HUGO SANTIAGO PERES AUTOMATIZANDO TESTES DE SOFTWARE COM SELENIUM

Transcrição

1 HUGO SANTIAGO PERES AUTOMATIZANDO TESTES DE SOFTWARE COM SELENIUM

2 Rio de Janeiro 2015 FICHA CATALOGRÁFICA ii

3 iii Santiago Peres, Hugo. Automatizando Testes com Selenium / Hugo Santiago Peres. Rio de Janeiro, xi, 85 f.: il. Livro (MBA em Engenharia de Software) Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Escola Politécnica, 2015 Orientador: Ricardo Maia Cister, M.Sc. 1. Qualidade de Software. 2. Teste de Software. 3. Automação de Testes. 4. Selenium - Livro. I. Maia Cister, Ricardo. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica. III. Título

4 DEDICATÓRIA iv

5 v Dedico este livro primeirame nte a Deus, que ao longo dessa jornada, me concedeu todas as condições de concluílo. Dedico também aos meus pais como forma de

6 vi AGRADECIMENTOS expressar minha gratidão por todos os incentivos que me deram para chegar até aqui. Meus agradecimentos aos professores e aos companheiros de turma que, durante todo o curso, compartilharam comigo muitas experiências na área de tecnologia da informação, que até hoje tem sido essencial para o avanço da minha carreira. Em especial, agradeço ao meu amigo de trabalho Felipe Lima por ter me fornecido um vasto conhecimento na área de teste, fator esse que foi primordial para a conclusão desse livro.

7 vii

8 viii RESUMO A cada ano que passa, as empresas de software vêm aceitando o desafio de oferecer produtos/serviços de qualidade aos seus respectivos clientes em prazo absurdamente curtos. O problema é que muitas delas não estão preparadas para tal façanha. Para entregar no prazo, muitos softwares são mal testados antes mesmos de serem disponibilizados em ambiente de produção. E o desfecho disso tudo não pode ser outro: softwares incompletos e/ou cheios de bugs. Percebendo essa realidade, esse livro estimula o autor a inovar seu ambiente de teste por meio da automação. Para isso contamos com uma excelente ferramenta gratuita chamada Selenium, que fornece inúmeros recursos para garantir testes rápidos sem abrir mão da qualidade. Importante ressaltar que não se trata de um manual da ferramenta, mas sim exemplos práticos dos benefícios que ela pode oferecer deixando em aberto a possibilidade de melhorias ao ser explorada.

9 Palavras-chave: software, qualidade, bugs, teste, automação. ix

10 x LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Custo relativo à correção de erros e defeitos... Figura 2 - Conceito V de teste de software... Figura 3 - Modelo 3P x 3E do ciclo de vida dos testes.... Figura 4 - Estrutura do Ambiente de Teste... Figura 5 - Estratégia de Teste... Figura 6 - Processo de automação de teste.... Figura 7 - Ferramentas do Selenium.... Figura 8 - IDE do Selenium.... Figura 9 - Script para enviar mensagem.... Figura 10 - Exportação do caso de teste no formato Java.... Figura 11 Conteúdo do arquivo EnviarMensagem.java... Figura 12 - Arquitetura do Selenium RC.... Figura 13 - Execução de Teste por Prompt de Comando.... Figura 14 - Estrutura do Projeto de Teste.... Figura 15 - Bibliotecas JUnit e WebDriver adicionadas ao projeto de teste.... Figura 16 - Teste sendo executado pelo JUnit.... Figura 17 - Estrutura do projeto de teste para execução paralela.... Figura 18 - Inicializando o servidor Selenium Grid.... Figura 19 - Conectando o computador-cliente ao servidor.... Figura 20 - Console do Selenium Grid.... Figura 21 Teste sendo executado em diversos browsers de um computador remoto.... Figura 22 - Log de execução do TestNG.... Figura 23 - Tela inicial do sistema Selenium Test....

11 Figura 24 - GUI da ferramenta integrada ao Selenium RC.... xi LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Descrição dos profissionais que compõe a equipe de teste.... Quadro 2 - Matriz de responsabilidades.... Quadro 3 - Configuração de inicialização do teste... Quadro 4 - Comandos que compõe o cenário de teste... Quadro 5 - Definindo a localização do Chrome Driver... Quadro 6 - Criando uma nova instância do browser no SetUp....

12 Quadro 7 - Comandos que serão executados ao final do teste.... Quadro 8 - Configurando o ambiente antes da execução do teste.... Quadro 9 - Comandos do caso de teste a ser executado... Quadro 10 - Comandos que encerram o teste.... Quadro 11 - Arquivo de configuração de teste no padrão TestNG... Quadro 12 - Comparativo dos testes por tempo de execução (versão 1).... Quadro 13 - Comparativo dos testes por bugs encontrados (versão 1).... Quadro 14 - Comparativo dos testes por tempo de execução (versão 2).... Quadro 15 - Comparativo dos testes por bugs encontrados (versão 2).... xii

13 xiii LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Comparativo dos testes por tempo de execução (versão 1).... Gráfico 2 - Comparativo dos testes por bugs encontrados (versão 1).... Gráfico 3 - Comparativo dos testes por tempo de execução (versão 2).... Gráfico 4 - Comparativo dos testes por bugs encontrados (versão 2)....

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15 xv LISTA DE SIGLAS API CMMI CVS HTML HTTP IDE IP MPS. BR Brasileiro PHP RC RDBMS URL Application Programming Interface Capability Maturity Model - Integration Comma Separated Value HyperText Markup Language Hypertext Transfer Protocol Integrated Development Environment) Internet Protocol Melhoria de Processo do Software Personal Home Page Remote Control Relational Database Management System Uniform Resource Locator

16 xvi XML Extensible Markup Language SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS ORGANIZAÇÃO DO LIVRO REVISÃO DA LITERATURA...

17 xvii 2.1. QUALIDADE DE SOFTWARE FATORES DE QUALIDADE O DILEMA DA QUALIDADE DE SOFTWARE CUSTO DA QUALIDADE COMO ALCANÇAR A QUALIDADE? TESTE DE SOFTWARE PROCESSO DE TESTE AMBIENTE DE TESTE TÉCNICAS DE TESTE INOVAÇÃO EM TESTE DE SOFTWARE AUTOMAÇÃO DE TESTES TESTES MANUAIS X TESTES AUTOMATIZADOS PRINCÍPIOS DA AUTOMAÇÃO DE TESTE QUESTÕES ACERCA DA AUTOMAÇÃO MÉTODO SELENIUM POR QUE USAR SELENIUM? PLUGINS SELENIUM IDE...

18 xviii CRIAÇÃO DOS SCRIPTS DE TESTE EXECUÇÃO DOS SCRIPTS DE TESTE EXPORTANDO OS SCRIPTS DE TESTE SELENIUM REMOTE CONTROL EXECUÇÃO DOS TESTES CROSS- BROWSER SELENIUM WEBDRIVER CONFIGURAÇÃO DO PROJETO DE TESTE ESTRUTURA DA CLASSE DE TESTE JUNIT EXECUÇÃO DO TESTE SELENIUM GRID CONFIGURAÇÃO DO PROJETO DE TESTE ESTRUTURA DA CLASSE DE TESTE TESTNG ESTRUTURA DO ARQUIVO XML CONFIGURANDO A REDE EXECUÇÃO DOS TESTES ESTUDO DE CASO AMBIENTE DE TESTE FERRAMENTA...

19 4.3. COMPARATIVO DOS RESULTADOS DE TESTE... xix 5. CONCLUSÃO... REFERÊNCIAS... GLOSSÁRIO... ANEXOS... APÊNDICES...

20 13 1. INTRODUÇÃO A preocupação com a qualidade de software cresceu à medida que a imagem das empresas passou a ficar cada vez mais exposta ao público mediante ao surgimento dos sistemas web. Por volta de 1990, grandes empresas desse ramo reconheciam que bilhões de dólares estavam sendo desperdiçados em softwares que não apresentavam características e funcionalidades prometidas. Viviam aquele dilema de querer produzir o software perfeito, mas sem ter tempo e esforço necessários para a tal façanha. Isso as levaram a procurar novos meios de aperfeiçoar a qualidade. E um desses caminhos foi o aprimoramento das atividades relacionadas a teste de software por meio da automação. Diferente da filosofia que muitas organizações seguem, ter um ambiente de testes automatizados não é algo tão custoso e complexo como parece ser. Com o conhecimento bem difundido, hoje temos a disposição