Valores implícitos dos usos do solo para a conservação dos habitats naturais, em Portugal Continental

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1 Silva Lusitana, 22(2): , 2014 INIAV, Oeiras, Portugal 151 Valores implícitos dos usos do solo para a conservação dos habitats naturais, em Portugal Continental *Inês Duarte, **Marta Rocha, ***Pedro Arsénio, ****João Alves and *****Francisco Rego Sumário. Ao longo das últimas décadas foram identificados e classificados Sítios de Interesse Comunitário com vista à conservação de habitats naturais e seminaturais no território português e cartografadas áreas que correspondem às tipologias de Habitat da Diretiva 92/43/EEC, à semelhança do que tem ocorrido nos outros Estados-membro da Comunidade Europeia. A relação entre tipologia de uso do solo e o seu interesse para a conservação da natureza não é direta nem consensual para todos os tipos de uso. Partindo do princípio que, quando uma área é classificada é assumido que tem valor para a conservação e tendo por base a Carta de Uso e Ocupação do Solo, os Sítios de Interesse Comunitário e a localização das áreas de Habitats da Diretiva, determinou-se qual a frequência com que cada tipo de uso do solo foi classificado como Sítio de Interesse Comunitário e como Habitat da Diretiva, determinando assim o valor implícito de cada tipologia de uso do solo para a conservação dos Habitats, a nível nacional. Foi analisada também a correspondência entre cada tipologia de uso do solo e as tipologias de Habitats da Diretiva, obtendo-se nos resultados correspondências muito significativas em particular com as quercíneas. No entanto, a base cartográfica destes *Estudante de Doutoramento, **Assistente à Investigação, ****Professor Auxiliar *****Coordenador Científico, Centro de Ecologia Aplicada "Prof. Baeta Neves". Universidade de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, Tapada da Ajuda, LISBOA inesmarquesduarte@gmail.com ***Assessor Principal, Centro de Botânica Aplicada à Agricultura, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Tapada da Ajuda, LISBOA

2 152 Duarte, I., et al., habitats carece de maior pormenorização para que possam ser determinadas correspondências para a globalidade das tipologias. Palavras-chave: Habitats naturais, Diretiva Habitats, Sítios de Interesse Comunitário, Carta de Ocupação do Solo The implicit values of land uses for habitat Conservation, in mainland Portugal Abstract. Multiple Sites of Community Interest have been identified and classified in the last few decades, with the aim of conserving natural and semi natural habitats in the Portuguese territory. Also the areas corresponding to the Habitat Types described by the Directive 92/43/EEC, have been mapped, similarly to what have been done in other European Community Member-states. The relationship between land use type and its importance for nature conservation is not straightforward or consensual for all types of land use. Assuming that when an area is classified, it is deemed as having conservation value, and using the maps of Land Cover, Sites of Community Interest and areas in the Habitat Directive, we have determined how frequently each type of land use has been classified as a Site of Community Interest or as Habitat of the Directive, thus determining the implicit value of each land use type for habitat conservation, at a national level. We have also analyzed the correspondence between each land use type and each habitat type of the Directive, obtaining a highly significant correlation, in particular for oaks. However, the cartographic basis of these habitats needs further investigation so that all the correspondences may be elucidated. Key words: Natural habitats, Habitat Directive, Sites of Community Interest, Land Cover map Valeur implicite des typologies d'utilisation du sol pour la conservation des habitats naturels, au Portugal Continental Résumé. Au cours des dernières décennies ont été identifiés et classés sites d'intérêt communautaire pour la conservation des habitats naturels et semi-naturels sur le territoire portugais et cartographiés des zones qui correspondent aux typologies de la directive Habitat 92/43/CEE, semblable à ce qui s'est passé dans d'autres États membres de la Communauté Européenne. La relation entre la typologie d'utilisation du sol et son importance pour la conservation de la nature n'est pas directe ni consensuelle pour tous les types d'utilisation. Basé sur le principe que quand une zone est classée, il est supposé que elle ait une valeur de conservation et sur la base de la Carte de l'occupation du Sol, les Sites d'intérêt Communautaire et la localisation des zones d'habitats de la Directive, il a été déterminé la fréquence avec laquelle chaque type d'utilisation du territoire a été classé comme un Site d'intérêt Communautaire et Habitat de la Directive, déterminant comme ça la valeur implicite de chaque typologie d'utilisation des sols pour la conservation des Habitats, au niveau national.

3 Valores Implícitos dos Usos do Solo 153 Nous avons également analysé la corrélation entre chaque typologie d'utilisation du territoire et les typologies d'habitat de la Directive, ayant obtenu des résultats avec des corrélations très signifiantes, en particulier avec les chênes. Cependant, la base cartographique de ces habitats a besoin de plus de détail pour que la détermination des corrélations pour la globalité des typologies devienne possible. Mots-clés: Habitats naturels, Directive Habitats, Sites d'intérêt Communautaire, Carte d'occupation du Sol

4 154 Duarte, I., et al., Introdução O reconhecimento global da ocorrência de perda de diversidade biológica nos diferentes níveis, desde os genes às espécies, habitats, ecossistemas e paisagens, levou à aprovação em 1995, por 55 ministros do ambiente de Estados diferentes, da Estratégia Pan Europeia para a Conservação da Diversidade Biológica e das Paisagens (Pan-European Biological and Landscape Diversity Strategy - PEBLDS). Esta estratégia foi criada na sequência da Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica, de 1992, e visa responder ao declínio de diversidade biológica e de paisagens na Europa, garantindo a sustentabilidade dos sistemas naturais. Em 2011, uma nova estratégia Pan- Europeia para a Biodiversidade foi desenvolvida como sucessora da PEBLDS, reorientando os esforços para evitar a perda de biodiversidade na região Pan- Europeia de acordo com o Plano Estratégico de Biodiversidade e adoptando as metas de biodiversidade globais (Aichi targets) definidas para 2020 na décima Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD COP10), decorrida em Nagoya (Japão) em Outubro de A conservação de habitats naturais tem sido uma preocupação na Europa nas últimas décadas, resultando em importantes compromissos entre os seus Estados-membros. A aprovação da Diretiva 92/43/EEC, do Conselho de 21 de Maio, designada por Diretiva Habitats, veio proporcionar um enquadramento legal à conservação dos habitats naturais, da fauna e da flora selvagens, mediante a criação de um conjunto de Sítios de Interesse Comunitário (SIC), que posteriormente serão classificados pelos Estados-membros como Zonas Especiais de Conservação (ZEC), culminando num processo faseado de codecisão entre os Estados-membros e a Comissão Europeia. Esta directiva define o estabelecimento de uma rede ecológica europeia - a Rede Natura 2000, englobando as anteriormente referidas ZEC (Directiva Habitats) e as ZPE (Zonas de Proteção Especial), derivadas da pioneira Diretiva nº79/409/cee, do Conselho, de 2 de Abril, também designada por 'Diretiva Aves'. Em Portugal, estas diretivas foram transpostas para a ordem jurídica interna pelos Decretos-Lei nº226/97, de 27 de Agosto e nº75/91 de 14 de Fevereiro, respetivamente, sendo mais tarde integrados num só diploma legal, o Decreto- Lei nº140/99, de 24 de Abril. Este diploma foi posteriormente alterado pelo Decreto-Lei nº49/2005 de 24 de Fevereiro, mas o compromisso do Estado português manteve-se, somando-se o compromisso de outros Estados-membros e alargando-se a diversidade de habitats abrangidos.

5 Valores Implícitos dos Usos do Solo 155 Com a transposição da Diretiva Habitats para o direito interno, Portugal aprovou de uma lista nacional de Sítios (Resolução de Conselho de Ministros nº142/97, de 28 de Agosto) à qual foram acrescentados novos Sítios (Resolução do Conselho de Ministros nº76/2000, de 5 de Julho), posteriormente aprovados pela Comissão Europeia e atingindo atualmente os 96 Sítios entre Continente e Ilhas. A classificação destes Sítios em Portugal ocorreu mediante identificação no território dos valores naturais, pelas autoridades competentes, através de critérios de seleção dos Sítios suscetíveis de serem identificados como Sítios de Importância Comunitária e designados como Zonas Especiais de Conservação. Cada Sítio de Importância Comunitária integra uma ou várias espécies de interesse comunitário ou áreas de habitat natural identificado nos anexos da Diretiva Habitats. Assim, a conservação de um Sítio envolve a conservação das áreas de Habitats nele presentes e das relações ecológicas existentes. Diversas discussões têm surgido acerca das dificuldades e desafios de conciliação entre o uso do solo e a conservação dos habitats naturais e seminaturais, envolvendo as questões de propriedade (LOPES et al., 2013), alterações de uso (GRILLO e VERONA, 2011), gestão e conservação (VELÁSQUEZ et al., 2010; SILVA et al., 2010). Diferentes usos do solo apresentam diferentes valores ecológicos, funções e serviços ecossistémicos (MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT, 2005; PEREIRA e COOPER, 2006). No entanto, apesar de serem reconhecidos diferentes valores ecológicos a diferentes usos de solo, a associação entre estes e os Habitats para conservação poucas vezes é analisada. Tem sido abordada em alguns estudos a relação entre o uso do solo e fatores relacionados com a gestão dos recursos naturais, como são exemplos o estudo da relação entre o uso do solo e a diversidade biológica (GRILLO e VERONA, 2011; MARTINS el al., 2014; CARRETE et al., 2007), ou com os riscos naturais de erosão e de fogo (CARRÃO et al., 2002), ou com a degradação do solo (JONES et al., 2011). No entanto, até à data, não foi possível conciliar uma determinada ocupação do território com o seu valor para conservação, de forma direta, sem o reconhecimento no local do número de espécies presentes e características ecológicas. Por exemplo, numa área florestal de Eucalipto, identificada em cartografia de uso do solo, o valor ecológico não é direto pelo simples facto da ocupação identificada, embora sejamos levados a minorá-lo intuitivamente devido à origem alótone das espécies e comprovados efeitos nocivos no sistema autótone (e.g. PROENÇA et al., 2010). Mas um habitat existente não suporta apenas as espécies presentes. O solo, a componente vegetal, a componente animal e atmosfera interligam-se e fundemse criando condições para o estabelecimento de alimento, refúgio e proteção a

6 156 Duarte, I., et al., espécies presentes ou potenciais (ODUM, 1971; PURVES et al., 2003). A existência de um habitat não é um valor por si só, mas suporta a manutenção de muitas outras peças de puzzle do conjunto, ecossistemas e paisagem (FORMAN, 1995; TURNER et al., 2001). São diversas as cartografias existentes a nível nacional, elaboradas com diferentes propósitos, sejam a classificação do tipo de uso (Corine Land Cover, Carta de Uso e Ocupação de Solo), coberto florestal (Inventário Florestal Nacional) a geologia (Carta Geológica), o solo (Carta de Solos) ou a conservação da natureza (Sítios de Interesse Comunitário), entre outras. Desde a aprovação da Diretiva Habitats, o processo desenvolveu-se, criando uma rede de Sítios de Importância Comunitária, onde estão presentes os Habitats naturais e seminaturais. A identificação de áreas que integram os diversos tipos de Habitats da Directiva no território decorreu, na sua maioria, na última década do século XX (EVANS, 2012), incluindo em Portugal. Ora, a classificação de uma determinada área é a declaração de que a mesma apresenta valor para a Comunidade Europeia no compromisso assumido de salvaguarda dos valores naturais. Este processo de classificação revela, de forma implícita, o valor conferido aos diferentes usos do solo. O valor implícito de uma classe de uso do solo para conservação dos Habitats pode assim ser interpretado através do que realmente tem ocorrido no território, de cada vez que uma área é valorizada através da sua classificação. Uma análise a partir da perspetiva do uso do solo, à escala nacional, permite identificar a propensão que um dado uso do solo tem para ser classificado, através da frequência com que a tipologia é assumida como "a conservar". No presente estudo, tomando por base a Carta de Uso e Ocupação do Solo, elaborada e publicada em 1990 pelo então IGP, é analisada a relação entre os usos do solo e as áreas classificadas em Portugal Continental, determinando o valor implícito de conservação conferido a cada tipologia de uso de solo. Deste modo será possível responder à necessidade de conferir a cada classe de uso do solo um valor concreto que traduza a sua importância para a conservação, neste caso dos Habitats naturais.

7 Valores Implícitos dos Usos do Solo 157 Metodologia Cartografia de base A identificação e classificação de áreas correspondentes aos Habitats naturais da Diretiva 92/43/EEC, tem vindo a ocorrer nas últimas décadas em Portugal com especial relevância na década de Por este motivo a análise foi elaborada tendo por base a Carta de Uso e Ocupação de Solo de 1990, por proximidade temporal a este período. A informação cartográfica foi elaborada pelo Instituto Geográfico Português, à escala 1: com unidade mínima cartográfica de 1ha e é constituída por 638 folhas. As fotografias utilizadas para a obtenção desta série cartográfica foram obtidas em Julho e Agosto de 1990 (DGT, 2014). O IGP complementou esta base com informação da cobertura Corine Land Cover (escala 1:50 000) em algumas áreas não abrangidas pela cobertura aerofotogramétrica. Estas áreas abrangem a área de estudo em 4% das áreas de Habitat da Diretiva e em 8% dos Sítios com Interesse para Conservação. Relativamente aos Sítios de Interesse Comunitário, foi utilizada a informação disponibilizada pelo ICNF I.P., no sítio oficial da internet. A Figura 1 apresenta a distribuição do Sítios de Interesse Comunitário em Portugal Continental. Figura 1 Distribuição dos Sítios de Interesse Comunitário em Portugal Continental

8 158 Duarte, I., et al., A informação relativa à localização dos Habitats naturais identificados e classificados no âmbito da Diretiva 92/43/EEC, foi gentilmente disponibilizada pelo ICNF I.P., em formato shapefile para a realização do presente estudo. Software Foi utilizado o programa ArcMap 10.0 para tratamento da informação, efetuando-se o cruzamento entre as três cartografias (COS'90, Sítios classificados e Habitats da Diretiva). Complementarmente foi utilizado o programa Microsoft Excel para cálculos e análise de dados. Tratamento dos dados da Carta de Uso e Ocupação de Solo 1990 (COS'90) A COS'90 está organizada em três níveis hierárquicos de informação, sendo o terceiro o mais detalhado, constituído por 630 classes de uso do solo. Mais recentemente, com a publicação da COS'2007 o IGP adotou uma organização em cinco níveis, mais simples, sendo a divisão no nível V constituída por 193 classes. No âmbito do Projeto FIRELAND (PTDC/AGR-CFL/104651/2008) foi elaborada uma harmonização entre as legendas da COS'90 e da COS'2007 a qual foi utilizada na análise de correspondência entre usos do solo e Habitats naturais da Diretiva 92/43/EEC. Selecionaram-se as classes a analisar, de acordo com o nível de pormenor necessário à abordagem no âmbito da conservação da natureza, de acordo com os seguintes critérios: - Importância da ocupação ao nível da sua natureza e tipologia; - Ao nível dos territórios artificializados (código 1, nível I) as quatro classes do nível hierárquico II apresentavam-se suficientemente detalhadas para a análise; - Relativamente às áreas agrícolas e agro-florestais, o nível III distingue entre áreas agrícolas e áreas florestais e pormenoriza a sua tipologia; - Nos territórios ocupados por sistemas florestais, considerou-se crucial a informação acerca da espécie dominante (em termos ecológicos). Até ao nível IV esta informação não é fornecida, levando à necessidade de utilizar o nível V, apesar de demasiado detalhado para o efeito. Após a identificação das áreas e o cruzamento com a informação relativa aos Sítios e Habitats foi possível

9 Valores Implícitos dos Usos do Solo 159 aglomerar em categorias os dados por espécie, como é apresentado no Quadro 1; - Para as zonas húmidas e corpos de água o nível II oferece a informação necessária; - Foram identificadas classes de uso de carácter mais naturalizado dos níveis IV e V, que se encontravam incluídas em distintos agrupamentos de classes. Optou-se por aglomerar estas tipologias de uso numa categoria única que se designou por áreas naturais ou seminaturais (Quadro 1). Foram selecionadas 80 classes de uso do solo, dos diversos níveis hierárquicos, cobrindo todas as tipologias existentes, com maior ou menor pormenor, de acordo com os critérios anteriormente apresentados. Estas classes foram tratadas individualmente e, após terem sido associadas aos Sítios e Habitats da Diretiva, foram agrupadas em 14 categorias, conforme apresentado no Quadro 1. Tratamento dos dados relativos aos Sítios Classificados e áreas de Habitat da Diretiva 92/43/EEC Consideraram-se os Sítios de Interesse Comunitário presentes no território continental, excluindo-se os situados em meio marinho, por não se sobreporem à área abrangida pela COS'90. Complementarmente aos Sítios de Interesse Comunitário foi utilizada a informação vetorial das áreas de Habitats da Diretiva 92/43/EEC. Verificou-se que seis dos Sítios classificados, de um total de 61, não continham identificação ou referência a áreas de Habitat (por omissão ou ausência de referência geográfica encontravam-se "vazios"). Por este motivo foram excluídos da análise os seguintes Sítios: PTCON0007 São Mamede; PTCON0014 Serra da Estrela; PTCON0019 Rio Minho; PTCON0020 Rio Lima; PTCON0035 Alvito/Cuba; PTCON0044 Nisa/Lage de Prata. A área total excluída corresponde a hectares, ou seja 15,8% do total (analisados: ha; totais: A informação relativa às áreas de Habitat da Diretiva em Portugal Continental apresenta-se em formato vetorial poligonal, tendo cada polígono registo de um ou mais Habitats identificados pelo ICNF (códigos apresentados no Anexo B-I do Decreto-Lei nº49/2005 de 24 de Fevereiro - Tipos de habitats naturais de interesse comunitário cuja conservação exige a designação de ZEC). Identificaram-se referências a 78 tipologias diferentes de Habitat natural no território continental, distribuídas em 622 combinações de 1 a 10 tipologias por polígono (exemplo na Figura 2).

10 160 Duarte, I., et al., Quadro 1- Categorias resultantes da aglomeração de classes de uso do solo para tratamento dos dados. O nível hierárquico utilizado corresponde ao número de caracteres de cada código, apresentados na tabela Categoria Áreas Artificiais 1.1 Tecido urbano 1.2 Indústria, comércio e transportes 1.3 Áreas de extracção de inertes, áreas de deposição de resíduos e estaleiros de construção 1.4 Espaços verdes urbanos, equipamentos desportivos, culturais e de lazer, e zonas históricas Classes de uso do solo Áreas Agrícolas Superfícies Agro-florestais Sobreiro Azinheira Outros Carvalhos Castanheiro Eucalipto outras Folhosas Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Culturas temporárias de regadio SAF de sobreiro (c/ ou s/ azinheira) com culturas agrícolas (temporárias ou permanentes) ou pastagens (sequeiro ou regadio) sobreiro azinheira outros carvalhos castanheiro eucalipto outra folhosa com resinosas pinheiro bravo pinheiro manso Arrozais Vinhas Pomares Olivais Culturas Pastagens temporárias de permanentes sequeiro SAF de azinheira com culturas agrícolas (temporárias ou permanentes) ou pastagens (sequeiro ou regadio) sobreiro com folhosas azinheira com folhosas outros carvalhos com folhosas castanheiro com folhosas eucalipto com folhosas outras folhosas pinheiro bravo com resinosas pinheiro manso com resinosas SAF de outros carvalhos com culturas agrícolas (temporárias ou permanentes) ou pastagens (sequeiro ou regadio) sobreiro com resinosas azinheira com resinosas outros carvalhos com resinosas castanheiro com resinosas eucalipto com resinosas outra folhosa com folhosas pinheiro bravo com folhosas pinheiro manso com folhosas SAF de outras espécies com culturas agrícolas (temporárias ou permanentes) ou pastagens (sequeiro ou regadio) sobreiro azinheira com folhosas outros carvalhos castanheiro eucalipto outra folhosa com resinosas pinheiro bravo pinheiro manso sobreiro com folhosas azinheira sobreiro com resinosas azinheira com resinosas outros outros carvalhos com carvalhos com folhosas resinosas castanheiro com folhosas eucalipto com folhosas pinheiro bravo com resinosas pinheiro manso com resinosas castanheiro com resinosas eucalipto com resinosas pinheiro bravo com folhosas pinheiro manso com folhosas Culturas temporárias e/ou pastagens associadas a culturas permanentes Sistemas culturais e parcelares complexos Agricultura com espaços naturais e seminaturais Outras resinosas Áreas naturais e semi-naturais Áreas Litorais outras resinosas Outras formações lenhosas 5.2 Águas marinhas e costeiras outra resinosa com resinosas Vegetação herbácea natural Praias, dunas e areais interiores e costeiros outra resinosa com folhosas Matos densos e pouco densos 4.2 Zonas húmidas litorais outras resinosas Vegetação esclerófita densa e pouco densa outras resinosas com folhosas Áreas ardidas Rocha nua Vegetação esparsa 5.1 Águas interiores

11 Valores Implícitos dos Usos do Solo 161 Figura 2- Excerto da informação base dos Habitats naturais (ICNF), exemplificativo da diferença de informação entre polígonos (da shapefile) com informação relativa a um ou a vários tipos de Habitat Na análise da correspondência entre a tipologia de Habitat e as classes de uso do solo, utilizaram-se apenas as áreas correspondentes a Habitats individualizados, conforme exemplo apresentado na Figura 2. O total desta área (A i) corresponde a 33% da área total de Habitats do continente (H i). Na área de Habitats individualizados (A i) identificaram-se 31 tipologias, as quais são enunciadas em seguida, por grupo, de acordo a designação correspondente no Anexo B-I do D.L. 49/2005: 1. Habitats costeiros e vegetação halófila: 1130, 1210, 1240, 1310, Dunas marítimas e interiores: 2110, 2130, 2230, 2260, Habitats de água doce: Charnecas e matos das zonas temperadas: 4030, Matos esclerófilos: 5210, 5320, Formações herbáceas naturais e seminaturais: 6210, 6220, Habitats rochosos e grutas: 8130, 8210, : 91B0, 91E0, 9230, 9240, 9260, 92A0, 92D0, 9330, 9340

12 162 Duarte, I., et al., Organização da informação e índices utilizados Para organização da informação estabeleceram-se níveis de abordagem, desde a área total de um determinado uso do solo no Continente, a área desse uso em Sítio de Interesse Comunitário, em Habitat da Diretiva, em Habitat individualizado e, finalmente, amostra da correspondência entre um uso do solo (i) e um Habitat (j), conforme esquematizado na Figura 3 e designado no Quadro 3. Figura 3 Representação da organização da informação por níveis, de acordo com o Quadro 3 Quadro 3 Organização da informação por níveis Abreviatura C i S i H i A i a ij Descrição Área do uso do solo i em Portugal Continental Área do uso do solo i em Sítio de Interesse Comunitário Área do uso do solo i em Habitat da Diretiva 92/43/EEC Área do uso do solo i em Habitats individualizados Área do uso do solo i que ocorre numa área individualizada do Habitat j da Directiva Após calculadas as áreas, estabeleceram-se as relações entre as mesmas, em cada nível, calculando os índices apresentados no Quadro 4. Estes índices permitem verificar para cada classe de uso do solo, e categoria, qual a sua importância para a conservação ao nível do Sítio de Interesse Comunitário (PSC i), Habitat natural, quando em Sítio de Interesse Comunitário (PHS i) ou aptidão intrínseca para ser identificado como Habitat da Diretiva.

13 Valores Implícitos dos Usos do Solo 163 Quadro 4 Índices calculados para análise de correspondência entre o uso do solo e as áreas classificadas Descrição Abreviatura Fórmula Proporção do uso do solo i no Continente que ocorre em Sítio de Interesse Comunitário Proporção do uso do solo i em Sítio de Interesse Comunitário que ocorre em área Habitat da Diretiva 92/43/EEC Proporção do uso do solo i no Continente que ocorre em Habitat da Diretiva 92/43/EEC (Valor implícito do uso do solo para a conservação) Fração amostrada, ou seja, proporção do uso do solo i em Habitat da Diretiva que ocorre em área de Habitat identificado individualmente Proporção de Ai que ocorre numa área individualizada do Habitat j PSC i PHS i PHC i PAH i Pa ij PSC i = S i C i PHS i = H i S i PHC i = H i C i = PSC i PHC i PAH i = A i H i Pa ij = a ij A i De acordo com as definições que constam do artigo 3º do Decreto-Lei nº140/99 de 24 de Abril, Sítio de Importância Comunitária é definido como "um Sítio que contribua de forma significativa para manter ou restabelecer um tipo de Habitat natural do anexo B-I ou de uma espécie do anexo B-II num estado de conservação favorável, e possa também contribuir de forma significativa para a coerência da Rede Natura 2000 ou para, de forma significativa, manter a diversidade biológica na ou nas referidas regiões biogeográficas". Assim, PSC i revela a importância de um uso do solo (i) para a conservação de um habitat natural, ao nível da paisagem. Uma paisagem que envolve, enquadra e suporta os habitats que se pretendem conservar (TURNER et al., 2001). Quando um uso do solo está integrado num Sítio de Interesse Comunitário, pode estar ou não identificado como habitat natural. No mesmo diploma legal, na definição de «habitats naturais», consta que são "zonas terrestres ou aquáticas naturais ou seminaturais que se distinguem por características geográficas abióticas e bióticas". Neste caso, PHS i permite compreender se um determinado uso, quando presente num Sítio de Interesse Comunitário, é parte

14 164 Duarte, I., et al., integrante do ecossistema que se pretende conservar, ou apenas compõe a paisagem que o envolve. Relação entre uso do solo e tipo de Habitat da Diretiva 92/43/EEC Após o cálculo dos índices anteriormente apresentados, identificaram-se para cada uso do solo, com base em A i, as correspondências entre cada classe de uso do solo e tipo de Habitat da Diretiva 92/43/EEC. Consideraram-se como significativas as relações entre classe de uso de solo e área de Habitat maiores que 5% da área amostrada, correspondendo este ao erro padrão adotado em amostras desta dimensão (LEGENDRE e LEGENDRE, 1984). Valores iguais ou inferiores a estes estarão provavelmente relacionados com proximidade entre áreas ou diferenças derivadas da sobreposição de cartografias utilizadas. Resultados Efetuada a análise em S.I.G. e calculados os índices predefinidos foi possível observar o panorama da relação entre conservação dos Habitats naturais e o uso e ocupação do solo em Portugal Continental. Composição de cada nível A totalidade dos 80 tipos de uso do solo analisados em Portugal Continental, encontram-se presentes em Sítio de Interesse Comunitário e em área de Habitat da Diretiva. As diferenças na composição de cada nível fazem-se notar pela proporção em que surge cada uso do solo, como é visível na Figura 4. É possível observar que as áreas de Habitats da Diretiva são ocupadas principalmente por áreas naturais ou seminaturais e florestas que, juntas, somam mais de 75% da totalidade. As áreas de cada classe de uso do solo em cada nível de análise (C i, S i, H i, A i) encontram-se discriminadas nos quadros do Anexo I.

15 Valores Implícitos dos Usos do Solo 165 Composição do território continental (1990) Áreas litorais 1,0% Áreas artificiais 3,0% outras resinosas 0,5% Áreas naturais ou seminaturais 20,4% castanheiro 0,4% Pinheiro-manso 1,0% outras folhosas 0,3% eucalipto 6,5% outros carvalhos 1,3% Pinheirobravo 13,6% azinheira 6,1% Áreas agrícolas 34,5% Superfícies Agro-florestais 4,0% sobreiro 7,6% Composição dos Sítios de Interesse Comunitário Áreas litorais 3,6% Áreas artificiais 1,1% Áreas agrícolas 25,3% outras resinosas 1,4% Pinheiromanso Áreas naturais ou seminaturais 32,2% 1,4% outras folhosas 0,4% de Pinheirobravo 9,8% eucalipto 4,7% sobreiro 9,0% castanheiro 0,6% Superfícies Agroflorestais 3,4% azinheira 4,3% outros carvalhos 2,9% Composição dos Habitats da Directiva Áreas litorais 5,6% Áreas artificiais 0,5% Áreas agrícolas 17,3% Superfícies Agroflorestais 3,1% Áreas naturais ou seminaturais 36,3% sobreiro 10,9% outras resinosas 1,0% Pinheiromanso 1,9% Pinheirobravo 10,0% outras folhosas 0,4% azinheira 6,9% outros castanheiro 0,4% eucalipto 2,4% carvalhos 3,4% Figura 4 Composição do território de Portugal Continental, dos Sítios Classificados e das áreas de Habitats da Diretiva

16 166 Duarte, I., et al., Valor implícito para conservação (PHC) O gráfico da Figura 5 apresenta a relação entre a proporção nacional do uso do solo presente em Sítio de Interesse Comunitário (PSC i) e, desta, a proporção presente em área de Habitat (PHS i). É representado também PHC i, resultando num mapeamento do valor intrínseco para conservação de cada categoria. 1 PHSi 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Azinheira 0,086 Áreas litorais 0,425 Pin. manso 0,149 Sobreiro 0,109 Carvalhos 0,193 Pin. bravo 0,056 Áreas naturais ou semi-naturais 0,136 Folhosas 0,092 SAF 0,060 Agricultura 0,038 Out. Resinosas 0,168 Castanheiro 0,084 Eucalipto 0,029 Artificiais 0,013 Categorias de uso do solo PHCi PHC 0,4 PHC 0,3 PHC 0,2 PHC 0,1 PHC 0, ,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 PSCi Figura 5 - Relação entre PSC i e PHS i das categorias de uso do solo e valor implícito para conservação (PHC i) O valor intrínseco para conservação (PHC i), de cada classe de uso do solo, é apresentado no gráfico da Figura 6.

17 Valores Implícitos dos Usos do Solo 167 PHC i Valor intrínseco para a conservação dos Habitats naturais 1.1 Tecido urbano 1.2 Indústria, comércio e transportes 1.3 Áreas de extracção de inertes, áreas de deposição de resíduos e estaleiros 1.4 Espaços verdes urbanos, equipamentos desportivos, cult lazer, e z históricas 0,009 0,031 0,044 0, Culturas temporárias de regadio Arrozais Vinhas Pomares Olivais Culturas temporárias de sequeiro Pastagens permanentes Culturas temporárias e/ou pastagens associadas a culturas permanentes Sistemas culturais e parcelares complexos Agricultura com espaços naturais e semi-naturais 0,049 0,069 0,005 0,040 0,045 0,046 0,133 0,014 0,023 0, SAF de sobreiro com culturas agrícolas ou pastagens SAF de azinheira com culturas agrícolas ou pastagens SAF de outros carvalhos com culturas agrícolas ou pastagens SAF de outras espécies com culturas agrícolas ou pastagens 0,062 0,059 0,102 0, sobreiro sobreiro com folhosas sobreiro com resinosas sobreiro sobreiro com folhosas sobreiro com resinosas 0,096 0,154 0,134 0,068 0,072 0, azinheira azinheira com folhosas azinheira com resinosas azinheira com folhosas azinheira azinheira com resinosas 0,085 0,112 0,095 0,029 0,061 0, outros carvalhos outros carvalhos com folhosas outros carvalhos com resinosas outros carvalhos outros carvalhos com folhosas outros carvalhos com resinosas 0,118 0,135 0,129 0,113 0,123 0, castanheiro castanheiro com folhosas castanheiro com resinosas castanheiro castanheiro com folhosas castanheiro com resinosas 0,080 0,112 0,109 0,050 0,113 0, eucalipto eucalipto com folhosas eucalipto com resinosas eucalipto eucalipto com folhosas eucalipto com resinosas 0,031 0,024 0,014 0,019 0,024 0, outra folhosa com resinosas outras folhosas outra folhosa com folhosas outra folhosa com resinosas 0,088 0,108 0,159 0, pinheiro bravo pinheiro bravo com resinosas pinheiro bravo com folhosas pinheiro bravo pinheiro bravo com resinosas pinheiro bravo com folhosas 0,061 0,108 0,040 0,050 0,088 0, pinheiro manso pinheiro manso com resinosas pinheiro manso com folhosas pinheiro manso pinheiro manso com resinosas pinheiro manso com folhosas 0,168 0,176 0,103 0,259 0,157 0, outras resinosas outra resinosa com resinosas outra resinosa com folhosas outras resinosas outras resinosas com folhosas 0,153 0,076 0,271 0,245 0, Outras formações lenhosas Vegetação herbácea natural Matos densos e pouco densos Vegetação esclerófita densa e pouco densa Áreas ardidas Rocha nua Vegetação esparsa 5.1 Águas interiores 0,097 0,096 0,153 0,356 0,142 0,009 0,137 0, Águas marinhas e costeiras Praias, dunas e areais interiores e costeiros 4.2 Zonas húmidas litorais 0,204 0,576 0,774 Figura 6 Valor implícito para conservação (PHC i) das classes de uso do solo analisadas (1990)

18 168 Duarte, I., et al., Correspondência entre usos do solo e tipos de Habitats da Diretiva Apresentam-se no Quadro 5 as correspondências entre cada uma das categorias de uso do solo e os tipos de Habitat. Apesar de identificados e analisados 31 tipos de Habitat em áreas individualizadas, apenas 11 destes apresentaram uma relação significativa com as categorias de uso do solo, ou seja maior que 5% de A i. Quadro 5 - Correspondências entre as categorias de uso do solo em estudo e os Habitats da Diretiva 92/43/EEC. Apresentação das três relações mais significativas (maiores que 5% de A i) Ai PAHi Áreas artificiais 0,9 26% 13% 13% 12% Áreas agrícolas 37,9 34% 15% 32% 14% Superfícies agro-florestais sobreiro azinheira outros carvalhos castanheiro eucalipto outras folhosas pinheiro-bravo pinheiro-manso outras resinosas Áreas naturais ou seminaturais 9,9 50% 6% 59% 15% 29,3 42% 87% 19,2 44% 87% 11,3 53% 15% 66% 7% 0,9 34% 22% 33% 21% 2,8 18% 35% 5% 49% 0,8 33% 20% 38% 16% 16,5 26% 10% 38% 15% 3,2 26% 7% 9% 73% 0,7 11% 33% 23% 29% 73,1 32% 45% 9% 11% Áreas litorais 2,8 8% 12% 21% 16% O Quadro 5 apresenta para cada categoria de uso do solo a área analisada (A i) em milhares de hectare, a dimensão dessa amostra em relação à totalidade das áreas de Habitat (PAH i) e as três correspondências mais significativas,

19 Valores Implícitos dos Usos do Solo 169 quando existentes. Tomando como exemplo as florestas de sobreiro, analisaramse ha de Habitat individualizado (A i), sendo a dimensão da amostra (PAH i) de 42% da área total de floresta de sobreiro em Habitat classificado. Neste caso, 87% de A i encontra-se em área de Habitat A restante área distribui-se por outros Habitats sempre em valores inferiores a 5% de A i. Análise dos resultados/discussão Os resultados apresentados, obtidos com base na seleção de territórios que tem decorrido nas últimas décadas para classificação de Sítios de Interesse Comunitário e de áreas de Habitat da Diretiva, permitem verificar que algumas categorias de uso do solo são mais valorizáveis em termos de aptidão para conservação de Habitats do que outras. Nas Figuras 5 e 6 torna-se evidente o valor das áreas litorais, em detrimento das áreas artificiais, agricultura ou florestas de eucalipto. Relação entre PSC i e PHC i e valor intrínseco para conservação (PHC i) O gráfico da Figura 5 representa no eixo das abcissas PSH i, um índice que permite a leitura da aptidão que cada uso do solo demonstrou para ser integrado em Sítio de Interesse Comunitário. No eixo das ordenadas apresenta o índice PHS i, ou seja, quando uma classe de uso do solo está presente em Sítio de Interesse Comunitário, a proporção dessa classe que se encontra nas áreas de Habitat natural presentes nesse Sítio. Um valor que se entende como o contributo do uso do solo para a classificação do Habitat, ou seja, para a consideração do ecossistema. No mesmo gráfico apresenta-se o valor intrínseco para conservação obtido (PHC i) de cada categoria de uso do solo. A distribuição no gráfico demonstra diretamente o interesse para conservação, numa escala que se inicia nos valores mais baixos, das áreas artificiais, eucaliptais e áreas de agricultura, categorias com baixo interesse tanto em termos de paisagem (PSC i), como de ecossistema (PHS i), até aos valores mais elevados, das áreas litorais, com o interesse máximo do conjunto, em ambos os índices, destacando-se com um PHC de 0,425. Considerando a totalidade das áreas litorais de Portugal Continental, 42,5% encontra-se identificada como área de Habitat da Diretiva.

20 170 Duarte, I., et al., É interessante verificar que a floresta de azinheira apresenta valores baixos de PSC i, revelando que, em termos de contribuição para a classificação de uma área à escala da paisagem, esta classe não demonstra muita aptidão. No entanto, quando presentes em Sítio de Interesse Comunitário, estão maioritariamente associadas ao Habitat que se pretende conservar, ou seja, o seu interesse para o ecossistema é bastante elevado, destacando-se com o valor mais elevado de PHS i. O sobreiro, pinheiro-manso, carvalhos e áreas naturais ou seminaturais apresentam também esta tendência, não tão acentuada, mas obtendo maiores valores de PHC i. Outra categoria que se destaca do conjunto é a de "Outras resinosas", com maior interesse que a maioria em termos de paisagem, e um valor médio baixo de PHS i. Isto resulta num valor de interesse para conservação (PHC i) bastante elevado de 16,8%. É uma categoria que está representada por uma pequena área total em Portugal (C i= Possivelmente estará associada com frequência a áreas de interesse para conservação, ou pela sua localização geográfica ou proximidade a outras categorias (carvalhais, pinheiro-manso). A Figura 6 permite uma análise mais pormenorizada dos valores intrínsecos para conservação, por classe de uso, revelando que, em algumas categorias como as artificiais e florestas de eucalipto, os valores são baixos, independentemente da classe de uso, enquanto em outras destacam-se algumas classes particulares com valores mais elevados. São o caso: - Dentro da categoria das áreas agrícolas, destacam-se com toda a lógica a (2.4.3) agricultura com espaços naturais ou seminaturais, bem como as (2.3.1) Pastagens permanentes; - Na categoria das Superfícies Agro-florestais (SAF), a presença de outros carvalhos eleva o valor intrínseco para conservação; - Nas áreas florestais de sobreiro, azinheira e castanheiro, a pouca densidade do coberto arbóreo diminui o valor intrínseco do sistema, baixando o PHC i; - A Classe outros carvalhos, destaca-se e revela o valor intrínseco mais elevado dos carvalhais, quando sistemas puros e fechados. O PHC de florestas de outros carvalhos é desvalorizado pela presença de outras espécies ou pela pouca densidade do sistema; - Na categoria florestal de outras folhosas, a presença de resinosas baixa o seu valor intrínseco; reafirmando-se a situação, na categoria florestal de outras resinosas, a presença de folhosas eleva o PHC. É evidente o valor intrínseco para conservação conferido às mesmas;

21 Valores Implícitos dos Usos do Solo Na categoria de áreas naturais ou seminaturais, o valor intrínseco para conservação da classe Vegetação esclerófita densa e pouco densa mais que duplica o interesse para conservação em relação às restantes do mesmo grupo; - Por fim, dentro das áreas litorais, percebe-se que o elevado valor PHC i da categoria se deve a duas das classes 5.2 Águas marinhas e costeiras e 4.2 Zonas húmidas litorais, atingindo valores de 77,4% e 57,6% de presença em áreas de Habitat da Directiva, respectivamente. Os valores de PHC i, traduzidos como o valor para conservação que lhes foi conferido implicitamente, poderão ser utilizados em contextos de gestão do território e da biodiversidade, pois espelham a situação real analisada a partir das classificações de uso do solo. Relação entre os usos do solo e os Habitats da Diretiva Na análise dos gráficos da Figura 4, verifica-se que aproximadamente 3% do território de Portugal Continental é constituído por áreas artificiais, o que parece ser um valor bastante aceitável em termos de conservação, tendo também em consideração que estas áreas constituem apenas 1,1% dos Sítios Classificados e 0,5% das áreas de Habitat natural. Esta última corresponde a uma presença em Habitat da Diretiva residual, não podendo conduzir a conclusões definitivas na sua relação com determinados Habitats (Quadro 5). No entanto numa análise de pormenor (Anexo I) verifica-se que apesar dos valores muito baixos, o tipo de uso que mais contribui para a presença de áreas artificiais em Habitat natural é a classe "1.3 Áreas de extração de inertes, áreas de deposição de resíduos e estaleiros de construção", em sobreposição com o Habitat Matos termomediterrânicos pré-desérticos. Esta constitui de facto uma proximidade facilmente observável. Mais de um terço do território português (continental) era ocupado por áreas agrícolas em Esta ocupação diminui para cerca de um quarto, quando consideramos a totalidade dos Sítios de Interesse Comunitário e ao nível da totalidade das áreas de Habitat natural para 17%. Esta categoria de uso não é portanto incompatível com a classificação de Habitats naturais e encontra correspondência, no Quadro 5, de 32% com os tipos de Habitat 6220 * Subestepes de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea (principalmente devido aos usos do solo: Culturas temporárias, Olivais e Arrozais); de 15% com o tipo Matos termomediterrânicos pré-desérticos (principalmente com Pomares e Sistemas culturais e parcelares complexos); e de 14% com o tipo 6310

22 172 Duarte, I., et al., - Montados de Quercus spp. de folha perene (muito relacionado com as Pastagens permanentes). Esta correspondência relaciona um sistema agrícola extensivo com o Habitat 6310, consistentemente silvo-pastoril. Estes valores encontram-se detalhados ao nível da classe de uso do solo, no Anexo I. Relativamente às superfícies agro-florestais (SAF's), na Figura 4, a proporção em cada nível de análise não varia muito, encontrando-se estas presentes entre 4% a nível do território português e 3% ao nível dos Habitats naturais, conforme visível na Figura 4. As SAF's analisadas surgem claramente associadas à tipologia de Habitat Montados de Quercus spp. de folha perene, em quase 60% e também ao Habitat Carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica (15%). A relação de apenas 6% com o Habitat Charnecas secas europeias, é pouco significativa, embora seja um tipo de Habitat muitas vezes associado aos dois anteriores. Das áreas florestais existentes em Portugal, permanecem os testemunhos da história, marcada pela agricultura e pecuária (COELHO-SILVA et al., 2004). Na Figura 4 observa-se que as áreas florestais de sobreiro e azinheira ocupavam em conjunto, em 1990, aproximadamente 14% do território de Portugal Continental, valor que se mantém na composição dos Sítios e sobe para 18% na composição das áreas de Habitat da Diretiva. Estes usos do solo, no Quadro 5, apresentam uma correspondência muito significativa com o tipo de Habitat Montados de Quercus spp. de folha perene, em ambas as florestas de sobreiro e de azinheira, 87% de A i. São as relações mais consistentes que se encontraram na análise. As espécies autótones do género Quercus, são parte integrante da história de Portugal, que em tempos era na sua maioria coberto por carvalhos (RIBEIRO, 1991; COELHO-SILVA et al., 2004). A presença de carvalhais é associada também a elevados índices de biodiversidade (PROENÇA et al., 2010). Nos gráficos da Figura 4 é visível que 1,3% do território português é ocupado pela categoria de uso "Outros Carvalhos", valor que cresce para 2,9% quando consideramos a composição dos Sítios de Importância Comunitária e para 3,4% na composição dos Habitats naturais. Este aumento traduz-se no elevado valor intrínseco já referido anteriormente. Relativamente à correspondência com Habitats específicos da Diretiva (Quadro 5), as outros carvalhos revelam uma ligação coerente de 66% com o Habitat Carvalhais galaicoportugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica, 15% com o Habitat Charnecas secas europeias, provavelmente associado a áreas de carvalhal degradado, e por fim 7% com o Habitat Quercus rotundifolia,

23 Valores Implícitos dos Usos do Solo 173 esta relação conferida principalmente pelas classes de uso de florestas outros carvalhos, como pode ser observado nas tabelas do Anexo I. As áreas florestais de castanheiro, como a de outras folhosas, ocupam uma área muito reduzida. O valor simbólico do castanheiro, traduz-se na sua classificação e conservação, estando associado à paisagem do Norte e interior do país, numa relação semelhante à do sobreiro e da azinheira no Sul, embora em escala reduzida. As florestas de outras folhosas integram diferentes espécies que, por não serem representativas isoladamente foram integradas nesta classificação. Foram incluídas nesta ocupação de solo as espécies ripícolas autótones mas também outras, exóticas, que vieram a revelar grande capacidade invasiva, como as acácias (MARCHANTE et al., 2005; BRETON et al., 2007). Relativamente à correspondência com Habitats da Diretiva, as amostras A i das áreas florestais de castanheiro e de outras folhosas são muito reduzidas, embora se verifique correspondência com o tipo de Habitat Carvalhais galaicoportugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica. 21% da área amostrada de castanheiro corresponde ao tipo Castanea sativa. As florestas de eucalipto ocupavam 6,5% do território continental em Previsivelmente, demonstraram reduzida aptidão para a conservação. Relativamente à correspondência com Habitats individuais da Diretiva, a pequena área amostrada apresentou 49% de correspondência com o tipo de Habitat Montados de Quercus spp. de folha perene (Quadro 5). Um estudo mais direcionado a esta questão poderá clarificar e identificar alguma incorreção numa das classificações, pois uma reconversão pós 1990 não é provável, pelo curto período decorrido. Foram identificadas também correspondências desta categoria de uso do solo, em 35%, com o tipo de Habitat Charnecas secas europeias, possivelmente áreas convertidas em matos devido a fogos ou abandono da produção. As florestas de pinheiro-bravo são a categoria com maior ocupação em 1990, de entre as florestais (Figura 4), ocupando 13.6% do território continental, 9,8% nos Sítios Classificados e 10,0% de áreas de Habitat da Diretiva (Figura 4). Estes sistemas florestais, no Quadro 5, surgem associados aos Habitats Charnecas secas europeias em 38%, talvez pela presença de áreas ardidas ou degradadas, em 15% com Carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica, provavelmente por uma questão de proximidade e em 10% com áreas de Habitat Dunas com prados da Malcolmietalia, no litoral. As florestas de pinheiro-manso obtiveram valores diferentes das anteriores. Encontram-se historicamente conectadas com a paisagem do litoral português (RIBEIRO, 1991), mas ocupam apenas 1,0% do território do país, 1,4% dos Sítios

24 174 Duarte, I., et al., Classificados e 1,9% das áreas de Habitat (Figura 4). 73% da área analisada corresponde ao Habitat Montados de Quercus spp. de folha perene, relação que pode estar na origem da reconversão de sistemas mistos em montados. Os sistemas florestais de outras resinosas ocupam apenas 0,5% do território nacional (Figura 4), 1,4% dos Sítios Classificados e 1,0% da área de Habitats naturais classificados. A sua localização estava no entanto estrategicamente relacionada com áreas naturais. Existem alguns tipos de Habitat em Portugal especificamente para resinosas, como é exemplo o tipo de Habitat 9580* - mediterrânicas de Taxus baccata, mas não se identificaram correspondências com as áreas em questão. No Quadro 5 a pequena área amostrada corresponde em 33% ao tipo de Habitat Charnecas secas europeias, 29% ao Carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica e 23% ao tipo * Subestepes de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea. Estas pequenas áreas estariam provavelmente próximas ou sobrepostas a áreas de Carvalhal, de matos e de prados. A categoria das áreas naturais ou seminaturais reúne uma diversidade de classes de uso não produtivos do solo (evidenciada no Quadro 1), mas que enquadram as indispensáveis existências designadas por naturais ou seminaturais, desde a rocha nua, águas interiores, matos, vegetação esparsa, áreas ardidas, entre outros. Este conjunto, de acordo com os gráficos da Figura 4, abrange 20,4% do território nacional, 32,2% da área classificada e 36,3% das áreas de Habitat da Diretiva. As relações identificadas com tipos de Habitat específicos foram diversas e podem ser analisadas em detalhe no anexo I, no entanto, encontram-se sintetizadas no Quadro 5. A correspondência obtida mais significativa é de 45,2% com o Habitat Charnecas secas europeias, com grande responsabilidade por parte dos usos Matos densos e pouco densos e Áreas ardidas. A segunda relação, de 11,1%, corresponde ao tipo de Habitat Carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica, por ponderação elevada com as classes de uso Vegetação esclerófita densa e pouco densa e Áreas ardidas. A terceira relação significativa, de 9,3% corresponde ao tipo de Habitat Matos termomediterrânicos pré-desérticos, uma vez mais pelo peso da ponderação com as classes de uso Matos densos e pouco densos, Vegetação esclerófita densa e pouco densa e também Outras formações lenhosas. As correspondências encontradas nesta categoria permitem verificar que nestas classes de uso do solo reside grande parte do valor intrínseco para conservação dos Habitats naturais a nível nacional.

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