ANEXO 12 EXTERNALIDADES. Parte I Penalidades por Externalidades Ambientais
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- Rebeca Cavalheiro Gomes
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1 ANEXO 12 EXTERNALIDADES Parte I Penalidades por Externalidades Ambientais 1. Qualidade do Ar Estabilização da concentração de NO 2 nas infra-estruturas rodoviárias que integram o Empreendimento Subconcessionado (as Infra-Estruturas ), de acordo com o Decreto-Lei n.º 111/2002, de 16 de Abril, nos seguintes níveis, em que o ano de referência (t) corresponde ao ano de entrada em serviço da Infra-Estrutura em causa: t μg/m Níveis de Ruído Ambiente Exterior Correcção das situações em que se verifica um incumprimento dos níveis máximos estabelecidos no Regulamento Geral do Ruído aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro ( RGR ), de acordo com a seguinte evolução, em que o ano de referência (t) corresponde ao ano de entrada em serviço da Infra-Estrutura em causa: (c) (d) t + 1: 70% (setenta por cento); t + 2: 80% (oitenta por cento); t + 3: 90% (noventa por cento); t + n: > 90% (noventa por cento). Após caracterização da situação ambiental de referência, através da medição, no ano t, dos níveis sonoros nos locais com ocupação sensível (i.e., edifícios de habitação, escolares, hospitalares e espaços de lazer) potencialmente afectados pelo ruído de tráfego originado nas Infra-Estruturas, e caso surjam novas situações com ocupação sensível, dever-se-á aplicar o disposto no artigo 12º do RGR, não podendo ser incluídos novos pontos de medição acústica no âmbito do programa de monitorização do ruído. Para efeitos de verificação da conformidade dos valores estabelecidos no RGR, a avaliação deve ser efectuada junto ao receptor sensível a cerca de 1,5m do solo. 1
2 3. Qualidade da Água Correcção, nas zonas protegidas (tal como definidas na Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro), e sempre que Cu > 75 mg/l e Zn > 800 mg/l, das situações de descarga de águas de escorrência da plataforma sem tratamento prévio, de acordo com a seguinte evolução, em que o ano de referência (t) corresponde ao ano de entrada em serviço da Infra-Estrutura em causa: (c) t + 1: 80% (oitenta por cento); t + 2: 90% (noventa por cento); t + n: > 90% (noventa por cento). Para efeitos deste número 3., os resultados obtidos corresponderão à média das medições semestrais das concentrações de cobre (Cu) e Zinco (Zn) nos pontos localizados nas mencionadas zonas protegidas. 4. Fragmentação de Habitats Redução dos atropelamentos da Fauna, designadamente mediante um aumento da eficácia das passagens hidráulicas/fauna, de acordo com a seguinte evolução, em que o ano de referência (t) corresponde ao ano de entrada em serviço da Infra-Estrutura em causa: (c) (d) (e) t + 1: 50% (cinquenta por cento); t + 2: 60% (sessenta por cento); t + 3: 70% (setenta por cento); t + 4: 80% (oitenta por cento); t + n: 90% (noventa por cento). Para efeitos deste número 4.: Fauna significa: 2
3 (i) fauna com estatuto de ameaçada, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal editado em 2006 pelo Instituto da Conservação da Natureza, e (ii) fauna com estatuto de conservação, de acordo com o Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro; e Deverá ser medido o número de atropelamentos de animais em troços de estrada localizados em áreas sensíveis (tal como definidas no Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro). 5. Os pontos de penalização referentes aos indicadores fixados nos números 1. a 4. deste Anexo são calculados da seguinte forma: Indicador Parâmetro Penalização (pontos) Número 1. Abaixo de 75% do indicador 10 Número 2. Abaixo de 75% do indicador 10 Número 3. Abaixo de 75% do indicador 10 Número 4. Abaixo de 75% do indicador 10 3
4 Parte II Penalidades por Sinistralidade 1. Número de Pontos Negros ( PN ) A identificação e a localização dos PN na rede sob gestão da Subconcessionária são feitas pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária ( ANSR ) ou por outra entidade a quem forem atribuídas tais funções. É a seguinte a definição de PN (ANSR): Lanço de estrada com o máximo de 200 (duzentos) metros de extensão, no qual se registaram, pelo menos, 5 (cinco) acidentes com vítimas, no ano em análise, e cuja soma de indicadores de gravidade ( IG ) é superior a 20 (vinte). O IG é calculado de acordo com a seguinte fórmula: IG=100xVM+10xFG+3xFL. Em que: IG = VM = FG = FL = Indicador de Gravidade; número de vítimas mortais; número de feridos graves; e número de feridos leves. No ano t+1, será aplicada uma penalidade por cada PN identificado no ano t, para a rede sob gestão da Subconcessionária, de acordo com a fórmula seguinte: P t IG 20 = Em que: P t = pontos de penalidade para cada PN registado no ano t; A fórmula anterior poderá ser actualizada em função da eventual alteração da definição de PN efectuada pela ANSR ou por outra entidade a quem forem atribuídas tais funções 4
5 2. Índice de Gravidade dos Acidentes ( IndGx ) A definição de IndGx e respectivo cálculo para a rede rodoviária nacional são feitos pela ANSR ou por outra entidade a quem forem atribuídas tais funções. A Subconcessionária deverá contribuir para a diminuição do IndGx da rede nacional, através da diminuição sustentada do número de acidentes com vítimas na sua rede subconcessionada. Para os efeitos do presente Anexo: Só serão contabilizados os acidentes com vítimas que ocorrerem nos troços cuja circulação de tráfego é de utilização exclusiva da rede subconcessionada, excluindose assim as rotundas e outros restabelecimentos; O IndGx da rede sob gestão da Subconcessionária é calculado pela seguinte fórmula, para as diferentes classificações rodoviárias: n.º VM IndGx t = n.º AcV x100 Em que: IndGx t = Índice de Gravidade no ano t para as vias de classificação x (i.e., Auto- Estradas, Itinerários Principais, Itinerários Complementa-res ou Estradas Nacionais); n.ºvm = número de vítimas mortais no ano t; n.ºacv = número de acidentes com vítimas no ano t. (c) O IndGx da rede nacional com classificação rodoviária idêntica à das vias que integram a Subconcessão é a divulgada pela ANSR, ou por outra entidade a quem forem atribuídas tais funções, e será designada neste Anexo por: IndG (AE) Índice de Gravidade da rede nacional de Auto-Estradas; IndG (IP/IC) Índice de Gravidade da rede nacional dos Itinerários Principais e Itinerários Complementares; 5
6 IndG (EN) Índice de Gravidade da rede nacional de Estradas Nacionais. IndGxt (d) Sempre que IndG( x) t Para efeitos de aplicação de penalidade, serão considerados, no ano t+1, 15 (quinze) pontos de penalidade. IndGxt (e) Sempre que > 1. 5 IndG( x) t Para efeitos de aplicação de penalidade, serão considerados, no ano t+1, 25 (vinte e cinco) pontos de penalidade. (f) Em ambas as fórmulas das alíneas (e) e (f), x corresponde à classificação rodoviária da via. (g) A aplicação dos pontos de penalidade relativas aos índices de gravidade acima referidos, para o conjunto das vias que integram a Subconcessão, não poderá exceder, anualmente, um total de 30 pontos. 6
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