ENGAJAMENTO E LITERATURA EM SARTRE Luiza Helena Hilgert UNIOSTE Mestrado Palavras-chave: Engajamento. Literatura. Moral.

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1 ENGAJAMENTO E LITERATURA EM SARTRE Luiza Helena Hilgert UNIOSTE Mestrado luizahilgert@hotmail.com Palavras-chave: Engajamento. Literatura. Moral. O engajamento na filosofia sartriana é, como também são outros conceitos, ambíguo: é uma estrutura ontológica que mantém unida a liberdade humana com si própria no âmbito do projeto e da ação concreta do Para-si. Além disso, o termo engajamento possui características que ultrapassam o âmbito estrutural e que se afirmam como um valor moral, uma escolha, uma tomada de consciência e, como consequência, assunção autêntica da realidade humana. Sartre não trata de forma detida e explicitada do engajamento, por isso, compreender claramente seu significado é empresa árdua e implica em garimpar em seus escritos breves apontamentos. Partindo da análise fenomenológica do homem imerso em situação, deparamo-nos com o engajamento: esse modo humano de desvelar o mundo, encontrando-se e perdendo-se nele, de forma que por meio da necessidade de agir, a liberdade se manifesta absoluta e integralmente. Mas a liberdade do homem não é abstrata, ela implica a responsabilidade total, o compromisso e a possibilidade transformadora da realidade por meio dos nossos atos. O engajamento é o desvelar feito pelo homem a partir dele mesmo: a situação adquire o sentido subjetivo que tem o próprio projeto singular, assim, o desvendar da situação provocado pelo engajamento é, ao mesmo tempo, desvendar de si mesmo. O engajamento pode ser visto presente em cada ato, escolha, até mesmo na palavra pronunciada ou silenciada. Há uma importante obra de Sartre publicada em 1948, intitulada O que é

2 literatura? 1, onde se lê: ao falar, eu desvendo a situação por meu próprio projeto de mudá-la; desvendo-a a mim mesmo e aos outros, para mudá-la; atinjo-a em pleno coração, traspasso-a e fixo-a sob todos os olhares; passo a dispor dela; a cada palavra que digo, engajome um pouco mais no mundo e, ao mesmo tempo, passo a emergir dele um pouco mais, já que o ultrapasso na direção do porvir. (SARTRE, 2004, p. 20). É precisa esta passagem em que se constata a pressuposição do ser-no-mundo para corretamente compreendermos a noção de engajamento e sua dimensão não apenas ontológica, mas, evidentemente, ética. A ação de falar permite o desvelamento da situação a partir da compreensão que o Para-si formula. Falar sobre algo é transcender a condição deste dado com o objetivo principal de alcançá-lo enquanto real, contudo, ao fazer isso, a situação passa a ser percebida sob o escopo do projeto existencial do Para-si, que, por sua vez, a altera, a modifica, a preenche de intencionalidade. O homem que fala sobre determinada situação, a desvela, a transcende e manifesta a visada que tem de si. Ao falar, o homem engaja-se na situação imprimindo nela o projetar-se que é si mesmo e que está, portanto, sempre direcionado ao porvir. Sartre considera grave erro julgar a fala como algo que trata das coisas com superficialidade, sem alterá-las, como se aquele que fala fosse somente uma testemunha que resume numa palavra sua contemplação inofensiva (SARTRE, 2004, p. 20). A fala não é mero testemunhar imparcial, falar é agir, toda ação é intencional e a fala é um ato. O modo como se fala de determinada situação representa muito mais que resumir uma contemplação inofensiva. Falar é agir no sentido de que implica à situação, ou ao objeto descrito, a intencionalidade da consciência do Para-si. Nomear, descrever, contar alguma coisa não é referir-se à coisa na sua integridade; a coisa, ao ser nomeada, 1 Acerca dos objetivos desta obra, Sartre escreve um breve Prefácio que termina assim: Quanta asneira! O fato é que se lê mal, afoitamente, e se julga antes de compreender. Portanto, recomecemos. Isso não diverte ninguém, nem a você, nem a mim. Mas é preciso ir até o fim. Já que os críticos me condenam em nome da literatura, sem nunca explicarem o que entendem por literatura, a melhor resposta que lhes posso dar é examinar a arte de escrever, sem preconceitos. A publicação de O que é literatura? data de um ano após O existencialismo é um humanismo e quatro após O ser e o nada, mais uma vez o escopo é rebater críticas consideradas decorrentes da má compreensão dos seus escritos, ou como diz Sartre, se lê mal, afoitamente, e se julga antes de compreender.

3 perdeu sua inocência (SARTRE, 2004, p. 20). Ao falar, se desvenda o objeto nomeado conforme o próprio projeto de quem fala, aquele que fala projeta a sua intencionalidade e o seu projeto mesmo pela fala sobre o falado. Nem a fala é inocente e inofensiva, nem o objeto é mais somente uma coisa inocente, deixou de ser simplesmente e passou a existir. Por isso, segundo Sartre, o escritor engajado é aquele que conhece o poder de ação da sua palavra, e isso significa saber que a palavra age desvendando o mundo, e que esse desvendar provocado pela palavra não é desvendar a situação na sua inocência, antes, desvendar é mudar a característica inocente do objeto a ser desvendado. Assim, para o escritor, não é permitido falar se não tiver a intenção de desvendar e, por consequência, de mudar de alguma forma a situação. Sartre afirma que o escritor engajado é aquele que abandonou o sonho impossível de fazer uma pintura imparcial da Sociedade e da condição humana (SARTRE, 2004, p ). Se falar é agir e agir é mudar, pela fala, cada situação, objeto ou dado é atingido em pleno coração, é traspassado a fim de encontrar para além dele mesmo o significado atribuído pelo Para-si. A necessidade latente de assumir posturas, feitos, escolhas, é possibilitado pelo engajamento: é ele que suporta a condição ambígua do homem de encontrar-se imerso historicamente numa situação dada, ao mesmo tempo em que impulsiona o Para-si a mover-se adiante rumo ao futuro. O engajamento é projetado com vistas ao porvir, uma vez que agir é transformar e a transformação é escolha adiantada. Entre a filosofia e a literatura de Sartre, Franklin Leopoldo e Silva estabelece a relação entre essas duas manifestações discursivas cunhando a expressão vizinhança comunicante (SILVA, 2004, p. 12). Sendo, tanto a filosofia quanto a ficção, partes do projeto sartriano de pensar a ordem humana. Nesse sentido, nem a literatura serviria como exemplificação para as teorias filosóficas de Sartre, nem a filosofia seria a base para suas narrativas, antes, ambas devem ser encaradas como formas de expressão necessárias a Sartre porque por meio delas o autor diz e não diz as mesmas coisas. Sem entrar propriamente nas especulações sobre as motivações que possam ter feito Sartre discursar pelos meios acadêmico e ficcional, a questão posta é que Sartre o faz de forma talentosa pelo dois vieses.

4 Voltando ao tema central, o sentido de cada situação é desvelado pelo homem quando ele se une a ela com o propósito de, por meio da sua liberdade engajada, deixar vir à tona seu significado; assim, o homem altera, segundo seu projeto, os móveis e motivos da situação na qual está inserido. A fala é o processo pelo qual Para-si desvela a situação fazendo com que ela se mostre como é para ele, ao mesmo tempo em que o Para-si diz para si o modo como percebe a situação e a si mesmo no âmago do seu ser e como gostaria que a situação fosse. E ainda mais, nesse processo, a fala permite ao Para-si organizar ações para que possa fazer brotar a situação como ele realmente a quer. Em suma, a fala é a ação que altera as coisas e permite ao homem a tomada de consciência de si mesmo e da situação na qual está inserido. Como afirma Sartre: o homem é o ser em face de quem nenhum outro ser pode manter imparcialidade, nem mesmo Deus. [ ] É no amor, no ódio, na cólera, no medo, na alegria, na indignação, na admiração, na esperança, no desespero que o homem e o mundo se revelam em sua verdade (SARTRE, 2004, p. 21), uma vez que é por meio da realidade humana que as coisas recebem ser. É o homem o responsável pela significação das coisas. No amor, por exemplo, um buquê de rosas vermelhas como presente do amado é revelado em sua verdade como indicativo de paixão, como se o vermelho das rosas e as próprias rosas fossem um símbolo cujo significado é a paixão. A situação como um todo cheira à paixão. É a realidade humana que estabelece a relação entre o garoto de entregas que trouxe o buquê de rosas vermelhas; o cartão, cuidadosamente lançado em meio às flores, contornado por belas cores e melosas palavras; a data especial que solicita uma delicadeza amável e luxuriosa; além do autor do pequeno regalo: o ser do buquê de rosas vermelhas é desvendado. Seu ser não está nem ali nem aqui, é no amor que o buquê de rosas vermelhas ganha este ser, se fosse na morte, no ódio ou em outra situação qualquer, o ser do buquê de rosas vermelhas seria outro, isto é, a cada nova situação, novos atos e novos projetos, o mundo assume novos contornos 2. 2 Apesar de ser a realidade humana aquela que desvenda o ser do mundo, não é ela, por outro lado, aquela que o produz. Caso o buquê de rosas fosse entregue a ninguém, ou não houvesse quem o avistasse, ele permaneceria lá,

5 O engajamento permite que a realidade humana desvele o mundo desejado na medida em que sua ação autêntica é expressão autêntica do seu desejo, ao contrário de encarar o mundo como algo simplesmente dado, estranho ao Para-si, como se estivesse do lado de fora e devesse magnificamente tentar adentrá-lo. A autenticidade do engajamento não torna possível, com efeito, a compreensão do homem como existência universal. Em O existencialismo é um humanismo, Sartre fala da condição humana como uma universalidade, não já dada, mas construída. Todo projeto é uma tentativa de transpor os limites que a situação apresenta tanto objetiva quanto subjetivamente, por isso, todo projeto é compreensível ao homem. É possível compreender a criança, o idiota, o estrangeiro, o índio, o judeu, etc. se se possuir os esclarecimentos necessários. Isso significa que a universalidade do homem é construída quando se escolhe, pois ao fazê-lo, constrói-se e compreende-se o projeto de qualquer homem 3. Não há para o homem nenhuma possibilidade que não seja no mundo, e é neste mundo que sua existência se realiza. Isso não significa que o projeto somente possa ser compreendido inserido na situação particular em que se encontra: o aspecto de historicidade é importante para compreender o projeto, mas este não se encerra nela. A condição humana é absoluta, transcende uma época, como diz Sartre, nós não acreditamos no progresso; o progresso é um melhoramento; o homem é sempre o mesmo em face duma situação que varia e a escolha é sempre uma escolha numa situação (SARTRE, 1987, p ). Em todas as épocas e em todos os tempos, a condição humana é a de escolher diante de uma situação e, essa escolha, esse engajamento, essa vivência, faz a existência. Se a necessidade que o Para-si tem de fazer escolhas é absoluta, a filosofia da existência tem como objetivo apresentar a: ligação do caráter absoluto do compromisso livre pelo qual cada homem se realiza, realizando um tipo de humanidade, compromisso sempre compreensível seja em que época e por quem for, e a relatividade do conjunto cultural que pode resultar de semelhante escolha 3 estagnar-se-ia, longe dos olhos repousado em obscuridade: pelo menos ela só se estagnará: não há ninguém suficientemente louco para acreditar que ela desaparecerá. Nós é que desapareceremos, e a terra permanecerá em sua letargia até que uma outra consciência venha despertá-la. Assim, à nossa certeza interior de sermos 'desvendantes', se junta aquela de sermos inessenciais em relação à coisa desvendada (SARTRE, 2004, p. 34). Cf. SARTRE, 1987, pp

6 (SARTRE, 1987, p. 23). Ser o projeto compreensível não quer dizer que deva ser aceito ou corroborado por cada pessoa singular, mas que é possível a qualquer humano entender seu sentido e suas implicações, desde que tenha as informações necessárias para tal. O engajamento estreita a relação entre a liberdade ontológica e a responsabilidade total, manifestando e desvelando ao Para-si sua condição e todas as implicações que dela derivam. Arthur Danto, importante comentador da filosofia sartriana, assinala a impossibilidade do desengajamento da consciência com relação ao mundo vivido, oferecendo a seguinte hipótese para análise: se me suponho retirado do mundo, de maneira que ele se estenda à minha frente como uma espécie de paisagem objetiva, ele não tem um centro, por assim dizer, embora eu possa dar mais atenção a um pedaço dele que a outro. Mas a estrutura do mundo vivido tem um centro do qual irradiam trilhas de ação ou para o qual elas finalmente levam de volta. Esse centro, que por sua vez, não tem um centro, sou eu. (DANTO, 1975, p. 80). A prova de que a consciência é engajada na situação, segundo Danto, consiste na estrutura que o mundo tem para mim, ou seja, a consciência individual, a pessoa, é o centro que organiza, harmoniza e significa o mundo que ela percebe; não sendo ela o centro, não veria o mundo a partir de si, mas como uma paisagem ou a partir de outro ponto que não si mesma. Não somos como observadores ou espectadores que apenas contemplam o mundo do lado de fora, mas estamos nele engajados, somos parte do mundo. Desse modo, o mundo percebido é o mundo vivido, de meu centro irradiam possibilidades de ação que transformam o mundo, a estrutura do mundo vivido tem um centro do qual irradiam trilhas de ação ou para o qual elas finalmente levam de volta (DANTO, 1975, p. 80). O mundo é desvelado pelo Para-si como um mundo repleto de atos a serem realizados. Como dissemos, o escritor deve considerar, com efeito, o poder da palavra, assim, a literatura sartriana é exemplo dessa corrente engajada que intenciona mudar a realidade por meio da prosa. Sua literatura, e demais obras ficcionais, são um modo particular de manifestar e descrever a realidade e a condição humanas. São discussões afinadas com a filosofia e constituem-se como um interessante e importante campo de pesquisa para aqueles que almejam entender o projeto sartriano

7 de compreender o homem. REFERÊNCIAS DANTO, Arthur C. As Ideias de Sartre. Trad. James Amado. São Paulo: Cultrix, SARTRE, Jean-Paul. L'être et le néant. Essai d'ontologie phénoménologique. Paris: Gallimard, O existencialismo é um humanismo. 3 ed. São Paulo: Nova Cultural, Coleção Os Pensadores.. O que é literatura? Trad. Carlos Felipe Moisés. 3 ed. São Paulo: Ática, O ser e o nada. Ensaio de uma ontologia fenomenológica. Trad. Paulo Perdigão. 16 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, SILVA, Franklin Leopoldo e. Ética e literatura em Sartre: ensaios introdutórios. São Paulo: UNESP, Literatura e experiência histórica em Sartre: o engajamento. Dois pontos. Curitiba, v. 3, p , UFPR, 2006.

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