anos pesquisando petróleo e gás
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- Dina Domingues de Escobar
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1 anos pesquisando petróleo e gás EMPRESA NACIONAL DE HIDROCARBONETOS E.P. FAZER CRESCER O CONHECIMENTO DO POTENCIAL DE HIDROCARBONETOS EM MOÇAMBIQUE
2 Marcos importantes da ENH, na actividade de pesquisa e produção de hidrocarbonetos 1981 (Criação da ENH) 1982/1990 (Período de formação da empresa e execução da Política Petrolífera Nacional) 1991 / 2000 (Periodo de consolidação da empresa e instalação de infraestruturas de desenvolvimento de hidrocarbonetos) 2001 / 2011 (Período de produção e comercialização e novas descobertas de gás natural) 2002 Criação das empresas afiliadas CMH e CMG. Desenvolvimento do gasoduto entre Moçambique e África do Sul Descoberta dos campos de gás de Inhassoro e aumento das reservas de gás nos campos de Pande e Temane Primeiro gás de Pande e Temane chega à África do Sul. Início das operações do gasoduto Ressano Garcia / Matola Descobertas técnicas de gás Njika 1 e 2 (Bloco 16 & 19 - Bacia de Moçambique Offshore) 2010/11 4 Descobertas de gás (Área 1-Bacia do Rovuma offshore) Windjamma, Barquentine, Lagosta e Tubarão
3 Nelson Ocuane Presidente do Conselho de Administração Mensagem do Presidente do Conselho de Administração É com muito orgulho que a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) comemora os 30 anos da sua existência, criada pelo Decreto número 18/81, de 3 de Outubro, como Empresa Estatal, visando o estabelecimento de capacidades para a consecução de actividades de pesquisa e produção de hidrocarbonetos em Moçambique, e a promoção do investimento estrangeiro através de parceiras com empresas internacionais. À luz do Decreto 18/81 de 3 de Outubro, foi definido o objecto da ENH como sendo de pesquisa, desenvolvimento, produção, processamento, transporte, distribuição e comercialização de petróleo e gás natural, bem como a execução da política petrolífera nacional. Em 1997, a ENH é transformada em Empresa Pública através do Decreto 39/97, passando desde então a dispôr de autonomia administrativa e financeira e a sua gestão feita através de um Conselho de Administração. A partir desta altura a ENH começou a funcionar como braço comercial do Estado moçambicano para a área de pesquisa, produção, transporte e comercialização de hidrocarbonetos. A História da ENH está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento da pesquisa de hidrocarbonetos em Moçambique. Os 30 anos da ENH podem ser resumidos em 3 grandes períodos: 1981 / Período de Formação e consolidação da Empresa Execução da Política Petrolífera Nacional através da atração de investimentos estrangeiros na área de pesquisa de gás e petróleo; Criação de um banco de dados geológico e geofísico; Avaliação do Jazigo de Pande descoberto nos anos 60, permitindo assim a viabilização do projecto de produção de gás natural / Período de Consolidação da Empresa e Instalação de Infra-estruturas de Desenvolvimento de Hidrocarbonetos A ENH prosseguiu com as actividades de avaliação das reservas de gás natural nos Jazigos de Pande e Temane; Desenvolveu um projecto piloto de utilização de gás natural nos distritos de Inhassoro, Govuro e Vilanculos; Introduziu a geração de energia eléctrica a partir do gás natural; 3
4 Atraiu um consórcio formado pelas empreas Arco (Americana), Sasol (RSA) para a viabilização de um projecto de produção dos jazigos de Pande e Temane; As reservas provadas de gás natural dos jazigos de Pande e Temane são estimadas em 3.59 TCF, o que viabilizou a concepção de um projecto de produção e exportação de gás, bem como o uso industrial em Moçambique; Neste período foram edificadas infraestruturas importantes para a produção de gás natural em Pande e Temane, tais como a Central de Processamento (CPF) em Temane e o do Gasoduto entre Moçambique e África do Sul. Com vista à participação da ENH no projecto esta criou duas empresas afiliadas, a Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) como sua representante nos campos de gás e na central de processamento, e a Companhia Moçambicana do Gasoduto (CMG), para o gasoduto de Temane (Moçambique) a Secunda (África do Sul), cada uma delas com 25% do interesse participativo / Período de Produção & Comercialização de gás natural e Descoberta de Jazigos adicionais de Gás Natural. Nesta década também é de salientar o crescimento do volume de actividades de pesquisa em Moçambique com a entrada de novas empresas internnacionais, inpulsionando o conhecimento do potencial de hidrocarbonetos em Moçambique. Novos jazigos de gás foram descobertos nos blocos de Pande e Temane, 16 & 19 na Bacia de Moçambique e 4 jazigos de gás natural na área 1 offshore da Bacia do Rovuma. Estas descobertas permitem que Moçambique apareça com destaque no mapa dos países com potencial de hidrocarbonetos no mundo, e espera-se que a médio prazo, moçambique possa ser um dos maiores produtores de gás natural no mundo. A actividade de pesquisa de hidrocarbonetos em Moçambique mostra sem margem de dúvidas o desempenho da ENH durante os 30 anos da sua existência. Quero agradecer o desempenho incansável dos trabalhadores da ENH, e todos aqueles que directa ou indirectamente contribuíram e contribuem para o desenvolvimento abnegável da Empresa. E digo com palavras vivas que a ENH continuará a encetar esforços para a descoberta de quantidades comerciáveis de petróleo nas bacias sedimentares de Moçambique e Rovuma. Felicitar a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P. pela passagem do seu trigésimo aniversário. Em 2004 inicia a produção comercial de gás natural do projecto de Pande-Temane passando Moçambique a ser um produtor internacional de hidrocarbonetos. 4
5 ESTRATÉGIA CORPORATIVA O crescimento integrado, rentabilidade e responsabilidade sócio-económico e ambiental são as os três pilares da nossa estratégia corporativa, a partir do qual construímos a nossa Missão e Visão, de forma transparente e atentos ao que acontece em Moçambique e no mundo. VISÃO Ser uma empresa petrolífera proeminente e integrada, a operar em Moçambique e noutros países. Concorrer para que em 2021 a importação de combustíveis seja superada pela Produção de Hidrocarbonetos em Moçambique. MISSÃO Acrescentar valor aos recursos naturais através da participação comercial na pesquisa, produção, processamento, bem como no transporte, distribuição e comercialização de hidrocarbonetos de forma sustentável. COLABORAÇÃO INDIVIDUO PELO RESPEITO E CRIATIVIDADE INICIATIVA E Q U I P A Nossos VALORES DETERMINAÇÃO LIDERANÇA EXCELÊNCIA MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO SOCIEDADE SUSTENTABILIDADE STAKE HOLDER TRANSPARÊNCIA E INTEGRIDADE 5
6 30 anos de história com futuro para o país Primeiras Pesquisas em Moçambique A história da pesquisa de hidrocarbonetos em Moçambique tem mais de um século. Os primeiros pesquisadores, nos inícios dos anos 1900, descobriram manifestações de hidrocarbonetos na parte continental da Bacia Sedimentar de Moçambique. Fraca tecnologia aliada à escassez de recursos financeiros impossibilitaram o avanço de uma pesquisa adequada de hidrocarbonetos. Nos meados do século XX, após a Segunda Guerra Mundial, várias companhias internacionais desenvolveram uma intensa pesquisa de hidrocarbonetos nas bacias sedimentares de Moçambique, com uma maior incidência nas áreas continentais relativamente às marinhas. Desta pesquisa resultou a descoberta dos campos de gás de Pande (1961), Búzi (1962) e Temane (1967). Nos finais dos anos 60 e até ao fim da década de 70, a pesquisa de hidrocarbonetos em todo o território de Moçambique conheceu um período de estagnação. Em 1979 é relançada a actividade nesta área, e é definida uma política nacional para o sector. Assim é criada a Secretaria de Estado do Carvão e Hidrocarbonetos que procedeu à recolha e organização de toda informação relativa a actividade de pesquisa dos pesquisadores anteriores. Primeira Década Década da Criação e estruturação da ENH A década de 80 dará um novo impulso à pesquisa e produção dos hidrocarbonetos. No dia 3 de Outubro de 1981 é criada a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH). Entre os anos 1981 e 1991, a ENH procede à subcontratação de várias empresas de pesquisa, nomeadamente a Western Geophysical, a BP, a Global e outras para trabalhos de aquisição sismica e avaliação do potencial de ocorrencia de hidrocarbonetos. Para além disso, com financiamento da Norad e do Banco Muncial, a ENH inicia o processo de 6
7 infraestruturas de desenvolvimento de hidrocarbonetos. Neste período a ENH atraiu várias companhias estrangeiras para a consecução de actividades petrolíferas nas Bacias Sedimentares de Moçambique e do Rovuma. avaliação das reservas de gás natural de Pande onde executou vários programas de aquisição sísmica e furos de avaliação. A ENH com apoio de uma missão Russa mobilizou equipamentos de perfuração, técnicos e meios de trabalho para a quantificação das reservas de gás no Jazigo de Pande. Desta actividade foi possível a definição de reservas que possibilitaram a viabilização do empreendimento de produção de gás natural nos jazigos de Pande e Temane. Segunda Década Periodo de Consolidação da Empresa e Instalação de Infra-estruturas de Desenvolvimento de Hidrocarbonetos. A segunda década representou o período de consolidação da empresa e de instalação de A ENH desenvolveu um projecto piloto de utilização de gás natural nos distritos de Inhassoro, Nova Mambone e Vilanculos. Este projecto introduziu a produção de energia eléctrica a partir de gás natural nos três distritos e trouxe mais valia para as comunidades locais. Várias pessoas foram ligadas a rede de distribuição de gás para uso doméstico e industrial. Em 1997, ao abrigo do Decreto lei nº 39/97, a ENH foi transformada em Empresa pública, actuando como o braço comercial do Governo no que respeita á pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização de hidrocarbonetos. Neste período foram efectuados várias actividades de pesquisa com ênfase para a avaliação de reservas recuperáveis dos jazigos de Pande e Temane. A ENH estabelece parcerias com a ARCO, SASOl para o desenvolvimento e produção dos jazigos de Pande e Temane, e assim, iniciaram os trabalhos de construção da Central de processamento e o Gasoduto ligando Moçambique e África do Sul. Terceira Década Este período caracterizou-se por uma intensa produção e comercialização de gás natural, bem como pelas novas actividades de pesquisa em várias partes das Bacias de Moçambique e Rovuma. Destas actividades, 7
8 vários jazigos de gás natural foram descobertos nos blocos de Pande e Temane, 16 &19 na Bacia de Moçambique e na Área 1 na Bacia do Rovuma. Em relação à produção e comercialização, foi notório o início de funcionamento do empreendimento de produção de gás de Pande e Temane, exportando gás para África do Sul e alimentando a indústria transformadora na Cidade da Matola e arredores. As novas descobertas de gás natural nas Bacias de Moçambicanas vão contribuir para o desenvolvimento do mercado de utilização de gás natural em Moçambique. O Gás natural descoberto na Bacia do Rovuma, terá um historial diferente, os volumes de gás são comparativamente maiores e podem viabilizar projectos de produção de Gas Natural Liquefeito (GNL). Com este projecto, Moçambique posicionar-se-á no mapa dos maiores produtores de gás natural do mundo. A nossa cadeia de valores Actividade Upstream Actividade Downstream Pesquisa Produção & Processamento Transporte Processamento (incluindo transporte local) Distribuição e Comercialização (incluindo vendas) EMPREENDIMENTOS EM OPERAÇÃO P&T (PPA): CMH P&T (PPT) Expansão: CMH ROMPCO: CMH Matola Gas Company: ENH 25% Projecto de Distribuição de Gás Natural Norte de Inhambane: ENH PROJECTOS EM CURSO P&T (PSA) Bloco 16 & 19, Búzi, Área 1, Onshore Rovuma, Área 4, Área 2 & 5 Projecto de Distribuição de Maputo e Marracuene 8
9 Pesquisa de Hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) O elevado potencial de hidrocarbonetos em Moçambique carece ainda de muita actividade de pesquisa e consequente descoberta de novos jazigos de petróleo e gás natural. A actividade de pesquisa de hidrocarbonetos foi definida como uma das áreas estratégicas do sector energético do país, com vista ao investimento em projectos de pesquisa e produção de hidrocarbonetos e também do desenvolvimento da indústria de processamento, reduzindo a elevada importação de combutíveis. Como forma de responder a estratégia do sector de recursos minerais, a ENH está participando em todos blocos e áreas de pesquisa de hidrocarbonetos em moçambique como braço comercial do governo. A ENH actua como parceiro e participa em todos momentos de pesquisa, produção, desenvolvimento e produção e deve reportar ao Governo sobre o decurso das actividades e seus resultados. Em Moçambique encontram-se 11 áreas activas na pesquisa de hidrocarbonetos e a ENH detém participações entre 10 a 25%. Neste momento, a ENH encontra-se num processo agressivo de avaliação das áreas não concessionadas para melhorar o conhecimento do potencial em hidrocarbonetos do país.
10 Pesquisa e prospecção de petróleo e gás natural 10ºS Mecupa Baquetine Lagosta Tubarão Windjammer Colier Ronclad Mapa de blocos LEGENDA 15ºS Angoche Pemba Mecufe Manifestações de petróleo e gás Furos de gás Manifestações de gás Indícios de ocorrência de Petróleo e gás Jazigos de gás 20ºS Condue ENII Buzi-1 Nemo-1X Nemo-IX Zambezi Delta E-1STR-E-1 Zambezi-3 Descobertas de novos jazigos de gás na Bacía do Rovuma (Área 1) PANDE TEMANE Njika-2 Njika-1 BARQUETINE Lago Nhagela 29ºS Palmeira NE-1 LAGOSTA Navio Belford Dolphin de perfuração utilizado na Bacía do Rovuma para descoberta dos novos jazigos de gás. 10
11 Consumo de Gás Natural (GN) em Moçambique Projectos de Utilização de Gás Natural Desde 1992 que a ENH fornece gás natural à três distritos do norte da Provincia de Inhambane, e é usado para a geração de energia eléctrica, uso domestico e comercial, beneficiando directamente às populações locais. Estão contemplados os seguintes distritos: -Vilanculos; -Inhassoro; -Govuro; -Estâncias turísticas das ilhas do Arquipélago de Bazaruto. A implementação desta rede de transporte e distribuição permitiu posteriormente a criação de um sistema de abastecimento de energia eléctrica a toda a Zona Norte da Provincia de Inhambane, utilizando unicamente como combustível o Gás Natural localmente produzido. Este projecto pioneiro, implementado muito antes do arranque do macro projecto de Pande & Temane, teve o condão, entre outros: Criar consciência da importância do GN, um recurso nacional; Formar pessoal técnico no manuseamento do GN e sua tecnologia; A diminuição do consumo de combustíveis importados e mais poluentes. A Diminuição do desmatamento na região com o decréscimo de uso de combustíveis lenhosos usados para cozinha e aquecimento. Ainda no âmbito da maximização do uso do gás natural em Moçambique a ENH está a desenvolver um projecto de distribuição de gás natural na Cidade de Maputo e no Distrito de Marracuene. Este projecto preve a construção e operação de um gasoduto Matola- Maputo para o fornecimento de gás natural à Central Térmica de Maputo como consumidor âncora, que viabilizará a construção de uma rede de distribuição de gás de mais de 62 km para o abastecimento à Cidade de Maputo e Marracuene, fornecendo consumidores do sector industrial, comercial e doméstico. 1 1
12 Vantagens de uso de gás natural em Moçambique O uso do GN irá trazer inúmeras vantagens para o país e para os moçambicanos: Rápida industrialização do País, com a instalação de indústria petroquímica; Aumento do grau de atractividade de investimento externo, pela qualidade e preço da energia; Utilização do combustível próprio, caminhando para a auto-suficiência energética; Criação de emprego e formação de quadros locais especializados; Desenvolvimento de infra-estruturas; Redução de emissões poluentes, melhorando as condições ambientais e de saúde. O gás natural, atendendo às suas qualidades e facilidade de distribuição, armazenagem e utilização, pode ser usado numa grande diversidade de mercados, na indústria, no comércio, na restauração, em habitações, em viaturas ou na geração de energia eléctrica, tornando-se uma alternativa a outros combustíveis. Cimentos de Moçambique Mozal Posto de Compressão de Gás Gás Veícular Posto de Gás Comprimido para Fábricas Cozinha Comunitária O gás natural e o meio ambiente Melhoria do Meio Ambiente e da Qualidade de Vida Redução nas emissões de CO2 e portanto redução do efeito de estufa. Redução nas emissões de SO2 e portanto redução da chuva ácida. Redução nas emissões de NOx e partículas, portanto melhora da qualidade de vida. Maior eficiência portanto economia de energia, além de menor emissão de contaminantes melhorando a qualidade do ar. Além da redução das emissões o uso do GN traz outras vantagens: A diminuição do abate de árvores em Moçambique, sendo esta uma das fontes de energia mais utilizada para confecção de alimentos no mercado residencial; A redução dos custos operacionais, evitando gastos com manutenção e compra de equipamentos anti-poluição. 12
13 Investimentos Realizados A carteira de investimentos da empresa congrega cerca de 12 participações em projectos de pesquisa, nos quais participa numa percentagem que varia de 10 a 25% e, um projecto na fase de produção, o Empreendimento de Pande e Temane. Na componente upstream foram investidos de 2006 até ao primeiro semestre do ano de 2011, cerca de 1.1 Biliões de USD dos quais 53% foram investidos na Área 1 e 25% no bloco 16&19, ambos representam a componente de pesquisas offshore. Deste investimento, o valor equivalente a USD 156 milhões diz respeito à responsabilidade directa da ENH através da sua participação nos Blocos das bacias do Rovuma e de Moçambique. investido na componente do upstream e US$469,0 milhões para a componente do gasoduto, conforme a tabela a seguir: Investimento no empreendimento de Pande e Temane (valores em milhões USD) Total-Upstream Gasoduto Total-Projecto Investimento Para firmar a participação no Projecto de Gás Natural, a ENH (CMH/CMG) necessitou de angariar: - Para o upstream - um total de US$ 65 milhões para realizar a sua parte no capital de investimento na Unincorporated Joint-venture/ UJV 600,000, ,000,000 Investimento realizado na pesquisa de petróleo USD 400,000, ,000, ,000, ,000,000 Blocos de Pesquisa Área 4 Área 2 & 5 Área 1 Área 3 & 6 Rovuma Onshore Área A Área 16 & 19 Bloco M10 Bloco de Sofala Búzi ENH Companhias Relativamente ao campo em produção de Pande e Temane, que consiste em duas componentes distintas mas interligadas entre si: a componente upstream (campos de gás e CPF), 1 onde estamos representados pela CMH, com 25% de participação e a componente de transmissão (gasoduto de Moçambique para a 2 África do Sul), representados pela CMG com 25% de participação. Os custos do empreendimento durante a fase inicial até 30 de Junho de 2007 foram de USD milhões (excluindo custos financeiros mas incluindo um montante de US$96,7 milhões referente aos custos passados incorridos pela SASOL antes da assinatura do Contrato de Produção de Petróleo (CPP) em Outubro de O montante total de US$1.134 milhões compreendeu o valor de US$665 milhões (campos de gás e centro de processamento) que corresponde a 25% de participação, face a cedência ao IFC de 5% de participação na UJV ; e - Para o gasoduto - um total de US$117,3 milhões para realizar os 25% da sua participação no capital da ROMPCO. Com a fase de expansão, houve necessidades de investimentos adicionais por parte da CMG, no valor de 265 milhões de ZAR (equivalente a 37,8 milhões de USD) e por parte da CMH no valor de 50 milhões de USD. Portanto, foram investidos nas afiliadas o equivalente a 270,1 milhões de USD. 1 A ENH detem 70% da CMH 2 A ENH detem 80% de participacao na CMG 13
14 A Nossa Intervenção Social A ENH sempre desempenhou um papel importante na intervenção social de Moçambique, num contexto bastante difícil em que a par do transporte de material para o projecto-piloto em Pande sob a protecção da escolta do Ministério da Defesa Nacional, contribuiu na mobilidade das populações de Maputo para Vilanculos e vice-versa, sendo essa mobilidade feita no transporte da ENH sem nenhum custo. Durante os trabalhos de avaliação do Jazigo de Pande na década de 80, a ENH abriu furos de água em várias localidades do Distrito de Vilanculos para o benefício das populações locais. O Hospital Rural de Vilanculos foi uma das unidades sanitárias que beneficiou de energia 24 sob 24 quando a ENH iniciou a produção de gás natural em pequena escala e produção de energia para as suas operações. De igual modo construiu uma sala de cinema na Vila de Vilanculos e um campo de futebol no bairro 3 de Outubro. No âmbito da responsabilidade social da ENH, tem contribuído com as seguintes acções: Fornecimento de produtos alimentares e material escolar ao Infantário na Catembe,; Reabilitação do sistema de distribuição de água na Vila de Búzi;
15 Atribuição de uma bolsa de estudos à atleta Novidade Valói. Promoção do plantio de centenas de árvores de fruta e oferta de material escolar a 500 alunos do ensino primário em Pande; Fornecimento de material de limpeza ao sector de Pediatria do Hospital Rural de Vilanculos; Patrocínio do programa infantil da rádio comunitária de Vilanculos. Oferta de produtos alimentares e de refeições para mais de uma centena de idosos em Beleluane na Província de Maputo. RECURSOS HUM O bem mais valioso da empresa Desde a sua criação a ENH tem se pautado pelo aumento do número de trabalhadores de forma sustentável a medida das necessidades e dos desafios de acordo com os projectos em carteira. Nos primeiros anos da sua criação a empresa iniciou as suas actividades com um número reduzido de técnicos qualificados nas áreas das geociencias e ao longo do seu percurso foi evoluindo de forma a dar a devida resposta as necessidades da empresa. Refira-se que na década 80 ano da sua criação o número de técnicos qualificados não ascendia a cinco. Hoje o quadro da empresa abarca cerca de 45 técnicos qualificados, o que de certa forma permitiu reduzir a presença da consultoria permanecend o apenas aquela cuja presença é imprescendível. Ao longo desses percursos foi proporcionando oportunidades de formação académica e desenvolvimento técnicoprofissional a todos os trabalhadores. 15
16 Preservando o Meio Ambiente A ENH preocupa-se com o meio ambiente e com o futuro do planeta. A preservação ambiental e o uso racional de hidrocarbonetos faz parte da missão da ENH e está totalmente ligada ao seu negócio. Hoje, uma das apostas da ENH é envidar esforços no sentido de garantir o futuro sustentável dos recursos para as próximas gerações. A política ambiental da ENH pressupõe: Realizar estudos de impacto ambiental antes de iniciar os trabalhos de pesquisa de hidrocarbonetos; Garantir o uso sustentável de recursos usando os mais rigorosos padrões de segurança; Usar racionalmente a água e a energia para reduzir o impacto no meio ambiente; Reforçar o compromisso da preservação do meio ambiente mantendo a excelência nas suas operações; A nossa ambição é atingir o grau zero no impacto ambiental. A nossa missão é desenvolver Operações Petrolíferas de forma sustentável. Perspectivas Para os próximos anos a ENH espera investir cerca de 1,5 a 2 bilhões de USD para a viabilização do projectos de upstream nos diversos blocos de pesquisa do portfólio, com destaque para o Projecto da Área 1. Adicionalmente, a ENH tem na sua carteira de negócios o desenvolvimento de outros mercados de utilização de gás natural visando maximizar o uso de gás natural em Moçambique. ser implementados no Norte do país, e mais moçambicanos poderão beneficiar deste recurso. Esperamos que num futuro próximo o país possa dispôr duma rede integrada de gasodutos cobrindo todo o território nacional, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável de Moçambique. É nesse sentido que está a implementar o projecto de distribuição de gás natural na cidade de Maputo e distrito de Marracuene, que permitirá a substituição de parte de combustíveis líquidos importados, e contribuirá na diversificação da matriz energética do país. Com a descoberta de gás natural na bacia do Rovuma, outros projectos de uso de gás natural poderão EMPRESA NACIONAL DE HIDROCARBONETOS E.P. Av. 25 de Setembro, no 270 Prédio Time Square, Bloco I, C.Postal, 4787 Maputo - República de Moçambique Telefs.: / Fax:
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