MERCADO BRASILEIRO DE AÇO. Edição
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- Isadora Canejo Paranhos
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1 MERCADO BRASILEIRO DE AÇO Análise Setorial e Regional Edição 2015
2 INSTITUTO AÇO BRASIL MERCADO BRASILEIRO DE AÇO ANÁLISE SETORIAL E REGIONAL SÉRIES HISTÓRICAS ATÉ 2014 SÉRIES REVISADAS EM 2015 SETEMBRO / 2015 Reprodução autorizada, desde que citada a fonte.
3 O Instituto Aço Brasil, através da Gerência de Economia, procede anualmente à apuração do consumo aparente de produtos siderúrgicos e a sua distribuição segundo os setores consumidores e as regiões geográficas. 2
4 SUMÁRIO VISÃO GERAL A ECONOMIA BRASILEIRA EM CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO APARENTE POR SETORES CONSUMIDORES FINAIS DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS CONSUMO APARENTE FINAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E METODOLOGIA 35 ANEXO I - ESTRUTURA DE AGREGAÇÃO SETORIAL 36 ANEXO II - PRODUTOS SIDERÚRGICOS - CLASSIFICAÇÃO GERAL 42 3
5 VISÃO GERAL O Consumo Aparente 1 de produtos siderúrgicos apresentou forte queda de 8,6% em 2014 em decorrência do fraco desempenho da economia brasileira, sobretudo, do setor industrial. Após atingir 140 kg/hab. de produtos em 2013, o consumo per capita em 2014 regrediu, caindo para 126 kg/hab.. Segundo Pesquisa Industrial Mensal-Produção Física (PIM-PF) divulgada pelo IBGE, todos os setores consumidores de aço apresentaram retração em sua produção no ano de Dentre eles, o setor Automotivo foi o que registrou o pior desempenho, com queda na produção de 16,8% em relação a Ainda de acordo com a PIM-PF 2014, os setores de Máquinas e Equipamentos e Construção Civil 2 registraram, respectivamente, quedas de 5,9% e 5,7% em relação ao ano anterior. Devido ao arrefecimento da demanda dos setores consumidores, as vendas ao mercado interno de produtos siderúrgicos tiveram queda de 11,0% em 2014, alcançando o patamar de 21,7 milhões de toneladas. As vendas de produtos planos se reduziram em 13,4%, alcançando 12,1 milhões de toneladas, tendo sido impactadas principalmente pela forte queda verificada no setor Automotivo. O setor de longos também apresentou queda, tendo vendido ao mercado doméstico 9,6 milhões de toneladas, baixa de 7,8% em relação a As importações, por outro lado, se ampliaram em 7,4% no ano de 2014, mesmo com a forte queda de demanda registrada pelos principais setores consumidores, o que evidencia claramente a perda de competitividade dos produtos manufaturados brasileiros frente à concorrência de importados. Assim, o import penetration de produtos siderúrgicos se ampliou de 13,0% em 2013 para 15,2% em Com relação à balança de comércio indireto, tanto as importações quanto as exportações de aço contido apresentaram quedas em 2014, tendo sido a queda das exportações, entretanto, mais acentuada. As importações de aço contido (4,8 milhões de toneladas) se reduziram em 13,5%, enquanto as exportações (2,3 milhões de toneladas) se contraíram em 21,7%. O saldo da balança de comércio indireto permaneceu negativo pelo sexto ano consecutivo, com déficit 2,4 milhões de toneladas. Portanto, o consumo aparente final ( consumo aparente doméstico - aço contido em bens exportados + aço contido em bens importados ) novamente ficou acima do consumo aparente de produtos siderúrgicos, demonstrando que é cada vez maior a fatia de produtos em aço consumida no Brasil proveniente do exterior. É expressiva a parcela do mercado de produtos siderúrgicos atendida por distribuidores e revendedores (37,7%), bem como por meio do segmento de semi-elaboradores (13,3%). Redistribuindo-se setorialmente as vendas dos distribuidores, revendedores e de semielaboradores, foi possível calcular o consumo aparente dos setores consumidores finais. O perfil do consumo aparente setorial no Brasil sofreu algumas alterações no ano de O setor de Construção Civil confirmou sua posição como o principal consumidor de produtos siderúrgicos, ampliando a participação no Consumo Aparente para 39,1%. O setor 1 Vendas internas das empresas siderúrgicas mais importações de distribuidores e consumidores finais. Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a A PIM-PF divulga dados sobre a Construção Civil através da produção de Insumos Típicos da Construção Civil. 4
6 Automotivo, por sua vez, perdeu participação, ficando com 19,8% do consumo em 2014, tendo sido ultrapassado pelo setor de Bens de Capital, que com 20,7% do consumo alcançou o segundo lugar dentre os maiores consumidores de produtos siderúrgicos. O setor de Utilidades Domésticas e Comerciais se manteve na quarta posição, com 7,1% da demanda, tendo sido o setor que apresentou melhor desempenho em 2014, com alta de 2,5%. O setor de Construção Civil registrou queda de 5,0% em seu consumo aparente de produtos siderúrgicos, enquanto os setores Automotivo e de Bens de Capital registraram quedas acentuadas de 17,3% e 9,1%, respectivamente, compatíveis com os resultados de produção dos mesmos apurados pelo IBGE. 5
7 CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM 2014 Unid.: 10 6 t Sudeste 61,4% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
8 1 - A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2014 A economia brasileira permaneceu praticamente estagnada em 2014, com alta de apenas 0,1% do PIB, tendo sido impactada, sobretudo, pela fraca atuação do setor industrial. Dentre os componentes do PIB, sob a ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo foi o item que apresentou o pior desempenho com significativa queda de 4,4%, tendo em vista, principalmente, os baixos índices de confiança que reduziram drasticamente os investimentos. O consumo das famílias apresentou modesta elevação de 0,9% em 2014, evidenciando o esgotamento do modelo de crescimento sustentado pelo consumo. Tabela 1.a PERÍODO DE COMPARAÇÃO INDICADORES PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM Unid.: % CONS. GOV 2014/2013 0,1 0,4-1,2 0,7-4,4 0,9 1,3 Fonte: IBGE Sob a ótica da oferta, o setor de serviços foi o que apresentou o melhor desempenho, com alta de 0,7%. Enquanto o Comércio sofreu queda de 1,8%, os demais itens do setor serviços acumularam crescimento no ano de 2014, com destaque para Serviços de informação (+4,6%), Atividades imobiliárias (+3,3%) e Transporte, armazenagem e correio (+2,0%). O resultado positivo do setor Agropecuária em 2014, com alta de 0,4%, decorreu principalmente, do desempenho da agricultura, tendo como principais destaques soja (+5,8%), mandioca (+8,8%), algodão (+26,0%), arroz (+3,3%), fumo (+0,7%) e trigo (+8,0%). Vale ressaltar também que algumas culturas tiveram variação negativa, como, por exemplo, cana-de-açúcar (-6,7%), milho (-2,2%), café (-7,3%) e laranja (-8,8%). O setor industrial apresentou, mais uma vez, o desempenho mais fraco dentre as atividades econômicas. A Indústria de Transformação se contraiu em 3,2% em 2014, comprimindo ainda mais sua já reduzida participação no PIB, para 11,0%. A queda foi generalizada em todos os setores, com destaque para Veículos automotores, reboques e carrocerias, com redução de 16,7% (PIM-PF). Por outro lado, alguns subsetores mostraram atuação positiva em 2014, tais como Indústrias extrativas (+5,7%) e Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+2,1%). Apesar da depreciação do real em 12,8% em relação ao dólar, o saldo comercial em 2014 foi deficitário pela primeira vez em quatorze anos, ficando negativo em US$ 3,9 bilhões, o pior resultado em dezesseis anos. As exportações ficaram 7,0% abaixo do ano anterior, alcançando US$ 225,1 bilhões, enquanto que as importações apresentaram queda de 4,5% totalizando US$ 229,1 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (SECEX-MDIC). A Balança Comercial de produtos manufaturados apresentou o maior déficit da história. As exportações de bens manufaturados alcançaram US$ 80,2 bilhões, enquanto que as importações atingiram US$189,5 bilhões, gerando um saldo negativo de US$ 109,3 bilhões. Desde 2005, a balança de produtos manufaturados tem sofrido com a entrada de produtos importados. 7
9 INDICADORES MACROECONÔMICOS Tabela 1.b Produto Interno Bruto 1,2 5,7 3,1 4,0 6,0 5,0-0,2 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1 Agropecuária 8,1 2,0 0,7 4,8 3,2 5,5-3,8 6,8 3,3-2,5 7,9 0,4 Indústria 0,0 8,0 2,0 2,0 6,0 3,9-4,8 10,4 4,1 0,1 1,8-1,2 Construção Civil -8,9 11,0-2,2-1,0 9,1 4,8 7,5 13,1 8,3 2,8 4,7-2,6 Serviços 1,2 4,9 3,6 4,4 5,8 4,8 1,9 5,8 3,4 2,4 2,5 0,7 Fonte: IBGE Discriminação Taxas Reais de Variação Anual (%) Tabela 1.c Taxa Média de Desemprego Aberto Anos 2006 % da PEA (1) 10, , ,9 8, ,7 6, , , ,8 (1) PEA - População Economicamente Ativa Fonte: IBGE Anos Tabela 1.d (US$ milhões) Exportações Importações Saldo Fonte: MDIC-SECEX Balança Comercial Brasileira 8
10 Tabela 1.e Taxa Anual de Variação do IGP-DI e seus componentes (%) Var. Anual Anos IGP-DI IPA-DI IPC INCC IPCA (%) ,7 6,3 8,9 14,4 9, ,1 14,7 6,3 11,0 7, ,2-1,0 4,9 6,8 5, ,8 4,3 2,1 5,0 3, ,9 9,4 4,6 6,2 4, ,1 9,8 6,1 11,9 5, ,4-4,1 4,0 3,3 4, ,3 13,8 6,2 7,8 5, ,0 4,1 6,4 7,5 6, ,1 9,1 5,1 7,3 5, ,5 5,1 3,9 8,1 5, ,8 2,2 5,2 6,7 6,4 IGP-DI: Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. IPA-DI: Índice de Preços por Atacado - Disponibilidade Interna (60% IGP-DI). INCC: Índice Nacional de Custo da Construção (10% IGP-DI). IPC-BR: Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (30% IGP-DI). IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Fonte: FGV/IBRE/IBGE (Conjuntura Econômica - Abril/2012). Gráfico 1.a Taxa de Câmbio (R$/US$) Gráfico 1.b Taxa Básica de Juros (Selic - %a.a.) 9
11 2 - CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS A indústria brasileira do aço obteve resultado bem aquém do esperado em A forte redução em 8,6% do consumo aparente de produtos siderúrgicos foi ocasionada pelo desempenho decepcionante dos principais setores consumidores de aço. Em 2014 foram consumidas no Brasil 25,6 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos contra 28,0 milhões de toneladas em 2013, queda de 2,4 milhões de toneladas. A performance extremamente frágil do setor automotivo impactou diretamente o consumo de produtos planos, que teve queda de 9,9% em 2014, gerando uma demanda de 14,5 milhões de toneladas, 1,6 milhão abaixo do registrado no ano anterior. No caso do setor de longos, a redução de 6,9% no consumo deveu-se, principalmente, à fragilidade dos setores de construção civil e veículos pesados. O consumo aparente per capita de produtos siderúrgicos em 2014 mostrou redução de 10,0%, alcançando 126 kg/hab./ano. Em termos de consumo aparente final (que inclui as importações e exclui as exportações de bens que contem o aço), o consumo per capita chegou a 138 kg/hab./ano em 2014, contra os 152 observados em A evolução do consumo aparente no período 2003/2014 por tipos de aço - carbono e ligados/especiais - pode ser visualizada no Gráfico 2.a e na Tabela 2.a, a tabela 2.b mostra a evolução do consumo aparente per capita. 10
12 Gráfico 2.a EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS Unid: t Tabela 2.a EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS Anos AO CARBONO LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL AO CARBONO LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL AO CARBONO LIGADOS/ ESPECIAIS Unid.: 1.000t PRODUTOS PLANOS (1) PRODUTOS LONGOS (2) TOTAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS TOTAL Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
13 Tabela 2.b EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE PER CAPITA DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS Anos kg prod/ kg aço hab. bruto/ hab *Série revisada em função da atualização da série de população Brasileira no Censo 2010 do IBGE. Assim como o consumo aparente, as vendas ao mercado interno de produtos siderúrgicos tiveram baixo desempenho, reduzindo-se em 11,0% para 21,7 milhões de toneladas. A queda foi mais forte no setor de planos, que se contraiu em 13,4%, enquanto no setor de longos a baixa foi de 7,8%. As importações de produtos utilizadas na formação do consumo aparente (que excluem as importações das usinas), totalizando 3,9 milhões de toneladas, apresentaram alta de 7,3% em 2014, impulsionadas, sobretudo, pela elevação nas importações de produtos planos, que subiram 12,8%. As importações de produtos longos em 2014 se mantiveram em patamares muito próximos dos registrados em 2013, com queda de 0,5%. Tabela 2.c IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PRODUTOS EM AÇOS AO CARBONO E LIGADOS/ESPECIAIS (*) Unid.: t PRODUTOS PLANOS AÇOS AO CARBONO PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS LONGOS AÇOS AO CARBONO LONGOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS TOTAL (*) Exclui importações realizadas pelas usinas Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a Com a forte queda das vendas e crescimento nas importações, verificou-se uma alta de 13,0% para 15,2% no import penetration entre 2013 e A taxa de penetração de produtos planos foi de 16,6%, acima dos 13,3% registrados em Os produtos longos também mostraram resultado pior, tendo aumentado para 13,4% ante os 12,5% registrados 12
14 no ano anterior. Apresenta-se a seguir quadro com as taxas de penetração das importações no mercado brasileiro de aço em 2014 detalhadas por grupo de produtos: Tabela 2.d TAXA DE PENETRAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES NO MERCADO BRASILEIRO DE AÇO EM 2014 PRODUTOS PLANOS AÇOS AO CARBONO PRODUTOS PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS TOTAL DE PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS AÇOS CARBONO PRODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS\ ESPECIAIS TOTAL DE PRODUTOS LONGOS TOTAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS 13,5% 55,3% 16,6% 11,3% 34,7% 13,4% 15,2% As Tabelas 2.e, 2.f e 2.g, apresentam a evolução do consumo aparente de produtos siderúrgicos discriminados por tipo de aço (carbono e ligados/especiais), relativa aos períodos ; e Registramos que, em 2015, foram revisados os volumes de consumo aparente para os anos de 2010 a
15 Tabela 2.e EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM AÇOS AO CARBONO E AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS /1990 Unid.: t PRODUTOS TOTAL PRODUTOS PLANOS PRODUTOS PLANOS AÇOS AO CARBONO PLACAS NÃO REVESTIDOS BOBINAS E CHAPAS GROSSAS BOBINAS E CHAPAS FINAS A QUENTE BOBINAS E CHAPAS FINAS A FRIO REVESTIDOS FOLHAS PARA EMBALAGENS CHAPAS GALVANIZADAS PRODUTOS PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS CHAPAS SILICIOSAS CHAPAS INOXIDÁVEIS CHAPAS AÇO ALTO CARBONO E LIGADOS TOTAL PRODUTOS LONGOS PRODUTOS LONGOS AÇOS AO CARBONO LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS (1) TRILHOS E ACESSÓRIOS PERFIS MÉDIOS E PESADOS PERFIS LEVES BARRAS (2) VERGALHÕES FIO-MÁQUINA / TREFILADOS (3) (4) PRODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS (5) BARRAS CONSTRUÇÃO MECÂNICA (6) BARRAS DE AÇO-FERRAMENTA (7) BARRAS DE AÇO INOXIDÁVEL E VÁLVULAS FIO MÁQUINA / TREFILADOS TUBOS SEM COSTURA (8) TOTAL PRODUTOS SIDERÚRGICOS Fonte: Aço Brasil (1) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (2) - Inclui barras construção mecânica e blocos e tarugos de aço carbono/ligado, de 1980 a (3) - Até 1987 o total de fio-máquina inclui tonelagem destinada à produção de trefilados. (5) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (6) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (7) consumo barras aço-ferramenta inclui aço inox e válvula. (4) - Inclui fio-máquina de aço ligado, no período 1980/1995. (8) - Até 1995, os tubos sem costura em aço carbono estão incluídos em tubos de aços ligados. 14
16 Tabela 2.f EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM AÇOS AO CARBONO E AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS /2001 Unid.: t PRODUTOS TOTAL PRODUTOS PLANOS PRODUTOS PLANOS AÇOS AO CARBONO PLACAS NÃO REVESTIDOS BOBINAS E CHAPAS GROSSAS BOBINAS E CHAPAS FINAS A QUENTE BOBINAS E CHAPAS FINAS A FRIO REVESTIDOS FOLHAS PARA EMBALAGENS CHAPAS E BOBINAS ZINCADAS POR IMERSÃO A QUENTE (HDG) CHAPAS E BOBINAS ELETROGALVANIZADAS (EG) PRODUTOS PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS CHAPAS SILICIOSAS CHAPAS INOXIDÁVEIS CHAPAS AÇO ALTO CARBONO E LIGADOS TOTAL PRODUTOS LONGOS PRODUTOS LONGOS AÇOS AO CARBONO LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS (1) TRILHOS E ACESSÓRIOS PERFIS MÉDIOS E PESADOS PERFIS LEVES BARRAS (2) VERGALHÕES FIO-MÁQUINA / TREFILADOS (3) TUBOS SEM COSTURA PRODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS (4) BARRAS CONTRUÇÃO MECÂNICA (5) BARRAS DE AÇO-FERRAMENTA BARRAS DE AÇO INOXIDÁVEL E VÁLVULAS FIO MÁQUINA / TREFILADOS TUBOS SEM COSTURA (6) TOTAL PRODUTOS SIDERÚRGICOS Fonte: Aço Brasil (1) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (2) - Inclui barras construção mecânica e blocos e tarugos de aço carbono/ligado, de 1980 a (4) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (5) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (3) - Inclui fio-máquina de aço ligado, no período 1980/1995. (6) - Até 1995, os tubos sem costura em aço carbono estão incluídos em tubos de aços ligados. 15
17 Tabela 2.g EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM AÇOS AO CARBONO E AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 2002/2014 Unid.: t P RODUTOS TOTAL P RODUTOS P LANOS P RODUTOS P LANOS AÇOS AO CARBONO PLACAS NÃO REVESTIDOS BOBINAS E CHAPAS GROSSAS BOBINAS E CHAPAS FINAS A QUENTE BOBINAS E CHAPAS FINAS A FRIO REVESTIDOS FOLHAS PARA EMBALAGENS CHAPAS E BOBINAS ZINCADAS POR IMERSÃO A QUENTE (HDG) CHAPAS E BOBINAS ELETROGALVANIZADAS (EG) OUTRAS ZINCADAS (ALUMÍNIO-ZINCO / PRÉ-PINTADA) P RODUTOS P LANOS AÇOS LIGADOS/ ESP ECIAIS PLACAS CHAPAS SILICIOSAS CHAPAS INOXIDÁVEIS CHAPAS AÇO ALTO CARBONO E LIGADOS TOTAL P RODUTOS LONGOS P RODUTOS LONGOS AÇOS AO CARBONO LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS TRILHOS E ACESSÓRIOS PERFIS MÉDIOS E PESADOS PERFIS LEVES BARRAS VERGALHÕES FIO-M ÁQUINA / TREFILADOS TUBOS SEM COSTURA P RODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS/ ESP ECIAIS LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS BARRAS CONTRUÇÃO MECÂNICA BARRAS DE AÇO-FERRAMENTA BARRAS DE AÇO INOXIDÁVEL E VÁLVULAS FIO MÁQUINA / TREFILADOS TUBOS SEM COSTURA TOTAL P RODUTOS SIDERÚRGICOS Fonte: Aço Brasil Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
18 3 - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS A análise setorial do consumo aparente foi desenvolvida a partir das informações de vendas das usinas para os setores consumidores, enquanto que a distribuição setorial das importações foi estimada a partir de análise das aplicações típicas dos produtos importados, atualizada no ano de Tabela 3.a DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE POR TIPOS DE AÇO PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL Unid.: t SETORES AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS AÇOS CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PRODUTOS 1. AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES SEMI-ELABORAÇÃO TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES OUTROS SETORES TOTAL Tabela 3.b Unid.: % PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL SETORES AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS AÇOS CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PRODUTOS 1. AUTOMOTIVO 21,8% 4,3% 20,5% 3,6% 47,3% 7,5% 14,0% 24,8% 14,9% 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 9,2% 24,6% 10,3% 5,3% 9,6% 5,6% 7,5% 17,4% 8,3% 2.1. FERROVIÁRIO 0,0% - 0,0% 2,0% 0,1% 1,7% 0,9% 0,2% 0,8% 2.2. NAVAL 0,9% - 0,8% 0,2% - 0,2% 0,6% - 0,5% 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 2,2% 1,1% 2,2% 0,3% 2,7% 0,5% 1,4% 1,8% 1,5% 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 2,0% 17,5% 3,1% 0,9% - 0,8% 1,6% 9,1% 2,1% 2.5. MECÂNICO 3,9% 5,7% 4,2% 1,9% 6,3% 2,3% 3,1% 6,0% 3,4% 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 9,6% 1,8% 9,0% 33,4% 0,4% 30,5% 19,8% 1,1% 18,3% 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 5,0% 6,4% 5,1% 0,2% 0,0% 0,2% 3,0% 3,4% 3,0% 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 4,9% 3,1% 4,8% 0,0% 0,8% 0,1% 2,8% 2,0% 2,7% 6. SEMI-ELABORAÇÃO 10,4% 27,4% 11,6% 15,1% 18,6% 15,4% 12,4% 23,2% 13,3% 6.1 TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 8,3% 2,3% 7,8% 0,0% 0,0% 0,0% 4,7% 1,2% 4,4% 7. DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 38,3% 28,3% 37,6% 40,7% 9,5% 37,9% 39,3% 19,3% 37,7% 8. OUTROS SETORES 0,9% 4,1% 1,2% 1,7% 13,9% 2,7% 1,2% 8,7% 1,8% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 17
19 De acordo com a PIM-PF do IBGE, a indústria brasileira registrou queda de 3,2% em 2014, tendo sido o setor de Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias o grande destaque negativo, com forte redução de 16,8%. Segundo Anfavea, as quedas no setor Automotivo foram generalizadas, ocorrendo tanto no caso de veículos leves, quanto no caso de ônibus e caminhões. Este desempenho refletiuse diretamente no consumo de aço deste setor, que apresentou baixa de 17,6%, tendo se observado reduções tanto no caso do setor de planos 17,3% quanto no de longos 18,5%. O setor de Construção Civil também apresentou desempenho negativo em De acordo com a PIM-PF (IBGE), a produção de insumos típicos da construção civil caiu 5,7%, resultado impactado, sobretudo, pela retração verificada no subsetor de construção residencial. Devido a este resultado, o consumo de aço neste setor apresentou redução de 6,0%. Ainda conforme divulgado pela PIM-PF (IBGE), a produção de Máquinas e Equipamentos em 2014 foi 5,9% menor que no ano anterior, em razão principalmente da queda dos investimentos. Assim, o consumo de aço deste setor caiu 8,2% em relação a Houve piora no consumo de vários subsetores, como Eletro-Eletrônico (-3,4%), Mecânico (-8,0%) e principalmente no segmento Agrícola/Rodoviário, que apresentou forte queda de 27,1%. O segmento Ferroviário, por outro lado, expandiu significativamente seu consumo de aço em 25,9%, enquanto o setor naval se manteve praticamente estável, com um crescimento de 0,9%. Os setores de Embalagens e Recipientes e de Utilidades Domésticas reduziram seus consumos de produtos siderúrgicos em 10,6% e 8,0%, respectivamente. Um ponto que merece ser destacado é o crescimento da parcela destinada aos segmentos de Distribuidores e Revendedores. Analisando-se os últimos cinco anos, verifica-se que em 2009 a fatia direcionada ao mercado através desses setores que era de 34,5%, avançou, em 2014, para 37,7%. A evolução da distribuição setorial do consumo aparente, relativa ao período , por tipo de aço, está detalhada nas tabelas a seguir discriminadas: - Tabela 3.c - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS - Tabela 3.d - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS AO CARBONO - Tabela 3.e - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS - Tabela 3.f - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS AO CARBONO - Tabela 3.g - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 18
20 Tabela 3.c DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE Unid.: 10³ t SETORES AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES SEMI-ELABORAÇÃO TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES OUTROS SETORES TOTAL Unid.: % SETORES AUTOMOTIVO 18,9% 19,2% 16,6% 16,5% 14,9% - BENS DE CAPITAL 11,0% 9,4% 9,2% 8,3% 8,3% - FERROVIÁRIO 1,5% 0,7% 0,6% 0,6% 0,8% - NAVAL 0,4% 0,6% 0,7% 0,5% 0,5% - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 1,8% 1,5% 1,5% 1,8% 1,5% - ELETRO-ELETRÔNICO 2,7% 2,6% 2,5% 2,0% 2,1% - MECÂNICO 4,5% 3,9% 3,9% 3,3% 3,3% - CONSTRUÇÃO CIVIL 14,2% 17,0% 18,4% 17,8% 18,3% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 2,4% 2,6% 2,6% 3,0% 3,0% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 3,1% 2,8% 2,6% 2,8% 2,7% - SEMI-ELABORAÇÃO 12,1% 12,0% 13,6% 13,4% 13,3% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 3,9% 4,2% 5,7% 4,6% 4,4% - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 36,5% 35,4% 35,3% 36,2% 37,7% - OUTROS SETORES 1,7% 1,7% 1,7% 2,1% 1,8% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
21 Tabela 3.d DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS AO CARBONO Unid.: 10³ t SETORES AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES SEMI-ELABORAÇÃO TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES OUTROS SETORES TOTAL Unid.: % SETORES AUTOMOTIVO 24,9% 26,3% 23,2% 23,7% 21,8% - BENS DE CAPITAL 11,2% 10,8% 11,5% 9,3% 9,2% - FERROVIÁRIO 0,3% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% - NAVAL 0,7% 1,1% 1,0% 0,8% 0,9% - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 2,0% 2,0% 2,0% 2,5% 2,2% - ELETRO-ELETRÔNICO 2,3% 2,2% 2,3% 1,8% 2,0% - MECÂNICO 5,9% 5,2% 6,0% 4,2% 4,0% - CONSTRUÇÃO CIVIL 8,7% 9,8% 9,8% 9,5% 9,6% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 3,5% 4,1% 4,1% 5,0% 5,0% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 5,4% 4,9% 4,5% 4,7% 4,9% - SEMI-ELABORAÇÃO 10,3% 10,6% 13,8% 11,0% 10,4% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 6,5% 7,3% 10,0% 8,4% 8,3% - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 35,0% 32,7% 32,6% 36,0% 38,3% - OUTROS SETORES 1,0% 0,8% 0,3% 0,8% 0,9% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
22 Tabela 3.e DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS Unid.: 10³ t SETORES AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES SEMI-ELABORAÇÃO TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES OUTROS SETORES TOTAL Unid.: % SETORES AUTOMOTIVO 7,3% 6,5% 7,3% 4,3% 4,3% - BENS DE CAPITAL 33,8% 33,3% 29,4% 25,7% 24,5% - FERROVIÁRIO - 0,1% - 0,3% 0,3% - NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 0,9% 0,7% 0,5% 1,5% 1,1% - ELETRO-ELETRÔNICO 27,9% 28,1% 24,8% 17,7% 17,4% - MECÂNICO 5,0% 4,4% 4,1% 6,2% 5,7% - CONSTRUÇÃO CIVIL 1,3% 1,2% 1,5% 1,6% 1,9% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 6,8% 8,3% 8,4% 5,7% 6,4% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 0,1% 0,6% 0,7% 3,4% 3,1% - SEMI-ELABORAÇÃO 13,8% 24,4% 26,3% 29,9% 27,4% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 6,6% 9,5% 8,9% 2,5% 2,2% - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 36,3% 25,4% 26,1% 25,7% 28,3% - OUTROS SETORES 0,6% 0,2% 0,3% 3,7% 4,1% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
23 Tabela 3.f DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS AO CARBONO Unid.: 10³ t SETORES AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES SEMI-ELABORAÇÃO TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES OUTROS SETORES TOTAL Unid.: % SETORES AUTOMOTIVO 6,2% 4,9% 4,0% 4,0% 3,6% - BENS DE CAPITAL 9,1% 5,7% 4,5% 4,8% 5,3% - FERROVIÁRIO 3,6% 1,3% 1,4% 1,5% 2,0% - NAVAL 0,1% 0,1% 0,3% 0,2% 0,2% - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 1,1% 0,5% 0,5% 0,6% 0,3% - ELETRO-ELETRÔNICO 1,6% 1,3% 1,0% 0,9% 0,9% - MECÂNICO 2,8% 2,5% 1,4% 1,6% 1,9% - CONSTRUÇÃO CIVIL 25,4% 30,5% 33,5% 33,2% 33,5% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 0,5% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% - SEMI-ELABORAÇÃO 15,0% 13,6% 12,9% 14,5% 15,1% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 42,0% 43,3% 42,3% 40,7% 40,7% - OUTROS SETORES 1,7% 1,8% 2,6% 2,4% 1,6% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
24 Tabela 3.g DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS Unid.: 10³ t SETORES AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES SEMI-ELABORAÇÃO TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES OUTROS SETORES TOTAL Unid.: % SETORES AUTOMOTIVO 60,5% 63,0% 60,7% 47,8% 47,3% - BENS DE CAPITAL 7,4% 7,0% 6,9% 9,0% 9,6% - FERROVIÁRIO 0,8% 1,2% 0,4% 0,1% 0,2% - NAVAL ,4% - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 5,8% 5,1% 5,4% 4,3% 2,7% - ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO 0,7% 0,7% 1,1% 4,6% 6,3% - CONSTRUÇÃO CIVIL 0,2% 0,2% 0,4% 0,3% 0,4% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 2,5% 2,2% 2,6% 2,5% 0,8% - SEMI-ELABORAÇÃO 8,9% 7,5% 6,6% 16,6% 18,5% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 8,2% 7,7% 8,6% 10,0% 9,5% - OUTROS SETORES 12,3% 12,3% 14,0% 13,6% 13,9% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
25 4 - DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO APARENTE POR SETORES CONSUMIDORES FINAIS Na distribuição do consumo aparente por setores consumidores, os segmentos de distribuição/revenda e semi-elaboração detém parcelas expressivas do total, com 37,7% e 13,3%, respectivamente. Para o cálculo do consumo aparente por setores consumidores finais, procede-se à redistribuição das vendas desses segmentos para os setores efetivamente consumidores. Para tanto, toma-se como referência, para os produtos planos ao carbono, as informações obtidas junto ao INDA - Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço. Para os demais produtos são realizadas estimativas pelo Aço Brasil em conjunto com as empresas associadas. Em 2015, foi realizada atualização dos índices utilizados na conversão indicada acima compreendendo os valores para os anos de 2013 e A Tabela 4.a, a seguir, apresenta o resultado das redistribuições, detalhando-se o consumo aparente por setores consumidores finais em Tabela 4.a CONSUMO APARENTE EM 2014 POR SETORES CONSUMIDORES FINAIS PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL Unid.: t SETORES AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS AÇOS CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PRODUTOS 1. AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") OUTROS SETORES TOTAL PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL AÇOS AÇOS AÇOS SETORES AÇOS AO TOTAL AÇOS AO TOTAL AÇOS LIGADOS/ LIGADOS/ LIGADOS/ CARBONO PLANOS CARBONO LONGOS CARBONO ESPECIAIS ESPECIAIS ESPECIAIS Unid.: % TOTAL PRODUTOS 1. AUTOMOTIVO 27,8% 4,3% 26,1% 6,5% 61,8% 11,5% 18,7% 31,8% 19,8% 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 24,3% 61,1% 27,0% 12,1% 15,9% 12,4% 19,1% 39,5% 20,7% 2.1. FERROVIÁRIO 0,0% - 0,1% 2,3% 0,2% 2,1% 1,0% 0,2% 0,9% 2.2. NAVAL 1,2% - 1,1% 0,2% - 0,2% 0,8% - 0,7% 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 4,7% 26,8% 6,3% 3,0% 3,3% 3,0% 3,9% 15,6% 4,9% 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 2,8% 22,5% 4,3% 0,9% - 0,8% 2,0% 11,7% 2,8% 2.5. MECÂNICO 15,6% 11,6% 15,3% 5,8% 12,0% 6,3% 11,4% 11,8% 11,4% 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 20,3% 1,8% 18,9% 72,0% 0,6% 65,6% 42,5% 1,2% 39,1% 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 9,0% 13,2% 9,3% 4,6% 0,2% 4,2% 7,1% 7,0% 7,1% 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 5,3% 3,1% 5,2% 0,0% 0,8% 0,1% 3,1% 2,0% 3,0% 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 9,3% 2,3% 8,8% 0,0% 0,0% 0,0% 5,3% 1,2% 5,0% 7. OUTROS SETORES 3,9% 14,2% 4,7% 4,8% 20,8% 6,2% 4,3% 17,3% 5,4% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 24
26 O Consumo Aparente de aço pelo setor da Construção Civil caiu 5,0% em Como essa queda foi menor que a dos demais grandes consumidores, o setor elevou sua participação relativa no consumo de aço, alcançando 39,1%. Reafirma assim sua posição de principal consumidor de aço no Brasil. No caso dos produtos longos, em 2014 o setor da construção reduziu seu consumo em 4,2%, tendo sido responsável por 65,6% do total consumido. Em relação a planos, a participação da Construção Civil subiu para 18,9%, apesar do consumo do setor ter se reduzido em 7,1%. O setor automotivo foi o que apresentou o pior resultado na indústria no ano de O consumo de aço deste segmento mostrou forte retração neste ano, tendo perdido, inclusive, a segunda posição no ranking dos setores consumidores de aço para o setor de Bens de Capital. O consumo aparente de aço do Setor Automotivo se reduziu em 17,3%, tendo sua participação no total consumido se contraído de 21,8% para 19,8% em A queda de 17,0% no consumo de aços planos pelo setor também acarretou a perda da condição de principal consumidor destes produtos, tendo sua fatia na demanda sido reduzida de 28,3% para 26,1%. O consumo de produtos longos pelo setor automotivo também se contraiu, em 18,0%, e sua participação no consumo desses produtos ficou em 11,5%. O consumo de aço pelo setor de Bens de Capital apresentou a forte queda de 9,1%, em linha com o resultado negativo da Formação Bruta de Capital Fixo apurada pelo IBGE para o ano de A queda no consumo desse setor ocorreu tando no caso de aços planos (- 11,2%) quanto no caso de aços longos (-2,4%). Ainda assim, ultrapassou o setor automotivo no ranking de consumo, tornando-se o segundo maior consumidor de aço no Brasil, representando 20,7% do total. Cabe destacar que, dentre os segmentos que compõem este setor, somente Ferroviário e Naval apresentaram variações positivas, de 20,6% e 3,6% respectivamente. Os segmentos Agrícola/Rodoviário (-16,4%), Eletro- Eletrônico (-2,7%) e Mecânico (-9,6%) apresentaram quedas em O setor de Utilidades Domésticas e Comerciais foi o único dentre os principais segmentos consumidores a apresentar aumento em seu consumo de aço. Com alta de 2,5% no consumo em 2014, o setor elevou sua participação para 7,1% ante os 6,3% registrados em A fatia do setor de Utilidades Domésticas e Comerciais se elevou tanto no consumo de aços longos e quanto no de planos, tendo ficado em 4,2% e 9,3%, respectivamente. Os Gráficos 4.a, 4.b e 4.c mostram a evolução da participação do consumo dos grandes setores consumidores finais no consumo total de produtos siderúrgicos. As Tabelas 4.b; 4.c; 4.d e 4.e, apresentam o resultado das redistribuições, detalhando-se o consumo aparente em produtos siderúrgicos por setores consumidores finais. 25
27 Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
28 Tabela 4.b DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS CARBONO - POR CONSUMIDORES FINAIS CH. E BOB. BOBINAS E BOBINAS E CH. E BOBINAS FOLHAS PARA ZINCADAS P/ CHAPAS DE LIGAS CHAPAS PRÉ- SETORES PLACAS CHAPAS GROSSA BOBINA GROSSA CHAPAS FINAS A CHAPAS FINAS A ELETRO- EMBALAGENS IMERSÃO A ALUMÍNIO-ZINCO PINTADAS QUENTE FRIO GALVANIZ.(EG) QUENTE (HDG) Unid.: t TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO 1. AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") OUTROS SETORES TOTAL Tabela 4.c DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS - POR CONSUMIDORES FINAIS Unid.: t SETORES PLACAS CHAPAS INOXIDÁVEIS CHAPAS SILICIOSAS CHAPAS ALTO CARBPONO TOTAL PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS TOTAL PRODUTOS PLANOS 1. AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") OUTROS SETORES TOTAL
29 Tabela 4.d DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS CARBONO - POR CONSUMIDORES FINAIS Lingotes Blocos e Trilhos e Perfis Médios Barras Fio-Máquina Tubos s/costura Trefilados SETORES Tarugos Perfis Leves Vergalhões Acessórios e Pesados Aços Carbono Aços Carbono Aços Carbono Aços carbono Aços Carbono Unid.: t Total Longos Aços Carbono 1. AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") OUTROS SETORES TOTAL Tabela 4.e DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS - POR CONSUMIDORES FINAIS Lingotes Blocos e Barras Constr. Barras Fio-Máquina Fio-Máquina Fio-Máquina Tarugos Barras Aços Tubos s/costura Trefilados Total Longos SETORES Mecânica Inox/Válvulas Constr. Mecânica Aços Inox/Válvula Aços Ferramentas Aços Ligados Aços Ligados Aços Ligados/Especiais Aços Ligados Alta Liga Aços Ligados Ferramentas Alta Liga Ligados/Especiais 1. AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") OUTROS SETORES TOTAL Total Produtos Longos Unid.: t 28
30 A evolução do consumo aparente por setores consumidores finais está indicada abaixo: Tabela 4.f EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE POR SETORES CONSUMIDORES FINAIS SETORES PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL Unid.: 10³ t AUTOMOTIVO BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS FERROVIÁRIO NAVAL AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ELETRO-ELETRÔNICO MECÂNICO CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS EMBALAGENS E RECIPIENTES TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") OUTROS SETORES TOTAL SETORES PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL Unid.: % AUTOMOTIVO 32,8% 32,3% 29,8% 28,3% 26,1% 15,4% 15,4% 12,8% 13,0% 11,5% 25,8% 25,0% 22,5% 21,8% 19,8% 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 26,5% 27,7% 26,9% 27,4% 27,0% 15,9% 12,1% 10,9% 11,9% 12,4% 22,2% 21,0% 20,1% 20,8% 20,7% 2.1. FERROVIÁRIO 0,3% 0,3% 0,1% 0,1% 0,1% 4,7% 1,7% 1,8% 1,5% 2,1% 2,1% 0,9% 0,8% 0,7% 0,9% 2.2. NAVAL 0,9% 1,4% 1,2% 1,0% 1,1% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,6% 0,8% 0,8% 0,6% 0,7% 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 5,0% 5,5% 5,7% 6,8% 6,3% 5,8% 5,6% 5,5% 3,4% 3,0% 5,3% 5,6% 5,6% 5,3% 4,9% 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 5,0% 5,1% 5,2% 3,9% 4,3% 1,4% 1,2% 0,9% 0,8% 0,8% 3,6% 3,4% 3,3% 2,6% 2,8% 2.5. MECÂNICO 15,2% 15,4% 14,7% 15,7% 15,3% 3,9% 3,5% 2,5% 5,9% 6,3% 10,6% 10,3% 9,5% 11,5% 11,4% 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 14,8% 15,3% 16,8% 18,4% 18,9% 55,3% 60,2% 63,2% 63,8% 65,6% 31,3% 34,6% 36,6% 37,7% 39,1% 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 8,1% 7,9% 8,0% 8,0% 9,3% 5,1% 4,7% 4,5% 4,0% 4,2% 6,9% 6,5% 6,5% 6,3% 7,1% 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 5,9% 5,4% 5,1% 4,9% 5,2% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,1% 3,6% 3,2% 3,0% 3,0% 3,0% 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 8,0% 7,9% 11,0% 8,8% 8,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,7% 4,5% 6,3% 5,1% 5,0% 7. OUTROS SETORES 3,9% 3,4% 2,5% 4,1% 4,7% 8,0% 7,4% 8,3% 7,1% 6,2% 5,5% 5,1% 4,9% 5,3% 5,4% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
31 5 - DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM A consolidação da distribuição regional das vendas e importações do setor siderúrgico está apresentada nas Tabelas 5.a e 5.b e nos Gráficos 5.a e 5.b. Cabe salientar que no ano de 2015 a metodologia de distribuição regional das importações de produtos siderúrgicos foi revisada. Tabela 5.a DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES POR TIPOS DE AÇO REGIÕES AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS Unid.: 10³ t NORTE (AM/PA/RO/AP/RR/AC/TO) NORDESTE Bahia Ceará Pernambuco Outros (MA/PI/RN/PB/AL/SE) CENTRO-OESTE Mato Grosso/ Mato Grosso do Sul Goiás/ Distrito Federal SUDESTE Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo SUL Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul TOTAL REGIÕES AÇOS AO CARBONO PRODUTOS PLANOS PRODUTOS PLANOS AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS Tabela 5.b TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO PRODUTOS LONGOS PRODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS TOTAL PRODUTOS NORTE (AM/PA/RO/AP/RR/AC/TO) 2,4% 0,7% 2,3% 5,2% 2,5% 5,0% 3,5% NORDESTE 8,0% 9,4% 8,1% 15,2% 7,4% 14,5% 10,8% Bahia 3,5% 0,1% 3,2% 5,3% 3,0% 5,1% 4,0% Ceará 1,2% 9,1% 1,8% 2,9% 1,0% 2,8% 2,2% Pernambuco 2,6% 0,3% 2,5% 2,5% 1,4% 2,4% 2,4% Outros (MA/PI/RN/PB/AL/SE) 0,7% 0,1% 0,6% 4,4% 1,9% 4,1% 2,2% CENTRO-OESTE 2,8% 1,6% 2,7% 5,6% 0,3% 5,1% 3,8% Mato Grosso/ Mato Grosso do Sul 1,5% 1,6% 1,5% 2,5% 0,0% 2,3% 1,9% Goiás/ Distrito Federal 1,3% 0,0% 1,2% 3,1% 0,2% 2,8% 1,9% SUDESTE 65,7% 48,2% 64,4% 55,8% 74,1% 57,4% 61,4% Minas Gerais 10,5% 2,0% 9,9% 13,6% 10,3% 13,3% 11,4% Espírito Santo 2,4% 1,8% 2,4% 2,7% 1,4% 2,5% 2,5% Rio de Janeiro 10,9% 3,7% 10,3% 8,3% 11,2% 8,5% 9,5% São Paulo 41,9% 40,7% 41,8% 31,3% 51,2% 33,1% 38,0% SUL 21,1% 40,0% 22,5% 18,2% 15,7% 18,0% 20,5% Paraná 4,6% 5,6% 4,7% 5,7% 4,4% 5,6% 5,1% Santa Catarina 6,9% 15,3% 7,6% 5,6% 4,1% 5,5% 6,6% Rio Grande do Sul 9,5% 19,3% 10,2% 6,9% 7,1% 6,9% 8,8% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Unid.: % TOTAL PRODUTOS 3 Cabe salientar que o destino das vendas e importações dos produtos siderúrgicos não necessariamente se traduz em Consumo Regional, uma vez que o consumo efetivo pelo setor consumidor final pode ter sido realizado em outro local. 30
32 O Estado de São Paulo manteve sua posição como principal mercado de destino do aço no Brasil. Apresentou, porém, pequena perda de representatividade em sua participação relativa na distribuição geográfica (38,0% em 2014 contra 41,8% em 2013). Como pode ser observado no Gráfico 5.a, desde 1990, São Paulo, por força da descentralização industrial, vêm apresentando queda em sua participação no consumo aparente de produtos siderúrgicos. As regiões Sul e Sudeste juntas totalizaram 81,9% de todo o consumo de aço brasileiro em 2014, tendo o Sudeste consumido 61,4% do total e a região Sul 20,5%. As regiões Norte e Centro-Oeste consumiram 3,5% e 3,8%, respectivamente. Cabe destacar que a região Nordeste ganhou participação na distribuição regional do aço no Brasil, saindo de 10,1% em 2013 para 10,8% em
33 Gráfico 5.a DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS PLANOS Gráfico 5.b DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS LONGOS 32
34 6 - CONSUMO APARENTE FINAL DE AÇO O total de aço consumido em um país é obtido a partir do seu Consumo Aparente Final. Este cálculo inclui a medição direta do consumo aparente de produtos siderúrgicos adicionado do saldo, em toneladas de aço contido, do comércio exterior de bens intensivos em aço. Este saldo corresponde ao total das importações de aço contido em bens, abatido do total correspondente aos bens exportados. Consumo Aparente Final = Consumo Aparente + Importações Indiretas - Exportações Indiretas Conforme ocorrido nos últimos seis anos, em 2014 as importações indiretas de aço superaram as exportações indiretas, gerando um saldo negativo na balança de Comércio Indireto de Aço. Em 2014, esta balança apresentou déficit de 2,4 milhões de toneladas de aço contido, resultado negativo ainda elevado, porém menor que o registrado em 2013, o que pode ser explicado pela retração da atividade econômica que acabou por reduzir o nível de importações indiretas. O Consumo Aparente Final de mil toneladas superou, pelo sexto ano consecutivo, o Consumo Aparente de produtos siderúrgicos, de mil toneladas. Evidencia-se, desse modo, a crescente participação no consumo do país do aço proveniente do exterior. ITEM Consumo Aparente Importação Indireta (*) Exportação Indireta (*) Consumo Aparente Final Tabela 6.a CONSUMO APARENTE FINAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS Unid.: 10³ t (*) Quantidade de aço empregada na fabricação das mercadorias exportadas/ importadas de acordo com os coeficientes da Worldsteel Association. Fontes: Aço Brasil/ w orldsteel/ MDIC-SECEX Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a A análise do Consumo Aparente Final per capita, que representa o consumo médio de aço pelo total de habitantes do país, demonstra que vem ocorrendo expansão da participação das importações diretas e indiretas de aço no mercado de aço brasileiro. O Gráfico 6.a mostra a parcela do consumo per capita que é proveniente do exterior. Observa-se que dos 138 quilos de aço consumido por habitante em 2014, 31 quilos (21,7%) foram oriundos do exterior. 33
35 Gráfico 6.a PARTICIPAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES NO CONSUMO APARENTE FINAL PER CAPITA Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a
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