A LOGÍSTICA REVERSA COMO INSTRUMENTO DE MELHORIA DO MEIO AMBIENTE: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A FÁBRICA DE RECICLAGEM DE ELETRODOMÉSTICOS DA MATSUSHITA

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2 1. Introdução A globalização da economia trouxe progressos inumeráveis para o mundo, melhorando consideravelmente o padrão de vida das pessoas. Novos produtos e tecnologias foram lançados no mercado em uma velocidade cada vez maior, eliminando fronteiras nacionais e aumentando o fluxo de comércio entre os países. Mas este avanço também acelerou a degradação do meio ambiente, provocada em grande parte pelo abandono de produtos manufaturados em desuso. As indústrias, pressionadas pela concorrência, pela necessidade de redução de custos, e principalmente pelas organizações de preservação do meio ambiente, observaram nesses produtos descartados uma oportunidade de novos negócios dentro do conceito de desenvolvimento sustentável. Hoje praticamente todo tipo de material é reciclado e reaproveitado de alguma maneira. Papel, plásticos, resíduos sólidos, orgânicos são exemplos de materiais recicláveis, mas historicamente o metal é o mais reutilizado como sucata para os mais diversos fins. Entretanto esse reaproveitamento na maior parte do mundo, ainda esta relacionado com a matéria-prima em si, ou seja, o aço, ferro, alumínio, e o recondicionamento de algumas peças. O Japão inovou ao valorizar a reciclagem ampliando-a para o conceito de logística reversa eficiente. Este artigo analisa como a Matsushita observou este cenário e construiu uma rede de logística reversa para aparelhos eletrodomésticos, integrando a coleta dos aparelhos usados pelos consumidores para pontos pré-determinados, sua classificação e desmonte na fábrica, até a transformação em novos aparelhos a serem vendidos pela empresa, utilizando todas as partes recicladas. O trabalho também mostra como um ponto fundamental, a educação ecológica da população através da visitas de escolas à fábrica, demonstrando como a conservação ambiental e as atividades dos negócios podem caminhar juntas, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e um menor impacto ambiental. 2. Fundamentação teórica 2.1 Logística Muito se tem comentado e escrito nas últimas décadas sobre logística, mas como atividade ela existe desde os tempos mais remotos. As pirâmides do Egito, as pontes romanas, a fabricação e comercialização de produtos entre o ocidente e o oriente para se realizarem, precisaram de uma logística. Mas foi somente após a segunda grande guerra mundial que a logística começou a ser analisada e estudada como ciência. A CLM (Council of Logístics Management) considera a logística como um processo e a define como o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas, desde o ponto de origem, até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Todavia para que este fluxo seja eficaz é necessário construir uma cadeia de suprimentos que segundo Chopra (2004) representa produtos ou suprimentos que se deslocam ao longo dos seguintes elos: fornecedores, fabricantes, distribuidores, lojistas e clientes. 2

3 Vários fatores contribuíram para o crescimento da logística, o primeiro deles de acordo com Ballou (2001) foram as alterações das condições dos padrões e atitudes dos consumidores.outros fatores apontados pelo autor são a pressão pelo controle de custos nas indústrias; e as novas tecnologias de informação que aumentaram os problemas logísticos e sua complexidade. Diante do quadro acima pode se afirmar que o objetivo primordial da logística é a satisfação do cliente, através da criação de valor na colocação do produto, quando e onde ele desejar, com o menor custo para a empresa. Planejamento e estratégia são pontos fundamentais para que esse objetivo seja alcançado em uma organização, pois servem de base na tomada de decisões que unifiquem, integrem, e determinem os objetivos de longo prazo da empresa a fim de propiciar uma vantagem competitiva sustentável. 2.2 Logística reversa Até a década de 80 a logística reversa era vista como um fluxo contrário ou inverso da logística tradicional. Foi a partir dos anos 90 que esse conceito se ampliou, envolvendo a preocupação ambiental e também com a redução de perdas por parte das empresas na reutilização de produtos descartados. Segundo vários autores, logística reversa é definida como um segmento especializado da logística que foca o movimento e gerenciamento de produtos e materiais após a venda e após a entrega ao consumidor. Inclui produtos retornados para reparo e/ou reembolso financeiro (COUSCIL OF CHAIN MANAGEMENT PROFESSIONALS 2005). Leite (2003) coloca a logística reversa como sendo a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pósconsumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio de canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. Mas para que haja um fluxo reverso, as empresas terão que realizar uma série de atividades como, a coleta, separação, embalagem e expedição de itens usados, danificados ou obsoletos dos pontos de venda (ou consumo) até os locais de reprocessamento, reciclagem, revenda ou descarte. A figura abaixo mostra essas atividades: 3

4 Figura 1- atividades do processo logístico reverso A logística reversa tem sua área de atuação em dois grupos: o pós-venda, que se ocupa com os bens que retornam à cadeia produtiva com pouco ou nenhum uso e cujo seu objeto é agregar valor a um produto devolvido por razões comerciais, defeitos diversos, avarias no transporte, entre outros. A logística reversa pós-consumo atua nos bens descartados que retornam ao ciclo produtivo após terminarem sua vida útil ou com possibilidade de reutilização ou como resíduos industriais. Este processo é visto na figura abaixo: Logística reversa de pósconsumo Reciclagem industrial Desmanche industrial Reuso Consolidação Cadeia de distribuição direta Consumidor Bens de pós-venda Bens de pós-consumo Logística reversa de pós-venda Seleção/destino Consolidação Coletas Figura 2 atuação da logística reversa Coletas Um produto pode retornar para a cadeia de suprimentos por diferentes motivos, tais como: defeito, falta de atendimento às expectativas, erro de pedidos, excesso de estoque, danificação ou contaminação do produto e produtos fora de linha. Como a logística reversa de pós-venda, a atividade relacionada ao pós-consumo também possui vantagens econômicas para a empresa que a utiliza. Leite (2003) afirma que o objetivo econômico de implantação da logística reversa de pós-consumo se deve às economias relacionadas com o aproveitamento das matérias-primas secundárias ou provenientes de 4

5 reciclagem, bem como da revalorização dos bens pela reutilização e reprocesso. Além desses fatores, o reuso de bens usados também se justifica por questões ambientais e legais. Por isso, esta atividade é mais significativa em sociedades preocupadas com este tema, onde a legislação é mais rígida. A tecnologia é outro fator importante para o sucesso da logística reversa. Para que sua implantação seja eficaz é preciso possuir uma tecnologia adequada, desde a coleta do pósconsumo até o reaproveitamento do produto ou material de interesse. De acordo com Leite (2003) os principais processos de revalorização dos bens de pós-consumo são os processos de desmanche, que podem englobar a remanufatura, e os de reciclagem. Chamase reciclagem ampla, a aptidão de um produto ou material de apresentar equilíbrio entre os fluxos reverso e direto. Já a reciclagem tecnológico refere-se à aptidão de um material ao processo industrial de reciclagem. Esta reciclagem apresenta diversos aspectos como: facilidade de transporte, facilidade de desmontagem do produto durável, aptidão para a remanufatura, facilidade de separação do produto de pós-consumo, entre outras. Pelo exposto acima, observa-se a importância estratégica da logística reversa bem como a sua utilização na conquista de vantagem competitiva para as empresas. Chaves (2005) coloca que a logística reversa pode ser utilizada estrategicamente para permitir aos participantes do elo seguinte ao processamento na cadeia, tais como varejistas e atacadistas, reduzir o risco de comprar produtos que podem não ter vendas no período de tempo julgado conveniente. O uso estratégico da capacidade de logística reversa aumenta os custos de mudança de fornecedores. O aumento no nível de serviço proporcionado por esta atividade fortalece a cadeia de valor de uma empresa que, se bem configurada, reforça sua vantagem competitiva. 3. Reciclagem no Japão O Japão é notadamente uma referência na preocupação com a qualidade de seus produtos e serviços. E pela sua evolução econômica, principalmente a partir do fim da segunda guerra mundial, tem demonstrado um aproveitamento eficiente de todos os materiais utilizados através de programas como just-in-time, kaizen, kanban, qualidade total, entre outros. Em função disso, a reciclagem de matérias com a preservação do meio ambiente, tornaram-se preocupações importantes na sociedade japonesa. Prefeituras, empresas, organizações não governamentais e comunidade organizaram-se na coleta, separação e reciclagem de todo o tipo de lixo, como: orgânico, papel, produtos plásticos, borracha, vidro, móveis e bicicletas, entre outros. O método de separação, data, local e horário para jogar o lixo varia de acordo com cada cidade. Os lixos domésticos são coletados e processados pela prefeitura. A reciclagem dos eletrodomésticos, por sua vez, é realizada pela cadeia consumidor-lojafabricante, onde o consumidor entrega o aparelho à loja que o repassará ao fabricante para ser reciclado. (NIKEYTUR, 2005) 4. Estudo de caso A METEC Matsushita Eco Technology Center Co., é uma empresa do grupo Matsushita 5

6 detentora das marcas National e Panasonic. Dentre outras técnicas pratica os 5 R : 1. Redefina (reprojete) peças e materiais; 2. Reduza o número de componentes; 3. Revise (remanufature) tudo que é possível; 4. Recicle todos os materiais; 5. Recupere (regenere) a energia. A empresa recicla máquinas de lavar, TVs, aparelhos de ar condicionado ou refrigeradores coletados em 47 postos, aonde os produtos após chegarem a METEC, são classificados em quatro grupos por tamanho e procedência. 4.1 O processo de reciclagem A reciclagem dos eletrodomésticos coletados é feita em quatro linhas de desmontagem, separadas umas das outras e pintadas em cores diferentes. A primeira linha é de TVs, onde 57% de seu peso é vidro. Os equipamentos desta linha são pintados na cor rosa. Nesta linha é feita a reciclagem do vidro do tubo de raios catódicos (TRC), de onde é retirado, removida as impurezas da parte da frente e moído. Novos TRCs são feitos desses vidros reciclados. O processo é mostrado nas figuras abaixo: Figura 3 processo de reciclagem de TVs A segunda linha de reciclagem é de máquinas de lavar. O mais importante nessa linha é recuperar e reutilizar o ferro e plásticos. Neste processo as máquinas são colocadas em um transportador contínuo e prensadas. Ferro, cobre e plásticos são separados por ímãs ou jatos de ar. Por fim, os plásticos são reaporveitados para o corpo das demais máquinas de lavar, com mostra a seqüência abaixo: Figura 4 processo de reciclagem de máquinas de lavar 6

7 Na linha terceira linha de cor laranja, é feita a reciclagem de ar condicionado através da recuperação dos metais do compressor e do trocador de calor, num processo onde o ferro é reutilizado para peças do compressor, o cobre e o alumínio são reutilizados para fazer parte do trocador de calor. O processo é demonstrado abaixo: Figura 5 processo de reciclagem de aparelhos de ar condicionado A última linha, verde, recicla refrigeradores. Recupera-se todas as peças de metais e plástico. Neste processo o aço é reutilizado para as peças do compressor e o plástico serve de base e suportes dos refrigeradores, como na figura abaixo: Figura 6 processo de reciclagem de refrigeradores Em todos os quatro processos são usadas técnicas de decantação ou centrifugação para separação dos materiais não ferrosos e ímãs para os materiais ferrosos. Todo o processo é planejado e organizado, com acondicionamento dos materiais em lugares determinados, desde o recebimento até a expedição. A cadeia da logística reversa justifica-se principalmente por serem os próprios fornecedores de matérias-primas e de segunda e terceira camadas, a maioria dos clientes da METEC. 4.2 Resultados A METEC obteve vários resultados positivos no processo de reciclagem de eletrodomésticos, dentre os principais estão um percentual mínimo de aproveitamento dos eletrodomésticos como mostra a tabela abaixo: Eletrodomésticos % mínimo de aproveitamento Total reciclado (de 2001 a 2006) 7

8 Tevês Máquinas de lavar Aparelhos de ar Refrigeradores Fonte: Revista logística janeiro de % 50% 60% 50% Tabela 1 percentual mínimo de aproveitamento na reciclagem Outros pontos importantes podem ser apontados neste processo, como a conscientização ecológica das crianças proporcionada por um show room dentro da fábrica, que mostra todo o processo de reciclagem com o valor nocivo dos materiais não reciclados para a natureza, bem como as vantagens de sua reciclagem para o meio ambiente e a saúde das pessoas. Ressalta-se também a colaboração que a reciclagem da METEC propicia à ocupação do espaço no Japão, pois a sua pequena área geográfica não comportaria 18 milhões de unidades ou 60 toneladas de eletrodomésticos descartados anualmente. Finalmente este processo integra projetistas de novos produtos e fornecedores numa avaliação de possíveis excessos de peças em produtos ou novas formas de conformação, possibilitando a diminuição de espaço na fábrica, e menor energia para sua movimentação e armazenagem. 5. Considerações finais Este artigo analisou sob a ótica da logística reversa, um tema de grande preocupação e importância na atualidade: a preservação do meio ambiente. Baseado em um estudo de caso recente mostrou alguns aspectos que merecem destaque: Primeiro viu-se as vantagens econômicas do reaproveitamento de eletrodomésticos usados, ou seja, a redução dos custos com matérias-primas e componentes; a possibilidade de melhoria nos processos de novos produtos; e uma vantagem competitiva relacionada ao preço final do produto, em função da redução do custo total; Em termos logísticos houve ganho no menor tempo de ciclo, ao eliminar-se o suprimento de peças e componentes pelos fornecedores; em razão disto, a METEC aumentou seu espaço na fábrica pelo estoque reduzido e menor movimentação de materiais, pois os produtos velhos entram diretamente na linha de desmontagem e seguem para a produção dos novos produtos; Por fim, o trabalho mostra o grau de conscientização ambiental por parte da população japonesa, na qual a educação ecológica se faz de maneira organizada e sistemática, desde os primeiros anos escolares. 6. Referências BALLOU, R.H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 4ª Edição. Editora Bookman, CHAVES, G. L D. Diagnóstico da logística reversa na cadeia de suprimentos de alimentos processados no oeste paranaense. Toledo, Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual do Oeste do Paraná Campus de Toledo. 8

9 CHOPRA, S. & MEINDI, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Estratégia, Planejamento e Operação. São Paulo, Ed. Pearson, 2004 COUNCIL OF SUPPLY CHAIN MANAGEMENT PROFESSIONALS (CSCMP). Supply chain and logistics terms and glossary Disponível em: < - acessado em maio de LEITE, P.R. Logística Reversa Meio Ambiente e Competitividade. Editora Prentice Hall, NIKEYTUR. Como separar lixo no Japão Disponível em> - acessado em maio de REVISTA LOGÍSTICA. Uma fábrica de desmontagem. São Paulo. Publicação do Imam. Ano XXVII, n.196, p.28-33, jan

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