Research Vitor Caldeirinha e J. Augusto Felício. Florianópolis Brasil 16 a 18 de Novembro de 2016

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1 Research Vitor Caldeirinha e J. Augusto Felício Florianópolis Brasil 16 a 18 de Novembro de 2016

2 Research Política governamental dos portos portugueses, no período Vitor Caldeirinha e J. Augusto Felício Florianópolis Brasil 16 a 18 de Novembro de 2016

3 Política governamental dos portos portugueses, no período Índice 1. Propósito e objectivos 2. Fundamentos teóricos e práticos 3. Modelo de investigação 4. Factores e variáveis 5. Hipóteses de trabalho 6. Dados e amostra 7. Resultados 8. Conclusões e contribuições

4 1. Propósito e objectivos Propósito Foca-se nas políticas do governo português para os portos e na estratégia portuária, no período de 2005 a 2010 e período de 2011 a 2015 Objectivos 1) Analisar as políticas governamentais seguidas em ambos os períodos 2) Avaliar o efeito das políticas governamentais na estratégia portuária; 3) Verificar que a estratégia portuária dos portos portugueses é influenciada diferentemente pelas políticas adoptadas no período e período

5 2. Fundamentos teóricos e práticos Evolução do PIB português, período % Fonte: Banco de Portugal, INE

6 2. Fundamentos teóricos e práticos A política de concessão de terminais portuários transfere o risco do mercado para o concessionário e permite liquidez às AP O programa de ajuda a Portugal (troika) impôs contenção de custos, flexibilização e liberalização do sector portuário, crescimento das exportações de produtos industriais tradicionais, exigências de eficiência dos portos, gradual fusão entre AP próximas e redução das taxas e rendas portuárias Até 2006, Portugal não dispõe de um pensamento sobre a boa governação As AP devem ser sustentáveis para evitar penalizar os contribuintes (Verhoeven, 2015) Os portos são unidades autónomas locais com impacto global (Verhoeven, 2015) Aumenta a autonomia das AP, na perspectiva de empresas de desenvolvimento portuário (Lugt & De langen, 2007)

7 2. Fundamentos teóricos e práticos Portos portuguese e rede transeuropeia Fonte: APP, European Comission

8 2. Fundamentos teóricos e práticos Reformas de 2005 a 2015, dois períodos e período Reformas de 2005 a Intensifica-se o modelo landlord port - Crescente autonomia - Responsabilidade financeira das AP - Capital privado nos portos e participação de operadores internacionais - Maior liberalização do acesso aos serviços portuários e mão-de-obra portuária - Integração com as cadeias logísticas - Aproximação aos clientes e suas necessidades - Governação portuária com modelo de gestão das AP e modelo de gestão do porto - Maior autonomia das AP como empresas de desenvolvimento portuário (Van der Lugt et al., 2015) - Período concessões de 30 anos para 75 anos - Regionalização dos portos - Simplificação administrativa JUP e JUL - Centralização dos investimentos e sistema de compras

9 2. Fundamentos teóricos e práticos Organização do sector portuário português Ministro das Finanças Ministro Planeamento e Infraestruturas Ministro do Mar Autoridade da Mobilidade e Transporte (AMT) Instituto da Mobilidade e Transporte (IMT) Associação de Portos de Portugal (APP) APA - Aveiro e Figueira da Foz APDL Leixões, V. Castelo e Douro APLS Lisboa e Setúbal APS - Sines, Faro e Portimão Fonte: Roque (2015), adapt.

10 2. Fundamentos teóricos e práticos Principais políticas portuárias portuguesas

11 2. Fundamentos teóricos e práticos Política da troika para os portos portugueses

12 2. Fundamentos teóricos e práticos Tendência comum da política portuária portuguesa, período

13 3. Modelo de investigação Política Governamental Planeamento Nacional Controlo Central Liberalização Concessão Terminais Autonomia e Fusão Períodos Estratégia Portuária PAIntermodal PARegionaliz PACoopet Cooperação

14 4. Factores e variáveis Variáveis latentes independentes ou factores : - Planeamento nacional (NationalPlanning) - Controlo central e acção (CentralControl) - Liberalização da mão-de-obra portuária (Liberalisation) - Concessão de terminais portuários (Concession) - Autonomia e fusão de portos (AutonomyFusion) - Cooperação na associação de portos de Portugal (Cooperation) Variável latente dependente : - Estratégia portuária (Strategy)

15 4. Factores e variáveis NationalPlanning explica-se pelas três variáveis : - Planeamento do investimento (InvestPlan) - Rendibilidade do investimento (InvRentabil) - Planeamento estratégico (EstrategPlan) CentralControl explica-se pelas quatro variáveis : - Associação da comunidade aos investimentos (Associatinv) - Política de redução de custos (LessCostPolicy) - Estratégia nacional de redução de custos (GovLessCost) - Plano portuário nacional (GovPortPlan) Liberalisation explica-se pelas duas variáveis: - Liberalização das operações portuárias (GovServiceLiberal) - Liberalização do trabalho portuário (GovWorkLiberal) Concession explica-se pelas três variáveis: - Novas concessões de terminais (GovNewConcess) - Autorização de novos terminais (GovNewTerm) - Políticas de concessão de terminais (PAConcession)

16 4. Factores e variáveis AutonomyFusion explica-se pelas quatro variáveis: - Autonomia às administrações portuárias (SameBoard) - Fusão regional de portos (GovPortfusion) - Objectivos financeiros das administrações portuárias (PAFinancObj) - Objectivos da actividade das administrações portuárias (PAActivObj) Cooperation explica-se pelas duas variáveis: - Projecto de concentração de administrações portuárias (APPComProj) - Associação Portuguesa de Portos representa os portos (APPrelGov) Strategy explica-se pelas três variáveis : - Desenvolvimento da intermodalidade (PAIntermodal) - Regionalização dos portos (GovRegionaliz) - Cooperação e coopetição entre portos (PACoopet)

17 5. Hipóteses de trabalho As hipóteses propostas são as seguintes: Hipótese 1: Analisar as principais políticas governamentais para os portos portugueses no período de 2005 a 2015; Hipótese 2: As políticas governamentais influenciam a estratégia portuária; Hipótese 3: As políticas governamentais influenciam a estratégia portuária, diferentemente no período de 2005 a 2010 e no período de 2011 a 2015.

18 6. Dados e amostra Inquérito para os utilizadores dos portos portugueses, Período e período Escala de Likert de 7 pontos (1 = totalmente em desacordo; 7 = concordo totalmente) Questionário para gestores seniores de empresas que operam nos portos Amostra de 172 respostas válidas (7,5%) Metodologia das equações estruturais (SEM)

19 6. Dados e amostra Movimento de contentores nos portos portugueses, período TEU Leixões Lisboa Setúbal Sines

20 7. Resultados Alpha de Cronbach

21 7. Resultados Resultados período National Planning 0.28 National Control Intermodal Liberalization Regional Concession Autonomy&Fusion 0.36 Coopetition Cooperation χ2= , χ2/df=3.15, GFI=0.776, CFI=0.764, RMSEA=0.112

22 7. Resultados Resultados período National Planning National Control Intermodal Liberalization Regional Concession Autonomy&Fusion 0.32 Coopetition Cooperation χ2= , χ2/df=3.335, GFI=0.758, CFI=0.745, RMSEA=0.117

23 7. Resultados Resultados período National Planning National Control Liberalization Concession Autonomy&Fusion Intermodal Regional Coopetition Cooperation χ2= , χ2/df=3.042, GFI=0.782, CFI=0.751, RMSEA=0.109

24 8. Conclusões e contribuições Conclusão 1) No período , as políticas governamentais para os portos portugueses, excluindo as concessões de terminais portuários e a cooperação entre AP, influenciam diferentemente as três opções de estratégia portuária estudadas. Conclusão 2) As opções de estratégia referem-se às medidas de desenvolvimento da intermodalidade, a regionalização dos portos e as atitudes de cooperação entre AP. Conclusão 3) A autonomia de gestão concedida às AP e a centralização da gestão dos portos próximos foram a principal política do governo com efeitos nas três opções de estratégia. Conclusão 4) As políticas governamentais adoptadas diferenciam-se nos dois períodos estudados.

25 Futuro: Continuar a desenvolver-se e analisar outras medidas de política governamental e outros contextos. 8. Conclusões e contribuições Conclusão 5) No período 1 ( ) a grande diferença face ao período 2 ( ) reside em apostar na liberalização do trabalho portuário e nas operações com efeitos no desenvolvimento da intermodalidade e na regionalização dos portos. Conclusão 6) O planeamento nacional dos investimentos impulsionado pelo governo no período 1 é importante para a regionalização dos portos ao passo que no período 2 deixa de ter esse papel importante e contribui para o desenvolvimento da intermodalidade e para apoiar a cooperação entre as AP. Contribuições um: Compreende-se melhor o papel das políticas governamentais e a diferente influência na estratégia portuária. Contribuição dois: A aposta na autonomia de gestão das administrações portuárias e a centralização da gestão de portos regionais interligam-se com a estratégia portuária seja optando no desenvolvimento da intermodalidade, pela regionalização dos portos e por acções de cooperação entre portos.

26 Florianópolis Brasil 16 a 18 de Novembro de 2016 Muito Obrigado! Vitor Caldeirinha vitorcaldeirinha@gmail.com J. Augusto Felício jaufeli@iseg.ulisboa.pt

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