NOVA LEI DE RETRIBUIÇÃO DOS MILITARES DE SANTA CATARINA

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS CURSO DE DIREITO BALNEÁRIO CAMBORIÚ NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - NPJ NOVA LEI DE RETRIBUIÇÃO DOS MILITARES DE SANTA CATARINA FAGNER ANTONIO DE ALENCAR DECLARAÇÃO DECLARO QUE A MONOGRAFIA ESTÁ APTA PARA DEFESA EM BANCA PÚBLICA EXAMINADORA BALNEÁRIO CAMBORIÚ, DE DE 20. Professor(a) Orientador(a) No ato da entrega na Secretaria do NPJ, o(a) aluno(a) deverá levar uma cópia do arquivo em formato PDF Balneário Camboriú/SC, julho de 2014.

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS CURSO DE DIREITO BALNEÁRIO CAMBORIÚ NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - NPJ NOVA LEI DE RETRIBUIÇÃO DOS MILITARES DE SANTA CATARINA FAGNER ANTONIO DE ALENCAR Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Professor Msc. Luiz Felipe Machado Balneário Camboriú/SC, julho de 2014

3 AGRADECIMENTO Agradeço a todos os meus familiares que me incentivaram durante todos estes, sem o qual não chegaria até o final. Agradeço aos meus companheiros de serviço, que me ajudaram quando necessite de trocas de serviço ou que trabalhassem no meu lugar, para que eu pudesse frequentar as aulas, principalmente em dias de provas. Agradeço a todos os Professores, principalmente meu orientador, pela paciência que tiveram todos esses anos.

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho para as duas pessoas que eu mais amo, sem as quais eu nunca teria coragem para começar este curso e muito menos força e perseverança para chegar ao final. Então nada mais justo dedicar este trabalho à Regina Celi de Alencar, minha mãe, e à Aaron Feliz Dias de Alencar, meu filho. Vocês são as pessoas que eu mais amo neste mundo. Desculpem-me o tempo que permaneci longe nestes ano]

5 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Balneário Camboriú/SC, 20 de julho de Fagner Antonio Alencar Graduando

6 PÁGINA DE APROVAÇÃO A presente monografia de conclusão do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, elaborada pel[o] graduand[o] [Nome do Graduando], sob o título [Titulo da Monografia], foi submetida em [Data] à banca examinadora composta pelos seguintes professores: [Nome dos Professores ] ([Função]), e aprovada com a nota [Nota] ([nota Extenso]). Fagner Antonio Alencar Professor Msc. Luiz Felipe Machado Orientador e Presidente da Banca Professor Msc. José Artur Martins Coordenação da Monografia

7 ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS Art. Artigo CC/1916 Código Civil Brasileiro de 1916 CC/2002 Código Civil Brasileiro de 2002 CESC/89 Constituição do Estado de Santa Catarina de 1989 CLT Consolidação das Leis do Trabalho CRFB/88 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 EC. Emenda Constitucional LC. Lei Complementar STF Supremo Tribunal Federal

8 ROL DE CATEGORIAS Rol de categorias que o Autor considera estratégicas à compreensão do seu trabalho, com seus respectivos conceitos operacionais. Agente Público Agente público é toda pessoa física que presta serviço ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta. 1 Servidor Público São servidores públicos, em sentido amplo, as pessoas físicas que prestam serviço ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício em mediante remuneração paga pelos cofres públicos. 2 Militar Estadual Os militares abrangem as pessoas físicas que prestam serviço as Forças Armadas Marinha, Exército e Aeronáutica (art. 142, caput, e 3º, da Constituição) e às Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios (art. 42), com vínculo estatutário sujeito a regime jurídico próprio, mediante remuneração paga pelos cofres públicos. 3 Jornada Extraordinária Jornada Extraordinária é o lapso temporal de trabalho ou disponibilidade do empregado perante o empregador que ultrapasse a jornada padrão, fixada em regra jurídica ou por clausula contratual. É a jornada cumprida em estrapolação à jornada padrão aplicável à relação empregatícia concreta. 1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 24. ed. São Paulo: Atlas, p DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. p DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. p. 533.

9 8 A noção de jornada extraordinária não se estabelece em função da remuneração suplementar à do trabalho normal (isto é, pelo pagamento do adicional de hora extras). Estabelece-se em face da ultrapassagem da fronteira normal da jornada. 4 Habitualidade Habitualidade é o que se repete no tempo. Tem conceito temporal. Logo, quando o empregador fornecer um benefício por um curto espeço de tempo, não se poderá considerar que a concessão foi tacitamente ajustada. 5 Retribuição Retribuição é a contraprestação a que tem direito o servidor público por estar à disposição da Administração Pública ou de quem lhe faça às vezes, prestando lhe serviço. Assim, todos os servidores da Administração Pública Direta (União, Estado Membro, Distrito Federal e Município) e Indireta (autarquias, sociedade de economia mista, empresas públicas e fundações públicas e privadas) têm direito a uma retribuição a titulo de pagamento pelos serviços que prestam às entidades que compõem essas espécies de Administração. Somente alguns agentes públicos, em situação especialíssima, fogem a essa regra. 6 Subsídio Caracterizasse por ser um estipêndio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. 7 Conceito da Categoria 4 DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTr, p. 866/ DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. p GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 8. ed. São Paulo: Saraiva, p. 181/182 7 ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro; Forense: São Paulo: Método, p. 297.

10 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO CAPÍTULO AGENTE PÚBLICOS CONCEITO DE AGENTE PÚBLICO DOS AGENTES POLÍTICOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO DOS MILITARES DOS CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES PÚBLICAS DOS CARGOS PÚBLICOS DO EMPREGO PÚBLICO DA FUNÇÃO PÚBLICA DAS REGRAS E DIREITOS DOS AGENTES PÚBLICOS DA ACESSIBILIDADE E DO CONCURSO PÚBLICO DA PROIBIÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES DA ESTABILIDADE DA VAGA DE RESERVA PARA DEFICIENTE DOS DIREITOS SOCIAIS DO DIREITO DE GREVE DO DIREITO DE SINDICALIZAÇÃO DO DIREITO DE APOSENTADORIA... 37

11 x DA TRÍPLICE RESPONSABILIDADE DO DIREITO DE RETRIBUIÇÃO CAPÍTULO REMUNERAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS ASPECTOS GERAIS DA REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO E VENCIMENTO SALÁRIO O SUBSÍDIO DA FIXAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES E SUBSÍDIOS PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE VANTAGENS PECUNIÁRIAS E INDENIZAÇÕES NO SISTEMA DO SUBSÍDIO TETO REMUNERATÓRIO LIMITE DAS DESPESAS COM PESSOAL VEDAÇÃO DE VINCULAÇÃO SUPRESSÃO DA ISONOMIA53 CAPÍTULO A REMUNERAÇÃO DOS MILITARES PEQUENA EXPLANAÇÃO SOBRE A LEI 8.112/ REMUNERAÇÃO DOS MILITARES DE SANTA CATARINA E SEUS BENEFÍCIOS DA MUDANÇA DA LEI E O RESPEITO DOS DIREITOS JÁ CONSAGRADOS ALTERAÇÃO DA LEI DE REMUNERAÇÃO PARA SUBSÍDIO, E EXTINÇÃO DA HORA EXTRA E OUTRAS VANTAGENS... 66

12 xi 3.5 RESPEITO AO MILITAR ESTADUAL E A IMPOSIÇÃO DA CARGA HORÁRIA COM BASE NA CONSTITUIÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS... 80

13 RESUMO O presente trabalho teve como objetivo analisar os Agentes Públicos, buscado quais as classes em que eles divide-se, suas estruturas e estudar cada uma em específico, tendo como foco a classe dos Militares. Busca-se também quais os meios de Retribuição que a Constituição Federal dispõe para o pagamento dos Agentes Públicos, bem com qual o tipo de retribuição é conferida a cada classe. Analisar-se-á, as leis que englobam o sistema remuneratório do Militares do Estado de Santa Catarina, os direitos constitucionais que são aplicados a eles, e principalmente lei complementar 614 de dezembro de 2013, que vem estabelecer a nova forma de pagamento das retribuições dos Militares do Estado de Santa Catarina, a qual era aplicado o sistema de Remuneração, e foi modificado para o sistema de Subsídio que é a forma devida conforme o texto da Constituição Federal e orientação da doutrina majoritária. A mudança do sistema de retribuição, por mais que necessária para adequar a legislação Estadual, ao que a Constituição Federal determina a mudança não foi bem quista pela maioria dos Militares, principalmente os praças, já que esta mudança extingue vários benefícios que foram conquistados com o tempo, tal modificação também retira dos Militares as horas extras que recebem atualmente e vem tentando implantar um sistema de banco de horas. Há o receio por parte dos Militares que ao a lei entrar em vigor, suas escalas tornem-se pesadas a ponto de escravizarem os Militares. Palavras-chave: Agente Público. Militar. Remuneração. Subsídio.

14 INTRODUÇÃO A presente Monografia tem como objeto de estudo o meio de retribuição pecuniária devida aos Militares do Estado de Santa Catarina, quais as leis que aplicam-se a retribuição destes agentes públicos. O seu objetivo é verificar se a aprovação da lei complementa 614 de dezembro de 2013, esta correta, bem como a sua aplicação e implementação do Subsídio no Estado de Santa Catarina. Para tanto, principia se, no Capítulo 1, tratando neste sobre os Agentes Públicos, dividindo em suas respectivas categorias, buscando apresentar em que área cada uma trabalha e a sua vinculação com o Estado. No Capítulo 2, tratando de quais retribuições são pagas aos Agentes Públicos, o porquê de suas diferenciações e qual o objetivo de cada Agente Público receber desta forma. Também será tratado sobre a Emenda Constitucional nº 19/98, que alterou o artigo 37 da Constituição Federal trazendo de volta o modo de retribuição por Subsídio. No Capítulo 3, tratando de elucidar qual o impacto da Lei Complementar 614 de dezembro de 2013, na estrutura funcional das instituições Militares do Estado de Santa Catarina, já que esta lei veio modificar a forma de retribuição paga aos Militares, aplicando a estes a forma de pagamento por subsídio e retirando de suas folhas de pagamento os abonos referentes à hora extra e adicional noturno, que causaram mais impactos e divergência, pois os Militares ficaram a mercê de uma futura lei de Escalas a qual pode vir a aplicar a estes escalas pesadas, de forma a forçar que eles trabalhem direto. O presente Relatório de Pesquisa se encerra com as Considerações Finais, nas quais são apresentados pontos conclusivos destacados, seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das reflexões sobre o sistema remuneratório que se aplica aos Militares do Estado de Santa Catarina e se a nova lei de Retribuição é a correta a ser aplicada.

15 14 hipóteses: Para a presente monografia foram levantadas as seguintes Hipótese 1 Pode o Agente Público que tem a sua retribuição paga na forma de Subsídio vir a receber outra parcela na sua retribuição. Hipótese 2 Está correta a mudança do meio de retribuição do Militar do Estado de Santa Catarina. Hipótese 3 O trabalho extraordinário pode ser retribuído como parcelas pecuniárias, no sistema de retribuição por Subsídio ou deve ser compensado em banco de horas. Hipótese 4 Ao Militar do Estado de Santa Catarina é admitida a compensação em banco de hora. Quanto à Metodologia empregada, registra-se que, na Fase de Investigação 8 foi utilizado o Método Indutivo 9, na Fase de Tratamento de Dados o Método Cartesiano 10, e, o Relatório dos Resultados expresso na presente Monografia é composto na base lógica Indutiva. Nas diversas fases da Pesquisa, foram acionadas as Técnicas do Referente 11, da Categoria 12, do Conceito Operacional 13 e da Pesquisa Bibliográfica [...] momento no qual o Pesquisador busca e recolhe os dados, sob a moldura do Referente estabelecido [...]. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. 11 ed. Florianópolis: Conceito Editorial; Millennium Editora, p [...] pesquisar e identificar as partes de um fenômeno e colecioná-las de modo a ter uma percepção ou conclusão geral [...]. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p Sobre as quatro regras do Método Cartesiano (evidência, dividir, ordenar e avaliar) veja LEITE, Eduardo de oliveira. A monografia jurídica. 5 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p [...] explicitação prévia do(s) motivo(s), do(s) objetivo(s) e do produto desejado, delimitando o alcance temático e de abordagem para a atividade intelectual, especialmente para uma pesquisa. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p [...] palavra ou expressão estratégica à elaboração e/ou à expressão de uma idéia. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p [...] uma definição para uma palavra ou expressão, com o desejo de que tal definição seja aceita para os efeitos das idéias que expomos [...]. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p. 37.

16 14 Técnica de investigação em livros, repertórios jurisprudenciais e coletâneas legais. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p

17 CAPÍTULO 1 AGENTE PÚBLICOS 1.1 CONCEITO DE AGENTE PÚBLICO Quando trata-se do serviço público, refere-se a várias instituições que prestam serviço para ou em nome do Estado, sendo elas instituídas pela Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988, para o serviço da Administração Pública direta e indireta. Para tais fins a Administração Pública necessita dos seus Agentes Públicos. Assim, devido à necessidade da Administração Pública em possuir pessoas físicas para executar os seus serviços é que surgem os seus Agentes Públicos, que nada mais são que pessoas físicas investidas em seus cargos, funções ou empregos públicos com vínculo empregatício ou não com a Administração Pública. Como citam Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 15 em sua obra: Considera-se agente público toda pessoa física que exerça, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. mesmo texto eles trazem: Seguindo o pensamento dos doutrinadores acima, ainda no O agente público é a pessoa natural mediante a qual o Estado se faz presente. O agente manifesta uma vontade que, afinal, é imputada ao próprio Estado. Agentes públicos são, portanto, todas as pessoas físicas que manifestam, por algum tipo de vínculo, a vontade do Estado, nas três esferas de Governo (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), nos três Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). São agentes do estado desde as mais altas autoridades da República, como os Chefes do Executivo e membros 15 ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. p.124/125.

18 17 do Legislativo e do Judiciário, até os servidores públicos que exercem funções subalternas. 16 Pode-se entender que Agentes Públicos, tem um conceito amplo englobando todos aqueles que prestam serviço em nome do estado, assim sendo no dito popular "servidor público" porem, vemos que estes servidores públicos que a população fala se trata de uma categoria de Agentes Públicos, tendo estes um conceito próprio, bem como nos traz Maria Sylvia Zanella Di Pietro 17 : Agente público é toda pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta. [...] Partindo da classificação de Celso Antônio Bandeira de Mello (1975:6), que, por sua vez, inspirou-se na lição de seu pai, Oswaldo Aranha Bandeira de Mello, e introduzindo as necessárias alterações para adaptá-la à Constituição de 1988 e á Emenda Constitucional nº18/98, pode-se dizer que são quatro as categorias de agentes públicos: 1. agentes políticos; 2. servidores públicos; 3. militares; e 4. particulares em colaboração com o Poder Público. Dentre estes Agentes Públicos, vemos que Servidor Público é apenas uma categoria dentre outras das de Agentes Públicos. E dentre os Agentes Públicos que a autora Maria Sylvia Zanella Di Pietro 18 cita em sua obra os que nos interessam são Servidores Públicos e os Militares, agora separados pela Emenda Constitucional nº 18/98 que incluiu os Militares como sendo um tipo de Agente Público, e são tratados no artigo 42 da Constituição seção própria. Para melhor elucidar o presente trabalho explana-se brevemente sobre as outras espécies de Agentes Públicos para que não restem duvidas sobre as suas diferenças. 16 ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. p DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. p DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. p. 431

19 18 Ainda no mesmo sentido tem-se os ensinamentos de Alexandre Mazza 19, que apresenta algumas espécies a mais de Agentes Públicos, porem não foge muito do estudo e do pensamento dos demais doutrinadores: O nome agente público é a designação mais genérica possível para fazer referência a todas as pessoas que se relacionam profissionalmente com o Estado. [...] O gênero agentes públicos comporta diversas espécies: a) agentes políticos; b) ocupantes de cargos em comissão; c) contratados temporários; d) agentes militares; e) servidores públicos estatutários; f) empregados públicos; g) particulares em colaboração com a Administração (agentes honoríficos). Os conceitos de agentes públicos não fogem muito de um parâmetro o qual é reforçado por Fernanda Marinela 20, e que nos exemplifica alguns deles: A expressão agente público é a mais ampla para designar de forma genérica e indistinta os sujeitos que exercem funções públicas, que servem o Poder Público como instrumento de sua vontade ou ação, independentemente do vínculo jurídico, podendo ser nomeação, contratação, designação ou convocação. Independente, ainda, de ser essa função temporária ou permanente e com ou sem remuneração. Assim, quem quer que desempenhe funções estatais, enquanto as exercita, é um agente público. Além de conceituar os Agentes Públicos Fernanda Marinela 21, traz em sua obra alguns exemplos sendo eles: [...] os trabalhadores que integram o aparelho estatal, compondo a Administração Pública Direta e Indireta, inclusive as empresas públicas e sociedades de economia mista (ex. os agentes políticos, os servidores públicos, sejam titulares de cargo público ou emprego público, e os servidores de entes governamentais de direito privado). Visto que, os doutrinadores tratam os Agentes Públicos como um gênero que se divide em várias categorias, entende-se a necessidade de utilizar como base do presente trabalho a divisão apresentada pela doutrinadora Maria 19 MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, p (grifo original) 20 MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. 4. ed. Niterói: Impetus, p (grifo original) 21 MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p. 539.

20 19 Sylvia Zanella Di Pietro, para classificar os Agentes Públicos, cada um em sua categoria. O trabalho ira focar na categoria que interessa, e demonstrando as suas diferenciações, como passa-se a explanar Dos Agentes Políticos O Agente Político é a categoria de Agentes Públicos que trata do "alto" escalão do Estado, sendo estes os que participam da estrutura política do País. Estes Agentes ocupam cargos eletivos, não possuindo vinculo profissional, pois seus cargos contam com mandatos específicos. Estes como traz Alexandre Mazza 22 É o caso dos parlamentares, Presidente da República, governadores, prefeitos, e seus respectivos vices, ministros de Estado e secretários. Mas esta não é uma orientação doutrinária unanime, já que, alguns doutrinadores acrescentam mais funções dentro da administração pública como sendo Agentes Políticos. Nesse sentido Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 23, trazem em sua obra um conceito mais amplo, da corrente minoritária, aonde enquadram os Membros do poder Judiciário e do Ministério Público; São agentes políticos os chefes do Executivo (Presidente da República, governadores e prefeitos), seus auxiliares imediatos (ministros, secretários estaduais e municipais) e membros do Poder Legislativo (senadores, deputados e vereadores). Alguns autores enquadram, também, como agentes políticos os membros da magistratura (juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores) e os membros do Ministério Público (promotores de justiça e procuradores da República). Porem os Magistrados e membros do Ministério Público se diferencia dos demais, já que esses têm seu vinculo estabelecido devido aos mesmos assumirem seus cargos após aprovação em concurso público. 22 MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. p ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. p. 127.

21 20 A doutrina elenca os membros do Judiciário e Ministério Público como diferentes dos outros Agentes Políticos, eles nos trazem conceitos específicos, da corrente majoritária, como da doutrinadora Fernanda Marinela 24 : Por fim, ressalta-se a situação dos Magistrados e Membros do Ministério Público que contam com um vínculo de natureza profissional, cujo objetivo de qualificação é a habilitação profissional, a sua aptidão técnica. Em regra geral, submetem-se a concurso público, tendo, assim, uma escolha meritória. Para alguns doutrinadores, eles devem ser incluídos na categoria de agentes políticos em razão da sua importante atuação no Estado. Todavia, hoje a posição da maioria dos doutrinadores é a de qualificá-los como servidores públicos, titulares de cargos públicos (regime tratado em tópico seguinte). A referida doutrinadora ainda explana o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, que tem se posicionado no mesmo sentido de que estes são Agentes Políticos e não servidores públicos, apesar desta não ser a corrente majoritária na doutrina: Pactuando da primeira posição doutrinária e incluindo-os na categoria de agentes político, tem-se a manifestação do Supremo Tribunal Federal: [...] Os magistrados enquadram-se na espécie agentes políticos, investidos para o exercício de atribuições constitucionais, sendo dotados de plena liberdade funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação específica. 25 Os Agentes Políticos se diferenciam também por possuírem prerrogativas não estendidas aos demais Agentes Públicos bem como por não terem vínculo profissional, pois são eleitos para cargos para exercício em período específico ou por um pelo tempo da sua indicação, como por exemplo no caso dos secretários estaduais: O vínculo que tais agentes entretêm como Estado não é de natureza profissional, mas de natureza política. Exercem um munus público. Vale dizer, o que os qualifica para o exercício das correspondentes funções não é a habilitação profissional, a aptidão técnica, mas a 24 MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. p MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. p. 542.

22 21 qualidade de cidadão, membros da civitas e, por isto, candidatos possíveis à condução dos destinos da Sociedade. 26 Por essa natureza e necessidade de ter a liberdade para agir, os agentes políticos tem um regime jurídico diferenciado, assim, não respondendo como os outros Agentes Públicos. Os mesmos respondem por leis específicas a eles e pelo que a Constituição traz aos mesmos, conforme melhor doutrina: O vínculo jurídico desses agentes é em regra, de natureza política. Podem ser nomeados, mas, em sua maioria, são escolhidos por eleição popular e o que os qualifica não é a aptidão técnica e, sim, a qualidade de cidadão com capacidade de conduzir a sociedade. 27 Assim tem-se a categoria dos Agentes Políticos, uma divisão dos Agentes Públicos que engloba os mais altos cargos da estrutura do Estado, e estão ligados as funções e cargos políticos da estrutura estatal Dos Servidores Públicos Como já salientado anteriormente, o Servidor Público é uma categoria entre várias dentro do gênero dos Agentes Públicos. Esta categoria é a que trata dos servidores do estado que ocupam cargo ou emprego público com vinculo com a Administração Direta ou Indireta. Tais Servidores são tratados na Constituição Federal em seu artigo 39 que teve a sua redação dada pela Emenda Constitucional nº 19 de 1998: A EC 19/98 alterou completamente a redação do caput do art. 39 da Carta da República, com o objetivo precípuo de excluir de nosso ordenamento constitucional a obrigatoriedade de adoção de regime jurídico único para os servidores da administração direta, das autarquias e das fundações públicas dos diversos entes da Federação. 28 Com esta alteração na Carta Magna possibilitou a contratação pelos entes públicos de empregados públicos pelo regime celetista. 26 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 26. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros editores, p MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p.542. (grifo original) 28 ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. p. 45/46.

23 22 Assim, Fernanda Marinela 29 em sua obra Direito Administrativo expõe um conceito específico do que seriam esses servidores: Os servidores públicos constituem o grupo de servidores estatais que atuam nas pessoas jurídicas da Administração Pública de direito público, portanto, nas pessoas da Administração Direta (entes políticos: União, Estados, Municípios e Distrito Federal) e nas pessoas da Administração Indireta (as autarquias e fundações públicas de direito público). Para esses servidores, a relação é de trabalho é de natureza profissional e de caráter não eventual, sob vínculo de dependência com as pessoas jurídicas de direito público, integradas em cargos ou empregos públicos. Obra esta, faz referência e difere os servidores públicos civis e militares, ressaltando que os militares devem seguir os preceitos constitucionais elencados no artigo 42, para os militares dos estados, e no artigo 142 para os militares federais. Porem tal tema será explanado em momento oportuno. Além desta divisão entre os civis e militares possui-se na classe de Servidor Público a divisão dos servidores titulares de cargos públicos e titulares de empregos públicos. Tal divisão se deu devido a Emenda Constitucional nº19/98 que aboliu o regime jurídico único para os servidores: A Emenda Constitucional, EC nº19 {de }, aboliu a exigência de regime jurídico único, passando a admitir os dois regimes ao mesmo tempo, reconhecendo a possibilidade de regimes múltiplos. Com isso, a definição do regime dependia da previsão da lei de criação dos cargos ou empregos, admitindo-se na mesma pessoa jurídica. 30 No mesmo sentido tratando dos servidores públicos, podemos citar Celso Bandeira de Mello 31, o que aduz: Servidor público, como se pode depreender da Lei Maior, é a designação genérica ali utilizada para englobar, de modo abrangente, todos aqueles que mantêm vínculos de trabalho profissional com as entidades governamentais integrados em cargos ou empregos da União, Estados, Distrito Federal, Municípios, respectivas autarquias e fundações de Direito Público. Em suma: são os que entretêm com o Estado e com as pessoas de Direito Público 29 MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. p. 248.

24 23 da Administração indireta relação de trabalho de natureza profissional e caráter não eventual sob vínculo de dependência. Alguns autores tratam os Servidores Públicos como categoria do gênero servidores estatais, que seria um gênero que abrange servidores da Administração Direta e Indireta bem como as de natureza privada. Eis que os Servidores Públicos podem ser divididos entre os ocupantes de Cargos Públicos e os ocupantes de Empregos Públicos. Superficialmente aparenta que serem a mesma coisa, mas não são, pois os ocupantes de Cargos Públicos são: Para os servidores públicos titulares de cargo público, aplica-se o regime previsto em lei ou na própria Constituição, dito regime legal ou estatutário. Incluem-se nessa espécie todos os servidores públicos submetidos ao regime do estatuto, independente de serem do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário. A competência para definir esse regime legal é de cada ente da federação, devendo disciplinar sobre os seus próprios servidores. 32 Já os Servidores Públicos, que estão na categoria de Empregados Públicos, vem ser regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT, e não tem a sua estrutura muito diferente da dos outros trabalhadores da iniciativa privada, mas estes ainda devem seguir regulamentos específicos por serem pessoas jurídicas de direito público, assim: A expressão emprego público é utilizada para identificar a relação funcional trabalhista, assim como se tem usado a expressão empregado público como sinônima da de servidor público trabalhista. Para bem diferenciar as situações, é importante lembrar que o servidor trabalhista tem função (no sentido de tarefa, atividade), mas não ocupa cargo. O servidor estatutário tem o cargo que ocupa e exerce as funções atribuídas ao cargo. 33 A Constituição Federal em seu artigo 37, inciso IX, ainda permite que sejam contratados temporariamente servidores para ocuparem uma 32 MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 24. ed. ver. ampl. e atual. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, p. 359.

25 24 função pública por tempo determinado e para cobrir um demanda de excepcional interesse, como traz Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 34 : c) temporários: são os contratado por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse, público, nos termos do art. 37, IX, da Constituição; não tem cargo público nem emprego público; exercem uma função pública remunerada temporária e o seu vínculo funcional com a Administração Pública é contratual, mas se trata de um contrato direito público, e não de natureza trabalhista [...]; em síntese, não são agentes públicos celetistas, nem propriamente estatutários, mas estão vinculados à administração pública por meio de regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa (e não trabalhista). Assim, os Servidores Públicos compreendem aqueles que servem a Administração Pública Direta, seguindo um regime estatutário previsto em lei e o que dispõe a Constituição, outros Servidores Públicos são os empregados públicos que trabalham para a Administração Pública Indiretas sendo estes contratados conforme as leis de trabalho constantes na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e normas específicas, estes Empregados Públicos são chamados de celetista, já que o seu vinculo com o estado é em virtude de contrato de trabalho regido pela CLT. Excluindo desta categoria os Militares, tanto os federais como os estaduais Particulares em colaboração com o Poder Público Esta categoria trata de todas aquelas pessoas físicas que não são servidores públicos e que exercem alguma atividade para o Estado. Esta atividade pode ou não remunerada, porém não tem vínculo empregatício com a Administração Pública. São estes os Agentes Honoríficos, que são convocados para exercer o mumus público, em prestam o serviço ao estado em ocasiões relevantes, não criando um vinculo empregatício com a Administração, mas enquanto exerce o cargo pode receber um valor pecuniário ou não, pelo serviço prestado, como nos traz Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 35 em sua obra: 34 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. p ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. p. 128.

26 25 Os agentes honoríficos são cidadãos requisitados ou designados para, transitoriamente, colaborarem com o Estado mediante a prestação de serviços específicos, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional. Não possuem qualquer vinculo profissional com a Administração Pública (são apenas considerados funcionários públicos para fins penais) e usualmente atuam sem remuneração. Há também os Agentes Delegados, que são aqueles particulares que recebem da Administração Pública a missão de realizar em seu próprio nome e por conta e risco determinada atividade, obra ou serviço público, porem sobre as normas e fiscalização da Administração Pública, como Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino 36 : Os agentes delegados são particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, sob a fiscalização do poder delegante. Evidentemente, não são servidores públicos, não atuam em nome do Estado, mas apenas colaboram com o Poder Público (descentralização por colaboração). Sujeitam-se, pórem, no exercício da atividade delegada, á responsabilidade civil objetiva (CF, art. 37, 6º) e ao mandado de segurança (CF, art. 5º, LXIX). Enquadram-se como funcionários públicos para fins penais (CP, art. 327). Por fim tem-se os Agentes Credenciados, pessoas de direito privado que recebem do Estado a incumbência de representa-lo em certo ato ou evento, como explana Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 37 : Os agentes credenciados, na definição do Prof. Hely Lopes Meirelles, são os que recebem a incumbência da administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante. Seria exemplo a atribuição a alguma pessoa da tarefa de representar o Brasil em determinado evento internacional ( um artista consagrado que fosse incumbido de oficialmente representar o Brasil em um congresso internacional dobre proteção da propriedade intelectual). Também são considerados funcionários públicos para fins penais. Os particulares podem ser constituídos por delegação do Poder Público, requisição, nomeação, designação ou como gestores de negócios, definições estas que alguns doutrinadores usam, sendo estas bem restritas e que outros doutrinadores acabam diferenciando eles dando-lhes outra nomenclatura, como, requisitados de serviço, concessionários, permissionários e delegados de 36 ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. p ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. p. 129.

27 26 função ou ofício público, porem todos são terceiros sem vinculo empregatício com o Estado, mas sob a fiscalização do mesmo. Assim temos Maria Sylvia Zanella Di Pietro 38 dando a seguinte definição: [...] delegação do Poder Público, como se dá com os empregados das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, os que exercem serviços notariais e de registro (art. 236 da Constituição), os leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos; eles exercem função pública, em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público. A remuneração que recebem não é paga pelos cofres públicos mas pelos terceiros usuários do serviço público. Estado, tais eles: Ainda há outros particulares que prestam serviço para o a) requisitados para prestação de atividade pública, quais os jurados, membros de Mesa receptora ou apuradora de votos quando das eleições, recrutados para serviço militar obrigatório etc. Estes agentes exercem um munus público; b) os que sponte própria assumem a gestão da coisa pública como "gestores de negócios públicos", perante situações anômalas, para acudir a necessidades públicas prementes; 39 Tal classificação dada na letra a, se equipara aos que foram citados anteriormente como sendo os particulares requisitados, nomeados ou designados. Dentre todos estes particulares os únicos que possuem vinculo com a Administração Pública, são os recrutados do serviço militar obrigatório, pois estão vinculados temporariamente com as Forças Armadas. E todos os particulares em colaboração com a Administração pelo seu caráter de Serviço Público podem praticar ato de improbidade administrativa conforme artigo 2º da Lei 8.429/92, mesmo que esteja atuando de forma temporária ou sem remuneração. 38 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. p MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. p. 250.

28 Dos Militares Por fim, chega-se a categoria dos Militares sendo este a classe de maior importância para o desenvolvimento deste trabalho. Com o advento da Emenda Constitucional nº 18 de 1998, os Militares, que até então eram tratados como servidores públicos militares e após a promulgação da emenda, tornaram-se Militares conforme artigo 42 da Constituição, onde estão inseridos em seção própria. Os Militares seguem obrigatoriamente o regime estatutário, estabelecido em lei própria militar, aonde elenca normas específicas aos mesmos, com relação ao seu ingresso, carreira e demais benefícios e obrigações: Aqueles que compõem os quadros permanentes das forças militares possuem vinculação estatutária, e não contratual, mas o regime jurídico é disciplinado por legislação específica diversa da aplicável aos servidores civis. 40 Maria Sylvia Zanella Di Pietro 41 abordou em sua obra sobre Direito Administrativo, o conceito de Militares, não se referindo aos mesmos mais como Servidores Públicos Militares, sendo este conceito de Militares: Os militares abrangem as pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas Marinha, Exército e Aeronáutica (art.142, caput, e 3º, da Constituição) e às Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e dos Território (art. 42), com vínculo estatutário sujeito a regime jurídico próprio, mediante remuneração paga pelos cofres públicos. Até a Emenda Constitucional nº 18/98, eram considerados servidores públicos... em seção denominada servidores públicos militares. Não obstante a essa definição, observa-se que o legislador ao modificar a Carta Magna com a Emenda Constitucional nº 18/98 veio a limitar os direitos dos Militares estaduais separando os dos Servidores Públicos. Assim aos Militares será aplicado somente parte dos direitos descritos nos artigos 7º da Constituição, que trata dos direitos do trabalhador privado, como salário família, férias, licença a gestante, a paternidade e assistência, também os descritos no artigo 37 do mesmo título, que traz normas para o serviço público. Tais restrições, ou 40 MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. p (grifo original) 41 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. p. 436.

29 28 melhor, direitos, estão elencadas no artigo 142, parágrafo 3º da Constituição, os quais foram expostas por Maria Sylvia Zanella Di Pietro 42 em sua obra: A partir dessa Emenda, ficaram excluídos da categoria, só lhes sendo aplicáveis as normas referentes aos servidores públicos quando houver previsão expressa nesse sentido, como a contida no artigo 142, 3º, inciso VIII. Esse dispositivo manda aplicar aos militares das Forças Armadas os incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV do artigo 7º e os incisos XI, XIII, XIV e XV do artigo 37. Nestes termos que Maria Sylvia Zanella Di Pietro traz, vê-se que além do que esta disposto na Constituição podem ser vinculadas aos Militares Estaduais outras normas em lei específica. Fatos estes que diferenciam ainda mais os Servidores Públicos dos Militares Estaduais. Há divergências sobre como são chamados os Militares Estaduais, mas tais fatos não os diferenciam do que realmente são, também há uma divergência na doutrina sobre a interpretação Constitucional dos Militares Estaduais, quando trata-se no parágrafo 9º do artigo 144, que refere-se sobre remuneração dos servidores policiais, que seria de paga conforme o parágrafo 4º do artigo 39 da Constituição, fato este que alguns doutrinadores como Celso Antônio Bandeira de Mello 43, vê que os Militares Estaduais devem ser pagos na forma do artigo 39, 4º. Já Alexandre Mazza 44 tem o entendimento de que tal pagamento deve ser feito aos Policiais, mas não aos Militares, porem este é um assunto que será abordado de forma mais profunda no Capítulo 3. Já que há uma controvérsia entre doutrinadores sobre qual o modo de pagamento das Retribuições aos Agentes Públicos, será exposto quais os tipos de Retribuições são devidas a cada Agente Público DOS CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES PÚBLICAS [Além de serem divididos nestas quatro categorias básicas a Administração Pública ainda organiza seus os Agentes Públicos de outras três formar, sendo aqueles que ocupam Cargos Públicos, Empregos Públicos ou 42 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. p. 346/ MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. p MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. p. 465.

30 29 Funções Públicas. Tal organização se faz necessária pois existem regras na Administração Pública que só são aplicadas os que ocupam Cargos e não aos que ocupam Empregos e ao contrario também. Então para que não haja equívocos e para melhor esclarecimento vai-se dividir e apresentar o conceito de cada uma destas, para posteriormente poder tratar das regras e direitos dos agentes públicos Dos Cargos Públicos O Cargo Público segundo Fernanda Marinella 45, mais simples e indivisível unidade de competência a ser expressa por um agente para o exercício de uma função pública, quer dizer, é o lugar que uma física ocupa na organização funcional da Administração Pública. Aos Cargos é aplicada a regra do artigo 48, inciso X, da CRFB/88, desta forma, só podem ser criados por lei de iniciativa de cada poder. Assim como já se trouxe, podemos citar os ensinamentos de José dos Santos Carvalho Filho, que afirma o pensamento anterior: Cargo público é o lugar dentro da organização funcional da Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem funções específicas e remuneração fixadas em lei ou diploma a ela equivalente. No tocante aos Cargos Públicos pode-se ver que trata daquele que fazem parte da estrutura básica da Administração Pública, tendo ser regime jurídico definido em lei, só podendo ser ocupado por servidores de carreira Do emprego público Existem aqueles Agentes Públicos que tem um vinculo trabalhista com a administração, isto é, são pessoas físicas que são contratada para trabalhar no regime privado junto a Administração Pública. Pode-se citar José dos Santos Carvalho Filho 46, que traz em sua obra: 45 MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. p. 366.

31 30 A expressão emprego público é utilizada para identificar a relação funcional trabalhista, assim como se tem usado a expressão empregado público como sinônima da de servidor público trabalhista. Para bem diferenciar as situações, é importante lembrar que o servidor trabalhista tem função (no sentido de tarefa, atividade), mas não ocupa cargo. O servidor estatutário tem o cargo que ocupa e exerce as funções atribuídas ao cargo. Assim vê-se que o Empregado Público é aqui que trabalha junto a Administração Pública, porém tem seu vinculo empregatício determinado pelas regras da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, e ainda, é aplicado a eles o disposto no artigo 7º da Constituição da República Federativa do Brasil Da Função Pública A Função Pública, nada mais é que um conjunto de atribuições e responsabilidade assinaladas a um servidor 47, quer dizer, tarada do serviço que um servidor exerce. Como explica Fernanda Marinella 48 : [...] é a atividade em si mesmo, ou seja, corresponde às inúmeras tarefas que devem ser desenvolvidas por um servidor. [...] Assim, é possível concluir que todo cargo público, enquanto um lugar as estrutura organizacional da Administração que conta com um conjunto de atribuições e responsabilidades, tem em seu âmago uma função. Na CRFB/88 há somente uma hipótese de se assumir uma Função Pública dentro da Administração, que é a função de confiança que o artigo 37, inciso V, traz: Art. 37. [...] V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < acessado em 20/05/2014.

32 31 Deste modo, pode-se concluir que a Função Pública sempre será exercida por serventuário da Administração Pública, não ficando possibilitado que pessoas estranhas a Administração ocupem tais atribuições. 1.3 DAS REGRAS E DIREITOS DOS AGENTES PÚBLICOS Da Acessibilidade e do Concurso Público No país a Constituição da Republica Federativa, regula a acessibilidade das pessoas aos cargos, funções e empregos disponíveis na Administração Pública. É garantida pelo artigo 37, inciso I, a ampla acessibilidade ao brasileiros natos e aos naturalizados, que preencham os pré-requisitos, que adentrarem para a fileiras da Administração Pública. Aos estrangeiros também é garantida essa acessibilidade desde que preencham os requisitos legais. Eis que temos na doutrina maiores explicações sobre a acessibilidade aos cargos: A Constituição estabelece o princípio da ampla acessibilidade aos cargos, funções e empregos públicos aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei (art. 37, I), mediante concurso publico de provas ou de provas e títulos, ressalvada a nomeação para cargos de provimento em comissão, assim declarados em lei, nos quais são livres nomeação e a exoneração (art. 37, II). 50 Ainda Celso Antônio Bandeira de Mello 51 frisa que: O que a Lei Magna visou com os princípios da acessibilidade e do concurso público foi, de um lado, ensejar a todos iguais oportunidades de disputar cargos ou empregos na Administração direta e indireta. De outro lado, propôs-se a impedir tanto o ingresso sem concurso, ressalvadas as exceções previstas na Constituição, quanto obstar a que o servidor habilitado por concurso para cargo ou emprego de determinada natureza viesse depois a ser agraciado com cargo ou emprego permanente de outra natureza, pois seria uma forma de fraudar a razão de ser do concurso público. Pode-se ver que está regra de acessibilidade não vale para todas as categorias de Agentes Públicos, já que há agentes que ingressão em seus cargos por meio de nomeação, eleição, delegação e requisição. Estes normalmente se tornam Agentes Políticos ou são os Particulares em colaboração com o Estado. 50 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. p. 276/ MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. p. 277/278.

33 32 Assim tem-se que os Agentes Públicos que integram as categorias de Servidores Públicos e Militares, para o ingresso em seus cargos ou empregos devem prestar concurso público: Como requisito para o acesso a esses cargos e empregos públicos a Constituição exige a prévia aprovação em concurso público, conforme previsto no art. 37, II, salvo as exceções instituídas pelo próprio texto. 52 O Concurso Público como se vê, é uma norma Constitucional expressa no artigo 37, II, que determina a realização de provas para que a pessoa torne-se um Agente Público Da proibição de acumulação de Cargos, Empregos e Funções Na Administração Pública não é permitido em regra que os Agentes Públicos acumulem cargos, funções ou empregos. Tal regra se faz necessária para que a Administração pública tenha o seu Agente Público ao seu inteiro dispor e que exerça com prioridade e dedicação ao estado sem que outros meios venham a interferir no seu cargo, função ou emprego. Existe a exceção prevista no artigo 37, XVI e artigo 38, da Constituição da República Federativa do Brasil, onde são elencadas as hipóteses que o Agente Público poderá acumular no máximo dois cargos, função ou emprego, como Alexandre Mazza 53 traz: As únicas hipóteses de acumulação constitucionalmente autorizadas são: a) a de dois cargos de professor (art. 37, XVI, a); b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico (art. 37, XVI, b); c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (art. 37, XVI, c); d) a de um cargo de vereador com outro cargo, emprego ou função pública (art. 38, III); 52 MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. p MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. p. 445.

34 33 e) a de um cargo de magistrado com outro no magistério (art. 95, parágrafo único, I); f) a de um cargo de membro do Ministério Público com outro no magistério (art. 128, 5º, II, d). Tal proibição estende-se a todos os Agentes Públicos, independentemente de fazer parte da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios. Também é aplicada a proibição de acumulo de cargos a Administração Indireta Da estabilidade A estabilidade é um direito constitucional previsto no artigo 41 da Constituição da República Federativa do Brasil, conferida a algumas das categorias de Agentes Públicos. Tal direito não é conferido a todo Agente Público, pois ele, após a Emenda Constitucional 19/98, exige que para ser estável o Agente Público deva ser ocupante de cargo público e que tenha sido aprovado em concurso público. Celso Antônio Bandeira de Mello 54 traz em uma de suas obras que: Estabilidade é o direito de não ser desligado senão em virtude de: (a) sentença judicial transitada em julgado ( 1º, I, do mesmo artigo), (b) processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa ( 1º, II), ou procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Então é o direito que o Agente Público, tem de não ser retirado do seu cargo, por meio de medida arbitraria da Administração Pública. Sendo este direito um dos que mais atraem as pessoas para prestar concursos públicos Da vaga de reserva para deficiente Como na Administração Pública ela deve seguir o que a lei determina e em respeito ao princípio da isonomia, atendendo o disposto no artigo 5º, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil, onde Todos são iguais 54 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. p. 286.

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