A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
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- Eugénio Barroso Castilhos
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1 A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta ou indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
2 Lei 8112/90, art. 117: Ao servidor é proibido:... VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;
3 Dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, sendo este o momento em que o nomeado assume o cargo público, ciente de suas funções, direitos e obrigações (arts. 7º e 13), após verificação da sua aptidão física e mental (art. 5º, VI). Não se admitindo alteração unilateral por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
4 Nacionalidade brasileira, gozo dos direitos políticos, quitação das obrigações militares e eleitorais, nível de escolaridade exigido para o cargo, idade mínima de 18 anos, aptidão física e mental e outros que podem ser exigidos dependendo das atribuições do cargo. No ato da posse o servidor deverá apresentar declaração de bens e se detém ou não outro cargo, emprego ou função pública.
5 30 dias da publicação da nomeação, sob pena de tornar sem efeito o ato do provimento (art. 13, 6º). Posse por procuração: admitida mediante poderes específicos (art. 13, 3º).
6 Licenças e afastamentos provocam o adiamento do início do prazo da investidura (iniciando no término do impedimento): por doença em pessoa da família, serviço militar, capacitação, férias, treinamento, júri e serviços obrigatórios, gestante, adotante, paternidade, tratamento de saúde, acidente em serviço ou doença profissional, deslocamento para nova sede, participação em competição desportiva nacional ou no exterior.
7 STJ Sum 266 O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público. STF Sum 16 Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse. STF Sum 17 A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse.
8 Efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança (art. 15). Autoridade que dará o exercício: do órgão ou entidade de designação (art. 15, 3º).
9 Assentamento individual: iniciado o exercício, o servidor apresentará os elementos para formação do seu assentamento funcional, onde serão registrados o início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício do servidor. Afastamentos que contam como efetivo exercício: arts. 102 e 103
10 Inobservância: Exoneração do cargo público ou será tornada sem efeito a designação da função de confiança art. 15 2º. 15 dias, a contar da posse no cargo público. Exercício imediato, a contar da publicação da designação para função de confiança (art. 15, 4º).
11 Na remoção, redistribuição, requisição, cessão ou exercício provisório: no mínimo 10 dias e no máximo 30 dias, para o servidor designado para exercício em nova sede (outro município), podendo declinar de tais prazos (art. 18). Qualquer afastamentos ou licenças: a contagem do prazo se iniciará após o término do impedimento, que na função de confiança não excederá 30 dias da publicação (arts. 15, 4º e 18, 1º).
12 Fixada em razão das atribuições dos cargos, em no máximo 40 horas de trabalho semanal e observado o limite mínimo de 06 e máximo de 08 horas diárias (art. 19). Regime de integral dedicação (sem direito à percepção de gratificação por horas extraordinárias, ainda que necessário exercê-las - art. 19, 1º).
13 Avaliação do servidor nomeado para cargo efetivo, visando apurar a sua aptidão e capacidade para o desempenho das atribuições do cargo; se não aprovado, será exonerado. A cada nova nomeação em cargo efetivo, o servidor se submeterá a no estágio probatório.
14 O artigo 20 da lei 8112/90 estabelece o estágio probatório por período de 24 meses, a contar do início do exercício. Entendimento de boa parte das bancas examinadoras em concurso público: - prazo do estágio probatório: 36 meses ou 03 anos P rodutividade R esponsabilidade I niciativa D isciplina A ssiduidade
15 1º - 04 meses antes do fim do estágio, comissão especial fará avaliação do desempenho do servidor; 2º - a avaliação será submetida à homologação da autoridade competente, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo; 3º - em caso de não aprovação: se não estável, o servidor será exonerado; sendo estável, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. Estando este ocupado, será o servidor aproveitado em cargo compatível.
16 STF Súm. 22 O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo. exercer quaisquer cargos em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação; ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de natureza especial ou cargos em comissão DAS 6, 5 e 4 ou equivalentes;
17 Licenças a seguir remuneradas: por motivo de doença em pessoa da família; (suspende o estágio) afastamento de cônjuge ou companheiro; (suspende o estágio) para atividade política; (suspende o estágio) para serviço militar;
18 Terão direito aos seguintes afastamentos: - exercício de mandato eletivo; - estudo ou missão no exterior; - servir em organismo internacional do qual o Brasil coopere; (suspende o estágio) Participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso público relativo a outro cargo na Administração Pública Federal. (suspende o estágio)
19 Aprovação em concurso público Investidura em cargo efetivo; 03 anos de efetivo exercício; Avaliação especial de desempenho Avaliação especial de desempenho (CF, 41).
20 Direito que adquire o servidor, ocupante de cargo efetivo, de não perder o seu vínculo funcional senão em virtude de (CF, 41, 1º; 169, 4º e Lei 8112, art. 21 e 22): 1- sentença judicial transitada em julgado; 2- processo administrativo disciplinar; 3- procedimento de avaliação periódica de desempenho; 4- redução de despesas com o funcionalismo público.
21 Estabilidade extraordinária O artigo 19 do ADCT concedeu estabilidade aos servidores civis da administração pública direta, autárquica e fundacional em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados. Redação original do art. 41, CF/88: São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público.
22 ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. ESTÁGIO PROBATÓRIO. ESTABILIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL 19/98. TRÊS ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. 1. Esta Corte firmou orientação no sentido de que, após a Emenda Constitucional 19/98, o prazo do estágio probatório passou a ser de 3 anos, acompanhando a alteração para aquisição da estabilidade, não obstante se tratar de institutos distintos. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no REsp / RS AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2009/ T5 - QUINTA TURMA Julgamento em ) grifo nosso
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