USO DA INCERTEZA NO ACOMPANHAMENTO DE PROCESSOS: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "USO DA INCERTEZA NO ACOMPANHAMENTO DE PROCESSOS: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR"

Transcrição

1 USO DA INCERTEZA NO ACOMPANHAMENTO DE PROCESSOS: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR R. Requião 1, R. A. Kalid 1 e R. P. de Soares 1 Grupo de Pesquisa em Incerteza da Universidade Federal da Bahia - GI-UFBA Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul para contato: reinereng@gmail.com RESUMO Um dos pontos críticos na operação de trocadores de calor é determinação do momento para efetuar sua limpeza, principalmente na indústria petroquímica que trata uma grande gama de substâncias. Muitas destas favorecem a incrustação com a consequente redução do coeciente global de troca térmica (U). Quando os dados das correntes frias e quentes estão disponíveis é possível estimar o coeciente global de troca térmica considerando a incerteza de medição desses valores. A metodologia desenvolvida utiliza a reconciliação de dados para fechar os balanços de massa e energia e, simultaneamente, a estimação de parâmetros para determinar o coeciente global de troca térmica que melhor representa o estado real do trocador de calor. Os resultados alcançados mostram a estimativa ótima do coeciente global de troca térmica e sua incerteza, trazendo informações importantes para a decisão sobre quando o trocador deve entrar em manutenção. 1. INTRODUÇÃO Determinar o momento para a limpeza dos trocadores de calor ainda representa um desao para indústria. Principalmente na petroquímica onde as correntes possuem uma grande gama de substâncias químicas em sua composição e muitas destas favorecem a incrustação. Esses depósitos de materiais no tubo inuenciam diretamente na redução da vazão e na eciência de troca, o que corresponde a aumentos de custos operacionais (Castro e Neto, 00). Em renarias, o valor do coeciente de transferência de calor pode ser reduzido para até 30% do valor quando o trocador está limpo. Devido à incrustação, nos Estados Unidos e Reino Unido a perda anual é da ordem de US$ 16,5 bilhões (Radhakrishnan et al., 007; Yeap et al., 003). A partir das medições de vazão e temperatura de um trocador de calor, com o uso da reconciliação de dados para fechar os balanços de massa e energia, simultaneamente com a estimação de parâmetros (Schwaab e Pinto, 007) pode-se determinar o coeciente global de troca térmica (U) e sua incerteza, que são informações importantes para a decisão de quando o trocador deve entrar em manutenção, considerando os critérios técnicos e econômicos do processo. O presente trabalho é um estudo de caso de um trocador de calor com bypass onde ocorrem medições em todas as correntes do sistema, o exemplo foi retirado do livro de Narasimhan e Jordarche (000) e adaptado. O objetivo é determinar a melhor estimativa do coeciente global de troca térmica a partir de dados das correntes. 1

2 . Métodos O método para a realização deste trabalho pode ser resumido nos passos abaixo: 1. Obtenção de dados das correntes envolvidas (medições e sistema de medição);. Cálculo do coeciente global de troca térmica médio (U m ): (a) Calcular a energia trocada em cada j ponto experimental considerando as correntes frias (Q f,j ) e as quentes (Q q,j ); (b) Calcular um vetor médio de energia (Equação 8) e fazer uma avaliação do Tipo A da incerteza padrão. (c) Calcular a melhor estimativa de U m ; 3. Obter valores de inicialização das variáveis utilizando o U m ; 4. Obter valores de reconciliação e estimação de parâmetro simultaneamente, utilizando os dados do passo 3 para inicializar a otimização; 5. Avaliar a incerteza do parâmetro coeciente global de troca térmica (U) encontrado: 6. Avaliar o U obtido e vericar segundo critérios da empresa, se é o momento para manutenção. Para avaliação de incerteza neste trabalho, foi seguida a orientação do Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (GUM Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement) (BIPM et al., 008a) e do seu suplemento 1 (GUM-S1) (BIPM et al., 008b). 3. Estudo de Caso O estudo de caso consiste em um trocador de calor com arranjo em contracorrente, com 8 correntes envolvidas, representado na Figura 1: Figura 1 Diagrama do processo.

3 O sistema do trocador possui uma entrada de água fria que é bifurcada por um sistema de bypass, com o intuito de controlar a temperatura de saída e também fornecer um meio para limpeza. Os dados de vazão (F i ) e temperatura (T i ) das i correntes foram gerados a partir de uma função densidade de probabilidade (PDF Probability Density Function) uniforme (30 pontos) que representam as medições em planta em estado estacionário e é considerado que essas medições não possuem correlação. As melhores estimativas dos valores das correntes e suas incertezas avaliadas estatisticamente (Tipo A, u T ipoa ) são calculadas pela média aritmética e desvio padrão dos dados gerados (Martins et al., 010). A incerteza avaliada não estatisticamente (Tipo B, u T ipob ) é calculada através das informações do certicado de calibração dos instrumentos de medição típicos que indicavam uma incerteza expandida (U exp ) de 5% do valor medido da vazão e de 3% do valor medido da temperatura em graus Celsius. O valor do fator de abrangência (k), fornecido pelos certicados de calibração, foi igual a para uma probabilidade de abrangência de 95,45%, seguindo uma distribuição gaussiana. Por m, os valores de u T ipob foram calculados utilizando a Equação 1. u T ipob = U exp k A incerteza padrão combinada (u c ) foi calculada através da Equação. Os resultados são apresentados na Tabela 1. u c = u T ipoa + u T ipob () (1) Tabela 1 Médias e incerteza padrão combinada das medições de vazão e temperatura Corrente Estimativa u TipoA u TipoB u c F 1 /(t h 1 ) 101,75 0,8 1,53 1,55 T 1 /K 317,90 0,95 0,67 1,16 F /(t h 1 ) 64,05 1,33 0,96 1,64 T /K 319,0 0,70 0,69 0,98 F 3 /(t h 1 ) 34,97 1,17 0,5 1,8 T 3 /K 315,80 0,90 0,64 1,11 F 4 /(t h 1 ) 63,3 1,13 0,95 1,48 T 4 /K 35,54 1,36 1,19 1,81 F 5 /(t h 1 ) 35,59 1,13 0,53 1,5 T 5 /K 319,50 0,47 0,70 0,84 F 6 /(t h 1 ) 96,90 1,6 1,45,18 T 6 /K 339,9 0,56 0,99 1,14 F 7 /(t h 1 ) 60,16 0,57 0,90 1,07 T 7 /K 363,11 0,3 1,35 1,37 F 8 /(t h 1 ) 59,8 0,43 0,90 0,99 T 8 /K 38,3 0,9 0,83 0,88 3

4 3.1. Função Objetivo e Restrições Para este trabalho, foram utilizadas duas funções objetivo. A primeira (Equação 3) considera apenas a reconciliação de dados, e será utilizada como estimativa inicial para a segunda função objetivo, que representa o problema completo: reconciliação de dados e estimação de parâmetros simultaneamente. NR ( V M F O 1 : min i i=1 V R i u(v M i ) ) (3) Em que V M = [ F1 M, F M,..., FNR M ; T 1 M, T M,..., TNR] M é um vetor das melhores estimativas das variáveis a serem reconciliadas, u(vi m ) é um vetor das incertezas padrão combinada dessas estimativas e V R = [ F1 R, F R,..., FNR R ; T 1 R, T R,..., TNR] R é o vetor das N R variáveis a serem reconciliadas. A Equação 3 está sujeita a restrições de balanço de massa (Equação 4) e energia (Equação 5) do sistema (Figura 1): Balanço de Massa Balanço de Energia F 1 F F 3 = 0 F F 4 = 0 F 3 F 5 = 0 F 6 F 4 F 5 = 0 F 7 F 8 = 0 (4) T R 1 = T R = T R 3 = T R 5 F 6 Cp 6 T R 6 F 4 Cp 4 T R 4 F 5 Cp 5 T R 5 = 0 F Cp T R F 4 Cp 4 T R 4 + U A T ml = 0 F 7 Cp 7 T R 7 F 8 Cp 8 T R 8 U A T ml = 0 (5) Em que Ti R é a diferença entre a temperatura da corrente i e a temperatura de referencia (Ti R Tref R ), A é área de troca térmica do trocador, com valor considerado constante e igual a 150m², Cp i é o calor especíco da água na corrente, com valor considerado constante e igual a 4.181,3 kj t 1 K 1, e T ml é calculada através da Equação 6: T ml = T 1 T ln( T 1 / T ) (6) em que T 1 = T R 7 T R 4 T = T R 8 T R No balanço de energia foi considerado que as tubulações são perfeitamente isoladas, o que signica que não há perda de energia, e por consequência, as temperaturas ao longo 4

5 das tubulações são mantidas constantes. A função objetivo para realizar a reconciliação de dados e a estimação de parâmetros simultaneamente é fornecida pela Equação 7: NR ( ) F O : min V M i Vi R ( NE Q e j ˆQ ) j ( T ml ; U) + u(v M u(q e j ) (7) i=1 i ) Em que Q e j representa a energia trocada entre as correntes em cada j ponto experimental, tanto considerando a corrente fria quanto a quente e é calculada pela Equação 8 j=1 em que: Q e j = Qe q,j Q e f,j (8) Q e f,j = F e,j Cp T R,j F e 4,j Cp 4 T R 4,j Q e q,j = F e 7,j Cp 7 T R 7,j F e 8,j Cp 8 T R 8,j A incerteza padrão da energia experimental (u(q e i )), é o desvio padrão dos valores de Q e j. A variável ˆQj representa a energia trocada utilizando o modelo do trocador de calor, expressa na Equação 9 ˆQ j = U A T ml (9) A segunda função objetivo também é restrita aos balanços de massa e energia. Fica claro a relação de dependência da estimação do parâmetro U, pois a Equação 9 depende das temperaturas com os valores reconciliados que, por sua vez, dependem de U no balanço de energia (Equação 5). Portanto faz-se necessário resolver o problema de estimação e reconciliação simultaneamente. Uma vez estimado o valor do coeciente de troca térmica do trocador (U) é feita uma avaliação da incerteza deste parâmetro. O método escolhido é o apresentado no GUM- S1 BIPM et al. (008b); Lira (00) que realiza propagação das PDFs das grandezas de entrada (vazão e temperatura) para as grandezas de saídas (energia e coeciente de troca térmica). Para a PDFs das grandezas de entrada será utilizado modelos de medição direta utilizando os dados apresentados na Tabela 1 que foi detalhada no início da seção 3, portanto, está sendo considerado que as incertezas das vazões e temperaturas das correntes não foram alteradas após o procedimento de otimização. Gera-se K pontos das PDF das vazões e temperatura, determina-se a PDF empírica do coeciente global de troca térmica no ponto estimado utilizando a Equação 9 como modelo de medição. Portanto obtemos todas as informações da variável U incluindo a sua incerteza padrão. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Utilizando o valor de U =160 W/(m² K), obtido seguindo a metodologia proposta, foi calculada os valores de vazão e temperatura para cada corrente do estudo de caso, 5

6 Tabela Resultado de vazão e temperatura após apenas a reconciliação com U = 160W/(m² K) Corrente Vj M Vj R Desvio Percentual F 1 /(t h 1 ) 101,75 99,54,18 T 1 /K 317,90 318,48-0,18 F /(t h 1 ) 64,05 63,87 0,8 T /K 319,0 318,48 0, F 3 /(t h 1 ) 34,97 35,67-1,98 T 3 /K 315,80 318,48-0,85 F 4 /(t h 1 ) 63,3 63,87-0,88 T 4 /K 35,54 351,95 0,17 F 5 /(t h 1 ) 35,59 35,67-0, T 5 /K 319,50 318,48 0,3 F 6 /(t h 1 ) 96,90 99,54 -,7 T 6 /K 339,9 339,95-0,0 F 7 /(t h 1 ) 60,16 60,11 0,09 T 7 /K 363,11 363,3-0,03 F 8 /(t h 1 ) 59,8 60,11-0,49 T 8 /K 38,3 37,68 0,0 utilizando apenas a reconciliação de dados, através da função objetivo (Equação 3). Os resultados estão apresentados na Tabela. Os valores da Tabela foram utilizados como estimativa inicial para a estimação de parâmetros simultânea com a reconciliação de dados e a Equação 7 como função objetivo. Os resultados da vazão e temperatura das correntes podem ser visualizados na Tabela 3. O valor de U obtido foi de 1493W/(m² K), que é 7,8% mais baixo do valor calculado que foi utilizado como estimativa inicial. Aplicando o método de Monte Carlo (GUM-S1) para propagação das PDFs, utilizando o ponto ótimo como a melhor estimativa obtém-se a PDF de U, mostrada na Figura. A melhor estimativa para U obtida pelo método do GUM-S1 foi de 156,7W/(m² K) com uma incerteza (u(u)) igual a 13W/(m² K). Ressalta-se que a PDF obtida não é simétrica, portanto o intervalo de abrangência também não é simétrico a melhor estimativa. O ideal é utilizar o intervalo ótimo de abrangência (BIPM et al., 008b), que é igual a [1186,:1857,3] Sabe-se que valores de projeto para coeciente de troca térmica para trocadores de calor de corrente cruzada utilizando água variam em torno de (1100 a 00)W/(m ² K) (Kern, 1980), assim, o trocador em questão não precisa entrar em manutenção. Outros critérios podem e devem ser adotado pelo responsável pela tomada de decisão, tais como, características técnicas e econômicas, e.g., valor e vazão máxima disponível das utilidades, custo do procedimento de limpeza, perdas energéticas, desgaste da tubulação etc. 6

7 Tabela 3 Resultado de vazão e temperatura com estimação e reconciliação simultânea Corrente Vj M Vj R Desvio Percentual F 1 /(t h 1 ) 101,75 99,46,5 T 1 /K 317,90 318,49-0,18 F /(t h 1 ) 64,05 63,84 0,3 T /K 319,0 318,49 0, F 3 /(t h 1 ) 34,97 35,6-1,85 T 3 /K 315,80 318,49-0,85 F 4 /(t h 1 ) 63,3 63,84-0,83 T 4 /K 35,54 350,94 0,45 F 5 /(t h 1 ) 35,59 35,6-0,08 T 5 /K 319,50 318,49 0,3 F 6 /(t h 1 ) 96,90 99,46 -,65 T 6 /K 339,9 339,3-0,0 F 7 /(t h 1 ) 60,16 59,95 0,35 T 7 /K 363,11 36,95 0,04 F 8 /(t h 1 ) 59,8 59,95-0, T 8 /K 38,3 38,39-0,0 Figura PDF individual empírica do coeciente global de troca térmica obtida pelo método MLPP (verde). Em vermelho é a PDF normal equivalente. 5. CONCLUSÃO Este trabalhou apresentou uma metodologia para calcular o possível coeciente global de troca térmica baseado em dados de medição de vazão e temperatura, e suas incertezas, 7

8 de um trocador de calor com arranjo em contracorrente, utilizando técnicas de otimização como reconciliação de dados e estimação de parâmetros. Os resultados apresentaram um valor de coeciente global de troca térmica (U) coerentes com os valores típicos (Kern, 1980). Também é apresentada uma incerteza padrão deste parâmetro, que auxilia o responsável pela tomada de decisão. A avaliação revelou um valor de incerteza com um valor de aproximadamente 14% do valor do parâmetro U, o que a depender do nível crítico da operação pode ser um valor alto, portanto, é interessante que a empresa verique seus medidores ou instale novos sistemas de medição a m de reduzir a incerteza da medição. A Tabela 1 mostra os dados com as incertezas. Como trabalhos futuros, estão sendo desenvolvidos pelo Grupo de Pesquisa em Incerteza da Universidade Federal da Bahia (GI-UFBA), métodos para estimativa do valor e avaliação da incerteza padrão do coeciente global de troca térmica (U) simultâneas a partir da inferência bayesiana. 6. AGRADECIMENTOS Ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientíco e Tecnológico) e a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelas bolsas concedidas e ao PROTEC-PEI (Grupo de Pesquisa em Tecnologia e Processo do Programa de Pósgraduação em Engenharia Industrial da UFBA) pelo apoio técnico-cientíco e pela cessão da infraestrutura necessária ao desenvolvimento da pesquisa. 7. REFERÊNCIAS BIPM; IEC; IFCC; ILAC; ISO; IUPAC; IUPAP; OIML. Evaluation of measurement data Guide to the expression of uncertainty in measurement. Relatório técnico, JCGM 100:008, 008a. BIPM; IEC; IFCC; ILAC; ISO; IUPAC; IUPAP; OIML. Evaluation of measurement data Supplement 1 to the Guide to the expression of uncertainty in measurement Propagation of distributions using a Monte Carlo method. Relatório técnico, JCGM 101:008, 008b. Castro, P. S. H.; Neto, W. W. G. Avaliação de corrosão em trocador de calor, tipo duplo tubo, através da técnica da radiograa computadorizada. Em XXI Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos, p. 13. ad, 00. Kern, D. Q. Procesos de Transferencia de Calor. McGraw Hill Book Company, INC, Guanabara - RJ, 31 edição, Lira, I. H. Evaluating the Measurement Uncertainty: Fundamentals and practical guidance. Institute of Physics Publishing, Bristol, UK, 1 edição, 00. Martins, M. A. F.; Kalid, R. A.; Nery, G. A.; Teixeira, L. A.; Gonçalves, G. A. A. Comparação entre os métodos linear e não linear para a avaliação da incerteza 8

9 de medição. Sba: Controle e Automação Sociedade Brasileira de Automatica, 1(6), , 010. Narasimhan, S.; Jordarche, C. Data Reconciliation and Gross Error Detection. Gulf Publishing Company, Houston, USA., 1 edição, 000. Radhakrishnan, V.; Ramasamy, M.; Zabiri, H.; Dothanh, V.; Tahir, N.; Mukhtar, H.; Hamdi, M.; Ramli, N. Heat exchanger fouling model and preventive maintenance scheduling tool. Applied Thermal Engineering, 7(17-18), 79180, 007. Schwaab, M.; Pinto, J. C. Análise de dados experimentais, I: fundamentos de estatística e estimação de parâmetros. E-papers, Rio de Janeiro, 007. Yeap, B.; Wilson, D.; Polley, G.; Pugh, S. Retrotting crude oil renery heat exchanger networks to minimize fouling while maximizing heat recovery. Em "Heat Exchanger Fouling and Cleaning: Fundamentals and Applications, p. 10, New Mexico, USA. ECI Symposium Series,

ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM TROCADOR DE CALOR INDUSTRIAL CONSIDERANDO A IN- CERTEZA DE MEDIÇÃO

ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM TROCADOR DE CALOR INDUSTRIAL CONSIDERANDO A IN- CERTEZA DE MEDIÇÃO ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM TROCADOR DE CALOR INDUSTRIAL CONSIDERANDO A IN- CERTEZA DE MEDIÇÃO E. A. COSTA 1, M. A. F. MARTINS 2, J. K. O. FERNANDES 2, R. A. KALID 2. 1 Universidade Federal da Bahia, Colegiado

Leia mais

SOFTWARE PARA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EM SISTEMA MULTIVARIÁVEL PARA PROCESSOS INDUSTRIAIS

SOFTWARE PARA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EM SISTEMA MULTIVARIÁVEL PARA PROCESSOS INDUSTRIAIS SOFTWARE PARA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EM SISTEMA MULTIVARIÁVEL PARA PROCESSOS INDUSTRIAIS Reiner Requião 1, Ricardo de Araújo Kalid 2, Rafael de Pelegrini Soares 3 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EM ESTIMATIVAS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO: UM CASO IMPLÍCITO, NÃO LINEAR E MULTIVARIÁVEL

AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EM ESTIMATIVAS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO: UM CASO IMPLÍCITO, NÃO LINEAR E MULTIVARIÁVEL AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EM ESTIMATIVAS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO: UM CASO IMPLÍCITO, NÃO LINEAR E MULTIVARIÁVEL Márcio A. F. Martins 1, Reiner Requião², Guilherme A. A. Gonçalves³, Ricardo A. Kalid 4 1 Programa

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS GRAUS DE LIBERDADE NA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EXPANDIDA

INFLUÊNCIA DOS GRAUS DE LIBERDADE NA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EXPANDIDA INFLUÊNCIA DOS GRAUS DE LIERDADE NA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA EXPANDIDA Camila Ramalho Almeida 1, Márcio A. F. Martins 2, Reiner Requião 3, Ricardo de Araújo Kalid 4 1 Curso de Engenharia Química da Universidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA DE MEDIÇÃO DE ÁGUA EM INDÚSTRIAS

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA DE MEDIÇÃO DE ÁGUA EM INDÚSTRIAS AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA DE MEDIÇÃO DE ÁGUA EM INDÚSTRIAS Francisco F. Matos 1, Ricardo Kalid 1, Karla Oliveira-Esquerre 1, Asher Kiperstok 2 1 PEI Programa de Engenharia Industrial. Universidade Federal

Leia mais

Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM

Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM Use of Monte Carlo method for validating GUM in the calculation

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA A AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO.

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA A AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA A AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO. Guilherme Augusto de Almeida Gonçalves 1, Reiner Requião², Ricardo de Araújo Kalid 3. 1 Curso de Engenharia Química da Universidade

Leia mais

Modelo para alocação de instrumentos com previsão de redundância de medição em sistemas com medições escassas.

Modelo para alocação de instrumentos com previsão de redundância de medição em sistemas com medições escassas. Modelo para alocação de instrumentos com previsão de redundância de medição em sistemas com medições escassas. M. V. A. NARCISO 1, E. C. DO VALLE 1 e R. A. KALID 1 1 Universidade Federal da Bahia, Departamento

Leia mais

METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM REGIME DINÂMICO DE SISTEMAS CONTÍNUOS

METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM REGIME DINÂMICO DE SISTEMAS CONTÍNUOS METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM REGIME DINÂMICO DE SISTEMAS CONTÍNUOS M. A. F. MARTINS 1, R. de A. KALID 1 1 Universidade Federal da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM SISTEMAS MULTIVARIÁVEIS BASEADA EM SIMULAÇÕES DE MONTE CARLO

AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM SISTEMAS MULTIVARIÁVEIS BASEADA EM SIMULAÇÕES DE MONTE CARLO VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 2010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 2010 Campina Grande Paraíba Brazil AVALIAÇÃO

Leia mais

MODELAGEM RIGOROSA DE UM REATOR INDUSTRIAL DE HEXAMINA

MODELAGEM RIGOROSA DE UM REATOR INDUSTRIAL DE HEXAMINA MODELAGEM RIGOROSA DE UM REATOR INDUSTRIAL DE HEXAMINA R. M. DOURADO 1, J. K. O. FERNANDES 1,2, M. A. F. MARTINS 1, Y. GUERRIERI 1 1 PEI Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial Universidade

Leia mais

Incerteza da medição de uma jóia por uma balança digital

Incerteza da medição de uma jóia por uma balança digital Incerteza da medição de uma jóia por uma balança digital 19,94 19,9 19,98 19,96 19,90 19,94 0,00 19,94 19,94 19,96 19,9 0,00 19,94 g Resolução: 0,0 g Média 19,950 g s 0,0313 Dados da calibração CERTIFICADO

Leia mais

Guia RELACRE CÁLCULO DA INCERTEZA NA CALIBRAÇÃO DE CONTADORES DE ÁGUA PELO MÉTODO VOLUMÉTRICO

Guia RELACRE CÁLCULO DA INCERTEZA NA CALIBRAÇÃO DE CONTADORES DE ÁGUA PELO MÉTODO VOLUMÉTRICO Guia RELACRE 6 CÁLCULO DA INCERTEZA NA CALIBRAÇÃO DE CONTADORES DE ÁGUA PELO MÉTODO VOLUMÉTRICO FICHA TÉCNICA TÍTULO: Guia RELACRE 6 Cálculo da Incerteza na Calibração de Contadores de Água pelo Método

Leia mais

CAPÍTULO 6. Incerteza de Medição. 6.1 Introdução

CAPÍTULO 6. Incerteza de Medição. 6.1 Introdução CAPÍTULO 6 Incerteza de Medição 6.1 Introdução O VIM define o mensurando como a grandeza específica submetida à medição, e o valor verdadeiro como sendo o valor de uma grandeza compatível com a definição

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Química 2

Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Química 2 ELABORAÇÃO DE FERRAMENTA DE CÁLCULO PARA A DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE CONVECTIVO EM EXPERIMENTOS DE CONVECÇÃO FORÇADA AO REDOR DE UM CORPO SUBMERSO E ALETAS TORRES, F. C. O. 1, BARBOSA NETO, A. M. 2 1

Leia mais

Avaliação da incerteza associada à análise cromatográfica de gás natural

Avaliação da incerteza associada à análise cromatográfica de gás natural Avaliação da incerteza associada à análise cromatográfica de gás natural Evaluating the uncertainty associated with the chromatographic analysis of natural gas Paulo Sikeyuki Sakairi Junior 1, Raony Fontes

Leia mais

Propagação da incerteza de medição ou incerteza combinada

Propagação da incerteza de medição ou incerteza combinada UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ENGENHARIA MECÂNICA ENG0308 - MEDIÇÕES TÉRMICAS Energia e Fenômenos de Transporte Prof. Paulo S. Schneider pss@mecanica.ufrgs.br Medições Térmicas - Engenharia

Leia mais

Redefinição de grandezas de entrada correlacionadas: uma técnica eficaz para avaliação de incerteza.

Redefinição de grandezas de entrada correlacionadas: uma técnica eficaz para avaliação de incerteza. Redefinição de grandezas de entrada correlacionadas: uma técnica eficaz para avaliação de incerteza. Redefinition of correlated input quantities: an effective technique for uncertainty evaluation. Ricardo

Leia mais

Trocadores de Calor Método da Efetividade (NUT) Prof. Simões

Trocadores de Calor Método da Efetividade (NUT) Prof. Simões Trocadores de Calor Método da Efetividade (NUT) Prof. Simões Objetivos Aplicar o método da MLDT para um caso em que não temos as temperaturas de saída Identificar a dificuldade dessa utilização Entender

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Trocadores de Calor 2 Trocadores de Calor Introdução Os trocadores de calor são dispositivos que facilitam a transferência

Leia mais

Esclarecimento: VARIÁVEL: as variações do mensurando são maiores que a incerteza expandida do SM

Esclarecimento: VARIÁVEL: as variações do mensurando são maiores que a incerteza expandida do SM Esclarecimento: VARIÁVEL: as variações do mensurando são maiores que a incerteza expandida do SM INVARIÁVEL: as variações do mensurando são inferiores à incerteza expandida do SM O resultado da medição

Leia mais

CALIBRAÇÃO GRAVIMÉTRICA DE INSTRUMENTOS DOSEADORES DE LÍQUIDOS UTILIZADOS EM AMBIENTE CLÍNICO

CALIBRAÇÃO GRAVIMÉTRICA DE INSTRUMENTOS DOSEADORES DE LÍQUIDOS UTILIZADOS EM AMBIENTE CLÍNICO CALIBRAÇÃO GRAVIMÉTRICA DE INSTRUMENTOS DOSEADORES DE LÍQUIDOS UTILIZADOS EM AMBIENTE CLÍNICO Elsa Batista, Luis Sousa 2, Luis Ribeiro, Nelson Almeida, Eduarda Filipe, Rui F. Martins 2 Instituto Português

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA VAZÃO DE FLUIDO REFRIGERANTE E ÁREA DE TROCA TÉRMICA DE UM TROCADOR DE CALOR CONTRA- CORRENTE

OTIMIZAÇÃO DA VAZÃO DE FLUIDO REFRIGERANTE E ÁREA DE TROCA TÉRMICA DE UM TROCADOR DE CALOR CONTRA- CORRENTE OTIMIZAÇÃO DA VAZÃO DE FLUIDO REFRIGERANTE E ÁREA DE TROCA TÉRMICA DE UM TROCADOR DE CALOR CONTRA- CORRENTE Mário Gomes da Silva Júnior (1); Camila Barata Cavalcanti (2); Josiele Souza Batista Santos (3);

Leia mais

2 Medida de Incertezas: Fundamentos

2 Medida de Incertezas: Fundamentos 2 Medida de Incertezas: Fundamentos 2. Introdução O resultado de um processo de medição fornece uma determinada informação que usualmente é chamada de conhecimento. A fim de quantificar quão completo é

Leia mais

MÉTODOS CLÁSSICOS PARA A AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM SISTEMAS MULTIVARIÁVEIS

MÉTODOS CLÁSSICOS PARA A AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM SISTEMAS MULTIVARIÁVEIS MÉTODOS CLÁSSICOS PARA A AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM SISTEMAS MULTIVARIÁVEIS Márcio A. F. Martins marcio.engquimica@gmail.com Ricardo A. Kalid kalid@ufba.br Universidade Federal da Bahia, Escola

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MODELO MINLP PARA ALOCA- ÇÃO ÓTIMA DE INSTRUMENTOS UTILIZANDO DA- DOS RECONCILIADOS EM SISTEMAS SEM MEDI- ÇÕES.

VALIDAÇÃO DE MODELO MINLP PARA ALOCA- ÇÃO ÓTIMA DE INSTRUMENTOS UTILIZANDO DA- DOS RECONCILIADOS EM SISTEMAS SEM MEDI- ÇÕES. VALIDAÇÃO DE MODELO MINLP PARA ALOCA- ÇÃO ÓTIMA DE INSTRUMENTOS UTILIZANDO DA- DOS RECONCILIADOS EM SISTEMAS SEM MEDI- ÇÕES. M. V. A. NARCISO 1, E. C. do VALLE 1, A. KIPERSTOK 2 e R. A. KALID 1 1 PEI Programa

Leia mais

Instrumentação, Aquisição e Processamento de Sinais para Medições de Engenharia

Instrumentação, Aquisição e Processamento de Sinais para Medições de Engenharia Seção de Ensino de Engenharia de Fortificação e Construção SE/2 Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes Instrumentação, Aquisição e Processamento de Sinais para Medições de Engenharia Prof.

Leia mais

GEU: PLATAFORMA ACADÊMICA PARA ENSINO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO

GEU: PLATAFORMA ACADÊMICA PARA ENSINO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO GEU: PLATAFORMA ACADÊMICA PARA ENSINO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO GEU: ACADEMIC PLATFORM FOR MEASUREMENT UNCERTAINTY TEACHING DOI: 10.5935/2236-0158.20180023 Daniel Diniz Santana, 1 Reiner Requião, 2 Raony

Leia mais

INFLUENCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TROCADORES DE CALOR*

INFLUENCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TROCADORES DE CALOR* INFLUENCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TROCADORES DE CALOR* Rodrigo Martins Barbosa 1 Resumo A água é utilizada em processos industriais desde o começo da era industrial. Sua utilização é variada, desde como

Leia mais

ROTEIRO DO PROJETO: DIMENSIONAMENTO DE UM TROCADOR DE CALOR

ROTEIRO DO PROJETO: DIMENSIONAMENTO DE UM TROCADOR DE CALOR ROTEIRO DO PROJETO: DIMENSIONAMENTO DE UM TROCADOR DE CALOR 1. OBJETIVOS DO PROJETO Comparar a área de troca térmica obtida a partir do dimensionamento usando a equação de projeto ( ) com a área real (exemplo

Leia mais

ENG 3006 TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 1 o SEMESTRE DE Capítulo 11 Trocadores de Calor

ENG 3006 TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 1 o SEMESTRE DE Capítulo 11 Trocadores de Calor ENG 3006 TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 1 o SEMESTRE DE 2015 Capítulo 11 Trocadores de Calor Tópicos Tipos de trocadores de calor; O coeficiente global de transferência de calor; Análise térmica de trocadores

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Trocadores de Calor Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medições Por Laboratórios de Calibração e Especificação da Calibração e Capacidade de Medição em Tabelas de Acreditação

Estimativa da Incerteza de Medições Por Laboratórios de Calibração e Especificação da Calibração e Capacidade de Medição em Tabelas de Acreditação Estimativa da Incerteza de Medições Por Laboratórios de Calibração e Especificação da Calibração e Capacidade de Medição em Tabelas de Acreditação Preparado por: Director Técnico Aprovado por: Director

Leia mais

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS 4 4 ABORDAGENS METROLÓGICAS Neste capitulo são apresentados os termos metrológicos utilizados neste documento. Estes conceitos foram selecionados do Vocabulário Internacional de termos fundamentais e gerais

Leia mais

Geração de cenários de energia renovável correlacionados com hidrologia: uma abordagem bayesiana multivariada.

Geração de cenários de energia renovável correlacionados com hidrologia: uma abordagem bayesiana multivariada. Geração de cenários de energia renovável correlacionados com hidrologia: uma abordagem bayesiana multivariada [alessandro@psr-inc.com] Conteúdo Introdução Estimação não paramétrica (Kernel density) Transformação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE CONSTRUÇÃO DE UM MEDIDOR DE VAZÃO UTILIZANDO UMA RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Leia mais

Incerteza de resultados de Medição em Máquinas de Medir por Coordenadas

Incerteza de resultados de Medição em Máquinas de Medir por Coordenadas Formação Avançada em Metrologia 3D Incerteza de resultados de Medição em Máquinas de Medir por Coordenadas Material didático informativo sobre Medição 3D Incerteza de resultados de Medição em Máquinas

Leia mais

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO MÉTODO DE MONTE CARLO PARA A ESTIMATIVA DE INCERTEZA DE ACORDO COM O NÚMERO DE DADOS ALEATÓRIOS GERADOS

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO MÉTODO DE MONTE CARLO PARA A ESTIMATIVA DE INCERTEZA DE ACORDO COM O NÚMERO DE DADOS ALEATÓRIOS GERADOS V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO MÉTODO DE MONTE CARLO PARA A

Leia mais

LOQ4086-OPERAÇÕES UNITÁRIAS II. Trocadores de Calor. Profª Lívia Chaguri

LOQ4086-OPERAÇÕES UNITÁRIAS II. Trocadores de Calor. Profª Lívia Chaguri LOQ4086-OPERAÇÕES UNITÁRIAS II Trocadores de Calor Profª Lívia Chaguri LOQ4086-OPERAÇÕES UNITÁRIAS II Projeto de Trocadores de Calor a) Método Bell-Delaware b) Método Kern c) Exercício de aplicação Profª

Leia mais

Tutorial da GEU (General Evaluator of Uncertainties)

Tutorial da GEU (General Evaluator of Uncertainties) Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial (PEI) Laboratório de Processos e Tecnologia (PROTEC) Tutorial da GEU (General Evaluator of Uncertainties)

Leia mais

Incerteza em Medições. Introdução. ECV-5240 Instrumentação de Ensaios

Incerteza em Medições. Introdução. ECV-5240 Instrumentação de Ensaios Incerteza em Medições Fonte: BIPM International Bureau of Weights and Measures OIML International Organization of Legal Metrology ISO International Organization for Standardization IEC International Electrotechnical

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Instrução para Cálculo de Incerteza de Medição IT - 002 04 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS

Leia mais

27/03/2009 INCERTEZA DE APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL. Esp.Henrique Diniz. Objetivos. Abordar os aspectos práticos sobre Incerteza de Medição

27/03/2009 INCERTEZA DE APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL. Esp.Henrique Diniz. Objetivos. Abordar os aspectos práticos sobre Incerteza de Medição INCERTEZA DE APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL Esp.Henrique Diniz Objetivos Abordar os aspectos práticos sobre Incerteza de Medição 1 Bibliografia para Consulta Guia para Expressão da Incerteza nas Medições

Leia mais

)XQGDPHQWRVGHSUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD

)XQGDPHQWRVGHSUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD )XQGDPHQWRVGHUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD,QWURGXomR A história da estatística pode ser dividida em três fases. De acordo com PEANHA (00), a estatística inicialmente não mantinha nenhuma relação com a probabilidade,

Leia mais

Químicos Simplificar Adequando ao Uso. Incerteza: aspetos de terminologia de acordo com o VIM3. Olivier Pellegrino IPQ

Químicos Simplificar Adequando ao Uso. Incerteza: aspetos de terminologia de acordo com o VIM3. Olivier Pellegrino IPQ WORKSHOP O Avaliação ação da Incerteza em Ensaios Químicos Simplificar Adequando ao Uso Incerteza: aspetos de terminologia de acordo com o VIM3 Olivier Pellegrino IPQ 2014-11-27 PLANO CONTEXTO INFORMAÇÕES

Leia mais

DINÂMICA DE REDES DE TROCADORES DE CALOR AFETADAS PELO ACÚMULO DE INCRUSTAÇÕES: ESTUDO DE CASO

DINÂMICA DE REDES DE TROCADORES DE CALOR AFETADAS PELO ACÚMULO DE INCRUSTAÇÕES: ESTUDO DE CASO DINÂMICA DE REDES DE TROCADORES DE CALOR AFETADAS PELO ACÚMULO DE INCRUSTAÇÕES: ESTUDO DE CASO Carolina B. Carvalho 1*, Esdras P. Carvalho 1, Mauro A. S. S. Ravagnani 1 1 - Universidade Estadual de Maringá

Leia mais

4 Universidade Federal da Bahia - PEI, Salvador, Brasil,

4 Universidade Federal da Bahia - PEI, Salvador, Brasil, Obtenção de parâmetros ótimos para um modelo dinâmico fuzzy TSK considerando incerteza de medição nas entradas. Raony M. Fontes 1, Igor L. S. Rodrigues 2, Cristiano H. Fontes 3, Ricardo A. Kalid 4 1 Universidade

Leia mais

/ Prática de Tratamento de Dados em Física Experimental. Simulação de incertezas na calibração de instrumentos de medição de força

/ Prática de Tratamento de Dados em Física Experimental. Simulação de incertezas na calibração de instrumentos de medição de força 430063/ Prática de Tratamento de Dados em Física Experimental Simulação de incertezas na calibração de instrumentos de medição de força v. FINAL 430063 Prat. Trat. Dados em Física Experimental Pág. 1 de

Leia mais

Márcio André Fernandes Martins

Márcio André Fernandes Martins CONTRIBUIÇÕES PARA A AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NO REGIME ESTACIONÁRIO Márcio André Fernandes Martins Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Industrial, da

Leia mais

SIMULAÇÃO DE RESFRIADORES EM REDES DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO ATRAVÉS DE UM MODELO ALGÉBRICO- DIFERENCIAL

SIMULAÇÃO DE RESFRIADORES EM REDES DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO ATRAVÉS DE UM MODELO ALGÉBRICO- DIFERENCIAL SIMULAÇÃO DE RESFRIADORES EM REDES DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO ATRAVÉS DE UM MODELO ALGÉBRICO- DIFERENCIAL A. R. C. SOUZA, A. C. F. VALENTE e A. L. H. COSTA Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Departamento

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA APLICABILIDADE DAS EQUAÇÕES DE KERN PARA TROCADORES DE CALOR EM ESCALA REDUZIDA

TÍTULO: ESTUDO DA APLICABILIDADE DAS EQUAÇÕES DE KERN PARA TROCADORES DE CALOR EM ESCALA REDUZIDA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO DA APLICABILIDADE DAS EQUAÇÕES DE KERN PARA TROCADORES DE CALOR EM ESCALA REDUZIDA CATEGORIA:

Leia mais

Estimativa da Incerteza Associada à Determinação de Sólidos Sedimentáveis em Amostras de Água

Estimativa da Incerteza Associada à Determinação de Sólidos Sedimentáveis em Amostras de Água Estimativa da Associada à Determinação de Sólidos Sedimentáveis em Amostras de Água Virgínio Pasqualon Júnior (Químico, Juiz de Fora-MG) Nasario de S.F. Duarte Jr. (Engenheiro, São Paulo-SP) Resumo: O

Leia mais

Mecânica experimental Lima Junior, P.; Silva, M.T.X.; Silveira, F.L.

Mecânica experimental Lima Junior, P.; Silva, M.T.X.; Silveira, F.L. ATIVIDADE 01 Texto de Apoio III Medições indiretas e propagação da incerteza Medições indiretas Os instrumentos de medida realmente necessários em um laboratório de mecânica são poucos Porém, munidos de

Leia mais

Em Laboratório de Física Básica fenômenos ou propriedades físicas são estudados à luz de grandezas

Em Laboratório de Física Básica fenômenos ou propriedades físicas são estudados à luz de grandezas 1 Em Básica fenômenos ou propriedades físicas são estudados à luz de grandezas físicas mensuráveis (comprimento, tempo, massa, temperatura etc.) obtidas através de instrumentos de medida. Busca-se o valor

Leia mais

Introdução à Otimização de Processos. Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná

Introdução à Otimização de Processos. Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná Introdução à Otimização de Processos Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná DEFINIÇÕES OTIMIZAR v.t. Dar a (algo, uma máquina, um processo, uma empresa)

Leia mais

4 Especificidade do método

4 Especificidade do método 4 Especificidade do método Neste Capítulo aborda-se um segundo aspecto da validação de um método analítico através do controle da especificidade do método. A comparação de resultados analíticos pode ser

Leia mais

ESTUDO DE CONFIGURAÇÕES PARA TROCADORES DE CALOR A PLACAS

ESTUDO DE CONFIGURAÇÕES PARA TROCADORES DE CALOR A PLACAS ESTUDO DE CONFIGURAÇÕES PARA TROCADORES DE CALOR A PLACAS L. F. NOVAZZI 1 e T. V. MOURA 1 1 Centro Universitário da FEI, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: lnovazzi@fei.edu.br RESUMO

Leia mais

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA 5.4.1. Generalidades Os laboratórios do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) estabelecem e mantêm procedimentos documentados para os métodos de ensaios que realizam. Nesses procedimentos estão incluídos

Leia mais

Incerteza de medição simplificada na análise da conformidade do produto

Incerteza de medição simplificada na análise da conformidade do produto Incerteza de medição simplificada na análise da conformidade do produto Paulo Henrique Incerpi (UNIFEI) incerpi@unifei.edu.br José Leonardo Noronha (UNIFEI) jln@unifei.edu.br Luiz Fernando Barca (UNIFEI)

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO NO AQUECIMENTO DE ÁGUA EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO E SERPENTINA HELICOIDAL.

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO NO AQUECIMENTO DE ÁGUA EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO E SERPENTINA HELICOIDAL. TÍTULO: INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO NO AQUECIMENTO DE ÁGUA EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO E SERPENTINA HELICOIDAL. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO.

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO. ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO. S. F. VASCONCELOS 1, F. J. F. CHAVES 1, C. V. FERNANDES 1, N. SILVA 1, H. BISPO 1 1 Universidade Federal de Campina Grande, Unidade

Leia mais

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT Universidade Federal do ABC EN 24 Aula 3 Trocadores de calor Método MLDT Trocadores de calor São equipamentos utilizados para promover a transferência de calor entre dois fluidos que se encontram sob temperaturas

Leia mais

INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR E QUADRÁTICO

INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR E QUADRÁTICO ENQUALAB 8 - Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a de junho de 8, São Paulo, Brasil INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR

Leia mais

5 Avaliação de desempenho do divisor

5 Avaliação de desempenho do divisor 5 Avaliação de desempenho do divisor Para avaliar o desempenho do divisor foram realizados ensaios de tipo e de rotina no divisor completo e em partes deste, com o objetivo de avaliar sua suportabilidade

Leia mais

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA F. M. A. S. COSTA 1, A. P. SILVA 1, M. R. FRANCO JÚNIOR 1 e R.

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODO DIFERENCIAL TERMOFLUIDODINÂMICO PARA TROCADORES DE CALOR DO TIPO CASCO E TUBOS 1-2 COM CHICANAS FRACIONADAS E HELICOIDAIS

ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODO DIFERENCIAL TERMOFLUIDODINÂMICO PARA TROCADORES DE CALOR DO TIPO CASCO E TUBOS 1-2 COM CHICANAS FRACIONADAS E HELICOIDAIS ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODO DIFERENCIAL TERMOFLUIDODINÂMICO PARA TROCADORES DE CALOR DO TIPO CASCO E TUBOS 1-2 COM CHICANAS FRACIONADAS E HELICOIDAIS A. S. PEREIRA 1, M. L. MAGALHÃES 1 e S. J. M. CARTAXO

Leia mais

INCERTEZAS E COVARIÂNCIAS EM MEDIÇÕES COM MULTÍMETROS DIGITAIS

INCERTEZAS E COVARIÂNCIAS EM MEDIÇÕES COM MULTÍMETROS DIGITAIS INCERTEZAS E COVARIÂNCIAS EM MEDIÇÕES COM MULTÍMETROS DIGITAIS Aluno: Elielson Soares Pereira 1 Orientador: Zwinglio de Oliveira Guimaraes Filho 2 Programa Ensinar com Pesquisa (sem bolsa) 1 Departamento

Leia mais

TECNOLOGIA E PRODUÇÃO

TECNOLOGIA E PRODUÇÃO TECNOLOGIA E PRODUÇÃO APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO NO CÁLCULO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO G. G. P. de Sousa¹ & L. Soares Jr. 2 1 Graduando em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Ceará.

Leia mais

ESTUDO DA VARIAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE DETERGENTES UTILIZANDO UM DENSÍMETRO DIGITAL

ESTUDO DA VARIAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE DETERGENTES UTILIZANDO UM DENSÍMETRO DIGITAL METROSUL IV IV Congresso Latino-Americano de Metrologia A METROLOGIA E A COMPETITIVIDADE NO MERCADO GLOBALIZADO 09 a 12 de Novembro, 2004, Foz do Iguaçu, Paraná BRASIL Rede Paranaense de Metrologia e Ensaios

Leia mais

6 Validação Metrológica

6 Validação Metrológica 6 Validação Metrológica Com o propósito de facilitar o entendimento do trabalho, o capítulo apresenta conceitos básicos de metrologia e definições relacionadas ao tem objeto da investigação. 6.1. Conceitos

Leia mais

Modelagem de equipamentos térmicos Trocadores de calor

Modelagem de equipamentos térmicos Trocadores de calor Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Modelagem de equipamentos térmicos rocadores de calor Método de projeto térmico Diferença de temperatura

Leia mais

7 Conclusões e desenvolvimentos futuros

7 Conclusões e desenvolvimentos futuros 7 Conclusões e desenvolvimentos futuros 7.1 Conclusões Este trabalho apresentou novas soluções para a determinação da posição de terminais de comunicações móveis com base em medidas de ToA. Nos métodos

Leia mais

14/05/2014. Tratamento de Incertezas TIC Aula 12. Conteúdo Propagação de Incertezas. Incerteza Propagação de incertezas de primeira ordem

14/05/2014. Tratamento de Incertezas TIC Aula 12. Conteúdo Propagação de Incertezas. Incerteza Propagação de incertezas de primeira ordem Tratamento de Incertezas TIC-00.76 Aula 2 Conteúdo Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/204./tic-00.76 Tópicos

Leia mais

9 Relações para redução das velocidades de propagação de chama turbulentas no motor em velocidades de chama laminares dos combustíveis

9 Relações para redução das velocidades de propagação de chama turbulentas no motor em velocidades de chama laminares dos combustíveis 9 Relações para redução das velocidades de propagação de chama turbulentas no motor em velocidades de chama laminares dos combustíveis Neste capítulo serão apresentadas as relações desenvolvidas, conforme

Leia mais

PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO MODELAGEM POLINOMIAL DE 1º GRAU DA MEDIÇÃO DE ESFORÇOS PARA ENSAIOS AERODINÂMICOS

PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO MODELAGEM POLINOMIAL DE 1º GRAU DA MEDIÇÃO DE ESFORÇOS PARA ENSAIOS AERODINÂMICOS PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO REDE METROLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - REMESP REDE DE SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA - RESAG 9 a 3 de outubro de 04 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e

Leia mais

METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL

METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL Esp.Henrique Diniz METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL Esta disciplina tem como objetivo formar profissionais com base metrológica para análise de sistemas

Leia mais

Operações Unitárias II Lista de Exercícios 1 Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

Operações Unitárias II Lista de Exercícios 1 Profa. Dra. Milena Martelli Tosi 1. Vapor d água condensado sobre a superfície externa de um tubo circular de parede fina, com diâmetro interno igual a 50 mm e comprimento igual a 6 m, mantém uma temperatura na superfície externa uniforme

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A PLACAS - ANÁLISE DE TROCADORES: MLDT E NUT Profa. Dra. Milena Martelli Tosi TROCADOR DE CALOR A PLACAS http://rpaulsingh.com/animations/plateheat

Leia mais

SÍNTESE DE REDES FLEXÍVEIS DE TROCADORES DE CALOR VIA PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA UTILIZANDO UM MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO SIMULTÂNEO

SÍNTESE DE REDES FLEXÍVEIS DE TROCADORES DE CALOR VIA PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA UTILIZANDO UM MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO SIMULTÂNEO SÍNTESE DE REDES FLEXÍVEIS DE TROCADORES DE CALOR VIA PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA UTILIZANDO UM MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO SIMULTÂNEO C. B. MIRANDA 1, M. A. S. S. RAVAGNANI 1 1 Universidade Estadual de Maringá, Departamento

Leia mais

Simpósio de Acústica e Vibrações 3 de fevereiro Coimbra

Simpósio de Acústica e Vibrações 3 de fevereiro Coimbra Simpósio de Acústica e Vibrações 3 de fevereiro Coimbra O GUIA RELACRE 22 PARA O CÁLCULO DE INCERTEZA E A NOVA NP EN ISO 12999-1:2015 VITOR ROSÃO 1, MÁRIO MATEUS 2 1: SCHIU, Engenharia de Vibração e Ruído,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Nível: Histórico: Mestrado/Doutorado passou de 8 para 6 créditos em 15/02/2005 Código Capes: ICT02015 Docente(s) Responsável(eis): Prof. Dr. EDSON DEL RIO VIEIRA Prof. Dr. JOAO ANTONIO PEREIRA Prof. Dr.

Leia mais

Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso

Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso Cláudio T. Lima, Gustavo M. Platt, Departamento de Modelagem Computacional - IPRJ - UERJ 28630-050, Nova Friburgo, RJ E-mail: ctlima@iprj.uerj.br,

Leia mais

Exercícios de programação

Exercícios de programação Exercícios de programação Estes exercícios serão propostos durante as aulas sobre o Mathematica. Caso você use outra linguagem para os exercícios e problemas do curso de estatística, resolva estes problemas,

Leia mais

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Instrumentação Industrial Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Introdução a Metrologia O que significa dizer: O comprimento desta régua é 30cm. A temperatura

Leia mais

TMEC018 Metrologia e Instrumentação. Prof. Alessandro Marques

TMEC018 Metrologia e Instrumentação. Prof. Alessandro Marques TMEC018 Metrologia e Instrumentação Prof. Alessandro Marques (amarques@ufpr.br) www.metrologia.ufpr.br Erro de Medição Erro de Medição sistema de medição mensurando indicação valor verdadeiro erro de medição

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CÁLCULO DA INCERTEZA DA MEDIÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DO BSW EM TANQUE ATMOSFÉRICO Filipe de Oliveira Quintaes, Andres Ortiz

Leia mais

Efetividade do Trocador de Calor:

Efetividade do Trocador de Calor: Efetividade do Trocador de alor: Assim, a efetividade,, de um T é definida como: q q max Taxa de transferência de calor real Máxima taxa de Tpossível A taxa real de transferência de calor pode ser determinada

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONVECÇÃO NATURAL E FORÇADA À VOLTA DE CILINDROS METÁLICOS TP4

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONVECÇÃO NATURAL E FORÇADA À VOLTA DE CILINDROS METÁLICOS TP4 TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONVECÇÃO NATURAL E FORÇADA À VOLTA DE CILINDROS METÁLICOS TP4 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I 2009/2010 1. Objectivo Determinação do coeficiente de convecção natural e

Leia mais

Estimativa da Incerteza Associada à Determinação de Sólidos Suspensos em Amostras de Água

Estimativa da Incerteza Associada à Determinação de Sólidos Suspensos em Amostras de Água Estimativa da Incerteza Associada à Determinação de Sólidos Suspensos em Amostras de Água Virgínio Pasqualon Júnior (Analista Químico,virginiopj@yahoo.com.br, Juiz de Fora-MG) Nasario de S.F. Duarte Jr.

Leia mais

Aula II Estatística Aplicada à Instrumentação Industrial -Avaliação da Incerteza de Medição

Aula II Estatística Aplicada à Instrumentação Industrial -Avaliação da Incerteza de Medição Aula II Estatística Aplicada à Instrumentação Industrial -Avaliação da Incerteza de Medição Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Disciplina: Instrumentação e Automação Industrial I(ENGF99)

Leia mais

Transferência de Calor em Geradores de Vapor

Transferência de Calor em Geradores de Vapor ransferência de Calor em Geradores de Vapor Considerações gerais O dimensionamento térmico das paredes d água e dos feixes de tubos deve: Minimizar investimentos em material Otimizar o aproveitamento da

Leia mais

Algoritmos de Aprendizado

Algoritmos de Aprendizado Algoritmos de Aprendizado Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square) Back Propagation Radial Basis Functions (RBFs) Competitive Learning Hopfield Algoritmos de Aprendizado Regra de Hebb Perceptron

Leia mais

Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental

Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental Prof. Zwinglio Guimarães o semestre de 06 Tópico 7 - Ajuste de parâmetros de funções (Máxima Verossimilhança e Mínimos Quadrados) Método da máxima

Leia mais

5.1 Princípios da quantificação da incerteza

5.1 Princípios da quantificação da incerteza 5.1 Princípios da quantificação da incerteza 5.1.6 Cálculo da incerteza expandida Esta incerteza é calculada multiplicado a incerteza padrão combinada u por um factor de cobertura, ou expansão, k (U =

Leia mais

Mecânica experimental Lima Junior, P.; Silva, M.T.X.; Silveira, F.L.

Mecânica experimental Lima Junior, P.; Silva, M.T.X.; Silveira, F.L. ATIVIDADE 02 Texto de Apoio II Os conceitos de erro e incerteza Reformulações nas tradicionais teorias de erros Tanto do ponto de vista conceitual quanto dos procedimentos de cálculo, a questão dos erros

Leia mais

CÁLCULO DA INCERTEZA

CÁLCULO DA INCERTEZA CÁLCULO DA INCERTEZA O resultado de uma medição é somente um valor aproximado ou uma estimativa do Mensurando. ele é completo somente quando acompanhado do valor declarado de sua incerteza. A incerteza

Leia mais

Desenvolvimento de um sistema de aquecimento baseado em placa de Peltier para microdispositivos

Desenvolvimento de um sistema de aquecimento baseado em placa de Peltier para microdispositivos Desenvolvimento de um sistema de aquecimento baseado em placa de Peltier para microdispositivos G.B. SANCHEZ 1, H. S. SANTANA 1, D.S. TORTOLA 1 e O. P. TARANTO 1 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade

Leia mais

Volume III. Curso Técnico Módulo 2 INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR

Volume III. Curso Técnico Módulo 2 INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DA ESPESSURA DE ISOLANTE NECESSÁRIA A UMA APLICAÇÃO Volume III Curso

Leia mais

6 Resultados e Discussão

6 Resultados e Discussão 96 6 Resultados e Discussão 6.1 Resultados do Ensaio de Rugosidade As condições ambientais medidas durante os ensaios foram: Temperatura = 23 ± 2 ºC Umidade = 59 ± 5% Todas as medições de rugosidade estão

Leia mais