ESTUDANTES À ENTRADA DO SECUNDÁRIO 2010/2011

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3 ESTUDANTES À ENTRADA DO SECUNDÁRIO 2010/2011

4 Ficha Técnica Título Estudantes à Entrada do Secundário 2010/2011 Autoria Centro de Investigação e Estudos em Sociologia Instituto Universitário de Lisboa (CIES) Fernando Luís Machado (coord.); David Nóvoas; Susana Fernandes; Tiago Pereira Edição Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) Av. 24 de Julho, N.º LISBOA Tel.: Fax: URL: ISBN: Capa: GEPE Novembro de 2011

5 Índice Índice Índice... 5 Índice de Quadros... 8 Índice de Gráficos Índice de Figuras Siglas Introdução Notas Metodológicas I. Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Distribuição territorial, sexo e idade dos alunos Nacionalidade e origem étnico-nacional Condição socioeconómica familiar dos alunos Deslocação casa-escola Estudantes e inserção profissional II. Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Trajecto escolar à entrada do secundário: classificações, retenções e interrupções Níveis de desempenho escolar à saída do ensino básico Reprovações e interrupções no decurso do trajecto escolar Desempenho escolar, contextos escolares e origens sociais Desempenho escolar e contextos escolares Desempenho escolar e origens sociais Desempenho escolar e origens étnico-nacionais Estudantes à Entrada do Secundário 5

6 Índice III. Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso A opção de prosseguimento de estudos no ensino secundário: factores sociais e escolares A escola Avaliações sobre as relações na escola Avaliações sobre os espaços e equipamentos da escola Práticas de participação escolar e extra-escolar O curso/modalidade Tipo de apoio na escolha do curso Avaliações sobre o curso Avaliações sobre a atitude e a disponibilidade dos professores IV. Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Mobilidade inter-escolas Mobilidade inter-escolas: a mudança de escola induzida pela mudança de curso Expectativas de mobilidade inter-escolas Mobilidade entre modalidades/cursos Fluxos de mobilidade entre modalidades de ensino e formação/cursos Expectativas de mobilidade entre modalidades de ensino e formação/cursos Trajectórias reais e projectadas no ensino secundário por modalidade de ensino e formação V. Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Expectativas escolares Expectativas escolares diferentes para a diversidade de modalidades Condição socioeconómica familiar dos alunos e expectativas escolares Expectativas profissionais Conclusão Bibliografia Glossário Estudantes à Entrada do Secundário

7 Índice Lista de Escolas Participantes no Questionário: Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Anexos I. Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino II. Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino III. Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso IV. Mobilidade de Escola e Curso durante o Ensino Secundário V - Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Estudantes à Entrada do Secundário 7

8 Índice de Quadros Índice de Quadros I. Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Quadro 1.1 Modalidade de ensino frequentada, segundo a idade (%) 31 Quadro 1.2 Origem étnico-nacional (%) 32 Quadro 1.3 Condições perante o trabalho na família (%) 35 Quadro 1.4 Grande grupo de profissões dominante na família (%) 35 Quadro 1.5 Modalidade de ensino frequentada, segundo a origem socioprofissional (%) 37 Quadro 1.6 Origem socioprofissional, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 37 Quadro 1.7 Situação face à escola e ao trabalho, segundo modalidade de ensino frequentada (%) 40 Quadro 1.8 Razões para ter começado a trabalhar (%) 40 II. Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Quadro 2.1 Número de Classificações negativas no final do 9.ºano ou equivalente (%) 45 Quadro 2.2 Classificação final no 9.º ano ou equivalente à disciplina de Matemática/Matemática Aplicada (%) 46 Quadro 2.3 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo natureza do estabelecimento de ensino (%) 49 Quadro 2.4 Média final das classificações no 9ºano ou equivalente, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 50 Quadro 2.5 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo o tipo de certificação do curso (%) 50 Quadro 2.6 Média final das classificações no 9.ºano ou equivalente, segundo origem socioprofissional (%) 53 Quadro 2.7 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo origem socioprofissional (%) 54 Quadro 2.8 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo origens étnico-nacionais (%) 55 Quadro 2.9 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo nível de escolaridade da família e origens étnico-nacionais (%) 56 8 Estudantes à Entrada do Secundário

9 Índice de Quadros III. Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quadro 3.1 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o tipo de certificação (%) 59 Quadro 3.2 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 60 Quadro 3. 3 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o sexo (%) 60 Quadro 3. 4 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 61 Quadro 3.5 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo a origem socioprofissional (%) 62 Quadro 3.6 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 62 Quadro 3.7 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o número de classificações negativas no final do 9.ºano ou equivalente (%) 63 Quadro 3.8 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 63 Quadro 3.9 Principais razões para a escolha da escola, segundo tipo de certificação (%) 64 Quadro 3.10 Principais razões para a escolha da escola, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 65 Quadro 3.11 Principais razões para a escolha da escola, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 66 Quadro 3.12 Principais razões para a escolha da escola, segundo a origem socioprofissional (%) 67 Quadro 3.13 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 69 Quadro 3.14 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 71 Quadro 3.15 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 71 Quadro 3.16 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 75 Quadro Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 76 Estudantes à Entrada do Secundário 9

10 Índice de Quadros Quadro 3.18 Principais razões para a escolha do curso, segundo tipo de certificação (%) 82 Quadro 3.19 Principais razões para a escolha do curso, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 83 Quadro 3.20 Principais razões para a escolha do curso, segundo o sexo (%) 84 Quadro 3.21 Principais razões para a escolha do curso, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 84 Quadro 3.22 Principais razões para a escolha do curso, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 85 Quadro 3.23 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 90 Quadro 3.24 Atitude e disponibilidade dos professores, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 93 IV. Mobilidade de Escola e Curso durante o Ensino Secundário Quadro 4.1 Principais razões para terem mudado de escola durante o ensino secundário, segundo o tipo de certificação (%) 98 Quadro 4.2 Mudança de escola no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 99 Quadro 4.3 Mudança de escola no ensino secundário, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 99 Quadro 4.4 Principais razões para esperarem mudar de escola durante o ensino secundário, segundo o tipo de certificação (%) 100 Quadro 4.5 Expectativa de mudança de escola no ensino secundário, segundo o sexo (%) 101 Quadro 4.6 Expectativa de mudança de escola no ensino secundário, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 101 Quadro 4.7 Expectativa de mudança de escola no ensino secundário, segundo a origem socioprofissional (%) 101 Quadro 4.8 Expectativa de mudança de escola no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 101 Quadro 4.9 Principal razão para a não mudança de escola, sendo que gostaria de o fazer (%) 102 Quadro 4.10 Modalidade de ensino e formação do curso anterior, segundo a modalidade profissionalmente qualificante frequentada (%) Estudantes à Entrada do Secundário

11 Índice de Quadros Quadro 4.11 Principais razões a mudança de curso, segundo o tipo de certificação (%) 104 Quadro 4.12 Mudança de curso no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 105 Quadro 4.13 Mudança de curso no ensino secundário, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 105 Quadro 4.14 Fluxos projectados no ensino secundário:mobilidade a partir cursos científico-humanísticos (%) 107 Quadro 4.15 Principais razões para desejarem mudar de curso durante o ensino secundário, segundo o tipo de certificação (%) 107 Quadro Expectativa de mudança de curso no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 108 Quadro 4.17 Expectativa de mudança de curso no ensino secundário, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 108 Quadro 4.18 Principais razões para não mudar de mudar de curso durante o ensino secundário, quando o desejavam fazer (%) 108 Quadro 4.19 Trajectórias reais e projectadas no ensino secundário, por modalidade de ensino frequentada (%) 109 Gráfico 4.20 Trajectórias reais e projectadas nos cursos científico-humanísticos (%) 110 V. Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-secundário Quadro 5.1 Expectativas de percurso escolar, segundo o tipo de certificação do curso (%) 112 Quadro 5.2 Razões para não continuarem a estudar após a conclusão do ensino secundário, segundo o tipo de certificação do curso (%) 113 Quadro 5.3 Expectativas de percurso escolar, segundo o nível de escolaridade na família (%) 115 Quadro 5.4 Expectativas de percurso escolar, segundo a origem socioprofissional (%) 115 Quadro 5.5 Expectativas de percurso escolar, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 115 Quadro 5.6 Expectativas de percurso escolar, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 116 Quadro 5.7 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos (%) 116 Quadro 5.8 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo expectativas escolares (%) 117 Estudantes à Entrada do Secundário 11

12 Índice de Quadros Quadro 5.9 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo tipo de certificação (%) 117 Quadro 5.10 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 118 Quadro 5.11 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo o nível de escolaridade na família (%) 118 Quadro 5.12 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 119 Quadro 5.13 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) Estudantes à Entrada do Secundário

13 Índice de Gráficos Índice de Gráficos I. Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Gráfico 1.1 Tipologia do estabelecimento de educação e ensino frequentado (%) 28 Gráfico 1.2 Modalidade de ensino e formação frequentada (%) 28 Gráfico 1.3 Natureza do estabelecimento de ensino, por modalidade frequentada (%) 29 Gráfico 1.4 NUTS II dos estabelecimentos de ensino frequentados (%) 29 Gráfico 1.5 Tipo de certificação do curso, segundo o sexo (%) 30 Gráfico 1.6 Modalidade de ensino frequentada, segundo o sexo (%) 30 Gráfico 1.7 Sexo, segundo a idade (%) 30 Gráfico 1.8 Tipo de certificação do curso, segundo a idade (%) 31 Gráfico 1. 9 Nacionalidade, segundo a origem étnico-nacional (%) 32 Gráfico 1.10 Principal língua falada em casa (%) 32 Gráfico 1.11 Tipo de núcleo familiar (%) 33 Gráfico 1.12 Nível de escolaridade dominante na família (%) 33 Gráfico 1.13 Tipo de certificação do curso, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 34 Gráfico 1.14 Modalidade de ensino frequentada, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 34 Gráfico 1.15 Origem socioprofissional dos alunos (%) 36 Gráfico 1.16 Tipo de certificação do curso, segundo a origem socioprofissional (%) 36 Gráfico 1.17 Meio de deslocação utilizado pelos alunos no percurso casa-escola (%) 38 Gráfico 1.18 Tipo de certificação do curso, segundo o tempo demorado no percurso casa-escola (%) 38 Gráfico 1.19 Modalidade de ensino frequentada, segundo o tempo demorado no percurso casa-escola (%) 39 Gráfico 1.20 Meio de transporte utilizado no percurso casa-escola, por tempo de percurso (%) 39 Gráfico 1.21 Regime de trabalho dos alunos que trabalham ou estão desempregados (%) 40 Gráfico 1.22 Regime de trabalho dos alunos que trabalham ou estão desempregados (%) 41 Estudantes à Entrada do Secundário 13

14 Índice de Gráficos II. Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Gráfico 2.1 Média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) 45 Gráfico 2.2 Classificação final no 9.º ano ou equivalente à disciplina de Língua Portuguesa (%) 46 Gráfico 2.3 Classificação final no 9.º ano ou equivalente à disciplina de Ciências Físicoquímicas (%) 47 Gráfico 2.4 Classificação final no 9.º ano ou equivalente à disciplina de Língua Estrangeira (%) 47 Gráfico 2.5 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 47 Gráfico 2.6 Anos de reprovação ao longo do trajecto escolar (%) 48 Gráfico 2.7 Número de interrupções ao longo do trajecto escolar (%) 48 Gráfico 2.8 Média final das classificações no 9.ºano ou equivalente, segundo natureza do estabelecimento de ensino (%) 49 Gráfico 2.9 Média final das classificações no 9.ºano ou equivalente, segundo o tipo de certificação do curso (%) 50 Gráfico 2.10 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 51 Gráfico 2.11 Média final das classificações no 9ºano ou equivalente, segundo o sexo (%) 51 Gráfico Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo o sexo (%) 52 Gráfico 2.13 Média final das classificações no 9ºano ou equivalente, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 52 Gráfico 2.14 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 53 III. Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Gráfico 3.1 Grau de concordância sobre as relações na escola (%) 68 Gráfico 3.2 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo o tipo de certificação do curso (%) 68 Gráfico 3.3 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo a natureza do estabelecimento de ensino (%) 70 Gráfico 3.4 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola (%) 72 Gráfico 3.5 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola, segundo o tipo de certificação do curso (%) Estudantes à Entrada do Secundário

15 Índice de Gráficos Gráfico 3.6 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola, segundo a natureza do estabelecimento de ensino (%) 74 Gráfico 3.7 Participação formal em actividades escolares (%) 77 Gráfico 3.8 Participação formal em actividades escolares, segundo o tipo de certificação do curso (%) 78 Gráfico 3.9 Participação formal em actividades escolares, segundo o sexo (%) 79 Gráfico 3.10 Participação não formal em actividades escolares (%) 80 Gráfico 3.11 Participação não formal em actividades escolares, segundo o tipo de certificação do curso (%) 80 Gráfico 3.12 Participação dos alunos em actividades fora do contexto escolar (%) 81 Gráfico 3.13 Existência de apoio na escolha do curso (%) 86 Gráfico 3.14 Utilidade do apoio fornecido na escolha do curso (%) 86 Gráfico 3.15 Existência de apoio na escolha do curso, segundo tipo de certificação (%) 87 Gráfico Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso (%) 88 Gráfico 3.17 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo o tipo de certificação do curso (%) 89 Gráfico 3.18 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo o sexo (%) 91 Gráfico 3.19 Grau de Concordância sobre as atitudes e disponibilidade dos professores (%) 92 Gráfico 3.20 Grau de Concordância sobre as atitudes e disponibilidade dos professores, segundo o tipo de certificação do curso (%) 93 Gráfico 3.21 Grau de Concordância sobre as atitudes e disponibilidade dos professores, segundo a natureza do estabelecimento de ensino (%) 94 IV. Mobilidade de Escola e Curso durante o Ensino Secundário Gráfico 4.1 Tipo de certificação do curso anterior e actual dos alunos que mudaram de escola (%) 98 V. Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-secundário Gráfico 5.1 Expectativas de percurso escolar, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 113 Gráfico 5.2 Expectativas de percurso escolar, segundo a natureza do estabelecimento de ensino (%) 114 Gráfico 5.3 Expectativas de percurso escolar, segundo o sexo (%) 114 Estudantes à Entrada do Secundário 15

16 Índice de Figuras Índice de Figuras IV. Mobilidade de Escola e Curso durante o Ensino Secundário Figura 1 Mobilidades entre escolas, modalidades de ensino e cursos no ensino secundário (%) 97 Figura 2 Expectativas de mobilidade entre escolas, modalidades e cursos no ensino secundário (%) 99 Figura 3 Fluxos no ensino secundário: mobilidade entre cursos/modalidades de ensino e formação (%) 103 Figura 4 Fluxos de mudança projectada no ensino secundário: mobilidade entre modalidades/cursos de ensino e formação (%) Estudantes à Entrada do Secundário

17 Siglas Siglas CCH Cursos Científico-Humanísticos CP Cursos Profissionais CPQ Cursos Profissionalmente Qualificantes CT Cursos Tecnológicos DRE Direcções Regionais de Educação EAE Ensino Artístico Especializado EB Escola Básica ES Escola Secundária EBS Escola Básica e Secundária EA Escola Artística EP Escola Profissional GEPE Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação NUTS Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas OTES Observatório de Trajectos de Estudantes do Ensino Secundário PALP Países Africanos de Língua Portuguesa Estudantes à Entrada do Secundário 17

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19 Introdução Introdução Com o objectivo de conhecer os percursos e as vivências escolares dos estudantes, o Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES/GEPE) implementou o inquérito por questionário Estudantes à Entrada do Secundário 2010/2011. A informação recolhida contribui para monitorizar o sistema educativo à entrada do secundário e as análises produzidas a partir dessa informação permitem apoiar o processo de tomada de decisão a nível central e local. Todas as escolas a nível nacional, públicas e privadas de Portugal Continental foram convidadas a participar neste questionário. Os dados apresentados neste relatório resultam da aplicação do questionário a alunos (65,6% do universo dos destinatários da inquirição) de 748 escolas (92,1% do universo de escolas públicas e privadas de Portugal Continental). É de realçar a grande dimensão da amostra, a abrangência conseguida em termos de contextos territoriais e de tipos de estabelecimentos escolares e a variedade e riqueza da informação obtida. O relatório está estruturado numa secção prévia de notas metodológicas e em cinco capítulos. A secção metodológica abrange questões referentes, por um lado, aos procedimentos de preparação e aplicação do questionário e, por outro lado, à explicação da construção de variáveis compósitas (construídas a partir de variáveis primárias) que serão utilizadas ao longo de todo o documento. No primeiro capítulo é feita a caracterização sociográfica dos alunos inquiridos, analisando-se questões como a distribuição territorial, a composição sexual e etária, a modalidade de ensino frequentada, as características sociais e económicas dos contextos familiares dos alunos e a sua origem étnico-nacional. O segundo capítulo dedica-se à análise do desempenho escolar dos inquiridos, nomeadamente as classificações obtidas no final do ensino básico e as reprovações e interrupções que ocorreram ao longo do seu trajecto escolar. Observa-se, também, como é que esses dois conjuntos de indicadores de desempenho se relacionam quer com os contextos escolares quer com os meios sociais de origem dos alunos. Estudantes à Entrada do Secundário 19

20 Introdução No terceiro capítulo, o mais longo, são analisadas as razões que levaram os estudantes a escolher a escola e o curso que frequentavam no momento do inquérito; as avaliações que fazem sobre as relações entre os vários actores presentes na escola e sobre a adequação dos espaços e equipamentos escolares; as suas práticas de participação formal e não formal em actividades escolares não-lectivas e em actividades extra-escolares; o tipo de apoio obtido na escolha do curso; e as avaliações que fazem do curso que frequentam e do ensino aí ministrado. O quarto capítulo toma como objecto os fluxos de mudança de escola, de modalidade de ensino e de curso durante o percurso no ensino secundário. São analisadas quer as mudanças efectivas quer as desejadas, identificando-se as razões que levaram os alunos a ter mudado e aquelas que os fazem desejar mudar. Os fluxos de mudança detectados são relacionados com os tipos de curso e de modalidade de ensino frequentados, quer anteriormente quer no momento do inquérito. O quinto capítulo aborda as expectativas dos estudantes relativamente ao período póssecundário, em termos de projectos escolares e profissionais. São caracterizados os percursos escolares pretendidos e identificadas as profissões que esperam estar a desempenhar aos 30 anos. Estas expectativas serão também analisadas em função de variáveis de desempenho escolar e de origem socioeconómica. Fecha o relatório uma conclusão onde se apresentam de forma sintética os principais resultados das análises feitas ao longo dos cinco capítulos. 20 Estudantes à Entrada do Secundário

21 Notas metodológicas Notas Metodológicas Para a realização do presente estudo a equipa do OTES/GEPE contou com a colaboração valiosa das Direcções Regionais de Educação (DRE). As escolas com oferta do nível secundário de secundário, públicas e privadas de Portugal Continental foram convidadas a participar no inquérito por questionário Estudantes à Entrada do Secundário 2010/11, participando neste processo 748 estabelecimentos de ensino (92,1% do universo de escolas destinatárias) 1. Trata-se de estabelecimentos de ensino com o 10.º ano ou equivalente, nas seguintes modalidades de ensino e formação: cursos científico-humanísticos; ensino artístico especializado artes visuais e audiovisuais; cursos de educação e formação tipo 4; cursos profissionais; e cursos tecnológicos. A aplicação do questionário foi efectuada entre os meses de Março e Junho de 2011 e foram inquiridos 65,6% dos alunos matriculados ( de um universo de alunos) nas modalidades de ensino e formação referidas, que estavam a frequentar a escola aquando da inquirição. Ficaram de fora os alunos que no momento da inquirição já tinham desistido, que estavam ausentes, que não apresentaram a autorização de preenchimento necessária ou que optaram por não participar. Ao longo do relatório serão utilizados, para efeitos comparativos, dados do primeiro inquérito OTES/GEPE feito a alunos que frequentavam o 10.º ano ou equivalente no ano lectivo de 2007/08. Esse inquérito foi realizado entre Abril e Julho de 2008 e contou com a participação de alunos (44,0% do universo de destinatários) e de 588 escolas (74,6% do universo de escolas com o 10.º ano ou equivalente nas modalidades de ensino abrangidas pelo OTES/GEPE). A comparação das duas coortes de alunos permite tirar conclusões importantes relativamente à evolução do seu perfil social e das suas práticas e avaliações sobre a escola. O aumento do número de escolas e alunos que participaram no inquérito de 2010/11 demonstra claramente uma interiorização do processo de inquirição do OTES/GEPE por parte dos estabelecimentos de ensino e a compreensão da mais-valia trazida pela recolha e análise de dados relativos a dimensões fundamentais do funcionamento do sistema educativo ao nível do secundário. 1 A listagem de escolas participantes no questionário Estudantes à Entrada do Secundário 2010/11 pode ser consultada no final do estudo Estudantes à Entrada do Secundário 21

22 Notas metodológicas Preparação e Aplicação do Questionário No processo de envolvimento dos estabelecimentos de ensino na aplicação do inquérito apostou-se, uma vez mais, na colaboração entre o OTES/GEPE e as DRE, que disponibilizaram o trabalho das suas equipas de apoio às escolas. Essas equipas tiveram um papel preponderante na mobilização das escolas, através da sua campanha de divulgação e do contacto directo com as mesmas, em que deram a conhecer o OTES/GEPE, os seus objectivos e os procedimentos de aplicação do questionário. Posteriormente foram enviadas às escolas, por via electrónica, as informações necessárias para a condução do processo de inquirição (palavra-chave/login da área de aplicação do questionário on-line, informações sobre o período de aplicação e manual de apoio ao processo de inquirição). O envio foi realizado de forma faseada, segundo as regiões do país e a natureza dos estabelecimentos de ensino. Com base nas informações distribuídas pelas DRE e pelo OTES/GEPE, as escolas procederam à sua inscrição numa plataforma electrónica desenvolvida para este propósito, fornecendo dados sobre o número de alunos inscritos por curso e modalidades de ensino e formação no ano lectivo de 2010/11. Procedimentos de Construção de Variáveis Compósitas O questionário Estudantes à Entrada do Secundário 2010/11 permitiu recolher uma quantidade de informação alargada relativa a numerosas variáveis primárias, que nem sempre são apresentadas e analisadas na sua forma original. Optámos, em certos casos, pela construção e utilização de variáveis compósitas, analiticamente mais ricas, como as que de seguida se apresentam. Condição Perante o Trabalho na Família Esta variável foi construída através da combinação das variáveis relativas à condição perante o trabalho de cada um dos responsáveis do agregado familiar identificados pelos alunos. A partir desses indicadores foram constituídas as seguintes categorias: Ambos os responsáveis exercem profissão; Um responsável trabalha e o outro está desempregado; 22 Estudantes à Entrada do Secundário

23 Notas metodológicas Um responsável trabalha e o outro está inactivo; Ambos os responsáveis estão desempregados; Ambos os responsáveis estão inactivos; Um responsável está desempregado e o outro está inactivo. Idade dos Alunos A variável idade dos alunos resulta da diferença entre a data de nascimento dos alunos e a data de início do ano lectivo de 2010/ A idade foi posteriormente recodificada em intervalos etários para uma melhor apresentação e análise dos resultados. Línguas Faladas em Casa No questionário foi solicitado aos estudantes que indicassem a língua habitualmente falada em casa ou, caso falassem mais do que uma, as duas línguas mais habituais, captando-se, assim, as situações de mono e bilinguismo. Para efeitos de análise optou-se pela agregação das línguas recenseadas segundo a família linguística à qual pertencem: 3 Crioulos de base lexical portuguesa (de Cabo-Verde, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe); Línguas eslavas (bielorrusso, bósnio, búlgaro, checo, croata, esloveno, polaco, russo, sérvio e ucraniano); Línguas germânicas (alemão, dinamarquês, inglês, islandês, neerlandês e sueco); Línguas românicas (castelhano, catalão, francês, galego, italiano, moldavo, romeno e, embora na presente análise tenha uma categoria própria, português). Na categoria outras línguas encontram-se todas aquelas que, em termos percentuais, assumiram valores residuais. Nível de Escolaridade Dominante na Família Este indicador baseia-se na leitura integrada dos níveis de escolaridade dos responsáveis do agregado familiar do aluno, atribuindo-se a esse agregado o nível de escolaridade do elemento que tem o nível de escolaridade mais elevado (Martins, Mauritti e Costa, 2005; Mauritti, 2002). Nos casos em que o aluno identificou apenas um responsável foi o respectivo nível de escolaridade que foi atribuído ao agregado. 2 8 de Setembro de 2010, segundo o Despacho nº do DR série II, de 6 de Julho de Estudantes à Entrada do Secundário 23

24 Notas metodológicas Médias das Classificações (Ciências Físico-Químicas, Língua Estrangeira, Matemática e Português) A variável compósita média das classificações resulta da média das classificações obtidas às disciplinas de português, matemática ou matemática aplicada, ciências físico-químicas ou física ou química, e língua estrangeira no final do ensino básico. Na construção desta variável foram contabilizados apenas os alunos que indicaram a classificação obtida em pelo menos três das disciplinas referidas. Previamente ao cálculo desta média efectuou-se a reconversão para a escala de 1 a 5 valores 4 das classificações dos alunos avaliados segundo a escala de 1 a 20 valores (alunos provenientes de cursos de educação e formação e cursos de aprendizagem de nível 2). Origem Étnico-Nacional A variável origem étnico-nacional baseia-se no trabalho desenvolvido por Machado e Matias (2006) e Machado, Matias e Leal (2005). Para a sua operacionalização foram combinadas as naturalidades dos estudantes e dos seus familiares (pais ou outros responsáveis). O prefixo luso foi atribuído sempre que no agregado familiar se conjugasse a naturalidade portuguesa do aluno com a naturalidade estrangeira de, pelo menos, um dos responsáveis do agregado. A categoria descendentes de ex-emigrantes (GIASE, 2005; Entreculturas, 2004) foi utilizada sempre que os responsáveis do aluno fossem naturais de Portugal e o aluno tivesse naturalidade estrangeira. Nas categorias não mistas africanos, sul-americanos, europeus, foram incluídos os alunos com naturalidade de países africanos, sul-americanos ou europeus, cujos pais tenham naturalidade desses mesmos países. Na categoria outras origens agregaram-se as situações mistas mais complexas e casos residuais. Origem Socioprofissional A construção da variável origem socioprofissional baseia-se na tipologia ACM, apresentada em Almeida (1986), Almeida, Costa e Machado (1988) e Costa (1999). A tipologia, na sua versão básica, inclui cinco categorias socioprofissionais (ou de classe) resultantes do cruzamento em matriz das variáveis primárias situação na profissão e profissão (sob a forma dos Grandes Grupos Profissionais (GGP) da Classificação Nacional de Profissões (IEFP, 1994) relativas aos responsáveis do agregado familiar do aluno. 4 Despacho normativo nº 28/2007, DR Série II, de 3 de Agosto de Estudantes à Entrada do Secundário

25 Notas metodológicas À semelhança do que se fez na variável nível de escolaridade dominante na família, atribuiuse ao agregado a categoria socioprofissional do elemento com a categoria mais elevada. Nos casos em que o aluno identificou apenas um responsável foi a respectiva categoria socioprofissional que foi atribuída ao agregado. As cinco categorias socioprofissionais são as seguintes: Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais (indivíduos em situação patronal, independentemente do grupo profissional de pertença; indivíduos dos Grandes Grupos Profissionais 1, 2 e 3 trabalhadores por conta própria; indivíduos do Grande Grupo Profissional 1 trabalhadores por conta de outrem); Profissionais Técnicos e de Enquadramento (indivíduos pertencentes aos GGP 2 e 3 trabalhadores por conta de outrem); Trabalhadores Independentes (indivíduos dos GGP 5 a 9 trabalhadores por conta própria); Empregados Executantes (indivíduos dos GGP 4 e 5 e do sub-grupo 9.1 trabalhadores por conta de outrem); Operários (indivíduos dos GGP 6, 7 e 8 e dos subgrupos 9.2 e 9.3 trabalhadores por conta de outrem). Tipo de Certificação A variável tipo de certificação resulta da recodificação/agregação das modalidades de ensino e formação dos estudantes, tendo como base o tipo de certificação associado a cada uma dessas modalidades de ensino. Foram criadas duas categorias: (1) cursos científicohumanísticos (cursos com certificação escolar); (2) cursos profissionalmente qualificantes (cursos com certificação escolar e profissional cursos tecnológicos, curso de artes visuais e audiovisuais do ensino artístico especializado, cursos de educação e formação e cursos profissionais). Tipo de Núcleo Familiar A variável tipo de núcleo familiar foi definida a partir da reconstrução da composição do agregado doméstico dos alunos captada por variáveis primárias. Partindo do contributo de diferentes autores neste domínio (Aboim, 2003 e 2005; Casimiro, 2003; Leite, 2003 e 2004; Lobo, 2005; Wall, 2003) foi construída a seguinte tipologia de famílias: Estudantes à Entrada do Secundário 25

26 Notas metodológicas Núcleos familiares conjugais (alunos que vivem com ambos os pais); Famílias monoparentais (alunos que vivem apenas com um dos progenitores); Famílias reconstituídas, por vezes também denominadas famílias recompostas (alunos que vivem com, pelo menos, um dos progenitores e uma madrasta e/ou padrasto); Outras situações (categoria que abarca composições familiares residuais na amostra, por exemplo, alunos a viverem apenas com avós, a viverem em instituições ou a viverem sozinhos). 26 Estudantes à Entrada do Secundário

27 I Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino

28 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino I. Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino A frequência do ensino secundário constitui-se cada vez mais como um referencial educacional base para a população portuguesa. Consequentemente, as escolas do país que oferecem este nível de ensino são frequentadas por públicos cada vez mais distintos, oriundos de diferentes contextos sociais. O presente capítulo tem por objectivo caracterizar os alunos que frequentavam o 10.º ano ou equivalente no ano lectivo de 2010/2011, dando deste modo a conhecer, de uma forma mais aprofundada, os jovens estudantes portugueses. Gráfico 1.1 Tipologia do estabelecimento de educação e ensino frequentado (%) EB 0,3 ES 69,7 EBS 11,8 EA 0,6 EP 17, Uma primeira análise à tipologia dos estabelecimentos de ensino frequentados pelos alunos inquiridos revela que a maioria encontra-se inscrita em escolas secundárias 5 (69,7%), sendo que os restantes encontramse distribuídos por escolas profissionais (17,5%) e escolas com o ensino básico e secundário (11,8%) (Gráfico 1.1). Relativamente à natureza do estabelecimento de ensino frequentado, 76,2% encontram-se em escolas do ensino público (ver anexo Gráfico 1.1). No que diz respeito à modalidade de ensino e formação frequentada, verificamos que a maioria (61,2%) encontra-se matriculada em cursos científico-humanísticos (CCH) (Gráfico 1.2). Do lado do ensino profissionalmente qualificante, os cursos profissionais (CP) englobam 34,9% dos alunos inquiridos, e os restantes distribuem-se pelos cursos tecnológicos (CT) (3,2%), ensino artístico especializado 6 (EAE) (0,7%) e cursos de educação e formação (CEF) (0,1%). Gráfico 1.2 Modalidade de ensino e formação frequentada (%) 80 61, ,9 20 3,2 0,7 0,1 0 CCH CT EAE CEF CP 5 Tipologia estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 299/2007 de 22 de Agosto. 6 O ensino artístico especializado surge incluído no conjunto de vertentes profissionalmente qualificantes, uma vez que o curso de artes visuais e audiovisuais é o único que usufrui de um modelo de dupla certificação nesta modalidade de ensino e formação 28 Estudantes à Entrada do Secundário

29 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Analisando a modalidade de ensino frequentada segundo a natureza jurídica do estabelecimento de ensino, verifica-se que todas as modalidades são frequentadas maioritariamente em estabelecimentos públicos (Gráfico 1.3). Os estudantes que frequentam cursos de educação e formação, cursos científicohumanísticos e cursos de ensino artístico especializado estão em larguíssima maioria em estabelecimentos públicos. Nos cursos profissionais e nos cursos tecnológicos, a distribuição é mais balanceada. Gráfico 1.3 Natureza do estabelecimento de ensino, por modalidade frequentada (%) CCH 89,6 10,4 CT 59,8 40,2 EAE 92,3 7,7 CEF 97,7 2,3 CP 53,9 46, Público Privado 1.1. Distribuição territorial, sexo e idade dos alunos Gráfico 1.4 NUTS II dos estabelecimentos de ensino frequentados (%) 50 40, ,9 23, ,4 4,1 0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Relativamente à distribuição territorial (NUTS II) dos estabelecimentos de ensino, verificase que as regiões Norte, Centro e Lisboa são aquelas que concentram a grande maioria dos alunos (Gráfico 1.4). Aprofundando a análise ao nível das NUTS III, conclui-se que é nas sub-regiões da Grande Lisboa (17,7%), Grande Porto (12,7%), Tâmega (6,2%), Ave (6,1%) e Península de Setúbal (5,5%) que se encontram os maiores agregados de alunos (ver anexo Quadro 1.1). Uma das características do processo de escolarização dos jovens portugueses nas últimas décadas é o aumento gradual da percentagem de alunos de sexo feminino (Almeida e Vieira, 2006). Os dados aqui recolhidos confirmam-no, mostrando que 52,0% dos inquiridos são raparigas (ver anexo Gráfico 1.2). Estudantes à Entrada do Secundário 29

30 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Contudo, a presença percentual dos dois sexos varia com o tipo de certificação conferida pelo curso frequentado (Gráfico 1.5). A maioria feminina acentua-se nos cursos científico-humanísticos (57,2%) e a composição inverte-se nos cursos profissionalmente qualificantes, em que os estudantes do sexo masculino são maioritários (56,1%). Gráfico 1.5 Tipo de certificação do curso, segundo o sexo (%) CCH 42,8 57,2 CPQ 56,1 43, Masculino Feminino Gráfico 1.6 Modalidade de ensino frequentada, segundo o sexo (%) ,2 42,8 64,9 55, , ,8 57, ,1 44,4 14,0 0 CCH CT EAE CEF CP Masculino Feminino Desdobrando as várias modalidades de ensino frequentadas, podemos fazer uma análise mais fina das diferenças de composição sexual. Assim, vemos que as raparigas são maioritárias nos cursos científico-humanísticos e no ensino artístico especializado e que os rapazes são maioritários nas restantes modalidades, com especial destaque para os cursos de educação e formação (86,0%) (Gráfico 1.6). No que diz respeito à composição etária, 65,3% dos inquiridos têm a idade esperada para a frequência do 10.º ano de escolaridade (15 anos ou menos). Dos restantes, 18,3% têm 16 anos, 9,5% têm 17 anos e os outros têm 18 ou mais anos (ver anexo Gráfico 1.3). Ou seja, cerca de um terço dos estudantes estão atrasados no seu percurso, o que se deve, principalmente, a reprovações acontecidas em anos lectivos anteriores. Analisando a distribuição dos estudantes por idade e sexo, verificamos que a percentagem de raparigas na idade esperada para a frequência do 10.º ano de escolaridade é maior do que a dos rapazes (Gráfico 1.7). Esta diferença resulta do facto conhecido de as raparigas terem, em média, melhores desempenhos escolares, em parte devido a um investimento na escolarização maior do que o dos rapazes (Silva, 1999; Alves, 1998). Gráfico 1.7 Sexo, segundo a idade (%) ,9 69, , ,9 11,2 7,9 8,1 0 5,7 Masculino Feminino <=15 anos >=18 anos 30 Estudantes à Entrada do Secundário

31 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino A distribuição etária dos estudantes por tipo de certificação conferida revela Gráfico 1.8 Tipo de certificação do curso, segundo a idade (%) realidades distintas nos cursos 100 científico-humanísticos e nos 80 33,8 36,2 profissionalmente qualificantes. Se a maioria dos que estão em cursos 60 82,5 83,9 científico-humanísticos (83,9%) tem a 40 27,2 28,2 idade esperada para a frequência do 20,6 10.º ano, ou seja, até 15 anos, nos 20 12,8 12,0 19,8 3,5 2,9 cursos profissionalmente qualificantes 18,4 15,9 1,3 1,1 0 apenas 36,2% têm essa idade. A 07/08 10/11 07/08 10/11 maioria dos que frequentam esses CCH CPQ cursos (63,8%) tem 16 ou mais anos, <=15 anos >=18 anos indiciando um nível elevado de Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/11. retenção no trajecto passado, retenção que poderá também ter contribuído para que tenham mudado para esse tipo de cursos (Gráfico 1.8). Comparativamente com os dados recolhidos à entrada do secundário no ano lectivo de 2007/08, verificamos que a distribuição em análise se manteve praticamente inalterada, verificando-se apenas um ligeiro acréscimo nos estudantes até 15 anos nos cursos profissionalmente qualificantes e consequente redução dos alunos mais velhos (Gráfico 1.8). Da análise da modalidade de ensino Quadro 1.1 Modalidade de ensino frequentada, segundo a idade (%) frequentada segundo a idade, verificase que, além de serem largamente CCH CT EAE CEF CP maioritários nos cursos científicohumanísticos <=15 anos 83,9 61,5 68,9 16,3 33,2 (83,9%), como já vimos, 16 12,0 25,1 20,6 18,6 28,7 os alunos até 15 anos também são 17 2,9 9,6 6,6 39,5 20,9 maioritários no ensino artístico >=18 anos 1,1 3,8 3,9 25,6 17,2 Total especializado (68,9%) e nos cursos tecnológicos (61,5%). Em contrapartida, os estudantes mais velhos são proporcionalmente mais nos cursos profissionais e nos cursos de educação e formação (Quadro 1.1). Estudantes à Entrada do Secundário 31

32 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino 1.2. Nacionalidade e origem étnico-nacional No que diz respeito à nacionalidade, 92,3% dos inquiridos afirmaram possuir nacionalidade portuguesa (ver anexo Gráfico 1.4). A origem étniconacional dos alunos é maioritariamente portuguesa (78,2%), seguindo-se os luso-africanos (8,0%) os luso-europeus (3,6%) e os descendentes de emigrantes portugueses (3,3%) (Quadro 1.2). Quadro 1.2 Origem étnico-nacional (%) % Portugueses 78,2 Luso-africanos 8,0 Luso-europeus 3,6 Descendentes de ex-emigrantes 3,3 Africanos 2,1 Luso-sul-americanos 1,4 Europeus 1,1 Sul-americanos 0,9 Outras origens 1,5 Total 100 Portugueses Luso-africanos Luso-europeus Descendentes de ex-emigrantes Outras origens Luso-sul-americanos Africanos Europeus Sul-americanos Gráfico 1. 9 Nacionalidade, segundo a origem étniconacional (%) 31,6 27,6 25,6 84,9 97,4 96,4 94,5 92,8 87,1 68,4 72,4 74,4 2,6 3,6 5,5 7,2 12,9 15, Sim Não Cruzando a origem étniconacional com a nacionalidade, vê-se que a quase totalidade dos etnicamente portugueses tem nacionalidade portuguesa (97,4%), o mesmo acontecendo com os luso-africanos (96,4%) e os luso-europeus (94,5%). Entre os estudantes de origem étnica africana, europeia e sulamericana, os de nacionalidade portuguesa são minoritários, respectivamente 31,6%, 27,6% e 25,6% (Gráfico 1.9). Quanto às línguas mais frequentemente faladas em casa, verifica-se que a grande maioria (82,2%) fala exclusivamente português com os seus familiares, sendo que 15,7% combinam o português com outras línguas (Gráfico 1.10) Gráfico 1.10 Principal língua falada em casa (%) 0 82,2 Exclusivamente Português 15,7 Portugues e outras línguas 2,0 Exclusivamente outras línguas 32 Estudantes à Entrada do Secundário

33 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino 1.3. Condição socioeconómica familiar dos alunos Tipo de núcleos familiares A larga maioria dos alunos inquiridos (74,2%) pertence a um núcleo familiar conjugal, sendo que os restantes se distribuem por famílias monoparentais (14,1%), famílias reconstituídas (5,8%) e outras situações (6,0%) (Gráfico 1.11). Nesta última categoria podemos encontrar os alunos que vivem com outros familiares (3,2%), em instituições (0,5%) e outras situações não especificadas (2,3%) (Ver anexo - Quadro 1.2) Gráfico 1.11 Tipo de núcleo familiar (%) 74,2 Família conjugal 14,1 5,8 6,0 Família Família monoparental reconstituída Outras situações Nível de escolaridade dominante na família dos alunos Gráfico 1.12 Nível de escolaridade dominante na família Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior (%) 9,7 23,3 27,6 39, No que se refere à escolaridade dominante na família dos estudantes, verificamos que 39,4% das famílias apresentam uma escolaridade entre o 2.º e o 3.º ciclo do ensino básico, 27,6% têm o ensino superior e 23,3% o secundário (Gráfico 1.12). As famílias apenas com o 1.º ciclo do ensino básico ou menos representam perto de 10%. Estudantes à Entrada do Secundário 33

34 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Gráfico 1.13 Tipo de certificação do curso, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) CCH CPQ 6,3 15,0 35,5 45,5 26,7 18,1 31,5 21, Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior Cruzando o nível de escolaridade dominante nas famílias com o tipo de certificação conferida pelo curso frequentado pelos alunos, é possível constatar que os alunos que frequentam cursos científico-humanísticos têm famílias mais escolarizadas do que aqueles que estão em cursos profissionalmente qualificantes (Gráfico 1.13). No caso dos primeiros, 58,2% das famílias têm ensino secundário ou superior, o que só acontece com 39,5% das famílias dos segundos. Desdobrando as várias modalidades de ensino frequentadas pelos estudantes, verificamos que são os do ensino artístico especializado que têm famílias com maiores recursos escolares, acima dos alunos dos cursos científico-humanísticos (Gráfico 1.14). Em sentido contrário, verifica-se que mais de metade das famílias dos alunos dos cursos tecnológicos e dos cursos profissionais não têm mais do que o 3.º ciclo do ensino básico. Podemos, portanto, falar de uma estratificação social das várias modalidades de ensino, pelo menos no que se refere à escolaridade das famílias dos alunos que as frequentam. Gráfico 1.14 Modalidade de ensino frequentada, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 6,3 35,5 26,7 31,5 10,9 42,5 26,8 19,7 5,0 23,5 27,9 43,6 16,3 15,5 23,3 30,2 30,2 46,2 17,1 21,1 CCH CT EAE CEF CP Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior 34 Estudantes à Entrada do Secundário

35 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Origem socioprofissional dos alunos Quadro 1.3 Condições perante o trabalho na família (%) A condição perante o trabalho (um % dos indicadores mais Ambos os responsáveis exercem profissão 67,8 relevantes para analisar o Um responsável trabalha e o outro está desempregado 9,8 contexto socioeconómico em Um responsável trabalha e o outro é inactivo 14,2 que os estudantes estão Ambos os responsáveis estão desempregados 3,1 inseridos) permite-nos verificar Ambos os responsáveis estão inactivos 3,6 que a maioria reside com Um responsável está desempregado e o outro é inactivo 1,4 famílias em que ambos os Total 100 responsáveis trabalhavam (67,8%), seguindo-se as famílias em que apenas um dos responsáveis exercia profissão enquanto o outro era inactivo (14,2%) (Quadro 1.3). Observando a profissão dominante na família dos inquiridos, conclui-se que o grupo dos Operários, Artífices e Trabalhadores Similares é aquele que maior expressão tem (23,3%), seguido do Pessoal dos Serviços e Vendedores (16,6%) e dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas (16,0%) (Quadro 1.4). Quadro 1.4 Grande grupo de profissões dominante na família (%) Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas % 12,0 Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 16,0 Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 10,3 Pessoal Administrativo e Similares 7,4 Pessoal dos Serviços e Vendedores 16,6 Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 23,3 Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem Trabalhadores não Qualificados 7,3 Total 100 2,9 4,3 A origem socioprofissional dos alunos, captada através da tipologia de classes ACM, mostra que eles provêm, sobretudo, de famílias de Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais (29,6%), de famílias de Empregados Executantes (24,5%) e de famílias de Operários (18,1%) (Gráfico 1.15). Se compararmos estes dados com os recolhidos à entrada do ensino secundário no ano lectivo de 2007/08, verificamos que a composição socioprofissional dos alunos se alterou consideravelmente desde então. Estudantes à Entrada do Secundário 35

36 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Em 2007/08, o peso percentual das famílias de Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais era muito maior (41,4%). Já em 2010/11, esse peso sofre uma redução substancial e outras categorias registam aumentos significativos. As três categorias de classe menos dotadas de recursos trabalhadores independentes, empregados executantes e operários aumentam todas a sua expressão percentual, particularmente as famílias operárias, que passam de 11,1% para 18,1%. Esta recomposição das origens de classe dos estudantes à entrada do secundário significa que houve uma maior democratização do acesso a esse nível de ensino. Gráfico 1.15 Origem socioprofissional dos alunos (%) 07/08 41,4 16,5 9,0 22,0 11,1 10/11 29,6 17,7 10,1 24,5 18, Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/11. De modo a tentar compreender melhor a recomposição social nas escolas vale a pena analisar a origem socioprofissional dos alunos em função do tipo de certificação conferida pelo curso que frequentam (Gráfico 1.16). O que se verifica é que a percentagem de estudantes pertencentes a famílias de Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais diminuiu nos dois tipos de certificação (CCH e CPQ) entre o ano lectivo de 2007/08 e o de 2010/11. Já os alunos de famílias de Operários aumentam percentualmente em ambos os tipos de certificação, com especial destaque para os profissionalmente cursos qualificantes em que passam de 15,7% para 25,8% nesses três anos Gráfico 1.16 Tipo de certificação do curso, segundo a origem 0 Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais socioprofissional (%) 32,8 23,6 35,4 44,8 9,8 22,0 9,8 11,8 20,2 10,6 9,1 28,9 8,1 28,5 22,1 18,3 25,8 8,6 13,9 15,7 07/08 10/11 07/08 10/11 CCH Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes CPQ Empregados Executantes Operários 36 Estudantes à Entrada do Secundário

37 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Observando a composição socioprofissional dos alunos por modalidade de ensino, vemos que os filhos de Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais são mais nos cursos científicohumanísticos, nos cursos tecnológicos e no ensino artístico especializado, mas são ultrapassados pelos filhos de Empregados Executantes e de Operários nos cursos de educação e formação e nos cursos profissionais (Quadro 1.5). Quadro 1.5 Modalidade de ensino frequentada, segundo a origem socioprofissional (%) Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes CCH CT EAE CEF CP 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 44,8 32,8 36,3 29,9 54,5 40,3 28,8 18,2 35,1 22,6 20,2 22,0 12,3 13,2 20,2 28,9 8,2 15,2 9,2 9,1 8,1 9,1 9,5 10,4 9,1 4,7 17,8 15,2 10,7 12,1 18,3 22,1 28,7 28,8 12,1 18,6 34,2 33,3 28,6 29,1 Operários 8,6 13,9 13,2 17,8 4,0 7,5 11,0 18,2 16,3 27,1 Total Quando comparadas as composições socioprofissionais por modalidade de ensino nos dois momentos de inquirição, 2007/08 e 2010/11, confirmam-se as diferenças já observadas anteriormente. As percentagens de filhos de Empregados Executantes e de Operários aumentam praticamente em todas as modalidades de ensino em contraponto à diminuição dos filhos de Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais. O acréscimo de filhos de Operários é particularmente expressivo nos cursos de educação e formação e nos cursos profissionais. Também vale a pena notar a quase duplicação da percentagem de alunos de famílias de Profissionais Técnicos e de Enquadramento nos cursos de educação e formação. Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Quadro 1.6 Origem socioprofissional, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 28,5 14,9 33,3 21,8 48,1 33,5 55,0 43,9 3,0 2,4 6,3 5,3 20,2 20,2 40,5 41,1 13,0 14,4 12,7 14,1 7,2 8,8 1,2 3,3 29,8 30,4 30,3 30,9 21,6 29,5 2,7 7,0 Operários 25,7 37,9 17,4 28,0 3,0 8,1 0,6 4,6 Total O cruzamento da origem socioprofissional dos alunos com o nível de escolaridade mais elevado do respectivo agregado familiar permite observar que são as famílias de Empresários Estudantes à Entrada do Secundário 37

38 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Dirigentes e Profissionais Liberais (43,9% com o ensino superior e 33,5% com o ensino secundário) e de Profissionais Técnicos e de Enquadramento (41,1% com o superior e 20,2% com o secundário) que têm escolaridades mais elevadas (Quadro 1.6). Estes são valores esperados, que contrastam com os das restantes categorias de classe, onde a maioria das famílias não tem mais do que o 3.º ciclo do ensino básico. Contudo, a comparação entre 2007/08 e 2010/11 revela um importante aumento das habilitações dos responsáveis dos alunos nas categorias dos Empregados Executantes e dos Operários Deslocação casa-escola Gráfico 1.17 Meio de deslocação utilizado pelos Transporte escolar Transporte público Outro Meio alunos no percurso casa-escola (%) A pé Carro 1,7 10,0 23,0 24,8 40, Questionados acerca do meio utilizado para efectuar o percurso casa-escola, os estudantes afirmam utilizar principalmente os transportes públicos (40.5%) (Gráfico 1.17). A utilização do carro (24,8%) ou a deslocação a pé (23,0%) são os outros meios de deslocação mais referidos. É também importante destacar os 10,0% de alunos que utilizam o transporte escolar (Gráfico 1.17). Relativamente ao tempo demorado no percurso casa-escola, 77,5% referem que demoram menos de 30 minutos, 17,7% demoram entre 30 a 50 minutos, e os restantes mais de 50 minutos (ver anexo - Gráfico 1.5). Estes são valores médios. Se relacionarmos o tempo gasto no trajecto casa-escola com o tipo de certificação conferida pelo curso frequentado concluimos que os estudantes de cursos científicohumanísticos demoram menos tempo a chegar à escola (84,7% demoram menos de 30 minutos) do que os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes (66,2%) (Gráfico 1.18). Gráfico 1.18 Tipo de certificação do curso, segundo CCH CPQ o tempo demorado no percurso casa-escola (%) 66,2 84,7 24,7 13,2 2,1 9, Menos de Entre 30 e Mais de 30 minutos 50 minutos 50 minutos 38 Estudantes à Entrada do Secundário

39 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Gráfico 1.19 Modalidade de ensino frequentada, ,7 74,0 19,7 13,2 2,1 6,3 segundo o tempo demorado no percurso casaescola (%) 34,0 42,3 23,7 81,4 11,6 66,1 24,9 7,0 9,0 CCH CT EAE CEF CP Mais de 50 minutos Entre 30 e 50 minutos Menos de 30 minutos Também encontramos diferenças significativas quando relacionamos o tempo despendido no percurso entre casa e escola com as modalidades de ensino frequentadas. Os alunos do ensino artístico especializado são os que mais tempo demoram nesse percurso (76,3% demoram pelo menos 30 minutos), o que estará associado ao facto de a oferta dessa modalidade de ensino artístico ser menor e territorialmente mais dispersa que a das restantes modalidades de ensino e formação (Gráfico 1.19). O tipo de transporte utilizado mostra-nos que os estudantes que vão a pé (95,7%), de carro (94,9%) ou utilizam outros meios (86,0%) demoram, em média, menos de 30 minutos na deslocação casa-escola. Por seu lado, os alunos que utilizam o transporte escolar e os transportes públicos demoram mais tempo nos seus percursos (Gráfico 1.20) Gráfico 1.20 Meio de transporte utilizado no percurso 0 95,7 casa-escola, por tempo de percurso (%) 69,0 24,8 58,3 32,2 94,9 86,0 3,8 4,6 6,8 0,5 6,2 9,5 0,4 7,2 A pé Transporte Transporte Carro Outro meio escolar Público Menos de 30 minutos Entre 30 e 50 minutos Mais de 50 minutos Estudantes à Entrada do Secundário 39

40 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino 1.5. Estudantes e inserção profissional No que diz respeito ao exercício actual ou passado de uma profissão, constata-se que a esmagadora maioria dos estudantes à entrada do ensino secundário não o faz nem nunca o fez (95,7%) (Gráfico 1.21). Apenas 3,3% dos estudantes afirmaram estar a trabalhar no momento do inquérito e 1,0% disse já ter exercido uma profissão e estar desempregado e à procura de emprego. Gráfico 1.21 Regime de trabalho dos alunos que trabalham ou estão desempregados (%) , Estudo 3,3 Estudo e trabalho 1,0 Estudo e estou desempregado Quadro 1.7 Situação face à escola e ao trabalho, segundo Embora os que exercem modalidade de ensino frequentada (%) profissão representem, de facto, CCH CT EAE CEF CP um valor muito baixo, deve ser Estudo 98,0 95,9 97,1 83,7 91,7 assinalado que esse valor Estudo e trabalho 1,6 3,4 2,2 14,0 6,2 médio de 3,3% varia Estudo e estou desempregado 0,4 0,7 0,7 2,3 2,1 consideravelmente com a Total modalidade de ensino frequentada pelos estudantes. Se apenas 1,6% dos inquiridos de cursos científico-humanísticos trabalha, o valor homólogo é de 6,2% nos cursos profissionais e 14,0% nos cursos de educação e formação (Quadro 1.7 e anexo Gráfico 1.6). Aos alunos que trabalham perguntou-se quais os principais motivos por que o fazem (Quadro 1.8). As principais respostas são a necessidade de independência financeira (41,5%), o aproveitamento de uma oportunidade de trabalho (35,0%), a intenção de complementar a aprendizagem na escola com a actividade profissional (25,2%) e a necessidade de ajudar financeiramente a família (24,3%). Quadro 1.8 Razões para ter começado a trabalhar (%) Apesar da minha família não ter dificuldades económicas eu queria ter o meu próprio dinheiro % 41,5 Surgiu uma oportunidade e decidi aproveitar 35,0 Porque a trabalhar aprendo coisas importantes que a escola não ensina 25,2 A minha família tem dificuldades económicas e era necessário conseguir mais dinheiro 24,3 Para ajudar no negócio familiar 16,1 Apesar da minha família não ter dificuldades económicas acharam que era melhor que eu começasse a trabalhar Porque há amigos meus que também já estão a trabalhar 3,0 Outra razão 14,3 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. N = ,8 40 Estudantes à Entrada do Secundário

41 Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino No que diz respeito ao regime de trabalho, o tempo parcial (39,4%) e o trabalho ocasional (27,9%) são os regimes mais comuns (Gráfico 1.22). Quando questionados se a profissão exercida está relacionada com a que pretendem ter no futuro, após o completamento dos estudos, apenas 4,3% disseram que sim (ver anexo - Gráfico 1.7). 100 Gráfico 1.22 Regime de trabalho dos alunos que trabalham ou estão desempregados (%) 3,1 Trabalho a tempo inteiro 39,4 Trabalho a tempo parcial 19,1 Trabalho só em certos períodos do ano 27,9 Trabalho de vez em quando N = ,5 Outra situação Estudantes à Entrada do Secundário 41

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43 II Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino

44 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino II. Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino O desempenho escolar dos alunos é um aspecto fundamental da temática educativa e o conhecimento rigoroso das suas características e dinâmicas dá um contributo importante para a definição, implementação e constante melhoramento das medidas políticas neste domínio. O presente capítulo têm como objectivo dar a conhecer os perfis de desempenho escolar dos jovens que atingiram o ensino secundário no ano lectivo de 2010/11. Para tal, serão consideradas quatro dimensões-chave e os respectivos indicadores: Reprovações e interrupções no trajecto escolar; Classificações no final do ensino básico a quatro disciplinas de extrema importância na formação dos alunos, a saber: matemática/matemática aplicada, língua portuguesa, ciências físico-químicas e língua estrangeira; Média final das classificações nas disciplinas mencionadas; Número de classificações negativas obtidas no final do 9.º ano ou equivalente. Para compreendermos melhor as dinâmicas do desempenho escolar, os indicadores acima referidos serão relacionados com os contextos escolares e as origens socioeconómicas dos alunos, na presunção, fundamentada na abundante literatura disponível na sociologia da educação (Seabra, 2009), de que essas origens e contextos influenciam significativamente os níveis de desempenho estudantil. 44 Estudantes à Entrada do Secundário

45 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino 2.1. Trajecto escolar à entrada do secundário: classificações, retenções e interrupções Níveis de desempenho escolar à saída do ensino básico Gráfico 2.1 Média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) O acesso ao ensino secundário tem como pré-requisito de entrada a conclusão do ensino básico. Deste modo, é sem surpresas 07/08 0,3 58,5 32,0 9,3 que se verifica que a média final das classificações às disciplinas de língua 10/11 0,2 52,4 35,4 12,0 portuguesa, matemática, ciências físicoquímicas e língua estrangeira é, em quase todos os casos 7, igual ou superior a 3 <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 (Gráfico 2.1) 8 : 52,4% dos alunos tiveram uma Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/11. média de nível 3, 35,4% uma média de nível 4 e 12,0% uma média de nível 5. Quando se compara os resultados dos estudantes inquiridos em 2010/11 com os dos inquiridos em 2007/08 verifica-se que houve uma melhoria geral das classificações, traduzida no aumento das médias de nível 4 (de 32,0% para 35,4%) e de nível 5 (de 9,3% para 12,0%) e na diminuição das médias de nível 3, que decresceram 6,1%. A maioria dos alunos (63,3%) chegou ao Quadro 2.1 Número de Classificações ensino secundário com todas as negativas no final do 9.ºano ou equivalente (%) disciplinas concluídas, isto é, com 10/11 07/08 classificações iguais ou superiores ao Nenhuma negativa 63,3 56,9 nível 3 em todas elas (Quadro 2.1). Uma negativa 24,5 27,4 Comparando estes resultados com os Duas negativas 11,3 14,9 obtidos em 2007/08 verifica-se que a Três negativas 0,9 0,8 percentagem de estudantes nestas Total circunstâncias aumentou de 56,9% para Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/11. 63,3%, confirmando a melhoria de desempenho já assinalada no gráfico anterior. Note-se, contudo, que mais de um terço dos alunos transitou para o 10.º ano com uma ou mais reprovações. 7 A excepção são os alunos que fizeram o 3.º ciclo do ensino básico na modalidade de cursos de educação e formação e que podem, em determinadas circunstâncias, transitar para o 10.º ano com médias abaixo do nível 3. 8 No sentido de simplificar a denominação deste indicador ao longo do documento, o mesmo será referido apenas como média final das classificações no 9.º ano ou equivalente, não se especificando sistematicamente as quatro áreas disciplinares a que diz respeito. Estudantes à Entrada do Secundário 45

46 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Desses, cerca de um quarto (24,5%) concluiu o 9.º ano ou equivalente com uma negativa, 11,3% com duas negativas e uma percentagem residual transitou com três ou mais classificações negativas (0,9%) 9. Gráfico 2.2 Classificação final no 9.º ano ou equivalente à disciplina de Língua Portuguesa (%) 60 57, , ,9 7,6 0 <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Uma leitura mais detalhada das classificações finais obtidas no 9.º por disciplina permite verificar que, no caso da língua portuguesa o nível mais frequente é o 3 (57,6%), seguindo-se 30,9% de estudantes com classificações de nível 4 e 7,6% com classificações de nível 5 (Gráfico 2.2). Tal como em língua portuguesa, as classificações obtidas em matemática/matemática aplicada também se situam maioritariamente no nível 3 (45,4%), seguindo-se as classificações de nível 4 (26,6%), e de nível 5 (11,0%) (Quadro 2.2). As conhecidas dificuldades sentidas por muitos alunos nas disciplinas de matemática são aqui perceptíveis através do facto de 17,0% dos inquiridos terem tido classificações de nível 2 ou mesmo inferiores. Quadro 2.2 Classificação final no 9.º ano ou equivalente à disciplina de Matemática/Matemática Aplicada (%) 10/11 07/08 <= Nível 2 17,0 22,6 Nível 3 45,4 48,9 Nível 4 26,6 21,4 Nível 5 11,0 7,1 Total Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/11. Uma análise comparativa entre a coorte de alunos de 2007/08 e a de 2010/2011 mostra, contudo, que houve uma melhoria das classificações a esta disciplina. Entre as duas datas, as classificações negativas diminuíram 5,6% e houve um aumento conjunto de 9,1% nas classificações de nível 4 e nível 5. 9 No caso do ensino regular, os alunos podem concluir o 9.º ano com duas negativas, mas as duas não podem ser cumulativamente língua portuguesa e matemática (Despacho Normativo n.º 1/2005 de 5 de Janeiro). No caso dos cursos de educação e formação de nível de certificação 2, a conclusão do 9.º ano não depende do número de negativas, mas sim da média das classificações obtidas nas disciplinas/domínios que constituem cada uma das componentes de formação formação sociocultural, científica e tecnológica. (Despacho Conjunto n.º 453/2004 de 27 de Julho, art.º 16º e 17º). 46 Estudantes à Entrada do Secundário

47 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Gráfico 2.3 Classificação final no 9.º ano ou equivalente à disciplina de Ciências Físico-químicas (%) 49, , ,6 10 5,2 0 <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Quanto às classificações obtidas nas disciplinas de ciências físico-químicas e língua estrangeira, os Gráficos 2.3 e 2.4 mostram que elas têm distribuições muito semelhantes. Gráfico 2.4 Classificação final no 9.º ano ou equivalente à disciplina de Língua Estrangeira (%) 50 42, , ,0 10 6,2 0 <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 A maior parte das classificações foram de nível 3 (49,2% e 42,2%), seguindo-se as de nível 4 (32,0% e 33,6%) e as de nível 5 (13,6% e 18,0%). Nestas disciplinas houve menos classificações negativas do que a matemática mas mais do que a língua portuguesa Reprovações e interrupções no decurso do trajecto escolar Perto de dois terços dos inquiridos chegaram ao ensino secundário sem nunca terem reprovado (65,4%) (Gráfico 2.5). Dos que reprovaram, 20,4% tiveram uma reprovação, 10,9% tiveram duas reprovações e 3,3% três ou mais. Os anos escolares em que essas reprovações ocorreram foram, em primeiro lugar, o 10.º ano, ou seja, o próprio ano que estavam a frequentar no momento do inquérito (27,6%), o 7.º ano (23,7%) e o 9.º ano (19,7%) 10 (Gráfico 2.6). Gráfico 2.5 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) 80 65, , ,9 3,3 0 Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos 10 Relativamente a estes resultados é também importante clarificar que os valores mais residuais encontrados no 11.º e 12.º ano (1,6% e 0,2%) dizem respeito a alunos que ao reprovar, trocaram de curso e regressaram ao 10.º ano para o fazer. Estudantes à Entrada do Secundário 47

48 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Gráfico 2.6 Anos de reprovação ao longo do trajecto escolar (%) Trata-se, em dois casos (7.º ano e 10.º ano), de anos situados no início 30 23,7 27,6 de ciclos de ensino, que se 19, ,4 11,310,0 11,0 15,5 constituem como momentos 10 7,8 marcantes na vida escolar e social 2,5 1,6 dos alunos. O aumento das taxas 0,2 0 de reprovação nesses anos 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º Nota: Este gráfico refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. escolares deve-se a efeitos de transição que a investigação social N = nesta área tem apontado. A transição para o 10.º ano, ou seja, do ensino obrigatório para o ensino secundário, é particularmente problemática, já que é aí, como se vê, que se regista a maior taxa de reprovações no percurso destes alunos. Por outro lado, não admira que as reprovações no 11.º ano e 12.º ano sejam residuais (1,6% e 0,2%), na medida em que, estão relacionadas com uma mudança de curso e/ou modalidade de ensino durante o ensino secundário. Em que consistem estes efeitos de transição (Abrantes, 2009, SPP, 60)? Se para uma parte dos estudantes a transição entre ciclos permite realizar o seu projecto identitário, através do acesso a contextos e redes sociais mais alargadas, muitos outros perdem-se nessa transição e caem numa espiral de insucesso e abandono, em consequência da falta de articulação institucional entre escolas de ciclos diferentes, de tradições de ensino e lógicas de funcionamento distintas, de dificuldades individuais de adaptação. Também se aponta o desfasamento do nível de exigência entre ciclos (ME/MSST, 2004) como efeitos de transição potencialmente geradores de insucesso. No que diz respeito à passagem do primeiro para o segundo ciclo do ensino básico, a mudança de um regime de mono-docência para um regime de pluri-docência, ou seja, de um para oito ou nove professores, é também um efeito a ter em conta. No que se refere a interrupções do trajecto escolar, verifica-se que a esmagadora maioria dos estudantes (97,2%) nunca interrompeu os estudos (Gráfico 2.7). Dos poucos que o fizeram, 2,4% interromperam apenas uma vez À semelhança do que acontece com as reprovações, é no 10.º ano (41,4%) que as interrupções de percurso escolar acontecem Gráfico 2.7 Número de interrupções ao longo ,2 Nenhum ano do trajecto escolar (%) 2,4 0,3 0,1 1 ano 2 anos >=3 anos Fonte: Questionário OTES/GEPE 2009/2010. com mais frequência, provavelmente por efeitos dos mesmos factores que estão associados às altas taxas de reprovações nesse ano escolar (ver anexo Quadro 2.1). 48 Estudantes à Entrada do Secundário

49 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino 2.2. Desempenho escolar, contextos escolares e origens sociais Desempenho escolar e contextos escolares Ao compararmos a média das Gráfico 2.8 Média final das classificações no classificações no final do ensino básico com a natureza do estabelecimento de 9.ºano ou equivalente, segundo natureza do estabelecimento de ensino (%) ensino frequentado, é possível notar que os alunos do ensino público têm melhores Público 0,1 50,6 36,5 12,8 notas (Gráfico 2.8). Embora as classificações mais frequentes nos dois Privado 0,2 59,0 31,6 9,2 casos sejam as de nível 3 (50,6% no público e 59,0% no privado), são os inquiridos do ensino público que <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 conseguem mais classificações de nível 4 (36,5%) e de nível 5 (12,8%) contra 31,6% e 9,2%, respectivamente, dos alunos do ensino privado. Quando se observa o número de Quadro 2.3 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo natureza do estabelecimento de ensino (%) reprovações ao longo do trajecto escolar, constata-se que elas também Público Privado são mais frequentes entre os Nenhum ano 70,3 48,9 estudantes do ensino privado: 51,1% 1 ano 18,9 25,6 reprovaram contra 29,7% dos 2 anos 8,4 19,2 estudantes do ensino público (Quadro >=3 anos 2,4 6,3 2.3). Dos que o fizeram, 25,6% Total reprovaram uma vez, 19,2% duas vezes e 6,3% três vezes. Estes dados são consistentes com os relativos às classificações médias obtidas pelos estudantes dos dois sectores, que, como acabámos de ver, são melhores no público do que no privado. Esta diferença deve-se, no essencial, ao perfil de desempenho escolar dos alunos dos cursos profissionais, metade dos quais estão em estabelecimentos privados. Como veremos a seguir, a frequência de classificações negativas no 9.º ano e de reprovações ao longo do trajecto escolar é muito maior nesses alunos do que na média dos inquiridos e é esse efeito indirecto que aqui se faz sentir. Estudantes à Entrada do Secundário 49

50 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino A análise das classificações obtidas no final do 9.º ano segundo o tipo de Gráfico 2.9 Média final das classificações no 9.ºano ou equivalente, segundo o tipo de certificação do curso (%) certificação do curso frequentado revela que os alunos dos cursos CCH 0,1 41,2 41,3 17,4 científico-humanísticos têm, em média, melhores classificações do que os dos cursos profissionalmente CPQ 0,3 73,0 24,6 2,1 qualificantes. No caso dos primeiros, as classificações de nível 4 (41,3%) <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 e de nível 5 (17,4%) são, em conjunto, maioritárias, enquanto no caso dos segundos somente 26,7% tiveram classificações desse nível, tendo a grande maioria (73,0%) obtido classificações de nível 3 (Gráfico 2.9). Quadro 2.4 Média final das classificações no 9ºano ou equivalente, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) CCH CT EAE CEF CP Nível 5 17,4 2,5 10,4 2,9 1,9 Nível 4 41,3 22,9 39,6 44,1 24,4 Nível 3 41,2 74,3 50,0 53,0 73,4 <= Nível 2 0,1 0,3 0,0 0,0 0,3 Total Discriminando as classificações por modalidades de ensino frequentadas, vêse que são os alunos dos cursos tecnológicos e dos cursos profissionais os que mais raramente conseguiram classificações de nível 5, ao passo que os alunos do ensino artístico especializado tiveram classificações bastante mais altas, próximas das obtidas pelos que frequentam cursos científico-humanísticos (Quadro 2.4). Sem surpresa verifica-se que são os cursos profissionalmente qualificantes que recebem mais alunos que reprovaram ao longo do seu trajecto escolar (Quadro 2.5). De facto, cerca de dois terços reprovaram pelo menos uma vez (64,3%), valor que contrasta com os números relativos aos estudantes dos cursos científico-humanísticos, a larguíssima maioria dos quais nunca reprovou (83,2%). Quadro 2.5 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo o tipo de certificação do curso (%) CCH CPQ Nenhum ano 83,2 35,7 1 ano 13,2 32,5 2 anos 3,1 23,9 >=3 anos 0,5 7,9 Total Estudantes à Entrada do Secundário

51 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Gráfico 2.10 Número de reprovações ao longo do Também sem surpresa, conclui-se que trajecto escolar, segundo a modalidade de ensino são os cursos de educação e frequentada (%) formação e os cursos profissionais os 100 que mais recebem alunos que 80 28,2 32,8 57,4 reprovaram ao longo do seu trajecto 60 74,6 23,1 83,2 escolar. Nestes dois tipos de cursos, 33,1 40 apenas 28,2% e 32,8% dos alunos 30,2 38, ,2 16,3 25,6 respectivos chegaram ao ensino 3,1 10,0 6,9 0,5 2,4 2,2 10,3 8,5 secundário sem qualquer reprovação 0 CCH CT EAE CEF CP (Gráfico 2.10). Muitos alunos destes Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos cursos tiveram duas ou mais reprovações, algo que é relativamente raro entre os que frequentam cursos científico-humanísticos ou de ensino artístico especializado Desempenho escolar e origens sociais É um facto solidamente comprovado, em todos os países onde o tema tem sido objecto de investigação, que o desempenho escolar dos alunos é condicionado pelas classes e grupos sociais a que pertencem (Seabra, 2009). Factores como o capital económico e cultural das famílias, o processo de socialização, a linguagem usada em casa, são influentes no rendimento escolar das crianças e jovens. Como tal, os factores relativos às origens sociais dos alunos são fundamentais na análise do desempenho escolar, como poderemos constatar na presente secção. Outro aspecto que merece análise é o desempenho em função do sexo, sabendo-se que as raparigas têm vindo ao longo dos últimos anos a obter melhores resultados escolares do que os rapazes (Grácio, 1997; Silva, 1999; Almeida, 2005; Almeida e Vieira 2006). Gráfico 2.11 Média final das classificações no 9.ºano ou equivalente, segundo o sexo (%) Masculino 0,2 54,3 35,1 10,4 Feminino 0,1 50,8 35,7 13, <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Começando justamente por esta última questão, podemos verificar, de facto, que as classificações médias obtidas no 9.º ano pelas raparigas são um pouco melhores do que as dos rapazes, mas a diferença não é muito acentuada. Somando as classificações de nível 4 e nível 5, temos um valor de 49,1% para as raparigas e de 45,5% para os rapazes (Gráfico 2.11). Estudantes à Entrada do Secundário 51

52 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Já no que se refere às reprovações ao longo do trajecto escolar a situação é semelhante, verificando-se que as raparigas reprovaram menos do que os rapazes (30,1% contra 39,5%) (Gráfico 2.12). Gráfico Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo o sexo (%) Masculino 60,5 21,9 13,2 4,4 Feminino 69,9 19,1 8,82,2 Vejamos agora a relação entre o desempenho escolar dos alunos à entrada do ensino Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos secundário e as condições socioeconómicas das suas famílias. Os resultados obtidos são muito relevantes e confirmam que as origens sociais dos alunos condicionam significativamente os seus resultados escolares. 100 Gráfico 2.13 Média final das classificações no ºano ou equivalente, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) 0,2 0,2 0,1 0,1 68,1 61,6 48,8 27,3 31,3 39,2 4,4 6,9 Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB 11,9 22,5 Ensino secundário 36,2 41,2 Ensino superior <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Se cruzarmos as clasificações obtidas pelos estudantes no 9.º ano com os recursos escolares das suas famílias, é facilmente observável que existe uma forte relação entre os dois indicadores. Embora a maioria dos alunos tenho obtido classificações positivas, como vimos atrás, são os que têm famílias mais escolarizadas que obtêm melhores classificações (Gráfico 2.13). Concretizando, verifica-se que o somatório das classificações de nível 4 e nível 5 cresce de modo totalmente regular à medida que aumenta a escolaridade das famílias. Esse somatório atinge o máximo de 63,7% nos alunos de famílias com ensino superior e fica-se pelo mínimo de 31,7% nos alunos de famílias com escolaridade igual ou inferior ao 1.º ciclo do ensino básico. As classificações de nível 5 são ainda mais distintivas. Nos alunos de famílias com ensino superior elas são quatro vezes mais frequentes do que nos alunos das famílias menos escolarizadas. Em contrapartida, as classificações de nível 3 são muito mais frequentes entre os estudantes das famílias que têm no máximo o 1º ciclo do ensino básico. Não se deve subestimar, em todo o caso, o facto de haver percentagens significativas de estudantes que, não tendo um contexto familiar de elevada escolaridade, conseguem atingir desempenhos escolares de nível elevado. Nesta óptica, merecem destaque os já referidos 31,7% de alunos que, sendo oriundos de famílias que têm no máximo o 1.º ciclo do ensino básico, conseguiram classificações de nível 4 e de nível 5. Os efeitos da origem social são fortes, mas não são determinismos. 52 Estudantes à Entrada do Secundário

53 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino O sentido da correlação é o mesmo quando se relacionam as classificações obtidas no 9.º ano com as origens socioprofissionais dos alunos: os de famílias com maiores recursos tiveram, em média, classificações mais altas Quadro 2.6 Média final das classificações no 9.ºano ou equivalente, segundo origem socioprofissional (%) Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Total 0,1 44,6 40,1 15, ,0 34,2 41,4 24, ,2 57,0 33,9 8,9 100 Empregados Executantes 0,2 59,1 32,7 8,0 100 Operários 0,1 62,9 30,6 6,4 100 e os de famílias de menores recursos tiveram, em média, classificações mais baixas. As classificações de nível 4 e nível 5 somadas atingem as percentagens mais altas nos alunos de famílias de Profissionais Técnicos e de Enquadramento e de Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais e as percentagens mais baixas nos alunos de famílias de Trabalhadores Independentes, Empresários Executantes e Operários (Quadro 2.6). Quer as classificações de nível 4 quer as de nível 5 atingem os valores mais altos nos filhos de Profissionais Técnicos e de Enquadramento, justamente a classe que alia um capital económico acima da média a um capital cultural elevado. No entanto, não deve deixar de se assinalar, mais uma vez, os dados de contratendência, nomeadamente os 6,4% de filhos de Operários, os 8,0% de filhos de Empregados Executantes e os 8,9% de filhos de Trabalhadores Independentes que tiveram classificações de nível 5. Quando observamos o número de reprovações ao longo do trajecto escolar em função do nível de escolaridade dominante nas famílias, encontramos correlações semelhantes às que vimos existirem para as classificações obtidas pelos alunos no 9.º ano. A percentagem mínima de reprovações é a dos alunos de famílias com escolaridade de nível superior (25,7%) e a percentagem máxima, que é mais do dobro da Gráfico 2.14 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo o nível de escolaridade 0 45,8 29,3 18,7 6,2 Igual ou inferior ao 1.º CEB dominante na família (%) 60,3 23,6 72,1 74,3 12,7 17,7 14,9 3,4 7,9 8,1 2,3 2,7 Entre o.2º e o Ensino Ensino 3.º CEB secundário superior Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos mínima, é a dos alunos de família com o 1.º ciclo do ensino básico ou menos (54,2%) (Gráfico 2.14). Sendo este o padrão dominante, não deixa de haver uma percentagem considerável de Estudantes à Entrada do Secundário 53

54 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino alunos sem reprovações oriundos de famílias fracamente escolarizadas (45,8%) e um segmento não negligenciável de alunos de famílias muito escolarizadas que reprovaram (25,7%). Quadro 2.7 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento segundo origem socioprofissional (%) Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos Total 73,5 16,8 7,5 2, ,8 12,3 4,7 1,3 100 Trabalhadores Independentes 63,3 21,3 12,0 3,4 100 Empregados Executantes 60,6 22,9 12,8 3,8 100 Operários 60,1 24,0 12,8 3,1 100 Do mesmo modo, relacionando reprovações com origens de classe, comprova-se a correlação repetidamente verificada em inúmeros estudos nacionais e internacionais, ou seja, as reprovações são mais frequentes nos alunos com origens de classe mais desfavorecidas e menos frequentes nos alunos oriundos das classes com mais recursos. A taxa de reprovações atinge os valores mais altos nos alunos de famílias de Operários, Empregados Executantes e Trabalhadores Independentes e os valores mais baixos nos alunos de famílias de Profissionais Técnicos de Enquadramento e de Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais. Dito isto, é preciso não esquecer que a maioria dos alunos de famílias com menos recursos nunca reprovou e que há uma percentagem não residual de alunos de famílias socialmente favorecidas que reprovou (Quadro 2.7) Desempenho escolar e origens étnico-nacionais A origem étnico-nacional dos estudantes é um factor de diferenciação cultural e, por vezes, de desigualdade social que importa ter em conta quando se analisa o desempenho escolar (Machado, Matias e Leal, 2005; Seabra, 2010). Como vimos no capítulo anterior, 21,8% da amostra (representando mais de 14 mil alunos) tem origens étnico-nacionais não portuguesas. Interessa, portanto, conhecer o desempenho destes públicos escolares específicos à entrada do ensino secundário. Se analisarmos as reprovações ao longo do trajecto escolar em função da origem étniconacional, verificamos que elas variam significativamente (Quadro 2.8). Tomando como referência a percentagem de estudantes portugueses que nunca reprovaram (66,3%), vemos que há alunos de certas origens étnico-nacionais que apresentam taxas de não reprovação muito próximas dessa ( descendentes de ex-imigrantes, com 64,4%); outros que reprovaram menos do que os alunos portugueses ( europeus, com 74,9% de não reprovações, luso-sulamericanos, com 74,7%, luso-europeus, com 70,7% e luso-africanos, com 69,8%) e outros ainda que reprovaram com mais frequência ( africanos, com uma taxa de não reprovação de apenas 31,5% e sul-americanos, com 58,7%). 54 Estudantes à Entrada do Secundário

55 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Portugueses Quadro 2.8 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo origens étniconacionais (%) Africanos Descendentes de exemigrantes Lusoafricanos Luso-sulamericanos Lusoeuropeus Sulamericanos Europeus Não 66,3 64,4 69,8 74,7 70,7 31,5 58,7 74,9 66,8 Uma vez 20,0 22,2 18,1 16,4 18,6 34,2 26,5 19,4 20,8 Duas vezes 10,5 10,3 8,9 6,4 9,0 27,2 12,7 5,0 9,4 Três ou mais vezes 3,1 3,1 3,1 2,5 1,7 7,1 2,0 0,7 2,9 Total Outras origens Estes são dados importantes para perceber como é que os diversos públicos escolares se integram no sistema de ensino português e é fácil de ver que essa integração, medida de forma muito genérica pela existência ou não de reprovações, é desigual. Mas estes números não podem ser vistos sem considerarmos o perfil socioprofissional e, muito em particular, os níveis de escolaridade das famílias dos alunos. Vimos atrás que a escolaridade das famílias é um factor fortemente diferenciador dos resultados escolares dos seus filhos, seja em Portugal, incluindo nos resultados deste estudo, seja em todos os outros países onde o tema tem sido estudado, desde há muito. Ora, essa diferenciação do desempenho escolar dos alunos em função da escolaridade das famílias acontece tanto na população maioritária, como nas minorias etnicamente diferenciadas. Se uma determinada minoria tem um perfil de escolaridade alto, então é esperável que os seus descendentes tenham um bom desempenho escolar; se, pelo contrário, o nível médio de escolaridade dessa minoria for baixo o desempenho escolar dos seus descendentes tenderá a reflecti-lo. Uma análise rigorosa do desempenho escolar dos alunos em função da origem étnico-nacional deve, portanto, ter em conta a escolaridade das famílias desses alunos e verificar se, para escolaridade igual, existe ou não algum efeito próprio de origem étnico-nacional. Fazendo essa análise, concluímos que o efeito próprio de origem étnico-nacional é reduzido e que o que introduz mais diferenciação é, de facto, como já tínhamos visto atrás, o nível de escolaridade dominante na família. À medida que aumenta o nível de escolaridade das famílias, diminui regularmente o número de reprovações, seja a dos alunos portugueses seja a dos alunos de outras origens étnico-nacionais (Quadro 2.9). Estudantes à Entrada do Secundário 55

56 Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Quadro 2.9 Número de reprovações ao longo do trajecto escolar, segundo nível de escolaridade da família e origens étnico-nacionais (%) Igual ou inferior ao 1.º CEB Portugueses Outras Origens Entre o 2.º e o 3.º CEB Portugueses Outras Origens Ensino secundário Portugueses Outras Origens Portugueses Ensino superior Outras Origens Nenhum ano 46,3 43,7 60,8 58,2 73,4 68,9 79,5 76,7 1 ano 29,2 30,0 23,3 25,2 17,0 19,4 12,4 14,6 2 anos 18,4 20,1 12,5 13,1 7,4 9,0 6,1 6,6 >=3 anos 6,1 6,2 3,4 3,5 2,2 2,6 2,0 2,1 Total Para nível de escolaridade familiar igual, as taxas de não reprovação dos alunos portugueses e dos de outras origens são muito próximas, com uma ligeira vantagem para os portugueses: 46,3% e 43,7% para os alunos de famílias com escolaridade até ao 1.º ciclo do ensino básico; 60,8% e 58,2% para os alunos de famílias com escolaridade entre o 2.º e o 3.º ciclo do ensino básico; 73,4% e 68,9% para os alunos de famílias com ensino secundário; 79,5% e 76,7% para os alunos de famílias com ensino superior. 56 Estudantes à Entrada do Secundário

57 III Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso

58 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso III. Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso A transição entre o ensino básico e o ensino secundário obriga os alunos a tomadas de decisão em matéria escolar. No final do 9.º ano, as escolhas escolares realizam-se em dois planos: a opção de prosseguimento ou não para o ensino secundário e, em caso de prosseguimento, a escolha da modalidade de ensino e do curso que se irá frequentar. As escolhas e as percepções dos alunos na passagem para o 10.º ano de escolaridade devem ser entendidas como práticas individuais socialmente contextualizadas. As opções escolares tomadas pelos alunos, dentro de um conjunto de caminhos possíveis, são feitas em determinados contextos sociais e culturais. Se, por um lado, as opções e os contextos podem levar à reprodução da posição ocupada pelas suas famílias na estrutura social (Bourdieu e Passeron, 1970), por outro lado, podem permitir trajectos de mobilidade social ascendente (Lahire, 1995). Este capítulo aborda temas relevantes no funcionamento do sistema educativo, como sejam as motivações dos alunos no prosseguimento de estudos para o secundário; as avaliações que fazem do estabelecimento de ensino, no que se refere às relações entre os diferentes actores aí presentes e aos espaços e equipamentos; as suas práticas de participação formal e não formal em actividades escolares não-lectivas e em actividades extra-escolares; e ainda as suas avaliações da modalidade de ensino e do curso escolhido. 58 Estudantes à Entrada do Secundário

59 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso 3.1. A opção de prosseguimento de estudos no ensino secundário: factores sociais e escolares O prosseguimento de estudos para o secundário é uma escolha baseada na percepção dos alunos sobre a importância do mesmo para o seu futuro. Deste modo, interessa perceber quais as razões que os levaram a tomar essa decisão e que expectativas escolares e profissionais lhe estão associadas. As razões mais apontadas para o prosseguimento de estudos são o facto de o ensino secundário permitir melhores oportunidades em termos de trabalho (53,5%) e ser um meio de acesso ao ensino superior (34,1%) (Quadro 3.1). A análise em função do tipo de certificação conferida pelo curso frequentado demonstra que, se os alunos dos cursos científicohumanísticos mencionam estas duas razões de forma proporcional, os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes indicam com muito maior frequência como razão para o prosseguimento de estudos o facto de o secundário oferecer melhores oportunidades em termos de trabalho (63,4%). Quadro 3.1 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o tipo de certificação (%) O ensino secundário dá melhores possibilidades em termos de trabalho CCH CPQ Total 47,4 63,4 53,5 Quero ir para o ensino superior 44,8 17,2 34,1 Nenhum motivo em especial 2,5 5,2 3,9 A minha família quis que eu continuasse a estudar 2,2 6,5 3,1 Gosto de aprender 2,2 4,5 3,6 Não consegui emprego 0,2 0,6 0,3 Outra razão 0,7 2,6 1,5 Total As razões apresentadas por uns e outros estão, portanto, em consonância com os objectivos definidos para cada um dos tipos de certificação/modalidades de ensino. Enquanto os cursos científico-humanísticos estão, de facto, vocacionados para o prosseguimento de estudos, os cursos profissionalmente qualificantes (cursos tecnológicos, ensino artístico especializado, cursos de educação e formação e cursos profissionais) estão orientados numa dupla perspectiva: inserção no mercado de trabalho, sem excluir a possibilidade de prosseguimento de estudos. Estudantes à Entrada do Secundário 59

60 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quadro 3.2 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) O ensino secundário dá melhores possibilidades em termos de trabalho CCH CT EAE CEF CP 47,4 59,1 37,1 72,0 64,2 Quero ir para o ensino superior 44,8 29,8 48,5 14,0 15,5 A minha família quis que eu continuasse a estudar 2,2 4,7 2,6-6,7 Nenhum motivo em especial 2,5 2,8 3,9 2,3 5,4 Gosto de aprender 2,2 2,6 5,5 4,7 4,7 Não consegui emprego 0,2 0,2 0,2-0,7 Outra razão 0,7 0,8 2,2 7,0 2,8 Total Uma análise por modalidade de ensino permite constatar que os alunos que frequentam o ensino especializado artístico referem como principal razão para o prosseguimento de estudos o facto de quererem frequentar o ensino superior (48,5%), valor que fica até um pouco acima do registado para os alunos dos cursos científico-humanísticos (Quadro 3.2). Numa situação simétrica encontram-se os estudantes dos cursos de educação e formação e dos cursos profissionais que, maioritariamente, apontam como razão para frequentarem este nível de ensino as oportunidade que ele lhes trará em termos de trabalho (72,0% e 64,2%, respectivamente). Sabendo-se que os trajectos e as escolhas escolares são condicionados por factores sociais e culturais de vária ordem, interessa verificar se as razões que levaram a prosseguir estudos estão relacionadas quer com a composição sexual quer com as origens familiares dos alunos. Começando pela composição sexual, verifica-se, de facto, que há uma diferença significativa nas razões apontadas por rapazes e raparigas para terem prosseguido estudos no secundário. Se os rapazes valorizam maioritariamente as oportunidades em termos de trabalho futuro (59,2%), as raparigas dividem-se entre esta razão (48,5%) e o facto de o secundário ser um meio de acesso ao ensino superior (42,1%), razão muito menos apontada pelos rapazes (25,3%) (Quadro 3.3). Quadro 3. 3 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o sexo (%) O ensino secundário dá melhores possibilidades em termos de trabalho Masculino Feminino 59,2 48,5 Quero ir para o ensino superior 25,3 42,1 A minha família quis que eu continuasse a estudar 5,3 2,6 Gosto de aprender 3,5 2,7 Nenhum motivo em especial 4,3 2,8 Não consegui emprego 0,5 0,2 Outra razão 1,9 1,1 Total Estudantes à Entrada do Secundário

61 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Estes posicionamentos diferenciados face ao sentido do prosseguimento de estudos são convergentes com o que se sabe sobre as trajectórias escolares de rapazes e raparigas em Portugal, após o ensino básico. Enquanto muitas raparigas tendem a desenvolver disposições mais favoráveis à escola, o que favorece trajectos escolares mais longos e faz com que haja mais alunas do que alunos na universidade, uma parte dos rapazes coloca o mercado de trabalho num horizonte mais próximo, até em alternativa à entrada no ensino superior (Almeida, 2005; Wall, 2005; Grácio, 1997). Quanto às origens familiares, sabe-se que elas se constituem como um referencial para a definição pelos alunos de projectos escolares futuros. A análise dos dados permite verificar, com efeito, que o perfil socioprofissional das famílias influencia as razões que levam os alunos a prosseguir estudos secundários. Quanto mais elevado o nível de escolaridade da família, mais os alunos apontam como razão de prosseguimento de estudos a intenção de chegarem ao ensino superior. Responderam assim 42,9% dos alunos de famílias com ensino superior e 39,1% dos alunos de famílias com ensino secundário. Os alunos que provêm de famílias com menores recursos educativos, por sua vez, apontam mais como razão as possibilidades que o secundário oferece em termos de trabalho. Os alunos de famílias que não têm mais do que o 1.º ciclo do básico são os que mais o referem (63,3%) (Quadro 3.4). Parece haver, em muitos casos, uma interiorização pelos alunos daquilo que são os seus destinos sociais mais prováveis. Quadro 3. 4 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o nível de escolaridade dominante na O ensino secundário dá melhores possibilidades em termos de trabalho família (%) Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior 63,3 59,3 51,4 43,9 Quero ir para o ensino superior 20,3 28,3 39,1 42,9 A minha família quis que eu continuasse a estudar 5,9 4,3 2,9 3,4 Nenhum motivo em especial 4,6 3,9 3,0 3,1 Gosto de aprender 3,6 2,6 2,4 4,2 Não consegui emprego 0,6 0,4 0,2 0,4 Outra razão 1,7 1,2 1,0 2,1 Total Podemos verificar uma tendência semelhante quando relacionamos as razões de prosseguimento de estudos com as origens socioprofissionais dos estudantes. São os que provêm de categorias socioprofissionais com mais recursos os que mais referem a entrada no ensino superior, destacando-se os filhos de Profissionais Técnicos e de Enquadramento (48,4%), justamente a classe onde a posse de diplomas universitários é mais comum (Quadro 3.5). Estudantes à Entrada do Secundário 61

62 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quadro 3.5 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino O ensino secundário dá melhores possibilidades em termos de trabalho Quero ir para o ensino superior A minha família quis que eu continuasse a estudar Nenhum motivo em especial secundário, segundo a origem socioprofissional (%) Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários 51,4 44,0 56,9 57,0 62,2 38,6 48,4 31,0 32,4 25,2 3,5 1,9 3,9 3,5 4,7 2,7 2,6 3,7 3,3 3,8 Gosto de aprender 2,6 2,4 2,8 2,3 2,5 Não consegui emprego 0,2 0,1 0,3 0,3 0,5 Outra razão 1,0 0,6 1,4 1,2 1,1 Total Em contrapartida, quanto providas menos de recursos são as famílias, mais os consideram o em alunos que secundário proporciona, sobretudo, possibilidades termos laborais. Dizemno 62,2% dos filhos de Operários e 57,0% dos filhos de Empregados Executantes, resultados congruentes com os encontrados por outros estudos (Almeida, 2005; Almeida e Vieira, 2006). Simultaneamente, é de admitir que as variáveis de desempenho escolar (média final das classificações no 9.º ano, número de classificações negativas no final do 9.º ano e número de reprovações ao longo do trajecto escolar) possam influenciar os motivos que levam os alunos a prosseguir estudos. Vejamos se assim acontece. Relacionando as razões indicadas para continuarem a estudar com as classificações obtidas no 9.º ano, verifica-se que os estudantes com classificações de nível 4 e 5 são os que mais vêem o secundário como via de acesso ao superior (60,9% e 42,5%), diferentemente do que acontece com os que tiveram notas mais baixas (Quadro 3.6). Quanto melhor o desempenho escolar anterior maior a ambição de ingressar na universidade e quanto pior esse desempenho mais o mercado de trabalho é visto como a sequência imediata do ensino secundário. Quadro 3.6 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) O ensino secundário dá melhores possibilidades em termos de trabalho Quero ir para o ensino superior A minha família quis que eu continuasse a estudar <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 52,1 62,3 49,0 33,0 20,2 24,1 42,5 60,9 8,5 4,8 2,3 1,0 Nenhum motivo em especial 5,3 4,5 2,5 1,4 Gosto de aprender 4,3 2,5 2,5 3,2 Não consegui emprego 4,3 0,4 0,2 0,1 Outra razão 5,3 1,4 1,0 0,4 Total Estudantes à Entrada do Secundário

63 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso O mesmo se passa quando relacionamos as razões de prosseguimento de estudos com o número de notas negativas no final do 9.º ano e o número de reprovações ao longo do trajecto escolar. Os alunos que tiveram negativas e que reprovaram, uma ou mais vezes, são os que mais valorizam o ensino secundário pelas oportunidades que pode Quadro 3.7 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o número de classificações negativas no final do 9.ºano ou equivalente (%) O ensino secundário dá melhores possibilidades em termos de trabalho Nenhuma negativa trazer em termos de trabalho futuro (Quadros 3.7 e 3.8). Mais de 60% dos que tiveram uma ou duas negativas apontam essa razão. Essa é igualmente a razão mais apontada pelos que tiveram três ou mais negativas, sendo que estes mencionaram também com alguma frequência (12,9%) uma razão que até aqui tem apresentado valores muito baixos, a saber, terem prosseguido os estudos porque a família assim o quis. 1 negativa 2 negativas >= 3 negativas 49,6 61,9 63,4 53,9 Quero ir para o ensino superior 41,4 23,8 18,9 12,0 Nenhum motivo em especial 2,7 4,5 5,8 9,4 Gosto de aprender 2,6 2,9 2,7 4,4 A minha família quis que eu continuasse a estudar Quadro 3.8 Principal razão para o prosseguimento de estudos no ensino secundário, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) O ensino secundário dá melhores possibilidades em termos de trabalho Quero ir para o ensino superior Nenhum ano 2,5 4,9 7,1 12,9 Não consegui emprego 0,2 0,4 0,3 2,8 Outra razão 1,0 1,6 1,8 4,6 Total ano 2 anos >=3 anos 50,2 61,1 62,6 60,4 41,9 22,7 15,7 12,4 Nenhum motivo em especial 2,5 4,9 6,1 8,2 Gosto de aprender 2,3 3,3 3,9 4,2 A minha família quis que eu continuasse a estudar 2,1 6,0 8,0 9,0 Não consegui emprego 0,1 0,4 1,0 2,1 Outra razão 0,9 1,6 2,7 3,7 Total Do mesmo modo, quanto mais reprovações no passado mais curto é o trajecto escolar futuro prefigurado pelos alunos. Veja-se que a resposta quero ir para o ensino superior cai de 41,9% entre os que nunca reprovaram até uns escassos 12,4% entre os que reprovaram três ou mais vezes. Estudantes à Entrada do Secundário 63

64 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso 3.2. A escola Os dados mostram que a escolha do estabelecimento de ensino pondera, em primeiro lugar, a proximidade com a área de residência (38,4%) e a oferta por esse estabelecimento do curso pretendido (34,0%) (Quadro 3.9). Apesar da importância prática da proximidade da área de residência, a escolha da escola pelo curso é um aspecto importante, pois a oferta formativa varia de escola para escola. De facto, a afectação dos estudantes estabelecimentos aos de ensino é realizada tendo em consideração as suas escolhas, excepto quando o número de vagas existentes nos cursos não o permite (Tomás, 2006). Nesses casos, é dada primazia ao local de residência ou de actividade dos pais. 11 Quadro 3.9 Principais razões para a escolha da escola, segundo tipo de certificação (%) CCH CPQ Total É a escola que fica mais perto da minha casa 46,5 25,7 38,4 Era nesta escola que havia o curso que eu queria 16,7 61,3 34,0 Os meus amigos estão nesta escola 28,0 14,6 22,8 Era a escola onde eu já estava 25,5 12,8 20,5 Esta escola tem boas instalações e equipamentos 13,1 12,7 12,9 Esta escola tem prestígio 11,3 9,5 10,6 Os meus pais trabalham neste concelho 7,8 3,3 6,1 Os professores desta escola são muito bons 6,7 5,9 6,4 Esta escola promove actividades extracurriculares que me agradam 1,7 4,4 2,8 Não existe escola secundária no concelho onde vivo 2,9 2,0 2,5 Esta escola fica longe da minha casa e assim estou mais à vontade 1,9 3,0 2,3 Outra razão 11,3 12,3 11,7 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Num segundo nível de importância são apontadas como razões de escolha ser a escola que os amigos frequentam (22,8%) ou a escola que os próprios já frequentavam (20,5%), demonstrando que os factores de sociabilidade também são influentes, tal como outros estudos têm evidenciado (Abrantes 2003ª, Mateus, 2002). Estes dados estão também em consonância com os apurados no anterior inquérito aos estudantes à entrada do ensino secundário, feito no ano lectivo de 2007/08. A análise em função do tipo de certificação conferida pelo curso frequentado revela, como seria de esperar, que os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes apontam com muita frequência (61,3%) que a sua escolha foi determinada pela oferta do curso que queriam seguir, algo que para os alunos dos cursos científico-humanísticos é uma razão de segunda ordem, apontando antes a proximidade de casa (46,5%), os amigos (28,0%) ou ser a escola onde já 11 Despacho nº 373/2002, de 23 de Abril, com as alterações introduzidas pelo despacho nº13 765/2004, de 13 de Julho de Estudantes à Entrada do Secundário

65 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso andavam (25,5%). A explicação da diferença é simples. Enquanto os cursos científicohumanísticos são oferecidos alargadamente em toda a rede de estabelecimentos de ensino secundário, os cursos profissionais específicos que os alunos procuram têm oferta localizada, precisando de entrar em certas escolas para acederem ao curso pretendido. Por essa mesma razão, quando cruzamos as principais razões de escolha da escola com as modalidades de ensino frequentadas, verificamos que são os alunos do ensino artístico Quadro 3.10 Principais razões para a escolha da escola, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) É a escola que fica mais perto da minha casa CCH CT EAE CEF CP 46,5 24,6 2,0 51,2 26,2 Era a escola onde eu já estava 25,5 13,6 2,6 0,0 12,9 Era nesta escola que havia o curso que eu queria Os meus pais trabalham neste concelho 16,7 72,1 80,0 51,2 59,9 7,8 2,6 1,1 7,0 3,4 Os meus amigos estão nesta escola 28,0 13,2 3,5 18,6 15,0 Esta escola tem boas instalações e equipamentos 13,1 11,7 28,9 7,0 12,5 Esta escola tem prestígio 11,3 11,5 39,0 4,7 8,8 Os professores desta escola são muito bons Não existe escola secundária no concelho onde vivo Esta escola fica longe da minha casa e assim estou mais à vontade Esta escola promove actividades extracurriculares que me agradam 6,7 4,9 4,8 4,7 6,0 2,9 1,8 0,2 9,3 2,0 1,9 1,3 2,6 7,0 3,1 1,7 3,7 1,1 0,0 4,6 Outra razão 11,3 6,8 7,9 7,0 12,9 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Fonte: Questionário OTES/GEPE 10/11. especializado quem mais indica que escolheu a escola pelo curso (80,0%) (Quadro 3.10). A oferta de cursos de ensino artístico especializado ainda é mais localizada do que a dos restantes cursos profissionalmente qualificantes. A escolha da escola pelo curso é também muito referida pelos alunos dos cursos tecnológicos (72,1%) e dos cursos profissionais (59,9%) e muito pouco pelos dos cursos (16,7%). científico-humanísticos Em suma, estes resultados mostram que se as opções dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes tendem a estar dependentes de condicionalismos da oferta educativa, as escolhas dos estudantes dos cursos científico-humanísticos, que têm uma oferta mais alargada, tendem a dar primazia a factores de mobilidade e sociabilidade. Se relacionarmos as razões de escolha do estabelecimento de ensino com a escolaridade e o perfil socioprofissional das famílias dos alunos, verificamos que os que vêm de famílias com menos recursos (no máximo até 3.º ciclo do ensino básico e Trabalhadores Independentes, Empregados Executantes e Operários ) mencionam mais o critério dos cursos oferecidos, enquanto os oriundos de famílias com mais recursos (ensino secundário e superior e Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais e Profissionais Técnicos e de Enquadramento ) mencionam mais o facto de os amigos estarem nessa escola e ser a escola que eles próprios já frequentaram (Quadros 3.11 e 3.12). Estudantes à Entrada do Secundário 65

66 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quadro 3.11 Principais razões para a escolha da escola, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) Era nesta escola que havia o curso que eu queria É a escola que fica mais perto da minha casa Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Mas estas diferenças não constituem um efeito directo de origem social. O que se passa é que os alunos de famílias com menos recursos mais escolhem cursos profissionalmente qualificantes e os alunos destes cursos, pelas razões que acabámos mencionar, de escolhem mais a escola em função da oferta formativa da mesma. Por sua vez, os alunos de famílias com mais recursos encaminham-se mais para os cursos científico-humanísticos e os alunos destes cursos mencionam menos a oferta formativa como critério de escolha de determinada escola (na medida em que a oferta desses cursos é mais alargada) e referem mais o facto de os amigos frequentarem essa escola e eles próprios já a terem frequentado. Ensino superior 42,4 37,5 31,7 28,1 38,6 40,4 40,4 33,8 Os meus amigos estão nesta escola 20,8 22,8 23,5 22,9 Era a escola onde eu já estava 18,4 20,0 21,3 21,4 Esta escola tem boas instalações e equipamentos 11,8 13,0 13,2 13,1 Esta escola tem prestígio 7,5 8,4 10,8 14,8 Os professores desta escola são muito bons Os meus pais trabalham neste concelho Esta escola fica longe da minha casa e assim estou mais à vontade Esta escola promove actividades extracurriculares que me agradam Não existe escola secundária no concelho onde vivo 4,9 5,4 6,4 8,4 4,2 5,9 7,3 5,9 2,5 2,2 2,2 2,4 3,2 2,8 2,5 2,8 3,0 2,8 2,5 2,0 Outra razão 10,8 9,5 10,8 15,7 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Trata-se, portanto, de um efeito indirecto de origem social, mediado pelo tipo de curso escolhido. Onde podemos dizer que há um efeito directo de origem social é no facto de os alunos de famílias mais escolarizadas e de famílias de classes mais altas mencionarem mais o prestígio da escola como razão de escolha da mesma, ainda que essa seja uma razão de segunda ordem. 66 Estudantes à Entrada do Secundário

67 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quadro 3.12 Principais razões para a escolha da escola, segundo a origem socioprofissional (%) É a escola que fica mais perto da minha casa Era nesta escola que havia o curso que eu queria Os meus amigos estão nesta escola Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários 36,5 39,5 40,3 41,5 41,2 30,3 25,0 37,0 36,3 38,9 23,8 26,1 22,0 22,5 23,1 Era a escola onde eu já estava 22,8 24,0 21,5 19,0 19,2 Esta escola tem boas instalações e equipamentos 14,2 14,3 12,6 12,6 13,2 Esta escola tem prestígio 13,5 14,6 8,2 9,0 7,8 Os meus pais trabalham neste concelho Os professores desta escola são muito bons Não existe escola secundária no concelho onde vivo Esta escola promove actividades extracurriculares que me agradam Esta escola fica longe da minha casa e assim estou mais à vontade 7,0 7,6 6,8 6,2 4,8 7,5 7,8 5,5 5,6 4,9 2,4 1,9 3,1 2,5 3,1 2,2 2,2 2,6 2,8 3,1 2,1 1,9 2,3 2,3 2,0 Outra razão 10,9 10,4 9,4 10,6 9,0 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. A escolha da escola contém em si, de facto, uma estratégia de mobilização familiar, com vista a alcançar o sucesso educativo dos descendentes (Vieira, 2006). Alguns estudos nesta área corroboram os resultados aqui apresentados, revelando que as famílias com níveis de escolaridade mais altos e de categorias de classe mais providas de recursos tendem a realizar uma escolha efectiva da boa escola (Nogueira, 2005; Bowe, Gewirtz e Ball, 1994). Estudantes à Entrada do Secundário 67

68 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Avaliações sobre as relações na escola A avaliação dos estudantes sobre as relações estabelecidas na escola entre diferentes actores, avaliação medida através do grau de concordância com as quatro afirmações apresentadas no Gráfico 3.1, é muito positiva. A mais positiva é a que se refere à relação com os pares, em que 89,5% dos Gráfico 3.1 Grau de concordância sobre as relações na escola Gosto do convívio com a maioria dos meus colegas Boa relação entre a maioria dos funcionários e alunos Sinto-me seguro nesta escola Boa relação entre os órgãos de gestão/direcção e a maioria dos alunos Concordo totalmente / Concordo inquiridos dizem que gostam do convívio com a maioria dos colegas; mas também são bastante positivas as avaliações sobre o relacionamento entre funcionários e alunos (77,6%) sobre a Gráfico 3.2 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo o tipo de certificação do curso (%) Existe uma boa relação entre os órgãos de gestão/direcção da minha escola e a maioria dos alunos Sinto-me seguro nesta escola Existe uma boa relação entre a maioria dos funcionários e alunos Gosto do convívio com a maioria dos meus colegas Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo CCH 4,8 4,7 7,0 8,1 5,6 4,3 1,9 3,1 6,9 10,1 29,0 24,3 19,7 22,8 18,8 15,1 71,6 68,1 77,6 66,2 71,0 73,3 69,1 75,6 80,6 91,2 86, CPQ segurança na escola (71,6%) e sobre a relação entre os órgãos de gestão e os alunos (68,1%). Relacionando estas avaliações com o tipo de certificação conferida pelo curso frequentado, conclui-se que elas são globalmente semelhantes. Só há pequenas diferenças. Os alunos dos cursos científicohumanísticos avaliam de forma ainda mais positiva o convívio com a maioria dos colegas (91,2%) e a segurança existente na escola (73,3%) e os dos cursos profissionalmente qualificantes concordam ainda mais que há boas relações entre a maioria dos funcionários e os alunos (80,6%), e entre os órgãos de gestão/direcção da escola e os alunos (71,0%) (Gráfico 3.2). 89,5 20,9 27,2 8,1 2,4 17,3 5,1 7,5 4, Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 68 Estudantes à Entrada do Secundário

69 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Se discriminamos a análise por modalidade de ensino frequentada, encontramos, no entanto, diferenças relevantes (Quadro 3.13). Verificase, por exemplo, que os alunos do ensino artístico especializado são os que fazem as avaliações mais positivas em todos os itens, com destaque para o convívio com os colegas (92,5%) e para a relação entre funcionários e alunos (90,1%). Em sentido oposto, os alunos dos cursos de educação e formação fazem as avaliações menos positivas de todas, nomeadamente no que se refere à segurança (só 55,8% afirmaram sentir-se seguros na escola) e quanto à relação entre os órgãos de gestão e os alunos (embora a maioria concorde que a relação é boa, é a maioria mais pequena de todas). Quadro 3.13 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) Gosto do convívio com a maioria dos meus colegas Boa relação entre a maioria dos funcionários e alunos Sinto-me seguro nesta escola Boa relação entre os órgãos de gestão/direcção e a maioria dos alunos Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo CCH CT EAE CEF CP 91,2 90,6 92,5 78,6 86,4 6,9 7,3 5,7 14,3 10,4 1,9 2,1 1,8 7,1 3,2 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 75,6 78,0 90,1 74,4 80,7 18,8 17,5 8,8 23,3 14,9 5,6 4,4 1,1 2,3 4,4 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 73,3 70,3 85,5 55,8 68,7 19,7 21,6 10,7 23,3 23,1 7,0 8,2 3,7 20,9 8,2 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 66,2 67,4 77,9 61,9 71,2 29,0 27,4 19,1 33,3 24,1 4,8 5,2 3,1 4,8 4,7 Total Estes resultados revelam algumas diferenças quando comparados com os do inquérito de 2007/08. Enquanto as avaliações dos alunos do ensino artístico especializado são mais positivas em todas as dimensões analisadas, as dos alunos dos cursos de educação e formação são menos positivas em todas elas, nomeadamente no gosto de convívio com os colegas (caem de 93,3% para 78,6%) e na segurança na escola (caem de 69,7% para 55,8%) (ver anexo Quadro 3.1). Estudantes à Entrada do Secundário 69

70 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Gráfico 3.3 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo a natureza do estabelecimento de ensino (%) Embora, como se viu antes, o sentido geral das Gosto do convívio com a maioria dos meus colegas Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo 2,2 3,0 7,8 9,0 90,0 88,0 avaliações seja muito positivo em todos os itens, também encontramos algumas diferenças quando relacionamos essas avaliações com a Boa relação entre a maioria dos funcionários e alunos Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo 5,6 3,3 19,1 11,8 75,3 84,8 natureza jurídica do estabelecimento de ensino. Verifica-se que os estudantes do ensino privado fazem avaliações Sinto-me seguro nesta escola Boa relação entre os órgãos de gestão/direcção e a maioria dos alunos Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Público 8,0 5,6 5,0 3,9 22,1 17,1 19,0 29,8 69,9 65,2 77,2 77, Privado ainda mais positivas sobre as relações na escola, sobretudo no que toca à relação entre funcionários e alunos (84,8% concordam que essa relação é boa contra 75,3% dos alunos do ensino público), à segurança na escola (77,2% contra 69,9%) e à relação entre os órgãos de gestão/direcção e os alunos (77,1% contra 65,2%) (Gráfico 3.3). Estas avaliações também variam ligeiramente em função do desempenho escolar dos estudantes (Quadros 3.14 e 3.15). Os alunos com classificações mais altas no 9.º ano tendem a concordar mais com as quatro afirmações em causa. Em contrapartida, os que tiveram classificações de nível 2 são os que avaliam menos positivamente todas as relações escolares em análise. Podemos colocar a hipótese de que, dado o seu percurso escolar negativo, estes alunos estarão globalmente menos satisfeitos com a escola e expressá-lo-ão aqui de forma indirecta. 70 Estudantes à Entrada do Secundário

71 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quando se relaciona estas mesmas avaliações com o número de reprovações que os alunos tiveram ao longo do percurso escolar, encontramos, em parte, o mesmo padrão, o que vai no sentido de confirmar a hipótese Quadro 3.14 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) Gosto do convívio com a maioria dos meus colegas Boa relação entre a maioria dos funcionários e alunos Sinto-me seguro nesta escola Boa relação entre os órgãos de gestão/direcção e a maioria dos alunos <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Concordo totalmente / Concordo 84,0 89,1 91,1 93,4 Nem concordo nem discordo 10,6 8,6 7,0 4,8 Discordo totalmente / Discordo 5,3 2,2 2,0 1,8 Total Concordo totalmente / Concordo 72,3 78,7 77,2 76,5 Nem concordo nem discordo 16,0 16,8 17,4 17,7 Discordo totalmente / Discordo 11,7 4,4 5,4 5,8 Total Concordo totalmente / Concordo 66,0 70,1 72,7 79,2 Nem concordo nem discordo 21,3 22,4 20,1 14,9 Discordo totalmente / Discordo 12,8 7,5 7,2 5,9 Total Concordo totalmente / Concordo 55,3 68,9 67,5 68,7 Nem concordo nem discordo 33,0 26,9 27,8 26,4 Discordo totalmente / Discordo 11,7 4,2 4,8 4,8 Total formulada. Quadro 3.15 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo Gosto do convívio com a maioria dos meus colegas Boa relação entre a maioria dos funcionários e alunos Sinto-me seguro nesta escola Boa relação entre os órgãos de gestão/direcção da minha escola e a maioria dos alunos o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos Concordo totalmente / Concordo 91,4 87,4 86,6 83,4 Nem concordo nem discordo 6,7 9,8 10,2 12,5 Discordo totalmente / Discordo 1,8 2,7 3,2 4,1 Total Concordo totalmente / Concordo 77,1 78,6 79,6 78,6 Nem concordo nem discordo 17,8 16,6 15,7 16,3 Discordo totalmente / Discordo 5,1 4,8 4,7 5,1 Total Concordo totalmente / Concordo 73,7 68,9 67,3 64,2 Nem concordo nem discordo 19,8 23,0 23,2 24,6 Discordo totalmente / Discordo 6,5 8,1 9,5 11,2 Total Concordo totalmente / Concordo 67,8 68,3 70,0 67,2 Nem concordo nem discordo 27,8 26,9 24,8 26,3 Discordo totalmente / Discordo 4,4 4,8 5,1 6,5 Total As avaliações dos estudantes sem reprovações são as mais positivas no que se refere ao gosto de convívio com a maioria dos colegas (91,4% contra 83,4% dos estudantes com três reprovações ou mais) e à segurança na escola (73,7% contra 64,2%). Estudantes à Entrada do Secundário 71

72 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Avaliações sobre os espaços e equipamentos da escola A avaliação dos alunos sobre a adequação dos espaços e equipamentos da escola é na generalidade positiva, destacando-se a biblioteca/centro de recursos (75,3% concordam ou concordam totalmente que esses equipamentos são adequados), o equipamento informático (71,5%) e os equipamentos e materiais para a formação específica do curso (70,5%) (Gráfico 3.4). As avaliações são menos positivas no que se refere aos serviços de apoio e, sobretudo, no que toca às infra-estruturas para pessoas com deficiências motoras (48,9%). Gráfico 3.4 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola (%) Biblioteca ou o centro de recursos Equipamento informático Equipamentos e materiais para a formação específica do curso Espaços para a prática de educação física Instalações físicas das salas de aula Espaços de convívio Serviços de apoio Infra-estruturas para as pessoas com deficiências motoras Concordo totalmente / Concordo 48,9 70,5 68,7 66,9 65,5 60,5 75,3 71,5 23,5 19,7 17,9 20,6 21,8 22,1 34,8 17,7 27,6 6,9 8,8 7,4 13,4 12,5 12,7 4, Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo Nas avaliações por tipo de certificação encontramos algumas diferenças (Gráfico 3.5). Os alunos dos cursos científico-humanísticos fazem uma avaliação ainda mais positiva da biblioteca/centro de recursos (80,2% concordam que esses equipamentos são adequados contra 67,7% dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes) e dos espaços para a prática de educação física (71,6% contra 64,0%), avaliações coincidentes com as recolhidas pelo inquérito de 2007/08. Os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes, por sua vez, avaliam de forma um pouco mais positiva a adequação das instalações físicas das salas de aula (70,5% contra 64,6% dos alunos dos cursos científico-humanísticos), do equipamento informático da escola (73,0% contra 70,5%) e dos serviços de apoio (62,0% contra 59,6%). 72 Estudantes à Entrada do Secundário

73 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Gráfico 3.5 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola, segundo o tipo de Biblioteca ou o centro de recursos Espaços para a prática de educação física Equipamentos e materiais para a formação específica Equipamento informático Espaços de convívio Instalações físicas das salas de aula Serviços de apoio Infra-estruturas estão adequadas a pessoas com deficiências motoras certificação do curso (%) Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo CCH 4,5 10,7 15,3 21,6 6,9 8,2 21,7 22,8 8,7 9,1 20,8 18,0 14,2 9,7 21,1 19,8 4,2 5,5 11,8 16,0 16,6 20,0 12,0 13,8 21,2 22,6 36,2 32,6 28,7 26,0 23,1 24,1 48,2 50,0 80,2 67,7 71,6 64,0 66,7 63,6 64,6 70,5 59,6 62,0 71,5 69,0 70,5 73, CPQ As avaliações menos positivas quanto à adequação das infraestruturas para pessoas com deficiências motoras são partilhadas pelos estudantes dos dois tipos de cursos. Entre os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes, são os dos cursos de educação e formação os que avaliam de forma menos positiva a adequabilidade dos espaços e equipamentos escolares, especialmente as infraestruturas para as pessoas com deficiências motoras (só 30,2% de avaliações positivas), mas também os serviços de apoio (50,0%), o equipamento informático (51,2%), os espaços de convívio (52,4%) e as instalações físicas das salas de aula (52,4%) (ver anexo Quadro 3.2). Estes resultados são piores do que os registados no inquérito de 2007/08, em que as avaliações dos itens comuns aos dois inquéritos, feitas pelos alunos dos mesmos cursos de então, foram todas mais positivas. Estudantes à Entrada do Secundário 73

74 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Em sentido oposto, os estudantes do ensino artístico especializado fazem as avaliações mais positivas na maioria dos itens, concordando massivamente com a adequação dos equipamentos e materiais para a formação especifica do curso (91,2%), das instalações físicas das salas de aula (85,5%) e do equipamento informático (81,3%) e, em larga medida, mesmo com as infra-estruturas para as pessoas com deficiências motoras (68,1%). Por último, verificase que os alunos dos cursos tecnológicos são quem mais avalia positivamente a biblioteca/ centro de recursos (77,0%), os espaços para educação física (80,0%) e os espaços de convívio (70,9%). Efectuando uma análise em função da natureza jurídica do estabelecimento de ensino, constata-se que as avaliações são diferentes nos vários itens (Gráfico 3.6). Os do ensino privado fazem mais avaliações positivas sobre a adequação do equipamento informático (76,0% de concordância contra 70,0% dos alunos do público), dos equipamentos e materiais para a formação específica do curso (76,8% contra 68,5%) e dos serviços de apoio (65,5% contra 59,0%). Os do ensino público fazem mais avaliações positivas sobre as bibliotecas/centros de recursos (aqui a diferença é muito grande, de 80,2% para 59,8%), mas também sobre os espaços para educação física (69,9% contra 64,6%) e os espaços de convívio (66,0% contra 64,1%). Gráfico 3.6 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola, segundo a natureza Biblioteca ou o centro de recursos Equipamento informático Espaços para a prática de educação física Equipamentos e materiais para a formação específica Espaços de convívio Instalações físicas das salas de aula Serviços de apoio Infra-estruturas estão adequadas a pessoas com deficiências motoras do estabelecimento de ensino (%) Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Público 4,2 15,8 15,6 24,5 9,2 7,6 20,7 16,4 7,9 5,9 23,6 17,3 14,2 6,9 22,0 16,3 4,4 5,8 12,1 17,5 17,9 17,9 12,2 14,4 21,8 21,5 36,6 28,8 28,1 26,3 23,7 22,7 48,2 51,0 59,8 70,0 76,0 69,9 64,6 68,5 76,8 66,0 64,1 63,8 76,8 59,0 65,5 80, Privado 74 Estudantes à Entrada do Secundário

75 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Os estudantes dos dois sectores partilham as avaliações menos positivas quando se trata da existência de infra-estruturas adequadas a pessoas com deficiência motora. Quadro 3.16 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola, segundo a média final das Biblioteca ou o centro de recursos Equipamentos e materiais para a formação específica Espaços de convívio Equipamento informático Espaços para a prática de educação física Serviços de apoio Instalações físicas das salas de aula Infra-estruturas estão adequadas a pessoas com deficiências motoras classificações no 9.ºano ou equivalente (%) <= Nível 2 Verifica-se também que existe uma relação entre as avaliações dos itens em análise e as variáveis relativas ao desempenho escolar dos alunos (Quadros 3.16 e 3.17). O padrão geral, com poucas excepções, é que, qualquer que seja o espaço ou equipamento em questão, as avaliações sobre a sua adequação são mais positivas à medida que aumenta a média das classificações obtidas pelos alunos no 9.º ano. Destacam-se as avaliações dos espaços para a prática de educação física (consideradas adequadas por 71,2% dos que tiveram classificações de nível 5 contra 58,5% dos que tiveram classificações de nível 2), das instalações físicas das salas de aula (67,4% contra 54,8%) do equipamento informático (72,6% contra 60,6%), da biblioteca/centro de recursos (78,0% contra 68,1%) e dos Nível 3 Nível 4 Nível 5 Concordo totalmente / Concordo 68,1 76,1 76,6 78,0 Nem concordo nem discordo 19,1 17,6 17,1 15,8 Discordo totalmente / Discordo 12,8 6,3 6,3 6,2 Total Concordo totalmente / Concordo 64,9 70,2 71,8 73,8 Nem concordo nem discordo 22,3 23,0 20,9 18,0 Discordo totalmente / Discordo 12,8 6,8 7,3 8,1 Total Concordo totalmente / Concordo 63,8 66,9 65,3 65,9 Nem concordo nem discordo 13,8 21,3 21,8 20,7 Discordo totalmente / Discordo 22,3 11,8 12,9 13,4 Total Concordo totalmente / Concordo 60,6 71,8 71,7 72,6 Nem concordo nem discordo 21,3 19,7 19,7 18,5 Discordo totalmente / Discordo 18,1 8,5 8,6 8,9 Total Concordo totalmente / Concordo 58,5 68,2 69,5 71,2 Nem concordo nem discordo 21,3 18,6 17,2 15,3 Discordo totalmente / Discordo 20,2 13,2 13,3 13,5 Total Concordo totalmente / Concordo 55,9 62,6 59,5 57,6 Nem concordo nem discordo 30,1 33,4 36,2 37,3 Discordo totalmente / Discordo 14,0 4,1 4,3 5,1 Total Concordo totalmente / Concordo 54,8 67,5 65,7 67,4 Nem concordo nem discordo 18,3 20,8 21,0 19,2 Discordo totalmente / Discordo 26,9 11,8 13,3 13,4 Total Concordo totalmente / Concordo 46,8 50,7 47,6 46,2 Nem concordo nem discordo 22,3 23,5 23,2 21,2 Discordo totalmente / Discordo 30,9 25,8 29,2 32,7 Total equipamentos e materiais para a formação específica do curso (73,8% contra 64,9%). Estudantes à Entrada do Secundário 75

76 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso A relação entre estas avaliações e o número de reprovações ao longo do percurso escolar tem o mesmo sentido, ou seja, quanto menos reprovações, mais positiva a opinião dos alunos sobre os espaços e equipamentos escolares. Os estudantes que nunca reprovaram são os que mais concordam com a adequação da biblioteca/centro de recursos (78,4% contra 66,0% de concordância dos que reprovaram três ou mais vezes), dos espaços para educação física (70,5% contra 61,5%), dos equipamentos e materiais para a formação específica do curso (72,3% contra 64,7%) e dos espaços de convívio entre os alunos (67,1% contra 59,8%). Dir-se-ia, a título hipotético, que as avaliações menos positivas dos alunos que tiveram piores classificações no 9.º ano e que já reprovaram constituem expressão indirecta de uma menor satisfação com a escola, devida justamente a esse percurso escolar negativo. Quadro Grau de concordância sobre a adequabilidade dos Biblioteca ou o centro de recursos espaços e equipamentos da escola, segundo o número de Equipamentos e materiais para a formação específica Equipamento informático Espaços para a prática de educação física Espaços de convívio Instalações físicas das salas de aula Serviços de apoio Infra-estruturas estão adequadas a pessoas com deficiências motoras reprovações ao longo do trajecto escolar (%) Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos Concordo totalmente / Concordo 78,4 72,7 69,0 66,0 Nem concordo nem discordo 16,3 19,4 20,5 21,3 Discordo totalmente / Discordo 5,3 7,9 10,4 12,7 Total Concordo totalmente / Concordo 72,3 68,6 67,1 64,7 Nem concordo nem discordo 20,9 23,9 24,4 24,9 Discordo totalmente / Discordo 6,8 7,5 8,5 10,4 Total Concordo totalmente / Concordo 71,9 70,7 71,2 70,6 Nem concordo nem discordo 19,7 20,4 18,9 17,3 Discordo totalmente / Discordo 8,4 8,9 10,0 12,1 Total Concordo totalmente / Concordo 70,5 66,3 63,2 61,5 Nem concordo nem discordo 17,2 19,1 19,6 19,6 Discordo totalmente / Discordo 12,2 14,7 17,2 18,9 Total Concordo totalmente / Concordo 67,1 64,2 62,6 59,8 Nem concordo nem discordo 21,1 22,6 22,7 22,4 Discordo totalmente / Discordo 11,8 13,1 14,7 17,9 Total Concordo totalmente / Concordo 66,3 66,9 68,4 67,0 Nem concordo nem discordo 20,7 21,0 20,7 20,6 Discordo totalmente / Discordo 13,0 12,1 11,0 12,4 Total Concordo totalmente / Concordo 60,0 61,4 61,8 61,0 Nem concordo nem discordo 36,0 33,7 32,3 31,9 Discordo totalmente / Discordo 3,9 4,9 5,9 7,0 Total Concordo totalmente / Concordo 47,9 50,8 51,1 50,0 Nem concordo nem discordo 23,3 23,1 23,5 23,0 Discordo totalmente / Discordo 28,8 26,1 25,4 27,0 Total Estudantes à Entrada do Secundário

77 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Práticas de participação escolar e extra-escolar A vida escolar não se cinge ao que acontece na sala de aula. Outros espaços e iniciativas escolares são propiciadores de aprendizagens, de participação e de exercício da cidadania. Nesta secção vamos observar de que forma e com que intensidade os estudantes do 10.º ano inquiridos em 2010/11 participam em diversas actividades escolares não-lectivas de natureza formal e em actividades formais e informais fora do contexto escolar. Participação formal Gráfico 3.7 Participação formal em actividades Eleição do delegado e/ou subdelegados de turma Votação nas eleições para a associação de estudantes Trabalho ou participação numa actividade da associação de estudantes Participação num abaixo-assinado na escola Participação na elaboração e discussão do projecto educativo Elemento de uma lista candidata à associação de estudantes Contribuição para a elaboração do regulamento interno da escola escolares (%) 14,3 11,5 10,6 9,5 5,0 51,2 79,2 85,7 88,5 89,4 90,5 95,0 48,8 O gráfico 3.7 apresenta uma lista variada de actividades formais não-lectivas que têm lugar no espaço da escola e os níveis de participação nas mesmas por parte dos alunos. O que se vê é que elas suscitam níveis de participação muito desiguais, algo que o inquérito de 2007/08 já mostrava. Se a eleição do delegado e/ou subdelegado de turma é uma actividade muito participada (79,2%), já a participação nas eleições para a associação de estudantes tem uma participação mediana (51,2%). As outras actividades têm uma participação limitada, sempre abaixo dos 15%. Se em alguns casos se trata de actividades não correntes e até ocasionais (por exemplo, uma petição), e aí o facto de serem situações não regulares contribui para que as percentagens sejam baixas, noutros casos, em que se trata de actividades correntes, tipicamente a participação/trabalho em iniciativas da associação de estudantes 20, Sim Não (14,3%), podemos falar, de facto, de participação muito baixa. Estudantes à Entrada do Secundário 77

78 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Cruzando este indicador com o tipo de certificação, verifica-se que os estudantes dos cursos científicohumanísticos são os que mais participam na eleição do delegado e/ou subdelegado de turma (83,8% contra 72,0% dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes) e nas eleições para a associação de estudantes (57,7% contra 40,7%) (Gráfico 3.8). Isolando os cursos profissionalmente qualificantes, verifica-se que os alunos dos cursos tecnológicos participam mais do que os restantes na elaboração e discussão do projecto educativo (19,0%) e nas actividades da associação de estudantes (18,2%), enquanto os do ensino artístico especializado participam mais na eleição do delegado de turma (82,8%) e em abaixo-assinados (15,9%) (ver anexo Quadro 3.3). Destaca-se ainda que estes últimos são os que menos participam na elaboração do regulamento interno da escola (2,2%) e em listas candidatas à associação de estudantes (3,1%). Gráfico 3.8 Participação formal em actividades escolares, segundo o tipo de certificação do curso (%) Eleição do delegado e/ou subdelegados de turma Votação nas eleições para a associação de estudantes Trabalho ou participação numa actividade da associação de estudantes Participação na elaboração e discussão do projecto educativo Participação num abaixoassinado na escola Elemento de uma lista candidata à associação de estudantes Contribuição para a elaboração do regulamento interno da escola Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim 9,2 12,8 9,4 9,7 3,9 6,8 16,2 28,0 13,6 15,2 11,9 10,8 42,3 40,7 59,3 57,7 83,8 72,0 86,4 84,8 90,8 87,2 88,1 89,2 90,6 90,3 96,1 93, CCH CPQ Os que menos participam na maioria destas actividades são os alunos dos cursos de educação e formação. Mesmo numa actividade em que a participação global é elevada, como é a eleição dos delegados e/ou subdelegados de turma, a deles é muito mais baixa do que a média (42,9% contra 79,2%). 78 Estudantes à Entrada do Secundário

79 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Gráfico 3.9 Participação formal em actividades escolares, Eleição do delegado e/ou subdelegados de turma Votação nas eleições para a associação de estudantes Trabalho ou participação numa actividade da associação de estudantes Participação num abaixoassinado na escola Participação na elaboração e discussão do projecto educativo Elemento de uma lista candidata à associação de estudantes Contribuição para a elaboração do regulamento interno da escola segundo o sexo (%) Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim 12,2 9,1 10,3 8,8 6,4 3,8 24,6 17,2 16,7 12,0 12,0 11,0 51,7 46,2 48,3 53,8 75,4 82,8 83,3 88,0 88,0 89,0 87,8 90,9 89,7 91,2 93,6 96,2 A análise das taxas de participação por sexo revela pequenas diferenças. Enquanto as raparigas participam mais na eleição de delegados e/ou subdelegados de turma (82,8% contra 75,4% dos rapazes) e nas eleições para a associação de estudantes (53,8% contra 48,3%), os rapazes participam mais nas restantes actividades (Gráfico 3.9) Masculino Feminino Estudantes à Entrada do Secundário 79

80 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Participação não formal Para completar a análise da participação dos alunos em actividades escolares não-lectivas, procurou-se conhecer o seu envolvimento em iniciativas não formais, como as listadas no Gráfico Os dados indicam que a participação varia muito consoante a actividade em causa. Há mais envolvimento em visitas de estudo (76,1%) e em torneios desportivos (41,4%) e menos envolvimento em iniciativas de outro género. Gráfico 3.10 Participação não formal em actividades Visitas de estudo Torneios desportivos Debates ou sessões de esclarecimentos Organização de festas ou eventos Iniciativas solidárias Clubes temáticos 15,0 7,7 18,9 escolares (%) 25,5 41,4 76,1 69,0 57,7 66,4 64,8 44,7 11,9 12,0 13,9 23,5 18,5 23,3 9, Sim Não Não, mas gostaria Gráfico 3.11 Participação não formal em actividades escolares, segundo o tipo de certificação Visitas de estudo Torneios desportivos Debates ou sessões de esclarecimentos Organização de festas ou eventos Iniciativas solidárias Clubes temáticos Não, mas gostaria Não, mas gostaria Não, mas gostaria Não, mas gostaria Não, mas gostaria Não, mas gostaria do curso (%) CCH Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim 12,0 12,1 10,4 14,2 13,0 15,4 9,5 10,1 7,3 8,3 27,1 23,0 24,0 22,7 15,5 24,2 19,8 16,6 15,4 14,5 24,8 21,1 43,9 45,9 43,0 38,8 63,4 67,0 60,5 53,1 77,6 73,7 64,9 68,9 68,0 70, CPQ Embora participem pouco em clubes temáticos (7,7%), iniciativas solidárias (15,0%) e na organização de festas ou eventos (18,9%), o inquérito revela que há um potencial de participação, já que muitos dizem que gostariam de se envolver nesse tipo de actividades. Cruzando estes resultados com o tipo de curso frequentado, não se detectam grandes diferenças. Mas as que existem vão no mesmo sentido das encontradas nas práticas formais, ou seja, são os alunos dos cursos científico-humanísticos que, de modo geral, participam mais nestas actividades, em especial nas visitas de estudo (77,6% contra 73,7% dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes), em torneiros desportivos (43,0% contra 38,8%) e em debates ou sessões de esclarecimentos (27,1% contra 23,0%) (Gráfico 3.11). 80 Estudantes à Entrada do Secundário

81 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quanto à variação consoante a modalidade de ensino, os resultados também são convergentes com os relativos às práticas formais. Os estudantes do ensino artístico especializado são os que mais referem participar em visitas de estudo (84,6%), em debates ou sessões de esclarecimento (34,4%) e em clubes temáticos (9,1%), enquanto os dos cursos tecnológicos se envolvem mais em torneios desportivos (71,4%) e na organização de festas e eventos (30,5%) (ver anexo Quadro 3.4). Os que participam menos são os dos cursos de educação e formação. Verificam-se também algumas diferenças em função do sexo. Os rapazes participam mais em torneios desportivos (53,8% contra 30,0% das raparigas) e na organização de festas ou eventos (20,9 contra 16,9%) e as raparigas mais em visitas de estudo (79,8% contra 72,1% dos rapazes), em debates ou sessões de esclarecimento (28,7% face a 22,0%) e em iniciativas solidárias (17,5% contra 12,3%) (ver anexo Quadro 3.5). Gráfico 3.12 Participação dos alunos em actividades fora do contexto escolar (%) Associação / Clube desportivo Organização ou grupo religioso Associação cultural ou recreativa Escoteiros / Escuteiros / Guias Associação ou instituição de solidariedade Partido / Juventude Política Associação ecologista / ambientalista Associação de defesa dos direitos humanos 14,9 13,0 6,2 5,0 2,9 1,8 1,6 28,9 74,4 84,6 80,6 90,6 87,5 87,6 58,7 82,1 12,4 3,0 12,6 9,3 14,4 6,5 10,7 10, Sim Não Não, mas gostaria Se no contexto escolar existe alguma participação nas várias actividades mencionadas, mais numas do que noutras, fora dele a participação de natureza associativa, cívica ou política é mais reduzida (Gráfico 3.12). Onde as taxas de participação têm alguma expressão é em associações e/ou clube desportivos (28,9%), em organizações e/ou grupos religiosos (14,9%) e em associações culturais e/ou recreativas (13,0%). O envolvimento noutro tipo de organizações é muito pequeno. No entanto, uma parte dos não participantes declara que gostaria de o fazer, mais em associações e/ou instituições de solidariedade social (14,4%), em associações culturais e/ou recreativas (12,6%) e em associações e/ou clubes desportivos (12,4%). Uma análise segundo o sexo permite constatar que enquanto os rapazes participam muito mais em associações e/ou clubes desportivos (41,3% contra 17,4% das raparigas), as raparigas estão mais ligadas a organizações e/ou grupos religiosos (17,8% contra 11,7% dos rapazes) e a associações culturais e/ou recreativas (14,0% contra 11,9%) (ver anexo Quadro 3.6). Estudantes à Entrada do Secundário 81

82 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso 3.3. O curso/modalidade Quadro 3.18 Principais razões para a escolha do curso, segundo o tipo de certificação (%) CCH CPQ Total Permite-me seguir o que eu quero em termos de ensino superior 40,2 13,2 29,7 É um curso que dá boas oportunidades de emprego 39,9 41,0 40,3 Permite-me desempenhar a profissão que eu quero 28,8 23,4 26,7 É o que eu gosto de estudar 22,5 16,1 20,0 É um curso com qualidade 13,8 25,5 18,4 É um curso com muito prestígio 9,1 13,1 10,7 Não havia outro curso que eu gostasse 7,3 12,1 9,2 Tenho pessoas próximas que seguiram o mesmo curso 6,8 9,1 7,7 Os testes psicotécnicos indicaram que era o melhor para mim 5,2 2,4 4,1 É um curso muito prático 2,8 12,7 6,6 Porque era o curso que a minha família gostava que eu seguisse 2,0 1,2 1,7 Porque não tinha que mudar de escola 1,5 2,2 1,7 É um curso essencialmente teórico 0,8 0,5 0,7 Outra razão 4,7 8,4 6,1 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Quando inquiridos sobre as razões de escolha do curso/modalidade de ensino que frequentam, os estudantes dizem que a fizeram, sobretudo, em função das boas oportunidades de emprego (40,3%), do encaminhamento para o ensino superior (29,7%), de o curso permitir vir a desempenhar a profissão desejada (26,7%), de ser o que gostam de estudar (20,0%) e de ter qualidade (18,4%) (Quadro 3.18). Há diferenças sensíveis em função do tipo de certificação. A primeira razão indicada pelos alunos dos cursos científico-humanísticos é o prosseguimento de estudos para o ensino superior (40,2%), algo que somente 13,2% dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes referiram. Estes últimos colocaram em primeiro lugar o facto de o curso permitir boas oportunidades de emprego (41,0%), ponto que também é muito valorizado, note-se, pelos seus colegas dos cursos científico-humanísticos, que colocaram essa opção em segundo lugar. Quanto a outras razões, os estudantes dos cursos científico-humanísticos disseram mais que o curso lhes permitirá desempenhar a profissão que querem ter (28,8% contra 23,4%) e que corresponde ao que gostam de estudar (22,5% contra 16,1%). Por seu turno, os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes referiram mais a qualidade (25,5% contra 13,8%), o prestígio (13,1% face a 9,1%) e tratar-se de um curso muito prático (12,7% contra 2,8%). Analisando as respostas em função das modalidades de ensino frequentadas, também encontramos diferenças substanciais (Quadro 3.19). Se, como acabámos de ver, os alunos dos cursos científico-humanísticos indicam como primeira razão de escolha do curso ele permitir o prosseguimento para a universidade (40,2%), os do ensino artístico especializado destacam como primeira razão, bem acima de todos os outros estudantes, ser o curso que gostam de estudar (45,1%) e os dos cursos profissionais põem em primeiro lugar (e são os mais valorizam essa razão) tratar-se de cursos que dão boas oportunidades de emprego (43,3%). Os alunos 82 Estudantes à Entrada do Secundário

83 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso dos cursos tecnológicos, por sua vez, apontam como razão primeira serem cursos que permitirão desempenhar a profissão que querem seguir (37,8%), factor também muito valorizado pelos estudantes do ensino artístico especializado. Finalmente, os estudantes de cursos de educação e formação indicam como primeira razão de escolha desses cursos um factor que para todos os outros estudantes só tem um peso residual e que é acharem que se trata de cursos muito práticos (30,2%). Fazendo a análise comparativa destes dados com os recolhidos no inquérito aplicado no ano lectivo de 2007/08, constata-se que as razões apresentadas tiveram variações significativas em algumas modalidades de ensino (ver anexo Quadro 3.7). Quadro 3.19 Principais razões para a escolha do curso, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) CCH CT EAE CEF CP É um curso que dá boas oportunidades de emprego 39,9 21,2 14,5 27,9 43,3 Permite-me seguir o que eu quero em termos de ensino superior 40,2 29,9 30,1 4,7 11,4 Permite-me desempenhar a profissão que eu quero 28,8 37,8 42,9 14,0 21,7 É o que eu gosto de estudar 22,5 26,7 45,1 16,3 14,5 É um curso com qualidade 13,8 20,7 14,7 23,3 26,1 É um curso com muito prestígio 9,1 8,7 4,2 9,3 13,7 Não havia outro curso que eu gostasse 7,3 7,9 4,6 14,0 12,6 Tenho pessoas próximas que seguiram o mesmo curso 6,8 8,2 3,5 4,7 9,2 Os testes psicotécnicos indicaram que era o melhor para mim 5,2 3,8 3,1-2,2 É um curso muito prático 2,8 14,1 10,1 30,2 12,6 Porque era o curso que a minha família gostava que eu seguisse 2,0 0,9 0,7-1,3 Porque não tinha que mudar de escola 1,5 1,0 0,9 4,7 2,3 É um curso essencialmente teórico 0,8 0,2-4,7 0,5 Outra razão 4,7 4,3 6,4 23,3 8,7 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Em 2007/08, os estudantes dos cursos de educação e formação valorizavam mais as boas oportunidades de emprego que esses cursos dão (a referência a essa razão caiu de 50,8% para 27,9%) e o facto de serem cursos que permitirão desempenhar a profissão que querem (passou de 24,5% para 14,0%), passando a valorizar mais o facto de ser um curso prático (de 13,1% para 30,2%). Os alunos dos cursos profissionais passaram a valorizar menos o acesso que os cursos que frequentam darão ao ensino superior (37,0% disseram-no em 2007/08 contra 11,4% em 2010/11) e passaram a dar mais importância ao facto de o curso permitir desempenhar a profissão que querem seguir (de 15,7% para 21,7%). Finalmente, os estudantes dos cursos tecnológicos referem menos as boas oportunidades de emprego proporcionadas por esses cursos (de 30,5% para 21,2%) e mais a possibilidade que eles conferem de acesso ao ensino superior (de 22,4% para 29,9%). Estudantes à Entrada do Secundário 83

84 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso A análise por sexo permite identificar semelhanças e diferenças. A primeira razão de escolha do curso, para rapazes e raparigas, é o facto de ele dar boas oportunidades de emprego (41,6% e 39,1%, respectivamente). Nesse ponto há convergência de opiniões. Já quanto a outras razões, as raparigas mencionam muito mais o acesso ao ensino superior, que é para elas a segunda razão mais referida (36,4% contra 22,4% dos rapazes), enquanto os rapazes apontam mais a qualidade do curso escolhido (24,5% contra 12,7% das raparigas) ou o prestígio do mesmo (14,3% contra 7,3%) (Quadro 3.20). Quadro 3.20 Principais razões para a escolha do curso, segundo o sexo (%) Masculino Feminino É um curso que dá boas oportunidades de emprego 41,6 39,1 É um curso com qualidade 24,5 12,7 Permite-me desempenhar a profissão que eu quero 22,5 30,6 Permite-me seguir o que eu quero em termos de ensino superior 22,4 36,4 É o que eu gosto de estudar 17,6 22,3 É um curso com muito prestígio 14,3 7,3 Tenho pessoas próximas que seguiram o mesmo curso 9,1 6,4 Não havia outro curso que eu gostasse 8,8 9,5 É um curso muito prático 8,3 5,1 Os testes psicotécnicos indicaram que era o melhor para mim 3,6 4,5 Porque não tinha que mudar de escola 2,0 1,5 Porque era o curso que a minha família gostava que eu seguisse 1,6 1,8 É um curso essencialmente teórico 0,8 0,6 Outra razão 6,5 5,7 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Quadro 3.21 Principais razões para a escolha do curso, segundo o É um curso que dá boas oportunidades de emprego Permite-me desempenhar a profissão que eu quero nível de escolaridade dominante na família (%) Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior 41,0 41,2 40,6 38,5 24,4 25,9 28,8 27,0 É um curso com qualidade 21,6 20,0 17,0 16,1 Permite-me seguir o que eu quero em termos de ensino superior 19,6 26,4 34,5 33,8 É o que eu gosto de estudar 17,0 17,9 21,0 23,3 Não havia outro curso que eu gostasse 12,4 10,2 7,6 7,8 É um curso com muito prestígio 11,3 11,3 10,1 9,9 Tenho pessoas próximas que seguiram o mesmo curso 9,2 8,6 7,0 6,4 É um curso muito prático 8,6 7,4 5,8 5,5 Os testes psicotécnicos indicaram que era o melhor para mim Porque não tinha que mudar de escola Porque era o curso que a minha família gostava que eu seguisse É um curso essencialmente teórico 2,9 3,7 4,6 4,6 2,3 2,0 1,5 1,5 1,1 1,5 1,8 2,2 0,6 0,7 0,7 0,7 Outra razão 7,1 5,9 5,0 6,9 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Sabendo-se da influência que as origens sociais têm nos trajectos e nas escolhas escolares dos alunos, relacionámos as razões de escolha dos cursos frequentados com a escolaridade da família e a respectiva condição socioprofissional. Os resultados que encontrámos confirmam essa influência. Assim, 84 Estudantes à Entrada do Secundário

85 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso verifica-se que quanto mais elevados os níveis de escolaridade da família e melhor a sua condição socioprofissional mais os estudantes revelam que a razão para terem escolhido o curso actual é a possibilidade de prosseguimento de estudos para o ensino superior. Estes estudantes também referem mais que o curso é o que gostam de estudar e o que ele permite que venham a desempenhar a profissão desejada (Quadro 3.21 e anexo Quadro 3.18). Já os estudantes de famílias com menos escolaridade e pior condição socioprofissional referem mais que a escolha está relacionada com as boas oportunidades de emprego que o curso oferece e com a qualidade do mesmo. Estes resultados vão ao encontro de outros estudos que mostram que em meios familiares de escolaridade mais elevada os alunos ambicionam mais prolongar os seus estudos (Abrantes, 2005; Alves, 1998). Também nos pareceu pertinente verificar se existe uma relação entre as razões de escolha do Quadro 3.22 Principais razões para a escolha do curso, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) É um curso que dá boas oportunidades de emprego <= Nível 2 curso e o desempenho escolar dos alunos. O que constatamos é que os alunos que tiveram classificações iguais ou superiores ao nível 4 no 9.º ano e que nunca reprovaram são os que mais consideram que a escolha do curso se baseou na possibilidade de prosseguimento de estudos, nas boas oportunidades emprego, de na possibilidade de virem a desempenhar a profissão que desejam e de o curso ser o que gostam de estudar. Já os alunos com classificações mais baixas e com retenções ao longo do percurso escolar são os que dão mais importância à qualidade e prestígio do mesmo e os que mais dizem que não havia outro curso de que gostassem (Quadro 3.22 e anexo Quadro 3.9). Parecendo interiorizar que essa é para eles uma impossibilidade social, os alunos que tiveram uma média final negativa no 9.º ano só raramente dizem que escolheram o curso em função do acesso ao ensino superior. O Nível 3 Nível 4 mesmo se passa com os que tiveram três ou mais reprovações. Nível 5 25,5 37,9 43,4 45,2 Não havia outro curso que eu gostasse 20,2 11,5 6,2 3,7 É um curso com qualidade 19,1 20,2 16,4 12,6 Permite-me desempenhar a profissão que eu quero 17,0 26,5 29,1 27,8 É o que eu gosto de estudar 16,0 17,8 21,5 28,8 É um curso com muito prestígio 13,8 10,7 10,5 7,8 É um curso muito prático 9,6 8,5 4,6 1,7 Permite-me seguir o que eu quero em termos de ensino superior Tenho pessoas próximas que seguiram o mesmo curso 9,6 23,0 36,5 52,3 8,5 9,5 6,3 3,6 Porque não tinha que mudar de escola 4,3 2,1 1,3 0,7 Os testes psicotécnicos indicaram que era o melhor para mim Porque era o curso que a minha família gostava que eu seguisse 3,2 4,2 4,7 3,4 3,2 1,6 1,8 1,8 É um curso essencialmente teórico - 0,9 0,5 0,4 Outra razão 19,1 6,7 4,5 2,3 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Estudantes à Entrada do Secundário 85

86 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Tipo de apoio na escolha do curso Gráfico 3.13 Existência de apoio na escolha do Apoio da minha família Apoio dos meus amigos Na escola obtive informações sobre as profissões na minha área Apoio/esclarecimento de professores Falei com pessoas que tinham seguido diferentes cursos Pesquisa de informação na nternet Serviços de Psicologia e Orientação da Escola Sim curso (%) 61,1 75,4 73,5 65,3 64,3 89,0 84,3 34,7 35,7 38,9 A tomada de decisão sobre a modalidade e o curso a seguir à entrada do secundário não é um processo simples e é influenciado, como vimos, por diversos factores. Interessa, por isso, saber que apoios tiveram os alunos na escolha do curso, se alguém os ajudou nessa tomada de decisão. O Gráfico 3.13 mostra que a família e os amigos, por esta ordem e com valores próximos (89,0% e 84,3%), estiveram na primeira linha de apoio. Os meios sociais mais próximos e significativos para o aluno tiveram, assim, o papel mais importante na escolha que fizeram. Mas também se vê que foram importantes as informações obtidas na escola sobre profissões da área de interesse do aluno (75,4%) e o apoio e esclarecimento dados por professores (73,5%). Mesmo as outras fontes de apoio, incluindo os Serviços de Psicologia e Orientação da Escola, embora num patamar mais baixo, tiveram significado. 11,0 15,7 24,6 26, Não Comparando resultados com o inquérito de 2007/08, verifica-se que o apoio e esclarecimento recebidos dos professores aumentaram (de 65.5% para 73.5%), bem como a procura de informação na internet (de 54.1% para 64,3%) (ver anexo Quadro 3.10). Tendo os alunos tido apoio de várias fontes na escolha do curso, interessava perceber se esse apoio foi útil no momento concreto da tomada de decisão. Os dados mostram que as avaliações da utilidade seguem, em grande medida, a ordem dos apoios recebidos, ou seja, a família e os amigos aparecem nos dois primeiros Gráfico 3.14 Utilidade do apoio fornecido na Apoio da minha família Apoio dos meus amigos Pesquisa de informação na nternet Apoio/esclarecimento de professores Falei com pessoas que tinham seguido diferentes cursos Na escola obtive informações sobre as profissões na minha área Serviços de Psicologia e Orientação da Escola Sim, e foi útil escolha do curso (%) 61,2 88,8 84,3 82,5 79,7 79,6 77,1 38,8 11,2 15,7 17,5 20,3 20,4 22, Sim, mas não foi útil 86 Estudantes à Entrada do Secundário

87 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso lugares (88,8% e 84,3%) e os professores aparecem em quarto lugar (79,7%). O que é diferente é a avaliação da rentabilidade das pesquisas realizadas através da internet (82,5%). Elas estavam em sexto lugar na ordem dos apoios recebidos e aparecem aqui na terceira posição (Gráfico 3.14). Cruzando o indicador dos apoios recebidos com o tipo de certificação do curso, verificamos que são os estudantes dos cursos científicohumanísticos que mais consideram terem tido apoio, qualquer que seja a fonte do mesmo. A diferença é particularmente visível no que se refere ao apoio procurado/dado pelos Serviços de Psicologia e Orientação das escolas, referido por 70,3% dos alunos dos cursos científico-humanísticos e apenas por 46,4% dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes (Gráfico 3.15). Discriminando a análise por modalidade de ensino frequentada, concluímos que os alunos do ensino artístico especializado e dos cursos tecnológicos são, a par dos estudantes dos cursos científico-humanísticos e com valores muito próximos dos deles, um pouco acima ou um pouco abaixo, os que mais dizem ter tido apoio das várias fontes. Os alunos do ensino artístico especializado, em particular, são mesmo os que mais disseram ter tido apoio dos professores (79,6%), os que mais conversaram com pessoas que seguiram cursos diferentes (71,9%) e os que mais se apoiaram em informação recolhida na internet (71,7%) (ver anexo Quadro 3.11). Gráfico 3.15 Existência de apoio na escolha do curso, Tive apoio da minha família Tive apoio dos meus amigos Na escola obtive informações sobre as profissões possífeis de desenvolver na minha área Tive apoio/esclarec imento de professores Recorri aos serviços de Psicologia e Orientação da Escola Falei com pessoas que tinham seguido diferentes cursos Procurei na internet alguma informação sobre as opções dos cursos segundo tipo de certificação (%) Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim 8,5 15,1 13,4 19,5 21,4 29,8 22,6 32,7 29,7 30,7 41,0 33,6 38,9 46,4 53,6 77,4 67,3 69,3 59,0 66,4 61,1 86,6 80,5 78,6 70,2 70,3 91,5 84, CCH CPQ Os alunos dos cursos de educação e formação, em contrapartida, são os que menos consideram ter procurado/obtido os vários tipos de apoio em análise, em especial, no que toca aos Serviços de Psicologia e Orientação (27,9%). Os estudantes dos cursos profissionais, que Estudantes à Entrada do Secundário 87

88 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso também declaram não ter tido um apoio muito frequente desses serviços (só 45,0% o referiram) são os que menos consideram ter tido apoio e/ou esclarecimento dos professores (66,6%). A comparação com os dados do inquérito de 2007/08 revela diferenças no modo como os alunos avaliam os diversos apoios, então e agora. Os alunos dos cursos científicohumanísticos, dos cursos profissionais e dos cursos tecnológicos de 2010/11 procuraram mais informação na internet sobre o curso que pretendiam seguir do que os seus homólogos de há três anos. Os alunos dos cursos tecnológicos, juntamente com os do ensino artístico especializado e os dos cursos de educação e formação, também consideram ter tido mais apoio e esclarecimento por parte dos professores em 2010/11 do que em 2007/08. Por fim, verifica-se que os estudantes dos cursos de educação e formação tiveram em 2010/11 menos apoio da família e dos amigos Avaliações sobre o curso Gráfico Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso (%) A avaliação dos inquiridos sobre um conjunto variado de A maior parte dos professores têm qualidade 80,6 14,35,1 dimensões pedagógicas relativas ao curso que frequentam é, regra Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo 78,5 18,13,4 geral, muito positiva. A grande maioria considera que a maior Sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional 77,0 18,34,7 parte dos professores tem qualidade (80,6%), que os materiais de apoio utilizados são Os instrumentos de avaliação são adequados 72,9 21,85,3 adequados ao seu estudo Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades 71,5 21,9 6,6 (78,5%), que o curso os está a preparar convenientemente para a vida profissional (77,0%), que Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si 69,7 24,5 5,8 os instrumentos de avaliação são adequados (72,9%) e que os A matéria dada é de um modo geral interessante 66,3 26,5 7,2 professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem Concordo totalmente / Concordo 65,4 54,3 29,4 23,3 11,2 16, Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo maiores dificuldades (71,5%) (Gráfico 3.16). O contributo do ambiente da turma para a aprendizagem é a dimensão que recebe avaliação menos positiva, mas mesmo assim mais de metade dos alunos considera que esse contributo existe (54,3%). 88 Estudantes à Entrada do Secundário

89 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso A análise por tipo de certificação revela que as avaliações dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes são ainda mais positivas em todas as dimensões, excepto uma. As maiores diferenças verificam-se nas dimensões seguintes: o esforço que os professores fazem para tornar as aulas mais interessantes (71,3% contra 61,7% de concordância dos alunos dos cursos científicohumanísticos); que o curso está a prepará-los convenientemente para a vida profissional (82,2% contra 73,7%); que os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades (75,6 contra 68,9%); e que a matéria dada é, de um modo geral, interessante (70,1% contra 63,9%) (Gráfico 3.17). A excepção é que os estudantes que frequentam cursos científicohumanísticos concordam mais com a adequabilidade dos materiais de apoio utilizados (80,1% contra 76,0%), o que não é de estranhar, uma vez que existem algumas limitações no que se refere ao material dos Gráfico 3.17 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo o tipo de Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo A maior parte dos professores têm qualidade Sinto que o curso me está a preparar convenientemen te para a vida profissional Os instrumentos de avaliação dos alunos são geralmente adequados Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si A matéria dada é de um modo geral interessante Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem certificação do curso (%) Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo CCH 2,9 4,0 16,9 20,0 5,8 3,8 15,0 13,2 5,6 3,2 20,6 14,6 6,1 3,9 7,5 5,1 23,6 19,3 6,5 4,6 8,1 5,7 23,0 19,8 25,4 23,2 28,0 24,2 13,1 8,3 25,2 20,4 16,5 16,0 28,7 30,4 61,7 71,3 54,8 53,6 80,1 76,0 73,7 82,2 70,9 76,2 68,9 75,6 68,1 72,2 63,9 70,1 79,1 82, cursos profissionalmente qualificantes. Para os alunos dos cursos profissionais e dos cursos de educação e formação não há manuais escolares formais, tal como nos cursos científicohumanísticos, usando-se antes fotocópias e ficheiros de formato digital (Carvalho e Fadigas, 2008 e 2010). CPQ Estudantes à Entrada do Secundário 89

90 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quadro 3.23 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo a modalidade de Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo A maior parte dos professores têm qualidade Sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional Os instrumentos de avaliação dos alunos são geralmente adequados Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades A matéria dada é de um modo geral interessante Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem ensino frequentada (%) Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo CCH CT EAE CEF CP 80,1 79,4 87,3 52,4 75,5 16,9 18,3 11,0 38,1 20,3 2,9 2,3 1,8 9,5 4,2 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 79,1 81,5 86,6 69,0 83,0 15,0 13,8 10,3 19,0 13,2 5,8 4,8 3,1 11,9 3,7 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 73,7 81,9 87,5 69,0 82,1 20,6 14,9 9,6 28,6 14,7 5,6 3,2 2,9 2,4 3,2 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 70,9 74,4 78,7 54,8 76,4 23,0 20,8 19,3 35,7 19,7 6,1 4,8 2,0 9,5 3,9 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 68,9 71,1 71,5 54,8 76,1 23,6 22,1 23,5 38,1 18,9 7,5 6,7 5,0 7,1 5,0 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 63,9 65,6 80,3 61,9 70,4 28,0 27,7 16,7 28,6 24,0 8,1 6,7 3,1 9,5 5,6 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 68,1 67,6 68,9 47,6 72,7 25,4 26,9 26,8 40,5 22,8 6,5 5,4 4,4 11,9 4,6 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 61,7 65,0 75,2 67,4 71,9 25,2 23,3 18,0 25,6 20,1 13,1 11,8 6,8 7,0 8,0 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 54,8 49,1 59,0 51,2 53,9 28,7 30,9 27,4 34,9 30,4 16,5 20,0 13,6 14,0 15,7 Total A análise por modalidade, por sua vez, dá a ver que os alunos do ensino artístico especializado avaliam muito positivamente todas as dimensões pedagógicas do curso, mais até do que os dos cursos científico-humanísticos. As avaliações mais positivas são que o curso está a preparálos convenientemente para a vida profissional (87,5%), que os materiais de apoio utilizados são adequados ao estudo (87,3%) e que a maior parte dos professores tem qualidade (86,6%) (Quadro 3.23). Por outro lado, os estudantes dos cursos profissionais são os que mais concordam que os professores se esforçam para acompanhar os alunos com dificuldades (76,1%) e que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si (72,7%), enquanto os estudantes dos cursos de educação e formação são os que avaliam menos positivamente a grande maioria das dimensões pedagógicas. As suas avaliações só não são as mais negativas no que se refere ao esforço realizado pelos professores para tornar as aulas mais interessantes e ao contributo do ambiente da turma para a aprendizagem. 90 Estudantes à Entrada do Secundário

91 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Fazendo a análise em função da natureza jurídica do estabelecimento de ensino, observa-se que os alunos do ensino privado são quem mais avalia positivamente a globalidade das dimensões pedagógicas do curso, sobretudo no que se refere ao esforço dos professores para tornar as aulas mais interessantes (73,8% contra 62,8% dos alunos do ensino público), ao interesse da matéria dada (74,5% contra 63,7%), ao esforço dos professores para Gráfico 3.18 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo o sexo (%) A maior parte dos professores têm qualidade Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades Sinto que o curso me está a preparar convenienteme nte para a vida profissional Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo Os instrumentos de avaliação dos alunos são geralmente adequados Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes A matéria dada é de um modo geral interessante O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo discordo Concordo totalmente / Concordo Masculino 6,3 3,9 15,4 13,4 7,5 5,8 22,0 21,9 5,6 3,9 18,3 18,3 4,4 2,4 20,4 16,1 6,8 3,9 7,1 4,5 12,4 10,2 22,6 24,0 8,8 5,7 23,0 20,7 25,5 23,7 26,7 26,4 15,4 17,1 28,6 30,1 56,0 52,8 70,6 72,3 70,2 75,5 67,4 71,8 64,5 67,9 acompanharem os alunos com maiores dificuldades (79,3% contra 69,0%) e à preparação que o curso dá para a vida profissional (84,4% contra 74,7%) (ver anexo Quadro 3.12). Fizemos também a análise destas avaliações por sexo e verificámos que as raparigas avaliam de forma mais positiva quase todas as dimensões pedagógicas, nomeadamente a qualidade dos professores (82,8% contra 78,3% dos rapazes), a adequação dos materiais utilizados para o estudo (81,5% contra 75,3%) e a adequação dos instrumentos de avaliação (75,5% contra 70,2%) (Gráfico 3.18). A única dimensão em que a avaliação dos rapazes é mais positiva do que a das raparigas é a referente ao contributo do ambiente da turma para a aprendizagem (56,0% contra 52,8%). Também procurámos saber que relação existe entre a origem social dos estudantes e a avaliação que fazem destas dimensões pedagógicas. As avaliações não diferem muito entre si. Há apenas uma tendência, consistente mas ligeira, para que os estudantes de famílias com 65,0 65,8 78,3 82,8 76,1 77,8 75,3 81, Feminino Estudantes à Entrada do Secundário 91

92 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso mais escolaridade e de categorias socioprofissionais mais dotadas de recursos façam avaliações menos positivas. Essa tendência é um pouco mais visível no que respeita ao esforço que os professores fazem para acompanhar os alunos com maiores dificuldades e para tornar as aulas mais interessantes e ao contributo do ambiente da turma para a aprendizagem (ver anexo Quadros 3.13 e 3.14). Por fim, a análise destas avaliações em função do desempenho escolar mostra que quanto mais elevada a média final das classificações no 9.º ano mais positivas são as avaliações. Isso acontece especialmente no que se refere à adequação dos materiais de apoio para o estudo (84,6% dos que tiveram média de nível 5 fazem avaliações positivas contra 64,5% dos que tiveram média de nível 2 ou menos), à qualidade dos professores (84,4% contra 70,2%), à boa preparação para a vida profissional (79,7% contra 58,5%) e à interligação das matérias das diferentes disciplinas (77,3% contra 51,1%) (ver anexo Quadro 3.15). No mesmo sentido, verificamos que quanto menos reprovações ao longo do percurso escolar melhor os alunos avaliam a maioria das dimensões pedagógicas do curso que frequentam. A excepção é o esforço que os professores fazem para tornar as aulas mais interessantes (63,5% face a 69,0%) e para acompanharem os alunos com maiores dificuldades (70,7% face a 73,1%), assim como, a boa preparação para a vida profissional (76,6% face a 78,0%) (ver anexo Quadro 3.16) Avaliações sobre a atitude e a disponibilidade dos professores Neste último ponto analisamos as avaliações que os alunos fazem sobre a atitude e a disponibilidade dos professores, com base no nível de concordância que manifestam relativamente às quatro afirmações apresentadas no Gráfico O que é avaliado de forma mais positiva é a relação entre a maioria dos professores e os alunos (82,3%) o interesse dos professores no bem-estar dos mesmos (77,8%) e a disponibilidade dos Gráfico 3.19 Grau de concordância sobre a atitude e Existe uma boa relação entre a maioria dos professores e alunos A maioria dos professores estão interessados no bem-estar dos alunos Se precisar de ajuda extra sei que os meus professores me vão ajudar A maioria dos professores tratam os alunos de igual forma Concordo totalmente / Concordo disponibilidade dos professores (%) 60,8 82,3 77,8 74,4 22,8 17,8 21,7 13,8 3,9 4,4 4,0 16, Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo professores para uma ajuda extra (74,4%). A avaliação menos positiva, ou seja, a afirmação que recebe menor concordância, embora a maioria concorde, é a que respeita à igualdade de tratamento dos alunos por parte dos professores (60,8%). 92 Estudantes à Entrada do Secundário

93 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Gráfico 3.20 Grau de concordância sobre a atitude e disponibilidade dos professores, segundo o tipo de Existe uma boa relação entre a maioria dos professores e alunos A maioria dos professores estão interessados no bem-estar dos alunos Se precisar de ajuda extra sei que os meus professores me vão ajudar A maioria dos professores tratam os alunos de igual forma certificação do curso (%) Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo CCH 4,1 3,7 4,8 3,7 4,3 3,3 14,2 13,2 18,5 16,6 22,8 19,9 18,5 13,0 23,4 21,9 58,1 65,1 81,7 83,1 76,6 79,7 72,9 76, CPQ Relacionando estes indicadores com o tipo de certificação conferida pelo curso frequentado, vê-se que os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes fazem, em todos os casos, avaliações mais positivas do que os dos cursos científicohumanísticos. Os indicadores onde se encontram maiores diferenças são os que respeitam à igualdade de tratamento dos alunos pelos professores (concordam que há igualdade de tratamento 65,1% dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes e 58,1% dos alunos dos cursos científico-humanísticos) e à disponibilidade dos professores para ajudas extra (76,7% contra 72,9%) (Gráfico 3.20). A análise por modalidade de ensino mostra que são os alunos dos cursos de educação e formação que avaliam de forma menos positiva a atitude e a disponibilidade dos professores. É assim em três das quatro dimensões, nomeadamente a que respeita à possibilidade de ajudas extra (só 59,5% dizem que eles estariam disponíveis para isso). (Quadro 3.24). Quadro 3.24 Grau de concordância sobre a atitude e disponibilidade dos professores, segundo a modalidade de ensino Existe uma boa relação entre a maioria dos professores e alunos A maioria dos professores estão interessados no bem-estar dos alunos Se precisar de ajuda extra sei que os meus professores me vão ajudar A maioria dos professores tratam os alunos de igual forma frequentada (%) CCH CT EAE CEF CP Concordo totalmente / Concordo 81,7 81,1 92,3 73,8 83,1 Nem concordo nem discordo 14,2 14,6 5,9 21,4 13,2 Discordo totalmente / Discordo 4,1 4,3 1,8 4,8 3,7 Total Concordo totalmente / Concordo 76,6 77,2 82,0 69,0 79,9 Nem concordo nem discordo 18,5 18,9 15,6 21,4 16,4 Discordo totalmente / Discordo 4,8 4,0 2,4 9,5 3,7 Total Concordo totalmente / Concordo 72,9 72,3 81,6 59,5 77,1 Nem concordo nem discordo 22,8 23,6 17,1 33,3 19,6 Discordo totalmente / Discordo 4,3 4,1 1,3 7,1 3,3 Total Concordo totalmente / Concordo 58,1 61,3 66,7 61,9 65,4 Nem concordo nem discordo 23,4 22,3 20,2 23,8 21,9 Discordo totalmente / Discordo 18,5 16,4 13,2 14,3 12,7 Total Estudantes à Entrada do Secundário 93

94 Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Numa situação inversa encontram-se os estudantes do ensino artístico especializado que são quem faz as avaliações mais positivas em todos os itens, sobretudo no que se refere à Gráfico 3.21 Grau de concordância sobre a atitude e disponibilidade dos professores, segundo a natureza do estabelecimento de ensino (%) Existe uma boa relação entre a maioria dos professores e alunos A maioria dos professores estão interessados no bem-estar dos alunos Se precisar de ajuda extra sei que os meus professores me vão ajudar A maioria dos professores tratam os alunos de igual forma Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Discordo totalmente / Discordo Nem concordo nem discordo Concordo totalmente / Concordo Público 4,4 2,5 15,1 9,6 4,9 2,8 19,5 12,4 4,4 2,6 23,5 15,6 17,7 12,2 23,9 19,3 72,1 81,8 58,4 68,5 80,5 87,9 75,6 84, Privado existência de uma boa relação entre a maioria dos professores e os alunos (92,3%). A análise em função da natureza do estabelecimento de ensino, por sua vez, mostra que os estudantes que frequentam o ensino privado fazem em todos os itens avaliações ainda mais positivas do que os do ensino público (Gráfico 3.21). A maior diferença encontra-se no item relativo à igualdade de tratamento dos alunos pelos professores (68,5% contra 58,4%). Também encontramos algumas variações significativas quando relacionamos estas avaliações com as origens sociais dos alunos. O que se vê é que os estudantes de famílias com menos escolaridade e de categorias socioprofissionais menos providas de recursos tendem a fazer avaliações mais positivas em cada um dos itens em análise. As diferenças não são muito grandes, mas são consistentes, isto é, são sempre no mesmo sentido (ver anexo - Quadro 3.17 e 3.18). Por fim, como nas secções anteriores, investigámos se estas avaliações tinham alguma relação sociologicamente significativa com as variáveis de desempenho escolar dos alunos. A este nível, verifica-se que quanto mais elevada a média final de classificações no 9.º ano melhores são as avaliações. Merece destaque a grande diferença registada no item relativo à igualdade de tratamento dos alunos pelos professores entre os que tiveram classificações de nível 5 e os que tiveram classificações de nível 2 ou menos. Se 63,8% dos primeiros dizem que a maioria dos professores trata os alunos de forma igual, só 49,5% dos segundos são da mesma opinião (ver anexo - Quadro 3.19). 94 Estudantes à Entrada do Secundário

95 IV Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário

96 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário IV. Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Uma parte dos alunos mudou de escola, de curso e de modalidade de ensino já depois de ter entrado no secundário. O presente capítulo visa identificar e compreender essas mudanças. Serão apresentados os perfis de mobilidade mais frequentes e veremos se as mudanças de escola implicaram também ou não mudanças de curso e de modalidade de ensino e vice-versa. Veremos ainda quais os cursos mais permeáveis à mobilidade e quais os que recebem mais alunos. Serão igualmente apresentadas e analisadas as razões que levaram os alunos a efectuar tais mudanças Mobilidade inter-escolas Mobilidade inter-escolas: a mudança de escola induzida pela mudança de curso A mobilidade dos alunos entre escolas ocorre de três formas distintas. Uma é a dos alunos que mudam de escola, mantendo o mesmo curso e modalidade de ensino; a segunda é a dos que mudam de escola e de curso, mas mantêm a mesma modalidade de ensino; a terceira é a dos que mudam de escola e de curso, escolhendo, ao mesmo tempo, outra modalidade de ensino e formação. Do total de inquiridos, 10,2% (n=6811) afirmaram ter feito, já no ensino secundário, pelo menos uma destas mudanças. 96 Estudantes à Entrada do Secundário

97 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Figura 1 Mobilidades entre escolas, modalidades de ensino e cursos no ensino secundário (%) 47,9% Mudança de Escola... 16,3% 35,8% sem mudar de curso ou de modalidade de ensino e formação e de curso, mantendo a mesma modalidade de ensino e formação de curso e, ao mesmo tempo, de modalidade de ensino e formação Fonte: Questionário OTES/GEPE 2009/2010. N = 6811 A análise da Figura 1 permite constatar que a mudança de escola, com manutenção do curso e da modalidade de ensino, é o tipo de mobilidade mais frequente (47,9%). Os alunos que mudaram de escola e de curso optaram maioritariamente por mudar também de modalidade de ensino (35,8%). Só 16,3% mudaram de escola e curso conservando a modalidade de ensino em que se encontravam. As principais razões apresentadas pelos alunos para justificarem a mudança de estabelecimento de ensino já no secundário foram que a escola onde estavam antes não tinha o curso que desejavam (46,8%) e que era mais longe da área onde residem (19,1%) (Quadro 4.1). Analisando as razões invocadas para a mudança em função do tipo de certificação conferida pelo curso que frequentam, observa-se que, como era de esperar, os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes são os que mais referem que a escola onde estavam anteriormente não tinha o curso para o qual pretendiam mudar (54,0%). Recorde-se que a oferta de cursos deste tipo é menos alargada do que a dos cursos científico-humanísticos e, por isso, uma mudança de curso pode implicar, mais frequentemente, uma mudança de escola. Os alunos dos cursos científico-humanísticos também colocam esta razão em primeiro lugar, mas com um peso percentual muito mais baixo (26,8%). A segunda razão para os alunos de ambos os tipos de curso é que a escola actual fica mais perto de casa, embora isso seja mais referido pelos estudantes dos cursos científico-humanísticos (25,2% contra 16,9%). Estudantes à Entrada do Secundário 97

98 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Quadro 4.1 Principais razões para terem mudado de escola durante o ensino secundário, segundo o tipo de certificação (%) CCH CPQ Total Só nesta escola é que existia o curso que eu queria 26,8 54,0 46,8 A escola onde estou era a que ficava mais perto da minha casa 25,2 16,9 19,1 Esta escola tinha mais prestígio 10,5 11,9 11,5 Os meus pais achavam que esta escola era a melhor 15,0 9,8 11,1 Esta escola tinha melhores instalações 8,4 9,3 9,1 Esta escola tinha melhores professores 9,2 6,1 6,9 Os meus amigos não estavam nessa escola 10,0 5,0 6,3 Mudei de cidade/país 8,0 5,0 5,8 Por motivos pessoais (gravidez, doença, necessidade de cuidar de familiar, etc.) 6,4 5,2 5,5 Sentia-me seguro nesta escola 4,7 5,3 5,1 A escola onde estou era a que ficava mais perto do local onde os meus pais trabalhavam 6,3 2,9 3,8 Outra razão 15,4 13,3 13,9 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. N = 6811 As mudanças verificadas vão mais no sentido da mobilidade de cursos científico-humanísticos para cursos profissionalmente qualificantes. De facto, cerca de dois terços dos que mudaram de Gráfico 4.1 Tipo de certificação do curso anterior e actual dos alunos que mudaram de escola (%) , ,8 60 curso (63,8%) estavam antes em cursos científicohumanísticos e 73,5% estão presentemente em cursos profissionalmente qualificantes (Gráfico 4.1) ,2 Tipo de Certificação anterior CCH N = 6811 Relacionando as mudanças de escola com variáveis de condição socioeconómica das famílias dos alunos não encontramos diferenças significativas (ver anexo Quadros 4.1, 4.2 e 4.3). Já a análise em função de indicadores de desempenho escolar permite constatar que são os alunos com maiores dificuldades que mais mudaram de escola já no secundário (Quadros 4.2 e 4.3). 73,5 Tipo de certificação actual CPQ 98 Estudantes à Entrada do Secundário

99 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Quadro 4.2 Mudança de escola no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Sim 16,0 10,8 7,7 2,8 Não 84,0 89,2 92,3 97,2 Total Quadro 4.3 Mudança de escola no ensino secundário, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos Sim 4,4 16,6 21,5 25,9 Não 95,6 83,4 78,5 74,1 Total Se cruzarmos a mudança de escola com a média das classificações obtidas no 9º ano, vemos que são os alunos que obtiveram médias de nível 2 ou menos (16,0%) e de nível 3 (10,8%) que mais mudaram de escola. Os alunos com melhores classificações mudam menos. Cruzando com as reprovações ao longo do trajecto escolar, o sentido da correlação ainda é mais evidente. Os que reprovaram são os que mais mudam de curso. Assim fizeram 25,9% dos que tiveram três ou mais reprovações contra 4,4% dos que nunca reprovaram. Os alunos com percursos mais periclitantes parecem procurar na mudança de curso (para cursos profissionalmente qualificantes) mais estabilidade e novas oportunidades para continuarem os estudos Expectativas de mobilidade inter-escolas Também se perguntou aos inquiridos que não fizeram mudanças de escola se pretendem vir a fazê-lo. Uma boa parte, 19,6% (N=13138), respondeu que sim. Figura 2 Expectativas de mobilidade entre escolas, modalidades e cursos no ensino secundário (%) 61,8% Expectativa de Mudança de Escola... 14,9% 23,3% sem mudar de curso ou de modalidade de ensino e formação e de curso, mantendo a mesma modalidade de ensino e formação de curso e, ao mesmo tempo, de modalidade de ensino e formação N = Estudantes à Entrada do Secundário 99

100 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Destes alunos, a maioria pretende apenas mudar de estabelecimento de ensino, mantendo o mesmo curso e a mesma modalidade de ensino e formação (61,8%). No caso dos que pretendem mudar de curso, ao mesmo tempo que mudam de escola, 14,9% pensam manter a mesma modalidade de ensino, enquanto os restantes 23,3% querem fazer uma mudança completa no seu trajecto escolar (Figura 2). Entre as razões apontadas pelos alunos para justificar o desejo de mudança, destacam-se quererem frequentar uma escola onde exista o curso que desejam (53,0%), que tenha melhores instalações (13,2%), onde estejam os amigos (12,0%) e que tenha mais prestígio (11,3%) (Quadro 4.4). Quadro 4.4 Principais razões para esperarem mudar de escola durante o ensino secundário, segundo o tipo de certificação (%) CCH CPQ Total Na escola onde estou não existe o curso que eu quero 19,0 24,6 53,0 Quero mudar para uma escola com melhores instalações 24,3 19,9 13,2 Quero mudar para uma escola com mais prestígio 21,0 14,1 11,3 Os meus amigos estão noutra escola 17,8 18,6 12,0 Quero mudar para uma escola com melhores professores 15,5 6,8 7,6 Quero mudar para uma escola mais perto da minha casa 12,0 20,7 10,3 Os meus pais acham que a escola onde estou não é a melhor 9,0 5,6 5,7 Vou mudar de cidade/país 4,5 5,0 4,3 Quero mudar para uma escola com menos problemas de segurança 4,4 6,1 4,0 Por motivos pessoais (gravidez, doença, necessidade de cuidar de familiar, etc.) 3,7 4,4 3,3 Quero mudar para uma escola mais perto do local onde os meus pais trabalhavam 3,0 2,7 2,6 Outra razão 35,0 36,5 34,4 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. N = Tendo em conta o tipo de certificação do curso frequentado, verifica-se que os alunos de ambos os tipos de curso seleccionam, grosso modo, as mesmas razões para justificar o seu desejo de mudança de escola. Mas há algumas diferenças, que vale a pena assinalar. Enquanto os alunos de cursos científico-humanísticos dão mais importância a aspectos como o prestígio da escola (21,0% contra 14,1%) e a qualidade dos professores (15,5% contra 6,8%) os de cursos profissionalmente qualificantes dão maior relevo ao facto de pretenderem uma escola mais próxima da sua área de residência (20,7% contra 12,0%). 100 Estudantes à Entrada do Secundário

101 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Embora, de modo geral, a mudança de escola seja uma hipótese que a maioria dos alunos não coloca, a análise por sexo permite verificar que as raparigas têm um pouco mais essa intenção do que os rapazes (22,0% face a 17,0%) (Quadro 4.5). Quadro 4.5 Expectativa de mudança de escola no ensino secundário, segundo o sexo (%) Masculino Feminino Sim 17,0 22,0 Não 83,0 78,0 Total Quadro 4.6 Expectativa de mudança de escola no ensino secundário, segundo o nível de escolaridade Igual ou inferior ao 1.º CEB dominante na família (%) Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior Sim 17,4 18,7 20,4 21,2 Não 82,6 81,3 79,6 78,8 Total Relacionando a expectativa de mudança de escola com o nível de escolaridade dominante na família dos alunos, não se verificam diferenças marcantes, apenas um ligeiro aumento dessa expectativa com o aumento da escolaridade familiar (Quadro 4.6). Algo do mesmo tipo se verifica quando relacionamos a expectativa de mudança com a origem socioprofissional dos estudantes. Embora não haja diferenças vincadas, vê-se que essa expectativa é um pouco mais alta nos estudantes de famílias com mais recursos e um pouco mais baixa nos de famílias com menos recursos (Quadro 4.7). Quadro 4.7 Expectativa de mudança de escola no ensino secundário, segundo a origem socioprofissional (%) Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários Sim 20,4 19,1 18,4 20,1 16,9 Não 79,6 80,9 81,6 79,9 83,1 Total Já no que concerne à relação entre a expectativa de mudança e o desempenho escolar dos alunos, medido pela média de classificações obtidas no 9.º ano, encontramos uma relação forte. Quadro 4.8 Expectativa de mudança de escola no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Sim 34,0 20,5 19,2 15,4 Não 66,0 79,5 80,8 84,6 Total Quanto mais baixa a média, maior a expectativa de mudar de escola (Quadro 4.8). Este dado é convergente com que o vimos atrás relativamente aos alunos que já concretizaram a mudança que pretendiam. Os que tiveram piores notas no 9.º ano (e mais reprovações ao longo do trajecto escolar) foram os que mais mudaram. Estudantes à Entrada do Secundário 101

102 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Por fim, procurou-se compreender, nesta secção, quais as principais razões apresentadas pelos estudantes que gostariam de ter mudado de escola, mas optaram por não o fazer (Quadro 4.9). As opções mais referidas foram que a escola pretendida era muito longe de casa (30,1%), que a escola onde estão é onde estão os amigos (13,3%) e que os pais consideram melhor a escola onde estão (11,9%). Por tipos de curso existem diferenças assinaláveis. Se a distância da escola para onde mudariam ao local de residência é o aspecto mais apontado pelos alunos de ambos os tipos de curso (35,1% e 21,3%), os dos cursos científico-humanísticos dão mais peso à presença dos amigos na mesma escola (15,2% contra 9,9%) e dizem mais que os pais consideram melhor a escola onde andam (13,9% contra 8,4%). Os dos cursos profissionalmente qualificantes dão mais peso ao facto de só na escola onde estão existir o curso que pretendem seguir (19,2% contra 3,7%). Quadro 4.9 Principal razão para a não mudança de escola, sendo que gostaria de o fazer (%) CCH CPQ Total A escola onde estou é a que fica mais perto da minha casa 35,1 21,3 30,1 Os meus amigos estão nesta escola e por isso não mudei 15,2 9,9 13,3 Os meus pais acham que esta escola é a melhor 13,9 8,4 11,9 Podia não me conseguir adaptar à outra escola 10,3 9,9 10,2 Só nesta escola é que existe o curso que eu quero 3,7 19,2 9,3 Esta escola tem mais prestígio 2,7 3,7 3,1 Esta escola tem melhores professores 2,7 3,0 2,8 Esta escola tem melhores instalações 1,7 3,2 2,2 Sinto-me mais seguro nesta escola 1,9 2,6 2,1 A escola onde estou é a que fica mais perto do local onde os meus pais trabalham 2,7 1,1 2,1 Por motivos pessoais (gravidez, doença, necessidade de cuidar de um familiar, etc.) 0,8 1,3 1,0 Outra razão 9,5 16,4 11,9 Fonte: Questionário OTES/GEPE 2009/2010. N = Estudantes à Entrada do Secundário

103 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário 4.2 Mobilidade entre modalidades/cursos Fluxos de mobilidade entre modalidades de ensino e formação/cursos Quando questionados se já tinham mudado de curso e/ou modalidade de ensino e formação durante o ensino secundário ou equivalente, 9,4% dos alunos responderam de forma positiva. Figura 3 Fluxos no ensino secundário: mobilidade entre cursos/modalidades de ensino e formação (%) Primeiro Curso Frequentado Curso Actualmente Frequentado 27,1 % CCH 70,4% 5,9% CCH 32,1% CPQ 29,6% 23,7% 43,3% CPQ 67,9% Alunos que mudaram para um curso de uma modalidade de formação diferente Alunos que mudaram para um curso na mesma modalidade de formação Fonte: Questionário OTES/GEPE 2009/2010. N = 6320 Tendo em conta dos dados apresentados na figura 3, é possível concluir que: 70,4% dos alunos escolheram como primeira opção um curso científico-humanístico. Quando mudaram de curso, só 27,1% optaram por manter-se nesta modalidade de ensino e formação; São os cursos profissionalmente qualificantes que mais recebem alunos que mudaram pelo menos uma vez de curso durante o ensino secundário (67,9%); A maior percentagem de mudanças (43,3%) é dos estudantes que começaram por frequentar cursos científico-humanísticos e passaram para cursos profissionalmente qualificantes; Estudantes à Entrada do Secundário 103

104 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Só 5,9% dos inquiridos optaram pelo caminho inverso, de cursos profissionalmente qualificantes para cursos científico-humanísticos; 23,7% dos alunos que mudaram fizeram-no entre cursos profissionalmente qualificantes. Para compreender de forma mais minuciosa os dados apresentados na Figura 3, foram analisados os fluxos de mudança dos alunos cruzando entre si as várias modalidades de ensino e formação (Quadro 4.10). Quadro 4.10 Modalidade de ensino e formação do curso anterior, segundo a modalidade profissionalmente qualificante frequentada (%) Modalidade actual CT EAE CEF CP CCH 80,8 85,2 44,5 59,4 CT 4,8 1,6 11,1 4,9 Assim, vê-se que os cursos de ensino artístico especializado e os cursos tecnológicos recebem em grande proporção alunos de cursos científico-humanísticos (85,2% e 80,8%, respectivamente). Vê-se ainda que os que mudam para cursos Modalidade anterior EAE 1, ,8 CEF 1,4 3,3 11,1 3,4 CP 9,3 6,6 33,3 24,5 CA ,9 Outra modalidade de ensino e formação 2,0 3,3-5,1 Total Fonte: Questionário OTES/GEPE 2009/2010. N = 6284 de educação e formação estavam repartidos por cursos científico-humanísticos (44,5%) e por cursos profissionais (33,3%) e vê-se também que muitos estudantes que mudam para cursos profissionais provêm igualmente de cursos científico-humanísticos (59,4%). Quadro 4.11 Principais razões a mudança de curso, segundo o tipo de certificação (%) CCH CPQ Total O curso onde estava nunca foi aquele que eu desejava 51,4 46,7 48,2 O outro curso era muito difícil 36,1 26,1 29,3 Era um curso muito teórico 11,5 25,1 20,7 Reprovei no outro curso e resolvi mudar 13,3 15,0 14,4 O curso actual permite mais saídas profissionais 8,8 15,6 13,4 Não havia um bom ambiente na turma 9,2 8,1 8,5 Os professores não eram bons 5,4 5,6 5,6 Tenho pessoas próximas que me aconselharam a mudar de curso 7,3 4,6 5,5 Era um curso muito prático 3,8 2,4 2,9 Mudei de escola e aqui não há o curso onde eu estava 2,6 3,1 2,9 O curso anterior deixou de existir 0,5 0,9 0,8 Outra razão 11,4 9,3 10,0 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. N = 6320 As principais razões apontadas pelos inquiridos para terem mudado foram que o curso onde estavam nunca foi o que desejaram (48,2%), que era muito difícil (29,3%), que era muito teórico (20,7%) e que, ao reprovarem no curso onde estavam, decidiram mudar (14,4%) (Quadro 4.11). Cruzando estas respostas com o tipo de curso frequentado actualmente, vêse que quer os alunos dos cursos científico-humanísticos quer os dos cursos profissionalmente qualificantes colocam em primeiro lugar o 104 Estudantes à Entrada do Secundário

105 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário facto de o curso que frequentaram inicialmente não ser o que desejavam. Mas também há diferenças. Se os alunos dos cursos científico-humanísticos consideram mais que o curso anterior era muito difícil (36,1% contra 26,1%), os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes referiram mais que o curso anterior era muito teórico (25,1% contra 11,5%) e que o actual permite melhores saídas profissionais (15,6% contra 8,8%). Tal como acontece com as mudanças de escola, que analisámos no início do capítulo, o desempenho escolar influencia a ocorrência de mudanças de curso durante o secundário. Os alunos que tiveram médias mais baixas no 9.º ano mudaram mais de curso do que aqueles que tiveram médias mais altas. Se 16,0% dos que tiveram notas de nível 2 ou menos e 11,1% dos que tiveram notas de nível 3 mudaram de curso, o mesmo só aconteceu com 2,1% dos alunos que tiveram classificações de nível 5 (Quadro 4.12). A correlação com o número de reprovações é do mesmo tipo. Os que reprovaram mais ao longo do seu trajecto escolar mudaram mais de curso já no secundário (Quadro 4.13) Quadro 4.12 Mudança de curso no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Sim 16,0 11,1 7,8 2,1 Não 84,0 88,9 92,2 97,9 Total Quadro 4.13 Mudança de curso no ensino secundário, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos Sim 4,2 19,0 17,6 21,9 Não 95,8 81,0 82,4 78,1 Total Estudantes à Entrada do Secundário 105

106 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Expectativas de mobilidade entre modalidades de ensino e formação/cursos No campo das expectativas, 12,3% dos alunos pensam vir a mudar de curso e/ou modalidade de ensino e formação durante o ensino secundário. Estes alunos dividem-se em dois subconjuntos: os que de facto vão mudar de curso (5,0%) e os que, desejando mudar, não o vão fazer (7,3%) (ver anexo Quadro 4.4). Figura 4 Fluxos de mudança projectada no ensino secundário: mobilidade entre modalidades/cursos de ensino e formação (%) Curso Actualmente Frequentado Curso Pretendido 30,4 % CCH 63,8% 4,9% CCH 35,3% CPQ 36,0% 28,0% 36,7% CPQ 64,7% Alunos que pretendem mudar para um curso de uma modalidade de formação diferente Alunos que pretendem mudar para um curso na mesma modalidade de formação N = 8191 Tendo em consideração os alunos que pretendem mudar de curso, assim como o tipo de certificação do curso actual e do curso desejado, verifica-se o seguinte (Figura 4): A maioria dos alunos que pretende mudar de curso encontra-se em cursos científicohumanísticos (63,8%); Dos alunos de cursos científico-humanísticos que pretendem mudar, 30,4% querem fazê-lo para outro curso da mesma modalidade e 36,7% pretendem um curso profissionalmente qualificante; No sentido inverso, apenas 4,9% dos alunos de cursos profissionalmente qualificantes projectam mudar para um curso científico-humanístico, ao passo que 28,0% pretendem fazê-lo para outro curso da mesma modalidade; No campo das expectativas, os cursos profissionalmente qualificantes são, em suma, os mais desejados (64,7%). 106 Estudantes à Entrada do Secundário

107 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário O Quadro 4.14 permite observar que os alunos dos cursos científico-humanísticos que projectam mudar pretendem fazê-lo principalmente para cursos profissionais (42,3%), cursos do ensino artístico especializado (20,7%) e cursos tecnológicos (20,5%). Quadro 4.14 Fluxos projectados no ensino secundário: mobilidade a partir dos cursos científico-humanísticos (%) CP 42,3 EAE 20,7 CT 20,5 Outra modalidade de ensino e formação 14,2 CEF 1,6 CA 0,7 Total 100 N = 3044 % As razões que levam os alunos a projectar mudar de curso são que o curso actualmente frequentado não é o que desejam (38,0%), é muito difícil (31,6%), está desfasado das suas expectativas profissionais (22,6%) e é demasiado teórico (19,7%) (Quadro 4.15). Cruzando as Quadro 4.15 Principais razões para desejarem mudar de curso durante o ensino secundário, segundo o tipo de certificação (%) CCH CPQ Total O curso onde estou nunca foi aquele que desejei 31,8 49,0 38,0 O curso é muito difícil 41,4 14,4 31,6 Acho que este curso não está adequado à profissão que quero seguir 21,4 24,7 22,6 Este curso é muito teórico 23,0 13,9 19,7 O curso para onde pretendo ir permite mais saídas profissionais 8,2 10,3 9,0 Não há um bom ambiente na turma 6,1 14,9 9,3 Tenho pessoas próximas que me aconselharam a mudar de curso 8,2 5,5 7,2 Este curso é muito prático 3,4 4,9 4,0 Os professores não são bons 3,9 4,1 4,0 Quero mudar de escola e nessa escola não existe o curso onde eu estou actualmente 3,3 5,2 4,0 Reprovei e quero mudar 4,0 1,9 3,3 Este curso vai deixar de existir 0,4 1,4 0,8 Outra razão 12,5 14,1 13,1 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. N = 8191 respostas com o tipo de curso onde se encontram presentemente, observase que os alunos de cursos científicohumanísticos referem mais que o curso actual é muito difícil (41,4% contra 14,4%) e muito teórico (23,0% contra 13,9%) e que os de cursos profissionalmente qualificantes referem mais que o curso frequentado nunca foi o que desejaram (49,0% contra 31,8%) e que o ambiente da turma não é o melhor (14,9% contra 6,1%). Estudantes à Entrada do Secundário 107

108 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Quadro Expectativa de mudança de curso no ensino secundário, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Sim 26,6 14,1 10,6 6,0 Não 73,4 85,9 89,4 94,0 Total Quadro 4.17 Expectativa de mudança de curso no ensino secundário, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos Sim 11,5 12,7 13,5 15,2 Não 88,5 87,3 86,5 84,8 Total À semelhança das mudanças já concretizadas, as mudanças projectadas também dependem do desempenho escolar dos alunos. São os que apresentam médias de classificação mais baixas e maior número de reprovações que mais desejam mudar de curso durante o ensino secundário, contrariamente aos alunos com desempenhos escolares de excelência, para quem a mudança de curso e/ou modalidade de ensino e formação é uma hipótese que se coloca muito menos (Quadros 4.16 e 4.17). Quando questionámos sobre as suas razões aqueles que gostariam de mudar de curso, mas não o vão fazer, as respostas frequentes mais que obtivemos são que teriam de recomeçar o 10.º ano (29,6%), que o curso por eles desejado não existe na escola onde andam (23,0%) e que o curso pretendido não dá grande futuro profissional (12,9%) (Quadro 4.18). Quadro 4.18 Principais razões para não mudar de mudar de curso durante o ensino secundário, quando o desejavam fazer (%) Tinha que recomeçar o 10.º ano ou equivalente 29,6 O curso que eu gostaria de fazer não existe nesta escola 23,0 O curso que eu gostaria de fazer não dá grande futuro profissional 12,9 A minha família não é muito a favor que eu mude para esse curso 11,9 O curso que eu gostaria de fazer não existe perto da minha área de residência O curso que eu gostaria de fazer é muito difícil 5,7 Os meus amigos estão neste curso 3,6 Outra razão 7,2 Total 100 % 6,2 108 Estudantes à Entrada do Secundário

109 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário 4.3 Trajectórias reais e projectadas no ensino secundário por modalidade de ensino e formação Para fechar o capítulo, a presente secção apresenta uma tipologia de fluxos de mobilidade real e projectada dos alunos entre cursos e/ou modalidades de ensino e formação. Deste modo, é possível fazer uma análise prospectiva das tendências de atracção e repulsão das diferentes modalidades de ensino e formação do secundário. Quadro 4.19 Trajectórias reais e projectadas no ensino secundário, por modalidade de ensino frequentada (%) CCH CT EAE CEF CP Nunca mudou de curso nem deseja mudar 82,7 76,9 83,3 60,5 73,4 Já mudou de curso e não deseja voltar a mudar 4,5 15,4 13,0 18,6 14,8 Já mudou de curso e deseja voltar a mudar 0,5 1,2 0,4 2,3 1,8 Não mudou de curso e deseja mudar 12,3 6,6 3,3 18,6 10,0 Total A análise do Quadro 4.19 permite constatar o seguinte: A maioria dos alunos inquiridos de todas as modalidades de ensino e formação nunca mudou nem espera mudar de curso no futuro, o que indirectamente sugere um grau de satisfação assinalável com a sua primeira escolha no ensino secundário; As modalidades de ensino e formação em que os alunos menos mudaram e menos tencionam mudar são os cursos de ensino artístico especializado (83,3%) e os cursos científico-humanísticos (82,7%); São alunos de cursos de educação e formação (18,6%), cursos tecnológicos (15,4%) e cursos profissionais (14,8%) os que mais mudaram de curso já durante o ensino secundário e que declaram não desejar fazê-lo outra vez; São alunos de cursos de educação e formação (18,6%) e cursos científico-humanísticos (12,3%) os que, nunca tendo mudado de curso, mais desejam fazê-lo; São raros os alunos que projectam uma segunda mudança de curso. Estudantes à Entrada do Secundário 109

110 Mobilidade de Escola e de Curso durante o Ensino Secundário Gráfico 4.20 Trajectórias reais e projectadas nos cursos científico-humanísticos (%) Artes Visuais Ciências e Tecnologias Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades Nunca mudou de curso, nem deseja mudar 82,1 85,2 81,7 76,6 Já mudou de curso, e não deseja voltar a mudar 9,7 0,8 7,8 11,3 Já mudou de curso, e deseja voltar a mudar 0,8 0,3 0,6 1,0 Não mudou de curso e deseja mudar 7,4 13,7 9,8 11,1 Total N = Uma leitura destes mesmos resultados só para os alunos dos cursos científico-humanísticos permite constatar adicionalmente o seguinte (Quadro 4.20): Os alunos dos cursos de ciências e tecnologias são os que mais respondem que nunca mudaram de curso nem pretendem mudar (85,2%); São alunos dos cursos de línguas e humanidades (11,3%) artes visuais (9,7%) e ciências socioeconómicas (7,8%), os que mais mudaram de curso e ao mesmo tempo afirmam não desejar repetir a mudança; Nos cursos de ciências e tecnologias (13,7%) e línguas e humanidades (11,1%), encontram-se as proporções mais elevadas de alunos que nunca mudaram de curso, mas desejam fazê-lo; Como acontece com os alunos em geral, a percentagem de estudantes de cursos científico-humanísticos que pretende mudar uma vez mais de curso é ínfima. 110 Estudantes à Entrada do Secundário

111 V Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário

112 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário V. Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário 5.1. Expectativas escolares Expectativas escolares diferentes para a diversidade de modalidades As escolhas escolares à entrada do ensino secundário e, antes disso, a própria opção de entrar no secundário, têm subjacentes projectos para o futuro e têm também associadas a si expectativas quanto ao percurso escolar. Nesta Quadro 5.1 Expectativas de percurso escolar, segundo o óptica, questionámos os tipo de certificação do curso (%) CCH CPQ Total estudantes sobre as suas Sair antes de acabar o 12.º ano 1,0 4,5 2,3 expectativas e concluímos que Fazer o 12.º ano e deixar de estudar 5,4 33,0 16,1 a larga maioria pretende Fazer o 12.º ano e continuar a estudar 83,6 40,1 66,8 continuar a estudar para além do 12.º ano (66,8%) e que só Não sei Total 10, , , ,1% pretendem deixar de o fazer assim que terminarem o secundário (Quadro 5.1). Dos que pretendem prosseguir estudos, 75,3% consideram vir a fazer um curso universitário e 14,8% estão indecisos quanto ao que fazer (ver anexo Quadro 5.1). Se a larguíssima maioria dos alunos dos cursos científico-humanísticos pretende continuar a estudar (83,6%), os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes dividem-se entre o prosseguimento de estudos (40,1%) e a saída do sistema de ensino após o 12.º ano (33,0%). Os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes são também os que se revelam mais indecisos quanto ao seu futuro académico (22,4% face a 10,0%). A análise por modalidade de ensino é reveladora da grande diferença de expectativas escolares. Enquanto a grande maioria dos estudantes dos cursos científico-humanísticos e do ensino artístico especializado esperam concluir o secundário e prosseguir para o superior (83,6% e 82,4%, respectivamente), os alunos dos cursos de educação e formação e dos cursos profissionais olham o futuro de forma diferente, sendo mais os que esperam deixar de estudar após o secundário (37,2% e 34,9%, respectivamente) do que aqueles que tencionam prosseguir estudos (27,9% e 37,4%) (Gráfico 5.1). São também estes alunos que se revelam mais indecisos quanto ao futuro (23,1% e 18,6%). 112 Estudantes à Entrada do Secundário

113 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Gráfico 5.1 Expectativas de percurso escolar, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) 1,0 3,1 0,7 5,4 16,3 17,4 5,7 83,6 61,6 82,4 10,0 17,9 11,2 Quando se comparam estes dados com os do inquérito de 2007/08 constata-se, entanto, aumentam percentagens no que as de alunos que têm a expectativa prosseguir de estudos para além do secundário. É assim, sobretudo, com os estudantes do ensino artístico especializado (de 72,2% para 82,4%), dos cursos tecnológicos (de 50,7% para 61,6%) e dos cursos de educação e formação (de 19,3% para 27,9%) (ver anexo Quadro 5.2). 37,2 27,9 4,6 34,9 37,4 18,6 23,1 CCH CT EAE CEF CP Sair antes de acabar o 12.º ano Fazer o 12.º ano e deixar de estudar Fazer o 12.º ano e continuar a estudar Não sei Vimos que 16,1% dos inquiridos pretendem concluir o secundário e deixar de estudar. Interessa saber porquê. No Quadro 5.2 vê-se que as principais razões são quererem arranjar trabalho para terem o seu próprio dinheiro (46,9%), não gostarem de estudar (35,0%) e não considerarem fácil entrar para o ensino superior (32,1%). Há diferenças importantes nas razões apontadas pelos alunos consoante o tipo de certificação que estão a frequentar. Quadro 5.2 Razões para não continuarem a estudar após a conclusão do ensino secundário, segundo o tipo de certificação do curso (%) Enquanto os estudantes dos cursos científico-humanísticos referem mais frequentemente não ser fácil ir para o ensino superior (37,3% contra 30,7% dos alunos dos cursos profissionalmente qualificantes) e quererem fazer um curso de formação profissional fora do ensino superior (17,0% contra 8,8%), os dos cursos profissionalmente qualificantes dizem mais querer arranjar trabalho para poderem ter o seu próprio dinheiro (50,9% face a 31,2%). CCH CPQ Total Não gosto de estudar 37,4 34,3 35,0 Não é fácil entrar para o ensino superior 37,3 30,7 32,1 Quero arranjar um trabalho para poder ter o meu próprio dinheiro Quero fazer um curso de formação profissional fora do ensino superior 31,2 50,9 46,9 17,0 8,8 10,5 Acabar um curso superior é muito difícil 16,4 14,3 14,7 Tenho dificuldades económicas 13,7 13,2 13,3 Em termos profissionais tirar um curso superior não faz muita diferença Depois de acabar o ensino secundário quero constituir família Para ir para o ensino superior teria que ir viver para outra região Por motivos pessoais (gravidez, doença, necessidade de cuidar de um familiar, etc.) A minha família não apoia a continuação dos estudos 7,6 6,9 7,1 2,5 4,5 4,1 2,5 2,8 2,7 1,0 0,9 0,9 0,6 0,8 0,8 Outras razões 6,2 3,9 4,3 Estudantes à Entrada do Secundário 113

114 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Gráfico 5.2 Expectativas de percurso escolar, segundo a Público Privado 2,0 3,4 natureza do estabelecimento de ensino (%) 13,7 23,8 70,6 54,6 A análise em função da natureza jurídica do estabelecimento de ensino demonstra, por sua vez, que os alunos do ensino público têm expectativas escolares mais elevadas do que os do ensino privado: 70,6% dos primeiros querem prosseguir para o superior, o que só acontece com 54,6% dos segundos (Gráfico 5.2). Em contrapartida, os alunos do ensino privado dizem mais frequentemente que esperam só completar o ensino secundário (23,8% contra 13,7%) e revelam-se um pouco mais indecisos quanto ao futuro (18,2% contra 13,7%). A razão de ser desta diferença prende-se, principalmente, com o facto de cerca de metade dos alunos de cursos profissionais, que, como vimos atrás, têm menos expectativas de prosseguir para o ensino superior, frequentarem estabelecimento privados. Trata-se, portanto, mais de um efeito indirecto de modalidade de ensino do que de um efeito directo da natureza jurídica do estabelecimento. 13,7 18, Sair antes de acabar o 12.º ano Fazer o 12.º ano e deixar de estudar Fazer o 12.º ano e continuar a estudar Não sei Condição socioeconómica familiar dos alunos e expectativas escolares A composição sexual e o perfil socioeconómico das famílias também condicionam visivelmente a formação das expectativas escolares dos alunos. Quando se analisam essas expectativas por sexo, verifica-se que são as raparigas quem mais pretende continuar a estudar após o secundário (74,0% contra 58,8% dos rapazes) e que se revelam menos indecisas quanto ao futuro escolar (11,8% contra 18,1%) (Gráfico 5.3). Estes resultados vão ao encontro dos apurados por Silva (1999), que mostra que as raparigas têm tendencialmente mais projectos de prosseguimento de estudos para o ensino superior, enquanto os rapazes valorizam tendencialmente mais a integração no mercado de trabalho logo após a conclusão do secundário. Gráfico 5.3 Expectativas de percurso escolar, segundo o sexo (%) Masculino 3,2 19,9 Feminino 1,6 12,6 58,8 74,0 18,1 11, Sair antes de acabar o 12.º ano Fazer o 12.º ano e deixar de estudar Fazer o 12.º ano e continuar a estudar Não sei 114 Estudantes à Entrada do Secundário

115 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Simultaneamente, verifica-se que os projectos escolares dos alunos tendem a estar condicionados pelo nível de escolaridade dominante na família e pelo respectivo Quadro 5.3 Expectativas de percurso escolar, segundo o nível de escolaridade na família (%) Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB perfil socioprofissional (Quadros 5.3 e 5.4). Os estudantes com expectativas escolares mais altas, ou seja, os que pretendem continuar para o ensino superior, são os das famílias mais escolarizadas (78,8% dos que têm pais com ensino superior) e das famílias de Profissionais Técnicos e de Enquadramento (85,2%) e de Empresários Dirigentes e Profissionais Liberais (76,3%). Os alunos que mais dizem esperar sair do sistema de ensino logo após o fim do secundário são os de famílias com escolaridade até ao 1.º ciclo do ensino básico (31,4%) e os filhos de Operários (26,6%). Trata-se, bem entendido, de tendências e não de determinismos. Veja-se que 52,3% dos filhos de Operários também querem prosseguir para o ensino superior, o mesmo dizendo 44,2% dos alunos das famílias mais fracamente escolarizadas. Ensino secundário Ensino superior Sair antes de acabar o 12.º ano 4,7 2,7 1,6 1,5 Fazer o 12.º ano e deixar de estudar 31,4 21,5 10,2 7,9 Fazer o 12.º ano e continuar a estudar 44,2 58,5 76,2 78,8 Não sei 19,7 17,3 12,0 11,8 Total Quadro 5.4 Expectativas de percurso escolar, segundo a origem socioprofissional (%) Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários Sair antes de acabar o 12.º ano 1,7 0,8 2,8 2,2 3,1 Fazer o 12.º ano e deixar de estudar 9,9 6,2 19,5 18,5 26,6 Fazer o 12.º ano e continuar a estudar 76,3 85,2 62,1 65,0 52,3 Não sei 12,1 7,8 15,6 14,3 18,0 Total As expectativas escolares também tendem a ser influenciadas pelas variáveis de desempenho, como vários estudos mostraram (Silva, 1999; Grácio 1997). A tendência é que quanto mais Quadro 5.5 Expectativas de percurso escolar, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Sair antes de acabar o 12.º ano 8,5 3,1 1,2 0,3 Fazer o 12.º ano e deixar de estudar Fazer o 12.º ano e continuar a estudar 29,8 22,9 9,1 1,9 36,2 55,5 79,7 94,2 Não sei 25,5 18,5 10,0 3,6 Total elevado o desempenho escolar mais elevadas as expectativas. De facto, relacionando as respostas dos inquiridos com a média final das classificações que obtiveram no 9.º ano, conclui-se que Estudantes à Entrada do Secundário 115

116 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário quanto mais elevadas foram essas classificações mais os estudantes consideram acabar o ensino secundário e continuar a estudar. Dizem-no 94,2% dos inquiridos que tiveram classificações de nível 5 e só 36,2% dos que tiveram classificações de nível 2 ou menos (Quadro 5.5). Os que tiveram piores classificações esperam mais frequentemente terminar o secundário e deixar de estudar e são também os que se revelam mais indecisos quanto ao futuro escolar. Verifica-se a mesma tendência quando tomamos como variável de desempenho o número de reprovações. Vê-se que quanto mais reprovações tiveram mais os estudantes consideram concluir apenas o ensino secundário: respondem dessa forma 42,1% dos que reprovaram três ou mais vezes e só 8,8% dos que nunca Quadro 5.6 Expectativas de percurso escolar, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) Sair antes de acabar o 12.º ano Fazer o 12.º ano e deixar de estudar Fazer o 12.º ano e continuar a estudar Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos 1,0 3,7 6,1 6,9 8,8 25,7 36,1 42,1 79,1 50,7 36,3 27,4 Não sei 11,1 19,9 21,5 23,6 Total reprovaram. Os que reprovaram mais também ficam mais indecisos quanto ao percurso escolar futuro (Quadro 5.6). Para a grande maioria dos alunos sem reprovações (79,1%) o projecto escolar parece bem definido: trata-se de concluir o ensino secundário e prosseguir estudos Expectativas profissionais Além das expectativas escolares, quisemos também conhecer as expectativas profissionais dos estudantes à entrada do ensino secundário. O indicador utilizado foi o da profissão que esperam estar a desempenhar aos 30 anos de idade. Os resultados mostram que os alunos em Quadro 5.7 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos (%) Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas % 3,6 34,6 Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 11,9 Pessoal Administrativo e Similares / Pessoal dos serviços e vendedores 4,7 Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 1,3 Outras 0,9 Não sei 43,0 Total 100 geral tendem a optar por fileiras profissionais económica e socialmente mais valorizadas, nomeadamente as profissões do grupo dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas (34,6%) e do grupo dos Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio (11,9%), referindo muitíssimo menos as profissões do grupo do Pessoal Administrativo e Similares/Pessoal dos Serviços e Vendedores (4,7%) e do grupo dos Operários, Artífices e 116 Estudantes à Entrada do Secundário

117 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Trabalhadores Similares (1,3%). Note-se, contudo, que uma grande parte dos estudantes (43,0%) respondeu não sei (Quadro 5.7). Se cruzarmos as expectativas profissionais com as escolares, já encontramos diferenças importantes. São claramente os alunos que pretendem continuar a estudar após o secundário quem mais espera vir a desempenhar profissões do grupo dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas (44,2%) e do grupo dos Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio (11,6%) e quem menos responde não sei. Aqueles que pretendem fazer apenas o ensino secundário mostraram-se mais incapazes de indicar uma profissão e os que a indicaram já apontam com alguma profissões frequência menos qualificadas (Quadro 5.8). Quadro 5.8 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo expectativas escolares (%) Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio Pessoal Administrativo e Similares / Pessoal dos serviços e vendedores Operários, Artífices e Trabalhadores Similares Sair antes de acabar o 12.º ano Fazer o 12.º ano e deixar de estudar Fazer o 12.º ano e continuar a estudar 2,5 2,9 4,1 13,6 13,3 44,2 10,2 14,2 11,6 10,2 10,8 2,9 4,2 3,9 0,5 Outras 2,3 2,5 0,4 Não sei 57,0 52,4 36,3 Total O tipo de curso frequentado também diferencia as expectativas profissionais. Se a maioria dos alunos dos cursos científico-humanísticos (71,8%) esperam aos 30 anos estar a desempenhar profissões do grupo dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas, as Quadro 5.9 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo o tipo de certificação (%) Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas CCH CPQ 6,2 6,6 71,8 40,2 Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 16,5 29,1 Pessoal Administrativo e Similares / Pessoal dos serviços e vendedores 4,0 16,1 Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 0,7 5,1 Outras 0,8 2,9 Total expectativas dos estudantes dos cursos profissionalmente qualificantes são menos elevadas. É verdade que 40,2% também antevêem profissões desse grupo, mas 29,1% apontam para o grupo dos Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio, 16,1% para o grupo do Pessoal Administrativo e Similares/Pessoal dos Serviços e Vendedores e 5,1% para o grupo dos Operários, Artífices e Trabalhadores Similares (Quadro 5.9). Estudantes à Entrada do Secundário 117

118 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Se especificarmos a análise por modalidade de ensino, as diferenças ainda ficam mais claras (Quadro 5.10). Os alunos do ensino artístico especializado, mais até do que os dos cursos científico-humanísticos, referem profissões do grupo dos Especialistas das Profissões Intelectuais Científicas e (75,1%), ao passo que os estudantes dos tecnológicos, cursos educação cursos dos de e formação e dos cursos profissionais fazem-no muito com menos Quadro 5.10 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo a modalidade frequentada (%) Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas CCH CT EAE CEF CP 6,2 3,8 2,5 8,7 7,0 71,8 48,0 75,1 39,2 38,6 Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 16,5 40,8 18,0 26,1 28,1 Pessoal Administrativo e Similares / Pessoal dos serviços e vendedores 4,0 4,9 0,4 8,7 17,7 Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 0,7 1,2 3,6 13,0 5,5 Outras 0,8 1,3 0,4 4,3 3,1 Total frequência, indicando mais vezes o patamar abaixo, ou seja, o grupo dos Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio. Por outro lado, os alunos dos cursos profissionais são os que mais mencionam profissões administrativas, do comércio e dos serviços (17,7%) e os dos cursos de educação e formação são os que mais mencionam profissões operárias (13,0%). Vejamos também como é que as expectativas profissionais dos estudantes se relacionam com a escolaridade dominante nas suas famílias, escolaridade que outros estudos mostraram ter influência também neste plano (Mateus, 2002). Quadro 5.11 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo o nível de escolaridade na família (%) Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior 5,2 5,2 6,1 8,4 48,7 56,5 64,0 67,5 Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 25,2 23,6 20,3 16,5 Pessoal Administrativo e Similares / Pessoal dos serviços e vendedores 14,6 9,9 6,7 5,4 Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 3,9 2,9 1,9 1,2 Outras 2,4 1,9 1,0 1,0 Total Estudantes à Entrada do Secundário

119 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário A relação é clara. Quanto mais elevado o nível de escolaridade das famílias, mais as expectativas profissionais dos estudantes apontam para o grupo dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas. Fazem-no 67,5% dos que têm pais com ensino superior contra 48.7% dos que têm pais só com o 1.º ciclo do ensino básico ou menos. Em sentido inverso, os estudantes de famílias com escolaridade mais baixa são os que mais mencionam profissões do grupo dos Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio e do grupo do Pessoal Administrativo e Similares/Pessoal dos Serviços e Vendedores (Quadro 5.11). Para completar a análise, vejamos se as expectativas profissionais também são influenciadas pelos indicadores de desempenho escolar, como é de supor que aconteça e outros trabalhos têm mostrado acontecer (Diogo, 2006). De facto, assim é (Quadro 5.12). Quanto mais elevadas as médias das classificações no 9.º ano (classificações de nível 4 e 5), mais os alunos esperam aos 30 anos desempenhar profissões do grupo dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas (66,7% e 81,8% dos que tiveram essas classificações, respectivamente). Quadro 5.12 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 6,7 6,1 6,9 4,9 Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 42,1 52,6 66,7 81,8 Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 20,0 25,4 17,9 10,5 Pessoal Administrativo e Similares / Pessoal dos serviços e vendedores 17,8 10,9 6,0 1,5 Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 6,7 3,0 1,5 0,5 Outras 6,7 2,0 1,0 0,8 Total Por outro lado, os que tiveram classificações mais baixas (nível 2 e 3) tendem a ter também expectativas profissionais mais baixas e antevêem mais frequentemente vir a ter profissões do grupo dos Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio e do Pessoal Administrativo e Similares/Pessoal dos Serviços e Vendedores. Estudantes à Entrada do Secundário 119

120 Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Quadro 5.13 Expectativas profissionais dos alunos aos 30 anos que identificaram profissões, segundo o número de reprovações ao longo do Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas trajecto escolar (%) Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos 6,2 6,0 6,7 7,1 67,9 50,3 39,2 35,7 Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 18,5 24,9 28,2 28,0 Pessoal Administrativo e Similares / Pessoal dos serviços e vendedores 5,1 13,0 17,7 19,7 Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 1,3 3,7 4,8 5,5 Outras 1,0 2,1 3,4 4,0 Total Encontra-se a mesma relação quando se toma como indicador de desempenho o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (Quadro 5.13). Quanto menos reprovações, mais os alunos perspectivam desempenhar profissões mais qualificadas. Veja-se o que acontece com as referências a profissões do grupo mais desejado, o dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas. Elas são citadas por 67,9% dos estudantes que nunca reprovaram e só por 35,7% dos que reprovaram três ou mais vezes. Estes últimos são, pelo contrário, os que mais referem profissões do grupo do Pessoal Administrativo e Similares/Pessoal dos Serviços e Vendedores e do grupo dos Operários, Artífices e Trabalhadores Similares. 120 Estudantes à Entrada do Secundário

121 Bibliografia Conclusão O estudo aqui apresentado baseou-se nos dados de um inquérito por questionário, aplicado entre Março e Junho de 2011, a uma amostra de alunos do 10.º ano de escolaridade de 748 escolas de Portugal Continental. Além de caracterizarmos esses alunos em termos sociais e escolares, dando a conhecer a diversidade de públicos presentes nesta faixa do sistema de ensino, analisámos o seu desempenho escolar, as razões por que escolheram a escola e o curso que frequentam, as avaliações que fazem deles, a vários níveis, as mudanças de escola, de modalidade de ensino e de curso que realizaram já no ensino secundário e ainda as suas expectativas escolares e profissionais. A heterogeneidade do ensino secundário e dos seus públicos decorre, desde logo, das diferentes vias de ensino e formação que ele encerra, ou seja, os cursos científicohumanísticos, que têm como objectivo primeiro o prosseguimento de estudos universitários, e os cursos profissionalmente qualificantes, que, embora permitam também o prosseguimento de estudos, estão mais orientados para a integração no mercado de trabalho. Um pouco mais de 60% dos estudantes estão matriculados em cursos científico-humanísticos. Entre os que estão matriculados em cursos profissionalmente qualificantes evidenciam-se os alunos de cursos profissionais, que representam um terço do total de inquiridos, o que revela a procura contínua que esta modalidade de ensino e formação tem tido. Do ponto de vista da composição sexual, verifica-se que as raparigas estão ligeiramente mais representadas do que os rapazes no 10.º ano e optam mais do que eles por cursos científicohumanísticos. As origens étnico-nacionais dos alunos constituem outro factor de diversidade. Se a grande maioria são portugueses de origem, as outras categorias apresentam um peso significativo, superior a 20% da amostra, mais de alunos. Em termos de origens sociais, conclui-se que metade dos alunos provém de famílias com escolaridade acima da média nacional, ou seja, famílias com ensino secundário ou mais, mas que cerca de três quartos já alcançaram, ou estão a caminho de alcançar, um nível de escolaridade mais elevado do que o dos pais. Noutras palavras, estamos perante um recrutamento de dupla face dos alunos do ensino secundário. Por um lado, há alguma reprodução social (mais escolaridade gera mais escolaridade), por outro, há um aumento intergeracional das qualificações escolares. Estudantes à Entrada do Secundário 121

122 Conclusão Comparando os resultados deste inquérito com o do inquérito homólogo realizado no ano lectivo de 2007/08, verificamos, ao nível das origens socioprofissionais, que o acesso ao secundário se democratizou, isto é, a predominância de alunos de famílias de Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais atenuou-se, a benefício de uma maior presença de estudantes de outros sectores sociais, incluindo os de origem operária. A distribuição dos alunos por tipo de curso não é homogénea do ponto de vista da composição socioprofissional das famílias. Os alunos de famílias mais escolarizadas e com mais recursos socioeconómicos escolhem mais os cursos científico-humanísticos e os alunos das famílias de menores recursos, incluindo menos escolaridade, escolhem mais os cursos profissionalmente qualificantes. No que se refere ao desempenho escolar, a maioria dos alunos teve uma média de nível 3 no 9.º ano. Comparando resultados com o inquérito de 2007/08, vê-se que aumentaram as classificações de nível 4 e nível 5 e decresceram as classificações negativas, mas persistem dificuldades às disciplinas de matemática, nas quais um quinto dos estudantes teve classificações de nível 2. As interrupções de estudos quase não existiram, mas mais de um terço dos alunos reprovou, uma ou mais vezes, ao longo do trajecto escolar. As reprovações aconteceram mais no 7.º, no 9.º e no próprio 10.º ano, em dois casos anos de início de ciclo, que são momentos de transição e mudança a vários níveis e, por isso, podem ser problemáticos. Se para muitos estudantes correspondem apenas a novas etapas naturais num trajecto de escolaridade que se antevê longo, para outros podem trazer dificuldades de adaptação e riscos de insucesso. Os resultados do inquérito mostram que existe uma relação clara entre as origens sociais e os indicadores de desempenho escolar, seja o nível de classificações no 9.º ano seja a ocorrência de reprovações. Os estudantes de famílias mais escolarizadas e pertencentes a categoria socioprofissionais com mais recursos, nomeadamente os Profissionais Técnicos e de Enquadramento, são os que mais conseguiram classificações altas e os que menos reprovam. As raparigas têm, em média, melhor resultados do que os rapazes, mas as origens étniconacionais, quando comparamos alunos de famílias com escolaridade igual, não introduzem diferenciação significativa no desempenho escolar. A transição para o secundário implica que os alunos façam escolhas, seja de escola e de modalidade de ensino/curso, seja, antes disso, a própria escolha de continuarem ou não a estudar para lá da escolaridade obrigatória. As duas razões globalmente mais apontadas para terem decidido continuar a estudar foram que o secundário permitirá que tenham melhores oportunidades de trabalho e é a via de acesso ao ensino superior, sendo que os alunos dos cursos profissionalmente qualificantes referem mais a primeira razão e os dos cursos científicohumanísticos a segunda. Também as raparigas e os alunos de origens sociais mais elevadas 122 Estudantes à Entrada do Secundário

123 Conclusão referem com mais frequência que a razão por que continuaram a estudar é pretenderem ingressar no ensino superior, assim como o fazem aqueles que têm tido melhor desempenho escolar. A escolha da escola que frequentam é realizada, sobretudo, em função da proximidade com a área de residência e da oferta por essa escola do curso pretendido e a avaliação que os inquiridos fazem dela é globalmente muito positiva, quer ao nível dos espaços e equipamentos (com excepção das infra-estruturas para pessoas com deficiências motoras, que é avaliada de forma menos positiva) quer no que se refere às relações entre alunos, professores e funcionários, destacando-se como avaliação mais positiva de todas a que se refere ao convívio com os pares. Mas as avaliações feitas não são independentes nem das modalidades de ensino frequentadas nem do desempenho escolar dos alunos. Os estudantes dos cursos de educação e formação são os que fazem, regra geral, as avaliações menos positivas, em contraste com os dos cursos científico-humanísticos e os dos cursos de ensino artístico especializado. Por sua vez, os estudantes que tiveram piores notas e que reprovaram mais vezes também fazem avaliações sistematicamente menos positivas, o que parece ser uma expressão indirecta de alguma insatisfação com a escola, devida justamente a esse percurso mal sucedido. Embora se sintam bem na escola, os alunos têm níveis de participação muito desigual nas actividades escolares não-lectivas. Participam muito na eleição dos delegados e subdelegados de turma, têm uma participação mediana nas eleições para a associação de estudantes e uma participação baixa noutras actividades, sejam elas actividades mais regulares, como as iniciativas promovidas pela associação de estudantes, ou actividades mais ocasionais, como debates ou petições. Quanto à escolha da modalidade de ensino/curso que frequentam, as principais razões apontadas pelos estudantes são as oportunidades de emprego que podem proporcionar, o acesso que dão ao que querem estudar no ensino superior, a possibilidade que essa modalidade de ensino/curso dá de desempenharem a profissão que desejam e o facto de corresponder ao que gostam de estudar. Também aqui encontramos correlações com o perfil social dos alunos e os seus níveis de desempenho, semelhantes às referidas anteriormente. Os que têm melhor desempenho, as raparigas e os alunos de origens sociais mais favorecidas são os que mais fazem escolhas em função do acesso ao ensino superior. As avaliações que fazem do curso, tal como da escola, são claramente positivas, em todos os itens considerados. O único em que a avaliação é menos positiva (só pouco mais de metade dos alunos o considera positivo) é o contributo do ambiente da turma para a aprendizagem. No que se refere especificamente aos professores, os estudantes também os avaliam Estudantes à Entrada do Secundário 123

124 Conclusão positivamente, seja na relação que mantêm com eles, seja na sua atitude e disponibilidade. Mencionam ainda que contaram com o apoio de professores quando se tratou de escolher o curso que estão a frequentar, embora esse apoio tenha vindo mais da família e dos amigos. O apoio, para este fim, dos serviços de psicologia e orientação da escola foi o item menos bem avaliado. Um pouco mais de 10% dos inquiridos já mudaram de escola, de modalidade de ensino ou de curso desde que entraram no secundário e, dos que não mudaram, outros tantos desejariam fazê-lo, embora nem todos achem que esse desejo se vá concretizar. As razões para a mudança de escola foram, sobretudo, que na anterior não existiam os cursos que queriam e ficava mais longe da zona de residência. As mudanças de curso, por sua vez, são, na maioria dos casos, também mudanças de modalidade de ensino, ou seja, passa-se de cursos científicohumanísticos para cursos profissionalmente qualificantes, sendo raros os movimentos em sentido contrário. As razões mais apontadas são que o curso anterior não era o desejado, ou que era muito difícil ou muito teórico. Os alunos com pior desempenho escolar são os que mais mudam de escola e de curso. As expectativas escolar de dois terços dos alunos são de prosseguir estudos universitários, sendo os que frequentam cursos científico-humanísticos os que mais o dizem. Dos estudantes dos cursos profissionalmente qualificantes, um terço pretende deixar o ensino a seguir ao secundário e um quinto encontra-se indeciso quanto ao seu futuro escolar. As razões mais apontadas pelos que pretendem deixar de estudar são a necessidade de terem o seu próprio dinheiro, não gostarem de estudar e considerarem que não é fácil entrar para o ensino superior. Cerca de dois quintos dos estudantes não responderam quando questionados sobre a profissão que se vêem a desempenhar aos 30 anos. Os que responderam indicam as profissões mais qualificadas e prestigiadas, nomeadamente as do grupo dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas. Os estudantes de famílias mais escolarizadas e de estatuto socioeconómico mais elevado, bem como os que têm melhor desempenho escolar, são os que apresentam expectativas escolares e profissionais mais ambiciosas. Há, em suma, uma diversidade de perfis sociais e de trajectos, escolhas e vivências escolares, entre os alunos que estavam no 10.º ano no ano lectivo de 2010/2011. As avaliações dos alunos sobre a escola e o curso e sobre as relações com pares, professores e funcionários são globalmente muito positivas. Mas certos segmentos de alunos estão menos satisfeitos. O facto de essa menor satisfação ocorrer mais em algumas modalidades de ensino e estar correlacionada com indicadores de desempenho é um aspecto a ter em conta. Outro ponto que deve merecer atenção é o facto de o desempenho, as escolhas, as mudanças e as expectativas escolares serem tão claramente influenciadas pelas origens sociais dos alunos. 124 Estudantes à Entrada do Secundário

125 Bibliografia Bibliografia (Citada e de Apoio ao Questionário) Aboim, Sofia (2003), Evolução das estruturas domésticas, em Sociologia, Problemas e Práticas, nº 43, CIES/ISCTE, Oeiras, Celta Editora, pp Aboim, Sofia (2005), Um primeiro retrato das famílias em Portugal em Famílias em Portugal, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, pp Abrantes, Pedro (2003), Os sentidos da escola. Identidades juvenis e dinâmicas de escolaridade, Oeiras, Celta Editora. Abrantes, Pedro (2005), As transições entre ciclos de ensino: entre problema social e objecto sociológico, em Revista Interacções, nº 1, Escola Superior de Educação de Santarém, Instituto Politécnico de Santarém, pp Abrantes, Pedro (2009), Perder-se e encontrar-se à entrada da escola - transições e desigualdades na educação básica, Sociologia, Problemas e Práticas, nº 60, CIES/ISCTE, Oeiras, Celta Editora, pp Almeida, Ana Nunes de (2005), O que as famílias fazem à escola pistas para um debate, em Análise Social, vol. XI, nº 176, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, pp Almeida, Ana Nunes de, e Maria Manuel Vieira (2006), A escola em Portugal: novos olhares, outros cenários, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais. Almeida, João Ferreira de (1986), Classes Sociais nos Campos: camponeses parciais numa região do noroeste, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais. Almeida, João Ferreira de, António Firmino da Costa, e Fernando Luís Machado (1988), Famílias, estudantes e universidade - painéis de observação sociográfica, em Sociologia, Problemas e Práticas, nº 4, CIES/ISCTE, Oeiras, Celta Editora, pp Almeida, João Ferreira de, Fernando Luís Machado, e António Firmino da Costa (2006), Social classes and values in europe, em Portuguese Journal of Social Science, Vol 5, n.º2, pp Estudantes à Entrada do Secundário 125

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133 Bibliografia Seabra, Teresa (2010), Adaptação e adversidade: o desempenho escolar dos alunos de origem indiana e cabo-verdiana no ensino básico, Lisboa, ICS-UL. Seabra, Teresa, Sandra Mateus, e Elisabete Rodrigues (2008), Trajectórias e aspirações escolares no 9.º ano de escolaridade: diferenças de classe social, de etnicidade e de género, em VI Congresso Português de Sociologia, UNL e FCSH. Sebastião, João (2009), Democratização do ensino, desigualdades sociais e trajectórias escolares, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e Tecnologia. Silva, Cristina (1999), Escolhas escolares, heranças sociais, Oeiras, Celta Editora. Tomás, Isabel Maria (2006), A relação das famílias com a escola: um olhar sobre a escolha da escola secundária. Um estudo de caso, Tese de Mestrado em Ciências da Educação, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação - Universidade de Lisboa. Vieira, Maria Manuel (2006), Em torno da família e da escola: pertinência científica, invisibilidade social, em Revista Interacções, nº 2, Escola Superior de Educação de Santarém, Instituto Politécnico de Santarém, pp Wall, Karin (2003), Famílias monoparentais, em Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 43, CIES/ISCTE, Oeiras, Celta Editora, pp Wall, Karin (org.) (2005), Famílias em Portugal, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais. Legislação Decreto-Lei n.º 74/2004, DR Série I, de 26 de Março de Decreto-Lei n.º 24/2006, DR Série I, de 6 de Fevereiro de Decreto-Lei n.º 299/2007, DR Série I, de 22 de Agosto de Despacho nº 373/2002 do DR Série II, de 23 de Abril de Despacho nº /2006 do DR Série II, de 18 de Julho de Despacho nº /2007 do DR Série II, de 5 de Julho de Despacho nº do DR Série II, de 6 de Julho de Estudantes à Entrada do Secundário 133

134 Bibliografia Despacho Conjunto n.º 453/2004, DR Série II, de 27 de Julho de Despacho Normativo nº 189/93, DR Série I - B, de 7 de Agosto de Despacho Normativo nº 36/99, DR Série I B, de 22 de Julho de Despacho Normativo nº 1/2005, DR Série I B, de 5 de Janeiro de Despacho Normativo nº 28/2007, DR Série I, de 3 de Agosto de Portaria nº 200/2004, DR Série II, de 4 de Fevereiro de Portaria nº 550-A/2004, DR Série I-B, de 21 de Maio de Portaria nº 550-B/2004, DR Série I-B, de 21 de Maio de Portaria n.º 550-C/2004, DR Série I-B, de 21 de Maio de Portaria nº 550-C/2004, DR Série I-B 1º Suplemento, de 21 de Maio de Portaria nº 256/2005, DR Série I, de 16 de Março de Portaria nº 260/2006, DR Série I, de 14 de Março de Portaria nº 780/2006, DR Série I, de 9 de Agosto de Portaria nº 797/2006, DR Série I, de 10 de Agosto de Portaria nº 649/2009, DR Série I, de 9 de Junho de Rectificação nº 1 673/2004, DR Série II, de 07 de Setembro de Webgrafia Ethnologue language family index Gabinete Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) Grupo de Avaliação e Acompanhamento da Implementação da Reforma do Ensino Secundário (GAAIRES) Instituto Nacional de Estatística (INE) Novas Oportunidades Plano de Acção para a Matemática (2006) Estudantes à Entrada do Secundário

135 Glossário Glossário Áreas de Estudo / Formação As áreas de estudo/formação são um conjunto de programas de educação e formação agrupados em função da semelhança dos seus conteúdos principais, não se atribuindo relevância ao nível de educação ou formação ou à complexidade das aprendizagens. Doméstico (ocupa-se das tarefas domésticas) Indivíduo que se ocupa principalmente das tarefas domésticas no seu próprio lar. Não está empregado nem desempregado. Desempregado Indivíduo, com idade mínima de 15 anos, que, no período de referência, se encontrava simultaneamente nas seguintes situações: a) não tinha trabalho remunerado nem qualquer outro; b) estava disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não; c) tinha procurado um trabalho, isto é, tinha feito diligências no período especificado (período de referência ou nas três semanas anteriores) para encontrar um emprego remunerado ou não. Ensino Superior Nível de ensino que compreende os ensinos universitário e politécnico, aos quais têm acesso indivíduos habilitados com um curso secundário ou equivalente e indivíduos maiores de 23 anos que, não possuindo a referida habilitação, revelem qualificação para a sua frequência através de prestação de provas. Empregado/Exerce uma Profissão Indivíduo com idade mínima de 15 anos que se encontra numa das seguintes situações: a) Efectuou trabalho de pelo menos uma hora, mediante pagamento de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em géneros; b) Tem um emprego, mas, não estando ao serviço no período de referência, mantém uma ligação formal com o seu emprego; c) Tem uma empresa, mas não está temporariamente ao trabalho por uma razão específica; d) Está em situação de pré-reforma, mas encontra-se a trabalhar no período de referência Estudantes à Entrada do Secundário 135

136 Glossário Interrupção dos Estudos Acto pelo qual um aluno não se matricula em estabelecimento e curso num dado ano lectivo. Língua Estrangeira (que teve durante mais anos) Língua estrangeira 1 - Primeira língua estrangeira integrada nos planos curriculares do sistema de ensino e iniciada obrigatoriamente no 2.º ciclo do ensino básico. Modalidades de Ensino e Formação Ensino Artístico Especializado Curso do ensino secundário, com a duração de três anos (10.º, 11.º e 12.º anos), vocacionado, consoante a área artística, para o prosseguimento de estudos e/ou inserção no mercado de trabalho. Cursos Científico-Humanísticos Cursos do ensino secundário, com a duração de três anos lectivos (10.º, 11.º e 12.º anos), tendo em vista o prosseguimento de estudos para o ensino superior. Até ao ano lectivo de 2004/2005, correspondiam aos Cursos Gerais do Ensino Secundário. Cursos de Aprendizagem Curso para jovens, preferencialmente com idades compreendidas entre 15 e 25 anos, candidatos ao 1.º emprego, sem a escolaridade obrigatória, destinados ao desempenho de profissões qualificadas, de forma a favorecer a entrada na vida activa. Estes cursos desenvolvem-se em alternância entre um Centro de Formação Profissional e uma empresa, onde se realizam, respectivamente, a formação teórico-prática e a formação prática em contexto real de trabalho. Os Cursos de Aprendizagem são homologados conjuntamente pelos Ministros que tutelam as áreas do Trabalho e da Educação, sob proposta da Comissão Nacional de Aprendizagem. Conferem um certificado de formação profissional de nível 1, 2, 3 ou 4, bem como a equivalência ao 6.º, 9.º ou 12.º ano de escolaridade. Cursos de Educação e Formação (CEF) Cursos destinados preferencialmente a jovens com idades iguais ou superiores a 15 anos, em risco de abandono escolar ou que não concluíram o ensino secundário, bem como àqueles que, após a conclusão de 12 anos de escolaridade, não têm uma qualificação profissional. Confere qualificação de nível 1, 2 ou 3 e certificação de conclusão do 6.º, 9.º ou 12.º ano de escolaridade, respectivamente. 136 Estudantes à Entrada do Secundário

137 Glossário Cursos Profissionais Cursos de ensino secundário com a duração de três anos lectivos, que privilegiam a inserção no mercado de trabalho e que permitem o prosseguimento de estudos. Conferem diploma de conclusão do ensino secundário e certificado de qualificação profissional de nível 4. Cursos Tecnológicos Cursos do ensino secundário com a duração de três anos lectivos (10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade). Destinam-se preferencialmente aos jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho após o 12.º ano de escolaridade, tendo a possibilidade de ingresso no ensino superior. Conferem um diploma de estudos secundários e um certificado de qualificação profissional de nível 4. Níveis de Ensino Pré-Escolar Subsistema de educação, de frequência facultativa, destinado a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico. Realiza-se em estabelecimentos próprios, designados por jardins-de-infância, ou incluído em unidades escolares em que é também ministrado o ensino básico. 1.º Ciclo do Ensino Básico ou Equivalente (1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos) Corresponde aos antigos 4 primeiros anos de escolaridade obrigatória 1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª classe da escola primária. 2.º Ciclo do Ensino Básico ou Equivalente (5.º e 6.º anos) Inclui as seguintes situações: antigo ciclo preparatório (5.º e 6.º ano de escolaridade); antigo 1.º ciclo do liceu (1.º e 2.º anos); antigo ciclo complementar do ensino básico (5.ª e 6.ª classes); ciclo preparatório das antigas escolas técnicas. 3.º Ciclo do Ensino Básico ou Equivalente (7.º, 8.º e 9.º anos) Inclui as seguintes situações: antigo ensino secundário técnico-profissional (curso comercial, industrial, artes visuais, agrícola, etc.); antigo curso geral dos liceus (antigo 3.º, 4.º e 5.º anos). Secundário (10.º, 11.º e 12.º anos) Inclui as seguintes situações: antigas secções preparatórias dos cursos complementares técnico-profissionais (curso comercial, industrial, etc.); antigo curso complementar do liceu (antigos 6.º e 7.º anos); antigo ano propedêutico. Estudantes à Entrada do Secundário 137

138 Glossário Profissão Ofício ou modalidade de trabalho, remunerado ou não, a que corresponde um determinado título ou designação profissional, constituído por um conjunto de tarefas que concorrem para a mesma finalidade e que pressupõem conhecimentos semelhantes. Reformado/Aposentado/Pensionista Indivíduo que, tendo cessado o exercício de uma profissão, por decurso de tempo regulamentar, limite de idade, incapacidade ou por razões disciplinares, tem direito a uma pensão de reforma. Reprovação Situação do aluno considerado não aprovado no final de cada disciplina, ciclo ou curso. Situação na Profissão Relação de dependência ou independência de um indivíduo activo no exercício da profissão, em função dos riscos económicos em que incorre e da natureza do controlo que exerce na empresa. Esta variável tem as seguintes modalidades: Patrão Indivíduo activo a exercer uma profissão por conta própria e que emprega, habitualmente, um ou mais trabalhadores. Trabalhador por conta própria Indivíduo activo que trabalha por sua conta, sem trabalhadores, mas podendo ter a ajuda de trabalhadores familiares não remunerados. Trabalhador por conta de outrem Indivíduo que exerce uma actividade sob a autoridade e direcção de outrem, nos termos de um contrato de trabalho, sujeito ou não a forma escrita, e que lhe confere o direito a uma remuneração, a qual não depende dos resultados da unidade económica para a qual trabalha. 138 Estudantes à Entrada do Secundário

139 Glossário Trabalhador em negócio familiar Indivíduo que exerce uma actividade independente numa empresa orientada para o mercado e explorada por um familiar, podendo estar ou não vinculado por um contrato de trabalho. Trabalho a Tempo Inteiro Regime dos trabalhadores cujo período de trabalho tem a duração normal de trabalho em vigor na empresa/instituição, para a respectiva categoria profissional e ainda daqueles cujo período normal de trabalho é superior a 75% da duração normal de trabalho aplicável no estabelecimento, podendo o limite percentual ser mais elevado por força da convenção colectiva. Trabalho a Tempo Parcial Regime dos trabalhadores cujo período de trabalho tem uma duração inferior à duração normal de trabalho em vigor na empresa/instituição, para a respectiva categoria profissional ou na respectiva profissão. Estudantes à Entrada do Secundário 139

140

141 Lista de Escolas Participantes no Questionário Lista de Escolas Participantes no Questionário: Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Academia Contemporânea do Espectáculo Academia de Música de Santa Cecília AEMAR - Instituto de Tecnologias Náuticas ANCORENSIS - "Cooperativa de Ensino" Associação para Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo - EPM Associação Torrejana de Ensino Profissional de Torres Novas Centro de Educação Integral Centro de Estudos de Fátima Centro de Estudos e Trabalho da Pedra Centro de Estudos e Trabalho da Pedra (Deleg.) Colégio "Casa Mãe" Colégio "D. Afonso V" Colégio "La Salle" Colégio "Luso Francês" Colégio "Nossa Senhora da Boavista" Colégio "Nossa Senhora do Rosário" Colégio Apostólico da Imaculada Conceição Colégio Bartolomeu Dias Colégio D. Duarte Colégio D. José I Colégio D. Maria Pia (Casa Pia) Colégio da Trofa Colégio de Albergaria Colégio de Amorim Colégio de Campos Colégio de Cidade Roda Colégio de Gaia Colégio de Nossa Senhora da Assunção Colégio de Nossa Senhora da Esperança Colégio de Nossa Senhora da Graça Colégio de S. Gonçalo de Amarante Colégio de S. Teotónio Colégio de São João de Brito Colégio de São Martinho Colégio de São Miguel de Fátima Colégio de Stª Doroteia Estudantes à Entrada do Secundário 141

142 Lista de Escolas Participantes no Questionário Colégio Dinis de Melo Colégio Diocesano de Nossa Senhora da Apresentação Colégio do Sagrado Coração de Maria Colégio dos Órfãos do Porto Colégio Dr. Luís Pereira da Costa Colégio Guadalupe Colégio Horizonte Colégio Internacional de Vilamoura Colégio Júlio Dinis Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas Colégio Manuel Bernardes Colégio Marista de Carcavelos Colégio Militar Colégio Miramar Colégio Moderno Colégio Pina Manique - Casa Pia de Lisboa Colégio Rainha D. Leonor Colégio Santo André Colégio Valsassina Cooperativa de Ensino "Didáxis" DIDÁLVI - Cooperativa de Ensino de Alvito - S. Pedro, CRL. EFTA - Escola de formação profissional em turismo de Aveiro ENSIGUARDA - Escola Profissional da Guarda EPRALIMA - Escola Profissional do Alto Lima (Deleg.) EPRALIMA - Escola Profissional do Alto Lima (Sede) EPRAMI - Escola Profissional Alto Minho Interior (Deleg.) EPRAMI - Escola Profissional do Alto Minho Interior (Deleg.) EPRAMI - Escola Profissional do Alto Minho Interior (Sede) EPRM - Escola Profissional de Rio Maior, Ldª EPROFCOR - Escola Profissional de Cortegaça EPTOLIVA - Escola Profissional de Oliveira do Hospital/Tábua e Arganil EPTOLIVA - Escola Profissional de Oliveira do Hospital/Tábua e Arganil Escola Artística António Arroio, Lisboa Escola Artística e Profissional Árvore Escola Artística Soares dos Reis, Porto Escola Básica à Beira Douro, Medas, Gondomar Escola Básica D. Fernando II, Sintra Escola Básica de Corga do Lobão, Santa Maria da Feira Escola Básica de Couto Mineiro do Pejão, Raiva, Castelo de Paiva Escola Básica de Pampilhosa da Serra 142 Estudantes à Entrada do Secundário

143 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Básica de Vale do Tamel, Lijó, Barcelos Escola Básica de Vila Cova, Barcelos Escola Básica Diogo Lopes Sequeira, Alandroal Escola Básica Domingos Capela, Silvalde, Espinho Escola Básica e Secundária Abel Botelho, Tabuaço Escola Básica e Secundária Alfredo da Silva, Barreiro Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço, Linda-a-Velha, Oeiras Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade, Almada Escola Básica e Secundária Aquilino Ribeiro, Leião, Oeiras Escola Básica e Secundária Arga e Lima, Lanheses, Viana do Castelo Escola Básica e Secundária Artur Gonçalves, Torres Novas Escola Básica e Secundária Clara de Resende, Porto Escola Básica e Secundária Cunha Rivara, Arraiolos Escola Básica e Secundária D. Afonso III, Vinhais Escola Básica e Secundária D. Filipa de Lencastre, Lisboa Escola Básica e Secundária D. João V, Damaia, Amadora Escola Básica e Secundária D. Maria II, Vila Nova da Barquinha Escola Básica e Secundária D. Moisés Alves de Pinho, Fiães, Santa Maria da Feira Escola Básica e Secundária da Batalha Escola Básica e Secundária da Bemposta, Portimão Escola Básica e Secundária da Chamusca Escola Básica e Secundária da Guia, Pombal Escola Básica e Secundária da Sé, Lamego Escola Básica e Secundária de Águas Santas, Maia Escola Básica e Secundária de Aguiar da Beira Escola Básica e Secundária de Albufeira Escola Básica e Secundária de Alcains, Castelo Branco Escola Básica e Secundária de Alfândega da Fé Escola Básica e Secundária de Alvide, Cascais Escola Básica e Secundária de Anadia Escola Básica e Secundária de Barroselas, Viana do Castelo Escola Básica e Secundária de Búzio, Vale de Cambra Escola Básica e Secundária de Cabeceiras de Basto Escola Básica e Secundária de Carrazeda de Ansiães Escola Básica e Secundária de Castelo de Paiva Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto Escola Básica e Secundária de D. Sancho II, Alijó Escola Básica e Secundária de Fajões, Oliveira de Azeméis Escola Básica e Secundária de Fornos de Algodres Escola Básica e Secundária de Ínfias, Vizela Estudantes à Entrada do Secundário 143

144 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Básica e Secundária de Mação Escola Básica e Secundária de Macedo de Cavaleiros Escola Básica e Secundária de Maceira, Leiria Escola Básica e Secundária de Mães D Água, Falagueira, Amadora Escola Básica e Secundária de Mêda Escola Básica e Secundária de Melgaço Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro Escola Básica e Secundária de Moimenta da Beira Escola Básica e Secundária de Mondim de Basto Escola Básica e Secundária de Monte da Ola, Viana do Castelo Escola Básica e Secundária de Mora Escola Básica e Secundária de Muralhas do Minho, Valença Escola Básica e Secundária de Murça Escola Básica e Secundária de Oliveira de Frades Escola Básica e Secundária de Ourém Escola Básica e Secundária de Ourique, Ourique Escola Básica e Secundária de Paredes de Coura Escola Básica e Secundária de Penacova Escola Básica e Secundária de Penalva do Castelo Escola Básica e Secundária de Pinheiro, Penafiel Escola Básica e Secundária de Ribeira de Pena Escola Básica e Secundária de Rio Caldo, Terras de Bouro Escola Básica e Secundária de Salvaterra de Magos Escola Básica e Secundária de Santo António, Barreiro Escola Básica e Secundária de São João da Pesqueira Escola Básica e Secundária de São Martinho do Porto, Alcobaça Escola Básica e Secundária de São Sebastião, Mértola Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga Escola Básica e Secundária de Valdevez, Arcos de Valdevez Escola Básica e Secundária de Vale de Ovil, Baião Escola Básica e Secundária de Vila Flor Escola Básica e Secundária de Vila Nova de Cerveira Escola Básica e Secundária de Vila Pouca de Aguiar - Sul Escola Básica e Secundária Diogo Bernardes, Ponte da Barca Escola Básica e Secundária do Baixo Barroso, Venda Nova, Montalegre Escola Básica e Secundária do Cadaval Escola Básica e Secundária do Centro de Portugal Escola Básica e Secundária do Cerco, Porto Escola Básica e Secundária do Mogadouro Escola Básica e Secundária Dr. Azevedo Neves, Damaia, Amadora 144 Estudantes à Entrada do Secundário

145 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Básica e Secundária Dr. Bento Cruz, Montalegre Escola Básica e Secundária Dr. Daniel de Matos, Vila Nova de Poiares Escola Básica e Secundária Dr. Francisco Campos Henriques, Vila Nova de Foz Côa Escola Básica e Secundária Dr. Hernâni Cidade, Redondo Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, Viana do Alentejo Escola Básica e Secundária Dr. José Casimiro Matias, Almeida Escola Básica e Secundária Dr. José Leite de Vasconcelos, Tarouca Escola Básica e Secundária Dr. Manuel Fernandes, Abrantes Escola Básica e Secundária Dr. Manuel Ribeiro Ferreira, Alvaiázere Escola Básica e Secundária Dr. Pascoal José de Mello, Ansião Escola Básica e Secundária Dr.João Brito Camacho, Almodôvar Escola Básica e Secundária Drª Judite Andrade, Sardoal Escola Básica e Secundária Eng.º Dionísio Augusto Cunha, Canas de Senhorim, Nelas Escola Básica e Secundária Fernão do Pó, Bombarral Escola Básica e Secundária Francisco Simões, Laranjeiro, Almada Escola Básica e Secundária Frei Gonçalo de Azevedo, São Domingos de Rana, Cascais Escola Básica e Secundária Gil Vicente, Lisboa Escola Básica e Secundária Joaquim Inácio da Cruz Sobral, Sobral de Monte Agraço Escola Básica e Secundária José Falcão, Miranda do Corvo Escola Básica e Secundária José Gomes Ferreira, Ferreira do Alentejo Escola Básica e Secundária José Relvas, Alpiarça Escola Básica e Secundária José Silvestre Ribeiro, Idanha-a-Nova Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos, Lisboa Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos, Óbidos Escola Básica e Secundária Lima de Freitas, Setúbal Escola Básica e Secundária Luís de Camões, Constância Escola Básica e Secundária Martinho Árias, Soure Escola Básica e Secundária Mestre Martins Correia, Golegã Escola Básica e Secundária Michel Giacometti, Quinta do Conde, Sesimbra Escola Básica e Secundária Miguel Torga, Sabrosa Escola Básica e Secundária Octávio Duarte Ferreira, Tramagal, Abrantes Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, São João da Madeira Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade, Oleiros Escola Básica e Secundária Padre José Agostinho Rodrigues, Alter do Chão Escola Básica e Secundária Padre Martins Capela, Terras de Bouro Escola Básica e Secundária Passos Manuel, Lisboa Escola Básica e Secundária Pe. António Morais da Fonseca, Murtosa Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, Belmonte Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca, Proença-a-Nova Escola Básica e Secundária Pedro Ferreiro, Ferreira do Zêzere Estudantes à Entrada do Secundário 145

146 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Básica e Secundária Pintor José de Brito, Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo Escola Básica e Secundária Prof. António da Natividade, Mesão Frio Escola Básica e Secundária Prof. Mendes dos Remédios, Nisa Escola Básica e Secundária Prof. Ruy Luís Gomes, Laranjeiro, Almada Escola Básica e Secundária Professor Reynaldo dos Santos, Vila Franca de Xira Escola Básica e Secundária Ribeiro Sanches, Penamacor Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, Porto Escola Básica e Secundária Sacadura Cabral, Celorico da Beira Escola Básica e Secundária Santos Simões, Guimarães Escola Básica e Secundária Sidónio Pais, Vilarelho, Caminha Escola Básica e Secundária Vieira de Araújo, Vieira do Minho Escola Básica e Secundária Visconde de Vila Maior, Torre de Moncorvo Escola Básica Nicolau Nasoni, Porto Escola Beira- Aguieira - Escola Profissional (Sede) Escola Beira-Aguieira - Escola Profissional (Deleg.) Escola Cooperativa de Vale - S. Cosme Escola de Formação Social Rural - Lamego Escola de Formação Social Rural de Leiria Escola de Hotelaria e Turismo de Lamego Escola de Hotelaria e Turismo de Mirandela Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre Escola de Hotelaria e Turismo de Santarém Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo Escola de Hotelaria e Turismo do Fundão Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (Pólo das Caldas da Rainha) Escola de Serviços e Comércio do Oeste Escola Europeia de Ensino Profissional Escola INED - Nevogilde Escola Internacional do Algarve Escola Profissional Abreu Callado Escola Profissional Agostinho Roseta Escola Profissional Agostinho Roseta - Lisboa Escola Profissional Agostinho Roseta - UGT Escola Profissional Agostinho Roseta (Delegação) Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento, Santo Tirso Escola Profissional Agrícola D. Dinis - Paiã, Odivelas Escola Profissional Agrícola de Lamego Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal - Torres Vedras 146 Estudantes à Entrada do Secundário

147 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Profissional Agrícola Quinta da Lageosa, Belmonte, Covilhã Escola Profissional Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister, Alcobaça Escola Profissional Alda Brandão de Vasconcelos Escola Profissional Almirante Reis Escola Profissional Alsud Escola Profissional Amar Terra Verde Escola Profissional Amar Terra Verde (Deleg) Escola Profissional António Lago Cerqueira Escola Profissional Artes de Mirandela Escola Profissional Artística do Vale do Ave (Sede) Escola Profissional Bento de Jesus Caraça Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (Deleg.) Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (Deleg.) Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (Deleg.) Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (Deleg.) Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (Deleg.) Escola Profissional Cândido Guerreiro - CIPRL Escola Profissional CENATEX Escola Profissional Ciências Geográficas, Lisboa Escola Profissional CIOR Escola Profissional CISAVE- Associação Comercial e Industrial de Guimarães Escola Profissional D. Francisco Gomes de Avelar Escola Profissional da Figueira da Foz Escola Profissional da Fundação D. Mariana Seixas (Deleg.) Escola Profissional da Fundação D. Mariana Seixas (Sede) Escola Profissional da Lousã Escola Profissional da Moita Escola Profissional da Nazaré Escola Profissional da Raia - Idanha-a-Nova Escola Profissional da Região Alentejo (Deleg.) Escola Profissional da Região Alentejo (Deleg.) Escola Profissional da Região Alentejo (Sede) Escola Profissional da Serra da Estrela Escola Profissional da Torredeita Escola Profissional das Artes de Coimbra Escola Profissional de Agentes de Serviço e Apoio Social Fund. Monsenhor Alves Brás Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais, Mirandela Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos Escola Profissional de Alvito Estudantes à Entrada do Secundário 147

148 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Profissional de Ansiães Escola Profissional de Arqueologia do Freixo, Marco de Canaveses Escola Profissional de Artes da Beira Interior Escola Profissional de Artes, Tecnologia e Desporto Escola Profissional de Aveiro Escola Profissional de Braga Escola Profissional de Carvalhais Escola Profissional de Chaves-Associação Promotora do Ensino Profissional para o Alto Tâmega (Sede) Escola Profissional de Cinfães Escola Profissional de Comércio de Lisboa Escola Profissional de Comércio do Porto Escola Profissional de Comércio Externo Escola Profissional de Comércio, Escritórios e Serviços do Porto Raúl Dória Escola Profissional de Comunicação e Imagem Escola Profissional de Coruche Escola Profissional de Cuba Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo, Peso da Régua Escola Profissional de Economia Social Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento Escola Profissional de Espinho Escola Profissional de Esposende Escola Profissional de Fafe Escola Profissional de Felgueiras Escola Profissional de Fermil, Molares, Celorico de Basto Escola Profissional de Gaia Escola Profissional de Gondomar Escola Profissional de Hotelaria de Manteigas Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa Escola Profissional de Imagem (ETIC) Escola Profissional de Leiria Escola Profissional de Mafra Escola Profissional de Moura Escola Profissional de Murça Escola Profissional de Música de Espinho Escola Profissional de Música de Viana do Castelo Escola Profissional de Odemira Escola Profissional de Paços de Brandão Escola Profissional de Pedagogia Social 148 Estudantes à Entrada do Secundário

149 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Profissional de Penafirme Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra Escola Profissional de Salvaterra de Magos Escola Profissional de Santa Comba Dão Escola Profissional de Sernancelhe (ESPROSER) Escola Profissional de Serviços CIDENAI Escola Profissional de Teatro de Cascais Escola Profissional de Tecnologia Digital Escola Profissional de Tecnologia e Electrónica - ESTEL Escola Profissional de Tecnologia e Gestão de Barcelos Escola Profissional de Tecnologia Psicossocial do Porto Escola Profissional de Tomar Escola Profissional de Tondela Escola Profissional de Trancoso Escola Profissional de Valongo - PROFIVAL Escola Profissional de Vila do Conde Escola Profissional de Viticultura e Enologia da Bairrada Escola Profissional de Vouzela Escola Profissional Desenvolvimento Rural de Abrantes, Mouriscas, Abrantes Escola Profissional do Alto Ave - Sociedade Unipessoal Ldª (Sede) Escola Profissional do Centro Juvenil de Campanhã Escola Profissional do Fundão (Sede) Escola Profissional do Infante Escola Profissional e Artística da Marinha Grande Escola Profissional Fialho de Almeida (Sede) Escola Profissional Gil Eanes de Portimão Escola Profissional Gustave Eiffel Escola Profissional Gustave Eiffel (Delegação de Arruda dos Vinhos) Escola Profissional Gustave Eiffel (Delegação) Escola Profissional Gustave Eiffel (Pólo da Amadora) Escola Profissional Gustave Eiffel (Sede) Escola Profissional Magestil Escola Profissional Metropolitana de Lisboa Escola Profissional Montemor-o-Velho Escola Profissional Nervir Escola Profissional Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Escola Profissional Novos Horizontes Escola Profissional Prática Universal de Bragança Escola Profissional Profitecla (Deleg.) Escola Profissional Profitecla (Deleg.) Estudantes à Entrada do Secundário 149

150 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Profissional Profitecla (Deleg.) Escola Profissional Profitecla (Deleg.) Escola Profissional Profitecla (Deleg.) Escola Profissional Profitecla (Deleg.) Escola Profissional Profitecla (Sede) Escola Profissional Ruiz Costa Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave Escola Profissional Tecnológica e Agrária de Moimenta da Beira Escola Profissional Val do Rio Escola Profissional Val do Rio (Pólo Cascais) Escola Profissional Vale do Tejo Escola Profissional Vasconcellos Lebre (Propriedade da Escola Profissional da Mealhada Ldª.) Escola Profissional Vértice Escola Salesianos de Manique Escola Secundária Abade de Baçal, Bragança Escola Secundária Abel Salazar, São Mamede de Infesta, Matosinhos Escola Secundária Adolfo Portela, Águeda Escola Secundária Afonso de Albuquerque, Guarda Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, Leiria Escola Secundária Alberto Sampaio, Braga Escola Secundária Alcaides de Faria, Barcelos Escola Secundária Alexandre Herculano, Porto Escola Secundária Alfredo Reis Silveira, Cavadas, Seixal Escola Secundária Alves Martins, Viseu Escola Secundária Alves Redol, Vila Franca de Xira Escola Secundária Amato Lusitano, Castelo Branco Escola Secundária André de Gouveia, Évora Escola Secundária António Gedeão, Cova da Piedade, Almada Escola Secundária António Inácio Cruz, Grândola Escola Secundária António Nobre, Porto Escola Secundária António Sérgio, Vila Nova de Gaia Escola Secundária Arquitecto Oliveira Ferreira, Praia da Granja, Vila Nova de Gaia Escola Secundária Augusto Gomes, Matosinhos Escola Secundária Avelar Brotero, Coimbra Escola Secundária Braancamp Freire, Pontinha, Odivelas Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Carnaxide, Oeiras Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila Nova de Famalicão Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila Real Escola Secundária Campos de Melo, Covilhã Escola Secundária Carlos Amarante, Braga 150 Estudantes à Entrada do Secundário

151 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Secundária Conde de Monsaraz, Reguengos de Monsaraz Escola Secundária Cristina Torres, Figueira da Foz Escola Secundária D. Afonso Henriques, Aves, Santo Tirso Escola Secundária D. Afonso Sanches, Vila do Conde Escola Secundária D. Dinis, Coimbra Escola Secundária D. Dinis, Lisboa Escola Secundária D. Dinis, Santo Tirso Escola Secundária D. Duarte, Coimbra Escola Secundária D. Egas Moniz, Resende Escola Secundária D. Inês de Castro, Alcobaça Escola Secundária D. Luísa de Gusmão, Lisboa Escola Secundária D. Manuel I, Beja Escola Secundária D. Pedro V, Lisboa Escola Secundária D. Sancho I, Vila Nova de Famalicão Escola Secundária D.João II, Setúbal Escola Secundária da Amadora Escola Secundária da Azambuja Escola Secundária da Baixa da Banheira, Vale da Amoreira, Moita Escola Secundária da Boa Nova, Leça da Palmeira, Matosinhos Escola Secundária da Cidadela, Cascais Escola Secundária da Lourinhã Escola Secundária da Lousã Escola Secundária da Maia Escola Secundária da Mealhada Escola Secundária da Moita Escola Secundária da Quinta do Marquês, Oeiras Escola Secundária da Ramada, Odivelas Escola Secundária da Sé, Guarda Escola Secundária da Sertã Escola Secundária Daniel Faria, Baltar, Paredes Escola Secundária de Albergaria-a-Velha Escola Secundária de Albufeira Escola Secundária de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcanena Escola Secundária de Alfena, Valongo Escola Secundária de Aljustrel Escola Secundária de Alpendurada, Marco de Canaveses Escola Secundária de Amarante Escola Secundária de Amares Escola Secundária de Arganil Estudantes à Entrada do Secundário 151

152 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Secundária de Arouca Escola Secundária de Aurélia de Sousa, Porto Escola Secundária de Barcelinhos, Barcelos Escola Secundária de Barcelos Escola Secundária de Benavente Escola Secundária de Cacilhas-Tejo, Almada Escola Secundária de Caldas das Taipas, Guimarães Escola Secundária de Caldas de Vizela, Vizela Escola Secundária de Camarate, Loures Escola Secundária de Camões, Lisboa Escola Secundária de Campo Maior Escola Secundária de Caneças, Odivelas Escola Secundária de Cantanhede Escola Secundária de Carregal do Sal Escola Secundária de Carvalhos, Vila Nova de Gaia Escola Secundária de Cascais Escola Secundária de Casquilhos, Barreiro Escola Secundária de Castêlo da Maia, Maia Escola Secundária de Castro Daire Escola Secundária de Coruche Escola Secundária de Ermesinde, Valongo Escola Secundária de Esmoriz, Ovar Escola Secundária de Estarreja Escola Secundária de Fafe Escola Secundária de Felgueiras Escola Secundária de Figueira de Castelo Rodrigo Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos Escola Secundária de Gafanha da Nazaré, Ílhavo Escola Secundária de Gondomar Escola Secundária de Gouveia Escola Secundária de Loulé Escola Secundária de Lousada Escola Secundária de Marco de Canaveses Escola Secundária de Martins Sarmento, Guimarães Escola Secundária de Maximinos, Braga Escola Secundária de Mem Martins, Sintra Escola Secundária de Mira de Aire, Porto de Mós Escola Secundária de Mirandela Escola Secundária de Molelos, Tondela Escola Secundária de Monção 152 Estudantes à Entrada do Secundário

153 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Secundária de Monserrate, Viana do Castelo Escola Secundária de Monte da Caparica, Almada Escola Secundária de Montemor-o-Novo Escola Secundária de Montemor-o-Velho Escola Secundária de Moura Escola Secundária de Nelas Escola Secundária de Odivelas Escola Secundária de Oliveira do Bairro Escola Secundária de Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia Escola Secundária de Oliveira do Hospital Escola Secundária de Paços de Ferreira Escola Secundária de Padrão da Légua, Matosinhos Escola Secundária de Padre Benjamim Salgado, Vila Nova de Famalicão Escola Secundária de Palmela Escola Secundária de Paredes Escola Secundária de Peniche Escola Secundária de Pinhal Novo, Palmela Escola Secundária de Pinhel Escola Secundária de Pombal Escola Secundária de Ponte de Lima Escola Secundária de Ponte de Sôr Escola Secundária de Porto de Mós Escola Secundária de Póvoa de Lanhoso Escola Secundária de Rio Tinto, Gondomar Escola Secundária de S. Lourenço, Portalegre Escola Secundária de Sabugal Escola Secundária de Sacavém, Loures Escola Secundária de Sampaio, Sesimbra Escola Secundária de Santa Comba Dão Escola Secundária de Santa Maria da Feira Escola Secundária de Santa Maria do Olival, Tomar Escola Secundária de Santa Maria Maior, Viana do Castelo Escola Secundária de Santa Maria, Sintra Escola Secundária de São João da Talha, Loures Escola Secundária de São João do Estoril, Cascais Escola Secundária de São Pedro da Cova, Gondomar Escola Secundária de São Pedro do Sul Escola Secundária de Seia Escola Secundária de Senhora da Hora, Matosinhos Escola Secundária de Serpa Estudantes à Entrada do Secundário 153

154 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Secundária de Silves Escola Secundária de Tábua Escola Secundária de Tondela Escola Secundária de Vagos Escola Secundária de Valbom, Gondomar Escola Secundária de Valongo Escola Secundária de Valpaços Escola Secundária de Vendas Novas Escola Secundária de Vila Cova da Lixa, Felgueiras Escola Secundária de Vila Nova de Paiva Escola Secundária de Vila Real de Santo António Escola Secundária de Vila Verde Escola Secundária de Vilar Formoso Escola Secundária de Vilela, Paredes Escola Secundária de Vouzela Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja Escola Secundária Diogo de Macedo, Olival, Vila Nova de Gaia Escola Secundária do Arco-Íris, Portela, Loures Escola Secundária do Cartaxo Escola Secundária do Entroncamento Escola Secundária do Forte da Casa, Vila Franca de Xira Escola Secundária do Fundão Escola Secundária do Lumiar, Lisboa Escola Secundária do Restelo, Lisboa Escola Secundária Dom Manuel Martins, Setúbal Escola Secundária Domingos Sequeira, Leiria Escola Secundária Doutor Solano de Abreu, Abrantes Escola Secundária Dr. António Granjo, Chaves Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira, Rio Maior Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, Figueira da Foz Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, Olhão Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, Santarém Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima, Esgueira, Aveiro Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, Ílhavo Escola Secundária Dr. João de Araújo Correia, Peso da Régua Escola Secundária Dr. João Lopes de Morais, Mortágua Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, Valadares, Vila Nova de Gaia Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, Tavira Escola Secundária Dr. José Afonso, Arrentela, Seixal 154 Estudantes à Entrada do Secundário

155 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Secundária Dr. José Macedo Fragateiro, Ovar Escola Secundária Dr. Júlio Martins, Chaves Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves, Odemira Escola Secundária Dr. Manuel Gomes Almeida, Espinho Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, Espinho Escola Secundária Dr. Mário Sacramento, Aveiro Escola Secundária Dr. Serafim Leite, São João da Madeira Escola Secundária Dr.ª Maria Cândida, Mira Escola Secundária Drª Laura Ayres, Quarteira, Loulé Escola Secundária Dra. Felismina Alcântara, Mangualde Escola Secundária du Bocage, Setúbal Escola Secundária Eça de Queirós, Lisboa Escola Secundária Eça de Queirós, Póvoa de Varzim Escola Secundária Emídio Garcia, Bragança Escola Secundária Emídio Navarro, Almada Escola Secundária Emídio Navarro, Viseu Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte, Marinha Grande Escola Secundária Fernando Lopes Graça, Parede, Cascais Escola Secundária Fernando Namora, Amadora Escola Secundária Fernando Namora, Condeixa-a-Nova Escola Secundária Fernão de Magalhães, Chaves Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, Pragal, Almada Escola Secundária Ferreira de Castro, Oliveira de Azeméis Escola Secundária Ferreira Dias, Agualva, Sintra Escola Secundária Filipa de Vilhena, Porto Escola Secundária Fonseca Benevides, Lisboa Escola Secundária Francisco de Holanda, Guimarães Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, Leiria Escola Secundária Frei Heitor Pinto, Covilhã Escola Secundária Frei Rosa Viterbo, Sátão Escola Secundária Gabriel Pereira, Évora Escola Secundária Gago Coutinho, Alverca do Ribatejo, Vila Franca de Xira Escola Secundária Gama Barros, Cacém, Sintra Escola Secundária Garcia de Orta, Porto Escola Secundária Gil Eanes, Lagos Escola Secundária Gonçalo Anes Bandarra, Trancoso Escola Secundária Henrique Medina, Esposende Escola Secundária Henriques Nogueira, Torres Vedras Escola Secundária Homem Cristo, Aveiro Escola Secundária Ibn Mucana, Alcabideche, Cascais Estudantes à Entrada do Secundário 155

156 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Secundária Inês de Castro, Canidelo, Vila Nova de Gaia Escola Secundária Infanta D. Maria, Coimbra Escola Secundária Infante D. Henrique, Porto Escola Secundária Jacôme Ratton, Tomar Escola Secundária Jaime Cortesão, Coimbra Escola Secundária João de Barros, Corroios, Seixal Escola Secundária João de Deus, Faro Escola Secundária João Gonçalves Zarco, Matosinhos Escola Secundária João Silva Correia, São João da Madeira Escola Secundária Joaquim de Araújo, Guilhufe, Penafiel Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo Escola Secundária José Afonso, Loures Escola Secundária José Belchior Viegas, São Brás de Alportel Escola Secundária José Cardoso Pires, Loures Escola Secundária José Estevão, Aveiro Escola Secundária José Falcão, Coimbra Escola Secundária José Gomes Ferreira, Lisboa Escola Secundária José Loureiro Botas, Vieira de Leiria, Marinha Grande Escola Secundária José Régio, Vila do Conde Escola Secundária José Saramago, Mafra Escola Secundária Júlio Dantas - Lagos Escola Secundária Júlio Dinis, Ovar Escola Secundária Latino Coelho, Lamego Escola Secundária Leal da Câmara, Rio de Mouro, Sintra Escola Secundária Luís de Freitas Branco, Paço de Arcos, Oeiras Escola Secundária Manuel Cargaleiro, Amora, Seixal Escola Secundária Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, Portimão Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, Lisboa Escola Secundária Maria Lamas, Torres Novas Escola Secundária Marques de Castilho, Águeda Escola Secundária Marquês de Pombal, Lisboa Escola Secundária Marquesa de Alorna, Almeirim Escola Secundária Matias Aires, Agulva, Sintra Escola Secundária Miguel Torga, Bragança Escola Secundária Miguel Torga, Monte Abraão, Sintra Escola Secundária Morgado de Mateus, Vila Real Escola Secundária Mouzinho da Silveira, Portalegre Escola Secundária n.º 1 de Penafiel Escola Secundária Nuno Álvares, Castelo Branco 156 Estudantes à Entrada do Secundário

157 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Secundária Padre António Macedo, Santiago do Cacém Escola Secundária Padre António Martins de Oliveira, Lagoa Escola Secundária Padre António Vieira, Lisboa Escola Secundária Pedro Alexandrino, Póvoa de Santo Adrião, Odivelas Escola Secundária Pedro Nunes, Lisboa Escola Secundária Pinhal do Rei, Marinha Grande Escola Secundária Pinheiro e Rosa, Faro Escola Secundária Poeta Al Berto, Sines Escola Secundária Poeta António Aleixo, Portimão Escola Secundária Poeta Joaquim Serra, Montijo Escola Secundária Prof. Doutor Flávio F. Pinto Resende, Cinfães Escola Secundária Professor Herculano de Carvalho, Lisboa Escola Secundária Professor José Augusto Lucas, Linda-a-Velha, Oeiras Escola Secundária Públia Hortênsia de Castro, Vila Viçosa Escola Secundária Quinta das Flores, Coimbra Escola Secundária Quinta das Palmeiras, Covilhã Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, Caldas da Rainha Escola Secundária Rainha Dona Amélia, Lisboa Escola Secundária Rainha Dona Leonor, Lisboa Escola Secundária Rainha Santa Isabel, Estremoz Escola Secundária Raul Proença, Caldas da Rainha Escola Secundária Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim Escola Secundária Sá da Bandeira, Santarém Escola Secundária Sá de Miranda, Braga Escola Secundária São Pedro, Vila Real Escola Secundária Sebastião da Gama, Setúbal Escola Secundária Sebastião e Silva, Oeiras Escola Secundária Seomara da Costa Primo, Amadora Escola Secundária Severim de Faria, Évora Escola Secundária Soares Basto, Oliveira de Azeméis Escola Secundária Stuart Carvalhais, Massamá, Sintra Escola Secundária Tomás Cabreira, Faro Escola Secundária Tomaz Pelayo, Santo Tirso Escola Secundária Vergilio Ferreira, Lisboa Escola Secundária Viriato, Abraveses, Viseu Escola Técnica Empresarial do Oeste Escola Técnica Profissional do Ribatejo Escola Técnica Psicossocial de Lisboa Escola Técnico Profissional de Cantanhede Escola Tecnológica Artística e Profissional de Nisa Estudantes à Entrada do Secundário 157

158 Lista de Escolas Participantes no Questionário Escola Tecnológica Artística e Profissional de Pombal Escola Tecnológica Artística e Profissional do Vale do Minho (Sede) Escola Tecnológica do Litoral Alentejano Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense Escola Tecnológica e Profissional da Sertã Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal (Sede) Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (Deleg.) Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (Sede) Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Vale do Minho (Deleg.) Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Vale do Minho (Deleg.) Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Vale do Minho (Deleg.) Escola Tecnológica, Artística e Profissional do Vale do Minho (Deleg.) ESPRODOURO - Escola Profissional do Alto Douro Esprominho - Escola Profissional do Minho (Deleg.) Esprominho - Escola Profissional do Minho (Sede) Externato "Camões" Externato "Capitão Santiago de Carvalho" Externato "Cedros" Externato "D. Dinis" Externato "D. Dinis" Externato "Delfim Ferreira" Externato "Flor do Campo" Externato "Frei Luís de Sousa" Externato "Infante D. Henrique" Externato "Oliveira Martins" Externato "Ribadouro" Externato Académico Externato Cooperativo da Benedita Externato D. Afonso Henriques Externato D. Fuas Roupinho Externato de Nª Srª de Fátima Externato de Nossa Senhora dos Remédios Externato de Penafirme Externato de S. Miguel de Refojos Externato de Vila Meã Externato João Alberto Faria Externato Marista de Lisboa Fundação Escola Profissional de Setúbal IEDP - Instituto de Educação e Desenvolvimento Profissional Insignare Associação de Ensino e Formação (Delegação) 158 Estudantes à Entrada do Secundário

159 Lista de Escolas Participantes no Questionário Insignare Associação de Ensino e Formação (Sede) Instituto "D. João V" Instituto "Jacob Rodrigues Pereira" (Casa Pia) Instituto "Pedro Hispano" Instituto "Vaz Serra" Instituto das Artes e da Imagem Instituto de Almalaguês Instituto de Educação e Desenvolvimento (INED) Instituto de Educação Técnica - INETE Instituto de Educação Técnica de Seguros Instituto de Educação Técnica de Seguros Instituto de Educação Técnica de Seguros (Deleg.) Instituto de Educação Técnica de Seguros (Deleg.) Instituto de Educação Técnica de Seguros (Deleg.) Instituto de Estudos Secundários Atlântico Instituto de Formação Profissional Instituto de Gouveia - Escola Profissional - Lda Instituto de Promoção Social de Bustos Instituto de S.Tiago - Cooperativa de Ensino, CRL Instituto Educativo do Juncal Instituto Militar dos Pupilos do Exército Instituto Multimédia - IM Instituto Nun Álvres Instituto para o Desenvolvimento Social Instituto Profissional de Transportes Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra Instituto Tecnológico e Profissional da Figueira da Foz INTEP- Instituto Tecnológico e Profissional (Deleg.) IPTA - Instituto Profissional de Tecnologias Avançadas ISCE - Colégio de Guimarães Oficina - Escola Profissional do Instituto Nun Álvres St. Peters s School Estudantes à Entrada do Secundário 159

160

161 Anexos

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163 Anexos I. Caracterização dos Estudantes à Entrada do Nível Secundário de Ensino Gráfico 1.1 Natureza do estabelecimento de educação e ensino frequentado (%) 76,2 23,8 Público Privado Quadro 1.1 NUTS III dos estabelecimentos de ensino frequentados (%) Minho Lima 3,4 Cavado 4,8 Ave 6,1 Norte Grande Porto 12,7 Tâmega 6,2 Entre Douro e Vouga 3,1 Douro 2,2 Alto Trás-os-Montes 2,0 Baixo Vouga 4,5 Baixo Mondego 3,5 Pinhal Litoral 2,7 Pinhal Interior Norte 1,3 Dão Lafões 3,5 Centro Pinhal Interior Sul 0,4 Serra da Estrela 0,4 Beira Interior Norte 1,2 Beira Interior Sul 0,7 Cova da Beira 0,9 Oeste 3,0 Lisboa Grande Lisboa 17,7 Península de Setúbal 5,5 Médio Tejo 2,9 Lezíria do Tejo 2,5 Alentejo Alentejo Litoral 0,9 Alto Alentejo 1,0 Alentejo Central 1,9 Baixo Alentejo 1,1 Algarve Algarve 4,1 % Estudantes à Entrada do Secundário 163

164 Anexos Gráfico 1.2 Sexo (%) 48,0 52,0 Masculino Feminino Gráfico 1.3 Distribuição por idade (%) 65,3 18,3 9,5 6,8 <=15 anos >=18 anos Gráfico 1.4 Posse de nacionalidade portuguesa (%) 92,3 7,7 Sim Não 164 Estudantes à Entrada do Secundário

165 Anexos Quadro 1.2 Tipo de núcleo familiar (%) % Vive com os pais 74,2 Vive com a mãe 12,5 Vive com o pai 1,6 Vive com a mãe e com o padrasto 4,9 Vive com o pai e com a madrasta 0,8 Vive com outros familiares 3,2 Vive numa instituição 0,5 Outras situações 2,3 Total 100 Gráfico 1.5 Tempo de percurso casa-escola (%) 77,5 Menos de 30 minutos Entre 30 e 50 minutos 17,7 4,8 Mais de 50 minutos Gráfico Situação face à escola e ao trabalho, segundo o tipo de certificação (%) CCH 98,0 1,60,4 CPQ 92,2 5,91, Estudo Estudo e trabalho Estudo e estou desempregado Estudantes à Entrada do Secundário 165

166 Anexos Gráfico 1.7 Relação entre profissão actual e 95,7 expectativas profissionais (%) 4,3 Não Sim 166 Estudantes à Entrada do Secundário

167 Anexos II. Desempenho Escolar à Entrada do Nível Secundário de Ensino Quadro 2.1 Anos de Interrupção ao longo do trajecto escolar (%) % 1.º 3,6 2.º 3,7 3.º 3,5 4.º 3,7 5.º 4,2 6.º 5,2 7.º 7,8 8.º 5,9 9.º 23,0 10.º 41,4 11.º 10,1 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. N=1836 Estudantes à Entrada do Secundário 167

168 Anexos III. Escolhas e Avaliações da Escola e do Curso Quadro 3.1 Grau de concordância sobre as relações na escola, segundo a modalidade frequentada (%) Gosto do convívio com a maioria dos meus colegas Boa relação entre a maioria dos funcionários e alunos Sinto-me seguro nesta escola Boa relação entre os órgãos de gestão/direcção e a maioria dos alunos Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo CCH CT EAE CEF CP 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 93,9 91,2 92,1 90,6 91,3 92,5 93,3 78,6 89,6 86,4 5,0 6,9 6,6 7,3 8,7 5,7 5,2 14,3 8,4 10,4 1,1 1,9 1,3 2,1-1,8 1,5 7,1 1,9 3,2 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 72,0 75,6 76,5 78,0 85,5 90,1 81,5 74,4 80,3 80,7 23,6 18,8 19,7 17,5 12,8 8,8 16,3 23,3 16,5 14,9 4,4 5,6 3,9 4,4 1,7 1,1 2,2 2,3 3,3 4,4 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo 72,8 73,3 73,7 70,3 81,3 85,5 69,7 55,8 73,6 68,7 21,3 19,7 21,0 21,6 17,5 10,7 22,2 23,3 20,6 23,1 5,9 7,0 5,3 8,2 1,2 3,7 8,2 20,9 5,9 8,2 Total Concordo totalmente / Concordo Nem concordo nem discordo Discordo totalmente / Discordo - 66,2-67,4-77,9-61,9-71,2-29,0-27,4-19,1-33,3-24,1-4,8-5,2-3,1-4,8-4,7 Total Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/ Estudantes à Entrada do Secundário

169 Anexos Quadro 3.2 Grau de concordância sobre a adequabilidade dos espaços e equipamentos da escola, segundo a modalidade frequentada (%) v CCH CT EAE CEF CP 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 Concordo totalmente / Concordo 76,8 80,2 75,9 77,0 73,8 73,5 76,1 62,8 61,7 66,7 Biblioteca ou o centro de recursos Nem concordo nem discordo 17,3 15,3 18,7 17,9 21,5 18,2 18,7 32,6 24,4 22,0 Discordo totalmente / Discordo 5,8 4,5 5,4 5,1 4,7 8,3 5,2 4,7 13,9 11,3 Total Espaços para a prática de educação física Equipamentos e materiais para a formação específica do meu curso Concordo totalmente / Concordo 66,2 71,6 75,0 80,0 30,2 64,2 71,9 61,0 55,0 62,6 Nem concordo nem discordo 17,3 16,6 13,9 12,8 37,2 22,6 14,1 29,3 20,5 20,6 Discordo totalmente / Discordo 16,5 11,8 11,1 7,3 32,5 13,2 14,1 9,8 24,6 16,9 Total Concordo totalmente / Concordo 66,7 71,5 71,2 74,3 75,6 91,2 71,8 61,9 61,5 68,1 Nem concordo nem discordo 25,0 21,7 22,5 20,5 20,3 6,4 24,4 28,6 26,8 23,3 Discordo totalmente / Discordo 8,3 6,9 6,3 5,2 4,1 2,4 3,7 9,5 11,7 8,6 Total Concordo totalmente / Concordo 65,4 70,5 73,2 77,8 59,0 81,3 65,8 51,2 71,1 72,4 Equipamento informático Nem concordo nem discordo 24,5 20,8 17,5 15,8 26,3 13,6 20,3 18,6 18,5 18,3 Discordo totalmente / Discordo 10,2 8,7 9,2 6,4 14,6 5,1 13,8 30,2 10,3 9,4 Total Concordo totalmente / Concordo - 66,7-70,9-56,2-52,4-63,1 Espaços de convívio dos alunos Nem concordo nem discordo - 21,2-20,1-24,2-35,7-22,8 Discordo totalmente / Discordo - 12,0-9,0-19,6-11,9-14,1 Total Concordo totalmente / Concordo - 64,6-66,6-85,5-52,4-70,6 Instalações físicas das salas de aula Serviços de apoio Infra-estruturas estão adequadas a pessoas com deficiências motoras Nem concordo nem discordo - 21,1-22,8-10,3-28,6-19,7 Discordo totalmente / Discordo - 14,2-10,7-4,2-19,0-9,7 Total Concordo totalmente / Concordo - 59,6-63,3-63,7-50,0-61,8 Nem concordo nem discordo - 36,2-33,0-34,7-45,2-32,5 Discordo totalmente / Discordo - 4,2-3,7-1,5-4,8-5,7 Total Concordo totalmente / Concordo - 48,2-44,4-68,1-30,2-50,2 Nem concordo nem discordo - 23,1-26,4-18,2-27,9-24,0 Discordo totalmente / Discordo - 28,7-29,2-13,6-41,9-25,9 Total Estudantes à Entrada do Secundário 169

170 Anexos Quadro 3.3 Participação formal em actividades escolares, Eleição do delegado e/ou subdelegados de turma Votação nas eleições para a associação de estudantes Trabalho ou participação numa actividade da associação de estudantes Participação num abaixoassinado na escola Participação na elaboração e discussão do projecto educativo Elemento de uma lista candidata à associação de estudantes Contribuição para a elaboração do regulamento interno da escola segundo a modalidade frequentada (%) CCH CT EAE CEF CP Sim 83,8 77,2 82,8 42,9 71,4 Não 16,2 22,8 17,2 57,1 28,6 Total Sim 57,7 43,8 43,8 34,1 40,4 Não 42,3 56,2 56,2 65,9 59,6 Total Sim 13,6 18,2 17,0 9,8 14,9 Não 86,4 81,8 83,0 90,2 85,1 Total Sim 11,9 10,3 15,9 7,3 10,8 Não 88,1 89,7 84,1 92,7 89,2 Total Sim 9,2 19,0 9,1 7,3 12,4 Não 90,8 81,0 90,9 92,7 87,6 Total Sim 9,4 10,0 3,1 9,8 9,8 Não 90,6 90,0 96,9 90,2 90,2 Total Sim 3,9 7,0 2,2 7,1 6,9 Não 96,1 93,0 97,8 92,9 93,1 Total Quadro 3.4 Participação não formal em actividades escolares, segundo a modalidade frequentada (%) Visitas de estudo Torneios desportivos Debates ou sessões de esclarecimentos Organização de festas ou eventos Iniciativas solidárias Clubes temáticos CCH CT EAE CEF CP Sim 77,6 65,9 84,6 54,8 74,2 Não 10,4 19,1 6,2 28,6 13,9 Não, mas gostaria 12,0 15,0 9,3 16,7 11,9 Total Sim 43,0 71,4 26,3 30,0 36,0 Não 43,9 18,9 55,1 50,0 48,2 Não, mas gostaria 13,0 9,7 18,6 20,0 15,8 Total Sim 27,1 20,2 34,4 12,2 23,0 Não 63,4 71,8 54,5 73,2 66,8 Não, mas gostaria 9,5 8,0 11,1 14,6 10,2 Total Sim 15,5 30,5 14,4 12,5 23,9 Não 60,5 48,8 52,3 65,0 53,5 Não, mas gostaria 24,0 20,7 33,3 22,5 22,7 Total Sim 15,4 12,1 10,6 9,8 14,8 Não 64,9 74,3 60,8 73,2 68,6 Não, mas gostaria 19,8 13,5 28,6 17,1 16,7 Total Sim 7,3 8,0 9,1 4,9 8,3 Não 68,0 75,7 48,0 70,7 70,6 Não, mas gostaria 24,8 16,3 42,9 24,4 21,1 Total Estudantes à Entrada do Secundário

171 Anexos Quadro 3.5 Participação não formal em actividades escolares, segundo o sexo (%) Visitas de estudo Torneios desportivos Debates ou sessões de esclarecimentos Organização de festas ou eventos Iniciativas solidárias Clubes temáticos Masculino Feminino Sim 72,1 79,8 Não 14,5 9,5 Não, mas gostaria 13,4 10,7 Total Sim 53,8 30,0 Não 31,7 56,6 Não, mas gostaria 14,5 13,4 Total Sim 22,0 28,7 Não 67,7 62,1 Não, mas gostaria 10,3 9,2 Total Sim 20,9 16,9 Não 58,2 57,2 Não, mas gostaria 20,8 25,9 Total Sim 12,3 17,5 Não 74,1 59,4 Não, mas gostaria 13,6 23,1 Total Sim 7,3 8,0 Não 76,1 62,4 Não, mas gostaria 16,6 29,5 Total Estudantes à Entrada do Secundário 171

172 Anexos Quadro 3.6 Participação não formal dos alunos em actividades fora do contexto escolar, segundo o sexo (%) Associação / Clube desportivo Associação cultural ou recreativa Organização ou grupo religioso Escoteiros / escuteiros/ Guias Associação ou instituição de solidariedade Partido/Juventude Política Associação ecologista / ambientalista Associação de defesa dos direitos humanos Masculino Feminino Sim 41,3 17,4 Não, mas gostaria 11,7 13,0 Não 47,0 69,6 Total Sim 11,9 14,0 Não, mas gostaria 8,8 16,1 Não 79,3 70,0 Total Sim 11,7 17,8 Não, mas gostaria 3,6 2,4 Não 84,7 79,8 Total Sim 6,2 6,2 Não, mas gostaria 7,1 11,3 Não 86,7 82,6 Total Sim 4,1 5,8 Não, mas gostaria 9,3 19,0 Não 86,6 75,2 Total Sim 3,9 1,9 Não, mas gostaria 7,4 5,7 Não 88,7 92,3 Total Sim 2,6 1,1 Não, mas gostaria 9,5 11,8 Não 88,0 87,1 Total Sim 2,2 0,9 Não, mas gostaria 8,5 13,1 Não 89,3 86,0 Total Estudantes à Entrada do Secundário

173 Anexos Quadro 3.7 Principais razões para a escolha do curso, segundo a modalidade de ensino frequentada (%) Permite-me seguir o que eu quero em termos de ensino superior CCH CT EAE CEF CP 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 42,9 40,2 22,4 29,9 32,6 30,1 10,5 4,7 37,0 11,4 É um curso que dá boas oportunidades de emprego 40,4 39,9 30,5 21,2 16,3 14,5 50,8 27,9 47,0 43,3 Permite-me desempenhar a profissão que eu quero 31,4 28,8 36,1 37,8 40,7 42,9 24,5 14,0 15,7 21,7 É o que eu gosto de estudar 21,5 22,5 23,3 26,7 40,1 45,1 14,6 16,3 14,2 14,5 É um curso com qualidade 11,5 13,8 14,7 20,7 16,3 14,7 24,1 23,3 21,6 26,1 É um curso com muito prestígio 7,4 9,1 4,6 8,7 2,9 4,2 13,0 9,3 14,9 13,7 Não havia outro curso que eu gostasse 7,5 7,3 10,9 11,0 11,0 4,6 11,6 14,0 18,7 12,6 Tenho pessoas próximas que seguiram o mesmo curso 6,5 6,8 8,4 8,2 2,9 3,5 7,8 4,7 11,9 9,2 Os testes psicotécnicos indicaram que era o melhor para mim 5,6 5,2 4,9 3,8 1,7 3,1 2,4-3,0 2,2 É um curso muito prático 3,4 2,8 16,8 14,1 11,0 10,1 13,1 30,2 18,7 12,6 Porque era o curso que a minha família gostava que eu seguisse 1,8 2,0 0,9 0,9 0,6 0,7 1,2-0,7 1,3 Porque não tinha que mudar de escola 1,6 1,5 2,5 1,0 0,6 0,9 2,3 4,7 1,5 2,3 É um curso essencialmente teórico 0,7 0,8 0,6 0,2 0,6-0,3 4,7 1,5 0,5 Outra razão 4,9 4,7 6,4 4,3 6,4 6,4 7,9 23,3 11,2 8,7 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/11. Quadro 3.8 Principais razões para a escolha do curso, segundo a origem socioprofissional (%) Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários É um curso que dá boas oportunidades de emprego 39,2 42,4 41,9 41,1 42,9 Permite-me seguir o que eu quero em termos de ensino superior 33,0 41,3 28,1 29,8 25,0 Permite-me desempenhar a profissão que eu quero 28,5 29,7 26,3 28,3 25,0 É o que eu gosto de estudar 22,2 23,9 19,2 19,0 17,0 É um curso com qualidade 17,8 13,9 19,1 17,1 20,6 É um curso com muito prestígio 11,6 8,0 10,3 9,3 11,0 Tenho pessoas próximas que seguiram o mesmo curso 7,5 5,9 8,3 7,9 8,2 Não havia outro curso que eu gostasse 7,1 6,2 9,8 9,8 11,0 É um curso muito prático 5,5 4,1 7,2 7,0 8,0 Os testes psicotécnicos indicaram que era o melhor para mim 4,6 4,7 4,0 4,4 3,3 Porque era o curso que a minha família gostava que eu seguisse 2,1 2,0 1,7 1,4 1,2 Porque não tinha que mudar de escola 1,3 1,1 1,8 1,8 2,2 É um curso essencialmente teórico 0,7 0,5 0,7 0,7 0,7 Outra razão 4,7 4,1 5,6 5,7 6,0 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Estudantes à Entrada do Secundário 173

174 Anexos Quadro 3.9 Principais razões para a escolha do curso, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) É um curso que dá boas oportunidades de emprego Permite-me seguir o que eu quero em termos de ensino superior Permite-me desempenhar a profissão que eu quero Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos 42,0 37,0 38,8 38,8 37,2 20,3 13,3 10,1 29,2 24,6 21,2 20,0 É o que eu gosto de estudar 22,3 17,8 14,0 13,3 É um curso com qualidade 15,2 22,1 25,9 25,0 É um curso com muito prestígio 9,2 11,8 13,6 14,2 Não havia outro curso que eu gostasse 7,0 12,1 14,0 14,1 Tenho pessoas próximas que seguiram o mesmo curso 6,9 8,9 9,9 10,8 É um curso muito prático 4,4 9,9 11,6 11,4 Os testes psicotécnicos indicaram que era o melhor para mim Porque era o curso que a minha família gostava que eu seguisse 4,7 3,8 2,2 1,7 1,9 1,4 1,3 1,6 Porque não tinha que mudar de escola 1,4 2,2 2,6 2,7 É um curso essencialmente teórico 0,6 0,9 0,9 0,8 Outra razão 4,4 7,7 8,9 10,9 Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Quadro Existência de apoio na escolha do curso (%) Tive apoio da minha família Tive apoio dos meus amigos Na escola obtive informações sobre as profissões possíveis de desenvolver na minha área Tive apoio/esclarecimento de professores Falei com pessoas que tinham seguido diferentes cursos Procurei na internet alguma informação sobre as opções dos cursos Recorri aos serviços de Psicologia e Orientação da Escola 07/08 10/11 Sim 90,5 89,0 Não 9,5 11,0 Total Sim 85,3 84,3 Não 14,7 15,7 Total Sim - 75,4 Não - 24,6 Total Sim 65,5 73,5 Não 34,5 26,5 Total Sim 61,1 65,3 Não 38,9 34,7 Total Sim 54,1 64,3 Não 45,9 35,7 Total Sim - 61,1 Não - 38,9 Total Nota: Este quadro refere-se a uma pergunta de resposta múltipla. Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/ Estudantes à Entrada do Secundário

175 Anexos Quadro Existência de apoio na escolha do curso, segundo a modalidade frequentada (%) Tive apoio da minha família Tive apoio dos meus amigos Na escola obtive informações sobre as profissões possíveis de desenvolver na minha área Tive apoio/esclarecimento de professores Recorri aos serviços de Psicologia e Orientação da Escola Falei com pessoas que tinham seguido diferentes Procurei na internet alguma informação sobre as opções dos cursos CCH CT EAE CEF CP 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 Sim 92,0 91,5 88,9 88,3 86,9 88,7 88,4 76,2 85,8 84,6 Não 8,0 8,5 11,1 11,7 13,1 11,3 11,6 23,8 14,2 15,4 Total Sim 87,4 86,6 86,3 87,1 81,8 87,8 81,8 76,2 80,6 79,8 Não 12,6 13,4 13,7 12,9 13,2 12,2 18,2 23,8 19,4 20,2 Total Sim - 78,6-73,6-75,3-63,4-69,8 Não - 21,4-26,4-24,7-36,6-30,2 Total Sim 69,7 77,4 64,2 71,8 65,9 79,6 58,5 71,4 70,1 66,6 Não 30,3 22,6 35,8 28,2 34,1 20,4 41,5 28,6 29,9 33,4 Total Sim - 70,3-60,2-51,9-27,9-45,0 Não - 29,7-39,8-48,1-72,1-55,0 Total Sim 65,5 69,3 62,6 70,1 70,7 71,9 53,4 54,8 41,8 57,7 Não 34,5 30,7 37,4 29,9 29,3 28,1 46,6 45,2 58,2 42,3 Total Sim 56,4 66,4 49,7 64,1 70,7 71,7 50,8 52,4 36,6 60,7 Não 43,6 33,6 50,3 35,9 29,3 28,3 49,2 47,6 63,4 39,3 Total Estudantes à Entrada do Secundário 175

176 Anexos Quadro 3.12 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo a natureza do estabelecimento de ensino (%) A maior parte dos professores têm qualidade Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo Sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional Os instrumentos de avaliação dos alunos são geralmente adequados Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si A matéria dada é de um modo geral interessante Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem Público Privado Concordo totalmente / Concordo 78,4 87,6 Nem concordo nem discordo 15,8 9,6 Discordo totalmente / Discordo 5,8 2,8 Total Concordo totalmente / Concordo 77,6 81,4 Nem concordo nem discordo 18,9 15,7 Discordo totalmente / Discordo 3,5 2,9 Total Concordo totalmente / Concordo 74,7 84,4 Nem concordo nem discordo 20,1 12,5 Discordo totalmente / Discordo 5,2 3,1 Total Concordo totalmente / Concordo 70,9 79,6 Nem concordo nem discordo 23,3 16,9 Discordo totalmente / Discordo 5,8 3,5 Total Concordo totalmente / Concordo 69,0 79,3 Nem concordo nem discordo 23,7 16,4 Discordo totalmente / Discordo 7,3 4,3 Total Concordo totalmente / Concordo 68,2 74,6 Nem concordo nem discordo 25,6 21,0 Discordo totalmente / Discordo 6,2 4,4 Total Concordo totalmente / Concordo 63,7 74,5 Nem concordo nem discordo 28,3 20,7 Discordo totalmente / Discordo 7,9 4,7 Total Concordo totalmente / Concordo 62,8 73,8 Nem concordo nem discordo 24,8 18,7 Discordo totalmente / Discordo 12,4 7,5 Total Concordo totalmente / Concordo 53,3 57,6 Nem concordo nem discordo 29,9 27,7 Discordo totalmente / Discordo 16,8 14,7 Total Estudantes à Entrada do Secundário

177 Anexos Quadro 3.13 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo o nível de escolaridade dominante na família (%) A maior parte dos professores têm qualidade Sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo Os instrumentos de avaliação dos alunos são geralmente adequados Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes A matéria dada é de um modo geral interessante O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem Igual ou inferior ao 1.º CEB Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior Concordo totalmente / Concordo 82,9 81,7 79,7 79,0 Nem concordo nem discordo 13,3 14,1 14,9 14,6 Discordo totalmente / Discordo 3,8 4,2 5,5 6,5 Total Concordo totalmente / Concordo 78,4 78,1 76,9 75,1 Nem concordo nem discordo 17,8 18,0 18,2 18,9 Discordo totalmente / Discordo 3,8 3,9 4,9 5,9 Total Concordo totalmente / Concordo 77,6 78,9 79,0 78,0 Nem concordo nem discordo 19,3 18,2 17,7 17,9 Discordo totalmente / Discordo 3,1 2,9 3,3 4,1 Total Concordo totalmente / Concordo 75,0 74,0 71,9 71,6 Nem concordo nem discordo 21,2 21,6 22,4 21,7 Discordo totalmente / Discordo 3,8 4,4 5,7 6,8 Total Concordo totalmente / Concordo 74,7 73,4 69,7 69,1 Nem concordo nem discordo 20,1 21,0 23,1 22,9 Discordo totalmente / Discordo 5,1 5,6 7,2 8,0 Total Concordo totalmente / Concordo 70,2 70,2 69,1 69,2 Nem concordo nem discordo 25,6 24,8 24,6 23,7 Discordo totalmente / Discordo 4,3 4,9 6,3 7,1 Total Concordo totalmente / Concordo 69,8 66,8 63,9 63,2 Nem concordo nem discordo 21,9 23,0 23,8 24,0 Discordo totalmente / Discordo 8,3 10,2 12,3 12,8 Total Concordo totalmente / Concordo 67,5 66,7 65,2 66,3 Nem concordo nem discordo 27,1 27,0 26,9 25,3 Discordo totalmente / Discordo 5,5 6,3 7,9 8,3 Total Concordo totalmente / Concordo 55,9 56,2 54,3 51,1 Nem concordo nem discordo 30,3 29,5 29,1 29,1 Discordo totalmente / Discordo 13,7 14,3 16,6 19,8 Total Estudantes à Entrada do Secundário 177

178 Anexos Gráfico 3.14 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo a origem socioprofissional (%) Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo A maior parte dos professores têm qualidade Sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional Os instrumentos de avaliação dos alunos são geralmente adequados Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades A matéria dada é de um modo geral interessante Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários Concordo totalmente / Concordo 79,6 81,1 79,2 79,2 79,5 Nem concordo nem discordo 16,9 15,7 17,8 17,8 18,0 Discordo totalmente / Discordo 3,5 3,2 3,0 3,0 2,4 Total Concordo totalmente / Concordo 79,1 80,5 81,7 81,9 82,8 Nem concordo nem discordo 14,8 13,9 14,0 13,9 13,4 Discordo totalmente / Discordo 6,1 5,6 4,3 4,2 3,8 Total Concordo totalmente / Concordo 76,9 76,9 77,9 77,8 79,2 Nem concordo nem discordo 18,1 18,0 17,9 18,0 17,4 Discordo totalmente / Discordo 5,1 5,1 4,2 4,2 3,4 Total Concordo totalmente / Concordo 72,7 72,4 73,9 74,2 75,4 Nem concordo nem discordo 21,1 21,8 21,2 21,4 20,9 Discordo totalmente / Discordo 6,2 5,8 4,9 4,4 3,7 Total Concordo totalmente / Concordo 70,4 70,8 71,2 68,9 71,2 Nem concordo nem discordo 23,4 23,0 23,8 25,7 24,6 Discordo totalmente / Discordo 6,1 6,2 5,1 5,5 4,2 Total Concordo totalmente / Concordo 70,0 70,1 73,3 72,2 75,1 Nem concordo nem discordo 22,5 22,9 20,8 21,5 20,3 Discordo totalmente / Discordo 7,5 7,1 5,8 6,3 4,6 Total Concordo totalmente / Concordo 66,5 66,3 66,9 66,1 67,5 Nem concordo nem discordo 25,7 26,3 26,7 27,3 26,6 Discordo totalmente / Discordo 7,8 7,4 6,4 6,6 6,0 Total Concordo totalmente / Concordo 63,2 63,2 67,6 65,8 69,1 Nem concordo nem discordo 24,0 24,3 22,2 23,6 21,7 Discordo totalmente / Discordo 12,8 12,4 10,2 10,6 9,2 Total Concordo totalmente / Concordo 55,9 53,3 56,3 53,2 57,4 Nem concordo nem discordo 27,7 28,9 29,5 30,7 29,1 Discordo totalmente / Discordo 16,5 17,8 14,3 16,1 13,5 Total Estudantes à Entrada do Secundário

179 Anexos Quadro 3.15 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Concordo totalmente / Concordo 70,2 80,3 80,2 84,4 A maior parte dos professores têm qualidade Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo Os instrumentos de avaliação dos alunos são geralmente adequados Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades Sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional A matéria dada é de um modo geral interessante Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem Nem concordo nem discordo 16,0 15,2 14,1 10,5 Discordo totalmente / Discordo 13,8 4,5 5,6 5,2 Total Concordo totalmente / Concordo 64,5 77,8 80,0 84,6 Nem concordo nem discordo 22,6 19,1 16,8 12,5 Discordo totalmente / Discordo 12,9 3,1 3,2 2,8 Total Concordo totalmente / Concordo 61,7 73,1 72,6 76,6 Nem concordo nem discordo 28,7 22,4 21,7 17,4 Discordo totalmente / Discordo 9,6 4,5 5,7 6,0 Total Concordo totalmente / Concordo 61,3 72,3 70,3 73,0 Nem concordo nem discordo 25,8 21,8 22,5 20,8 Discordo totalmente / Discordo 12,9 6,0 7,2 6,2 Total Concordo totalmente / Concordo 58,5 76,7 77,2 79,7 Nem concordo nem discordo 25,5 18,9 18,0 15,7 Discordo totalmente / Discordo 16,0 4,4 4,7 4,6 Total Concordo totalmente / Concordo 54,3 64,4 66,1 73,5 Nem concordo nem discordo 28,7 28,4 26,6 20,3 Discordo totalmente / Discordo 17,0 7,2 7,3 6,2 Total Concordo totalmente / Concordo 54,3 66,4 63,4 64,9 Nem concordo nem discordo 23,4 23,2 24,1 23,6 Discordo totalmente / Discordo 22,3 10,5 12,5 11,5 Total Concordo totalmente / Concordo 51,1 68,5 70,2 77,3 Nem concordo nem discordo 33,0 26,0 23,8 17,5 Discordo totalmente / Discordo 16,0 5,5 6,0 5,2 Total Concordo totalmente / Concordo 47,3 54,7 54,0 56,7 Nem concordo nem discordo 30,1 30,5 28,6 25,7 Discordo totalmente / Discordo 22,6 14,8 17,3 17,5 Total Estudantes à Entrada do Secundário 179

180 Anexos Quadro 3.16 Grau de concordância sobre algumas dimensões pedagógicas do curso, segundo o número de reprovações ao longo do trajecto escolar (%) Nenhum ano 1 ano 2 anos >=3 anos A maior parte dos professores têm qualidade Os materiais de apoio utilizados no meu curso são adequados ao meu estudo Sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional Os instrumentos de avaliação dos alunos são geralmente adequados Os professores fazem um esforço para acompanhar os alunos com maiores dificuldades Sinto que as matérias das diferentes disciplinas estão interligadas entre si A matéria dada é de um modo geral interessante Os professores fazem um esforço para tornar as aulas mais interessantes O ambiente da turma contribui para a minha aprendizagem Concordo totalmente / Concordo 80,6 80,3 81,5 79,3 Nem concordo nem discordo 14,2 15,0 14,1 15,0 Discordo totalmente / Discordo 5,2 4,7 4,4 5,8 Total Concordo totalmente / Concordo 80,6 76,6 74,5 71,5 Nem concordo nem discordo 16,7 19,7 21,4 22,7 Discordo totalmente / Discordo 2,8 3,7 4,1 5,8 Total Concordo totalmente / Concordo 76,6 77,2 78,5 78,0 Nem concordo nem discordo 18,7 18,6 17,2 16,8 Discordo totalmente / Discordo 4,8 4,2 4,3 5,3 Total Concordo totalmente / Concordo 72,9 72,8 74,6 70,9 Nem concordo nem discordo 21,8 22,4 20,8 22,4 Discordo totalmente / Discordo 5,4 4,8 4,6 6,7 Total Concordo totalmente / Concordo 70,7 72,2 73,9 73,1 Nem concordo nem discordo 22,6 21,8 19,9 19,0 Discordo totalmente / Discordo 6,7 6,0 6,2 7,9 Total Concordo totalmente / Concordo 69,9 69,2 70,6 66,7 Nem concordo nem discordo 24,3 25,4 24,4 25,6 Discordo totalmente / Discordo 5,8 5,4 5,0 7,7 Total Concordo totalmente / Concordo 65,5 66,5 68,4 64,1 Nem concordo nem discordo 27,1 26,8 25,2 26,9 Discordo totalmente / Discordo 7,4 6,6 6,4 9,1 Total Concordo totalmente / Concordo 63,5 66,8 70,1 69,0 Nem concordo nem discordo 24,5 22,7 20,7 20,8 Discordo totalmente / Discordo 12,0 10,4 9,2 10,2 Total Concordo totalmente / Concordo 54,8 53,2 55,2 53,6 Nem concordo nem discordo 29,1 30,7 29,8 29,4 Discordo totalmente / Discordo 16,1 16,1 15,0 17,0 Total Estudantes à Entrada do Secundário

181 Anexos Quadro 3.17 Grau de concordância sobre o ensino no curso, segundo o nível de escolaridade Existe uma boa relação entre a maioria dos professores e alunos A maioria dos professores estão interessados no bem-estar dos alunos A maioria dos professores tratam os alunos de igual forma Se precisar de ajuda extra seu que os meus professores me vão ajudar dominante na família (%) Igual ou inferior Entre o 2.º Ensino Ensino ao 1.º CEB e o 3.º CEB secundário superior Concordo totalmente / Concordo 84,5 83,3 81,8 80,3 Nem concordo nem discordo 12,8 13,3 14,0 14,7 Discordo totalmente / Discordo 2,7 3,4 4,2 4,9 Total Concordo totalmente / Concordo 80,1 79,1 76,8 76,1 Nem concordo nem discordo 16,6 17,2 18,6 18,4 Discordo totalmente / Discordo 3,3 3,7 4,6 5,5 Total Concordo totalmente / Concordo 64,9 62,5 58,9 58,6 Nem concordo nem discordo 22,5 22,6 23,5 22,5 Discordo totalmente / Discordo 12,6 14,9 17,6 18,9 Total Concordo totalmente / Concordo 76,4 75,5 73,3 72,9 Nem concordo nem discordo 20,6 21,1 22,4 22,1 Discordo totalmente / Discordo 3,0 3,3 4,2 4,9 Total Quadro 3.18 Grau de concordância sobre o ensino no curso, segundo a origem socioprofissional (%) Existe uma boa relação entre a maioria dos professores e alunos A maioria dos professores estão interessados no bem-estar dos alunos Se precisar de ajuda extra seu que os meus professores me vão ajudar A maioria dos professores tratam os alunos de igual forma Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários Concordo totalmente / Concordo 81,8 82,6 84,0 82,9 84,9 Nem concordo nem discordo 13,7 13,8 12,6 13,6 12,4 Discordo totalmente / Discordo 4,5 3,6 3,5 3,5 2,7 Total Concordo totalmente / Concordo 76,8 78,5 79,6 78,1 80,8 Nem concordo nem discordo 18,2 17,1 16,6 18,2 16,0 Discordo totalmente / Discordo 5,1 4,4 3,8 3,7 3,2 Total Concordo totalmente / Concordo 74,1 74,3 75,0 74,8 76,6 Nem concordo nem discordo 21,4 21,6 21,6 21,8 20,7 Discordo totalmente / Discordo 4,5 4,2 3,4 3,4 2,7 Total Concordo totalmente / Concordo 59,0 60,0 63,6 61,9 63,3 Nem concordo nem discordo 22,2 22,4 22,1 22,9 22,9 Discordo totalmente / Discordo 18,8 17,6 14,3 15,2 13,8 Total Estudantes à Entrada do Secundário 181

182 Anexos Quadro 3.19 Grau de concordância sobre o ensino no curso, segundo a média final das classificações no 9.ºano ou equivalente (%) Existe uma boa relação entre a maioria dos professores e alunos <= Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Concordo totalmente / Concordo 75,5 82,1 82,4 86,2 Nem concordo nem discordo 13,8 14,2 13,5 10,6 Discordo totalmente / Discordo 10,6 3,7 4,1 3,2 Total A maioria dos professores estão interessados no bem-estar dos alunos Se precisar de ajuda extra seu que os meus professores me vão ajudar A maioria dos professores tratam os alunos de igual forma Concordo totalmente / Concordo 74,5 77,6 77,6 82,3 Nem concordo nem discordo 14,9 18,3 17,8 13,8 Discordo totalmente / Discordo 10,6 4,1 4,6 3,9 Total Concordo totalmente / Concordo 72,3 74,0 73,8 78,7 Nem concordo nem discordo 19,1 22,4 22,0 17,7 Discordo totalmente / Discordo 8,5 3,6 4,2 3,6 Total Concordo totalmente / Concordo 49,5 61,5 58,9 63,8 Nem concordo nem discordo 19,4 23,1 23,1 19,8 Discordo totalmente / Discordo 31,2 15,4 18,0 16,4 Total Estudantes à Entrada do Secundário

183 Anexos IV. Mobilidade de Escola e Curso durante o Ensino Secundário Quadro 4.1 Alunos que mudaram de escola, segundo o sexo (%) Masculino Feminino Sim 10,9 9,5 Não 89,1 90,5 Total Quadro 4.2 Alunos que mudaram de escola, segundo o nível de Igual ou inferior ao 1.º CEB escolaridade dominante na família (%) Entre o 2.º e o 3.º CEB Ensino secundário Ensino superior Sim 10,2 9,4 9,3 12,0 Não 89,8 90,6 90,7 88,0 Total Quadro 4.3 Alunos que mudaram de escola, segundo origem socioprofissional (%) Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais Profissionais Técnicos e de Enquadramento Trabalhadores Independentes Empregados Executantes Operários Sim 9,5 7,5 9,8 10,3 7,8 Não 90,5 92,5 90,2 89,7 92,2 Total Quadro 4.4 Expectativas de mudança de modalidade de ensino e/ou curso (%) % Sim, e vou fazê-lo 5,0 Sim, mas não vou fazê-lo 7,3 Não 87,7 Total 100 Estudantes à Saída do Secundário 183

184 Anexos V - Expectativas Escolares e Profissionais face ao Pós-Secundário Quadro 5.1 Formação esperada pelos alunos no pós-secundário, segundo tipo de certificação (%) CCH CPQ Total Um curso de Educação e Formação de Tipo 7 0,5 1,8 0,8 Um curso de Especialização e Tecnológica 1,5 4,4 2,2 Um curso de aprendizagem 0,3 0,8 0,4 Um curso de Qualificação e Reconversão Profissional 0,5 1,7 0,7 Um curso superior na universidade 79,0 62,9 75,3 Um curso superior no politécnico 2,1 6,5 3,1 Não sabe 14,1 16,9 14,8 Outros 2,0 5,0 2,7 Total Quadro 5.2 Expectativas de percurso escolar, segundo a modalidade frequentada (%) CCH CT EAE CEF CP 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 07/08 10/11 Sair antes de acabar o 12.º ano 1,1 1,0 3,2 3,1 1,7 0,7 8,1 16,3 4,2 4,6 Fazer o 12.º ano e deixar de estudar 6,9 5,4 27,3 17,4 8,7 5,7 45,9 37,2 40,7 34,9 Fazer o 12.º ano e continuar a estudar 82,4 83,6 50,7 61,6 72,2 82,4 19,3 27,9 34,1 37,4 Não sei 9,6 10,0 18,8 17,9 17,4 11,2 26,7 18,6 21,0 23,1 Total Fonte: Questionário OTES/GEPE 07/08 e 10/ Estudantes à Entrada do Secundário

185

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