MBA FIPECAFI DE GESTÃO ATUARIAL Elementos de Resseguros Gerais Prof. Dr. Ricardo Pacheco. São Paulo, 17 de julho de 2012

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2 1. O que é resseguro? } O Resseguro é o principal mecanismo que as companhias de seguro utilizam para transferir a outrem parte do risco assumido em suas próprias atividades de subscrição, mediante pagamento de um prêmio de resseguro. } Tem como propósito reduzir a variabilidade de custos financeiros de uma seguradora resultantes de eventos contingentes } Juntamente com o seguro, o resseguro promove a coletivização de riscos, o que permite aos agentes econômicos empreender operações mais arriscadas e assim inovar, competir e elevar eficiência } O segurador cede parte do risco (e do prêmio) para o ressegurador, e é assim descrito como cedente. O ressegurador é o cessionário. } Quando o ressegurador cede, a sua vez, parte do risco (e do prêmio) que aceitou de um (res)segurador a outro ressegurador, fala-se que ele é um retrocedente, e o ressegurador aceitante é um retrocessionário.

3 1. O que é resseguro? (continuação) } O Ressegurador aceita indenizar a seguradora cedente para uma quota especificada de tipos especificados de sinistros pagáveis pela cedente referente a uma apólice de seguro ou para um conjunto especificado de apólices } A cessão pode ser especificada tanto para uma quota dos sinistros individuais (resseguro proporcional) como para o excesso de sinistro individual ou agregado acima de algum patamar especificado (resseguro não-proporcional) } Resseguradores diretos (recebem cessões de seguradoras e de corretores de resseguros) e corretores de resseguros (recebem cessões de seguradoras e de resseguradoras e repassam a outras resseguradoras) } A forma e o fraseado de contratos de resseguro não são tão regulamentados e padronizados como as do contratos de seguro. Alta heterogeneidade contratual: não são facilmente tipificáveis

4 2. Por que adquirir resseguro? } Se um risco pode ser segurado lucrativamente, quais são as motivações de um segurador em transferir parte de seu lucro para um ressegurador ao pagar um prêmio de resseguro? } (Explicitaremos a seguir 7 bons motivos, mas lembre-se que de alguns deles são análogos às mesmas razões que levam um segurado a renunciar de uma parcela de seu patrimônio em troca de cobertura de seguro.)

5 2. Por que adquirir resseguro? 2.1 Proteção do Balanço Patrimonial } Proteção da seguradora contra insolvência (ou redução indesejável do fluxo de dividendos a acionistas) provocada por uma ou mais das seguintes 3 configurações possíveis: } O risco de uma acumulação de sinistros de muitas apólices afetadas pelo mesmo evento (resseguro contra excesso de dano por evento catastrófico); } O risco de um sinistro grave (resseguro contra excesso de dano por risco); } O risco de o sinistro agregado de uma carteira ir muito além do esperado (resseguro stop loss, i.e., com limitação de perda agregada: proteção contra erro de tarifação). É o mais caro tipo de resseguro.

6 2. Por que adquirir resseguro? 2.2 Estabilidade de Resultados de Subscrição } Companhias de seguro com ações negociadas em bolsa de valores ou com acionistas avessos ao risco estão geralmente dispostas a aceitar menores lucros de subscrição em troca de maior estabilidade de lucros. (Estabilidade inspira confiança nos investidores e segurados de longo prazo.) } Obs1: Resseguro não é hedge contra a variabilidade de resultados financeiros, mas somente quanto aos resultados de subscrição: prêmios ganhos menos sinistros retidos } Obs 2: Resseguro tende a ser supérfluo para carteiras grandes, geograficamente pulverizadas, com baixas importâncias seguradas e com resultado de subscrição alto e estável, principalmente se a seguradora tem grande base de capital. Quanto mais nos afastarmos desse quadro ideal, mais o resseguro tende a ser crucial.

7 2. Por que adquirir resseguro? 2.3 Alavancagem de Capacidade de Seguro } A exposição que uma seguradora pode aceitar é limitada por sua base de capital, seja por restrições regulatórias, seja por prudência gerencial. (Thumb rule: para cada R$ 4,00 de prêmio emitido anual deve haver, pelo menos, R$ 1,00 de capital próprio alocado como retaguarda para perdas imprevistas) } O resseguro alavanca a capacidade de uma seguradora aceitar riscos porque reduz a alocação de capital de risco necessária. } De outra forma, a seguradora perderia oportunidades comerciais (e prestígio) ao ter de recusar riscos por falta de capacidade de capital

8 2. Por que adquirir resseguro? 2.4 Ganho de Experiência em Novos Mercados } A facilidade de ceder uma proporção substancial de riscos em mercados novos e desconhecidos possibilita à seguradora acumular ganho de experiência em subscrição e administração que, de outro modo, não teria lugar. } A resseguradora pode, inclusive, vender serviços de assessoria técnica à seguradora na exploração dos novos nichos. } Alguns exemplos de mercados de seguros subdesenvolvidos no Brasil que poderiam ser alavancados pelo resseguro: (1) Coberturas de Responsabilidade Civil quanto a Poluição Ambiental; (II) Seguro de Vida Inteira com Prêmio Nivelado; e (III) Senior Care Insurance

9 2. Por que adquirir resseguro? 2.5 Assistência de Fluxo de Caixa } As resseguradoras podem financiar as seguradoras através de empréstimos dos prêmios de resseguro (sem interrupção da cobertura de resseguro) } Conforme contrato, parte dos prêmios de resseguro devidos pela seguradora ficam nela depositados em conta-corrente separada. } Tais depósitos, que são passivos da seguradoras, são utilizados para: } Liquidação das quotas de sinistros sob responsabilidade da resseguradora } Comissões sobre prêmios emitidos devidas pela resseguradora à seguradora } Comissões sobre lucros para as seguradoras } Naturalmente, periodicamente, serão transferidos pela seguradora à resseguradora parcelas dos depósitos por conta de dividendos. } Na configuração acima, a resseguradora atua como acionista indireta da seguradora ao conceder-lhe crédito.

10 2. Por que adquirir resseguro? 2.6 Arbitragem } Por conta de assimetria de informações, existe a possibilidade de o prêmio de resseguro estar bem abaixo de uma expectativa bem informada de sinistros ressegurados. } Se, em determinado desenho de programa de resseguro, a seguradora perceber que o prêmio de resseguro está em nível mais baixo do que a sua mais bem informada estimativa de parcelas de sinistros que caberão ao ressegurador, não hesitará em demandar o resseguro. } Neste caso, a seguradora obtém um lucro de arbitragem ao comprar barato e vender caro, lucro construído sobre a desinformação do ressegurador sobre as características e conjunturas de determinado mercado de seguros.

11 2. Por que adquirir resseguro? 2.7 Balanceamento de Portifólio } Uma seguradora pode mitigar determinadas tendências de concentração de riscos em seu portifólio ao ressegurá-lo. (O resseguro é, aliás, um mecanismo de restabelecimento da Lei dos Grandes Números em bases de capital mais amplas) } ou mesmo ao cossegurá-lo. } Exemplo: suponhamos uma seguradora X que detém muitas apólices de seguro de vida, de responsabilidade civil, residencial e de automóvel concentradas na região geográfica A (p. ex: Rio Grande do Sul) e uma seguradoray que tem o mesmo tipo de carteira na região geográfica B (p. ex: Ceará). Logo, ambas estarão menos expostas a riscos de acumulação se X ceder parte de seus riscos a Y em troca da aceitação de parte equivalente dos riscos de Y. } Esse tipo (inteligente) de acordo de cosseguro, visando mitigação de riscos de acumulação, é referido como acordo de reciprocidade.

12 3. A TEIA de Seguros, Cosseguros, Resseguros e Retrocessões Seguro A Cosseguro B C Resseguro D E F Retrocessão D F D

13 3. A TEIA 3.1 A Operação de Cosseguro } O segurado A transfere b% de seu risco patrimonial para a seguradora B e c% para a seguradora C mediante pagamento de prêmio P. B fica com uma quota de b% de P, e C com uma quota c% de P. Se ocorrer o sinistro S, as seguradoras B e C indenizam ao segurado A respectivamente b% de S e c% de S. } Portanto, todo acordo de cosseguro é um contrato do tipo QUOTA-PARTE. } Se, por exemplo, a seguradora B inadimplir, a seguradora C não é responsável pela indenização não paga por B. Neste caso, o segurado recebe apenas c% de S, e nada mais. } Logo, em uma operação de cosseguro, o segurado arca diretamente com o risco de crédito, devendo estar ciente disso por lei. } Normalmente, a seguradora que iniciou o processo de subscrição de apólice, e que normalmente fica com a maior quota-parte, é referida como seguradora líder do contrato de cosseguro.

14 3. A TEIA 3.2 A Operação de Resseguro } O segurador B cede uma quota de d% de seu prêmio em troca de uma cobertura de resseguro do ressegurador D. A responsabilidade do ressegurador pode ou não ser proporcional ao percentual d%. Se for, é chamada de resseguro proporcional. Se não, é resseguro não-proporcional. } O segurador C cede e% de seu prêmio emitido para o ressegurador E e f% ao ressegurador F, em um arranjo cossegurado de colocação do resseguro, isto é, se E inadimplir, F não será responsável pela parte de E. Essa forma cossegurada de colocar um resseguro é muito comum no mercado do Lloyd s. Cada Name tem uma responsabilidade limitada no contrato de resseguro e compra uma quota do risco. Por vezes, a soma das quotas-partes é inferior ao que o segurador gostaria de ressegurar. Note que o tratado de resseguro pode ser proporcional ou não-proporcional. No caso específico do Lloyd s, cada Name compra uma quota do risco e paga uma uma sobretaxa ( levy ) sobre o prêmio de resseguro, a qual ajuda a compor um fundo coletivo de solvência. No caso de um dos Names inadimplir, esse fundo poderá ser acionado para cobrir a parcela de indenização que o Name inadimplente deixou de honrar. } Observe que se D inadimplir, B continua com a obrigação legal de indenizar A. Portanto, o segurador B carrega um risco de crédito no contrato de resseguro. O segurador C enfrenta o mesmo risco com relação aos resseguradores E e F.

15 3. A TEIA 3.3 A Operação de Retrocessão } A operação de retrocessão é um foco de risco sistêmico } O ressegurador E retrocede % ed de seu prêmio de resseguro para o ressegurador retrocessionário D e % ef para o retrocessinário F. } Por sua vez, F retrocede % fd para o retrocessionário D. } Observe que D, se não estiver ciente quais as origens das retrocessões que aceitou de E e de F, ficou com uma quota do risco de A superior ao que desejaria! } Por causa da retrocessão, a teia de cessões de riscos pode ficar tão complexa e indiscernível que, no caso de um grave sinistro catastrófico, pode levar inúmeras resseguradoras à bancarrota em um verdadeiro efeito dominó. } Ocorre aqui um efeito multiplicador semelhante à multiplicação da base monetária ocasionada por sucessivas captações internas dentro do sistema bancário.

16 3. A TEIA: Exemplo de Estrutura de Cessões/Retrocessões Seguro A Cosseguro B(50%) C(50%) Resseguro D(20%) E(15%) F(30%) Retrocessão D(20%) F(20%) D(10%)

17 3. A TEIA: Exemplo de Situação Patrimonial Pós-Catástrofe de Severidade S S = 100 bilhões (A) 50 (C) 50 A B C (D) (A) (E) 7,5 50 (C) (F) 15 D E F 10 (B) (F) 1,5 7,5 (C) (D) 1,5 15 (C) 1,5 (F) (D) 1,5 1,5 (E) 1,5 (E) VALOR DO SINISTRO 100 TOTAL DE EXPOSIÇÃO SISTÊMICA 123,6

18 4. O Contrato de Resseguro como Acordo de Cavalheiros } The precise circumstances intended to be covered under a reinsurance contract are frequently only loosely specified and the information available to reinsurance companies is often not specific to the original risk. } For example, reinsurance contracts sometimes provide whole account protection, or the contract might state that the reinsurance company follows the fortunes of the ceding company.

19 4. O Contrato de Resseguro como Acordo de Cavalheiros } Reinsurance agreements are legal contracts, but in some ways they are viewed more like gentlemen s agreements. } Reflecting the somewhat loose nature of many arrangements, the reinsurance contract will stipulate that reinsurance disputes should be resolved by arbitration rather recourse to the courts.

20 4. O Contrato de Resseguro como Acordo de Cavalheiros } Arbitration has a number of advantages over formal legal proceedings: it keeps the facts of cases confidential to the parties involved; it leads to quicker and less expensive resolutions; and it means that the outcome in one case does not set a precedent for any other cases. } However, arbitration is not legally binding, and its success depends on the ability of the arbitrator and the willingness of both parties to reach a compromise.

21 5. O conceito de resseguro ótimo (perspectiva da seguradora) } O resseguro (bem feito) gera um ganho em termos de queda de volatilidade do resultado de subscrição, resultando menor necessidade de alocação de capital de risco. } Mas ao mesmo tempo gera uma perda: o prêmio de resseguro } E gera um risco de crédito de resseguro! } Deve-se encontrar o ponto ótimo entre queda desejada de custo de capital e custo de resseguro ambos ajustados a risco - conforme a política de tolerância a risco de um segurador. } (Também deve-se evitar resseguro ocioso: resseguro que custa mas não propicia queda sensível de volatilidade dos resultados de subscrição!)

22 6. Uma observação sobre as chamadas Reservas de Equalização } Em alguns países, é permitido às seguradoras constituir reservas técnicas de equalização com base em lucros retidos, diferindo o pagamento de impostos sobre lucros. } Tais reservas de capital, fiscalmente estimuladas, constituem um suporte adicional para seguradoras e as tornam menos dependentes de resseguro.

23 FIM DA PRIMEIRA AULA Resseguros Prof. Dr. Ricardo Pacheco Seguro Automóvel

24 Resseguros MBA FIPECAFI DE GESTÃO ATUARIAL Aula 2: Modalidades e Tipos de Contratos de Resseguros Prof. Dr. Ricardo Pacheco São Paulo, 3 de novembro de 2011

25 1. Modalidades de Contrato de Resseguro }Facultativo }Obrigatório }Facultativo-Obrigatório

26 1. Modalidades de Contrato de Resseguro 1.1 Resseguro Facultativo } Resseguro comprado por apólice, na qual as partes realizam um acordo para um risco específico devidamente identificado. Todas as informações referentes ao risco devem ser encaminhadas à resseguradora para que esta possa avaliá-lo antes de aceitá-lo. É utilizado principalmente para riscos grandes ou incomuns que não se encaixam em um tratado de resseguro previamente padronizado. } É usualmente a primeira linha de retaguarda de resseguro e serve para padronizar o perfil de risco do segurador antes do estabelecimento de tratados de resseguro obrigatório. Dificuldades em adquirir resseguro facultativo podem inviabilizar a emissão da apólice pela seguradora. } As apólices com resseguro facultativo devem estar devidamente identificadas nos sistemas da seguradora com uma facultative flag, de modo que, ocorrendo o sinistro, se saiba imediatamente que aquela apólice específica poderá gerar recuperações de sinistros junto ao ressegurador.

27 1. Modalidades de Contrato de Resseguro 1.2 Resseguro Obrigatório } Também conhecido como resseguro automático ou tratado de resseguro ou, por alguns, como contrato de resseguro. } Resseguro garantido através de contrato em que a resseguradora concede à cedente o poder de subscrição relativo a uma específico portifólio de seguro (ex.: seguro de transporte rodoviário), não tendo o direito de recusar um risco que seria a priori considerado não segurável segundo sua análise. Por este motivo é importante que a resseguradora tenha uma relação de confiança com a cedente. } Se os termos do contrato forem atendidos, não só o ressegurador tem a obrigação de aceitar o risco como também o cedente de ceder a parcela devida do prêmio. É mister, portanto, que a seguradora cumpra à risca os termos contratuais de cessão de prêmios sob pena de ter o sinistro recusado caso ocorra.

28 1. Modalidades de Contrato de Resseguro 1.3 Resseguro Facultativo-Obrigatório } Também conhecido como resseguro misto. } Contrato de resseguro em que o ressegurado analisa a cessão dos riscos individualmente, enquanto a resseguradora em alguns casos é obrigada a aceitar e em outros a rejeitar os riscos da cedente. É considerada uma cobertura adicional para que a cedente possa incluir os riscos que ultrapassarem o limite de forma automática.

29 2. Termos e Condições Básicos do Tratado de Resseguros } As datas de início e término de vigência do tratado } A base da operação, i.e., se o tratado protege somente apólices emitidas durante a vigência ou se ressegura somente sinistros que ocorrem durante a vigência. } O âmbito territorial } As classes de negócios cobertos } Exclusões } As responsibilidades de retenção da companhia } Os limites máximos de garantia } Condições para cobertura automática } Termos para pagamento de prêmios pela seguradora } A comissão da seguradora sobre prêmios cedidos } A comissão da seguradora sobre lucros do tratado } Termos para pagamento de sinistros pela resseguradora } Termos para encontro de contas (movimento operacional líquido) } Moeda e indexadores } Cláusulas de acesso da resseguradora aos registros da seguradora } Condições para término e cancelamento do tratado } Cláusulas de arbitragem } Cláusulas de garantias financeiras da seguradora

30 3. Processo Básico de Colocação de Resseguro

31 4. TIPOS de Contrato de Resseguro 4.1 Resseguro Proporcional } A seguradora cede um percentual de toda a apólice emitida para uma ou mais resseguradoras. O prêmio cedido ao ressegurador resulta da aplicação do mesmo percentual no total de prêmios, e o valor devido na hipótese de ocorrência do sinistro será o percentual das perdas obtidas. A resseguradora oferece à cedente uma comissão para compensar as despesas com a emissão e administração. } Em geral, o resseguro proporcional contribui para reduzir o valor absoluto da esperança matemática e do desvio-padrão do sinistro agregado, mas não o coeficiente de variação do portifólio de apólices. } Dado que nos contratos proporcionais as condições seguem os termos estabelecidos nas apólices originais, verifica-se neste tipo de contrato, mais que em outros, o chamado princípio de follow the fortunes, em que a resseguradora acompanha a sorte do ressegurado. É como se a resseguradora fosse uma acionista direta da seguradora, em que tanto receitas como despesas são repartidas proporcionalmente.

32 4. TIPOS de Contrato de Resseguro 4.2 Resseguro Não-Proporcional } A resseguradora não divide todos os riscos com o ressegurado. Somente possui responsabilidade quando a perda da seguradora ultrapassa certa quantia estabelecida, denominada prioridade ou retenção. Neste caso, a resseguradora cobra uma taxa sobre os prêmios da cedente para cobrir os eventuais sinistros, custos administrativos e a sua margem de lucro. } Neste tipo de resseguro, se os sinistros forem de severidade inferior ao limite de retenção, não haverá recuperações de resseguro, mesmo embora a seguradora tenha pago ou deva um prêmio de resseguro. A relação entre o segurador e o ressegurador é análoga aos contratos de seguros com franquia, firmados entre segurador e segurado. } A proteção pode ser aplicada por risco individual, por base de ocorrência (evento ou catástrofe) ou por limite de sinistro agregado. } Em geral, o resseguro não-proporcional contribui para reduzir a expectativa matemática, o desvio-padrão bem como o coeficiente de variação do sinistros.

33 4. TIPOS de Contrato de Resseguro 4.3 Espécies de Resseguros } Resseguro Proporcional (Proportional Reinsurance) } Quota-Parte (Quota Share) } Excedente de Responsabilidade (Surplus Reinsurance) } Resseguro Não-Proporcional (Nonproportional Reinsurance) } Excesso de Dano por Risco (Risk Excess of Loss XL/R) } Excesso de Dano por Evento (Event Excess of Loss XL/E) } Excesso de Dano Catastrófico (Catastrophe Excess of Loss Cat XL) } Limite de Perda Agregada (Stop Loss - SL)

34 FIM DA SEGUNDA AULA RESSEGUROS Prof. Dr. Ricardo Pacheco

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