Estrutura e Função de Proteínas. Biologia Celular 2016 Renata R. Tonelli

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1 Estrutura e Função de Proteínas Biologia Celular 2016 Renata R. Tonelli

2 1.1 Interações não covanlentes em biomoléculas

3 1.2 Interações eletrostáecas Interação iônica ocorre entre dois átomos carregados. Quando a distância átomoátomo é inferior a 4 Å, a interação iônica é referida como ponte salina.

4 1.2 Interações eletrostáecas Ligações de hidrogênio ocorre entre dois dipolos atômicos. Envolve átomos com cargas parciais, sendo um deles un hidrogênio.

5 1.2 Interações eletrostáecas Princípios básicos Interação de Coulomb a energia de interação entre duas cargas em um meio uniforme é descrita pela Lei de Coulomb: E coul = q i q j εr ij (kcal/mol) qi e qj.cargas de interação rij...distância entre as cargas (em Angströms) ε...constante dielétrica do meio

6 1.2 Interações eletrostáecas Princípios básicos Interação de Coulomb a energia de interação entre duas cargas em um meio uniforme é descrita pela Lei de Coulomb:

7 1.2 Interações eletrostáecas Princípios básicos As interações eletrostáecas dependem da eletronegaevidade dos elementos envolvidos e da constante dielétrica do meio. Eletronega*vidade é a força de atração de um átomo sobre os elétrons na ligação química.

8 1.2 Interações eletrostáecas Princípios básicos A água é polar enquanto. O Metano tem natureza não polar

9 1.2 Interações eletrostáecas Princípios básicos A constante dielétrica (ε) é uma propriedade geral de um meio e representa a sua habilidade de polarizar em resposta a um campo elétrico.

10 1.2 Interações eletrostáecas Princípios básicos E coul = q i q j εr ij (kcal/mol)

11 1.2 Interações eletrostáecas Princípios básicos Interação de Van der Waals A distrubuição de e - ao redor do núcleo do átomo está sujeito a flutuações transieentes. O resultado destas flutuações é a formação de um dipolo elétrico. Quando um átomo polarizado aproxima-se a menos de 7 Å de outro (não polarizado), ocorre a formação de um dipolo elétrico de carga oposta.

12 1.3 Interações não polares O efeito hidrofóbico Interação hidrofóbica resulta da interação entre solutos não polares na água.

13 1.3 Interações não polares O efeito hidrofóbico

14 2.1 Proteínas Hierarquia na estrutura de proteínas

15 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos

16 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos

17 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos O pka é uma grandeza que permite saber a força de um ácido. Quanto menor é o pka de um ácido, maior é a sua tendência a ionizar-se e, consequentemente, mais forte é o ácido.

18 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos

19 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos O pka é uma grandeza que permite saber a força de um ácido. Quanto menor é o pka de um ácido, maior é a sua tendência a ionizar-se e, consequentemente, mais forte é o ácido.

20 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos Ponto isoelétrico ou pi é o valor de ph onde uma porteína apresenta carga elétrica líquida igual a zero. O pi é o ph no qual há equilíbrio entre as cargas negaevas e posievas dos grupamentos iônicos de um aminoácido ou de uma proteína.

21 2.2 Estrutura Primária Propriedades das cadeias laterais The side-chains of these amino acids contain only carbon and hydrogen atoms The side-chains of these amino acids are neutral, but still carry partial charges, which create electric dipoles. The side-chains of these residues are charged at physiological ph ( 1 or + 1 units). The side-chains of these residues contain one or two aromatic rings.

22 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos

23 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos

24 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos Net Posi*ve Charge Net Nega*ve Charge Increasing CaEonic Character Increasing Anionic Character

25 2.2 Estrutura Primária Propriedades dos aminoácidos

26 2.2 Estrutura Primária Ligação Pepkdica

27 2.2 Estrutura Primária Ligação Pepkdica

28 2.2 Estrutura Primária Ligação Pepkdica

29 2.2 Estrutura Primária Ligação Pepkdica

30 2.2 Estrutura Primária Ligação Pepkdica

31 2.2 Estrutura Primária Ligação Pepkdica ϕ= -60 Ψ=30.

32 2.3 Estrutura Secundária O Diagrama de Ramachandran mostra todos as combinações possíveis dos ângulos diédricos Φ e Ψ em uma cadeia polipepkdica.

33 2.3 Estrutura Secundária hqp:// [PDB 1BJ5] [PDB 1CON]

34 2.3 Estrutura Secundária Human serum albumin Jack bean concanalin A

35 O número de conformações dos resíduos em uma cadeia polipeptídica em solução não é infinito. A maioria dos resíduos se agrupam em regiões de estrutura secundária (αhélice, βfolha). Estruturas termodinamicamente favoráveis. Polipeptídeos adotam espontânea e rapidamente estas conformações

36 2.3 Estrutura Secundária Alfa-hélice This right-handed helix corresponds to backbone Φ = 57 Ψ = 47 (5.4 Å) (1.5 Å)

37 2.3 Estrutura Secundária Alfa-hélice The last 3-4 amino acids on the ends of the helix cannot hydrogen bond and have their polar carbonyl and amide unpaired. The N-terminus is pareally posieve because of the unpaired amide H, therefore negaevely charged amino acids are ouen found near it. And vice versa.

38 2.3 Estrutura Secundária Alfa-hélice anfipáeca As hélices anfipá*cas tem um padrão único de distribuição onde os resíduos polares e não polares apontam em direções opostas (periodicidade de 3 4 resíduos). Polar Non-polar

39 2.3 Estrutura Secundária Alfa-hélice anfipáeca

40 2.3 Estrutura Secundária Folha beta

41 2.3 Estrutura Secundária Folha beta

42 2.3 Estrutura Secundária Folha beta A β-turn é a volta mais comum nas proteínas. A sua estrutura inclui uma volta curta, usualmente conectando duas folhas aneparalelas. A β-turn tem estrutura ordenada formada por 4 resíduos. Entre eles, na segunda posição têm-se um resíduo de prolina (Pro), e na quarta posição uma glicina (Gly)

43 2.3 Estrutura Secundária Propensão dos aminoácidos

44 2.3 Estrutura Secundária Propensão dos aminoácidos

45 2.3 Estrutura Secundária Propensão dos aminoácidos The Chou-Fasman Parameters H storng former h former I weak former i indifferent former b breaker B strong breaker

46 2.3 Estrutura Secundária Propensão dos aminoácidos 1 st - Identify a secundary structure Take the first 6 contigous amino acids If 4 out of 6 selected amino acids have P(α)> 1.0 HELIX If 4 out of 6 selected amino acids have P(α)< 1.0 then, Calculate P(α) and P(β) If If the sequence > 3 and P(α) > P(β) HELIX 2 nd Repeat all steps for P(β) Take the first 5 contigous amino acids If 3 out of 5 selected amino acids have P(α)> 1.0 Sheet If an α and a β region overlaps then, Predict the structure according to P(α) and P(β)

47 2.3 Estrutura Secundária Propensão dos aminoácidos

48 2.3 Estrutura Secundária Propensão dos aminoácidos

49 2.3 Estrutura Secundária Propensão dos aminoácidos

50 2.4 Estrutura Terciária Globular: Nestas proteinas a cadeia polipepkdica está enovelada para formar uma estrutura esférica. A maioria é solúvel em água. Estão envolvidas em uma série de funções nas células. Fibrosa: A cadeia polipepkdica destas proteinas é alongada. São insolúveis em água. As proteínas fibrosas usualmente parecipam de funções mais simples comparadas às proteínas globulares como: a construção de grandes estruturas intra e extracelulares que fornecem suporte meânico para as células e tecidos, proteção zsica, ou outras funções tecido-específicas (elasecidade).

51 2.4 Estrutura Terciária Arquitetura das proteínas Os mo*vos são simples combinações de elementos secundários. Por esta razão às vezes são chamados de estruturas super-secondárias. A sua simplicidade permite que moevos idênecos sejam encontrados em proteinas completamente diferentes em estrutura e função. Os mo*vos alfa incluem combinações de alfa-hélices. O mais simples inclue 2 alfa-hélices conectados por um loop ou mo*vo HLH MoEvo HLH (Helix-Loop-Helix) EF-Hand

52 2.4 Estrutura Terciária Arquitetura das proteínas MoEvos β: O mais simples é o β-hairpin, que consiste de 2 folhas ane-paralelas conectadas por uma volta (a). A extensão deste moevo com adição de folhas β-strands forma um moevo β-meander, (b). Um moevo mais complexo é a chave grega ou Greek key, a qual é uma folha β composta por 4 filtas ane-paralelas (c).

53 2.4 Estrutura Terciária Arquitetura das proteínas O moevo β-sandwich é formado por duas folhas β empacotadas uma sobre a outra. As imunoglubulinas são formadas majoritariamente por moevos β-sandwich β propeller β helix

54 2.4 Estrutura Terciária Arquitetura das proteínas Os domínios são regiões compactas na da proteína, cada um caracterizado por seu próprio arranjo estável de estruturas secundárias e funcionando como uma unidade semiindependente. Domínios 7-10 da fibronecena Domínio ligante de Ca 2+ da PKC

55 2.4 Estrutura Terciária Arquitetura das proteínas Os domínios podem ser definidos por estrutura ou sequencia. Além disso, muitos domínios contendo um enovelamento específico foram associados a funções específicas A combinação de domínios permite a formação de proteinas que desempenham diferentes a*vidades.

56 2.5 Estrutura Quaternária Proteinas com estrutura quaternária são nomeadas de acordo com dois parêmtros e possuem o sufixo mero : 1. A iden/dade da cadeia polipep2dica. Quando as cadeias sãoidênecas a proteína é chamada de homômero, e quando elas são diferentes são heteromeros. A maioria das proteínas com estrutura quaternária são heterômeros e contém simetria interna. 2. O número de cadeias polipep2dicass: Proteínas com 2, 3, 4, 5, e 6 cadeias são chamadas de dimero, trimero, tetramero, pentamero, e hexamero, respecevamente. Quando as cadeias excedem 2 o nome geral oligomero pode ser usado. omers include an even F 0 -ATP sintase

57 2.5 Estrutura Quaternária Simetria: simetria Interna é uma tendência proeminete das proteínas oligoméricas.

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