Crise do Petróleo de 1979 e os impactos na economia brasileira:

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1 A reforma do Estado brasileiro e a desestatização Crise do Petróleo de 1979 e os impactos na economia brasileira: - Crise econômica - Aumento da inflação - Endividamento externo Brasil declara moratória em Década perdida

2 - Em uma tentativa urgente de retirar o Brasil da situação caótica em que se encontra, o Estado brasileiro deixa, aos poucos, de ser um Estado eminentemente produtor de bens e serviços e passa a ser um Estado Regulador, que apenas estabelece regras e fiscaliza o seu cumprimento. - A intervenção nas atividades econômicas passa a ser exercida indiretamente. - Nesse novo contexto, o Brasil passa por uma abertura comercial muito ampla, principalmente nos governos de Fernando Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.

3 Fernando Collor de Mello (15/03/ /10/1992) Grande atraso industrial brasileiro Política econômica externa: liberalização comercial e financeira Grande impacto causado nas empresas nacionais pela abertura do mercado Dívida Pública elevada Desconfiança do mercado econômico internacional e do FMI por causa da insegurança que o Brasil proporcionava Série de medidas adotas pelo Brasil para se ajustar às exigências do mercado internacional, como, por exemplo, diversas desestatizações. Em 12 de abril de 1990 foi promulgada a Lei nº que instituiu o Programa Nacional de Desestatização.

4 Lei n 8.031/90* Art. 1 É instituído o Programa Nacional de Desestatização, com os seguintes objetivos fundamentais: I - reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo à iniciativa privada atividades indevidamente exploradas pelo setor público; II - contribuir para a redução da dívida pública, concorrendo para o saneamento das finanças do setor público; III - permitir a retomada de investimentos nas empresas e atividades que vierem a ser transferidas à iniciativa privada; IV - contribuir para modernização do parque industrial do País, ampliando sua competitividade e reforçando a capacidade empresarial nos diversos setores da economia;

5 V - permitir que a administração pública concentre seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução das prioridades nacionais; VI - contribuir para o fortalecimento do mercado de capitais, através do acréscimo da oferta de valores mobiliários e da democratização da propriedade do capital das empresas que integrarem o Programa. * Revogada pela Lei n 9.491/97

6 Algumas leis aprovadas durante o governo Collor, que exemplificam o contexto histórico brasileiro Lei nº 8.032, DE 12 DE ABRIL DE 1990 Dispõe sobre a isenção ou redução de impostos de importação, e dá outras providências. Lei nº 8.085, DE 23 DE OUTUBRO DE 1990 Dispõe sobre o Imposto de Importação. Lei nº 8.117, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1990 Dispõe sobre o controle prévio das exportações e importações de açúcar, álcool, mel rico ou mel residual (melaço). Lei nº 8.158, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 Institui normas para a defesa da concorrência e dá outras providências. Lei nº 8.187, DE 1º DE JUNHO DE 1991 Autoriza a concessão de financiamento à exportação de bens e serviços nacionais. Lei nº 8.191, DE 11 DE JUNHO DE 1991 Institui isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e depreciação acelerada para máquinas, equipamentos e dá outras providências.

7 Itamar Franco (29/12/ /01/1995) Destaque para a criação do Plano Real, que em curto prazo, ocasionou a queda da inflação e o aumento do poder aquisitivo da população. O governo adotou medidas visando conter os gastos públicos, privatizar uma série de empresas estatais, reduzir o consumo com o aumento das taxas de juros e baixar os preços dos produtos por meio da abertura da economia à competição internacional.

8 Fernando Henrique Cardoso (01/01/ /12/2002) Conjunto de iniciativas empreendidas pelo governo, cujo objetivo era transformar o padrão de atuação do Estado na economia e o funcionamento da administração pública brasileira (melhorar a eficiência e reduzir o tamanho do Estado). Estado Minimo

9 Fernando Henrique Cardoso (01/01/ /12/2002) Flexibilização dos monopólios estatais EC n 5, 8 e 9 A abertura do mercado se deu também em relação aos monopólios estatais referentes à exploração de gás canalizado, serviços de telecomunicações e a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo das jazidas de petróleo e gás natural, bem como do transporte marítimo de petróleo bruto de origem nacional ou derivados do petróleo produzidos no país. Surgimento das agências reguladoras independentes ocorre exatamente nesse contexto. Ex: Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL (Lei n 9.427/96); Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL (Constituição e Lei n 9.472/97); Agência Nacional do Petróleo ANP (Constituição e Lei n 9.478/97); Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA (Lei n 9.782/99); etc.

10 Luís Inácio Lula da Silva (01/01/2003 dias atuais) Revisão do papel das agências reguladoras Em abril de 2004 o Projeto de Lei n 3337/04, que dispõe sobre a gestão, a organização e o controle social das Agências Reguladoras; Nova onda de intervenções diretas do Estado na economia Politicas sociais

11 Perspectiva econômica: FUNÇÕES DA REGULAÇÃO A regulação se justifica quando existem falhas de mercado, compreendidas como: Externalidades Concorrência imperfeita Poder de mercado Monopólio Barreiras de entrada

12 O PAPEL REGULADOR DO ESTADO Surgimento do Estado-Regulador Substituição da intervenção direta por mecanismos de intervenção indireta de caráter regulatório Substituição de relações de controle por relações de direção Princípio da Subsidiariedade: o Estado deve se concentrar na execução daquilo que é essencial, transferindo funções que podem ser desenvolvidas com maior eficiência pelos particulares, seja em regime de direito público, seja em regime de livre iniciativa;

13 FUNÇÕES DA REGULAÇÃO A regulação é necessária para: Viabilizar o princípio da livre iniciativa e a defesa do consumidor; Instituir e preservar a competição onde ela seja viável Minimizar os efeitos do monopólio, onde ele se faça indispensável Portanto, a regulação possui três principais searas: regulação dos monopólios, quando a competição é restrita ou inviável; regulação para a competição, como forma de assegurar a livre concorrência no setor privado; regulação dos serviços públicos, assegurando sua universalização, qualidade e preço justo

14 Modelo IS-LM Análise do impacto das políticas monetária e fiscal sobre a renda agregada de equilíbrio.

15 Curva IS - Gráfico Cada ponto da curva IS é uma combinação de i e Y onde se verifica um equilíbrio no mercado de bens, isto é: OA=DA

16 Curva LM (liquidez-dinheiro) mercado monetário É o lugar geométrico das combinações de juros e renda que equilibram o mercado monetário, isto é, quando a oferta monetária (M) iguala a demanda monetária (L), isto é: M = L A oferta monetária é determinada exclusivamente pelo Bacen.

17 A demanda por moeda é uma função positivamente relacionada com a renda. + Y, maior necessidade dos agentes por moeda. Y menor necessidade dos agentes por moeda. Como a Oferta Monetária (M) é constante (Bacen), o aumento de demanda por moeda gera uma elevação da taxa de juros. Por outro lado, quanto + i, menor a demanda por moeda.

18 Ponto de equilíbrio

19 IS-LM e Política Fiscal Política Fiscal Expansaionista-PFE Eleva G Reduz Impostos Política Fiscal Contracionista-PFC Diminui G Aumenta Impostos

20 IS-LM e Política Monetária Política Monetária Expansaionista-PME Eleva oferta monetária Reduz taxa de juros Política Monetária Contracionista-PMC Eleva a taxa de juros

21 LM Clássica A sensibilidade juros da demanda por moeda é nula. Isso significa que a demanda por moeda dependa só da renda, isto é L = ay. Neste caso, o equilíbrio independe da taxa de juros. Uma PFE não gera aumento do produto.

22 Armadilha da liquidez Ocorre quando os agentes estão dispostos a demandar toda oferta monetária do Bacen. LM é uma horizontal. Elevações na oferta de moeda não modificam a taxa de juros. PM é ineficiente.

23 Demanda por moeda Transacional Precaucional Especulativo

24 Motivo Transação: a demanda de moeda é diretamente relacionada ao nível de renda da economia. Quanto maior o nível de produto maior será o volume de transações e, portanto, maior será a quantidade de moeda requerida (demandada) para realizá-las. Dessa forma, a demanda de moeda aumenta conforme aumenta a renda. Motivo portfólio: o indivíduo, ao tomar a decisão de como alocar sua riqueza, compara o diferencial de rentabilidade entre os diferentes ativos.

25 MERCADO MONETÁRIO Desconsiderando a existência de inflação, o retorno real da moeda é zero, enquanto o dos títulos é a taxa de juros que estes rendem. Dessa forma, a taxa de juros corresponde ao custo de oportunidade de reter moeda.

26 A demanda moeda diminui conforme aumenta a taxa de juros. A demanda de moeda é como a de um bem normal qualquer: varia inversamente com o preço e diretamente com a renda.

27 DEMANDA POR MOEDA Para dado nível de renda, podemos representar a demanda de moeda como no gráfico abaixo, em que a demanda de moeda varia inversamente com a taxa de juros.

28 EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO Ocorre quando a demanda de moeda iguala a oferta de moeda. A oferta de moeda pode ser considerada constante (dada). Dada uma oferta de moeda, a demanda, combinando os motivos transação e os portfólio, deve igualar-se à oferta, no equilíbrio:

29

30 EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO Como a demanda de moeda responde positivamente à renda e negativamente à taxa de juros, elevações na renda devem ser acompanhadas por aumentos nas taxas de juros, de modo a compensar o impacto expansivo sobre a demanda de moeda decorrente do maior nível de renda

31 Plotando os pares (Y, r) que equilibram o mercado monetário, obtemos a curva LM, como pode ser visto no gráfico da Figura 5.8.

32 POSIÇÃO DA CURVA LM A posição da curva LM é dada pela oferta real de moeda. Como o nível de preços é constante, esta é afetada basicamente pela política monetária.

33 EQUILÍBRIO SIMULTÂNEO NO MERCADO DE BENS E DE ATIVOS Para determinarmos o nível de renda e de taxa de juros que equilibram simultaneamente os mercados de bens e de ativos, basta juntarmos a IS e a LM, conforme o gráfico abaixo:

34 REGRA DE AJUSTAMENTO NO MERCADO DE BENS Sempre que houver desequilíbrios no mercado de bens, o ajuste se dará via quantidades, alterando o nível de produto (renda), como descrito no gráfico abaixo.

35 REGRA DE AJUSTAMENTO NO MERCADO DE ATIVOS Desequilíbrios no mercado monetário são corrigidos com variações nas taxas de juros. Quando há excesso de oferta a taxa de juros diminui e quando há excesso de demanda a taxa de juros se eleva.

36 Déficit Nominal O déficit nominal corresponde ao total de gastos do governo menos o total arrecadado. O déficit nominal pode ser calculado pelo método acima da linha ou abaixo da linha, quando é calculado pelo último método costuma ser chamado de Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP).

37 Cálculo do Déficit Nominal É o resultado negativo na conta: receitas públicas despesas públicas Método acima da linha : Consiste no cálculo do déficit por meio dos fluxos de receitas e despesas. Método abaixo da linha : Consiste no cálculo do déficit por meio da variação na dívida pública.

38 Déficit Operacional O déficit operacional é igual ao déficit nominal menos a variação da inflação. Este conceito foi muito usado no Brasil nos períodos de inflação elevada.

39 Déficit Primário O déficit primário é obtido a partir do déficit nominal. Seu cálculo exclui as despesas e receitas financeiras. Como o governo brasileiro paga mais juros do que recebe o déficit nominal é maior que o primário. Nos últimos anos as contas brasileiras apresentam superávit primário e déficit nominal.

40 Resultado do Setor Público no Brasil

41 Déficit Público e Taxa de Juros Quando o governo gasta mais do que arrecada, o déficit orçamentário resultante reduz a poupança nacional. Isto reduz a oferta de fundos emprestáveis a disposição das firmas e das famílias.

42 Déficit Público e Taxa de Juros Taxa de juros Nova oferta Oferta Demanda Fundos emprestáveis

43 Inflação e Déficit Público Para financiar seus gastos sem aumentar os impostos nem vender títulos no mercado o governo pode imprimir moeda. A receita obtida com a impressão de moeda é chamada senhoriagem. Imprimir moeda para financiar gastos causa inflação. A inflação pode ser vista como um imposto sobre as pessoas que guardam dinheiro.

44 Curva de Laffer para o Imposto Inflacionário Arrecadação Máximo de arrecadação do Imposto Inflacionário Inflação

45 Inflação e Déficit Público Efeito Oliveira-Tanzi O aumento da inflação reduz o valor real da arrecadação de outros impostos devido a existência de uma defasagem entre o fato gerador do imposto e a sua coleta. Efeito Patinkin Taxas de inflação altas ajudam a reduzir o déficit público devido a queda do valor real dos gastos públicos.

46 A ótica das Necessidade de Financiamento do Setor Público - NFSP Trata-se do método utilizado pela Secretária do Tesouro Nacional - STN e pelo Banco Central para o cálculo das Contas do Setor Público. As NFSP são obtidas a partir da medição do chamado "Resultado do Setor Público Não-Financeiro" - RSP por não incluir as contas das entidades financeiras públicas. Na prática, há dois critérios para se calcular o RSP ou, o que dá no mesmo, as NFSP:

47 O critério "acima da linha" e que é utilizado pela STN, consiste na apuração da diferença entre receitas e despesas orçamentárias. O segundo critério, denominado "abaixo da linha, que é adotado pelo Banco Central do Brasil, é obtido pelo lado do financiamento do déficit público, sendo calculado a partir da variação da dívida líquida do setor público junto ao setor privado.

48 Comentários sobre o déficit primário O déficit primário representa a origem e a fonte de realimentação do déficit público e, conseqüentemente, da dívida pública. Quando o país obtém superávit primário nas suas contas, ele adquire a capacidade de pagar senão toda, a maior parte dos juros da dívida pública do país. O resultado do esforço fiscal do governo, mesmo tendo sua contrapartida negativa, como a diminuição dos investimentos via despesas de capital, possibilita a este ajustar as suas contas para que, uma vez equilibradas, possam ser utilizadas como instrumento de políticas públicas benéficas a sociedade.

49 Conclusões: Os gastos públicos, caracterizado pelo resultado das contas, são a evidenciação das políticas de gestão pública efetuadas pelos nossos governantes. Com o crescimento do papel do governo na economia, passam estas a necessitarem de contínuo acompanhamento, de forma que os controles realizados sejam efetivos, especialmente quando destinados a evitarem políticas eleitoreiras que não visem a melhoria do bem estar da população. Destaca-se que, mesmo no caso de políticas públicas adequadas a necessidade da população, é importante lembrar que um país vive não somente da geração presente, mas também das futuras gerações e que, neste caso, estas necessitam contar, no futuro, com a adequada capacidade de intervenção governamental nas chamadas falhas de mercado.

50 Inflação Conceito Distorções Provocadas Causas O Imposto Inflacionário A curva de Phillips

51 Inflação: Conceito Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Custos gerados pela inflação: a distribuição de renda (concetração de renda); o Balanço de Pagamentos (desequilíbrio interno e externo); as expectativas (perda das expectativas); o mercado de capitais (desestímulo a aplicação); ilusão monetária: ocorre principalmente quando a inflação é alta e estável, levando os agentes econômicos a tomarem decisões equivocadas.

52 Inflação: Distorções Distribuição de Renda Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda (não mantêm aplicação financeira, pois tudo que ganham, gastam na subsistência). Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, garantem os lucros. O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas.

53 Inflação: Tipos de inflação Demanda Inercial Custos Estrutural

54 Inflação: Política Monetária e Inflação Sistema de Metas de Inflação ( Inflation Target ) Bandas fixadas para a inflação futura, controladas pela política monetária, principalmente a partir da taxa de juros (SELIC); IT atinge diretamente o objetivo de longo prazo da política monetária: transparência e também, consistente com visão moderna das limitações da política monetária (demanda por moeda é instável, assim como a relação entre moeda e inflação); Elege objetivo de estabilidade de preços como prioritário e impõe a avaliação de impactos a longo prazo de ações a curto prazo Núcleo da Inflação ( Core Inflation ) Índice de preços que expurga variações associadas aos choques de oferta, que não representem pressões persistentes sobre os preços

55 Noções de Crescimento e Desenvolvimento Econômico Crescimento Econômico: é o crescimento contínuo da renda per capita ao longo do tempo. Procura dar ênfase a questões de curto prazo ou conjunturais, relacionadas com as chamadas políticas de estabilização (Nível de atividade, o emprego e preços) Desenvolvimento Econômico: é um conceito qualitativo. Melhora dos indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, desigualdade, condições de saúde, nutrição, educação e moradia). Estratégias de longo prazo para crescimento econômico equilibrado e auto-sustentado.

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