ERGONOMIA CONCEITO DE SISTEMA DA BIOLOGIA:
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- Silvana Avelar de Vieira
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1 ERGONOMIA AULA 2: SISTEMAS NA ERGONOMIA CONCEITO DE SISTEMA DA BIOLOGIA: Sistema éum conjuntode elementos (ou subsistemas) que se interagem entre si, com um objetivo comum e que evoluem no tempo. 1
2 ERGOSISTEMAS Simples: sistema AMBIENTE+HOMEM Simples: sistema AMBIENTE+HOMEM+MÁQUINA Complexo: sistema AMBIENTE+Vários HOMENS+MÁQUINA Complexo: sistema AMBIENTE+HOMEM+Várias MÁQUINAS POSSÍVEIS INTERAÇÕES NO SISTEMA (entre seus componentes) H>MAções executadas pelo homem sobre a máquina: forças, controles, etc. H>AAções executadas pelo homem sobre o ambiente: emissão de calor, de ruido, CO2, etc. M>HAções executadas pela máquina no homem: feedback, display, forças, emissão de calor, etc. M>AAções executadas pela máquina no ambiente: ruído, calor, gases, etc. A>HAções executadas pelo ambiente no homem: ruído, calor, gases, etc. A>MAções executadas pelo ambiente na máquina: oxigênio, calor, frio, gases, etc. 2
3 COMPOSIÇÃO DE UM SISTEMA fronteira subsistemas entradas (inputs( inputs) saídas (outputs( outputs) processamento TIPOS DE SISTEMA Sistema ABERTO ÉAQUELE EM QUE NÃO ÉPOSSÍVEL CORREÇÕES APÓS O INÍCIO DO FUNCIONAMENTO SENÃO ATRAVÉS DE INTERVENÇÕES EXTERNAS Sistema FECHADO (ou SERVOSISTEMA) ÉAQUELE EM QUE NÃO ÉNECESSÁRIA INTERVENÇÃO EXTERNA, POIS EXISTEM AUTO-CORREÇÕES DURANTE O FUNCIONAMENTO ATRAVÉS DE MECANISMOS DE FEEDBACK (RETROALIMENTAÇÃO) 3
4 OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS OTIMIZAÇÃO éencontrar uma solução que maximiza ou minimiza uma função objetivo, dadas as restrições do problema. ATENÇÃO: Soluções baseadas em subotimização podem gerar solução não-ótimas, devido ao estabelecimento de fronteiras errôneas do sistema. MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS Métodos analíticos:baseados em expressões matemáticas do comportamento do sistema (DOMÍNIO da P.O.) Métodos combinatórios:avaliam-se as alternativas para se selecionar a melhor (DOMÍNIO da A.D.M.C.) Métodos Subjetivos(?): aplicado em situações complexas, onde existem fatores intangíveis (DOMÍNIO da A.D.M.C.) OTIMIZAÇÃO* DE UM SISTEMA ATRAVÉS S DE A.D.M.C. Exemplo: 4
5 CONFIABILIDADE DE SISTEMAS Classificação dos Modelos de Confiabilidade 1. PROBABILIDADE DE DESEMPENHO BEM SUCEDIDO* 2. TEMPO MÉDIO ANTES DE UMA FALHA A confiabilidade depende ainda: 1. DO NÚMERO DE COMPONENTES OU SUBSISTEMAS 2. DA CONFIABILIDADE DE CADA SUBSISTEMA 3. DO TIPO DE LIGAÇÕES INTERNAS DOS SUBSISTEMAS Ligações de Subsistemas em SÉRIE SISTEMAS DESTE TIPO SÓ FUNCIONAM SE TODOS OS COMPONENTES FUNCIONAREM, O QUE SIGNIFICA QUE A FALHA EM EM DOS COMPONENTES IMPLICA NA FALHA DO SISTEMA E QUE AS FALHAS DOS COMPONENTES OCORREM INDEPENDENTEMENTE UNS DOS OUTROS. (ex. AVIÃO E PILOTO) CS = Csub1 x Csub2 x Csub3 x... x CsubN 5
6 Ligações de Subsistemas em PARALELO SISTEMAS DESTE TIPO TÊM MAIS DE UM ELEMENTO EXECUTANDO A MESMA FUNÇÃO, DE FORMA REDUNDANTE. (ex. PILOTO E CO-PILOTO) CS = 1 -[(1-Csub1) x (1-Csub2) x... x (1-CsubN)] Ligações de Subsistemas em SÉRIE e PARALELO - SISTEMAS MISTOS - SISTEMAS DESTE TIPO TÊM SUBSISTEMAS REDUNDANTES E OUTROS EM SÉRIE. A CONFIABILIDADE DEVE ENTÃO SER CALCULADA POR PARTES (ex. AVIÃO, PILOTO E CO-PILOTO) CS = Csub1 x Csub2 x Csub3x... xcsubn Csub3 = 1 -[(1-Csub4) x (1-Csub5)] 6
7 Confiabilidade HUMANA Ésimplesmente a probabilidade de um desempenho bem sucedido de uma tarefa alocada ao homem. EXEMPLO: SE A CONFIABILIDADE PARA LEITURA DE UM TIPO DE PAINEL FOR DE 0.975, ISTO SIGNIFICA QUE A CADA 1000 LEITURAS REALIZADAS, PODEMOS ESPERAR 975 CORRETAS E 25 ERRADAS. HOMEM x MÁQUINA: Diferenças de funções entre HOMEM e MÁQUINA 7
8 TEXTOS: Fatores que influem na alocação homem X máquina Problemas da automação DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DEVE SER FEITO COM UMA METODOLOGIA CLARAMENTE BEM DEFINIDA, PARA QUE OS OBJETIVOS SEJAM ALCANÇADOS E OS PRAZOS E CUSTOS SEJAM RESPEITADOS. AS METODOLOGIAS VARIAM DE ACORDO COM O OBJETIVO E A COMPLEXIDADE DO SISTEMA. BASICAMENTE, DEFINEM-SE AS FUNÇÕES NECESSÁRIAS, ANALISAM-SE ESTAS FUNÇÕES SEGUNDOS CRITÉRIOS (HUMANOS, DAS FERRAMENTAS, CUSTOS, ETC.) E DEPOIS ALOCAM-SE AS FUNÇÕES À MÁQUINA E AO HOMEM. 8
9 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS A COMPLEXIDADE DOS MODERNOS SISTEMAS EXIGE UMA DEFINIÇÃO CLARA DAS ETAPAS A SEREM DESENVOLVIDAS. PARA SISTEMAS MAIORES, DEVE-SE UTILIZAR TÉCNICAS COMO CPM (CRITICAL PATH METHODS)OU PERT (PROGRAM EVALUATION AND REVIEW TECHNIQUE) ESTUDADAS EM PESQUISA OPERACIONAL. PARA SISTEMAS SIMPLES E TRADICIONAIS PODE-SE SEGUIR UM MODELO EM SETE ETAPAS. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - ETAPAS PARA UM SISTEMA SIMPLES - 1. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E CRITÉRIOS 2. DEFINIÇÃO DOS SUBSISTEMAS 3. COLETA DE INFORMAÇÕES 4. FORMULÁRIO DE ALTERNATIVAS 5. SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS 6. AVALIAÇÕES E TESTES 7. CONFIGURAÇÃO FINAL 9
10 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - EVOLUÇÃO - UM SISTEMA ÉCOMO UM ORGANISMO VIVO QUE É CONCEBIDO, CRESCE, AMADURECE E ENVELHECE. Inicialmente, na pré-produção, os custos fixos são altos (custos de implantação) e os refugos e falhas são numerosos. Durante a operação normal dos sistema, apareces as receitas ou retornos. Incidem aqui os custos variáveis sobre cada unidade produzida. PONTO DE EQUILIBRIO. Na senilidade do sistema, os custos sobem devido à manutenção elevada e ao aumento das falhas. O produto pode não ter a mesma rentabilidade devido ao mercado. A operação pode dar prejuizo. 10
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