Portugal no contexto europeu Entre tradição e modernidade

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1 Portugal no contexto europeu Entre tradição e modernidade Anália Cardoso Torres Professora Catedrática do ISCSP, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Universidade Técnica de Lisboa Presidente da Associação Europeia de Sociologia, ESA ( ) Ciclo de Conferências em Sociologia Pensar a sociedade no século XXI Universidade dos Açores 27 de Outubro de 2011

2 1. Sociedades contemporâneas. A modernidade e a modernidade avançada. 2. Portugal no contexto Europeu. 3. Algumas notas sobre a Crise Actual.

3 O que distingue as sociedades modernas das tradicionais? Dos papéis pré-fixados, à autonomização e à individualização. Do constrangimento e da protecção, à maior margem de manobra individual mas também ao risco, à incerteza, à insegurança e ao medo. Dos saberes e dos poderes tradicionais herdados, às lógicas meritocráticas e aos saberes abstractos e periciais. Da lógica do estatuto à lógica das competências. Sociedades que se pensam a si próprias: auto-reflexividade institucional.

4 Recomposição Social e mudança no século XX, particularmente nos últimos 50 anos (a partir dos anos 60, de 1973 e dos anos 80). Modernidade tardia, avançada ou pós-modernidade? Como se caracterizam estes processos da modernidade avançada? E em Portugal?

5 Desruralização, terciarização, urbanização. Os trinta gloriosos (45-75). Ascensão do Estado de bem-estar Social. Especificidades do caso português (e também a guerra colonial). Mais claramente a partir dos anos 80: desindustrialização, feminização da força de trabalho; desemprego; aumento da longevidade; lógicas neoliberais; início dos problemas com o estado de bemestar social e a sustentabilidade do sistema. O contraexemplo da Finlândia e dos países escandinavos. Capitalismo controlado ou regulado pela socialdemocracia?

6 Crescimento das classes médias (grande heterogeneidade interna). Globalização efeitos no plano económico, político e financeiro. aumento das desigualdades (sobretudo depois dos anos 70), novas e velhas exclusões. Novas formas de conhecimento e circulação dos saberes. A sociedade da informação/conhecimento (?) Novas possibilidades e limites. Acessos diferenciados aos recursos, aos saberes, aos poderes. Promessas e frustrações. Portugal modernidade inacabada, combinações específicas de moderno e tradicional.

7 Vejamos alguns resultados de investigação ESS (2002 a 2008)e outras fontes.

8 Anos de escolaridade completos (população) (médias) Fonte: European Social Survey, round 4 (2008)

9 Anos de escolaridade completos (população) (médias) Fonte: European Social Survey, round 4 (2008)

10 Anos de escolaridade completos (> 59 anos) (médias) Fonte: European Social Survey, round 4 (2008)

11 Anos de escolaridade completos (30-59 anos) (médias) Fonte: European Social Survey, round 4 (2008)

12 Anos de escolaridade completos (Até 29 anos) (médias) Fonte: European Social Survey, round 4 (2008)

13 Uma simples comparação e verificação dos dados... (análise de frequências, quantos são...) Que nos faz pensar. Então por que há desemprego de licenciados? Porque a nossa estrutura produtiva não absorve os que temos... Que diz duas coisas em simultâneo (nada de raciocínios lineares). Avançámos espectacularmente, somos o país europeu em que mais se elevou o nível de escolaridade das gerações mais jovens para as mais velhas (de uma média de 2 anos nos outros países em Portugal essa diferença é de 6 anos); mas estamos muito aquém, partimos de patamar muito baixos; Caso para dizer os investimentos na educação deram frutos... A distribuição 40/40/20 (UE); 80/10/10 (PT)

14 Não têm acesso à internet

15

16 Confiança social e confiança política

17

18 Satisfação com o Governo, a Economia, os Serviços de Saúde, a Educação e a Democracia

19 Portugal Pouca formação escolar, exclusão de largos sectores da chamada sociedade do conhecimento. Mas subida espectacular nas gerações mais jovens. Pouca confiança nos outros (não funcionamento transparente das instituições, pouco sentido do bem público), pouca confiança política, pouca satisfação política, menos bem-estar subjectivo.

20 Intervenção do Governo na esfera económica por escalão etário

21 Premeiam-se certas preocupações sociais, defende-se a igualdade de oportunidades e sustenta-se a necessidade de acção defensiva; Contra as ideias correntes (ou que se querem fazer correntes...) que dizem que cada vez os jovens se preocupam menos com os outros, que o estado não deve intervir na economia, que os sindicatos já não interessam às pessoas

22 Extremamente importante 10 Qual a importância de cada um destes aspectos na sua vida? (médias) Nada importante Noruega Suécia Finlândia Dinamarca Reino Unido França Alemanha Áustria Holanda Bélgica Luxemburgo Suíça Irlanda Hungria Rep.Checa Polónia Eslovénia Italia Espanha Portugal Grécia Família Amigos Tempos livres Trabalho Religião Política Organizações de voluntariado Centro da escala Fonte: ESS1, 2002

23 Qual a importância de cada um destes aspectos na sua vida? (médias) Extremamente importante Nada 0 importante Noruega Suécia Finlândia Dinamarca Reino Unido França Alemanha Áustria Holanda Bélgica Luxemburgo Suíça Irlanda Hungria Rep.Checa Polónia Eslovénia Italia Espanha Portugal Grécia Família Homens Família Mulheres Trabalho Homens Trabalho Mulheres Religião Homens Religião Mulheres Centro da escala Fonte: ESS1, 2002

24 Fortes sinais da sentimentalização, de valorização dos direitos individuais em simultâneo com a valorização da família e dos afectos, segundo moldes não tradicionais. Os afectos assumem papel central na vida dos Europeus. Valorização, tanto pela parte dos homens como pela das mulheres, do trabalho profissional e valorização da simetria de contributos na família. Mas persistência na prática de fortes assimetrias de género que penalizam as mulheres;

25

26 Europeus que declaram não ter religião (ESS, 2008) , , ,4 52,7 56,3 58, ,8 41,0 40,4 39,5 38,8 44, ,0 27, ,4 12,3 8,

27 Valores Hierarquias que contrariam lugares comuns. Valorizações com sentidos diferentes mas largas zonas de consenso ao nível europeu. Portugal ao lado dos mais conservadores e menos abertos à mudança (mas tudo à volta do centro da escala...) e dos que mais apostam na auto-promoção e menos na auto-transcendência. Secularização compatível com valores colectivos.

28 Conclusões Mais confiança social, mais confiança política. Mais Satisfação política (bom funcionamento das instituições), mais bem-estar subjectivo. Baixas competências e qualificações dos portugueses (relação com confiança social, confiança política). Efeitos do e no Funcionamento das instituições. Valores, preocupação com o colectivo e com os outros. Valorização da acção colectiva não é incompatível com a autonomia individual.

29 Contributos para explicar as especificidades do caso português A estrutura produtiva não consegue absorver os pouco qualificados (metade da média europeia) que produz; O Estado tem um filosofia moderna mas com fracos recursos; Problemas estruturais da nossa economia mas também desenvolvimento a contra ciclo: o desperdício do período da guerra colonial; os efeitos da globalização e do desenvolvimento tecnológico e o surgimento de mercados de mão de obra mais barata (países emergentes) e mais qualificada (países de leste da UE).

30 Notas breves sobre a crise Esta não é uma crise como as outras (especificidade Europeia). Causas complexas. Mas pode ser encarada como o culminar de um processo em curso desde os anos 80 e com o fim da regulação dos mercados. O capital financeiro com a sua extraordinária mobilidade é hoje a força dominante que controla estados, nações, regiões do globo. Especial pressão sobre a Europa. Há outras regiões do mundo com trabalho mais barato ao mesmo tempo que há dificuldade em absorver na Europa a mão-de-obra menos qualificada devido também às mudanças tecnológicas (Wolfang Streeck, 2001). Problemas mesmo para os mais qualificados. Aumento da pobreza do desemprego (mais pressão sobre os estados de bem estar social).

31 Em 1999, na conferência sob o lema Will Europe Work? Kholi e Novack analisam a desprotecção social resultante dos anos anteriores de crise e desemprego e concluem que sem protecção social: Conflicts are likely to fundamentalize themselves under conditions of exclusion, economic deprivation and moral devaluation (Kholi and Novack, 2001: 10). Dez anos depois foi exactamente isto que aconteceu revoltas, explosões sociais sem objectivo preciso resultantes de raiva, ressentimento e perda de sentido.

32 Em 2007, na 8 th Conference, Nicos Mouzelis falando das mudanças introduzidas pela extraordinária mobilidade do capital financeiro afirma: it explains the state s incapacity to control capital movements and to redistribute the wealth produced (Mouzelis, 2010: 27). Finalmente, como Ulrich Beck escreveu em Fevereiro de 2011 num texto intitulado Cooperate or Fail! The way out to the Euro Crisis, os países europeus estão condenados a cooperar e que deviam mesmo fazer uma Declaração de Interdependência. Quem quiser estabilidade politica e segurança (social, financeira e ambiental) tem de praticar a solidariedade Europeia (Beck, 2011).

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