O contributo do Sistemas de Informação Geográfica na Gestão da Informação Estatística
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1 O contributo do Sistemas de Informação Geográfica na Gestão da Informação Estatística 31 de Maio e 1 de Junho de 2007 Angra do Heroísmo ana.oliveira@ine.pt
2 AGENDA 1. Enquadramento 2. Informação Geográfica da DREM 3. Informação Geográfica e os Censos 4. Infra-estrutura Geográfica para o Futuro 5. Notas Finais
3 1. ENQUADRAMENTO 2003 Recolha de Informação Geográfica e armazenamento na Base de Dados, Georreferenciação dos Equipamentos e Serviços Desenvolvimento do site de Informação Geográfica e Integração da Informação Actualização CESAP, SIOU Projecto Amostra-Mãe
4 1. ENQUADRAMENTO Tarefas que definem a utilização de um SIG Armazenamento, gestão e integração de dados referenciados ao espaço geográfico Disponibilização dos meios necessários para análises relacionadas com a componente gráfica dos dados Organização e gestão da informação de modo a ser facilmente partilhada entre os vários grupos de utilizadores
5 2. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA DA DREM Geografia POLIGONAL hierarquizada das áreas estatísticas dos Censos 1991 e 2001 BGRE / BGRI Subsecção estatística - unidade mínima de representação Possível construir qualquer representação de nível hierárquico superior Suportada por informação cartográfica ou ortofotocartografia
6 2. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA DA DREM Geografia LINEAR de eixos de via BSA Base Segmentos de Arruamentos Eixos de via, classificados com designação, nºs de porta, mínimo, máximo, à esquerda e à direita Objectivo Base para a georreferenciação de unidades estatísticas Base de apoio à execução de trabalho de campo Base para novos limites de seccionamento
7 2. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA DA DREM Geografia PONTUAL de edifícios - BGE Base Geográfica de Edifícios Base de natureza pontual, de suporte à informação georreferenciada à unidade estatística edifício As 3 componentes da BGE Edifícios da Amostra-Mãe Licenças de construção atribuídas pelos Municípios Equipamentos de apoio à população
8 Censos
9 3. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E OS CENSOS Nações Unidas A cartografia é um instrumento de apoio fundamental à realização dos Recenseamentos da População e Habitação São necessários mapas adequados para: Planeamento e controlo das operações censitárias Tratamento, análise e difusão dos resultados censitários
10 3. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E OS CENSOS Mapas Censitários 1991 Mapas Censitários 1981
11 3. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E OS CENSOS Mapas Censitários Código de subsecção Limite de subsecção Limite de secção Código de secção
12 3. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E OS CENSOS Censos ª Prioridade: Actualização do seccionamento estatístico secções e subsecções estatísticas Manutenção do histórico com os Censos 1991 e 2001 Aumento da disponibilidade de toponímia urbana dos arruamentos e números de porta
13 3. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E OS CENSOS Censos ª Prioridade: Divulgação de informação estatística censitária referente ao edifício Interligação entre a nomenclatura estatística censitária e a nomenclatura do código postal Construção de uma infra-estrutura geográfica apta à realização dos Censos 2021, tendo em perspectiva a integração de novas tecnologias e utilização novas metodologias
14 3. INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E OS CENSOS Edifícios Arruamentos Suporte à actividade estatística Bases de Amostragem Fontes Administrativas Divulgação de Informação Estatística
15 Amostra Mãe
16 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Amostra-Mãe A AM 2001 destina-se a servir de base de amostragem para a realização de diversas operações estatísticas junto das famílias, tais como: Inquérito ao Emprego Inquérito às Despesas das Famílias Inquérito às Condições de Vida e Rendimento Inquérito Nacional de Saúde Inquérito à Procura Turística dos Residentes Outros
17 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Distribuição das Áreas Açores - 81 Áreas Madeira - 49 Áreas Norte Áreas Centro Áreas LVT Áreas Alentejo - 94 Áreas Algarve - 92 Áreas
18 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Amostra-Mãe: Gestão O índice de utilização da AM 2001 : para algumas áreas, 70-80% um valor médio de desgaste, 15% anual
19 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Localizar / georreferenciar edifícios Actualizar / recolher atributos dos alojamentos Georreferenciar / classificar arruamentos
20 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO alojamentos totais variação alojamentos ocupados variação NUT2 Informação de origem Informação recolhida até 19 Mar. aloj. totais aloj. ocupados variação aloj.total aloj.ocup. % ocup/total aloj.total aloj.ocup. % ocup/total origem 19-Mar origem 19-Mar variação Norte , , , ,1 Centro , , , ,2 LVT , , , ,3 Alentejo , , , ,6 Algarve , , , ,5 Açores , , , ,8 Madeira , , , ,6 Total nacional , , , ,4
21 Ficheiro Nacional de Alojamentos
22 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO FNA actualizado Constituição do Registo Nacional de População Constituição do Registo Nacional de Habitação Possibilidade de desenvolvimento de projectos paralelos
23 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Mudança. de métodos Maior actualização e uniformização dos ficheiros Elevados custos e esforços para uma operação decenal para recolher informação que já consta de ficheiros da Administração Pública Acabada a operação censitária, a informação fica desactualizada e não é possível ter um retrato da realidade socio-económica do país
24 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO População e PIB nalguns países Regiões Que ficheiros são esses?. Ficheiro do Registo Civil Ficheiro dos Contribuintes Ficheiro do Recenseamento Eleitoral Ficheiro da Segurança Social Ficheiro do Serviço Nacional de Saúde Ficheiro do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Ficheiro do Registo Predial População Urbana (milhares) 2001 População Total (milhares) 2001 PNB por habit. (dólares preços correntes ) 2000 Taxa de Urbanização (%) 2001 Alguns dos países menos urbanizados do mundo Ruanda ,3 Butão ,4 Timor Leste ? 7,5 Burundi ,3 Nepal ,2 Uganda ,5 Malawi ,1 Etiópia ,9 Alguns países desenvolvidos Irlanda ,3 Grécia ,3 Portugal ,8 Itália ,1 França ,5 USA ,4 Espanha ,8 Japão SIG ,9 Suécia ,3 Alemanha ,7 Reino Unido ,5 Austrália ,2 Mundo ,7 Regiões mais desenv ,5 Regiões menos desenv ,2 Ficheiro da Contribuição Autárquica (Matrizes Prediais) Registo de Alojamentos/Base Nacional de Edifícios
25 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Vantagens deste método Mais barato Mais rico De sentido único Vantagens para fins estatísticos Questionários mais curtos Redução de erros de amostra Redução de desvios incorporados pelas não respostas Produção de estatísticas para pequenas unidades
26 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Para que tal seja possível Legislação da Assembleia da República Estado responsável, com preocupações de poupança Responsabilização pessoal e criminal Aumento da qualidade de cada fonte administrativa Enquadramento do país nos sistemas estatísticos mais desenvolvidos
27 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Algumas desvantagens a considerar Falta de flexibilidade na escolha de definições Os conceitos utilizados nos Ficheiros Administrativos são definidos pelas necessidades administrativas e pelos regulamentos internos das instituições que os produzem Os dados Administrativos não correspondem necessariamente aos conceitos estatísticos que devem ser observados Algumas variáveis são muito difíceis ou mesmo impossíveis de encontrar nos Ficheiros Administrativos
28 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Ponderar prós e contras Método Tradicional Bulgária, Chipre, Estónia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Malta, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa República da Eslováquia, Roménia,Turquia Conjugação do método tradicional e registos administrativos Áustria, Bélgica, Suiça, Espanha, Luxemburgo Outros Métodos Holanda, Bélgica, Alemanha Registos Administrativos Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia, Islândia
29 4. INFRA-ESTRUTURA GEOGRÁFICA PARA O FUTURO Objectivos Acelerar o processo de produção estatística Reduzir os tempos intermédios de desactualização Tornar ainda mais fácil o uso da informação existente Satisfazer novas necessidades de informação Reduzir ao mínimo o trabalho de inquéritos junto dos indivíduos Fazer uma utilização eficiente dos recursos disponíveis
30 5. NOTAS FINAIS Contributos da Informação Geográfica para as Operações Estatísticas Visualizar e gerir a distribuição espacial da carga estatística Facilitar a distribuição do trabalho pelos vários entrevistadores Optimizar a operação de recolha de informação no campo Contributo importante no controlo de qualidade do trabalho dos entrevistadores
31 5. NOTAS FINAIS Contributos para o Sistema Estatístico Armazenamento, gestão e integração de dados referenciados ao espaço geográfico Disponibilização dos meios necessários para análises relacionadas com a componente gráfica dos dados Organização e gestão da informação de modo a ser facilmente partilhada entre diversos grupos de utilizadores Instrumento de suporte à análise, planeamento e avaliação Permite análises espaciais complexas, sendo usado no apoio à investigação e na avaliação e tomada de decisões, referentes a variados aspectos do planeamento económico e social Obrigada!
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