A aprendizagem da língua como patamar de acesso à nacionalidade
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- João Guilherme de Escobar Alcântara
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1 A aprendizagem da língua como patamar de acesso à nacionalidade Área Temática Migrações, Etnicidades e Racismo Mesa: Percursos de Integração I Gabriela Semedo
2 Estrutura da apresentação: 1. A língua como um direito; 2. Políticas de Integração de Imigrantes na União Europeia; Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas; 3. Políticas implementadas pelos Estados-membros; 4. Acesso à nacionalidade - Exemplos práticos; 5. Notas finais; 6. Referências.
3 1 A LINGUA COMO UM DIREITO
4 A Língua como um Direito Conselho da Europa Convenção Europeia do Estatuto legal dos Trabalhadores Migrantes de (1977) Carta Social Europeia (revista) em 3 de Maio de 1996, artigo 19º Parágrafo 11- A favorecer e a facilitar o ensino da língua nacional do Estado de acolhimento
5 Carta Social Europeia - migrantes e a aprendizagem da língua Carta Social Europeia (revista) em 3 de Maio de 1996, artigo 19º Com vista a assegurar o exercício efetivo do direito dos trabalhadores migrantes e das suas famílias à proteção e à assistência no território. Parágrafo 11- A favorecer e a facilitar o ensino da língua nacional do Estado de acolhimento
6 2 POLITICAS DE INTEGRAÇÃO DE IMIGRANTES
7 Políticas de Integração de Imigrantes na UE Agenda Comum para a Integração (2005) com um conjunto de princípios básicos comuns para potenciar a integração dos imigrantes: A integração é um processo dinâmico e bidireccional de adaptação mútua de todos os imigrantes e residentes nos Estados-Membros. ; Acesso ao emprego; o conhecimento básico da língua, da história e das instituições; acesso à educação; às instituições, bens e serviços públicos e privados, interação /diálogo intercultural entre os imigrantes e a sociedade de acolhimento; Fonte: COM 2005 (389)
8 QECR Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas Fornece uma base comum para a elaboração de programas de línguas, linhas de orientação curriculares, exames, manuais, etc., na Europa. Níveis de Qualificação: A1 Utilizador A2 Elementar B1 Utilizador B2 Independente C1 Utilizador C2 Proficiente Fonte: QECR (2001)
9 QECR Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas Uso da Língua: - Domínio pessoal: a vida privada, família, amigos; Domínio público: atividades como cidadão, membro de uma organização, etc.; Domínio profissional relação com o trabalho ou profissão; Domínio educativo: na relação com uma instituição de ensino, para a aprendizagem formal (mas não necessariamente). Fonte: QECR (2001)
10 3 ACESSO À NACIONALIDADE
11 Acesso à Nacionalidade Para aceder são necessários um conjunto de requisitos: Número de anos de permanência no país; Situação financeira, ou seja, valor dos rendimentos obtidos; Disponibilidade financeira para pagar taxas; Conhecimento da Língua nível alto ou incerto; Realização de Testes de língua. Fonte: MIPEX.EU (on_line)
12 Reflexão Quais são os países que detêm politicas mais favoráveis à obtenção da nacionalidade, no que respeita ao conhecimento da língua? E Portugal, estará em que grupo? Fonte: MIPEX.EU (on_line)
13 Políticas implementadas pelos Estadosmembros para a aprendizagem da língua Mandatory - Obrigatório
14 Políticas implementadas pelos Estadosmembros para a aprendizagem da língua Voluntary - Voluntário
15 Indicador MIPEX Requisitos de Língua: Requisito da língua (1) Requisito da língua Isenções (2) Interlocutor (3) Custo do requisito da língua (4) Materiais de apoio (5) Custo do suporte França (6) Alemanha Finlândia Grécia Portugal
16 Indicador MIPEX Requisitos de Língua: Requisito da língua (1) Requisito da língua Isenções (2) Interlocutor (3) Custo do requisito da língua (4) Materiais de apoio (5) Custo do suporte Itália NA NA NA NA (6) Polónia 0 0 NA NA NA NA Espanha Suíça 0 0 NA NA NA NA Reino Unido
17 Acesso à Nacionalidade - Nível de Certificação A2 Países Baixos Áustria Portugal B2 Dinamarca Hungria B1 Alemanha Finlândia Polónia Estónia Reino Unido Lichenstein Eslovénia C1 Polónia
18 Em Portugal Acesso à nacionalidade legislação de enquadramento - Decreto-Lei n.º 43/2013 de 1 de abril (Decreto-Lei n. º 237-A/2006 de 14 de Dezembro) Atribuição da nacionalidade por naturalização Demonstrar o conhecimento suficiente da língua portuguesa: Programa Português para Todos: cursos de língua portuguesa de nível A2 Utilizador Elementar e Nível B2 Utilizador Independente a)certificado de habilitação emitido por estabelecimento de ensino oficial ou de ensino particular ou cooperativo reconhecido nos termos legais; b) Teste de diagnóstico; c) Teste em centro de avaliação de português, como língua estrangeira
19 Cursos e Testes de Língua Níveis de Certificação Escala de Medição 90 B2 B Teste DIPLE Teste DEPLE Testes de acordo com o nível a adquirir 40 Teste CIPLE A2 30 Formandos/as
20 Notas Finais A comparação de leis e procedimentos para aquisição da nacionalidade entre os estados-membros da EU, revela uma imagem complicada e diversa. A atitude/postura perante a imigração e o processo de integração de imigrantes nos estados membros, é o que determina os requisitos e os procedimentos a adotar em cada estado-membro. Considerando o acima exposto, não obstante os vários estudos que já foram feitos, os estados-membros podem beneficiar em grande escala com mais investigação e debate destes assuntos (como é que diferentes leis, politicas e implementação de medidas podem afetar a aquisição da nacionalidade?) Fonte: EWSI Special Feature
21 Referências Beacco, J. C. (2008:9) BEACCO, J. C. (2008) The role of languages in policies for the integration of adult migrants. Concept paper prepared for the Seminar - The Linguist Integration of adult migrants. Strasbourg, June Language Policy Division DG IV, Migration Division DG III. Acedido online Março Castles, S. (2005), Globalização, Transnacionalismo e Novos Fluxos Migratórios., Dos Trabalhadores Convidados às Migrações Globais. Editora Fim de Século. Carta Social Europeia revista (1996). Acesso on-line em Junho 2010 em textos-internacionais-dh/tidhregionais/rar64a_2001.html Comunicação da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu, ao Comité Económico e Social Europeu ao Comité das Regiões. Agenda Comum para a Integração. Enquadramento para a integração de nacionais de países terceiros na União Europeia. Acesso on-line: PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52005DC0389&from=FR Conselho da Europa (2001). Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação (sigla: QECR), Porto: Edições ASA. Convenção Europeia do Estatuto legal dos Trabalhadores Migrantes de (1977). Acesso on-line em Junho 2010: ets-93.html EWSI Special Feature Access to Nationality for Third-country Nationals. 2012/2013. Prepared by the Migration Policy Group. Site: Nissen et al. (2010) MIPEX Migration Integration Policy Índex
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