CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO SUPERIOR
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- Vera Conceição Amado
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1 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO SUPERIOR 1
2 COMPLEXO DO PUNHO Apresenta dois graus de liberdade: Plano sagital: Flexão = 85 Extensão = Plano Frontal: Desvio radial ou abdução = Desvio ulnar ou adução = Complexo formado por duas articulações: Artic rádio-cárpica Artic médio-cárpica 2
3 COMPLEXO DO PUNHO ARTIC. RÁDIO-CÁRPICA Superfície articular proximal Rádio Fibrocartilagem triangular Superfície articular distal Fileira proximal do carpo ARTIC. MÉDIO-CÁRPICA Superfície articular proximal Fileira proximal do carpo Superfície articular distal Fileira distal do carpo COMPLEXO DO PUNHO Sistema de 2 articulações permite: 1. maior ADM com menor exposição da superfície articular 2. cápsula articular mais tensa 3. menor pinçamento de estruturas em amplitudes extremas 4. maior capacidade de suportar pressões (superfícies múltiplas e planas) 3
4 MÚSCULOS DO PUNHO Função: Prover uma base estável para a mão enquanto permite ajustes posicionais que permitem uma relação ótima de tensãocomprimento para os mm dos dedos MÚSCULOS DO PUNHO Não é possível exibir esta imagem no momento. EXTENSÃO Extensor radial longo do carpo Extensor radial curto do carpo Mais ativo devido à posição centralizada Extensor comum dos dedos Extensor do dedo mínimo Extensor ulnar do carpo Menos efetivo com o braço pronado 4
5 MÚSCULOS DO PUNHO FLEXÃO Flexor radial do carpo Flexor superficial dos dedos Palmar longo Flexor ulnar do carpo MÚSCULOS DO PUNHO DESVIO RADIAL Extensor radial longo e curto do carpo Abdutor longo do polegar Extensor longo e curto do polegar Flexor radial do carpo 5
6 MÚSCULOS DO PUNHO DESVIO ULNAR Extensor ulnar do carpo Flexor ulnar do carpo 6
7 COMPLEXO DA MÃO 5 DÍGITOS: Artic. carpo-metacárpica + Artic. metacarpofalangeana + Dedos: 2 articulações interfalângicas Polegar: 1 articulação interfalângica ARTIC. CARPO-METACÁRPICA II IV DEDOS: 1 grau de liberdade: flexão e extensão (2 ) V DEDO: 2 graus de liberdade: Flexão e extensão (10-20 ); abdução e adução II e III MC imóveis: adaptação funcional que melhora a função dos mm do punho V MC mais móvel Estabilidade: Fortes ligamentos transversos e ligamentos longitudinais mais fracos 7
8 ARTICUL. CARPO-METACÁRPICA POLEGAR: Flexão e extensão (53 ) Abdução e adução (42 ) Oposição e reposição Importante nas preensões Abdução flexão adução I MC + rotação simultânea (17 ) ARTICUL. CARPO-METACÁRPICA Contribui para a formação dos arcos palmares curvatura dos osso do carpo + ligamentos que mantêm a concavidade Permitem à mão conformar-se à forma do objeto a ser segurado Aumentam a superfície de contato = estabilidade e feedback sensorial 8
9 ARTICUL. CARPO-METACÁRPICA Arco transverso proximal Fileira distal do carpo Estático e rígido Arco transverso distal Artic metacarpofalangeanas Extremidades distais móveis Arco longitudinal II e III raios Mobilidade distal = dedos ARTICUL. CARPO-METACÁRPICA TÚNEL DO CARPO Túnel carpal + retináculo dos flexores Caminho e proteção para mm flexores dos dedos e n mediano 9
10 ARTIC. METACARPO-FALANGEANA 2 graus de liberdade: Flexão extensão: aumenta de II (90 ) para V dedo (110 ) Abdução adução: máxima na extensão POLEGAR: articulação fornece adm adicional na oposição Permite contornar e segurar objetos Adm mais restrita do que os outros dedos ARTIC. INTERFALANGEANAS Articulações interfalangeanas proximais e distais 1 grau de liberdade: Flexão + extensão II dedo: 110 proximal e 80 distal V dedo: 135 proximal e 90 distal Maior ADM dos dedos ulnares facilita a oposição do polegar, produzindo uma pegada mais forte e com melhor congruência Estabilidade: 1 ligam volar e 2 ligam colaterais 10
11 PREENSÃO Atividades que envolvem a pegada = segurar um objeto entre quaisquer duas superfícies da mão 1) APERTO DE FORÇA 2) MANUSEIO DE PRECISÃO APERTO DE FORÇA Ato de força resultante da flexão de todas as articulações dos dedos Objeto é agarrado a fim de ser movido no espaço pelas articulações mais proximais Palma da mão contorna o objeto na medida em que os arcos palmares se formam ao redor dele Polegar pode fornecer uma superfície adicional através da adução contra o objeto 11
12 APERTO DE FORÇA 1. abrir a mão 2. posicionar os dedos 3. aproximar os dedos do objeto 4. manter uma fase estática que constitui a preensão flexão sustentada dos dedos que varia em graus de acordo com tamanho, forma e peso do objeto APERTO DE FORÇA Preensão cilíndrica Flexor profundo dos dedos: fase dinâmica Flexor superficial dos dedos: fase estática (aumento da força) Extensor dos dedos: função estabilizadora 12
13 APERTO DE FORÇA Preensão cilíndrica Polegar: Posição varia Flexão e adução Ativação de mm tenares e hipotenares APERTO DE FORÇA Preensão esférica Diferença entre a cilíndrica: Maior extensão dos dedos para englobar o objeto = maior ativação mm interósseos Artic MCF tendem a abduzir Ativação de extensores: Estabilidade e abertura suave e controlada da mão para soltar o objeto 13
14 APERTO DE FORÇA Preensão lateral Contato entre dois dedos adjacentes Artic MCF e IF em extensão Artic MCF aduzem ou abduzem simultaneamente: mm interósseos Extensão das falanges: mm extensores dos dedos e lumbricais Não é preensão de força, mas uma preensão estática APERTO DE FORÇA Preensão em gancho Função primariamente dos dedos Pode incluir a palma da mão, mas nunca o polegar Pode ser sustentada por longos períodos de tempo Mm: flexores superficial e profundo dos dedos 14
15 MANUSEIO DE PRECISÃO Colocação habilidosa de um objeto entre os dedos, ou entre um dedo e o polegar, sem envolvimento da palma da mão Intenção de manipular o objeto Requer controle motor mais refinado e sensibilidade preservada Polegar geralmente abduzido e rodado a partir da palma da mão, que se relaciona com o opositor: Ponta do dedo, polpa do dedo ou lateral de um dedo MANUSEIO DE PRECISÃO 1. abrir a mão 2. posicionar os dedos 3. aproximar os dedos do objeto 4. manter uma fase estática que constitui a preensão 15
16 MANUSEIO DE PRECISÃO Polpa com polpa Oposição da polpa do polegar à polpa de um dedo 80% das preensões de precisão grande concentração de receptores táteis na falange distal Indicador (2 pontos de contato) ou dedo médio (3 pontos de contato) Artic MCF e IF proximais: grau de flexão variando de acordo com o tamanho do objeto Artic IF distal: estendida ou levemente fletida Polegar: Flexão, abdução e rotação MCF e IF estendidas ou parcialmente fletidas MANUSEIO DE PRECISÃO Ponta com ponta Diferença entre a polpa com polpa: Artic IF apresentam grande flexão Artic MCF: desvio ulnar para apresentar a ponta para o oponente: Polegar = adução MCF Dedos = abdução MCF 16
17 MANUSEIO DE PRECISÃO Polpa com lateral Polegar se apresenta mais aduzido e menos rodado Maior atividade: Flexor curto do polegar e adutor do polegar Forma menos precisa de manuseio 17
18 1. Articulação Úmero-radial e Úmero-ulnar (do cotovelo, propriamente dita) 2. Articulação Rádio-ulnar proximal 3. Articulação Rádio-ulnar distal Articulações Rádio-ulnares Proximal e Distal Incisura radial Incisura ulnar 18
19 ESTABILIDADE ligamento anular + membrana interóssea + ligamentos rádioulnar dorsal e palmar + lig. ulno-cárpico palmar e dorsal+ lig. rádio-cápico palmar e dorsal m. bíceps braquial - cab. longa m. bíceps braquial - cab. curta m. braquial m. braquiorradial m. pronador redondo 19
20 m. tríceps braquial - cab longa m. tríceps braquial - cab curta m. ancôneo 20
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