Modelagem de cenários de uso e cobertura da terra no litoral sul de Santa Catarina
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- Luiz Barata Mascarenhas
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1 Modelagem de cenários de uso e cobertura da terra no litoral sul de Santa Catarina Um potencial no apoio à identificação de áreas para conservação DANIEL COHENCA A N A L I S TA A M B I E N TA L I B A M A / S C M E S T R E E M G E O G R A F I A P P G G / C F H / U F S C Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Geografia
2 A Natureza
3 A Ocupação Urbana
4 A Ocupação Rural Agricultura familiar Monocultura de Pinus e Eucaliptus Rizicultura Pecuária
5 O Problema - Demanda por serviços públicos. - Poluição - Destruição das restingas litorâneas.
6 HIPÓTESE: A continuidade da atual dinâmica de mudanças, rural e urbana, estaria conduzindo os ambientes naturais do litoral sul do estado a sua extinção em poucas décadas. Quais as tendências da ocupação? e Quais as oportunidades de conservação?
7 Área de Estudo Municípios de Balneário Gaivota e Passo de Torres /SC (25.030ha) Zona Urbana: Década de 60 a 80 foram registrados lotes. Z.Rural: Divisão de lotes, aumento da infraestrutura, Aumento da produção CENSO P. de Torres Baln. Gaivota TOTAL População em hab hab hab. População em hab hab hab. 50% pop. BRASIL aumentou 12% Domicílios em domicílios domicílios domicílios Domicílios em domicílios domicílios domicílios 73% Dom. Brasil aumentou 28%
8 9
9 MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS Sistema de Informação Geográfica Entrevistas Observações de campo Classificação (MaxVer OLI-2014) Imagens de satélite (RapidEye -2012) Aerofotos (1938/1978/1996) Dados cartográficos (Prefs, OSM) Qualitativas, Semiestruturadas Setorizadas Informantes chave Bola de Neve Caracterizar Ambientes Qualificar informações adquiridas Grupo Entrevistado N de entrevistas Qualificação dos entrevistados Setor Público 5 3 secretários municipais e 2 servidores do setor de ordenamento urbano. Funcionários indicados nos cartórios de registros de Cartório de Registro imóveis de Sombrio e São João do Sul (responsável por 2 de Imóvel registros em Balneário Gaivota e Passo de Torres, respectivamente). Comunidades Rurais 10 Moradores com mais de 40 anos no local, distribuídos nas comunidades da zona rural. Fazendas Rurais 3 Funcionários representantes da fazenda com mais de 10 anos no local. Loteamentos 5 3 Loteadores e 2 agrimensores antigos que participaram ativamente da construção de bairros. TOTAL 25
10 11
11 Vetores das Mudanças no Uso Terra PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS vias de acesso desmembramento de propriedades (adensamento) expansão da área de produção agropecuária GRANDES PROPRIEDADES RURAIS expansão dos plantios de pinus e eucalipto sobre áreas nativas criação extensiva de gado sobre banhados e restingas RIZICULTURA estabilidade da estrutura fundiária antiguidade das lavouras de arroz LOTEAMENTOS LITORÂNEOS Registro imobiliário Infraestrutura Núcleos de urbanização consolidada na vizinhança Proximidade ao mar SEDES URBANAS Construção de residências de veraneio, Construção de novos loteamentos por migração de alta renda Construção de novos loteamentos por migração de baixa renda Universidade Federal de Santa Catarina
12 Identificação das variáveis explicativas Lista de fatores que potencialmente determinam localização da mudança. A partir de entrevistas, observações de campo, bibliografia, SIG Localização geográfica Distância ao Mar Distancia à sede municipal Infraestrutura Malha Viária - Distância às Estradas Principais Densidade de Arruamento Grau de implantação dos loteamentos. (Luz, agua, esgoto, arruamento) Vizinhança Densidade populacional. Proximidade aos centros urbanos Proximidade aos centros das comunidades rurais 13 13
13 Identificação das variáveis resposta Variáveis Resposta 1 Mar 2 Lagoa 3 Duna móvel 4 Restinga Fixadora 5 Restinga Herbácea 6 Restinga Arbórea 7 Agricultura Variada 8 Rizicultura 9 Pastagem 10 Pinus 11 Urbana AGUA NATURAL USO RURAL URBANO 14
14 Variáveis Resposta Lagoa do Sombrio Classificação e Distribuição no Plano Celular Lagoa do Sombrio Lagoa do Sombrio Distância ao mar Oceano Atlântico Lagoa do Sombrio Distância às estradas principa Lagoa do Sombrio Variáveis Independentes Distância ao mar Oceano Atlântico Aquisição ou Construção da Feição e Distribuição no Plano Celular AGUA Distância ao mar Oceano Atlântico Lagoa do Sombrio Oceano Atlântico Distância Distância às estradas ao mar principais Malha viária existente num raio de 200 metros NATURAL USO Oceano Atlântico RURAL URBANO Oceano Atlântico Distância ao mar Distância às estradas principais Distância às estradas principais Distância ao mar D Malha viária existente num raio de 200 metros Grau de implantação dos loteam Malha viária Distância existente às estradas num raio principais de 200 metros Grau de implantação dos loteamentos Grau de implantação dos loteamentos Malha viária existente num raio de 200 metros Grau Densidade populacional. Distância aos centros dos munic Malha viária existente num raio de 200 metros Malha Grau viária de implantação existente num dos raio loteamentos Densidade populacional. de 200 metros Grau de Densidade implantação populacional. loteamentos Distância aos centros dos municípios Distância aos centros dos municípios Densidade populacional. Dist Distância ao núcleo das comunidades rurais Distância às manchas urbanas cons Valor: menor maior Figura Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento..1 - Mapas distribuições da influência das variáveis explicativas no espaço Densidade populacional. Distância Densidade aos centros populacional. dos municípios Distância ao núcleo das comunidades rurais Distância Distância ao aos núcleo centros das comunidades dos municípios rurais Distância às manchas urbanas consolidadas Distância às manchas urbanas consolidadas Distância ao núcleo das comunidades rurais Distânc
15 Demanda: - Aferida para fases - Calibração Validação Potencial: Regressão Multivariada Logística* Alocação: Matriz de Transição NATURAL - Presumida para fase Cenários A Continuidade e B Redução de Taxas de Mudança logit(y) = α + 1 X X k X k α = interseção = coeficiente angular X = valor da variável independente USO RURAL URBANO AGUA LUCCMe Calibração Validação TESTES e Avaliação Avaliação Cenários A e B Testes na CALIBRAÇÃO: 1. Demanda: Com e Sem Regionalização 2. Potencial: Módulos LogisticRegression e NeighAttractionLogisticRegression 3. Alocação: Com e Sem Regeneração. 16
16 Resultados Melhor modelo na fase calibração: Regionalização da Demanda, módulo LogisticRegression no Potencial Sem admitir Regeneração na Alocação Aplicado mesmos parâmetros na Fase validação e na fase de cenários 17
17 Cenário A continuação das taxas
18 Cenário B Redução de 6% ao ano na taxa de perda da Cl.Natural e Redução de 3% ao ano na tx de crescimento da Cl. Urbana 20
19 Cenário BA 22
20 Conclusões Restingas estarão seriamente comprometidas. Persistirão focos de remanescentes. Pequenas melhorias na proteção melhora considerável nos cenários de conservação. Eficácia das ferramentas de modelagem na: análise de fatores de mudanças de uso e cobertura da terra, espacialização das mudanças e simulações de cenários futuros, apoio a identificação de áreas potenciais para conservação. 23
21 Obrigado Daniel Cohenca Dissertação com trabalho completo disponível em: Fotos: Daniel Cohenca
Lagoa Urussanga Velha Lagoa Mãe Luzia
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