Workshop Raio X do Desmatamento
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- Gonçalo Figueiroa Alvarenga
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1 Workshop Raio X do Desmatamento São Paulo, SP Luis E. Maurano Luis.maurano@inpe.br
2 Monitoramento do desmatamento p/ Amazônia Legal e Bioma Cerrado Área abrangência Satélite e resolução Atualização dos dados Área mínima mapeada Tipo de mapeamento Objetivos PRODES Amazônia Legal LANDSAT 30 m Anual desde ha Corte raso Taxas anuais DETER-B Amazônia Legal IRS2 (AWiFS) e CBERS4 (AWFI) 60 m Diário desde ha Corte raso e Degradação Indicadores fiscalização TERRACLASS Amazônia Legal LANDSAT 30 m Bianual desde ha Uso da terra Políticas públicas PRODES Bioma Cerrado LANDSAT 30 m Bianual 2000 a 2012, Anual 2012 a ha Corte raso Taxas anuais DETER-B Bioma Cerrado IRS2 (AWiFS) e CBERS4 (AWFI) 60 m Versão beta a partir de jun/ ha Corte raso Indicadores fiscalização TERRACLASS Bioma Cerrado LANDSAT 30 m 2013 (2016, 2018 e 2010 em negociação) 6.25 ha Uso da terra Políticas públicas
3 Monitoramento dos demais biomas Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros Portaria MMA nº 365, de 27 de novembro de 2015
4 Monitoramento dos demais biomas Valor projeto R$ ,00 Data da contratação Prazo de execução 60 meses Monitoramento do desmatamento biomas Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal, Subsídio para cálculo das emissões de CO 2, Estabelecimento nível de referência de emissões florestais (FREL) pós 2000, Desenvolvimento de plataforma computacional para grandes volumes de dados geoespaciais. Fonte: MMA (2015)
5 Contexto Amazônia: Preocupações com os processos de ocupação Fonte: Folha de São Paulo (1988) Fonte: Revista Time (1989)
6 Contexto INPE: histórico do monitoramento do desmatamento na Amazônia Revista Veja, 06/dez/1978
7 Estudos pioneiros do INPE para mapear o desmatamento Fonte: Tardin et al. (1977) Fonte: Tardin et al. (1979)
8 Projeto PRODES Objetivo Produzir a taxa anual de desmatamento na Amazônia Legal. Inventário de perda de floresta primária Período Desde 1988 é número oficial do estado brasileiro. Característica Desmatamento tipo corte raso, > 6.25 ha, escala Satélites Landsat, IRS, CBERS, DMC2... Utilização Input para políticas públicas e outras iniciativas: PPCDAm, Fundo Amazônia, Moratória da Soja, TAC da Carne etc., além de inúmeras produções científicas.
9 Fases do PRODES Analógico ( ) SGI. Interpretação visual de mapas em papel. Divulgação: só taxa. Digital ( ) SPRING. Modelo mistura + segmentação + classificação. Divulgação: taxa e mapas (após 2002). TerraAmazon (pós 2005) TerraAmazon. Interpretação visual na tela. Todos dados armazenados em SGBD/Terralib. Divulgação: taxa e mapas.
10 Desmatamento para o PRODES: corte raso ~230 cenas Landsat/ano
11 Desmatamentos detectados pelo PRODES em 2011, 2012 e 2013 Peixoto Azevedo/MT (O S )
12 Amazônia Legal X Biomas (Desmatamento acumulado até 2016) Amz. Legal ~ km 2 Bioma Amazônia ~ km2 Bioma Cerrado ~ km 2 Bioma Pantanal ~ km2
13 Principais produtos PRODES Taxas anuais Mapas
14 Divulgação dos dados pela Internet Portal TerraBrasilis
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16 Distribuição taxas 1988 a 2017 por UF
17 Perfil do desmatamento por tamanho de polígonos
18 PRODES como dado primário para Políticas Públicas
19 Metas de redução do desmatamento até 2020
20 Moratória da soja e TAC da Carne
21 Monitoramento da cadeia produtiva da pecuária Fonte: MMA (2017)
22 Projeto TerraClass Parceria INPE e Embrapa Objetivo Mapear de forma bianual o uso e ocupação de áreas já apontadas como desmatamento para o PRODES. Período 2004, 2008, 2010, 2012 e 2014 Característica Uso da terra, > 6.25 ha, escala Satélites Landsat, IRS, CBERS, DMC2... Utilização Input para políticas públicas e outras iniciativas: PPCDAm, Fundo Amazônia, Moratória da Soja, TAC da Carne etc., além de inúmeras produções científicas.
23 PRODES e TerraClass O que há por baixo do tapete amarelo do PRODES??
24 INPE Centro Regional da Amazônia: Unidade responsável pelo TerraClass
25 Instituições x Expertises Agricultura Anual Embrapa Informática Agropecuária Pastagem Embrapa Amazonia Oriental Vegetação Secundária INPE-Centro Regional da Amazônia O projeto gera dados espacialmente explícitos que qualificam os desflorestamentos na região em 12 categorias distintas, com destaque para: AGRICULTURA, PASTAGENS e VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA
26 Legenda Classes Agricultura Anual Área não observada Área Urbana Mineração Mosaico de ocupações Outros Descrição Áreas extensas com predomínio de culturas de ciclo anual, sobretudo de grãos, com emprego de padrões tecnológicos elevados, tais como uso de sementes certificadas, insumos defensivos e mecanização, entre outros. Áreas que tiveram sua interpretação impossibilitada pela presença de nuvens ou sombra de nuvens, presentes no momento da aquisição da imagem de satélite. Manchas urbanas decorrentes da concentração populacional formadora de lugarejos, vilas ou cidades que apresentam infraestrutura diferenciada da área rural, apresentando adensamento de arruamentos, casas, prédios e outros equipamentos públicos. Áreas de extração mineral com a presença de clareiras e solos expostos, envolvendo desflorestamentos nas proximidades de águas superficiais. Áreas representadas por uma associação de diversas modalidades de uso da terra e que devido à resolução espacial das imagens de satélite, não é possível uma discriminação entre seus componentes. Nesta classe, a agricultura familiar é realizada de forma conjugada ao subsistema de pastagens para criação tradicional de gado. São áreas que não se enquadravam nas chaves de classificação e apresentavam um padrão de cobertura diferenciada de todas as classes do projeto, tais como afloramentos rochosos, praias fluviais, bancos de areia, entre outros.
27 Classes Pasto com solo exposto Pasto limpo Pasto sujo Regeneração com pasto Reflorestamento Vegetação secundária Descrição Áreas que, após o corte raso da floresta e o desenvolvimento de alguma atividade agropastoril, apresentam uma cobertura de pelo menos 50% de solo exposto. Áreas de pastagem em processo produtivo com predomínio de vegetação herbácea e cobertura de espécies de gramíneas entre 90% e 50%. Áreas de pastagem em processo produtivo com predomínio de vegetação herbácea e cobertura de espécies de gramíneas entre 50% e 80%, associado à presença de vegetação arbustiva esparsa com cobertura entre 20% e 50%. Áreas que, após o corte raso da vegetação natural e o desenvolvimento de alguma atividade agropastoril, encontram-se no início do processo de regeneração da vegetação nativa, apresentando dominância de espécies arbustivas e pioneiras arbóreas. Áreas caracterizadas pela alta diversidade de espécies vegetais. Áreas caracterizadas pelo plantio homogêneo de espécies arbóreas, tais como o Paricá (Schizolobium parahyba), Teca (Tectona grandis) e Eucalipto (Eucalyptus sp.). Apresentam como característica principal o plantio em grandes talhões de formato geométrico regular e resposta espectral semelhante à vegetação secundária Áreas que, após a supressão total da vegetação, encontram-se em processo avançado de regeneração da vegetação arbustiva e/ou arbórea.
28 TerraClass Classes de uso/cobertura
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33 Áreas que após o corte raso foram reflorestadas com espécies exóticas com a finalidade comercial. Reflorestamento -Inclusão em 2010-
34 Resumo da metodologia TerraClass Modelo linear de mistura para mapear vegetação secundária usando imagens Landsat, Classificação espectro-temporal do NDVI usando imagens MODIS e refinado com imagens Landsat para mapear áreas de agricultura annual, Classificação supervisionada usando imagens Landsat para mapear áreas de pastagem.
35 Vegetação secundária: Floresta Primária Vegetação Secundária
36 Agricultura anual Classificação espaço-temporal: um processo que separa elementos das imagens baseando-se no comportamento espectral da série temporal NDVI CULT. ANNUAL forest PASTURE
37 Agricultura anual Ajuste de escala MODIS -> Landsat
38 Pastagem Segmentação e classificação supervisionada nas imagens Landsat para identificação das classes de pastagem. Pasto limpo Pasto sujo
39 Regeneração com pasto Agricultura+pastagem
40 Resultados TerraClass: :
41 Resultados: 2004 a 2014 Classes (km²) (km²) (km²) (km²) (km²) (%) (%) (%) (%) (%) Agricultura Anual Área não observada Área Urbana Mineração Mosaico de ocupações Outros Pasto com solo exposto Pasto limpo Pasto sujo Regeneração com pasto Reflorestamento Vegetação secundária Total
42 Transição de usos e cobertura entre 2004 e 2014
43 Transição de usos e cobertura entre 2004 e 2014 Classe >11 anos Tempo de permanência (área em km 2 ) >7 anos a 11 anos >5 anos a 7 anos >3anos a 5 anos 3 anos Total em 2014 Agricultura Anual (35%) (25%) 4.214(12%) 5.519(10%) 8.302(18%) Pastagens (59%) (14%) (6%) (8%) (13%) Vegetação Secundária (27%) (24%) (9%) (16%) (24%) Total
44 Ganhos e perdas resultante do comparativo entre os mapeamentos TerraClass 2004 e 2014
45 Divulgação dos dados pela Internet Portal Embrapa (em fase final de desenvolvimento)
46 Possibilidade de análises on line
47 Análises combinadas: TerraClass X IBGE Juara/MT 2004 Floresta %Pastagens Rel Arb/Herb Rebanho 1 Cab/Ha % Floresta %Pastagens Rel Arb/Herb Rebanho 1 Cab/Ha % Desmate Dif_Pastagens Dif_Rel_Arb/Herb Dif_Rebanho Dif_Cab/Ha % % MelhoraPasto PioraLotação MT 2004 Floresta %Pastagens Rel Arb/Herb Rebanho 1 Cab/Ha % Floresta %Pastagens Rel Arb/Herb Rebanho 1 Cab/Ha % Desmate Dif_Pastagens Dif_Rel_Arb/Herb Dif_Rebanho Dif_Cab/Ha % % 0.26 MelhoraPasto AumentoLotação 1 Fonte: IBGE
48 São Felix do Xingu/PA 2004 Floresta %Pastagens Rel Arb/Herb Rebanho 1 Cab/Ha ,0% 0, , Floresta %Pastagens Rel Arb/Herb Rebanho 1 Cab/Ha ,2% 0, ,62 Desmate %Pastagens Dif_Rel_Arb/Herb Dif_Rebanho Dif_Cab/Ha ,3% -0,12 0,45-0,40 MelhoraPasto PioraLotação PA 2004 Floresta %Pastagens Rel Arb/Herb Rebanho 1 Cab/Ha ,8% 0, , Floresta %Pastagens Rel Arb/Herb Rebanho 1 Cab/Ha ,1% 0, ,21 Desmate %Pastagens Dif_Rel_Arb/Herb Dif_Rebanho Dif_Cab/Ha ,3% -0,18 0,14-0,08 MelhoraPasto PioraLotação 1 Fonte: IBGE
49 Rel. pastagem Arbórea/Herbácea (< 0: melhora do pasto) Dif. Cabeças/hectare (> 0: aumento da lotação)
50 Principais resultados A taxa média de crescimento da área ocupada com Agricultura Anual entre 2004 e 2014 foi de 8% a.a. A expansão da Agricultura Anual ocorreu principalmente sobre Pastagens e desflorestamentosanteriores a A participação proporcional das Pastagens permaneceu estável (~65%) nestes 5 mapeamentos e continua a ser o uso predominante na Amazônia. Como resultado destes mapeamentos foi possível estimar a faixa etária da Vegetação Secundária. A participação relativa da Vegetação Secundária passou de 16,5% em 2004 para 22,8% em 2014 com aparente estabilidade nos últimos 2 mapeamentos (2012 e 2014)
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