DIFUSÃO DE OXIGÊNIO EM UMA LIGA DE Nb-0,3 % p. Ti MEDIDA POR ESPECTROSCOPIA ANELÁSTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIFUSÃO DE OXIGÊNIO EM UMA LIGA DE Nb-0,3 % p. Ti MEDIDA POR ESPECTROSCOPIA ANELÁSTICA"

Transcrição

1 DIFUSÃO DE OXIGÊNIO EM UMA LIGA DE Nb-0,3 % p. Ti MEDIDA POR ESPECTROSCOPIA ANELÁSTICA T. C. Niemeyer 1,2, C. R. Grandini 2, O. Florêncio 3 1 Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP 2 Departamento de Física, Universidade Estadual Paulista, , Bauru, SP betog@fc.unesp.br 3 Departamento de Física, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP As propriedades mecânicas de metais com estrutura c.c.c., tais como Nb e suas ligas, são alteradas de forma bastante significativa com a adição de elementos intersticiais pesados. Estes elementos intersticiais (oxigênio, por exemplo) presentes na matriz metálica ocupam sítios octaedrais e constituem um dipolo elástico de simetria tetragonal, podendo produzir relaxações anelásticas. As amostras usadas são policristais da liga Nb-Ti, contendo 0,3 % em peso de Ti. As medidas de atrito interno foram efetuadas usando um pêndulo de torção invertido, operando com freqüência da ordem de Hz, num intervalo de temperatura entre 300 e 700 K, com taxa de aquecimento de 1 K/min. Neste trabalho, nós apresentaremos uma estrutura de relaxação termicamente ativada observada numa amostra da liga Nb-0,3 % p. Ti, contendo 0,04 e 0,06 % em peso de oxigênio em solução sólida. Esta estrutura de relaxação foi atribuída à difusão de átomos de oxigênio através de saltos entre sítios octaedrais equivalentes através de um processo de relaxação devido à reorientação induzida por tensão de átomos de oxigênio em torno de átomos de nióbio da matriz metálica. Palavras-Chaves: Atrito interno, difusão, intersticiais, ligas de Nb-Ti INTRODUÇÃO As propriedades de metais com estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (c.c.c.), tais como nióbio, vanádio, tântalo e suas ligas, são alteradas de forma bastante significativa com a adição de impurezas intersticiais como oxigênio, nitrogênio, carbono e hidrogênio. Estes metais são capazes de absorver grandes quantidades de oxigênio e nitrogênio, por exemplo, para formar soluções sólidas. A interação destes elementos intersticiais com metais do grupo V tem sido bastante estudada através de medidas de atrito interno como função da temperatura (1-4). Snoek (5) foi quem estabeleceu que átomos de impurezas podem causar efeitos anelásticos, uma vez que estes átomos se reorientam sob a ação de uma força externa aplicada. Com esta reorientação aparece um pico no espectro de atrito interno como função da temperatura, chamado de Pico de Snoek. Desde então, com as medidas de atrito interno como função da temperatura, ou espectroscopia anelástica, pode-se obter informações sobre difusão, concentração de intersticiais, fenômenos de precipitação, limite de solubilidade, interação entre intersticiais e outras imperfeições da rede cristalina (6-8). Este trabalho apresenta o estudo sistemático de relaxações anelásticas devido à reorientação induzida por tensão de átomos de oxigênio presentes na matriz metálica, em ligas de Nb-Ti contendo 0,3 % em peso de Ti e 0,04 e 0,06 % em peso de oxigênio em solução sólida. 2464

2 PARTE EXPERIMENTAL As amostras utilizadas foram policristais da liga Nb-0,3 % Ti contendo 0,04 (amostra #1) e 0,06 (amostra #2) % em peso de oxigênio. Estas amostras foram produzidas na Faculdade de Engenharia Química (FAENQUIL) de Lorena, na forma de barras cilíndricas com 3,8 mm de diâmetro. A quantidade de oxigênio foi determinada usando um analisador de gases LECO modelo TC-136. O espectro de difração de raios-x foi determinando utilizando um difratômetro do tipo Rigaku D/MAX-2100/PC (radiação CuK α ). As medidas de atrito interno e freqüência foram realizadas em um Pêndulo de Torção invertido do tipo Kê (9), na faixa de temperatura entre 300 e 700 K e uma freqüência de oscilação variando entre 4,0 e 40,0 Hz. As medidas foram efetuadas com uma taxa de aquecimento de aproximadamente 1K / min, em um vácuo próximo de 10 6 mbar. O princípio da medida do atrito interno é simples: com a vibração da amostra em seu modo fundamental (vibrações livres ou forçadas) ocorre a dissipação de energia sob a forma de calor, por causa do atrito interno. Podemos medir essa dissipação direta ou indiretamente. Para o caso do Pêndulo de Torção, a dissipação de energia por ciclo é medida através do decremento logarítmico que é, a menos de uma constante, o próprio atrito interno da amostra. Com um feixe de laser refletido por um espelho colocado sobre o eixo do pêndulo e atingindo dois fotodiodos conectados a um microcomputador foram coletados automaticamente os dados relativos ao amortecimento da amplitude de oscilação. RESULTADOS E ANÁLISES A figura 1 mostra o espectro de difração de raios x para as amostras # 1 e # 2, antes das medidas de atrito interno. Amostra # 2 (211) Intensidade (u.a.) (110) (200) Amostra # θ (graus) Figura 1 Espectro da difração de raios x para as amostras # 1 e # 2 realizada antes das medidas de atrito interno Podemos observar através da figura, picos característicos de uma estrutura cristalina de corpo centrado. Outra informação interessante é que a posição dos picos não varia de uma amostra para outra, indicando que não houve alterações estruturais significativas com a adição de oxigênio. 2465

3 Um espectro típico de atrito interno e freqüência como função da temperatura é mostrado na figura 2 para a amostra #1, medido com freqüência de 5,45 Hz, no intervalo de temperatura compreendido entre 290 e 700 K. Aqui, observamos a presença de duas estruturas de relaxação (picos), uma em torno de 500 K e a segunda em torno de 600 K. Inicialmente, podemos identificar estas estruturas como processos de relaxação devido à reorientação induzida por tensão de átomos de oxigênio em torno de átomos de nióbio (pico maior) e em torno de átomos de titânio (pico menor). Esta suposição inicial está baseada exclusivamente nas quantidades de oxigênio, nióbio e titânio que compõem a amostra. 0,025 Q -1 0,020 0,015 0,010 0,005 amostra #1 f = 5,45 Hz 5,5 f (Hz) 5,0 4,5 4,0 0, ,5 700 T (K) Figura 2 Atrito interno e freqüência como função da temperatura, para a amostra de Nb-0,3 % p. Ti contendo 0,04 % em peso de oxigênio, medida com freqüência de 5,45 Hz. Para verificar a veracidade desta informação, a amostra foi submetida a medidas de relaxações anelásticas em outras freqüências. A figura 3 mostra o espectro de atrito interno como função da temperatura, medido com freqüências de aproximadamente 5, 11 e 35 Hz. 2466

4 0,008 Q -1 0,006 0,004 amostra #1 f = 5,45 Hz f = 10,64 Hz f = 34,49 Hz 0,002 0, T (K) Figura 3 Influência da freqüência no processo de relaxação anelástica observado na amostra Nb- 0,3 % p. Ti contendo 0,04 % em peso de oxigênio. A mesma fenomenologia é observada para a amostra #2, mostrada na figura 4. 0,0075 Q -1 0,0050 amostra #2 7,2 Hz 10,2 Hz 33,5 Hz 0,0025 0, T (K) Figura 4 Influência da freqüência no processo de relaxação observado na amostra Nb-0,3 % p. Ti contendo 0,06 % em peso de oxigênio. 2467

5 O atrito interno e a freqüência medidos nas proximidades do pico de Snoek, como função da temperatura, constituem uma ferramenta que pode ser utilizada para a obtenção da energia de ativação e da freqüência de reorientação, do processo de relaxação, através da Lei de Arrhenius (10). A condição básica para a ocorrência de um pico de relaxação é: ω τ = 1 (1) onde: τ é o tempo de relaxação do processo, ω = 2πf é a freqüência angular e f é a freqüência de oscilação do pêndulo. Assim: ln f = - ln 2πτ 0 E / k T p (2) onde: T p é a temperatura do pico e τ o é a freqüência de reorientação do processo de relaxação. Então, se fizermos um gráfico do logaritmo da freqüência em função do inverso da temperatura do pico, podemos obter a energia de ativação e o tempo de relaxação do processo. As figuras 5 e 6 mostram tais gráficos, para o pico de maior intensidade, observado nas amostras # 1 e # 2. Através de uma análise de regressão linear, obtivemos a energia de ativação para o processo de relaxação em questão, cujos resultados são: amostra # 1: amostra # 2: E = (1,42 ± 0,1) ev E = (1,46 ± 0,2) ev Os resultados obtidos neste trabalho estão em boa concordância com os resultados apresentados na literatura (4,6-8,11). Desta forma, podemos concluir que o processo de relaxação em questão é realmente devido à reorientação induzida por tensão de átomos de oxigênio em torno de átomos de nióbio da matriz metálica. As discrepâncias são devido a um alargamento nos picos de Snoek causado pelo processo de relaxação devido à reorientação induzida por tensão de átomos de oxigênio em torno de átomos de titânio da matriz metálica e a interação entre os próprios intersticiais. ln f (Hz) 20,09 7,39 amostra # 1 pontos experimentais curva de Arrhenius 2,72 1,84 1,86 1,88 1,90 1,92 1,94 1,96 1, /T P (K -1 ) Figura 5 Logaritmo da freqüência como função do inverso da temperatura para o processo de relaxação mais intenso observado na amostra #

6 ln f (Hz) 20,09 7,39 amostra # 2 pontos experimentais curva de Arrhenius 2,72 1,82 1,84 1,86 1,88 1,90 1,92 1,94 1, / T p (K -1 ) Figura 6 - Logaritmo da freqüência como função do inverso da temperatura para o processo de relaxação mais intenso observado na amostra #2. CONCLUSÕES Foram analisadas, por intermédio das medidas de atrito interno como função da temperatura, amostras da liga Nb-0,3 % p. Ti contendo 0,04 e 0,06 % p. O em solução sólida. Os resultados mostraram estruturas de relaxação (picos) associadas ao processo de relaxação devido à reorientação induzida por tensão de átomos de oxigênio em torno de átomos de nióbio da matriz metálica (processo Nb-O). Por intermédio de um método baseado na Lei de Arrhenius, foi encontrado o valor de 1,44 ev para a energia de ativação da reorientação termicamente ativada (difusão) de átomos de oxigênio na liga Nb - 0,3 % p. Ti. Este valor está bem próximo daqueles apresentados na literatura, mostrando ser este um método bastante útil para o estudo de relaxações mecânicas em materiais. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Conselho nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) pelo suporte financeiro. REFERÊNCIAS 1. R. Cantelli, Z.C. Szkopiak, Appl. Phys. 9 (1976) G. Haneckzok, M. Weller, J. Less-Common Metals 159 (1990) M. Weller, G. Hanceczok, J. Diehl, Phys. Stat. Sol. B 172 (1992) O. Florêncio, C.R. Grandini, W. J. Botta Filho, H. Tejima, J.A.R. Jordão, J. Alloys and Comp. 211 (1994) J.L. Snoek, Physica 8 (1941) C.R. Grandini; W.J. Botta Filho, O. Florêncio, H. Tejima, J.A.R. Jordão, J. Alloys and Comp. 211 (1994)

7 7. M. Weller, J. Physique IV 5 (1995) C C.R. Grandini; L.E.C. Ferreira, H.R.Z. Sandim, O. Florêncio, H. Tejima, J.A.R. Jordão, J. Physique IV 6 (1996) C T.S. Kê, Phys. Rev.71 (1947) A.S. Nowick, B.S. Berry, Anelastic Relaxation in Crystalline Solids, Academic Press, New York, T.C. Niemeyer, J.M.A. Gimenez, L.H Almeida, C.R Grandini, O. Florêncio, Mat. Res. 5 (2002)

8 DIFFUSION OF OXYGEN IN A Nb wt % Ti ALLOY MEASURED BY ANELASTIC SPECTROSCOPY T. C. Niemeyer 1,2, C. R. Grandini 2, O. Florêncio 3 1 Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP 2 Departamento de Física, Universidade Estadual Paulista, , Bauru, SP betog@fc.unesp.br 3 Departamento de Física, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP The mechanical properties of metals with bcc structure such as Nb and its alloys, are modified of sufficiently significant form with the addition of heavy interstitial elements. These interstitial elements (oxygen, for example) present in the metallic matrix occupy octaedral sites and constitute an elastic dipole of tetragonal symmetry, being able to produce anelastic relaxation. The used samples are polycrystals of the Nb-Ti alloy, with 0.3 weight % of Ti. The internal friction measurements were maden using an inverted torsion pendulum, operating with frequency of the order of Hz, in a temperature range between 300 and 700 K, with heating rate of 1 K/min. In this work, we show a thermally activated relaxation structure observed in a sample of the Nb wt % Ti alloy, with 0.04 and 0.06 weight % of oxygen in solid solution. This relaxation structure was attributed to the diffusion of oxygen atoms through jumps between equivalents octaedral sites by a relaxation process due to stressinduced ordering of oxygen atoms around niobium atoms of the metallic matrix. Keywords: Internal friction, diffusion, interstitials, Nb-Ti alloys. 2471

niobio contendo oxig^enio em soluc~ao solida C. R. Grandini, R. M. F. Scalvi e A. R. G. Oliveira Departamento de Fsica, Faculdade de Ci^encias, UNESP

niobio contendo oxig^enio em soluc~ao solida C. R. Grandini, R. M. F. Scalvi e A. R. G. Oliveira Departamento de Fsica, Faculdade de Ci^encias, UNESP Revista de Fsica Aplicada e Instrumentac~ao, vol. 10, no. 4, dezembro, 1995 133 Estudo da relaxac~ao de Snoek em niobio contendo oxig^enio em soluc~ao solida C. R. Grandini, R. M. F. Scalvi e A. R. G.

Leia mais

EFEITO ANELÁSTICO DEVIDO AO NITROGÊNIO EM NIÓBIO

EFEITO ANELÁSTICO DEVIDO AO NITROGÊNIO EM NIÓBIO Revista Brasileira de Aplicações de Vácuo, v. 25, n. 3, 155-159, 2006. 2006 EFEITO ANELÁSTICO DEVIDO AO NITROGÊNIO EM NIÓBIO A.C. Souza 1,2* ; C.R. Grandini 1 ; O. Florêncio 3 1 UNESP, Grupo de Relaxações

Leia mais

Fundamentos de Ciência e Engenharia de Materiais Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin

Fundamentos de Ciência e Engenharia de Materiais Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Fundamentos de Ciência e Engenharia de Materiais Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin CONCEITUAÇÃO Difusão:

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 6 1 (UNIDADE III INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS)

LISTA DE EXERCÍCIOS 6 1 (UNIDADE III INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO DE ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA PROFESSOR: FREDERICO RIBEIRO DO CARMO Estrutura cristalina

Leia mais

5 Crescimento de filmes de Ti-B-N

5 Crescimento de filmes de Ti-B-N 5 Crescimento de filmes de Ti-B-N 5.1. Introdução O sistema Ti-B-N tem sido estudado há pouco mais de uma década [79-81] devido principalmente a suas boas propriedades mecânicas e tribológicas. Estes compostos

Leia mais

EFEITO DE OXIGÊNIO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E BIOCOMPATIBILIDADE DE LIGAS BINÁRIAS DE Ti-Zr

EFEITO DE OXIGÊNIO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E BIOCOMPATIBILIDADE DE LIGAS BINÁRIAS DE Ti-Zr EFEITO DE OXIGÊNIO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E BIOCOMPATIBILIDADE DE LIGAS BINÁRIAS DE Ti-Zr F.B. Vicente 1, D.R.N. Correa 1, T.A.G. Donato 2 ; A.P.R.A. Claro 3, C.R. Grandini 1 e-mail: fabiobv@fc.unesp.br

Leia mais

CMS Física do Estado sólido

CMS Física do Estado sólido CMS-301-4 Física do Estado sólido Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Ciência e Tecnologia de Materiais e Sensores 21.10.2008 L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Ciência e Tecnologia de

Leia mais

Induzida por Tensão Devido a Oxigênio e Nitrogênio em Ligas de Nb- Ta. Luciano Henrique de Almeida

Induzida por Tensão Devido a Oxigênio e Nitrogênio em Ligas de Nb- Ta. Luciano Henrique de Almeida Reorientação Induzida por Tensão Devido a Oxigênio e Nitrogênio em Ligas de Nb- Ta Luciano Henrique de Almeida Dissertação apresentada à Área Interunidades em Ciência e Engenharia de Materiais, da Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE BAURU FACULDADE DE CIÊNCIAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE BAURU FACULDADE DE CIÊNCIAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE BAURU FACULDADE DE CIÊNCIAS ARMANDO CIRILO DE SOUZA EFEITO DO NITROGÊNIO NAS PROPRIEDADES ANELÁSTICAS DE Nb E LIGAS Nb-1,0%pZr Bauru 2007

Leia mais

EFEITO DE ELEMENTOS INTERSTICIAIS NAS PROPRIEDADES ANELÁSTICAS DO AÇO 316L USADO COMO BIOMATERIAL

EFEITO DE ELEMENTOS INTERSTICIAIS NAS PROPRIEDADES ANELÁSTICAS DO AÇO 316L USADO COMO BIOMATERIAL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais Émerson Haruiti Kamimura EFEITO DE ELEMENTOS INTERSTICIAIS NAS PROPRIEDADES ANELÁSTICAS DO AÇO 316L USADO COMO

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2015 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

O espectro eletromagnético

O espectro eletromagnético Difração de Raios X O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS EM ATMOSFERA DE OXIGÊNIO PARA LIGAS DO SISTEMA Ti-Zr. UNESP, Laboratório de Anelasticidade e Biomateriais, , Bauru, SP

TRATAMENTOS TÉRMICOS EM ATMOSFERA DE OXIGÊNIO PARA LIGAS DO SISTEMA Ti-Zr. UNESP, Laboratório de Anelasticidade e Biomateriais, , Bauru, SP TRATAMENTOS TÉRMICOS EM ATMOSFERA DE OXIGÊNIO PARA LIGAS DO SISTEMA Ti-Zr F.B. Vicente 1, D.R.N. Correa 1, C.R. Grandini 1, A.P.R.A. Claro 2 1 UNESP, Laboratório de Anelasticidade e Biomateriais, 17033-360,

Leia mais

MOBILIDADE DE OXIGÊNIO INTERSTICIAL EM SmBa 2 Cu 3 O 7- MEDIDA ATRAVÉS DE ESPECTROSCOPIA MECÂNICA

MOBILIDADE DE OXIGÊNIO INTERSTICIAL EM SmBa 2 Cu 3 O 7- MEDIDA ATRAVÉS DE ESPECTROSCOPIA MECÂNICA Rodney Marcelo do Nascimento MOBILIDADE DE OXIGÊNIO INTERSTICIAL EM SmBa 2 Cu 3 O 7- MEDIDA ATRAVÉS DE ESPECTROSCOPIA MECÂNICA Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia

Leia mais

Crescimento de Cristais - Diagrama de Fases

Crescimento de Cristais - Diagrama de Fases Crescimento de Cristais - Diagrama de Fases Recapitulando a aula 2: NUCLEAÇÃO E CRESCIMENTO DE FASES Nucleação Redução da Temperatura Líquido - Desorganização Cristalina Formação de clusters ou embriões

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais. Renata Abdallah Nogueira

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais. Renata Abdallah Nogueira UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais Renata Abdallah Nogueira EFEITO DO OXIGÊNIO NAS PROPRIEDADES ANELÁSTICAS DA LIGA Ti-10Mo PARA APLICAÇÃO BIOMÉDICA

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de 2015 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Microestrutura (Fases) Parte 2

Microestrutura (Fases) Parte 2 Microestrutura (Fases) Parte 2 1. MICROESTRUTURA 1-4 SOLUBILIDADE 1-5 FORMAÇÃO DE FASE EM SÓLIDOS 1 1-44 SOLUBILIDADE Um material pode ser resultado da combinação de diferentes componentes: - por formação

Leia mais

P1 MET Turma 3UA Prof. Sidnei Paciornik

P1 MET Turma 3UA Prof. Sidnei Paciornik Nome: Assinatura: Matrícula: P1 MET 1831 2008.1 Turma 3UA Prof. Sidnei Paciornik Justifique sempre as respostas dadas. Respostas sem justificativas não serão consideradas. 1. (2,0) a) (1,0) Liste as ligações

Leia mais

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA LIGA Ti-15Zr-12,5Mo PARA APLICAÇÃO COMO BIOMATERIAL

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA LIGA Ti-15Zr-12,5Mo PARA APLICAÇÃO COMO BIOMATERIAL PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA LIGA Ti-15Zr-12,5Mo PARA APLICAÇÃO COMO BIOMATERIAL M.L. Lourenço; D.R.N. Correa; C.R. Grandini UNESP Univ. Estadual Paulista, Laboratório de Anelasticidade e Biomateriais,

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de 2014 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Conteúdo Programático 1. Introdução à ciência dos materiais 2. Ligação química

Leia mais

UNIDADE 6 - VIBRAÇÕES ATÔMICAS E DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO

UNIDADE 6 - VIBRAÇÕES ATÔMICAS E DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO UNIDADE 6 - VIBRAÇÕES ATÔMICAS E DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO 6.1. TAXA DE UM PROCESSO Um grande número de processos que tem a temperatura como força motriz são regidos pela Equação de Arrhenius Q / RT (6.1)

Leia mais

DIFUSÃO EM LIGAS SUBSTITUCIONAIS DILUÍDAS

DIFUSÃO EM LIGAS SUBSTITUCIONAIS DILUÍDAS Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Difusão em sólidos DIFUSÃO EM LIGAS SUBSTITUCIONAIS DILUÍDAS Prof. Rodrigo Perito Cardoso Introdução Difusão em ligas

Leia mais

Anisotropia Magnética

Anisotropia Magnética Anisotropia Magnética Anisotropia Magnética Anisotropia => Propriedade física do material é função da direção Anisotropia Magnética Os momentos magnéticos se alinham preferencialmente em uma dada direção

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2016 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Difusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid

Difusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid Difusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid O que é Difusão? É o fenômeno de transporte de material pelo movimento de átomos. Importância? Diversas reações e processos que ocorrem nos materiais

Leia mais

PMT3100 Exercícios UNIDADE 7 Difusão

PMT3100 Exercícios UNIDADE 7 Difusão UNIDADE 7 Difusão 1. A purificação de hidrogênio pode ser feita por difusão do gás através de uma chapa de paládio a 600 o C. Calcule a quantidade de hidrogênio que passa por hora através de uma chapa

Leia mais

Tecnicas analiticas para Joias

Tecnicas analiticas para Joias Tecnicas analiticas para Joias Técnicas avançadas de analise A caracterização de gemas e metais da área de gemologia exige a utilização de técnicas analíticas sofisticadas. Estas técnicas devem ser capazes

Leia mais

3. Caracterização das amostras Hf por Raios X

3. Caracterização das amostras Hf por Raios X 3. Caracterização das amostras Hf por Raios X Neste capítulo, apresentamos os difratogramas (obtidos com os difratômetros Rigaku e Philips) das amostras de Hf(Fe 1-x Cr x fundidas no forno de arco, além

Leia mais

CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO. N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3. Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Brasil

CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO. N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3. Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Brasil CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3 1 Departamento de Metalurgia / EM / UFOP Universidade Federal de Ouro Preto 35400-000 Ouro Preto, Brasil 2 Centro de

Leia mais

Ciência dos Materiais. Difusão. Fabiano Thomazi

Ciência dos Materiais. Difusão. Fabiano Thomazi Ciência dos Materiais Difusão Fabiano Thomazi Difusão Processo físico dependente do tempo Um elemento penetra em uma matriz Gás Líquido Sólido Variação da concentração de um material em função da posição

Leia mais

MÓDULO DE ELASTICIDADE DINÂMICO DE LIGAS DE TI USADAS COMO BIOMATERIAL

MÓDULO DE ELASTICIDADE DINÂMICO DE LIGAS DE TI USADAS COMO BIOMATERIAL MÓDULO DE ELASTICIDADE DINÂMICO DE LIGAS DE TI USADAS COMO BIOMATERIAL C.R. Grandini; L.H. de Almeida; C.A.F. Pintão UNESP, Grupo de Relaxações Anelásticas, 17.033-360, Bauru, SP betog@fc.unesp.br RESUMO

Leia mais

Questão 1. I. A luz solar consiste em uma onda eletromagnética transversal, não polarizada e policromática.

Questão 1. I. A luz solar consiste em uma onda eletromagnética transversal, não polarizada e policromática. ITA18 - Revisão LFIS9A - ITA 2019 1a fase Questão 1 Em férias no litoral, um estudante faz para um colega as seguintes observações: I. A luz solar consiste em uma onda eletromagnética transversal, não

Leia mais

DIFUSÃO. Conceitos Gerais

DIFUSÃO. Conceitos Gerais DIFUSÃO Conceitos Gerais CAPA Os tratamentos térmicos são um conjunto de operações que têm por objetivo modificar as propriedades dos aços e de outros materiais através de um conjunto de operações que

Leia mais

A5 Estrutura nãocristalina. -imperfeição. Materiais são preparados com algum grau de impurezas químicas

A5 Estrutura nãocristalina. -imperfeição. Materiais são preparados com algum grau de impurezas químicas A5 Estrutura nãocristalina -imperfeição Materiais são preparados com algum grau de impurezas químicas Além das impurezas, existem numerosos tipos de defeitos estruturais que representam uma perda da perfeição

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de 2013 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Introdução aos Materiais Imperfeições em Sólidos Metais DEMEC TM229 Prof Adriano Scheid

Introdução aos Materiais Imperfeições em Sólidos Metais DEMEC TM229 Prof Adriano Scheid Introdução aos Materiais Imperfeições em Sólidos Metais DEMEC TM229 Prof Adriano Scheid Introdução Os sólidos contém inúmeras imperfeições nas estruturas cristalinas e muitas propriedades são alteradas

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais. Terlize Cristina Niemeyer

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais. Terlize Cristina Niemeyer UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais Terlize Cristina Niemeyer EFEITO DE ELEMENTOS INTERSTICIAIS NAS PROPRIEDADES FÍSICAS E BIOCOMPATIBILIDADE DA

Leia mais

Materiais de Engenharia Michel Ashby e David Jones Copyright Elsevier, 2018

Materiais de Engenharia Michel Ashby e David Jones Copyright Elsevier, 2018 Lista de Exercícios Por Prof. Pedro Nascente (Revisor Técnico) 1. Considere um fio de uma liga de níquel com 5 m de comprimento e diâmetro de 0,75 mm. Os valores do módulo de Young e do coeficiente de

Leia mais

5 Análise Dos Resultados.

5 Análise Dos Resultados. 113 5 Análise Dos Resultados. 5.1. Resultados da Dilatometria. Levando em consideração a composição química do aço, tabela 4.1 e os resultados obtidos da dilatometria, Figuras 4.1 e 4.2, é evidente um

Leia mais

P1 de CTM VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA ABAIXO A QUESTÃO QUE NÃO SERÁ CORRIGIDA

P1 de CTM VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA ABAIXO A QUESTÃO QUE NÃO SERÁ CORRIGIDA P1 de CTM 2014.1 Nome: Assinatura: Matrícula: Turma: OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA

Leia mais

Difusão em sólidos. Difusão de átomos intersticiais em metais. Prof. Rodrigo Perito Cardoso

Difusão em sólidos. Difusão de átomos intersticiais em metais. Prof. Rodrigo Perito Cardoso Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Difusão em sólidos Difusão de átomos intersticiais em metais Prof. Rodrigo Perito Cardoso Introdução Átomos de soluto

Leia mais

Prof. Dr. Jeverson Teodoro Arantes Junior Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Engenharia de Materiais

Prof. Dr. Jeverson Teodoro Arantes Junior Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Engenharia de Materiais Estado SólidoS Prof. Dr. Jeverson Teodoro Arantes Junior Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Engenharia de Materiais APRESENTAÇÃO Características gerais ESTM001 - Estado Sólido

Leia mais

Biologia Estrutural. Ondas e Lei de Bragg. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Ondas e Lei de Bragg. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Ondas e Lei de Bragg Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Fenômenos Ondulatórios Pulso de Ondas Ondas Onda Eletromagnética Radiação Eletromagnética Interferência Representação

Leia mais

Modelagem computacional aplicada à análise do gradiente de tensões superficiais

Modelagem computacional aplicada à análise do gradiente de tensões superficiais Modelagem computacional aplicada à análise do gradiente de tensões superficiais Vladimir Ivanovitch Monin Joaquim Teixeira de Assis Susana Marrero Iglesias Universidade do stado do Rio de Janeiro, Instituto

Leia mais

PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA

PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA Lucio Salgado *, Francisco Ambrozio Filho * * Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 11049

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ANÁLISE DE DIFRAÇÃO DE RAIOS X: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES PARA INVESTIGAÇÃO

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013 GIROSCÓPIO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 12 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Dinâmica F (ext) = M a CM τ (ext) = d L dt L = M r CM v CM + L CM τ (ext) CM = d L

Leia mais

CMS Física do Estado sólido

CMS Física do Estado sólido CMS-301-4 Física do Estado sólido Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Ciência e Tecnologia de Materiais e Sensores 13.10.2008 L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Ciência e Tecnologia de

Leia mais

05 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA. Engenharia Mecânica Prof. LuisFernando

05 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA. Engenharia Mecânica Prof. LuisFernando 05 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA Engenharia Mecânica Prof. LuisFernando FRATURA TIPO TAÇA-CONE Prof. Dr. Rodrigo Magnabosco 3 4 Liberty ships Liberty ships Liberty ships Liberty ships Liberty ships

Leia mais

CURVAS LIMITES DE RESISTÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE CHAPAS PLANAS COM COMPORTAMENTO ANISOTRÓPICO

CURVAS LIMITES DE RESISTÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE CHAPAS PLANAS COM COMPORTAMENTO ANISOTRÓPICO CURVAS LIMITES DE RESISTÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE CHAPAS PLANAS COM COMPORTAMENTO ANISOTRÓPICO José Célio Dias Prof. Titular, Escola Federal de Engenharia de Itajubá CP 5 CEP 375-93

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome:

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome: Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Lisboa, 29 de Janeiro de 2008 Nome: Número: Curso: 1. Aplicou-se uma carga de tracção de 48900N a um varão de aço com 25cm de comprimento

Leia mais

UNIDADE 6 Defeitos do Sólido Cristalino

UNIDADE 6 Defeitos do Sólido Cristalino UNIDADE 6 Defeitos do Sólido Cristalino 1. Em condições de equilíbrio, qual é o número de lacunas em 1 m de cobre a 1000 o C? Dados: N: número de átomos por unidade de volume N L : número de lacunas por

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais. Samira Lea Medina Ruiz

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais. Samira Lea Medina Ruiz UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais Samira Lea Medina Ruiz Efeito do Oxigênio nas Propriedades Anelásticas e Biocompatibilidade das Ligas de Ti-8%p.Ta

Leia mais

P1 de CTM Energia Direcionalidade Troca ou Compartilhamento. Covalente Alta Sim Compartilhamento. Metálica Alta Não Compartilhamento

P1 de CTM Energia Direcionalidade Troca ou Compartilhamento. Covalente Alta Sim Compartilhamento. Metálica Alta Não Compartilhamento P1 de CTM 2012.2 Nome: Assinatura: Matrícula: Turma: 1) (1,5) Liste e classifique as ligações químicas em termos de a. Energia de ligação b. Direcionalidade c. Troca ou compartilhamento de elétrons COLOQUE

Leia mais

Ligações químicas e estrutura dos materiais

Ligações químicas e estrutura dos materiais Disciplina : - MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica Aula 02 Revisão de alguns conceitos fundamentais da Ciência dos Materiais Ligações químicas e estrutura dos materiais Conceitos

Leia mais

Eclética Química ISSN: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Brasil

Eclética Química ISSN: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Brasil Eclética Química ISSN: 0100-4670 atadorno@iq.unesp.br Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Brasil Adorno Tallarico, Antonio; Guerreiro, Marco Roberto; Benedetti, Assis Vicente Determinação

Leia mais

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof.

Leia mais

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho:

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho: EXPERIÊNCIA 1: Pesa-espíritos EXEMPLO DE RESOLUÇÃO: Esquema da montagem: H 0 h 0 M As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho: M = massa do tubo + massa adicionada

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14. Abril.2014) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra.Lauralice Canale 1º. Semestre

Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra.Lauralice Canale 1º. Semestre Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra.Lauralice Canale 1º. Semestre - 2017 Ligas não-ferrosas São ligas a base de outro metais, tais como: Alumínio Titânio Cobre Entre outros. 2 Wilm (alemão)

Leia mais

10 testes - GABARITO. Estrutura Atômica e Ligação Interatômica

10 testes - GABARITO. Estrutura Atômica e Ligação Interatômica 10 testes - GABARITO Estrutura Atômica e Ligação Interatômica 1) Calcule o número de átomos de Cu em um cilindro de cobre maciço com 1 m de altura e 1 m de diâmetro. densidade do Cu = 8,9 g/cm ; massa

Leia mais

Computacional PSP. Abril de 2015

Computacional PSP. Abril de 2015 Abril de 2015 Faça um pêndulo leve com um pequeno ímã em sua extremidade. Um eletroímã adjacente conectado a uma fonte de corrente alternada de frequência muito superior à frequência natural do pêndulo

Leia mais

Difusão Prof. C. Brunetti

Difusão Prof. C. Brunetti Difusão Prof. C. Brunetti Conceitos fundamentais Definição: Mecanismo pelo qual a matéria é transportada através da matéria. Os átomos, em gases, líquidos e sólidos, estão em movimento constante e migram

Leia mais

1. Qual das seguintes grandezas NÃO é vectorial? A Aceleração B Força C Temperatura D Velocidade

1. Qual das seguintes grandezas NÃO é vectorial? A Aceleração B Força C Temperatura D Velocidade República de Moçambique Física Ministério da Educação Exame Extraordinário 12ª Classe / 2013 Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências 120 Minutos Esta prova contém 40 perguntas com 4 alternativas

Leia mais

4- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS

4- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS ASSUNTO 4- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS - Defeitos pontuais - Defeitos de linha (discordâncias) - Defeitos de interface (grão e maclas) - Defeitos volumétricos (inclusões, precipitados) Eleani Maria da Costa

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Elétricas Propriedades Térmicas

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Elétricas Propriedades Térmicas MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Elétricas Propriedades Térmicas Condutividade Elétrica 1820 Físicos podiam produzir e detectar correntes elétricas; Medir diferenças de potenciais;

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio

Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio Aluna: Laís Groetares de Lima Orientador: Roberto de Avillez Introdução Nos últimos anos, a atenção tem sido cada vez maior em nanomateriais,

Leia mais

MODIFICAÇÃO SUPERFICIAL DE POLIPROPILENO TRATADO COM RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

MODIFICAÇÃO SUPERFICIAL DE POLIPROPILENO TRATADO COM RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA MODIFICAÇÃO SUPERFICIAL DE POLIPROPILENO TRATADO COM RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA Cesar H. Wanke 1*, Claudia Dal Ri 2, Ricardo Vinicius Bof de Oliveira 3 1 * PPGCIMAT - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO DE NANOTECNOLOGIAS APLICADAS À MATERIAIS AVANÇADOS

INSTRUMENTAÇÃO DE NANOTECNOLOGIAS APLICADAS À MATERIAIS AVANÇADOS INSTRUMENTAÇÃO DE NANOTECNOLOGIAS APLICADAS À MATERIAIS AVANÇADOS Aluna: Maria Helena Sother C. Ribeiro Orientador: Guillermo Solórzano Introdução Foi feito um estudo de diferentes modos de precipitação

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE TRATAMENTOS TÉRMICOS SOBRE PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DO SISTEMA TiMoNb

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE TRATAMENTOS TÉRMICOS SOBRE PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DO SISTEMA TiMoNb ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE TRATAMENTOS TÉRMICOS SOBRE PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DO SISTEMA TiMoNb J. R S. Martins Junior. 1,2,3*, C. R. Grandini 2,3 1 IFSP- Instituto Federal de Educação, Ciência e

Leia mais

4.3 Medidas da Suscetibilidade AC

4.3 Medidas da Suscetibilidade AC 4.3 Medidas da Suscetibilidade AC As medidas de suscetibilidade em campo alternado χ AC foram realizadas em campos magnéticos alternados com módulo de 2 Oe e freqüência ω, para as amostras: Hf(Fe 0.8 Cr

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS E BIOCOMPATIBILIDADE EM LIGAS DO SISTEMA Ti-Ta CONTENDO OXIGÊNIO

PROPRIEDADES MECÂNICAS E BIOCOMPATIBILIDADE EM LIGAS DO SISTEMA Ti-Ta CONTENDO OXIGÊNIO PROPRIEDADES MECÂNICAS E BIOCOMPATIBILIDADE EM LIGAS DO SISTEMA Ti-Ta CONTENDO OXIGÊNIO S.L.M. Ruiz 1 ; A.P.R.A. Claro 2 ; C. R. Grandini 1 1 UNESP Univ. Estadual Paulista, Lab. Anelasticidade e Biomateriais,

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA Fase VI (final)

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA Fase VI (final) OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA - 2002 Fase VI (final) QUESTÃO 1 Boa parte das propriedades dos metais depende da forma como seus átomos encontram-se arranjados no espaço. A maioria dos metais comuns apresenta

Leia mais

Palavras-chave: Ligas de titânio, Transformação de fase, Análise térmica diferencial

Palavras-chave: Ligas de titânio, Transformação de fase, Análise térmica diferencial ESTUDO DAS TEMPERATURAS DE TRANSFORMAÇÃO DE FASES EM LIGAS DE TITÂNIO-ALUMÍNIO E TITÂNIO-NIÓBIO Gisela M. Rocha Mello, Ricardo R. Chaves e Rubens Caram C.P. 6122, DEMA/FEM/UNICAMP, Campinas - SP, 13083-970

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais Materiais Metálicos Um material cristalino pode deformar-se plasticamente por quatro mecanismos: deslizamento de planos

Leia mais

Tensão convencional: P A. σ = Deformação convencional: = l

Tensão convencional: P A. σ = Deformação convencional: = l Ensaio de Tração Tensão convencional: σ = P A 0 Deformação convencional: ε = l l l 0 0 2 A Amostra Área de medida A Stainless Steel sample is loaded in the tester. This device, called an EXTENSOMETER,

Leia mais

EUF. Exame Unificado

EUF. Exame Unificado EUF Exame Unificado das Pós-graduações em Física Para o segundo semestre de 2017 04 de abril de 2017 Parte 1 Instruções Não escreva seu nome na prova. Ela deverá ser identificada apenas através do código.

Leia mais

Correlação entre Microestrutura, Resistência à Tração e Resistência à Corrosão. Campinas, 2010.

Correlação entre Microestrutura, Resistência à Tração e Resistência à Corrosão. Campinas, 2010. Correlação entre Microestrutura, Resistência à Tração e Resistência à Corrosão Campinas, 2010. INTRODUÇÃO Uma liga metálica é a mistura homogênea de dois ou mais metais. Ligas Metálicas possuem propriedades

Leia mais

Vibrações de sistemas com um grau de liberdade 1

Vibrações de sistemas com um grau de liberdade 1 Vibrações de sistemas com um grau de liberdade 1 DEFINIÇÕES Vibração mecânica movimento de uma partícula ou de um corpo que oscila em torno de uma posição de equilíbrio. Período de vibração intervalo de

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio

Leia mais

ENVELHECIMENTO TÉRMICO DO POLI(TEREFTALATO DE BUTILENO): ALTERAÇÕES NO GRAU DE CRISTALINIDADE

ENVELHECIMENTO TÉRMICO DO POLI(TEREFTALATO DE BUTILENO): ALTERAÇÕES NO GRAU DE CRISTALINIDADE ENVELHECIMENTO TÉRMICO DO POLI(TEREFTALATO DE BUTILENO): ALTERAÇÕES NO GRAU DE CRISTALINIDADE Elisabete Maria Saraiva Sanchez, Lucila Cinthia Cabral e Maria Isabel Felisberti Instituto de Química UNICAMP

Leia mais

PROPRIEDADES TÉRMICAS, ESPECTROSCÓPICAS E DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM COMPLEXOS DE POLI(VINILPIRIDINAS)/CLORETO DE FERRO(III)

PROPRIEDADES TÉRMICAS, ESPECTROSCÓPICAS E DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM COMPLEXOS DE POLI(VINILPIRIDINAS)/CLORETO DE FERRO(III) PROPRIEDADES TÉRMICAS, ESPECTROSCÓPICAS E DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM COMPLEXOS DE POLI(VINILPIRIDINAS)/CLORETO DE FERRO(III) Adriana L. Santana 1*, Paula N. Oliveira 1, Alfredo T. N. Pires 1, José R.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO MÓDULO DE CISALHAMENTO DE MATERIAIS METÁLICOS PELO MÉTODO DINÂNICO

CARACTERIZAÇÃO DO MÓDULO DE CISALHAMENTO DE MATERIAIS METÁLICOS PELO MÉTODO DINÂNICO CARACTERIZAÇÃO DO MÓDULO DE CISALHAMENTO DE MATERIAIS METÁLICOS PELO MÉTODO DINÂNICO Eduardo Costa Estambasse 1, Cesar Renato Foschini 1, Carlos Alberto Fonzar Pintão 2, Michel Cinto Landuci 1. 1 Departamento

Leia mais

Fundamentos de Ciência e Engenharia de Materiais. DEFEITOS CRISTALINOS Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin

Fundamentos de Ciência e Engenharia de Materiais. DEFEITOS CRISTALINOS Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin Fundamentos de Ciência e Engenharia de Materiais DEFEITOS CRISTALINOS Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin Defeitos cristalinos Defeito cristalino: imperfeição do reticulado cristalino Classificação dos

Leia mais

Estudo das propriedades vibracionais e estruturais dos cristais de ácidos mirístico usando as técnicas de espectroscópica Raman e difração de raios X

Estudo das propriedades vibracionais e estruturais dos cristais de ácidos mirístico usando as técnicas de espectroscópica Raman e difração de raios X Estudo das propriedades vibracionais e estruturais dos cristais de ácidos mirístico usando as técnicas de espectroscópica Raman e difração de raios X Agência financiadora: CNPq Beatriz Cordeiro de Bona

Leia mais

Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid

Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid Tensão Propriedades Mecânicas: Tensão e Deformação Deformação Elástica Comportamento tensão-deformação O grau com o qual

Leia mais

DEFEITOS CRISTALINOS

DEFEITOS CRISTALINOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais DEFEITOS CRISTALINOS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º Semestre de 2005

Leia mais

Laboratório de Estrutura da Matéria II

Laboratório de Estrutura da Matéria II Roteiro: Prof. Dr. Jair Freitas UFES - Vitória Laboratório de Estrutura da Matéria II Difração de raios X PRINCÍPIO E OBJETIVOS Feixes de raios X são analisados através de difração por monocristais, para

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2014 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Difusão atômica [8] importante fenômeno de transporte de massa, que ocorre em escala atômica.

Difusão atômica [8] importante fenômeno de transporte de massa, que ocorre em escala atômica. [8] ifusão importante fenômeno de transporte de massa, que ocorre em escala atômica. Processos metalúrgicos: Tratamentos Térmicos Transformações de Fase Crescimento de Grão Sinterização de Pós Purificação

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2013 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Oscilações II. Estudo: Pêndulo Simples Oscilador Forçado Ressonância

Oscilações II. Estudo: Pêndulo Simples Oscilador Forçado Ressonância Oscilações II Estudo: Pêndulo Simples Oscilador Forçado Ressonância Oscilações - Pêndulo Considere um corpo de massa m, presso a extremidade livre de um fio inextensível de comprimento L, como indicado

Leia mais

TM229 - Introdução aos Materiais

TM229 - Introdução aos Materiais TM229 - Introdução aos Materiais 2009.2 Ana Sofia C. M. D Oliveira Introdução aos materiais O que determina o comportamento/propriedades dos materiais? Composição química e microestrutura Cada uma destas

Leia mais

Propriedades térmicas do compósito intermetálico α-al15(fe, Mn/Cr)3Si2 em matriz de alumínio obtido por solidificação controlada.

Propriedades térmicas do compósito intermetálico α-al15(fe, Mn/Cr)3Si2 em matriz de alumínio obtido por solidificação controlada. Propriedades térmicas do compósito intermetálico α-al15(fe, Mn/Cr)3Si2 em matriz de alumínio obtido por solidificação controlada. RESUMO Alan Douglas Hornung. hornung@utfpr.edu.br Departamento Acadêmico

Leia mais

Principais propriedades mecânicas

Principais propriedades mecânicas Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às

Leia mais