Clínica Médica de Pequenos Animais
|
|
- Joana Chaplin Canto
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 V e t e r i n a r i a n D o c s Clínica Médica de Pequenos Animais Enfermidades Cardíacas Conceitos (diferença entre doença cardíaca e insuficiência cardíaca) Doença Cardíaca: alterações morfofisiológicas (estruturais) do coração, que pode levar ou não à insuficiência cardíaca. Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC): diminuição da função cardíaca por algum motivo deixando que falte nutrientes/necessidades metabólicas para o corpo. Há diminuição do débito cardíaco e consequentemente da perfusão de oxigênio no organismo. Então o consequente acúmulo de sangue no sistema venoso aumentando assim a pressão venosa causando congestão venosa e extravasamento de líquido. ICC esquerda: afeta pulmões levando ao edema pulmonar. ICC direita: afeta cavidade abdominal levando à ascite. Insuficiência Cardíaca Congestiva Definição A insuficiência cardíaca ocorre quando o sangue que retorna ao coração não pode ser bombeado com velocidade compatível com as demandas metabólicas do corpo. A insuficiência cardíaca congestiva é uma expressão inclusiva para o espectro de manifestações clínicas resultantes da congestão circulatória e edema. O aspecto fundamental da ICC é a elevada pressão de enchimento de um ou de ambos os ventrículos. Etiologia É variada. Mas as causas mais comuns de insuficiência cardíaca crônica, em cães, são regurgitação de mitral associada a uma doença valvular crônica e a miocardiopatia dilatada. A regurgitação de mitral, mais frequente em cães de raças 1
2 pequenas, totaliza cerca de 80% das doenças cardíacas e a miocardiopatia dilatada, mais frequente em raças grandes, corresponde a 5 %. Classificação da ICC Fonte: The International Small Animal Cardiac Health Council (ISACHC, 2995). Patogenia 01-Alterações da Insuficiência A incapacidade do coração de ejetar sangue adequadamente (insuficiência sistólica), ter enchimento ventricular inadequado (insuficiência diastólica) ou apresentar uma combinação de ambas pode resultar na insuficiência. As alterações funcionais levam a um débito cardíaco reduzido e consequente hipotensão arterial, por diminuírem o volume de sangue ejetado pelo coração. Animais com insuficiência cardíaca discreta, ou deficiência diastólica, apresentam o débito cardíaco inadequado principalmente durante exercício físico ou estresses, enquanto animais com insuficiência cardíaca grave apresentam o débito reduzido até mesmo no repouso. A insuficiência sistólica é caracterizada pelo enchimento normal do ventrículo com diminuição no volume sistólico ejetado. A redução no volume sistólico pode ser resultante da diminuição da contratilidade (insuficiência miocárdica), aumento primário na pressão ventricular (sobrecarga de pressão) ou aumento do volume ventricular (sobrecarga de volume). A insuficiência miocárdica pode ser primária, como nos casos de miocardiopatia dilatada, ou secundária à sobrecarga crônica de volume ou de pressão. A sobrecarga de pressão ocorre principalmente em animais que apresentam estenose subaórtica, dirofilariose, estenose pulmonar direita e hipertensão arterial direita. Nos animais que possuem esta insuficiência o débito cardíaco é diminuído e o coração tem suprimida a capacidade de compensar esta diminuição. A sobrecarga de volume pode ocorrer na insuficiência valvular, nas comunicações anormais e nos estados de alto débito cardíaco. 2
3 A insuficiência cardíaca diastólica está presente quando a congestão pulmonar venosa e os sinais clínicos resultantes ocorrerem na presença da função sistólica ventricular esquerda normal ou próxima do normal. O pericárdio também pode restringir o enchimento ventricular na doença pericárdica constritiva ou no tamponamento cardíaco pelas propriedades mecânicas impostas ao ventrículo na fase final da diástole. 02-Alterações neuro-humorais A síndrome clínica de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma manifestação de consequências circulatórias. Essas consequências resultam da ativação de vários sistemas neuro-humorais, que são importantes para a manutenção da função cardiovascular, mas quando ativados cronicamente contribuem para o surgimento dos sinais clínicos e da deterioração da função cardíaca. As alterações neuro-humorais na ICC incluem o aumento do tônus nervoso simpático, a ativação do sistema reninaangiotensina-aldosterona (SRAA) e a liberação da vasopressina, hormônio antidiurético (ADH). A atividade simpática aumentada é parcialmente responsável pela vasoconstrição e retenção de sódio, aumentando a pós-carga. O coração insuficiente pode ser estimulado a contrair mais vigorosamente pelo aumento do tônus simpático e pela dilatação cardíaca (efeito Frank-Starling), mas essa resposta é ótima apenas se o miocárdio estiver saudável O aumento da concentração de noradrenalina diminui a regulação dos receptores adrenérgicos. O débito cardíaco diminuído, durante a ICC, ativa o sistema reninaangiotensina, pela estimulação direta do β-adrenorreceptor e pela diminuição do fluxo renal no aparelho justaglomerular dos rins. A angiotensina II, ativada pela enzima conversora da angiotensina (ECA) é um potente vasoconstritor, estimula a liberação de aldosterona, do hormônio antidiurético (ADH), aumenta a atividade simpática, promove constrição na artéria renal eferente e estimula a sede. A ativação do SRAA resulta na retenção de sódio e água, o que ajuda a manter o volume e o fluxo sanguíneo, mas a estimulação crônica pode ocasionar edema Os níveis de ADH em animais com ICC aumentam como conseqüência da não inibição mediada por barorreceptores e as elevações da angiotensina II. A liberação do ADH leva à vasoconstricção e à reabsorção de água favorecendo o desenvolvimento de hiponatremia. 03-Alterações Estruturais Elevações na pré-carga, na pós-carga, na ativação simpática e no hormônio do crescimento induzem o aumento do miocárdio, enquanto, que a ativação do SRAA, da prostaglandina E 2, do fator β 1 de transformação de crescimento e do fator-1 de crescimento tipo insulina, induzem o remodelamento do interstício cardíaco. O 3
4 remodelamento estrutural da matriz colágena do miocárdio contribui para a progressão da insuficiência cardíaca. Os ventrículos hipertrofiados, induzidos por pressão, apresentam déficit capilar e diminuição no número de mitocôndrias, levando a um estado de depleção de energia. A isquemia acarreta necrose, fibrose, aumento da concentração de colágeno e disfunção diastólica. Insuficiência Cardíaca Direita (ICC direita) Resulta do aumento das pressões de enchimento no ventrículo direito associado a insuficiência valvar, doença pericárdica, obstrução de saída do ventrículo direito, hipertensão pulmonar ou doença miocárdica. Esta sobrecarga no ventrículo direito é transmitida à circulação venosa sistêmica levando à congestão e hipertensão venosa sistêmica. Verifica-se então ascite, efusão pleural e distensão jugular. A caquexia cardíaca (perda de gordura corporal e massa muscular associada a doença cardíaca) é mais evidenciado na ICC direita do que na ICC esquerda. Insuficiência Cardíaca Esquerda (ICC esquerda) Resulta do aumento da pressão de enchimento do lado esquerdo associado ao aumento de volume, pressão sistólica, ou de doença miocárdica. Essa sobrecarga é transmitida à circulação pulmonar evidenciando sinais de congestão venosa (mais cedo que no caso da ICC direita). Verifica-se edema pulmonar nestes casos e em felinos também há efusão pleural (diferentemente dos cães). Insuficiência Cardíaca de Baixo Débito Resulta de uma função sistólica má, incapaz de ejetar sangue na quantidade e pressão necessárias para manter a perfusão tecidual. Os sinais deste tipo de IC tendem a aparecer mais tardiamente (fase mais avançada). Verifica-se intolerância a exercícios, fraqueza, fadiga, extremidades frias, diminuição do TPC, mucosas pálidas e hipotermia. Sinais Clínicos Verifica-se tosse, dispneia, taquipnéia, ortopnéia (posição de conforto respiratório), fraqueza, intolerância a exercícios, perda de peso, síncope, cianose e edema pulmonar (ICC esquerda) ou efusão pleural (ICC direita em cães e ICC esquerda em gatos). *Os sinais clínicos da insuficiência cardíaca são devidos ao baixo débito cardíaco, acúmulo de líquidos e alterações na musculatura esquelética. Os sinais de baixo débito incluem intolerância a exercícios, fraqueza, fadiga, extremidades frias, diminuição do 4
5 TPC, mucosas pálidas e hipotermia.síncope, azotemia pré-renal, cianose e arritmias cardíacas. Particularidades Raciais Cocker: pode estar associado à deficiência de taurina. Dobermann: presença de complexos ventriculares prematuros (acima de 50 em 24 horas é considerado CMD), síncope e morte súbita. Boxer: possui a enfermidade cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito com presença de complexos ventriculares prematuros (acima de 100 em 24 horas é altamente sugestivo de CMD). Felinos: possuem efusão pleural em ICC esquerda (ao contrário dos cães que isto ocorre em ICC direita), verifica-se coração de formato alterado na forma de coração do dia dos namorados e no ecocardiograma verifica-se aumento da espessura da parede cardíaca (acima de 6 mm). Diagnóstico -Anamnese e História Clínica; -Exame Físico: presença de sopro (escala de 1 a 6 e sua presença não é específica para insuficiência cardíaca), distúrbios no ritmo cardíaco e ritmos de galope. -Exames Complementares: -Eletrocardiografia: utilizado para detectar distúrbios no ritmo cardíaco, aumento de câmaras ou distúrbios na condução. Verifica-se geralmente aumento de átrio esquerdo (onda P acima de 0,04s na degeneração mitral e CMD). *ECG normal não descarta a possibilidade de doença cardíaca severa. -Radiografia torácica: verificar tamanho do coração, padrão pulmonar e evidências de ICC (Ex.: edema pulmonar, efusão pleural ou ascite) e também compressão de brônquio. -Ecodopplercardiografia: verificar e identificar doenças que podem causar ou estar associadas a ICC como: refluxo valvar, insuficiência do miocárdio, diminuição da complacência ventricular, shunts intra e extracardíacos e doença pericárdica. A relação átrio esquerdo e aorta (normal esperado 1:1) estará aumentado. Deve-se avaliar a regurgitação e classificar em leve (até 25% de regurgitação), moderada (entre 25 e 50%) e severa (acima de 50%). Modo M: verificar contratilidade em sístole e diástole. O normal é de 30 a 40% (fração de encurtamento) e na degeneração mitral o esperado é acima de 45% (pois a sístole esta facilitada). 5
6 Diagnóstico Diferencial Doença pulmonar primária e ascite e efusão pleural podem ser secundárias a outras doenças (Ex.: doenças hepáticas e/ou renais); Tratamento O tratamento da ICC tem como objetivo uma melhora do débito cardíaco, redução da sobrecarga cardíaca, controle do edema e das efusões e normalização das arritmias concomitantes. Objetivos: reduzir a pré-carga (diminuição da retenção de Na + e H 2 O), reduzir a pós-carga (diminuição da vasoconstrição), reduzir o tônus simpático e melhora da contratilidade; 01-Diminuição da Pré-Carga (Retenção de Sódio e Água) 01.1-Diminuição da concentração de sal na dieta (caseira ou comercial) Diuréticos: Furosemida: 2 a 4mg/kg BID/TID EV, IM, SC ou VO *Pode aumentar dose para 6 a 8mg/kg (deve-se então suplementar o K + ); **Taxa de infusão contínua: 1 a 3mg/kg/h ***Deve-se encontrar a menor dose efetiva (reavaliação semanal); Tiazídicoss: 2 a 4mg/kg BID EV, IM, SC ou VO *Age no túbulo contorcido distal; **Uso associado à furosemida; Espironolactona: 2 a 4mg/kg SID *Diurético poupador de potássio; **Para edema pulmonar é refratário; -Mecanismo de Ação: -Furosemida: diurético da alça que atua na Alça de Henle, inibem o cotransporte de Na/K/2Cl no ramo ascendente da Alça de Henle e aumentam de forma intensa a excreção de sódio e consequentemente água do organismo. Aumentam a excreção de Na, Cl, Mg, Ca e K (podendo causar arritmias). *Efeito endovenoso é de 5 minutos com pico máximo em 30 minutos. E administração oral o efeito é em 1 hora. 6
7 -Tiazídicos (Clortiazida, Hidroclortiazida e Triclormetiazina): inibem o cotransporte de Na/Cl no TCD. Não elimina íons cálcio; -Espironolactona: diurético poupador de potássio e possui mecanismo de ação por antagonizar competitivamente a aldosterona. 02-Redução da Pós-Carga 02.1-Venodilatadores: utilizados no edema pulmonar agudo e ICC de grau avançado (emergência). *Deve-se fazer o uso de venodilatadores em associação à diuréticos (furosemida) e terapia com oxigênio; Nitroglicerina: 5mg/10 a 15kg SID Nitroprussiato: 3μg/kg/min (altamente hipotensivo) -Mecanismo de Ação: causam relaxamento direto da musculatura lisa venosa. Consistentemente diminuem as pressões atrial direita e também dos capilares pulmonares, resultando em diminuição do débito cardíaco, pressão arterial e resistência vascular sistêmica; 02.2-β-Bloqueadores: o bloqueio não seletivo de receptores β está geralmente associado a redução da frequência cardíaca e contratilidade, retardo da condução elétrica, redução no consumo de oxigênio pelo miocárdio e aumento na resistência vascular periférica. Propranolol (não seletivo): 0,2 a 1mg/kg TID Metoprolol (β1-seletivo): 0,2 a 1mg/kg TID Atenolol (β1-seletivo): 0,25 a 1mg/kg BID Carvedilol (α e β): 0,1 a 0,25mg/kg *Nunca usar β-bloqueadores em ICC grave. **Utilização: prevenção do aparecimento de sinais de ICC na cardiomiopatia hipertrófica felina (promovendo diminuição da frequência cardíaca e aumento da diástole), cardiomiopatia dilatada e arritmias; 02.3-Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA): usar sempre Causam diminuição da angiotensina II, levando a uma diminuição da pré e pós-carga (vasodilatação) e também causa diminuição da aldosterona, levando a diminuição da retenção de sódio e consequentemente água. Promovem aumento do débito cardíaco e melhoram fluxo coronariano. 7
8 Enalapril: 0,5mg/kg SID/BID - VO Benazepril: 0,25 a 0,5mg/kg SID - VO Captopril: 0,5 a 2mg/kg BID/TID VO *IECAs podem ser utilizados previamente ao aparecimento dos sinais clínicos da CMD (o uso precoce retarda o aparecimento dos sinais clínicos). A utilização prévia de IECAs previamente para degeneração de mitral não se mostrou eficiente Bloqueadores de canais de cálcio: utilizar em associação à IECAs e não utilizar isoladamente. Amlodipina: 0,1 mg/kd SID : VO *A amlodipina deve ser utilizada quando a hipertensão arterial não for responsiva à IECAs. 03-Redução do Tônus Simpático 03.1-Digitálicos: inotrópicos fracos, ressensibilizam os barorreceptores e diminuem o tônus simpático e aumentam o parassimpático (causando diminuição da frequência cardíaca). Utilizados como antiarrítmicos para arritmias supraventriculares, fibrilação atrial ou taquicardia supraventricular; Digoxina: Cães: 0,007 a 0,01 mg/kg BID VO Gatos: 0,007 a 0,01 mg/kg a cada 48 hoars VO *Efeitos colaterais: BAV, anorexia e vômitos; 04-Melhoria da Contratilidade 04.1-Inibidor da Fosfodiesterase (Inotrópico cardíaco): os inibidores da enzima fosfodiesterase III causam elevação na concentração de AMP. Estes inibidores promovem maior interação das células muscular cardíaca com o cálcio, produzindo um efeito inotrópico. Também possuem efeito vasodilatador. Pimobendan: 0,15 a 0,25mg/kg SID ou até 0,25 a 0,3mg/kg BID - VO *Pode-se fazer o uso em associação com IECAs (bons resultados); 8
9 **Não utilizar em felinos (cardiomiopatia hipertrófica sem perdas de contratilidade); ***Sempre utilizar em CMD e DM; 05-Controle da tosse (CMD) 05.1-Glicocorticóides: devido ao envolvimento da broncomalácia (causa primária) com o aumento atrial esquerdo (fator desencadeador) levando a compressão dos brônquios. Prednisona: 0,5 a 1 mg/kg VO : SID 05.2-Antitussígeno Codeína: 1 a 2 mg/kg TID : VO Butorfanol: 0,05 a 0,1 mg/kg TID 05.3-Broncodilatadores Teofilina: 9 mg/kg TID Aminofilina: 11 mg/kg TID *Em casos de CMH deve-se utilizar furosemida para casos agudos e IECAs à domicílio. Não tem-se comprovação de alguma droga que auxilia na não progressão da enfermidade. 9
10 Enfermidades 01-Degeneração Mixomatosa da Válvula Mitral Sinônimos Endocardiose mitral, insuficiência mitral, degeneração mucoide ou fibrose crônica valvar. Etiologia Definição Desconhecida mas acredita-se na existência da base hereditária. Enfermidade caracterizada pelo o acúmulo de glicosaminoglianos na válvula mitral a qual então se torna irregular levando a falhas do fechamento (insuficiência) com consequente retorno de sangue (refluxo sanguíneo para o átrio). Enfermidade de caráter benigno e de evolução lenta. Epidemiologia 10% dos cães são cardiopatas e destes, 70 a 90% apresentam degeneração mixomatosa de válvula mitral. Afeta geralmente cães idosos acima de 7 anos e animais com 13 anos ou mais, cerca de 70 a 80% possuem esta enfermidade. Algumas raças são predispostas como Poodle, Pinscher, Lulu da Pomerânia, Yorkshire, Weimaraner, Pointer, Dobermann e Pastor Alemão. A raça King Charles Cavalier Spaniel tem propensão a enfermidade mais cedo, entre 2 a 4 anos. Raças de grande porte podem ter associação da degeneração mixomatosa da válvula mitral com cardiomiopatia dilatada, o que agrave o quadro clínico do paciente. Patogenia Vários fatores estão envolvidos na patogenia como: degeneração do colágeno com depósito de mucopolissacardídeos ácidos e outras substâncias, estresse das cúspides e função endotelial. Com o avanço da degeneração valvar, um volume cada vez maior de sangue se movimenta, ineficazmente, do átrio para o ventrículo e vice-versa, diminuindo o fluxo em direção à aorta. Os mecanismos compensatórios são ativados e são eles: aumento da atividade simpática, atenuação do tônus vagal e ativação do sistema reninaangiotensina-aldosterona (SRAA). 10
11 O significativo aumento de volume atrial esquerdo pode se desenvolver antes do aparecimento de quaisquer sinais de ICC. Um aumento gradual nas pressões hidrostátias atriais, venosas pulmonares e capilares estimulam elevações compensatórias do fluxo linfático pulmonar e edema pulmonar se desenvolve quando a capacidade do sistema linfático pulmonar é excedida. Sinais Clínicos Os animais podem ser assintomáticos ou apresentarem cansaço, diminuição da tolerância a exercícios, dispneia e taquipnéia em repouso, tosse seca, noturna e com engasgos (por compressão brônquica), edema pulmonar (ICC esquerda com auscultação de crepitações e sons ásperos), sopro em foco mitral de regurgitação (pode ocorrer sopro de tricúspide associado 30% dos casos e em 70% dos casos o sopro é de grau 4) ou ascite (ICC direita). *Tosse com compressão brônquica não está totalmente correlacionada. A causa primária de tosse deste aspecto é a broncomalácia, mas a compressão desencadeia a tosse. **Sopro isoladamente de tricúspide é raro, correspondendo a 5% dos casos. ***Galope em S 3 pode ser audível em enfermidade avançada. ****Pulso jugular pode ser visualizado em animais com regurgitação de tricúspide, principalmente após exercícios e são mais evidenciados quando há compressão abdominal cranial (refluxo hepatojugular positivo). Há duas situações principais que podem ocorrer: a ICC esquerda ou ICC direita. Na ICC esquerda há edema pulmonar principalmente e na ICC direita há ascite devido a constrição de vasos pulmonares e geralmente cursa com hipertensão pulmonar. Diagnóstico -Anamnese e História Clínica; -Sinais Clínicos; -Exames Complementares: -Eletrocardiograma: auxilia, mas não é conclusivo. Pode sugerir aumento atrial esquerdo ou de ambos os átrios e dilatação de ventrículo esquerdo. Em enfermidade avançada pode-se verificar taquicardia sinusal, complexos ventriculares ou supraventriculares prematuros e até fibrilação atrial. -Ecodopplercardiograma: verifica-se a degeneração e a repercussão hemodinâmina (quantificação da gravidade). Também pode-se observar aumento das câmaras cardíacas. 11
12 Prognóstico Tratamento Animais cm ICC tem sobrevida de cerca de 9 meses. Assintomáticos: educação do proprietário (sobre a doença e os sinais iniciais da ICC), rotina de manutenção da saúde na clínica (mensuração da pressão sanguínea, radiografia de tórax, eletrocardiogramas e ecocradiogramas) e rotina de manutenção da saúde à domicílio (manter o peso corpóreo, condições físicas normais, exercícios regulares leves a moderados, evitar atividades excessivamente cansativas, evitar dietas ricas em sal e pode-se considerar o uso de IECAs se julgar necessário). Sinais de ICC branda a moderada: mesmas considerações acima colocadas e tratamento medicamentoso propriamente dito com furosemida (se necessário), IECAs e pimomendan. Deve-se fazer a restrição completa de exercícios até a diminuição dos sinais, restrição moderada de sal e monitoramento doméstico da frequência cardíaca e respiratória em repouso. Sinais de ICC graves e agudos: deve-se fazer a suplementação de O 2, repouso em gaiola e manipulação mínima do paciente, furosemida (em doses mais agressivas e via parenteral), terapia com vasodilatadores (nitroprussiato EV ou nitroglicerina transdérmico) e após a estabilização do paciente deve-se administrar pimobendam ou digoxina. 02-Cardiomiopatia Dilatada Canina Definição Enfermidade primária do músculo cardíaco com diminuição da contratilidade cardíaca. *Felinos podem apresentar cardiomiopatia dilatada quando houver deficiência de tiamina. Etiologia Enfermidade idiopática. Epidemiologia Geralmente acomete cães de grande porte como Terra Nova, Mastin Napolitano, Fila Brasileiro, Boxer, São Bernardo, Dogue Alemão e Pastor Alemão. O Cocker Spaniel é acometido geralmente por deficiência de taurina. A faixa etária mais acometida é acima dos 5 anos. 12
13 Sinais Clínicos Animais são assintomáticos em uma fase inicial e podem apresentar sinais de ICC direita (ascite), cansaço fácil, tosse, dispneia e síncope (geralmente por arritmias como fibrilação atrial e extrassístoles ventriculares que pode levar a taquicardia ventricular). *Há déficit de pulso e geralmente animais não apresentam sopro (a não ser que coração esteja extremamente dilatado fazendo com que os folhetos das válvulas não se alcancem ocasionando assim refluxo). Diagnóstico -Anamnese e História Clínica; -Sinais Clínicos: déficit de pulso e geralmente sem sopro. -Exames Complementares: -Eletrocardiograma: pode-se verificar arritmia supraventricular que pode progredir para fibrilação atrial e extrassístoles ventriculares. -Ecodopplercardiograma: pode ser visualizado a regurgitação em válvulas atrioventriculares e no modo M (contratilidade normal esperada é de 30%) neste caso está abaixo disso e animal é sintomático quando baixa de 15% a contratilidade. Tratamento Quando houver déficit de contratilidade pode-se administrar pimobendam. 03-Cardiomiopatia Hipertrófica Felina Definição Enfermidade caracterizada pelo comprometimento do relaxamento ventricular e pela hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo, responsável pela disfunção diastólica, que leva ao aparecimento de alterações da pressão de enchimento ventricular com dilatação do átrio esquerdo, culminando com o desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. Etiologia Etiologia desconhecida. No entanto, reconhece-se a existência de um fundo genético da doença, caracterizado com padrão autossômico dominante, que geralmente está associado a determinadas raças, mas não exclusivamente. 13
14 CMH secundária que está principalmente associado ao hipertiroidismo, hipertensão sistêmica, acromegália ou com infiltrações inflamatórias e tumorais. Epidemiologia Está mais documentado em gatos de raça pura. De entre as raças de gatos reconhece-se a existência de CMH hereditária em Main coon, Ragdoll, Persa, British e American Shorthair. Patogenia Aumento do número de sarcômeros com insuficiência diastólica (cabe pouco sangue no ventrículo) levando a dilatação atrial esquerda e assim insuficiência cardíaca congestiva esquerda. A CMH é caracterizada pela combinação do deficiente relaxamento ventricular com o aumento da espessura ventricular esquerda, resultando na disfunção diastólica com aumento da pressão atrial e o desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Com o aumento da espessura das paredes do ventrículo esquerdo e com as lesões fibróticas, que são frequentes na CMH, verifica-se um aumento da rigidez do miocárdio. O impacto geral consiste no aumento das pressões de enchimento do ventrículo esquerdo com a dilatação do átrio esquerdo, seguida pelo desenvolvimento de ICC esquerda e todas as suas complicações, nomeadamente edema pulmonar ou derrame pericárdio e desenvolvimento de tromboembolismo arterial. A hipertrofia concêntrica é caracterizada pelo aumento de tamanho das células cardíacas à hiperplasia das unidades contrácteis, promovendo o aumento de tamanho do coração esquerdo. São as pressões sistólicas (sobrecarga) e pressões diastólicas (volume) que desencadeiam este processo de hipertrofia do miocárdio. Sinais Clínicos Verifica-se animais dispneicos, efusão pleural (mesmo sendo ICC esquerda, ocorrerá efusão pleural exceção), edema pulmonar pode ocorrer e sopro em foco esternal (pelo aumento da contratilidade com SAM movimento anterior sistólico da válvula mitral). *Além do sopro, pode-se auscultar ritmo de galope (S3 e S4 presentes). Diagnóstico Animais não tossem. -Anamnese e História Clínica; -Sinais Clínicos; -Exames Complementares: 14
15 -Radiografia: verifica-se aumento atrial esquerdo e efusão pleural. -Ecodopplercardiograma: verifica-se aumento da espessura da parede cardíaca (acima de 6 mm de espessura). Diagnóstico Diferencial Deve-se diferenciar de hipertensão e hipertireoidismo que cursam com aumento ventricular. 04-Cardiomiopatia Arritmogênica do Ventrículo Direito Sinônimo Definição Cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito do Boxer (CAVD do Boxer). É uma enfermidade miocárdica de ocorrência familiar e comprovada origem genética, caracterizada pela substituição fibrogordurosa dos miócitos da parede do ventrículo direito. Essa alteração histopatológica representa um substrato anatômico para o aparecimento de arritmias ventriculares. Etiologia Esta forma de cardiomiopatia é particularmente comum nos cães da raça Boxer. A exata etiologia da CAVD em cães Boxer ainda não está completamente elucidada, porém é consenso de que se trata de doença hereditária, com padrão de herança autossômica dominante e penetrância variável. Epidemiologia Em cães Boxer com CAVD, a maioria dos animais afetados tem entre seis e 12 anos de idade quando do diagnóstico da doença, e os machos são discretamente mais acometidos do que as fêmeas. Embora esta seja a raça canina mais comumente afetada, foi descrita a ocorrência desta cardiomiopatia em cães de outras raças, como Dachshund, Bullmastiff, Husky Siberiano, Poodle e Bulldog Inglês. A CAVD também foi descrita na espécie felina. Sinais Clínicos Existem três formas de manifestação clínica da CAVD: assintomática, sintomática ou insufi ciência cardíaca congestiva. Assintomáticos (categoria 1): os cães são assintomáticos e um pequeno número de arritmias ventriculares é detectado pelos exames de rotina. 15
16 Sintomáticos (categoria 2): os cães apresentam episódios de síncopes, cansaço fácil ou morte súbita associados à presença das arritmias ventriculares; tais extrassístoles geralmente são monomórficas e com morfologia semelhante à dos complexos encontrados nos bloqueios de ramo esquerdo (QRS largo e positivo em DII, DIII e avf), demonstrando sua origem no ventrículo direito. Insuficiência Cardíaca Congestiva (categoria 3): é diagnosticada com menor frequência, os animais apresentam sinais progressivos de ICC, como intolerância a exercícios, tosse, ascite, efusão pleural e, às vezes, síncopes. Diagnóstico -Anamnese e História Clínica; -Sinais Clínicos; -Exames Complementares: -Ecocardiograma: em cães Boxer com CAVD é de utilidade limitada, pois se encontra dentro dos padrões de normalidade na maioria dos animais acometidos, embora possa haver dilatação e disfunção sistólica do ventrículo esquerdo na categoria 3. -Ressonância magnética e tomografia computadorizada: são as que mais claramente permitem a visibilização do coração, particularmente do ventrículo direito, que é difícil de ser analisado por meio da ecocardiografia. Na RM, o tecido adiposo produz um sinal brilhante de alta intensidade e fácil identificação. -Eletrocardiograma: eletrocardiograma normal não exclui o diagnóstico da CAVD, devido à natureza intermitente destas arritmias ventriculares. Assim,quando existe suspeita da doença, deve-se realizar a monitorização eletrocardiográfica de 24 horas (Holter). A identificação de frequente ectopia ventricular na monitorização com Holter (mais de 100 VPC em 24 horas), é altamente sugestiva de CAVD do Boxer. Figura 1. Holter em Boxer. 16
17 Fonte: Serviço de Cardiologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (VCM-HOVET/USP). Responsável: Profa. Dra. Maria Helena Matiko Akao Larsson São Paulo Tratamento 01-Antiarrítmicos: devem receber terapia antiarrítmica os cães Boxer com mais de VPCs ao Holter (ou com menor número, mas com VPCs de grande complexidade), com fenômeno R em T ou com frequentes episódios de síncopes. *Antiarrítmicos da classe III. Sotalol: 1,5 a 2 mg/kg BID : VO Amildarona: 10 a 20 mg/kg SID : VO por 7 dias seguido de 3 a 10 mg/kg SID. 02-Tratamendo CMD: cães Boxer que apresentam disfunção sistólica e dilatação ventricular devem receber o tratamento preconizado para cardiomiopatia dilatada. 05-Cardiomiopatia Restritiva Considerações Gerais É caracterizada pela restrição ao enchimento, com volume diastólico reduzido, em um ou em ambos os ventrículos, com função sistólica normal ou próxima do normal, além de espessamento da parede ventricular. Pode ser idiopática ou estar associada a outras enfermidades. Ocorrer aumento do átrio esquerdo sem hipertrofia, diferentemente da CMH que há aumento do átrio esquerdo e hipertrofia. 06-Afecção Pericárdica Considerações Gerais Há compressão dos ventrículos, o ventrículo direito é o mais afetado (devido a baixa pressão de resistência oferecida) acarretando inicialmente ICC direita (ascite) e presença de pulso jugular. Verifica-se hipofonese das bulhas cardíacas (abafamento) e eletrocardiograma com alternância elétrica. 17
18 Referências Bibliográficas WARE W.A. Doenças do Sistema Cardiovascular. In: NELSON e COUTO. Medicina Interna de Pequenos Animais. 4ª ed. Rio de Janeiro- RJ: Elsevier, 2010, Cap. 1, p. 01. BELERENIAN G. C., MUCHA C. J., CAMACHO A.A. Afecções Cardiovasculares em Pequenos Animais. 1ed. São Paulo: Interbook, Edivaldo Rosas dos SANTOS JÚNIOR; Arthur Nascimento de MELO; Aurea WISCHRAL. FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E O USO DO MALEATO DE ENALAPRIL EM CÃES Revisão de Literatura. SILVA C.E.V. et al. CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA EM UM GATO DOMÉSTICO (Felis catus) ASSOCIADA A INFARTO MIOCÁRDICO AGUDO. Ciência Animal Brasileira, v. 10, n. 1, p , jan./mar NÓBREGA S.C.C. Cardiomiopatia Hipertrófica Felina: a Propósito de 5 Casos Clínicos. Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária. Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Medicina Veterinária, ALBANESI F.M. Cardiomiopatias. Arq. Bras. Cardiol. vol.71 n.2 São Paulo Aug LARSSON M.H.M.A. CHAMAS P.P.C. Cardiomiopatia Arritmogênica do Ventrículo Direito. Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária. Vets Today nº 7, agosto,
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Insuficiência Cardíaca Conceito É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la
Leia maisTratamento da Insuficiência Cardíaca. Profª Rosângela de Oliveira Alves
Tratamento da Insuficiência Cardíaca Profª Rosângela de Oliveira Alves Insuficiência Cardíaca Causas Insuficiência miocárdica Regurgitação valvular l Disfunção diastólica Sinaisi congestão e edema débito
Leia mais6/1/2014 DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO. Perfusão sanguínea
DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO Lilian Caram Petrus, MV, Msc Equipe Pet Cor de Cardiologia Doutoranda FMVZ-USP Vice- Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária Estado de baixa perfusão
Leia maisFISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CÃES
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CÃES BAZAN, Christovam Tabox MONTEIRO, Maria Eduarda Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária De Garça - FAMED BISSOLI, Ednilse Galego Docente da Faculdade
Leia maisPROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia
HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro
Leia maisAssistência de enfermagem aos portadores de afecções do sistema cardiovascular: Insuficiência Cardíaca Congestiva e Edema Agudo de Pulmão
Assistência de enfermagem aos portadores de afecções do sistema cardiovascular: Insuficiência Cardíaca Congestiva e Edema Agudo de Pulmão Profa. Ms Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Insuficiência Cardíaca
Leia maisTERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Disciplina: Farmacologia Curso: Enfermagem TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Professora: Ms. Fernanda Cristina Ferrari Controle da Pressão Arterial Sistêmica Controle Neural estimulação dos
Leia mais- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..
AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO
Leia mais2. HIPERTENSÃO ARTERIAL
TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,
Leia maisTamponamento Cardíacodefinição. Pericárdio. Pericárdio. Pericárdio. Pericárdio 6/1/2014 TAMPONAMENTO CARDÍACO- COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR
TAMPONAMENTO CARDÍACO- COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR Lilian Caram Petrus, MV, Msc Equipe Pet Cor de Cardiologia Doutoranda FMVZ-USP Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária Tamponamento
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisSemiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante
Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,
Leia maisHOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016
HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 2 de Fevereiro
Leia maisProf. Me. Leandro Parussolo
HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo
Leia maisProf.ª Dr.ª Rosângela de Oliveira Alves Carvalho
Prof.ª Dr.ª Rosângela de Oliveira Alves Carvalho Exame Físico Geral Atitude Depressão Perda de interesse pelo ambiente Postura Cavalete Condição Física Respiração Edema Pulso jugular pulso carótida Focos
Leia maisSistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração
Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula
Leia maisRegulação do Débito Cardíaco, Fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca e Eletrocardiograma
Regulação do Débito Cardíaco, Fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca e Eletrocardiograma O débito cardíaco Introdução A influência do retorno venoso no débito cardíaco O papel dos barorreceptores Introdução
Leia maisCurso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Cardiomiopatia Hipertrófica e Restritiva. Dr. Jamil Mattar Valente
2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Cardiomiopatia Hipertrófica e Restritiva Dr. Jamil Mattar Valente 1 Cardiomiopatia Hipertrófica Primária Secundária 2 Introdução Doença hereditária
Leia maisBoletim Informativo 6-2006
PEETT IMAGEEM I DIAGNÓSSTTI ICOSS VEETTEERRI INÁRRI IOSS NNOVVI IIDDAADDEESS NNO SS IITTEE I Estamos constantemente disponibilizando em nosso site novidades em serviços, dowloads e notícias, visite-o e
Leia maisUNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA FISIOPATOLOGIA E TERAPIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM PEQUENOS ANIMAIS: REVISÃO DE LITERATURA José Sérgio Traldi Junior DESCALVADO
Leia maisAVALIAÇÃ ÇÃO ECOCARDIOGRAFICA DA FUNÇÃ. José Flávio Sette de Souza jflavioss@uol.com.br
AVALIAÇÃ ÇÃO ECOCARDIOGRAFICA DA FUNÇÃ ÇÃO O DIASTÓLICA DO VE José Flávio Sette de Souza jflavioss@uol.com.br Funçã ção o Diastólica Normal... A capacidade de enchimento ventricular esquerdo o suficiente
Leia maisDOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL
DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle
Leia maisAnatomia do Coração. Anatomia do Coração
Objetivos Descrever a estrutura do sistema circulatório. Descrever o ciclo cardíaco e o sistema de condução cardíaca. Citar os mecanismos de controle da atividade cardíaca. A FUNÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Leia maisTRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO III TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA O defeito
Leia maisIvan da Costa Barros Pedro Gemal
Semiologia Abordagem ao paciente cardiopata Ivan da Costa Barros Pedro Gemal DESAFIO!! 2011 Universidade Federal Fluminense 1. Paciente idoso procura PS à noite queixando- se de falta de ar, taquicárdico
Leia maisDOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO
UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença
Leia maisCARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE
CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:
Leia maisImagem da Semana: Radiografia de tórax
Imagem da Semana: Radiografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em PA. Enunciado Paciente masculino, 30 anos, natural e procedente de Belo Horizonte, foi internado no Pronto Atendimento do HC-UFMG
Leia maisEventos mecânicos do ciclo cardíaco
O músculo cardíaco Introdução As variedades de músculos cardíacos O músculo cardíaco como um sincício O longo potencial de ação e o seu platô no músculo cardíaco Introdução O coração pode ser considerado
Leia maisBulhas e Sopros Cardíacos
O conceito de pressão máxima e pressão mínima Quando se registra uma pressão de 120 mmhg por 80 mmhg, indica-se que a pressão sistólica é de 120 mmhg e a pressão diastólica é de 80 mmhg, ou seja, que estas
Leia maisPRINCÍPIOS GERAIS DA HEMODINÂMICA: FLUXO SANGUÍNEO E SEU CONTROLE
PRINCÍPIOS GERAIS DA HEMODINÂMICA: FLUXO SANGUÍNEO E SEU CONTROLE Hemodinâmica = princípios que governam o fluxo sanguíneo, no sistema cardiovascular. Fluxo, Pressão, resistência e capacitância*: do fluxo
Leia maisHistórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações
Valvulopatias Cardíacas II - Visão Cirúrgica Insuficiência Mitral Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Prof. Dr. Jehorvan L. Carvalho História Existem relatos
Leia maisFatores de risco para Doenças Cardiovasculares. MSc. Roberpaulo Anacleto
Fatores de risco para Doenças Cardiovasculares MSc. Roberpaulo Anacleto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Insuficiência Cardíaca A falência do coração geralmente é denominada insuficiência cardíaca congestiva (ICC).
Leia mais( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca.
Grupo de Fisiologia Geral da Universidade de Caxias do Sul Exercícios: Fisiologia do Sistema Cardiovascular (parte III) 1. Leia as afirmativas abaixo e julgue-as verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) A concentração
Leia maisTÓRAX: Percussão. Auscultação: Resenha Anamnese Exame físico Inspeção Palpação Percussão Auscultação. Exames complementares.
Resenha Anamnese Exame físico Inspeção Palpação Percussão Auscultação Exames complementares Reflexo de tosse TÓRAX: Inspeção Padrão respiratório Palpação Fraturas, enfisema, aumento de volume Choque cardíaco
Leia maisSistema circulatório
Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções
Leia maisSemiologia Cardiovascular. Insuficiência Mitral. Por Matheus Vieira Gonçalves
Semiologia Cardiovascular Insuficiência Mitral Por Matheus Vieira Gonçalves 1- Etiologia O aparelho da valva mitral consiste dos folhetos valvares, da cordoalha tendínea, dos músculos papilares e do anel
Leia maisDistúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)
Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos
Leia maisInsuficiência cardíaca: Antonio Luiz Pinho Ribeiro MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde
Avaliação e manejo Antonio Luiz Pinho Ribeiro MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Importância Via comum final das cardiopatias caráter progressivo grande impacto na qualidade de vida elevadas
Leia maisHemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg
Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fisiologia Cardiovascular Hemodinâmica Introdução O sistema circulatório apresenta várias funções integrativas e de coordenação: Função
Leia maisFisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias
Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos
Leia maisFISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA RENAL 01. A sudorese (produção de suor) é um processo fisiológico que ajuda a baixar a temperatura do corpo quando está muito calor ou quando realizamos uma atividade
Leia maisDISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS
DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Humberto Villacorta Arritmias Cardíacas Ritmo Sinusal, taquicardia e bradicardia sinusais Bradiarritmias Extra-sístoles
Leia maisTES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )
TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,
Leia maisTOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP
TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP Tomografia Técnica baseada em radiografia com uso colimadores para restringir feixes Realizada na mesma fase do ciclo cardíaco
Leia maisAdaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício
Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento
Leia maisArritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber...
Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber... rof. Moacir Leomil Neto M.V. Msc. hd. UC Minas VES - Especialidades Veterinárias Campinas NOME DAS ARRITMIAS: Da maneira geral... Ritmo (ritmo
Leia maisEXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0
EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como
Leia mais- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica;
- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR 1) FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Propulsão do sangue por todo o organismo; - Transporte de substâncias como o oxigênio (O 2 ), dióxido de carbono ou gás carbônico
Leia maisSIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA
SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio
Leia maisFisiologia Cardiovascular
Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Conceitos e funções do sistema circulatório Sistema Circulatório O
Leia maisInsuficiência Cardíaca
Insuficiência Cardíaca Conceito: É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento. Epidemiologia
Leia maisSemiologia Cardiovascular. Estenose Aórtica. Por Gustavo Amarante
Semiologia Cardiovascular Estenose Aórtica Por Gustavo Amarante 1- Etiologia A obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo na maioria das vezes localizase na valva aórtica. Mas pode haver obstrução
Leia maisSISTEMA CARDIOVASCULAR
SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue
Leia maisBiologia. Sistema circulatório
Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.
Leia maisInsuficiência cardíaca congestiva
Insuficiência cardíaca congestiva Insuficiência cardíaca congestiva (ICC), também conhecida como insuficiência ventricular esquerda ou somente insuficiência cardíaca, é uma condição fisiopatológica na
Leia maisEpidemiologia DIABETES MELLITUS
Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação
Leia maisUniversidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária
Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária Sistema Circulatório I Coração e Circulação Prof. Adj. Dr. Yuri Karaccas de Carvalho Anatomia Descritiva Animal I Objetivos da Aula Definição
Leia maisUnidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.
CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO
Leia maisCARDIOMIOPATIA ARRITMOGÊNICA DO BOXER RELATO DE CASO
CARDIOMIOPATIA ARRITMOGÊNICA DO BOXER RELATO DE CASO JULIANA APARECIDA CERQUEIRA 1, LUIZ EDUARDO DUARTE DE OLIVEIRA 2,TATIANA SCHULIEN 3, CAROLINE RIBEIRO DE ANDRADE 4, RODRIGO BERNARDES NOGUEIRA 5 RESUMO:
Leia maisDrogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc
Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Tipos de Drogas Utilizadas em UTI Drogas Vasoativas; Sedação e Analgesia: Antibióticos; Medicamentos especiais: Imunoglobulinas,
Leia maisDisciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira www.easo.com.br Ano: 2008 APOSTILA Nº 10
Disciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira www.easo.com.br Ano: 2008 1 APOSTILA Nº 10 FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) Introdução. A
Leia maisCurso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis
Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Dr. José Carlos Moura Jorge Laboratório de Eletrofisiologia de Curitiba Bradicardia Sinusal. Doença
Leia maisFISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS
ENADE-2007- PADRÃO DE RESPOSTA FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 a) O início da resposta inflamatória é determinado por uma vasoconstrição originada de um reflexo nervoso que lentamente vai
Leia maisAbordagem à síndrome de insuficiência cardíaca no cão e no gato
Abordagem à síndrome de insuficiência cardíaca no cão e no gato I. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1. DEFINIÇÃO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA O sistema cardiovascular tem como função primordial a manutenção da pressão
Leia maisCoração Normal. Fisiologia Cardíaca. Insuficiência Cardíaca Congestiva. Eficiência Cardíaca. Fisiopatogenia da Insuficiência Cardíaca Congestiva
Coração Normal Fisiopatogenia da Insuficiência Cardíaca Congestiva Marlos Gonçalves Sousa, MV, MSc, PhD Fisiologia Cardíaca Desempenho mecânico do coração Envolve a capacidade do coração exercer sua função
Leia maisEfeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular. Helena Santa-Clara
Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular Helena Santa-Clara Conteúdos Adaptações agudas e crónicas ao exercício Frequência cardíaca Volume sistólico e fracção de ejecção Débito cardíaco Pressão
Leia maisAULA 11: CRISE HIPERTENSIVA
AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento
Leia maisSOBRE ECG EM 10 MINUTOS
TUDO O QUE SEMPRE QUIS SABER SOBRE ECG EM 10 MINUTOS Luis Lima Lobo (MV, PhD) Hospital Veterinário do Porto FMV-ULHT Congresso OMV 2013 O electrocardiográfo O sistema de condução O sistema de condução
Leia maisINSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Serviço de Cardiopediatria do Hospital Infantil Darcy Vargas
Serviço de Cardiopediatria do Hospital Infantil Darcy Vargas É uma síndrome clínica que reflete a incapacidade do miocárdio de suprir as necessidades metabólicas do organismo. Menores de 1 ano 80-90% cardiopatias
Leia maisConduta no paciente com. isquêmica
Conduta no paciente com cardiopatia isquêmica Lucas Araujo PET - Medicina Primeira causa de morte nos países ricos e vem aumentando sua incidência nos países de média e baixa renda No coração em repouso
Leia maisCARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA
CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA A CIA consiste num tipo de cardiopatia congénita do tipo não cianótica, em que há um defeito do septo inter-auricular originando uma comunicação anómala que proporciona a passagem
Leia maisAnexo 2. Documento elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com:
Anexo 2 Recomendação para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica Documento elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com: Sociedade Brasileira de Cardiologia - Departamento
Leia maisLiga Acadêmica de Transplante e Insuficiência Cardíaca do HUUPD LATIC
Liga Acadêmica de Transplante e Insuficiência Cardíaca do HUUPD LATIC Processo Seletivo para Admissão de Novos Membros 02.12.2011 Código de Matrícula Gabarito 1. 6. 11. 16. 21. 26. 2. 7. 12. 17. 22. 27.
Leia maisCirculação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.
DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia
Leia maisBiomassa de Banana Verde Integral- BBVI
Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras
Leia maisCoração. O Exame Físico do Coração. Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes CONSIDERAÇÕES GERAIS
CARDIOVASCULAR Coração Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes O Exame Físico do Coração Neste módulo estudaremos o exame físico do sistema cardiovascular, estabelecendo relações com a fisiologia, anatomia
Leia maisINFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr. Wilton César Eckert Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul Residência Médica em Clínica Médica, Cardiologia e Ecocardiografia na Santa Casa de Misericórdia
Leia maisMarco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini
Caso Clínico 1 Módulo: DAC Métodos Diagnósticos Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico Costantini Caso 01 IFV, 59 anos, feminino Assintomática Fatores de Risco: história familiar Pressão arterial
Leia maisINSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS
Página: 1/7 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1- As doenças cardiovasculares são, ainda hoje, as principais responsáveis pela mortalidade na população geral, no mundo ocidental. Dentre as inúmeras patologias que
Leia maisPROGAMAÇÃO V CURSO TEÓRICO RESIDENTE CARDIOLOGIA SMC
PROGAMAÇÃO V CURSO TEÓRICO RESIDENTE CARDIOLOGIA SMC MÓDULO AVANÇADO: 2º Semestre de 2013 LOCAL: ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE MINAS GERAIS ESTRUTURA DAS AULAS: - Participantes: Um palestrante + Um debatedor +
Leia maisBibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J.
1 3 Março INFLAMAÇÃO Conhecer os diferentes mecanismos fisiopatológicos que intervêm na resposta inflamatória Identificar os principais mediadores celulares e moleculares da inflamação Identificar os efeitos
Leia maisEstenose Mitral. Definição e Etiologia
Estenose Mitral Definição e Etiologia A estenose da válvula mitral é um estreitamento da abertura da válvula mitral que aumenta a resistência ao fluxo da corrente sanguínea do átrio esquerdo para o ventrículo
Leia maisDiabetes Mellitus em animais de companhia. Natália Leonel Ferreira 2º ano Medicina Veterinária
Diabetes Mellitus em animais de companhia Natália Leonel Ferreira 2º ano Medicina Veterinária O que é Diabetes Mellitus? É uma doença em que o metabolismo da glicose fica prejudicado pela falta ou má absorção
Leia maisMINI BULA CARVEDILOL
MINI BULA CARVEDILOL Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999. APRESENTAÇÃO: Comprimido 3,125mg: caixas contendo 15, 30; Comprimido 6,25 mg: caixa contendo 15, 30; Comprimido 12,5 mg: caixa contendo
Leia maisDIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel
DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS Prof. Mestrando: Marcelo Mota São Cristóvão 2008 POPULAÇÕES ESPECIAIS
Leia maisREDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino
REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino Serviço de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ARRITMIA CLÍNICA E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NÃO
Leia maisSistema circulatório
Texto de apoio ao professor T3 Nesta aula irá estudar-de o ciclo cardíaco (diástole, sístole, pressão sanguínea e arterial) e os meios utilizados para o diagnóstico e prevenção de anomalias que possam
Leia maisRosângela de Oliveira Alves ROA
Cardiomiopatia Dilatada Felina Rosângela de Oliveira Alves ROA CMD Felina Histórico taurina idiopática Raças Siamês Absínio Birmanês Fisiopatogenia contratilidade miocárdica Encurtamento da fibra DSF e
Leia maisHIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN)
HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN) Cálcio Sérico > 11 mg/dl Leve e Assintomático 11-12 mg/dl Moderada Cálcio Sérico 12-14 mg/dl Cálcio Sérico > 14 mg/dl Não tratar Assintomática Não tratar Sintomática
Leia maisCENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU. Av. Joana Angélica, 1312, Prédio Principal, sala 404 Nazaré. Tel.: 71 3103-6436 / 6812.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 08 /2014 - CESAU Salvador, 23 de janeiro de 2014. OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA:xxxPromotoria da Justiça de xxx/dispensação
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 22/2014. Xarelto
RESPOSTA RÁPIDA 22/2014 Xarelto SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Drª. Juliana Mendes Pedrosa, Juíza de Direito 0327.13.003068-4 DATA 17/01/2014 SOLICITAÇÃO O requerente está acometido de cardiomiopatia dilatada
Leia maisCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR Coordenadores: Drs. Clerio Azevedo e Marcelo Hadlich 1. Objetivos do Programa Proporcionar, aos pós-graduandos, formação especializada
Leia maisO TAMANHO DO PROBLEMA
FÍSICA MÉDICA O TAMANHO DO PROBLEMA Quantos hipertensos existem no Brasil? Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998) 13 milhões se considerar cifras de PA > 160 e/ou 95 mmhg 30 milhões
Leia maisestimação tem diabetes?
Será que o seu animal de estimação tem diabetes? Informação acerca dos sinais mais comuns e dos factores de risco. O que é a diabetes? Diabetes mellitus, o termo médico para a diabetes, é uma doença causada
Leia maisPrincipais Arritmias Cardíacas
Principais Arritmias Cardíacas Arritmia É qualquer mudança na freqüência ou configuração das ondas individuais do eletrocardiograma. Chamamos de arritmias cardíacas toda alteração na condução elétrica
Leia mais[129] 50. TAQUIARRITMIAS
[129] d. ALGORITMO DE BRADICARDIA Algoritmo de atendimento a pacientes com bradicardia. 50. TAQUIARRITMIAS a. CONSIDERAÇÕES GERAIS Frequentemente encontradas nas emergências. São definidas como ritmos
Leia mais