Realizado de 25 a 31 de julho de Porto Alegre - RS, ISBN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Realizado de 25 a 31 de julho de Porto Alegre - RS, ISBN"

Transcrição

1 1 ONTOLOGIA DO ESPAÇO, TÉCNICA E EPISTEMOLOGIA NA GEOGRAFIA: TEORIA E MÉTODO A PARTIR DA OBRA DE MILTON SANTOS. Luis Carlos Tosta dos Reis Prof. Adjunto Depto. Geografia UFES lctosta.reis@bol.com.br INTRODUÇÃO A renovação crítica da geografia que se desenvolveu a partir da década de 1970 promoveu amplo debate de cunho epistemológico na geografia, notadamente em torno da crítica das categorias tradicionais e dos conceitos-chaves dessa disciplina ( SANTOS, 1978 [1990]; MOREIRA, 1998; 1999; 2007). O mesmo, entretanto, não se deu com a mesma intensidade em relação à esfera ontológica da teoria geográfica isto é, à problematização temática do ser do espaço geográfico - que conheceu, desde então, relativamente poucos estudos especializados, se comparado à análise epistemológica (MOREIRA, 2007). A pesquisa em ontologia do espaço geográfico permaneceu, assim, uma esfera de fundamentação teórica que tem suscitado relativamente poucas - não obstante substantivas - contribuições especializadas. Como conseqüência, o debate epistemológico na geografia tem permanecido limitado no sentido de estabelecer pontes com a ontologia e, mesmo, ampliar o escopo e radicalidade da fundamentação ontológica na teoria geral da geografia. Esse quadro é incompatível com a primazia da ontologia em relação à epistemologia no âmbito da elaboração teórica (SANTOS, 1996; BLANC, 1998; HEIDEGGER, 1988), e assinala a necessidade de ampliar a reflexão ontológica na geografia, justificando, por conseguinte, a relevância de se desenvolver pesquisas dedicadas especificamente ao tema. É nesse sentido que a contribuição de Milton Santos sobre o assunto representa um ponto de partida de importância fundamental, na medida em que no cerne de sua proposta de reformulação teórico-metodológica da geografia, a crítica epistemológica se faz acompanhar de uma progressiva ampliação e sistematização acerca da fundamentação ontológica do objeto da geografia, o espaço geográfico. Nesse sentido, a contribuição de Milton Santos oferece um parâmetro inicial de fundamental importância à pesquisa do tema, desde o qual é possível problematizar e assimilar de modo sistemático a contribuição de outros autores da geografia que trataram o assunto (dentre outros, destaca-se David Harvey, Armando C. da Silva, Antônio C. Robert de Moraes; Ruy Moreira, etc.); bem como, também, dialogar com a 1

2 2 contribuição de teóricos de outros ramos disciplinares que, no entanto, estudaram a relação entre epistemologia e ontologia no processo de elaboração teórica (Mafalda F. Blanc; Gilvan Fogel; Emmanuel Carneiro-Leão; Martin Heidegger; etc.). A abordagem que se propõe dispensar ao tema desenvolve-se a partir de um leque limitado de problemas que, a princípio, incitam a pesquisa proposta. Dentre as interrogantes básicas que incitam a pesquisa destacam-se: Qual o perfil dominante da ontologia do espaço na origem da reflexão ontológica na teoria da geografia? Quais seus desdobramentos e suas características básicas nas contribuições mais recentes? Qual o significado da ontologia do espaço para o método na teoria geográfica? Qual a natureza da relação vigente entre epistemologia da geografia e ontologia do espaço no bojo do debate sobre teoria e método da pesquisa geográfica? Qual o contexto teórico-metodológico em que emerge explicitamente a abordagem temática da ontologia do espaço na obra de Milton Santos? Qual o significado atribuído à noção de técnica para a ontologia do espaço geográfico proposta por Milton Santos? Qual o sentido da indeterminação dos geógrafos em relação à questão ontológica primordial da geografia, qual seja o que é o espaço?? Reside tal indeterminação na complexidade inerente ao objeto ou ela reflete, antes, a peculiaridade do questionamento ontológico? Além da obra de Milton Santos, pode-se destacar contribuições que abordam tematicamente a ontologia do espaço em geografia e que podem amparar a investigação a respeito das questões acima indicadas, dentre as quais os trabalhos dos geógrafos David HARVEY (1980 [1973]), Armando Corrêa da SILVA (1982; 1983;1985), MORAES (1982); SOJA (1993); SANTOS (1996); MOREIRA (2004b; 2006; 2007). De especial interesse reveste-se, especificamente, uma contribuição de Milton SANTOS (1996), a saber, A Natureza do Espaço, técnica e tempo, razão e emoção, na qual propõe fundamentar a ontologia do espaço através da noção de técnica, que assume papel central em seu pensamento e fecunda, dentre outras, a formulação do conceito de espaço como meio técnico-científico-informacional. Além disso, ao lançar mão da noção da técnica, a contribuição deste geógrafo permite estabelecer uma relação fértil com toda uma perspectiva de reflexão filosófica acerca do sentido ontológico do fenômeno técnico, como pode ser observado, por exemplo, nas contribuições de autores como, entre outros, CRAIA (2003); BLANC, (1998); HEIDEGGER (2002). Este último deve, particularmente, ser destacado 2

3 3 por desenvolver um viés de reflexão ontológica sobre a técnica cuja radicalidade e originalidade são amplamente reconhecidas e, não obstante, pouco assimilado à geografia. OBJETIVOS A pesquisa visa, enquanto objetivo geral, desenvolver estudo sistemático em teoria e método da geografia tendo como foco a natureza da relação vigente entre ontologia do espaço, técnica e epistemologia da geografia. Para atingir esse objetivo a pesquisa desdobra-se nos seguintes objetivos específicos: 1) Investigar o significado da reflexão ontológica do espaço para epistemologia da geografia na contribuição de Milton Santos; 2) Analisar a correlação entre crítica epistemológica na geografia e o horizonte de fundamentação ontológica do espaço geográfico; 3) Investigar a importância da noção de técnica na fundamentação ontológica do espaço geográfico proposta por Milton Santos; 4) Pesquisar a relação entre fenômeno técnico e ontologia; Fomentar a produção científica em torno do tema através do estímulo a produção de artigos para debate em reuniões e eventos acadêmicos. METODOLOGIAS Quanto ao método para corresponder ao objetivo 1 desenvolve-se uma estudo comparativo entre as principais contribuições em teoria da geografia na obra de Milton Santos, com o propósito de apreender a gênese e a ampliação da problematização ontológica do espaço em sua relação com a epistemologia da geografia. As contribuições do autor previamente selecionadas para esse propósito serão, a princípio: O trabalho do geógrafo no terceiro mundo (SANTOS, 1978[1968]); Por Uma Geografia Nova (SANTOS, 1978[1990]); Metamorfoses do Espaço Habitado (SANTOS, 1988); A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo, Razão e Emoção (SANTOS, 1996). Quanto ao objetivo 2 será levado à cabo uma revisão e análise bibliográfica da contribuição de autores que permitem fornecer um enquadramento mais panorâmico acerca do papel da fundamentação ontológica do espaço na crítica epistemológica em geografia. Aqui será possível determinar a natureza da origem da tematização explicitamente ontológica do espaço na teoria geográfica, seu perfil originário, seu desenvolvimento e desdobramentos recentes. Para tanto, além das contribuições de Milton Santos, serão objeto de análise as contribuições de David HARVEY (1980 [1973]), 3

4 4 Armando Corrêa da SILVA (1982), MORAES (1982); SOJA (1993); SANTOS (1996); MOREIRA (2004; 2006; 2007; 2008). O objetivo 3 será levado à cabo através de uma revisão e análise bibliográfica que irá focalizar especificamente a assimilação da noção de técnica e sua importância cada vez mais determinante como categoria fundamental da ontologia do espaço no projeto teórico de Milton Santos. Em relação ao objetivo 4, o escopo bibliográfico da pesquisa é redimensionado, ampliando a investigação para além da obra de Milton Santos e da abordagem desenvolvida estritamente por geógrafos. Trata-se de contemplar mais diretamente obras de caráter filosófico (CRAIA, 2003; HEIDEGGER, 2002; 2002[1977]; REÉ,1999) que abordam a relação entre fenômeno técnico e ontologia e que, não obstante a amplitude da reflexão, fornecem subsídios para ratificar a necessidade da pesquisa em ontologia na ciência e, mais especificamente, nas ciências humanas e sociais. Por fim, o objetivo 5 poderá ser realizado através do fomento à produção sistemática de textos que, sob a forma de artigos científicos, possam ser submetidos à apreciação e à exposição de reuniões acadêmicas (encontros, congressos, simpósios, etc..). RESULTADOS PRELIMINARES O projeto do qual o presente texto é resultado encontra-se em fase de execução com o propósito de promover uma reflexão sistematizada sobre o tema da ontologia do espaço na geografia, propondo problematizá-lo, basicamente, desde as possibilidades que a perspectiva de elaboração ontológica do espaço a partir da técnica oferece ao debate teórico. A concatenação de seus objetivos específicos é orientada no sentido de por em perspectiva o paralelo entre, por um lado, o viés proposto por Milton Santos de elaborar uma ontologia do espaço centrada em torno da noção de técnica e, por outro lado, a abordagem ontológica da técnica em Martin Heidegger. Este paralelo encerra, não obstante, o estágio final da pesquisa proposta, que não pode ser contemplada nos resultados preliminares que serão apresentados no que seguem. Nesse sentido, de acordo com o estágio atual de realização da pesquisa (o que corresponde aos resultados obtidos até o 3 o. objetivo específico, indicado no tópico precedente), foi possível reconhecer que a feição dominante no estado da arte sobre a ontologia do espaço na geografia manifesta, como atributo fundamental, uma lacuna que, sugere-se, carece ser 4

5 5 problematizada de acordo com a radicalidade que lhe é própria, sob pena de restringir, senão obliterar, o avanço do debate teórico sobre o tema: trata-se da necessidade de contemplar o sentido da diferença ontológica no bojo da ontologia do espaço na geografia. Por diferença ontológica entende-se a distinção radical e intransponível entre Ser e ente, qualquer que seja o tipo de ente que se converta em objeto de pesquisa científica (CRAIA, 2003; HEIDEGGER, 2002; 2002[1977]; REÉ,1999). Por ser a diferença ontológica estranha à teoria e ontologia do espaço na geografia, cabe reforçar o sentido dessa diferença. A palavra ente compreende tudo aquilo que é alguma coisa, tudo aquilo que existe, isto é: tudo o que for, de alguma maneira, dotado de existência atende pela palavra ente. Todo ente constitui, contudo, uma manifestação específica do Ser, pelo simples fato de que todo ente é (existe). Por sua vez, o Ser mesmo, enquanto tal, na medida em que perpassa e constitui a condição de possibilidade de todo ente vir a ser ente, não pode existir ao mesmo modo dos entes, ou seja, não pode ser alguma coisa tal como um ente, pois, se assim o fosse, deixaria de ser aquilo que ele propriamente é, a saber: aquilo que é comum a todos os entes que existem. Desse modo, embora o Ser seja a condição de possibilidade da existência de todos os entes, porquanto todo ente necessariamente é (existe), ele próprio (o Ser) não pode ser ao modo de ser dos entes, ou seja: o Ser não existe como um ente não pertence, portanto, ao plano ôntico da existência, mas ao plano ontológico. Esse o sentido da diferença ontológica. Do exposto, toda e qualquer investigação de caráter ontológico que não considere a diferença de natureza entre Ser e ente - qualquer que seja o ente considerado (no caso, o espaço geográfico) invariavelmente incorre na determinação ôntica do Ser, ou seja: determina o Ser a partir de um ente determinado caracterizando-se como uma investigação exterior ao sentido da diferença ontológica. É o caso, como será visto no que segue, da ontologia do espaço na geografia. Com base na leitura da bibliografia em geografia previamente selecionada para a realização da pesquisa, a lacuna acima indicada isto é, a negligência para com o sentido da diferença ontológica - permanece aberta no debate teórico dessa disciplina, em grande medida como conseqüência do caráter insidioso da determinação social do ser do espaço (HARVEY, 1980 [1973]; SANTOS, 1978;1988;1996; SILVA,1982; MORAES, 1982; SOJA,1993; SANTOS,1996; MOREIRA, 2004; 2006; 2007; 2008) enquanto perfil dominante da 5

6 6 ontologia em geografia via de regra cerrado à auto-reflexão de seu fundamento. Nesse sentido pode-se recorrer ao pensamento de Milton Santos, cuja contribuição ao tema pode ser considerada, nos seus traços gerais, representativa da abordagem levada a termo por vários teóricos que, em igual medida, estabelecem de modo explícito a equivalência entre ser e sociedade como fio condutor da ontologia do espaço, de forma tão explícita quanto revela a seguinte citação Tudo, porém, tem início na realidade social, como escreveu Sebag (1972:62): A primazia do ser vem do fato de que ele jamais é acabado e essa inconclusão se resolve no tempo. Se saímos da totalidade social é somente para tornar a ela. (...). O ser é a sociedade total, o tempo são os processos, e as funções, assim como as formas são a existência (SANTOS, 1988:27; grifo nosso). Esta citação dá o que pensar sobre o perfil da reflexão ontológica do espaço corrente na teoria geral da geografia. Preliminarmente chama à atenção que Sebag, o autor citado por Milton Santos, refere-se, a rigor, estritamente ao ser em relação com o tempo, não ao ser em relação com a sociedade (ou à realidade social ). A conexão e equivalência estabelecida entre ser e sociedade deve ser creditada exclusivamente ao geógrafo - sob o impulso da influência do horizonte de pensamento de Marx - no que diz respeito especificamente à esfera ontológica da teoria. Outro ponto diz respeito ao recurso à noção de totalidade, enquanto totalidade social como meio para conduzir o nexo entre ser e sociedade total, como se o Ser possuísse uma qualidade ôntica, ou qualquer alteridade onticamente determinável, tal como, por exemplo, o somatório dos entes que integram a sociedade concreta em suas múltiplas determinações, que permitisse à linguagem estabelecer uma tal comparação do Ser com outro(s) ente(s). Assim, o recurso à noção de totalidade, qualificada, então, a partir do ser social configura um meio através do qual o Ser converte-se, de súbito, na teoria geográfica, em equivalente à sociedade. Em outra passagem a equivalência entre ser e sociedade é diretamente estabelecida nos seguintes termos: O conteúdo corporificado, o ser já transformado em existência, é a sociedade já embutida nas formas geográficas, a sociedade transformada em espaço (...). A sociedade seria o ser, e o espaço seria a existência (SANTOS, 1988:27; grifo nosso). Esta perspectiva de elaboração da ontologia do espaço perpassa toda a contribuição teórica de Milton Santos, como atesta sua vigência na última grande obra de teoria geral em geografia do autor, a saber, A Natureza do Espaço, na qual, mesmo sob pujante pluralidade epistemológica (e, além disso, disponibilizando abordagens 6

7 7 alternativas para o tema), o geógrafo recorre a Sartre para determinar o Ser, enquanto tal, a partir da sociedade, nos seguintes termos: Se o ser é a existência em potencia, segundo Sartre, e a existência é o ser em ato, a sociedade seria assim o Ser e o espaço a Existência. É o espaço que, afinal, permite à sociedade global realizar-se como fenômeno ( SANTOS, 1996: 96). A citação acima pode ser assumida como síntese da perspectiva usual que a ontologia do espaço tem sido, via de regra, problematizada na geografia, encerrando, nestes termos, o que se propôs designar sob o rótulo de onto-socio-logia do espaço geográfico. Trata-se da descoberta ontológica seminal da corrente crítico-radical na geografia, qual seja, descobre-se que a sociedade é o seu espaço geográfico e o espaço geográfico é a sua sociedade (MOREIRA, 2007:27). Essa perspectiva é, grosso modo, compartilhada por teóricos da geografia que, de forma explícita, problematizaram a ontologia do espaço na geografia, dentre outros, SOJA (1993[1988]); MORAES (1982); SILVA (1982; 1983); MOREIRA (2002; 2004; 2007). A determinação social do ser do espaço chega mesmo a se constituir, sugere-se, enquanto um ciclo auto-instituinte de fundamentação que, na bibliografia corrente, não possibilita, nos termos com os quais é estabelecido, abertura para liberar alternativas distintas de elaboração ontológica acerca do ser do espaço. Uma dessas possibilidades é, contudo, entrevista através da problematização da ontologia do espaço através do recurso à noção de técnica, procedimento que recebeu um tratamento algo distinto por Milton Santos em sua última grande obra teórica, qual seja, A Natureza do Espaço e que permite, outrossim, a assimilação da contribuição que o pensamento de Martin Heidegger oferece à tematização ontológica da técnica. Os frutos do diálogo entre a perspectiva assumida por Milton SANTOS (1996) e o pensamento da questão da técnica, tal como proposto por HEIDEGGER (2002[1954]), extrapolam o estágio atual da pesquisa, correspondendo, essencialmente, à fase final da pesquisa proposta, (qual seja, ao 4 o. objetivo específico da pesquisa, anteriormente indicado). Não obstante faça parte de uma fase ulterior da pesquisa proposta, é possível precipitar os traços gerais que estimulam sua execução. Em conseqüência da maior amplitude à que se destina a questão da técnica em Heidegger (enquanto para o Milton Santos de A Natureza do Espaço a técnica é assumida como elemento fundamental à ontologia do espaço, em 7

8 8 Heidegger a questão da técnica assinala uma alternativa de elaboração não-metafísica da própria ontologia, ou, a rigor: de pensar o Ser), o pensamento deste filósofo pode instaurar, sugere-se, uma autêntica reflexão acerca da concepção de técnica vigente na ontologia do espaço de Milton Santos, na medida em que permite desdobrar o fundamento desta concepção sobre si mesmo. Além disso, subjacente à questão da técnica em Heidegger se dá, de maneira indireta, não obstante essencial, uma alternativa de se pensar a essência de um ente a técnica a partir de um viés que contempla o sentido da diferença ontológica, o que poderia contribuir no sentido de contornar a lacuna que, tal como caracterizado anteriormente, atravessa a reflexão ontológica na geografia, qual seja: a ausência do sentido da diferença ontológica. Desse modo, sugere-se, a abordagem da questão da técnica em Heidegger permite conduzir a ontologia do espaço proposta por Milton Santos para além dela própria, permitindo levar a termo dimensões da reflexão ontológica no pensamento do geógrafo que permanecem potencialmente latentes sob sua formulação original, mas que - a partir delas próprias - não podem ser levadas às últimas conseqüências, isto é, radicalizadas ao fundamento e isso se dá, sobretudo, em função da natureza da concepção de técnica esposada pelo geógrafo. Para explorar as possibilidades acima indicadas será necessário estabelecer não somente um paralelo entre a contribuição de Milton Santos e o pensamento de Heidegger, mas trabalhar no sentido de encaminhar um diálogo mais amplo, que busque sistematizar a abordagem ontológica na geografia e desenvolver a perspectiva aqui delineada como uma, dentre outras, possibilidades de elaboração. Quais as possíveis repercussões do cruzamento entre esse viés de fundamentação ontológica e a ontologia do espaço na teoria da geografia? Talvez um enfoque ontológico que pode ser derivado da convergência entre o pensamento de Heidegger e das contribuições de Milton Santos, porquanto elaborado sob sentido da diferença ontológica, possa preservar a indeterminação e multidimensionalidade do Ser e, assim, forneça um estofo ontológico capaz de corresponder, de modo rigoroso, à pluralidade epistemológica que grassa no debate teórico nos campos da teoria da geografia. Não que a pluralidade epistemológica constitua, em si, um dado negativo, mas a maneira profusa com a qual ela se reproduz na bibliografia corrente em geografia é nitidamente destituída de justificativa e legitimidade ontológicas e, assim estabelecida, ela soa como um acordo de cavalheiros conveniente, em que as diversas visões de mundo são admitidas como 8

9 9 legítimas, quando o que vigora é, via de regra, o sectarismo tão negligente quanto estéril entre as várias matrizes de pensamento. É, sugere-se, através de uma abordagem ontológica que contemple o pensamento do sentido do Ser, enquanto fundamento dele próprio, que a pluralidade epistemológica poderia ser fundamentada de modo explícito. A assimilação do significado da diferença ontológica constitui um pré-requisito para desenvolver uma tal abordagem. Mas... o que é isto - o ser na teoria geral da geografia? BIBLIOGRAFIA BLANC, M. de Faria. Estudos Sobre o Ser. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, CRAIA, E. C. P. (2003). Gilles Deleuze e a Questão da Técnica. Tese de Doutorado. Campinas: UNICAMP, HARVEY, D.. A Justiça Social e a Cidade. São Paulo: HUCITEC, 1980[1973]. HEIDEGGER, M..A Questão da Técnica. in: Ensaios e Conferências. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2002[1954].. Ser e Tempo. Rio de Janeiro: Editora Vozes, Para quê poetas? In: Caminhos da Floresta. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002[1977].. O Enigma da Sociedade Industrial. In: STEIN, E. Filosofia. Ijuí: Editora UNIJUÍ, MORAES, A. C. R. Em Busca da Ontologia do Espaço. In: Moreira, R. (org.) Geografia: Teoria e Crítica. Rio de Janeiro: Editora Vozes,

10 10 MOREIRA, R. Realidade e Metafísica nas Estruturas Geográficas Contemporâneas, in: Redescobrindo o Brasil 500 Anos Depois. P Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, A Diferença e a Geografia. O ardil da identidade e a representação da diferença na Geografia. GEOgraphia. Ano I, no. 1. Niterói: PPGEO-UFF, Marxismo e geografia: a geograficidade e o diálogo das ontologias. GEOgraphia. Ano VI, no. 11. Niterói: PPGEO-UFF, 2004b.. Para onde vai o pensamento geográfico? São Paulo: Editora Contexto, O Espaço e o contra-espaço: as dimensões territoriais da sociedade civil e do Estado, do privado e do público na ordem espacial burguesa. In: Território, territórios (ensaios sobre o ordenamento territorial). Rio de Janeiro: Editora Lamparina, 2007[2002].. Pensar e Ser em Geografia. São Paulo: Editora Contexto, RÉE, J. Heidegger. São Paulo: Editora Unesp, SANTOS, M. A Totalidade do Diabo: como as formas geográficas difundem o capital e mudam as estruturas sociais. In: Economia Espacial. São Paulo: Edusp, 2007[1979].. A Natureza do Espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: HUCITEC, Técnica, Espaço e Tempo (Globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: HUCITEC, Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: HUCITEC, Por Uma Geografia Nova. São Paulo: HUCITEC, 1978[1990]. 10

11 11. O Trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo. São Paulo: HUCITEC, 1968 [1978]. SILVA, Armando Corrêa da. O Espaço como Ser: uma auto-avaliação crítica. In: Geografia: Teoria e Crítica. Moreira, R. (org). Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1982 As categorias como fundamentos do conhecimento geográfico. In: Seminário Filosofia e Geografia. AGB-Rio. Rio de Janeiro, De Quem é o Pedaço? Espaço e Cultura. São Paulo: HUCITEC,1985. SOJA, E. W. Geografias Pós-Modernas. A reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores,

III Encontro Nacional de História do Pensamento Geográfico I Encontro Nacional de Geografia Histórica 5 a 10 de novembro de 2012

III Encontro Nacional de História do Pensamento Geográfico I Encontro Nacional de Geografia Histórica 5 a 10 de novembro de 2012 A Dimensão Ontológica do Movimento de Renovação Crítica na Geografia Luis Carlos Tosta dos Reis Prof o. Adjunto do Departamento de Geografia UFES; e-mail: lctosta.reis@gmail.com Palavras-chave: ontologia;

Leia mais

ONTOLOGIA DO ESPAÇO E MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO CRÍTICA DA GEOGRAFIA: O DESAFIO DA DIFERENÇA ONTOLÓGICA

ONTOLOGIA DO ESPAÇO E MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO CRÍTICA DA GEOGRAFIA: O DESAFIO DA DIFERENÇA ONTOLÓGICA ONTOLOGIA DO ESPAÇO E MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO CRÍTICA DA GEOGRAFIA: O DESAFIO DA DIFERENÇA ONTOLÓGICA Luis Carlos Tosta dos Reis Doutor em Geografia pela UFRJ Professor no Departamento de Geografia da UFES

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Regional Jataí Curso: Geografia Disciplina: Teoria e Metodologia da Geografia Contemporânea Carga horária semestral: 64h Teórica: 64h Prática: 0h Semestre/ano:

Leia mais

Luís Carlos Tosta dos Reis 1 ; Reginaldo Alex Calçavara 2. Ciência e Tecnologia do Espírito Santo IFES

Luís Carlos Tosta dos Reis 1 ; Reginaldo Alex Calçavara 2. Ciência e Tecnologia do Espírito Santo IFES Luís Carlos Tosta dos Reis 1 ; Reginaldo Alex Calçavara 2 1 Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo UFES lctosta.reis@gmail.com 2 Professor Substituto da

Leia mais

IV- Objetivos Específicos 1) Identificar as concepções teóricas-metodológicas dos autores indicados, conforme as referências

IV- Objetivos Específicos 1) Identificar as concepções teóricas-metodológicas dos autores indicados, conforme as referências I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Regional Jataí Curso: Programa de pós-graduação em Geografia Disciplina: Seminário I (doutorado) Carga horária semestral: 32 Teórica:32 Semestre/ano: 2018/01 Turma/turno:

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Rua Riachuelo, 1530 Setor Samuel Graham Fone:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ 1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Geografia Departamento/Setor: Geografia Disciplina: Geografia e Sociedade Código: Ano: 2012 Distribuição De Carga Horária Carga

Leia mais

ARMANDO CORRÊA DA SILVA: ENTRE ONTOLOGIA E GEOGRAFIA (UMA HOMENAGEM)

ARMANDO CORRÊA DA SILVA: ENTRE ONTOLOGIA E GEOGRAFIA (UMA HOMENAGEM) ARMANDO CORRÊA DA SILVA: ENTRE ONTOLOGIA E GEOGRAFIA (UMA HOMENAGEM) Por 1 Licenciado em Geografia/Faculdade de São Paulo Ao buscar redigir estas poucas palavras direcionadas ao eminente professor geógrafo

Leia mais

História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual*

História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual* História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual* Nadia Gaiofatto** Como o próprio título bem define, o livro em questão reúne importantes contribuições para a reflexão sobre a relação

Leia mais

FATEB Faculdade de Telêmaco Borba

FATEB Faculdade de Telêmaco Borba PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: Pedagogia Ano: Período: 6º Disciplina: F.T. do Ensino de Geografia Aulas Teóricas: 72 h / aula Aulas Práticas: Carga Horária: 72h / aula Docente: EMENTA DA DISCIPLINA Apresenta

Leia mais

PROGRAMA GERAL DA DISCIPLINA

PROGRAMA GERAL DA DISCIPLINA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão CAWSL Coordenação do Curso de Geografia Rua Sinhazinha Wanderley, 871 Centro / CEP 59.650-000 / Assú / RN

Leia mais

HERMENÊUTICA FILOSÓFICA 2º / 2018 EMENTA: OBJETIVO GERAL: OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Prof. Marcos Aurélio Fernandes

HERMENÊUTICA FILOSÓFICA 2º / 2018 EMENTA: OBJETIVO GERAL: OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Prof. Marcos Aurélio Fernandes HERMENÊUTICA FILOSÓFICA 2º / 2018 Prof. Marcos Aurélio Fernandes EMENTA: ORIGENS DA HERMENEUTICA. HERMENEUTICA COMO METODO, COMO FILOSOFIA E COMO CRITICA. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA HERMENEUTICA. A HERMENEUTICA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO COMUM FL237 - ETICA OBRIGATÓRIO 3 60 0 60 4.0 PRESSUPOSTOS ANTROPOLÓGICOS DA ÉTICA. A ESTRUTURA DO AGIR MORAL: ESTRUTURA OBJETIVA E SUBJETIVA; A CONSISTÊNCIA MORAL; A LIBERDADE;

Leia mais

ONTOLOGIA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO NA GEOGRAFIA: UMA ABORDAGEM DO TEMA ATRAVÉS DO DIÁLOGO ENTRE MILTON SANTOS E HEIDEGGER SOBRE A TÉCNICA

ONTOLOGIA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO NA GEOGRAFIA: UMA ABORDAGEM DO TEMA ATRAVÉS DO DIÁLOGO ENTRE MILTON SANTOS E HEIDEGGER SOBRE A TÉCNICA Artigo recebido em: 28/11/2012 Artigo publicado em: 21/12/2012 ONTOLOGIA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO NA GEOGRAFIA: UMA ABORDAGEM DO TEMA ATRAVÉS DO DIÁLOGO ENTRE MILTON SANTOS E HEIDEGGER SOBRE A TÉCNICA Ontology

Leia mais

Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna

Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna (Curso de extensão)

Leia mais

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA EDITAL 08/2016 - PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA ÁREA DE CONHECIMENTO: GEOGRAFIA HUMANA E ECONÔMICA

Leia mais

DEPARTAMENTO DE DIREITO E DE ESTUDOS INTERNACIONAIS CURSO DE MESTRADO EM DIREITO PÚBLICO

DEPARTAMENTO DE DIREITO E DE ESTUDOS INTERNACIONAIS CURSO DE MESTRADO EM DIREITO PÚBLICO DEPARTAMENTO DE DIREITO E DE ESTUDOS INTERNACIONAIS CURSO DE MESTRADO EM DIREITO PÚBLICO PRAIA, 2014 ÍNDICE 1. Enquadramento.....3 2. Objetivos..........3 3. Condições de Acesso....3 4. Número máximo de

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Região e Regionalização ( x ) Teóricas ( ) Práticas Análise do conceito de região em seu desenvolvimento histórico. Compreensão dos fatores de regionalização e a dinâmica das redes. Estudo da formação

Leia mais

Elaboração de um Projeto de Pesquisa. Antonio Pedro Carvalho

Elaboração de um Projeto de Pesquisa. Antonio Pedro Carvalho Elaboração de um Projeto de Pesquisa Antonio Pedro Carvalho Em qualquer pesquisa, é exigido um projeto que demonstre seu planejamento e viabilidade O é comumente submetido a apreciação de instituições

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2006 Disciplina Obrigatória Destinada: Alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Luis César Oliva Prof. Marco Aurélio Werle Profa. Marilena de Souza

Leia mais

T - T - T. revista MILTON SANTOS, TERRITÓRIO E FOTOGRAFIA - APROXIMAÇÕES. Rafael Sanzio Araújo dos Anjos. p

T - T - T. revista MILTON SANTOS, TERRITÓRIO E FOTOGRAFIA - APROXIMAÇÕES. Rafael Sanzio Araújo dos Anjos. p MILTON SANTOS, TERRITÓRIO E FOTOGRAFIA - APROXIMAÇÕES Rafael Sanzio Araújo dos Anjos p. 51-57 revista Como citar este artigo: ANJOS, R. S. A. Milton Santos, Território e Fotografia - Aproximações. Revista

Leia mais

TEMA: Ética, Responsabilidade e Consumo Sustentável: uma aproximação necessária

TEMA: Ética, Responsabilidade e Consumo Sustentável: uma aproximação necessária TEMA: Ética, Responsabilidade e Consumo Sustentável: uma aproximação necessária No cenário dos debates e reflexões sobre a problemática ambiental hodierna, o consumo configura-se como uma perspectiva analítica

Leia mais

X SEGHUM ENTRE PASSADO E FUTURO 24, 25 e 26 de Setembro de 2019 Niterói RJ

X SEGHUM ENTRE PASSADO E FUTURO 24, 25 e 26 de Setembro de 2019 Niterói RJ X SEGHUM ENTRE PASSADO E FUTURO 24, 25 e 26 de Setembro de 2019 Niterói RJ Formado em 2008, o Grupo de Pesquisa Geografia Humanista Cultural (GHUM) atravessou uma década de muitos desafios e trabalho para

Leia mais

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CÓDIGO: EDU260 DISCIPLINA: ENSINO DA GEOGRAFIA CARGA HORÁRIA: 90h EMENTA: Geografia: conceitos

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCH

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCH UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: Geografia Campus: Sede - Maringá Departamento: Centro: DGE Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCH COMPONENTE

Leia mais

Representação de áreas de riscos socioambientais: geomorfologia e ensino

Representação de áreas de riscos socioambientais: geomorfologia e ensino II Congresso Internacional de Riscos VI Encontro Nacional de Ricos Coimbra, 22 a 25 de Maio de 2010 Representação de áreas de riscos socioambientais: geomorfologia e ensino Universidade Federal de Viçosa

Leia mais

Colégio Estadual Protásio Alves ENTRE UM CONTO E A MINHA VIDA : UMA EXPERIÊNCIA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA COM UM CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA

Colégio Estadual Protásio Alves ENTRE UM CONTO E A MINHA VIDA : UMA EXPERIÊNCIA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA COM UM CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA Colégio Estadual Protásio Alves ENTRE UM CONTO E A MINHA VIDA : UMA EXPERIÊNCIA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA COM UM CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA Justificativa A função dos conteúdos de Língua Portuguesa

Leia mais

INTRODUÇÃO 12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO FILOSOFIA A APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS

INTRODUÇÃO 12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO FILOSOFIA A APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO FILOSOFIA A INTRODUÇÃO A disciplina de Filosofia A, que se constitui como uma opção da formação específica dos cursos

Leia mais

A escala como ferramenta que aproxima a geografia das práticas e saberes espaciais dos estudantes

A escala como ferramenta que aproxima a geografia das práticas e saberes espaciais dos estudantes Estágio da pesquisa: Em andamento aguardando o término das atividades que estão sendo aplicadas para a análise dos resultados. A escala como ferramenta que aproxima a geografia das práticas e saberes espaciais

Leia mais

GB Geografia Urbana. Prof. Resp.: Olga Lucia Castreghini de Freitas-Firkowski UFPR 2º sem/2018

GB Geografia Urbana. Prof. Resp.: Olga Lucia Castreghini de Freitas-Firkowski UFPR 2º sem/2018 GB 065 - Geografia Urbana Prof. Resp.: Olga Lucia Castreghini de Freitas-Firkowski UFPR 2º sem/2018 Ementa Geografia Urbana: origem e paradigmas principais. A cidade na história e o processo de urbanização

Leia mais

Ítaca 27. Defesas Doutorado Doutorado

Ítaca 27. Defesas Doutorado Doutorado Defesas Doutorado 2013 Doutorado 2013 242 Imaginação e Ideologia na Política de Spinoza Alexandre Arbex Valadares Esta tese propõe uma leitura da política de Spinoza a partir dos conceitos de corpo e imaginação.

Leia mais

Santomé (1998) explica que a denominação

Santomé (1998) explica que a denominação CURRÍCULO INTEGRADO Marise Nogueira Ramos Santomé (1998) explica que a denominação currículo integrado tem sido utilizada como tentativa de contemplar uma compreensão global do conhecimento e de promover

Leia mais

PLANO DE ENSINO. TDI0011 Carga horária

PLANO DE ENSINO. TDI0011 Carga horária PLANO DE ENSINO I Identificação Disciplina Introdução ao Estudo do Direito Código TDI0011 Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 1º II Ementário O direito como fenômeno social e universal.

Leia mais

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: O turismo de segunda residência na Baixada Santista e a dinâmica imobiliária em Santos - SP Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): 6. 1 3. 0 0.

Leia mais

Quais são as quatro perguntas?

Quais são as quatro perguntas? Quais são as quatro perguntas? O que é? Ao que se refere? Como é? Como se refere? Por que é? Por que deste e não de outro modo? Para que é? Em que ajuda e em que implica? Das respostas às perguntas O quê

Leia mais

Aula A GEOGRAFIA CONTEMPORÂNEA II. META Perceber as principais tendências da geografia brasileira

Aula A GEOGRAFIA CONTEMPORÂNEA II. META Perceber as principais tendências da geografia brasileira Aula A GEOGRAFIA CONTEMPORÂNEA II META Perceber as principais tendências da geografia brasileira OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: discutir as principais tendências da geografia brasileira

Leia mais

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade curricular obrigatória para todos

Leia mais

4ª ETAPA. Componente Curricular: Exclusivo de curso ( ) Eixo Comum ( X ) Eixo Universal ( ) Curso: Licenciatura em Filosofia.

4ª ETAPA. Componente Curricular: Exclusivo de curso ( ) Eixo Comum ( X ) Eixo Universal ( ) Curso: Licenciatura em Filosofia. ETAPA Componente Exclusivo de curso ( ) Eixo Comum ( X ) Eixo Universal ( ) Avaliação da Aprendizagem Estuda a avaliação escolar, com identificação dos alicerces teóricos da avaliação classificatória e

Leia mais

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA Greyce Kelly de Souza greycehp@gmail.com Jéferson Luís de Azeredo jeferson@unesc.net Resumo: Neste artigo pretende-se analisar a relação ontológica entre

Leia mais

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa 1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSIÇÕES E CATEGORIAS MAZZEU, Lidiane Teixeira Brasil UNESP GT-08: Formação de Professores Agência Financiadora: CNPq O presente texto consiste

Leia mais

Piaget. A epistemologia genética de Jean Piaget

Piaget. A epistemologia genética de Jean Piaget + Piaget A epistemologia genética de Jean Piaget Jean Piaget (1896-1980) n Posição filosófica: o conhecimento humano é uma construção do próprio homem à CONSTRUTIVISMO n Cada pessoa constrói ativamente

Leia mais

LIVROS & AUTORES AGRICULTURA, TERRITÓRIO E GLOBALIZAÇÃO

LIVROS & AUTORES AGRICULTURA, TERRITÓRIO E GLOBALIZAÇÃO LIVROS & AUTORES AGRICULTURA, TERRITÓRIO E GLOBALIZAÇÃO No Brasil um conjunto de geógrafos há alguns anos dedica-se à análise da agricultura (o campo ou a agropecuária, de modo geral), visando compreender

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO F Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Filosofia noturno CARGA HORÁRIA 36 horas CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 1º / 2018 PROFESSOR

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE ENSINO 2011-2 DISCIPLINA: Olhares Antropológicos em Educação Código JP0004 PROFESSOR: Clóvis Da Rolt I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária Teórica: 60h Carga Horária Prática: 15h II EMENTA Análise

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO F Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Filosofia matutino CARGA HORÁRIA 36 horas CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 1º / 2018 PROFESSOR

Leia mais

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016 Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde Obrigatórias Ementas 2016 Disciplina: Divulgação científica: história, conceitos e modelos O objetivo da disciplina é fazer uma introdução

Leia mais

3.3. Concentração e centralização. 4. Aceleradores da mudança econômica Inovação, empreendedorismo e acessibilidade.

3.3. Concentração e centralização. 4. Aceleradores da mudança econômica Inovação, empreendedorismo e acessibilidade. GEOGRAFIA ECONÔMICA Código: ECO01090 (Turma 2017) Professor: Sergio Moreno Redón Carga horária: 60 horas teóricas (4 horas semanais x 17 semanas) E-mail: smredon@unifesspa.edu.br Horário: Segunda feira

Leia mais

FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DA CIÊNCIA HISTÓRICA EM SER E TEMPO

FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DA CIÊNCIA HISTÓRICA EM SER E TEMPO FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DA CIÊNCIA HISTÓRICA EM SER E TEMPO Kaio Bruno Alves Rabelo (Universidade Federal de Goiás) No quinto capítulo da segunda seção de Ser e Tempo Heidegger discute os fundamentos ontológicos

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITOS FUNDAMENTAIS E DEMOCRACIA NOME DO MESTRANDO

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITOS FUNDAMENTAIS E DEMOCRACIA NOME DO MESTRANDO FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL Nome da instituição PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITOS FUNDAMENTAIS E DEMOCRACIA Nome do curso NOME DO MESTRANDO O trabalho deve ser apresentado em papel, formato A4, fonte

Leia mais

Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA E JURIDICA Carga Horária: 72 (horas) 2º Período

Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA E JURIDICA Carga Horária: 72 (horas) 2º Período I EMENTA Metodologia e epistemologia. Conceito de ciência. O trabalho científico: a construção do objeto. Métodos. Elaboração de hipóteses. Marco teórico e modelo de análise. Normas de produção acadêmica

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS EMENTAS DO CURSO DE FILOSOFIA Currículo Novo (a partir de 2010/1) NÍVEL I HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA Reflexão acerca da transição do pensamento mítico ao filosófico. Estudo de problemas, conceitos e

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA, CULTURA E CONTEMPORANEIDADE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA, CULTURA E CONTEMPORANEIDADE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA, CULTURA E CONTEMPORANEIDADE MESTRADO E DOUTORADO REGIMENTO INTERNO O regulamento aqui exposto Regimento Interno - é complementar ao Regulamento Geral da PUC-Rio,

Leia mais

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), na modalidade de monografia científica, é obrigatório e requisito parcial para a obtenção do título

Leia mais

Presenticidade, Alteridade e Geograficidade como Dimensões do Ser Geográfico.

Presenticidade, Alteridade e Geograficidade como Dimensões do Ser Geográfico. Presenticidade, Alteridade e Geograficidade como Dimensões do Ser Geográfico. Mariane de Oliveira Biteti Programa de Pós-Graduação em Geografia Universidade Federal Fluminense. Esse trabalho é parte importante

Leia mais

As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea

As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea A concepção do ser humano no Idealismo alemão Pré Romantismo - séc. XVIII Resistência à Ilustração: mecanicismo de newtoniamo e empirismo de Locke

Leia mais

SUMÁRIO. Apresentação Geografia e práxis Velhos temas, novas formas...29 A AVENTURA DO ESPÍRITO...15

SUMÁRIO. Apresentação Geografia e práxis Velhos temas, novas formas...29 A AVENTURA DO ESPÍRITO...15 SUMÁRIO Apresentação...13 A AVENTURA DO ESPÍRITO...15 Geografia e práxis...17 A questão da práxis...17 A questão do discurso...18 A questão da ideologia...20 A questão da epistemologia...21 A questão da

Leia mais

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESPAÇO E SUAS DIVERSAS ABORDAGENS 1

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESPAÇO E SUAS DIVERSAS ABORDAGENS 1 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESPAÇO E SUAS DIVERSAS ABORDAGENS 1 Olga Cardoso da Silva UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES (olgageo1@yahoo.com.br) Marcelo Ramos Ferreira UNIVERSIDADE ESTADUAL

Leia mais

Instrumentos de trabalho e disciplina dos estudos

Instrumentos de trabalho e disciplina dos estudos Instrumentos de trabalho e disciplina dos estudos Na universidade, uma mudança radical na postura de estudo se faz necessária frente à conclusão das novas tarefas que se apresentam, uma vez que o resultado

Leia mais

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:

Leia mais

Universidade Estadual de Londrina (Reconhecida pelo Decreto Federal n de 07/10/71)

Universidade Estadual de Londrina (Reconhecida pelo Decreto Federal n de 07/10/71) DELIBERAÇÃO Colegiado PPG Stricto sensu Nº 010/2018 Reestrutura a organização curricular do Programa de Pós-Graduação em Filosofia, nível de Mestrado Acadêmico. CONSIDERANDO a solicitação da Comissão Coordenadora

Leia mais

PLANO DE ENSINO OBJETIVOS

PLANO DE ENSINO OBJETIVOS PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa Científica Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Mineração Série/Período: 2º ano Carga Horária:

Leia mais

I Simpósio em Ciência da Informação

I Simpósio em Ciência da Informação I Simpósio em Ciência da Informação Contribuições da Organização e Representação da Informação e do Conhecimento no âmbito da Gestão da Informação" Dra. Mariângela Spotti Lopes Fujita (fujita@marilia.unesp.br)

Leia mais

CONCEPÇÕES TEÓRICO-METOLÓGICAS SOBRE OS VAZIOS URBANOS

CONCEPÇÕES TEÓRICO-METOLÓGICAS SOBRE OS VAZIOS URBANOS CONCEPÇÕES TEÓRICO-METOLÓGICAS SOBRE OS VAZIOS URBANOS Agnaldo da Silva Nascimento Mestrando em Geografia Universidade Estadual Paulista (Unesp) Campus Presidente Prudente agnaldogeografia@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITOS FUNDAMENTAIS Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITOS FUNDAMENTAIS Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular DIREITOS FUNDAMENTAIS Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITOS FUNDAMENTAIS (02314)

Leia mais

Considerações Clínicas sobre o conceito Heideggeriano de Afinação (Stimmung)

Considerações Clínicas sobre o conceito Heideggeriano de Afinação (Stimmung) Considerações Clínicas sobre o conceito Heideggeriano de Afinação (Stimmung) Luis Eduardo Jardim Comunicação apresentada no IX Encontro Nacional de Filosofia Clínica - Universidade São Camilo & Associação

Leia mais

O CONCEITO DE TERRITÓRIO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE

O CONCEITO DE TERRITÓRIO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE O CONCEITO DE TERRITÓRIO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE (Autor) Tiago Roberto Alves Teixeira Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão tiago.porto@hotmail.com (Orientadora) Áurea Andrade Viana

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica Especial de Estudos Geográficos Curso: Geografia Disciplina: PLANEJAMNETO AMBIENTAL Carga horária semestral: Teórica: 48 Prática:16 Semestre/ano: 2019/1 Turma/turno:

Leia mais

HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS TURMA A Exame de dia 19 de Julho de 2018 GRELHA DE CORRECÇÃO

HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS TURMA A Exame de dia 19 de Julho de 2018 GRELHA DE CORRECÇÃO HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS TURMA A Exame de dia 19 de Julho de 2018 GRELHA DE CORRECÇÃO Desenvolva um dos seguintes temas: I 1. Caracterização das escolas jurisprudenciais da Idade Média e da sua metodologia:

Leia mais

Prof. Chiara Pasqualin (pós-doutoranda do Departamento de Filosofia da USP)

Prof. Chiara Pasqualin (pós-doutoranda do Departamento de Filosofia da USP) Prof. Chiara Pasqualin (pós-doutoranda do Departamento de Filosofia da USP) Seminário para os alunos de Iniciação Científica do Departamento de Filosofia da USP - 2 semestre de 2016 Título: Uma leitura

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina GEO435 Geografia e Planejamento Urbano no Brasil

Programa Analítico de Disciplina GEO435 Geografia e Planejamento Urbano no Brasil 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Geografia - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 3 2

Leia mais

Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende COD COD

Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende COD COD CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico de 27 de outubro de 2015) No caso específico da disciplina de FILOSOFIA, do 10º ano de escolaridade, a avaliação incidirá ao nível do

Leia mais

CRÍTICA DE HEIDEGGER A DESCARTES

CRÍTICA DE HEIDEGGER A DESCARTES CRÍTICA DE HEIDEGGER A DESCARTES Guilherme Devequi Quintilhano Orientador: Prof. Dr. Eder Soares Santos RESUMO Nesta comunicação será apresentada uma crítica de Martin Heidegger, filósofo contemporâneo,

Leia mais

3ª ETAPA. Componente Curricular: exclusivo de curso ( ) Eixo Comum ( X ) Eixo Universal ( ) Curso: Licenciatura em Filosofia.

3ª ETAPA. Componente Curricular: exclusivo de curso ( ) Eixo Comum ( X ) Eixo Universal ( ) Curso: Licenciatura em Filosofia. ETAPA Componente exclusivo de curso ( ) Eixo Comum ( X ) Eixo Universal ( ) Nome do Componente Escola e Currículo Estudo geral das teorias do currículo: desde a origem do campo, as teorias tradicionais,

Leia mais

REVISÃO DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DO FILÓSOFO JOSÉ ADRIANO BARATA MOURA SOBRE A PRÁTICA COMO CATEGORIA FILOSÓFICA CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO

REVISÃO DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DO FILÓSOFO JOSÉ ADRIANO BARATA MOURA SOBRE A PRÁTICA COMO CATEGORIA FILOSÓFICA CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO REVISÃO DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DO FILÓSOFO JOSÉ ADRIANO BARATA MOURA SOBRE A PRÁTICA COMO CATEGORIA FILOSÓFICA CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO Introdução SANTOS, L. (UFBA) llorenacosta@live.com 1 Agência

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome: Teoria do Direito Código: DIR 5102 Nº de horas-aula Pré-requisito

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA RESUMO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA RESUMO 03564 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Simeri de Fatima Ribas Calisto Regina Bonat Pianovski Rosana Aparecida de Cruz RESUMO Este trabalho apresenta um estudo sobre o processo de elaboração

Leia mais

SEMINÁRIO FILOSÓFICO INTERDIOCESANO SANTO AGOSTINHO MATOLA

SEMINÁRIO FILOSÓFICO INTERDIOCESANO SANTO AGOSTINHO MATOLA SEMINÁRIO FILOSÓFICO INTERDIOCESANO SANTO AGOSTINHO MATOLA PLANO ANALÍTICO DE HERMENÊUTICA Docente 2º Ano, 2º Semestre de 2018 Carga horária total: 64. Carga horária semanal: 4 (Pedro Cebola Mazi) pedrocebola@ymail.com

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas)

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) Docente Responsável: Jose Eduardo Nunes do Nascimento

Leia mais

GEOGRAFIA E POLÍTICA: TERRITÓRIO, ESCALA DE ANÁLISE E INSTITUIÇÕES 1

GEOGRAFIA E POLÍTICA: TERRITÓRIO, ESCALA DE ANÁLISE E INSTITUIÇÕES 1 CASTRO, Iná Elias de. Geografia e Política: território, escala de análise e instituições. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. GEOGRAFIA E POLÍTICA: TERRITÓRIO, ESCALA DE ANÁLISE E INSTITUIÇÕES 1 GEOGRAFÍA

Leia mais

Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral

Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral 1. Conceito A Educação Integral (EI) é uma concepção que compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA PROCESSO SELETIVO 2016 - PPGG RESULTADO DA RECONSIDERAÇÃO DA PROVA ESCRITA LINHA DE PESQUISA

Leia mais

HILDEGARD GOUVEA DIEHL MÍRIAM SOARES DOTI

HILDEGARD GOUVEA DIEHL MÍRIAM SOARES DOTI HILDEGARD GOUVEA DIEHL MÍRIAM SOARES DOTI MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROJETOS DE PESQUISA NOVA LIMA 2017 APRESENTAÇÃO Este manual traz instruções para a elaboração e apresentação de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE ENSINO 2011-1 DISCIPLINA: Olhares Antropológicos em Educação - JP0004 PROFESSORA: Ms. Clóvis Da Rolt I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária Teórica: 60h Carga Horária Prática: 15h II EMENTA A

Leia mais

Licenciatura e Bacharelado. Licenciatura e Bacharelado OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

Licenciatura e Bacharelado. Licenciatura e Bacharelado OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Ciências e Tecnologia CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2017 OPÇÃO DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento de Geografia

Leia mais

NECESSIDADE TEÓRICA PARA A ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NECESSIDADE TEÓRICA PARA A ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NECESSIDADE TEÓRICA PARA A ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Introdução Vanessa da Silva da Silveira

Leia mais

AGRUPAMENTDE ESCOLAS DE CARVALHOS. Planificação Filo sofia 10º ano. Iniciação à atividade filosófica O que é a filosofia?

AGRUPAMENTDE ESCOLAS DE CARVALHOS. Planificação Filo sofia 10º ano. Iniciação à atividade filosófica O que é a filosofia? Iniciação à atividade filosófica O que é a filosofia? 1. O que é a filosofia? 1.1 O problema da definição. A origem etimológica. A filosofia como atitude interrogativa Problemas/áreas da filosofia 1.2

Leia mais

Anais XVI Encontro Nacional dos Geógrafos Crise, práxis e autonomia: espaços de resistência e de esperanças Oficinas

Anais XVI Encontro Nacional dos Geógrafos Crise, práxis e autonomia: espaços de resistência e de esperanças Oficinas MÉTODOS DE PESQUISA SOCIAL APLICADOS À GEOGRAFIA HUMANA PROPOSTA DE OFICINA PARA O XVI ENG Lucas Manassi Panitz Geógrafo, Mestrando em Geografia pela UFRGS. AGB Seção Porto Alegre. E-mail: lucaspanitz@gmail.com

Leia mais

Recomendada. Coleção Geografia em Construção. Por quê? A coleção. Na coleção, a aprendizagem é entendida como

Recomendada. Coleção Geografia em Construção. Por quê? A coleção. Na coleção, a aprendizagem é entendida como 1ª série (144 p.): Unidade 1. Quem é você?; Unidade 2. A vida em família; Unidade 3. Moradia; Unidade 4. Escola; Unidade 5. Rua, que lugar é esse? 2ª série (144 p.): Unidade 1. O lugar onde você vive;

Leia mais

Água em Foco Introdução

Água em Foco Introdução Água em Foco Introdução O Água em Foco tem como principais objetivos: (I) a formação inicial, com os alunos do Curso de Licenciatura em Química da UFMG, e continuada de professores, para trabalhar com

Leia mais

Prof. Doutor Delmo Mattos Docente da disciplina Metodologia da Pesquisa Jurídica, Teoria do Estado e Ciência Política e Metodologia da Pesquisa

Prof. Doutor Delmo Mattos Docente da disciplina Metodologia da Pesquisa Jurídica, Teoria do Estado e Ciência Política e Metodologia da Pesquisa PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE NÚCLEO DE PESQUISA - CURSO DE DIREITO 1- Proponente: Prof. Doutor Delmo Mattos Docente da disciplina Metodologia da Pesquisa Jurídica, Teoria do Estado e Ciência Política e

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: UAEEGEO Unidade Acadêmica Especial de Estudos Geográficos Curso: Geografia (Licenciatura e Bacharelado) Disciplina: Formação Sócio Espacial Carga horária

Leia mais

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Obras de Heidegger HEIDEGGER, Martin. A essência da linguagem. In: A caminho da linguagem. Trad. Márcia de Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2003.. A questão da técnica.

Leia mais

Ementa: Conteúdo programático: Estratégias de ação didático-pedagógica: Metodologia de ensino: Bibliografia:

Ementa: Conteúdo programático: Estratégias de ação didático-pedagógica: Metodologia de ensino: Bibliografia: Geografia 2000 33 Carga Horária: 60 SOCIOLOGIA Ementa: Créditos: Construção da objeto; Sociologia e Geografia; Teoria e metodologia: memória social, história oral, história de vida, entrevista, pesquisa

Leia mais

GEOGRAFICIDADE COMO SINTOMA

GEOGRAFICIDADE COMO SINTOMA , volume 1 novembro Revista Eletrônica de Diálogo e Divulgação em Geografia http://www.geografia.blog.br/geodialogos GEOGRAFICIDADE COMO SINTOMA Tom Adamenas e Pires * O termo geograficidade vem, nos últimos

Leia mais

Título: ARTE E VERDADE EM HEIDEGGER

Título: ARTE E VERDADE EM HEIDEGGER ESTÉTICA I 1º Semestre de 2019 Disciplina obrigatória Destinada: alunos do curso de Filosofia Código: FLF0218 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Profº Marco Aurélio Werle Carga Horária: 120h Créditos: 06

Leia mais

Conceito de Moral. O conceito de moral está intimamente relacionado com a noção de valor

Conceito de Moral. O conceito de moral está intimamente relacionado com a noção de valor Ética e Moral Conceito de Moral Normas Morais e normas jurídicas Conceito de Ética Macroética e Ética aplicada Vídeo: Direitos e responsabilidades Teoria Exercícios Conceito de Moral A palavra Moral deriva

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 1º PERÍODO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 1º PERÍODO EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 1º PERÍODO FIL02457 - FILOSOFIA POLÍTICA I (60 h, OBR) O homem e sua ação política. A noção de polis no pensamento grego antigo e seus desdobramentos

Leia mais

A EXCELÊNCIA GERENCIAL SOB A ÓTICA DO MODELO DE GESTÃO ADOTADO PELO PROGRAMA GAÚCHO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PGQP: RESULTADOS PRELIMINARES 1

A EXCELÊNCIA GERENCIAL SOB A ÓTICA DO MODELO DE GESTÃO ADOTADO PELO PROGRAMA GAÚCHO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PGQP: RESULTADOS PRELIMINARES 1 A EXCELÊNCIA GERENCIAL SOB A ÓTICA DO MODELO DE GESTÃO ADOTADO PELO PROGRAMA GAÚCHO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PGQP: RESULTADOS PRELIMINARES 1 Jocias Maier Zanatta 2, Denize Grzybovski 3. 1 Ensaio Teórico

Leia mais

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia Presidente Prudente - SP PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA ALBERTO ALBUQUERQUE GOMES FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA PROGRAMA

Leia mais

Objetivos. Conteúdo Programático UNIDADE I. Ciência: uma visão geral;

Objetivos. Conteúdo Programático UNIDADE I. Ciência: uma visão geral; Plano de Ensino Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa Científica Curso: Técnico em Química (Integrado) Período: 1º ano Carga Horária: 80 h/a - 67 h/r Docente: Márcia Gardênia Lustosa Pires Ementa

Leia mais