GIBERELINAS. Katia Christina Zuffellato-Ribas

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1 GIBERELINAS Katia Christina Zuffellato-Ribas

2 GIBERELINAS 1926 Kurosawa BAKANAE (DOENÇA DAS PLANTINHAS LOUCAS) Gibberella fujikuroi FUNGO CAUSADOR DO ALONGAMENTO EXAGERADO EM PLANTAS DE ARROZ

3 GIBERELINAS 1926 Kurosawa BAKANAE (DOENÇA DAS PLANTINHAS LOUCAS) Gibberella fujikuroi FUNGO CAUSADOR DO ALONGAMENTO EXAGERADO EM PLANTAS DE ARROZ 1955 GRÃ-BRETANHA COMERCIALIZAÇÃO E POPULARIZAÇÃO DAS GIBERELINAS GIBERELINAS FORAM DESCOBERTAS EM VÁRIOS FUNGOS E PLANTAS 2013 Taiz & Zeiger MAIS DE 136 GAs CONHECIDAS

4 Lincoln Taiz Eduardo Zeiger

5 XIII Congresso Brasileiro de Fisiologia Vegetal Búzios RJ setembro/2011

6 GIBERELINAS ESTRUTURA: GAs SÃO DITERPENOS CÍCLICOS (COM 19 OU 20 C) POSSUEM ESQUELETO ENT-GIBERELANO COM 4 OU 5 ANÉIS O 5º ANEL É A LACTONA (NÃO PRESENTE NO ESQUELETO ENT-GIBERELANO, SE LIGA AO ANEL A) TODAS AS GAs TEM UM GRUPO CARBOXÍLICO PRESO NO C 7 A B C D

7 GIBERELINAS

8 ANÁLOGOS: GIBERELINAS ECDISONA ESTEVIOSÍDIOS ESTERÓIDES ECDISONA ESTEVIOL HORMÔNIOS ESTERÓIDES

9 ANÁLOGOS: GIBERELINAS ESTEVIOSÍDIOS Stevia rebaudiana - ASTERACEAE

10 SÍNTESE DE GIBERELINAS (5 C) (10 C) (15 C) (20 C)

11 SÍNTESE DE GIBERELINAS REAÇÃO DE CICLIZAÇÃO (PROPLASTÍDEOS) OXIDAÇÃO PARA FORMAR GA 12 -ALDEÍDO (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO) FORMAÇÃO DE OUTRAS GAs A PARTIR DE GA 12 -ALDEÍDO (CITOSSOL)

12 SÍNTESE DE GIBERELINAS

13 SÍNTESE DE GIBERELINAS ENZIMAS geranil geranil-pp ent-copalil-pp ent-caureno PLASTÍDEO CICLASES GA 53 GA 12 GA 12 -aldeído RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO ent-caureno P450 MONO- OXIGENASES GA 44 GA 19 GA 20 GA 1 CITOPLASMA DIOXIGENASES GA 29 GA 8

14 SÍNTESE DE GIBERELINAS INIBIDORES geranil geranil-pp ent-copalil-pp ent-caureno PLASTÍDEO AMôNIA QUATERNÁRIA AMO-1618 CYCOCEL PHOSPHON D N-HETEROCÍCLICOS GA 53 GA 12 GA 12 -aldeído ent-caureno PACLOBUTRAZOL TETRACICLASES RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO UNICONAZOL GA 44 GA 19 GA 20 GA 1 CITOPLASMA CICLO- HEXANOTRIONAS ETIL-TRINEXAPAC DAMINOZIDE GA 29 GA 8

15 SÍNTESE DE GIBERELINAS

16 SÍNTESE DE GIBERELINAS 1) Reação de ciclização Local: plastídeos geranil geranil-pp ent-caureno enzimas terpeno ciclases (encontradas em plastídeos de tecidos meristemáticos da parte aérea) INIBIDORES: Chlormequat, Phosphon-D, AMO 1618, cloreto de mepiquat bloqueiam a atividade da ent-caureno sintetase A

17 SÍNTESE DE GIBERELINAS

18 SÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Oxidação para formar GA 12 -aldeído Local: retículo endoplasmático ent-caureno GA 12 -aldeído ent-caureno transportado ao R.E. enzimas citocromo P450 monoxigenases R.E. INIBIDORES: PBZ, uniconazol, ancymidol, flurprimidol, tetraciclases, norbornanodiazetina bloqueiam as reações de oxidação de ent-caureno à ác. ent-7α-hidroxicaurenóico

19 SÍNTESE DE GIBERELINAS GAs ATIVAS GA 20 GA 1 GA 29 GA 8 GAs INATIVAS

20 SÍNTESE DE GIBERELINAS 3) Formação de GAs a partir de GA 12 -aldeído Local: citoplasma oxidação GA 12 -aldeído GA 12 enzimas dioxigenases do citoplasma

21 SÍNTESE DE GIBERELINAS 3) Formação de GAs a partir de GA 12 -aldeído INIBIDORES: Prohexadiona-Ca (ácido Ca-3,5-dioxo-4-propionil ciclo-hexanocarboxílico) LAB (ácido etil-éster-4(n-propil-α-hidroximetilene)-3,5-dioxo-ciclohexanocarboxílico) Etil-trinexapac, daminozide Prohexadiona-Ca inibe 3β-hidroxilase converte GA 12 àga 1 16, 17 dihidro-ga 5, 16, 17 dihidro-gas muito efetivo para retardar o crescimento de trigo e cevada

22 GIBERELINAS

23 CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 1) Feedback (manutenção da homeostase hormonal) 2) Fotoperíodo 3) Temperatura

24 CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 1) Feedback Ação da GA produção de repressor da transcrição limita a expressão de enzimas da biossíntese de GA (diminuição da biossíntese de GA, evitando o alongamento excessivo do caule) Alvo primário do feedback inibição da GA 20 -oxidase e GA 3 -oxidase (codificam as duas últimas enzimas na formação de GA bioativa)

25 Inibição da expressão dos genes GA 20 ox e GA 3 ox

26

27 CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 1) Feedback [GA 2 ox] inativa GA nas formas GA 34 e GA 8 GAs inativas

28 CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Fotoperíodo DL [GA 20 -oxidase] e síntese ent-caureno DL atividade da GA 53 e GA 19 oxidase DL não altera a atividade da GA 44 oxidase correlação com o fitocromo luz verm. longo [GA 1 ] por aumentar a 3β-hidroxilação de GA 20 e reduzir a 2β-hidroxilação de GA 1 taxa de alongamento da parte aérea

29 SÍNTESE DE GIBERELINAS geranil geranil-pp ent-copalil-pp ent-caureno PLASTÍDEO GA 53 GA 12 GA 12 -aldeído ent-caureno RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO 3β-hidroxilação GA 44 GA 19 GA 20 GA 1 GAs ATIVAS CITOPLASMA 2β-hidroxilação GA 29 GA 8 GAs INATIVAS

30 CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Fotoperíodo PDL DL transferência para DC alteração no metabolismo de GAs Ex.: espinafre (PDC) DC forma roseta nível de GAs 13-hidroxiladas ( hidroxilação OH no C 13 GAs bioativas) DL começam a crescer não forma roseta nível de GAs 13-hidroxiladas

31 3β -hidroxilase 2β -hidroxilase GAs inativas

32 CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Fotoperíodo Plantas em fotoperíodo de DL altas quantidades de RNAm de GA 20-oxidase (GAs de 20C 19C) DL aumenta a síntese de ent-caureno geranil geranil-pp ent-copalil-pp ent-caureno GA 53 GA 12 GA 12 -aldeído ent-caureno GA 44 GA 19 GA 20 GA 1 GAs ATIVAS GA 29 GA 8 GAs INATIVAS

33 CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Fotoperíodo Sementes fotoblásticas + luz verm. expressão de GA 3β-hidroxilase [GA 1 ] nas sementes germinação luz verm. luz verm. longo expressão GA 3β-hidroxilase não é alterada não ocorre germinação

34 CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 3) Temperatura estratificação vernalização t o C germinação floração s/ t o C acúmulo de ácido ent-caurenóico t o Ce t o C ác. ent-caurenóico GA 9 floração

35 GIBERELINAS LOCAIS DE SÍNTESE DE GA: ÁPICES DE CAULES E RAÍZES INTERNÓS FOLHAS JOVENS SEMENTES IMATURAS *** REGIÕES MERISTEMÁTICAS EMBRIÕES EM GERMINAÇÃO

36 GIBERELINAS TRANSPORTE DE GA: PARA TECIDOS NÃO DIFERENCIADOS TRANSPORTE POLAR PARA TECIDOS DIFERENCIADOS XILEMA E FLOEMA

37 MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS

38 MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS 1. GA 1 do embrião liga-se ao receptor na superfície da célula. 2. O complexo GA-R interage com a proteína-g iniciando duas cadeias separadas de transdução do sinal. 3. O caminho independente de Ca 2+, envolvendo cgmp, resulta na ativação de um sinalizador intermediário. Transdução do sinal dependente de Ca 2+ envolvendo calmodulina e proteína quinase secreção Proteína-G Transdução do sinal independente de Ca 2+ com cgmp núcleo Memb.plasmática cél. aleurona Sinalizador intermediário de GA ativado Repressor degradado Transcrição e processamento 7. A proteína MYB sintetizada entra no núcleo e liga-se ao gene promotor para α-amilase e outras enzimas hidrolíticas. 8. Transcrição de α-amilase e outros genes hidrolíticos são ativados. 9. α-amilase e outras hidrolases são sintetizadas no retículo endoplasmático (tradução). 4. O sinalizador intermediário ativado liga-se ao repressor DELLA no núcleo. Transcrição e processamento Fator de transcrição GA-MYB 10. Proteínas são secretadas via complexo de Golgi. 5. O repressor DELLA é degradado quando liga-se ao sinal do GA. 6. A inativação do repressor DELLA permite a expressão do gene MYB e outros genes, para prosseguir com a transcrição, processamento e tradução. R.E. C.G. α-amilase ribossomos Degradação do amido no endosperma Vesículas secretoras de α- amilase 11. A via de secreção necessita da estimulação pelo GA, dependente de Ca 2+ -calmodulina.

39 MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS APRESENTAM MAIS DE UM MODO DE AÇÃO: 1) DIVISÃO CELULAR GAs ESTIMULAM AS CÉLULAS NA FASE G1 DA INTÉRFASE, ENTRANDO RAPIDAMENTE NA FASE S G1 S G2 M (ciclo celular)

40 INTÉRFASE CICLO CELULAR

41 MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS 2) GAs AUMENTAM A HIDRÓLISE DE AMIDO, FRUTANOS E SACAROSE EM MOLÉCULAS DE GLICOSE E FRUTOSE ESSAS HEXOSES FORNECEM ENERGIA VIA RESPIRAÇÃO, CONTRIBUINDO COM A FORMAÇÃO DA PAREDE CELULAR E TORNANDO O ψ W MOMENTANEAMENTE MAIS NEGATIVO ATIVAÇÃO DA SÍNTESE DA ENZIMA α-amilase, CONVERTENDO AMIDO EM GLICOSE A ÁGUA ENTRA RAPIDAMENTE LEVANDO AO ALONGAMENTO CELULAR

42 MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS 3) AUMENTO DA PLASTICIDADE DA PAREDE CELULAR (ALONGAMENTO CELULAR) ATUAM A NÍVEL DE SÍNTESE PROTÉICA ENZIMAS VÃO QUEBRAR LIGAÇÕES GLICOSÍDICAS (XET XILOGLUCAN ENDOTRANSGLICOSILASE) GA DIMINUI [Ca +2 ] NA PAREDE, ENVIANDO [Ca +2 ] PARA O CITOPLASMA GA INIBE PEROXIDASES DA PAREDE CELULAR, EVITANDO ASSIM A LIGAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS (LIGNINA) [GA] IAA-OXIDASE [IAA] [GA] IAA-OXIDASE [IAA]

43 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS GERMINAÇÃO DE SEMENTES

44 GERMINAÇÃO DE SEMENTES 1 a folha coleoptile Meristema apical 1. Giberelinas são sintetizadas pelo embrião e liberadas no endosperma via escutelo. 5. Os solutos do endosperma são absorvidos pelo escutelo e transportados ao embrião em crescimento. 2. Giberelinas difundem-se para a camada de aleurona. raiz Solutos do endosperma escutelo Enzimas hidrolíticas Testa - pericarpo 4. Amido e outras macromoléculas são degradadas à moléculas menores. Camada de aleurona Endosperma amiláceo Células da aleurona 3. Células da camada de aleurona são induzidas a sintetizar e secretar α- amilase e outras hidrolases dentro do endosperma.

45 GERMINAÇÃO DE SEMENTES Camada de aleurona de Cevada Protoplastos de células de aleurona de Cevada VAP: vesículas de armazenamento de proteínas múltiplas N: núcleo G: globóide de fitina que sequestra minerais

46 FASES DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES 10 30min 1 10h FASE LAG: POUCA ENTRADA DE ÁGUA ATIVIDADES CELULARES CRÍTICAS (MATURAÇÃO DE MITOCÔNDRIA, SÍNTESE DE PROTEÍNAS, METABOLISMO DE RESERVA DE MATERIAL, PRODUÇÃO DE ENZIMAS)

47 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS 9 GERMINAÇÃO DE SEMENTES

48 GERMINAÇÃO DE SEMENTES

49 GERMINAÇÃO DE SEMENTES A planta não é burra...

50 SEMENTE CONDIÇÕES PARA GERMINAÇÃO: ÁGUA (5 a 20%) OXIGÊNIO (21%) TEMPERATURA (25-30ºC) LUZ (Fotoblásticas + ou -)

51 PUPUNHA (Bactris gasipaes ARECACEAE)

52 PUPUNHA (Bactris gasipaes ARECACEAE)

53 PUPUNHA (Bactris gasipaes ARECACEAE)

54 PROPAGAÇÃO SEXUADA PÉTALA P I S T I L O ESTIGMA ESTILETE OVÁRIO SÉPALAS ANTERA FILETE E S T A M E RECEPTÁCULO PÉTALA REMOVIDA PEDICELO

55 PROPAGAÇÃO SEXUADA MICRÓSPORO G R Ã O E S T A M E ANTERA FILETE ÓVULO NÚCLEO DO MICRÓSPORO (HAPLÓIDE) NÚCLEO DO MEGÁSPORO (HAPLÓIDE) D E P Ó L E N MEGÁSPORO

56 PROPAGAÇÃO SEXUADA 2 NÚCLEOS HAPLÓIDES 4 NÚCLEOS HAPLÓIDES VACÚOLO PRIMEIRA MITOSE SEGUNDA MITOSE 3 ANTÍPODAS CÉLULA CENTRAL 2 NÚCLEOS POLARES 1 OOSFERA TERCEIRA MITOSE VACÚOLO 2 SINÉRGIDES

57 ESPORÓFITO DIPLÓIDE MEIOSE NO ESTAME E CARPELO PROPAGAÇÃO SEXUADA ANTERA MICRÓSPOROS HAPLÓIDES (POLEN) MEGÁSPORO HAPLÓIDE SEMENTE GERMINAÇÃO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE MEGAGAMETÓFITO MEGAGAMETA (OOSFERA) HAPLÓIDE MICROGAMETÓFITOS HAPLÓIDES (PÓLEN) SEMENTE EMBRIÃO DIPLÓIDE CRESCIMENTO POR MITOSE E DIVISÃO CELULAR SINGAMIA MICROGAMETAS (CÉLULAS ESPERMÁTICAS) HAPLÓIDES ZIGOTO DIPLÓIDE

58 PROPAGAÇÃO SEXUADA Grão de pólen Estigma Pavonia sp.

59 EFEITOS DO CÁLCIO E BORO NA GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO [Ca 2+ ] óvulo Calose saco embrionário tubo polínico [Ca 2+ ] Núcleo espermático Canais de Ca 2+ Núcleo do tubo

60 EFEITOS DO CÁLCIO E BORO Quimiotropismo direção de crescimento do tubo polínico no sentido crescente da [Ca 2+ ] Ca 2+ Função na divisão celular atuando na organização dos fusos cromáticos

61 GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO Tubo polínico Antípodas Núcleos Polares Oosfera Saco embrionário Sinérgides

62 EFEITOS DO CÁLCIO E BORO CÁLCIO: Ca 2+ PAPEL ESSENCIAL NO CRESCIMENTO DO TUBO POLÍNICO ACÚMULO DE CANAIS DE Ca 2+ NO ÁPICE DO TUBO POLÍNICO CRESCIMENTO DO TUBO POLÍNICO REGULADO POR UM CRESCENTE DIFERENCIAL DA [Ca 2+ ]

63 EFEITOS DO CÁLCIO E BORO BORO: VIABILIDADE DO GRÃO DE PÓLEN PELA ELEVAÇÃO DA [SOLUTOS] NO ESTIGMA [B] NO ESTIGMA E ESTILETE NECESSÁRIA PARA A INATIVAÇÃO DA CALOSE DA PAREDE DO TUBO POLÍNICO: FORMAÇÃO COMPLEXO BORATO-CALOSE [B] SÍNTESE DE CALOSE E INDUZ A SÍNTESE DE FITOALEXINAS NO ESTIGMA E ESTILETE DEFESA SEMELHANTE À INFECÇÃO POR MICRORGANISMOS

64 FORMAÇÃO DO EMBRIÃO

65 FORMAÇÃO DO EMBRIÃO ENDOSPERMA MERISTEMA APICAL COTILÉDONES HIPOCÓTILO RADÍCULA SUSPENSOR

66 FORMAÇÃO DO EMBRIÃO

67 PROPAGAÇÃO SEXUADA SEMENTE DEFINIÇÃO: ÓVULO DESENVOLVIDO APÓS A FECUNDAÇÃO, CONTENDO O EMBRIÃO, COM OU SEM RESERVAS NUTRITIVAS, PROTEGIDO PELO TEGUMENTO

68 PROPAGAÇÃO SEXUADA SEMENTE BOTÂNICA: UNIDADE DE REPRODUÇÃO SEXUADA DESENVOLVIDA A PARTIR DE UM ÓVULO FERTILIZADO. SEMENTE ORTODOXA: TOLERANTE AO DESSECAMENTO A NÍVEIS DE UMIDADE BAIXOS, SEM DANOS À SUA VIABILIDADE. (Ex: ARROZ, FEIJÃO, MILHO, SOJA, TRIGO...) SEMENTE RECALCITRANTE: NÃO SOFRE DESIDRATAÇÃO DURANTE A MATURAÇÃO, APRESENTANDO ALTOS NÍVEIS DE UMIDADE. É SENSÍVEL AO DESSECAMENTO E À BAIXAS TEMPERATURAS. (Ex: CAFÉ, COCO, CARVALHO...)

69 SEMENTE CONSTITUIÇÃO: TEGUMENTO OU CASCA TESTA TÉGMEN OU TEGMA RADÍCULA EMBRIÃO CAULÍCULO GÊMULA AMÊNDOA COTILÉDONES RESERVAS ALBUME OU ENDOSPERMA

70 SEMENTE COTILÉDONE RADÍCULA FOLHA NO EPICÓTILO FEIJÃO

71 SEMENTE CAQUI

72 SEMENTE DORMÊNCIA DE SEMENTES: IMPERMEABILIDADE DO TEGUMENTO À ÁGUA OU AO OXIGÊNIO PRESENÇA DE INIBIDORES QUÍMICOS IMATURIDADE FISIOLÓGICA DO EMBRIÃO

73 HIPOCÓTILO COTILÉDONE FOLHA NO EPICÓTILO SEMENTE GERMINAÇÃO EPÍGEA GERMINAÇÃO HIPÓGEA

74

75 TRANSIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PARA A GERMINAÇÃO P E S O VIVIPARIDADE DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE RECALCITRANTE ORTODOXA F R E S C O HISTODIFERENCIAÇÃO SECAGEM NA MATURAÇÃO EXPANSÃO CELULAR NÃO DORMENTE DORMENTE GERMINAÇÃO DA SEMENTE TEMPO

76 SEMENTE CHÔCHA

77 Germinação de sementes de pinhão manso após escarificação com Lixa n 100

78 Germinação de sementes de pinhão manso prejudicada por excesso de umidade

79 Deterioração de sementes de pinhão manso por ácido sulfúrico

80 Corte longitudinal de semente de pinhão manso

81 Apodrecimento de semente de pinhão manso

82 Dano por umidade em semente de pinhão manso

83 Dano mecânico em semente de pinhão manso

84 Deterioração natural em semente de pinhão manso

85 TESTE DO TETRAZÓLIO CLORETO DE 2,3,5-TRIFENILTETRAZÓLIO (TTC) (SAL INCOLOR, SOLÚVEL, SE OXIDA PELAS HIDROGENASES DA RESPIRAÇÃO)

86 TESTE DO TETRAZÓLIO 2(H) INCOLOR, SOLÚVEL ROSA, INSOLÚVEL (oxidado) (reduzido)

87 Semente viável de pinhão manso

88 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS GERMINAÇÃO E QUEBRA DE DORMÊNCIA DE SEMENTES GA e luz GA e t o C GA e ABA balanço entre a [GA] e [ABA] Sementes GA quebra dormência e estimula a germinação (enzimas hidrolíticas)

89 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS ALONGAMENTO DE PLANTAS ANÃS OU BIENAIS EM ROSETA FLORAÇÃO (PDL)

90 Brassica sp. (PDL) ROSETA (DC) CRESCIDA E COM FLOR (DC COM APLICAÇÃO DE GA 3 )

91 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS CRESCIMENTO DE PLANTAS ANÃS Planta anã característica genética Falta de gene responsável pela síntese de 3β-hidroxilase (GA 20 GA 1 ) deficiência de GA 1 Ausência total GA ent-caureno GA 12 -aldeído Sistema IAA-oxidase mais ativo alongamento celular Aplicação de GA crescimento síntese de IAA ativ. sist. IAA-oxidase entrada água célula

92 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS VERNALIZAÇÃO (FRIO) Campanula medium (PDC) DL VEGETA DC DL FLORESCE FRIO DL FLORESCE GA DL VEGETA

93 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS FLORAÇÃO Estimula a floração de PDL e plantas que necessitam de vernalização GA substitui o fotoperíodo indutor PDL FPNI [GA 19 ] não floração PDL FPI [GA 20 ] floração 3β-hidroxilação GA 12 aldeído GA 12 GA 53 GA 44 GA 19 GA 20 GA 1 GA 1 ++ eficiente

94 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS MODIFICAÇÃO DA JUVENILIDADE (ATRASAM A SENESCÊNCIA DE FOLHAS E FRUTOS) EXPRESSÃO DO SEXO (FLORES MASCULINAS) PEGAMENTO E CRESCIMENTO DE FRUTOS QUEBRA DE DORMÊNCIA DE GEMAS PARTENOCARPIA (MAÇÃ, PÊSSEGO, CEREJA, PÊRA, PEPINO, BERINGELA...)

95 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS EXPRESSÃO SEXUAL Promove a formação de flores masculinas em cucurbitáceas GA em monocotiledôneas flores femininas GA em dicotiledôneas flores masculinas Et promove a formação de flores femininas inibe crescimento de flores masculinas Interação entre GA e Et

96 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS PARTENOCARPIA GA estimula a partenocarpia GA aumento do tamanho dos frutos (uva) GA mudança no formato do fruto (melão) SENESCÊNCIA GA 3 retarda a senescência de folhas e frutos cítricos GA inibe a quebra da clorofila

97 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS MODIFICAÇÃO DA JUVENILIDADE GA 3 mantém a juvenilidade ou leva à juvenilidade GA 4, GA 7, GA 4+7 aceleram a maturação da planta PEGAMENTO E CRESCIMENTO DOS FRUTOS GA 4+7 maçã pegamento GA 3 uva tamanho do fruto e do cacho

98 GA INDUZ O CRESCIMENTO EM UVA THOMPSON

99 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS APLICAÇÕES COMERCIAIS DE GA GA 3 = PRÓ-GIBB GA 4+7 = PROVIDE PRODUÇÃO DE FRUTOS Ex.: ponkan GA 3 15 mg L -1 tempo na planta GA impede degradação de clorofila laranja GA 3 + 2,4-D 12,5 mg L -1 muda época de colheita

100 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS APLICAÇÕES COMERCIAIS DE GA PROVIDE usado no crescimento de uvas (alongamento do cacho uvas menos densas sem amassamento diminuição de infecções por fungos) uvas sem sementes BA + GA 4 + GA 7 alongamento do fruto de maçã GA em citros atrasa a senescência GA PRODUÇÃO DE MALTE EM CEVADA α-amilase qualidade da fermentação

101 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS GA EM CANA-DE-AÇÚCAR crescimento entrenós produção de açúcar florescimento PRODUÇÃO DE SEMENTES GA 4+7 melhoramento genético para diminuir a senescência ou para diminuir o ciclo tempo de floração e produção de sementes

102 FIM!

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