Levantamento dos níveis de produção de aço e ferro-gusa, cenário em 2020.

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1 Levantamento dos níveis de produção de aço e ferro-gusa, cenário em Nota Técnica referente à letra (a) do estudo técnico 1 do Termo de Referência do contrato 49, do ano de 2013, entre CGEE e MDIC, para subsídios em: Modernização da Produção de Carvão Vegetal 1

2 Nota Técnica MODERNIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL Levantamento dos níveis de produção de aço e ferrogusa, cenário em 2020 Nota Técnica que aborda a Produção de Aço e de Gusa no Brasil neste século XXI, nos períodos pré-crise econômica global de 2008 e pós-crise, abrangendo o ocorrido até 2013 e cenários prospectivos para o horizonte de Por inserida no contexto de estudo sobre potenciais de incremento do uso de carvão vegetal na siderurgia nacional, esta Nota Técnica analisa e quantifica a demanda de metálicos para a produção de aço e fundidos ferrosos: seja o GUSA produzido a carvão vegetal ou coque; a SUCATA, segundo a origem de sua geração; ou DRI - pré-reduzidos do minério de ferro, por redução direta. Comparativos com a Siderurgia Mundial, perfil da produção de aço e de produção e consumo de metálicos, fundamentam algumas das conclusões desta NT, especialmente as previsões futuras de potenciais para a produção brasileira de gusa a carvão vegetal. Brasília, DF Abril,

3 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Presidente Mariano Francisco Laplane Diretor Executivo Marcio de Miranda Santos Diretores Antonio Carlos Filgueira Galvão Gerson Gomes Nota Técnica: Levantamento dos níveis de produção de aço e ferro-gusa, cenário em Subsídios 2014 ao Plano Siderurgia do MDIC: Modernização da Produção de Carvão Vegetal. Contrato Administrativo CGEE/MDIC 49/2013. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, (Produto a). 63 p. 1. Produção de aço e gusa. 2. Cenário siderurgia I. CGEE. II. Título. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE SCS Qd 9, Lote C, Torre C Ed. Parque Cidade Corporate - salas 401 a Brasília, DF Telefone: (61) Fax. (61) Este relatório é parte integrante das atividades desenvolvidas no âmbito do Contrato Administrativo CGEE/MDIC 49/2013/Ação: Subsídios para Revisão do Plano Siderurgia (Carvão Vegetal) Todos os direitos reservados pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Os textos contidos neste relatório NÃO poderão ser reproduzidos, armazenados ou transmitidos. 3

4 MODERNIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL Nota Técnica Levantamento dos níveis de produção de aço e ferrogusa, cenário em 2020 Consultor Boaventura Mendonça d Avila Filho Equipe Técnica do CGEE Elyas Ferreira de Medeiros (Liderança do Estudo) Cristiano Hugo Cagnin (Apoio Metodológico) Marina Brasil (Apoio Administrativo) 4

5 CONTEÚDO SUMÁRIO EXECUTIVO, 6 RELATÓRIO 1) DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÕES 1.1 Produtos de aço 1.2 Produção de aço bruto 1.3 Metálicos para a produção de aço bruto e peças fundidas ferrosas 2) PANORAMA DA SIDERURGIA MUNDIAL 2.1 A evolução da produção de aço 2.2 A evolução do consumo de aço 2.3 A projeção do consumo e da produção de aço 2.4 A projeção do consumo de metálicos para ) EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AÇO NO BRASIL 3.1 Siderurgia Aço para laminação 3.2 Fundição Ferro e aço para produção de peças fundidas 4) CENÁRIO PROSPECTIVO 4.1 Demanda interna para a Siderurgia 4.2 Exportação e importação 4.3 Produção de aço projetada 5) DEMANDA E OFERTA DE METÁLICOS 5.1 Evolução do consumo 5.2 Geração teórica de sucata de obsolescência 5.3 Projeção do consumo brasileiro de metálicos 5.4 Projeção das compras de metálicos 6) POTENCIAL DE CONSUMO E PRODUÇÃO DE GUSA 6.1 Histórico da produção de gusa independente 6.2 Perspectivas da produção independente de gusa Mercado interno tradicional Mercado interno potencial Mercado externo para o gusa brasileiro Potencial de produção de gusa pelo setor independente Competitividade da produção independente de gusa Produção prevista de gusa a carvão vegetal REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5

6 Levantamento dos níveis de produção de aço e ferro-gusa, cenário em

7 RESUMO EXECUTIVO Nota Técnica que aborda a produção de aço e de gusa no Brasil, em sua evolução neste século XXI, abrangendo o ocorrido até 2013, e elaborando cenário prospectivo para o horizonte de Por inserida no contexto de estudo sobre potenciais de incremento do uso de carvão vegetal na siderurgia nacional, esta Nota Técnica analisa e quantifica a demanda de metálicos para a produção de aço e fundidos ferrosos: seja o GUSA produzido a carvão vegetal ou a coque; a SUCATA, segundo a origem de sua geração; ou DRI - préreduzidos do minério de ferro, por redução direta. A Tabela seguinte resume os resultados obtidos, Em milhões de toneladas anuais PRODUÇÃO CONSUMO PRODUÇÃO DE GUSA A CARVÃO VEGETAL ANOS DE AÇO DE AÇO CATIVAS DO SETOR INDEPENDENTE TOTAL aço bruto laminados SIDERUR- MERCADO INTERNO EXPOR- TOTAL GERAL GIA tradicional potencial TAÇÃO INDEPEND. GUSA a CV EFETIVADO ,7 16,7 1,3 2,4 4,1 6,5 7, ,6 16,5 1,3 2,4 4,4 6,8 8, ,1 16,0 1,3 3,3 4,8 8,1 9, ,9 18,3 1,4 3,9 6,2 10,1 11, ,6 16,8 1,6 2,7 7,1 9,8 11, ,9 18,5 1,7 3,2 6,3 9,5 11, ,8 22,1 2,0 3,7 6,0 9,6 11, ,7 24,0 2,1 2,3 6,3 8,6 10, ,5 18,6 1,9 1,2 3,2 4,3 6, ,9 26,1 2,1 2,7 2,3 5,0 7, ,2 25,0 2,3 2,6 3,2 5,8 8, ,5 25,2 2,2 2,9 3,0 6,0 8, ,2 26,4 2,3 2,8 2,7 5,5 7,8 PROJEÇÃO ,4 27,3 2,5 3,0 0,1 3,5 6,5 9, ,8 28,3 2,8 3,4 0,2 3,8 7,5 10, ,8 29,7 3,2 3,2 0,5 4,0 7,7 10, ,8 31,3 3,3 3,4 0,7 4,3 8,4 11, ,0 32,9 3,3 3,5 1,0 4,5 9,0 12, ,3 34,5 3,3 3,5 1,4 5,4 10,3 13, ,7 36,3 3,3 3,7 1,5 6,3 11,5 14,8 7

8 Premissas, parâmetros e relações resultantes: PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO demanda interna projetada, menos 12,5% de importação direta de laminados de aço, mais 28% para exportação. EM MILHÕES DE TONELADAS DE em 2013 em 2014 % ao ano em 2020 AÇO BRUTO EQUIVALENTE 2013/20 DEMANDA INTERNA 29,8 30,8 4,6% 40,9 EXPORTAÇÃO (*) 8,3 10,5 7,7% 13,9 IMPORTAÇÃO 3,9 3,8 4,0% 5,1 PRODUÇÃO DE AÇO 34,2 37,4 5,5% 49,7 CAPACIDADE INSTALADA ACIARIAS A CONVERSORES 37,8 77,9% 44,2 76,9% ACIARIAS ELÉTRICAS 10,7 22,1% 13,3 23,1% TOTAL 48,5 57,5 AMPLIAÇÕES DA CAPACIDADE CONVERSORES FORNOS ELÉTRICOS AMittal MONLEVADE CSN V.REDONDA CSPecém exportação(*) SIMEC PINDA -SP GERDAU OURO BRANCO-MG GERDAU RIO E PINDA CONSUMO (DEMANDA) DE AÇO ajustamento da série histórica do consumo de laminados em sua correlação com a evolução do PIB no período de 23 anos, desde Índice de correlação = 97,7% Multiplicador aço X PIB= 1,70 crescimento do PIB crescimento doconsumo de aço em 2014 em /20 em 2014 em /20 1,9% 2,2% 3% ao ano 3,23% 3,74% 5,10% ao ano PRODUÇÃO DE GUSA A CARVAO VEGETAL A) CATIVAS DA SIDERURGIA até o limite das capacidades instaladas 8

9 Aperam (ex-acesita) ARCELORMITTAL, usina em Juiz de Fora V&M (ex-mannesmann) SINOBRÁS, no Pará GERDAU (2 usinas em MG) VSB, em Jeceaba-MG Divinópolis e Barão de Cocais a operar o 1º alto-forno em 2014 e o 2º até 2016 B) PRODUÇÃO INDEPENDENTE PARA MERCADO INTERNO TRADICIONAL Corresponde ao resultado da equação abaixo: DEMANDA TOTAL DE METÁLICOS Carga dos fornos das aciarias do setor siderúrgico A Carga comprada dos fornos das fundições ferrosas B OFERTA CONCORRENTE Gusa de produção própria, a coque ou cv C Sucata interna gerada nas usinas siderúrgicas D Sucata industrial, gerada na transformação do aço E Sucata de obsolescência ou "ferro-velho" F PRODUÇÃO NECESSÁRIA DE GUSA INDEPENDENTE G G = A + B C D E F C) PRODUÇÃO INDEPENDENTE PARA MERCADO INTERNO POTENCIAL A demanda dos consumos tradicionais do gusa independente poderá ser incrementada com potenciais de pouca ou nenhuma relevância na situação presente: 1) Utilização do gusa (a carvão vegetal) na carga dos altos-fornos maior produção/produtividade por m3 de volume útil redução do consumo de coque e de carvão mineral importado. 2) Utilização do gusa sólido como complemento e resfriador da carga dos conversores substitui com vantagem o uso da sucata, pela especificação duvidosa deste metálico dispensa preparação para carregamento nos fornos de aço. A demanda de gusa referente a estes potenciais foi estimada com crescimento progressivo até os limites abaixo e admitida uma concretização de 50% do consumo assim calculado. 1) DE 1% A 3% DA PRODUÇÃO DOS ALTOS-FORNOS DAS SIDERÚRGICAS INTEGRADAS USINAS A CONVERSORES 2) DE 2% A 5% DA PRODUÇÃO DOS CONVERSORES DAS SIDERÚRGICAS INTEGRADAS D) PRODUÇÃO INDEPENDENTE PARA MERCADO EXTERNO 9

10 O ano de 2005 marcou o recorde na exportação de gusa pelo Brasil, participando no seu mercado de concorrência direta - versus sucata de obsolescência - com 2,8% de market-share. Nesta ocasião, o preço FOB Brasil da nossa exportação era de US$ 243,78 por tonelada de gusa. Hoje, com o gusa brasileiro na ordem de US$ 400/t, seu mercado fica restringido face à disponibilidade de sucata com seu market-share a nível do suprimento mundial caindo para 0,9% em No horizonte 2015/2020, está prevista maior pressão sobre a oferta de sucata, o que redundará em aumento de seu preço e abertura de oportunidades para a exportação brasileira de gusa, se competitiva, voltar a crescer. Daí as expectativas de novos níveis de market-share no horizonte do estudo, até a metade do percentual obtido no ano de maior exportação Resulta numa projeção de exportação de gusa pelo Brasil aos seguintes níveis: Em 2005 Em 2012 Em 2013 Em 2014 Em 2015 Em 2020 Milhões t gusa 7,1 3,0 2,7 3,5 3,8 6,3 10

11 CONCLUSÃO As projeções elaboradas atingem no horizonte 2020 as quantidades resumidas abaixo: Milhões de Toneladas 2020 Em 2013 Crescimento Médio ao ano PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO Brasil 49,7 34,2 5,5% Exportação 13,9 (i) 8,3 7,7% Mercado Interno 35,8 25,9 4,7% PRODUÇÃO (DEMANDA) DE GUSA A CARVÃO 14,8 7,8 9,6% Cativa às siderúrgicas 3,3 (ii) 2,3 5,4% Mercado interno tradicional 3,7 2,8 4,0% Mercado interno potencial 1,5 (iii) - Exportação 6,3 (iv) 2,7 12,8% (i) (ii) (iii) (iv) Aumento justificável pela consideração da nova usina da CSPecém, no Ceará Aumento justificável pela consideração dos novos altos-fornos da VSB, em Jeceaba Corresponde a aumento de +- 40% na demanda de gusa independente no mercado interno Possibilidade de retorno a volumes já exportados pelo setor de gusa do Brasil No entanto, as quantidades projetadas da demanda de gusa a carvão vegetal, da ordem de 15 milhões de toneladas no ano de 2020, referem-se a quantidades potencialmente requeridas pelos mercados (interno e externo). Essa demanda poderá deixar de ser atendida, caso a produção a carvão vegetal seja entravada por problemas ligados a externalidades, de caráter ambiental, social ou logístico, ou que os custos de produção não possam ser reduzidos para um patamar mais competitivo, na faixa de US$ 330 a US$ 350/tonelada. 11

12 Levantamento dos níveis de produção de aço e ferro-gusa, cenário em relatório 12

13 1) DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÕES A presente Nota Técnica tem por objetivos a quantificação e projeção da produção brasileira de aço bruto e, a partir do perfil dessa produção por processo siderúrgico (integração das usinas e tipo de fornos da Aciaria), estimar a demanda de metálicos para essa produção. Entende-se por AÇO BRUTO o produto intermediário de uma usina siderúrgica, resultado da solidificação/lingotamento do aço líquido produzido nos fornos de sua Aciaria. O aço bruto, solidificado em lingotes, placas, blocos ou tarugos, é destinado a processos de laminação para a obtenção dos produtos finais: os laminados planos ou longos de aço. E, por METÁLICOS, a carga ferrosa principal dos fornos das aciarias e das fundições: - GUSA, SUCATA E PRÉ-REDUZIDOS. (DRI Direct Reduced Iron) 13

14 1.1) PRODUTOS DE AÇO Os produtos siderúrgicos finais, em função das características de sua fabricação, qualidade, forma e dimensões, são classificados da forma apresentada na listagem, incluída nas páginas seguintes, a partir de um primeiro corte, universalmente adotado: PRODUTOS SIDERÚRGICOS SEMI-ACABADOS PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS SEMIFINISHED OU SEMIS FLAT ROLLED PRODUCTS LONG ROLLED PRODUCTS As subdivisões apresentadas na sequência, levam em conta: - o processo de laminação de planos - a alternativa de revestimento das chapas e folhas - o tipo de aço, se aço comum ao Carbono ou aço especial, ao C ou com teor de liga. 14

15 PRODUTOS SIDERÚRGICOS CLASSIFICAÇÃO GERAL a) SEMI-ACABADOS: produtos oriundos de processo de lingotamento contínuo ou de laminação de desbaste, destinados a posterior processamento de laminação ou forjamento a quente. o PLACAS o BLOCOS o TARUGOS b) PRODUTOS PLANOS: produtos siderúrgicos, resultado de processo de laminação, cuja largura é extremamente superior a espessura (L >>> E), e são comercializados na forma de chapas e bobinas de aços carbonoso e especiais. o NÃO REVESTIDOS, EM AÇOS CARBONO : - bobinas e chapas grossas, laminados a quente (BG/CE) - bobinas e chapas finas laminadas a quente (BQ/CFQ) - bobinas e chapas finas laminadas a frio (BF/CFF) o REVESTIDOS, EM AÇOS CARBONO : - folhas para embalagens (folhas de flandres (recobertas com estanho) e folhas cromadas) - bobinas e chapas eletro-galvanizadas (EG Electrolytic Galvanized) - bobinas e chapas zincadas a quente (HDG Hot Dipped Galvanized) - bobinas e chapas de ligas alumínio-zinco - bobinas e chapas pré-pintadas o EM AÇOS ESPECIAIS : - bobinas e chapas em aços ao silício (chapas elétricas) - bobinas e chapas em aços inoxidáveis - bobinas e chapas em aços ao alto carbono (C 0,50%) e em outros aços ligados 15

16 c) PRODUTOS LONGOS: produtos siderúrgicos, resultado de processo de laminação, cujas sessões transversais tem formato poligonal e seu comprimento é extremamente superior à maior dimensão da seção, sendo ofertados em aços carbono e especiais. o EM AÇOS CARBONO : - perfis leves (h < 80 mm) - perfis médios (80 mm < h 150 mm) - perfis pesados (h > 150 mm) - trilhos e acessórios ferroviários - vergalhões - fio-máquina (principalmente para arames) - barras (construção mecânica) - tubos sem costura - trefilados o EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS : - fio-máquina (para parafusos e outros) - barras em aços construção mecânica - barras em aços ferramentas - barras em aços inoxidáveis e para válvulas - tubos sem costura - trefilados 16

17 1.2) PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO O aço bruto que dá origem aos produtos finais da siderurgia pode ser produzido por dois tipos de usinas, conforme a rota tecnológica da produção: A) USINAS TOTALMENTE INTEGRADAS Instalações, normalmente de grandes escalas, que fabricam o aço a partir do processamento do minério de ferro, utilizando como redutor o coque ou o carvão vegetal, rota que segue o fluxo seguinte: SINTERIZAÇÃO COQUERIA ALTOS-FORNOS ACIARIA CONVERSORES A OXIGÊNIO E FORNOS DA METALURGIA SECUNDÁRIA LINGOTAMENTO Aglomera os finos de minério e agrega finos de carvão ou coque e fundentes finos Prepara o carvão mineral, aglomera e retira umidade e cinzas. Produz o COQUE ou, quando a carvão vegetal, o redutor é alimentado diretamente nos altos-fornos, dispensando a unidade de coqueria Equipamento central da usina integrada reduz o minério de ferro pela atuação do agente termo redutor (coque ou carvão vegetal) e produz o GUSA (liga com ~4% de teor de C) Refina o gusa, abaixando o teor de C e adicionando ligas, produzindo o AÇO, na forma líquida, a partir de uma carga metálica com alta proporção de gusa líquido proveniente de seus altos-fornos e menor percentual de carga sólida, exigida para resfriamento da carga dos conversores. Solidifica o aço líquido, concluindo a sequência de fabricação do AÇO BRUTO, na forma de lingotes, placas, blocos e tarugos. 17

18 No Brasil, em 2012, as usinas totalmente integradas representaram 76,6% da produção brasileira de aço, instalações, normalmente de grandes escalas, que fabricam o aço a partir de 70,8% da produção à base de coque, e 5,8% de aço a partir de carvão vegetal pelas usinas deste subsetor, listadas abaixo; A COQUE A CARVÃO CSN USIMINAS (2 usinas) GERDAU (ex-açominas) APERAM (ex-acesita) V&M (ex-mannesmann GERDAU (2 usinas em MG) ARCELORMITTAL TUBARÃO CSA Rio ARCELORMITTAL MONLEVADE Em 2013, este conjunto de usinas produziu 25,7 milhões de toneladas de aço bruto (menos 2,8% que em 2012), caindo sua participação para 75,2% da produção brasileira de aço bruto. 18

19 B) USINAS PARCIALMENTE OU SEMI-INTEGRADAS Instalações, normalmente de menores escalas, que fabricam o aço a partir do processamento de sucata e gusa adquiridos de terceiros, ou gusa de produção própria a carvão vegetal, rota que segue o fluxo seguinte: ALTOS-FORNOS ACIARIA ELÉTRICA E FORNOS DA METALURGIA SECUNDÁRIA LINGOTAMENTO Produção própria de gusa, a carvão vegetal, visando carregamento do material na forma líquida nas suas aciarias elétricas. Rota alternativa, implantada recentemente nas usinas ARCELORMITTAL em Juiz de Fora, na SINOBRAS (PA) e na V&S - Vallourec & Sumitomo, em Jeceaba-MG. Equipamento central da usina semi-integrada, produz o aço líquido em fornos elétricos a arco, a partir de uma carga mista de sucata e gusa, em diferentes proporções e mistura; carga sólida X carga líquida. Solidifica o aço líquido, concluindo a sequência de fabricação do AÇO BRUTO; neste caso, das usinas semi-integradas apenas na forma de tarugos. No Brasil, em 2012, as usinas com aciarias elétricas produziram 8,1 Mt/ano representando 23,4% da produção brasileira de aço bruto, sendo cerca de 6% de aço a partir do gusa a carvão vegetal produzido pelas usinas deste subsetor, listadas abaixo: SEM PRODUÇÃO DE GUSA SEM PRODUÇÃO DE GUSA (a carvão vegetal) GERDAU (10 usinas) ARCELORMITTAL (2 usinas) VOTORANTIM (2 usinas) ARCELORMITTAL (Juiz de Fora) SINOBRÁS V&S ou VSB, altos-fornos ainda não operando VILLARES METALS Em 2013, a produção deste subsetor cresceu para 8,5 Mt de aço bruto (aumento de 4,8% sobre 2012). 19

20 1.3) METÁLICOS PARA A PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO E PEÇAS FUNDIDAS FERROSAS Na produção de aço bruto pelo setor siderúrgico e na fabricação de metal nas fundições de ferro e de aço são empregados metálicos alternativos para carregamento em seus fornos de fusão: TABELA 1.1 FONTES E USOS DE METÁLICOS EM SIDERURGIA E FUNDIÇÕES FONTES GUSA (LÍQUIDO) FABRICAÇÃO PRÓPRIA GUSA (SÓLIDO) ADQUIRIDO SUCATA GERADA INTERNAMENTE: - Aciaria e Lingotamento - Laminação e Acabamento - Fundições de Peças SUCATA EXTERNA (ADQUIRIDA) - Industrial / Processamento - Obsolescência FERRO ESPONJA / PRÉ-REDUZIDOS FERRO-LIGAS (i) MINÉRIOS EM ACIARIA (i) USOS FABRICAÇÃO DE GUSA FABRICAÇÃO DE FERRO-LIGAS (i) PRODUÇÃO DE AÇO P/LINGOTAMENTO - Conversores a Oxigênio - Fornos Elétricos a Arco - Outros PRODUÇÃO DE METAL P/FUNDIÇÃO - de peças de aço - de peças de ferro UTILIZAÇÃO SEM REFUSÃO (i) (i) Parcelas de pouca expressão, não consideradas. A alimentação de ferroligas nos fornos de aço tem como finalidade principal a carga do elemento de liga e não do elemento ferroso. Segue-se a Figura 1.1, que apresenta esquematicamente o fluxo da geração e do consumo de sucata e seu emprego em siderúrgicas e fundições. 20

21 FIGURA 1.1 FLUXO DA SUCATA 21

22 A. PRODUÇÃO DE GUSA O GUSA consumido na produção de aço bruto (siderurgia) e na produção de peças em ferro ou aço (fundições) pode ser classificado como segue: De produção própria QUANTO À ORIGEM Adquirido ao parque guseiro independente Coque Carvão vegetal QUANTO AO REDUTOR A produção de gusa a coque acontece, hoje, exclusivamente nas usinas siderúrgicas integradas, já listadas acima, desde que a USIPAR, guseiro independente com altosfornos projetados para consumo de carvão, mas que produziu a coque (da Colômbia e da China), paralisou suas operações. A produção de gusa a carvão vegetal somou cerca de 7,8 milhões de toneladas em 2013, das quais 2,3 Mt pelas usinas de aço listadas anteriormente e 5,5 Mt pelo parque independente, localizado em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e nas cidades do Pará e do Maranhão servidas pela Estrada de Ferro Carajás. B. PRODUÇÃO/CONSUMO DE PRÉ-REDUZIDOS (DRI) A única produção brasileira de ferro-esponja, minério de ferro processado por redução direta, foi desativada recentemente na usina GERDAU na Bahia. Não há importação brasileira de pré-reduzidos, nem perspectiva de nova produção nacional a curto prazo, já que não é concedido preço adequado ao insumo redutor do processo - o gás natural. 22

23 C. GERAÇÃO DE SUCATA Tomando como origem e destino final a SIDERURGIA (e o setor de fundição de peças ferrosas), o 1º destaque do fluxo antes apresentado (Figura 1.1) é a SUCATA INTERNA gerada na produção e transformação do aço em laminados e peças fundidas, reciclada nas próprias usinas e fundições. A geração de SUCATA INTERNA na siderurgia depende basicamente do grau de integração da usina a jusante da produção do aço. No caso brasileiro, em que significativa parcela do output das usinas é de semiacabados (placas e tarugos para exportação), a sucata gerada é da ordem de 10% da produção de aço bruto (média setorial). Na média mundial, usinas 100% integradas até a laminação a frio de planos ou laminação de longos e trefilaria de arames, este índice atinge a 13,5% da produção de aço. Os produtos siderúrgicos, laminados e fundidos, de produção nacional ou importados abastecem os setores consumidores nacionais (automotivo, de bens de capital, de eletrodomésticos, da construção civil, da produção de embalagens, etc.) e também o mercado externo, através de exportação de semiacabados e laminados de aço e de peças fundidas ferrosas. No processamento do aço pelas indústrias consumidoras é gerada a SUCATA INDUSTRIAL, resultante das perdas na transformação do aço em bens finais, em diferentes intensidades de acordo com o setor consumidor, como se verifica na tabela seguinte. TABELA 1.3 SUCATA INDUSTRIAL GERADA 23

24 PERDAS NO PERFIL SETORIAL DO CONSUMO DE AÇO BRASIL MUNDO PROCESSO - setores automotivo, de utilidades domésticas e embalagens 39,1% 31,6% 30% e 20% - setores de fabricação de equipamentos, inclusive veículos pesados 25,3% 24,5% 15% - setor de Construção Civil, fabricação de tubos e perfis, inclusive 35,6% 43,9% 4% TOTAL 100,0% 100,0% ÍNDICE GERAÇÃO DE SUCATA INDUSTRIAL EM % DO CONSUMO DE AÇO 15,5% 14,0% % laminado Fontes: IABr Instituto Aço Brasil e World Steel Association No BRASIL, temos maior índice de geração de sucata industrial, 15,8% do consumo de aço laminado, pois seu perfil de demanda, por setor, concentra-se acentuadamente na fabricação de bens de consumo, de maior complexidade produtiva e exigências de acabamento, como veículos e linha branca, quando em cotejo com o mix mundial. Nos anos 1990, o INESFA apresentava estatísticas da geração de sucata industrial no Brasil, apontando índices médios, resultantes, iguais a 16,5% do consumo de aço, o que corrobora o cálculo acima. Os bens contendo aços produzidos pela Indústria Nacional, mais os importados do Exterior e menos os exportados pelo Brasil (comércio externo indireto de aço) são POSTOS EM USO em nosso país a cada ano. Com a passagem do tempo, e sua retirada de uso, parte do aço contido é reciclado, constituindo a geração de SUCATA DE OBSOLESCÊNCIA, vulgarmente conhecia como ferro-velho, que é coletada pelas usinas, processadores e comerciantes de sucata em todo o país. No Brasil, a sucata de obsolescência vem participando com pouco mais de 1/3 do consumo total de sucata. Na média mundial sua participação atinge a 45% do total consumido de sucata. 2) PANORAMA DA SIDERURGIA MUNDIAL 24

25 2.1) A EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AÇO A Figura 2.1, abaixo, apresenta a evolução da produção mundial de aço bruto desde 1950 até 2010, ressaltando as ocasiões em que crises de âmbito global refrearam a evolução positiva da siderurgia mundial. FUGURA 2.1 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO Fonte: WDA e IABr 25

26 No século XXI, como apresentado na Tabela 2.1, abaixo, a geografia da produção de aço alterou-se substancialmente, em função do crescimento em mais de 5 vezes da produção chinesa: de 150 milhões de toneladas em 2001 para 779 Mt em TABELA 2.1 PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO, POR REGIÃO CRISE EUROPA inclusive CIS 304,8 344,1 265,5 312,5 327,3 317,6 310,9 AMÉRICA NORTE/CENTRAL 118,7 124,5 82,4 111,4 119,0 121,6 119,3 AMÉRICA DO SUL 38,6 47,4 38,1 43,9 47,9 46,3 46,0 ÁSIA incl. Oriente Médio 365,6 787,6 816,8 902,6 996, , ,0 (CHINA) 150,9 500,3 567,8 632,7 702,0 716,5 779,0 OUTROS 22,8 25,4 21,2 21,1 18,1 15,9 21,2 TOTAL GERAL 850, , , , , , ,5 MUNDO CRESCIMENTO ANUAL 6,6% -7,9% 13,7% 8,4% 0,6% 4,2% TOTAL EX-CHINA 699,6 828,7 656,2 758,8 807,0 802,3 803,5 EX-CHINA CRESCIMENTO ANUAL 2,4% -20,8% 15,6% 6,4% -0,6% 0,1% Fonte: WSA WORLD STEEL ASSOCIATION A participação chinesa cresceu de menos de 20% em 2001, para quase 50% em O crescimento da produção mundial de aço de 5,3% entre 2001 e 2013, caso excluída a produção chinesa, seria de apenas 1,2% ao ano, no período. 26

27 2.2) A EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE AÇO Também, o crescimento do consumo de aço tem acontecido na China, como indicado no resumo abaixo: TABELA CONSUMO MUNDIAL DE PRODUTOS DE AÇO Em milhões de toneladas de laminados MUNDO ANOS MUNDO CHINA % ao ano % ao ano EX-CHINA % ao ano ,6% 124 8,9% 637 0,7% ,1% ,4% 774 2,5% 2009 CRISE ,6% ,3% ,8% ,5% 588 6,7% ,7% ,6% 641 9,0% 764 6,4% ,9% 680 6,1% 752-1,6% ,4% 700 2,9% 781 3,9% Fonte: WSA SRO OVERVIEW, ABRIL, 2014 A Tabela 2.3 apresenta os dados do consumo per capita de produtos de aço em países selecionados, para o ano de 2012 comparando-se com o ocorrido no Brasil, praticamente a metade de média mundial de 238 Kg de aço bruto por habitante. 27

28 TABELA CONSUMO PER CAPITA EM 2012 Aço Bruto Equivalente CONSUMO milhões toneladas POPULAÇÃO milhões PER CAPITA (kg/hab) JAPÃO 68,8 127,4 540 ESTADOS UNIDOS 108,3 313,8 345 ALEMANHA 40,7 81,3 501 CORÉIA DO SUL 56,3 48, CHINA 673, ,2 501 ITÁLIA 22,5 61,3 367 ARGENTINA 5,6 42,3 132 MÉXICO ÍNDIA 78, ,1 65 BRASIL ,5 122 Fonte: IABr e WORLD STEEL ASSOCIATION O quadro de consumo per capita de aço por regiões está resumido abaixo, com a indicação de um parâmetro relevante para análises futuras: a relação deste índice com o consumo local de sucata de obsolescência: TABELA 2.4 CONSUMO DE PER CAPITA POR REGIÃO Aço Bruto Equivalente CONSUMO PER CAPITA (kg/hab)-2012 % CONSUMO SUCATA DE OBSOLESCÊNCIA PELO CONSUMO AÇO EUROPA UE+C.E.I+outros ,8% AMÉRICA DO NORTE NAFTA ,0% AMÉRICA DO SUL 125 8,1% ÁSIA TOTAL 263 6,7% MUNDO - MÉDIA ,8% CHINA ,4% TURQUIA ,4% BRASIL ,9% Fonte: IABr e WORLD STEEL ASSOCIATION 28

29 2.3) A PROJEÇÃO DO CONSUMO E DA PRODUÇÃO DE AÇO Em maio de 2012, a WSA apresentou a o seguinte cenário mundial de consumo e produção de aço: TABELA 2.5 PROJEÇÃO DA SIDERURGIA MUNDIAL Em milhões de toneladas ANOS CONSUMO DE PRODUTOS PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO Mt %ao ano TOTAL CHINA OUTROS 2012 prev ,3% REAL ,8% REAL prev ,3% REAL ,4% REAL prev ,3% prev ,6% prev ,3% prev ,2% WSA/ ,7% CRU WSA/ ,7% Fonte: WSA SRO OVERVIEW MAIO de 2012 WSA SRO OVERVIEW MARÇO de 2014 A previsão atual do WSA para 2020 é equivalente à capacidade instalada de produção de aço bruto medida pelo World Steel para o ano de 2012 = MT/ano, o que sugere um longo período de capacidade ociosa na produção mundial de aço. Em novembro de 2013, no Congresso Anual da ALACERO (Associação dos Produtores de Aço da América Latina), a consultora internacional CRU apresentou palestra (i) que indica/projeta uma produção mundial de aço até o ano de 2018, concluindo por um nível de produção nesse ano de 1,86 bilhões de toneladas de aço bruto. (i) THE GLOBAL OUTLOOK FOR STEEL AND RAW MATERIALS Pela equivalência entre as previsões acima indicadas, elas servirão de balizamento de nossos cenários futuros, atingindo 2,12 bilhões de toneladas em

30 2.4) A PROJEÇÃO DO CONSUMO DE METÁLICOS PARA 2020 A participação da produção de aço em fornos elétricos (FEA) vinha apresentando redução, na medida do aumento da participação da siderurgia integrada da China, como visto em quadro anterior. As projeções de produção apontam para nova tendência de crescimento da produção de aço em FEA (CRU, WSD, até cerca de 31% do total). Esta projeção resulta num quadro futuro de pressão no mercado de sucata, já que a proporção entre a necessidade de sucata de obsolescência e o consumo de aço bruto equivalente subiria de 15,3% (em 2012) para 20,2% (em 2020). TABELA 2.6 PROJEÇÃO DO CONSUMO MUNDIAL DE METÁLICOS Milhões de toneladas FONTES DE FERRO Gusa DRI Sucata Interna Sucata Industrial Sucata Obsolescência (por diferença) TOTAL USO DO METÁLICO Siderurgia Fundição TOTAL Fonte: WSD World Steel Dynamics e CRU (estudo citado) 30

31 No estudo mais recente da CRU, para a ALACERO, citado anteriormente, está apresentada tabela sobre o consumo de metálicos para a Siderurgia, cuja projeção para 2017 indica: Projeção CRU em milhões de toneladas para 2017 Produção de aço bruto Carga metálica total Carga líquida Carga sólida 39% (i) sucata gusa 58 - DRI 100 (i) proporção atual: 35% -- crescente, pelo provável aumento da participação dos fornos elétricos na produção de aço. As quantidades e proporções desta projeção CRU para 2017 são similares/equivalentes às indicadas na Tabela anterior, conforme comparativo abaixo: Em Mt WSD CRU SID FUND TOTAL SUCATA

32 3) EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AÇO NO BRASIL 3.1) SIDERURGIA AÇO PARA LAMINAÇÃO A Figura 3.1, incluída na página seguinte, apresenta a evolução da produção de aço bruto no Brasil desde 1970, bem como a evolução do comércio externo de aço (importações/exportações) e ainda o consumo aparente de aço, expressos em mil toneladas/ano de produtos acabados (laminados). No atual século XXI, como apresentado na Tabela 3.1, abaixo, a produção de aço bruto no Brasil apresentou-se da seguinte forma: TABELA EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇO BRUTO Em milhões de toneladas ANOS PRODUÇÃO POR PROCESSO CONVERSORES (LD/EOF) FORNOS ELÉTRICOS Mt % Mt % ,7 21,3 79,8% 5,4 20,2% ,6 23,6 79,8% 6,0 20,2% ,1 24,6 78,8% 6,6 21,2% ,9 AUMENTO 2008/01 25,4 77,2% 7,5 22,8% ,6 3,4% ao ano 24,7 78,0% 7,0 22,0% ,9 23,4 75,6% 7,5 24,4% ,8 25,7 76,1% 8,1 23,9% ,7 25,8 76,5% 7,9 23,5% 2009 CRISE 26,5 QUEDA -21,4% 20,2 76,0% 6,3 24,0% ,9 RECUPERAÇÃO 25,1 76,3% 7,8 23,7% ,2 6,9% AUMENTO 27,0 76,6% 8,2 23,4% ,5-2,0% DECRÉSCIMO 26,4 76,6% 8,1 23,4% ,2-1,0% DECRÉSCIMO 25,7 75,2% 8,5 24,8% O IABr - Aço Brasil, fonte destas estatísticas, indica para o final de 2012, uma capacidade instalada de produção de aço bruto da ordem de 48,5 milhões de toneladas por ano. Assim, no ano de 2013, esta capacidade foi utilizada em apenas 70,5%. 32

33 FIGURA 3.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SIDERURGIA BRASILEIRA Fonte: IABr 33

34 É importante verificar como o mercado interno e o comércio exterior de produtos de aço comportaram-se no período, o que é o objeto da Tabela 3.2. TABELA EVOLUÇÃO DO DESTINO DA PRODUÇÃO E DEMANDA BRASILEIRAS DE AÇO Em milhões de toneladas de aço bruto equivalente ANOS EXPORTAÇÃO CONS.APARENTE COMÉRCIO INDIRETO (ii) PRODUÇÃO SEMIS LAMIN TOTAL IMPORTAÇÃO Mt % PROD EXPO IMPO AÇO POSTO EM USO ,7 6,4 2,7 9,1 0,5 18,1 67,7% 1,7 1,4 17, ,6 7,9 3,6 11,5 0,6 18,7 63,3% 1,9 1,2 18, ,1 7,3 6,1 13,4 0,5 18,2 58,4% 2,4 1,1 16, ,9 6,4 6,0 12,4 0,5 21,0 63,8% 3,5 1,3 18, ,6 6,0 7,0 13,0 0,7 19,3 61,0% 3,7 1,5 17, ,9 5,7 7,3 13,0 1,8 19,7 63,7% 3,6 1,8 17, ,8 5,2 5,7 10,8 1,5 24,4 72,3% 3,8 2,5 23, ,7 5,7 3,7 9,5 2,8 27,1 80,3% 3,6 3,4 26, ,5 4,7 4,2 8,9 2,5 20,1 75,7% 2,2 2,8 20, ,9 5,3 4,0 9,3 5,8 29,5 89,4% 2,8 4,5 31, ,2 7,2 3,6 10,9 3,3 27,6 78,5% 3,0 5,2 29, ,5 6,9 3,1 10,0 3,3 27,8 80,6% 3,0 5,1 29,9 2013(*) 34,2 5,4 2,9 8,3 3,9 29,8 87,2% 3,0 5,3 32,1 (i) (ii) DADOS PRELIMINARES AÇO CONTIDO EM MERCADORIAS IMPORTADAS OU EXPORTADAS Da produção brasileira atual de aço, cerca de 90% é posto em uso por consumidores no país. Esta porcentagem foi bem menor, nos anos iniciais do presente século, quando as exportações diretas e indiretas de aço superavam em muito as importações, especialmente as indiretas, de aço contido em bens importados (veículos, máquinas, parafusos, tubos, etc.). em 2001 em 2003 em 2005 em 2007 em 2009 em 2011 em 2012 em 2013 RELAÇÃO APO/ PROD. AÇO 66,2% 54,1% 54,2% 68,3% 78,0% 84,7% 86,7% 93,9% APO= AÇO POSTO EM USO NO BRASIL que vai gerar sucata de obsolescência, ao final da vida útil do respectivo bem 34

35 Detalhes relevantes da evolução recente da produção de aço no Brasil: a) Nível produtivo estável, ao nível de 35 milhões de toneladas anuais, apesar do incremento na capacidade instalada. Em Mt Em Mt Em Mt Em ,5 Mt 70,5% aproveitada em 2013 b) Do acréscimo recente de 6,5 Mt/ano de capacidade, a TK CSA (Rio de Janeiro) somou 5Mt/ano na capacitação produtiva em usinas integradas a coque. c) Participação das aciarias elétricas, também estável, foi no entorno de 23% a 25% do total de aço produzido. A capacidade instalada de produção de aço por fornos elétricos a arco é de 10,7Mt, ou seja: o subsetor operou em 2013, a 79% da capacidade. d) A exportação direta de aço semiacabado (placas e tarugos) voltou a crescer no final do período, exatamente pelo início da operação da TK CSA, após uma redução no início da década, por força da integração da AMTubarão, até o produto laminado. Hoje 20% da produção brasileira são exportados para laminação no Exterior. Em 2013, aconteceu a queda de quase 1,5 Mt na exportação de semis. e) A exportação direta de laminados - produtos acabados - tem se mantido na faixa de 3 a 4 Mt -- 10% da produção de aço bruto. Outros 3Mt de aço contido em bens exportados seguem para consumo final em outros países. f) No total, cerca de 40% do aço bruto produzido no país é objeto de exportação - - proporção bastante estável no período analisado. Em 2013, proporção caiu para 33%, face ao acima citado, i.e., exportação de semis. 35

36 g) Já no tocante às importações brasileiras de aço, diretas e indiretas, a evolução tem sido crescente, ainda em relação à produção nacional de aço bruto: Em 2005 Em 2008 Em 2011 Em 2012 Em ,2 Mt ou 6,8% do aço produzido 6,3 Mt ou 18,6% do aço produzido 8,5 Mt ou 24,1% do aço produzido 8,4 Mt ou 24,2% do aço produzido 9,2 Mt ou 26,9% do aço produzido h) Entre 2001 e 2013, na média do período, o consumo aparente de aço cresceu a 4,1% ao ano, enquanto o aço posto em uso no país evoluiu a ritmo próximo dos 5% ao ano, por força do aumento das importações indiretas líquidas, de menos 0,3 Mt em 2001 para mais 2,1 Mt. 36

37 3.2) FUNDIÇÃO - FERRO E AÇO PARA PRODUÇÃO DE PEÇAS FUNDIDAS Setor agregado pela ABIFA, a produção de peças fundidas ferrosas evoluiu da forma mostrada na tabela abaixo: TABELA EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PEÇAS FUNDIDAS DE FERRO E DE AÇO Em mil toneladas CONSUMO DE FUNDIDOS ANOS EXPORTAÇÃO CONSUMO EM % CONSUMO DE AÇO PRODUÇÃO PEÇAS PEÇAS BRUTO - SIDERURGIA PEÇAS % PROD ,7% ,7% ,4% ,5% ,9% ,8% ,0% ,3% ,2% ,3% ,9% ,1% ,8% ,6% ,1% ,3% ,9% ,0% ,1% ,7% ,3% ,4% ,1% ,9% ,3% ,3% Fonte: ABIFA - Associação Brasileira de Fundição Na média da série histórica, pode-se concluir pela seguinte parametrização para a produção de peças fundidas ferrosas, setor que compete com a siderurgia na aquisição de metálicos, como sucata e gusa: CONSUMO DE FUNDIDOS 9% do consumo de aço laminado, expresso em aço bruto EXPORTAÇÃO DE PEÇAS 15% da produção de fundidos ferrosos Apresentação da ABIFA na Índia, em fevereiro de 2014, apresentou a seguinte projeção da produção brasileira de fundidos: EM MIL TONELADAS TOTAL FUNDIDOS FUNDIDOS FERROSOS CRESCIMENTO MÉDIO 7,5% ao ano 37

38 4) CENÁRIO PROSPECTIVO 4.1) DEMANDA INTERNA PARA A SIDERURGIA A Tabela 4.1, incluída na página seguinte, apresenta a evolução do consumo de laminados de aço no Brasil desde 1990, bem como a evolução do PIB - Produto Interno Bruto do Brasil. As duas séries correlacionam-se fortemente (R2 = 97,7%) e indicam um multiplicador histórico de 1,70 para estimar o crescimento do consumo de aço em relação ao crescimento projetado do PIB. Segundo publicado na revista Conjuntura Econômica de dezembro de 2013, no artigo especial ( Perspectivas ), o PIB em 2014 é esperado crescer minimamente 2,0%, no consenso dos especialistas consultados: Supondo um panorama internacional favorável e ausência de novos choques negativos, um cenário otimista para 2014 seria de crescimento de 2% a 3%, o que recolocaria o PIB na direção de um ritmo anual entre 3,5% e 4,5% ao ano. Outras indicações/previsões para 2014 FGV/IBRE 1,8% TENDÊNCIAS 2,1% ITAÚ 1,9% ao ano IABr (i) 1,9% em 2014 e 2,2% em 2015 Com o PIB crescendo 1,9%, a expectativa para o consumo de aço seria de um aumento de 3,23% no ano de taxa próxima às previsões do IABr = 3%, e do INDA (distribuidores de aço) = 4% de aumento da demanda. (i) ECON March 2014 apresentação em Congresso WSA em Abu Dhabi 38

39 TABELA EVOLUÇÃO DO CONSUMO BRASILEIRO DE LAMINADOS DE AÇO Em mil toneladas ANOS AÇO PIB Brasil LAMINADOS índice 1970= , , , , , , , , , , , , , , , , , , , crise , , , , ,9% ,30% 514,14 crescimento médio 4,9% 2,9% multiplicador aço/pib 1,70 ÍNDICE DE CORRELAÇÃO 97,7% 39

40 Para o período 2015/2020, uma estimativa de crescimento médio de PIB conservador, a 3% ao ano, reflete indicações de órgãos e bancos governamentais e assessorias econômicas, e representa ainda o ocorrido em média desde Esta taxa será utilizada nesta Nota Técnica, como Cenário de Referência, apenas que, para 2015, fixando-se a previsão recente do próprio IABr ( de 2,2% de crescimento). Essas premissas resultam na seguinte projeção para a demanda interna de aço: TABELA PROJEÇÃO DA DEMANDA DE AÇO Em milhões de toneladas de aço bruto equivalente Mt AÇO BRUTO 29,8 30,8 31,9 33,5 35,2 37,0 38,9 40,9 crescimento AÇO 3,23% 3,74% 5,10% 5,10% 5,10% 5,10% 5,10% crescimento PIB 1,9% 2,2% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% No ano de 2020, a população brasileira deve ser de 215 milhões de habitantes (IBGE), do que resulta um consumo de aço bruto per capita de 190 kg/habitante, inferior ao mexicano atual (209 kg), e 1/3 do atual consumo da China. 40

41 4.2) EXPORTAÇÃO versus IMPORTAÇÃO A. COMÉRCIO EXTERIOR DE PRODUTOS DE AÇO (SEMIS E LAMINADOS) Enquanto a exportação direta de aço vem se mantendo em torno de 30% da produção de aço bruto, as tonelagens importadas cresceram nos últimos anos, chegando a atingir um máximo de 5,8 Mt de aço bruto equivalente em 2010, a partir de quando o país tomou providências restritivas ao produto importado. Nos três últimos anos, o nível de 3,5 Mt/ano de importação direta vem se mantendo e representando menos de 10% da produção brasileira de aço bruto. A projeção do comércio externo (direto) de produtos de aço, baseada na análise acima, permite a montagem da Tabela 4.3, abaixo, que serve como uma 1ª aproximação para uma projeção da produção de aço no Brasil. TABELA PROJEÇÃO DA SIDERURGIA ATÉ 2020 Em milhões de toneladas de aço bruto DEMANDA INTERNA 30,8 31,9 33,5 35,2 37,0 38,9 40,9 EXPORTAÇÃO 28% prod 10,5 10,9 11,4 12,0 12,6 13,2 13,9 IMPORTAÇÃO 12,5% dem 3,8 4,0 4,2 4,4 4,6 4,9 5,1 PRODUÇÃO DE AÇO 37,4 38,8 40,8 42,8 45,0 47,3 49,7 41

42 B. COMÉRCIO EXTERIOR INDIRETO DE AÇO CONTIDO EM BENS FINAIS Nos últimos 3 anos, a importação de aço contido em bens finais superou 5 Mt de aço bruto equivalente, enquanto as exportações indiretas não voltaram a ultrapassar 3 Mt. Resulta uma importação "líquida" de 2 Mt/ano. Apesar das ingerências associativas e governamentais, as importações de produtos (especialmente da China) mostram-se artificialmente supercompetitivas, de forma que não se acredita numa reversão neste quadro deficitário, que hoje representa 7,5% do consumo aparente de aço bruto. O cálculo do APO - aço posto em uso no país - será realizado considerando a manutenção desta taxa de penetração das importações indiretas, até o horizonte de

43 4.3) PRODUÇÃO DE AÇO PROJETADA Para até o horizonte de 2020, foram divulgados projetos de ampliação da capacidade de produção de aço, de quase 50 milhões de toneladas, mais que dobrando a capacidade atual de 48,5 Mt/ano. Vários desses projetos foram postergados ou cancelados, especialmente aqueles visando produção para exportação de semiacabados. Atualmente, o elenco de projetos siderúrgicos com perspectiva de operação dentro do período em análise está listado abaixo: MIL t/ano START-UP CSN VOLTA REDONDA LONGOS ACIARIA ELÉTRICA SIMEC PINDA -SP LONGOS ACIARIA ELÉTRICA SILAT PECÉM - CE LONGOS SÓ LAMINAÇÃO NA 1a FASE 2015 AMittal MONLEVADE LONGOS AF + CONVERSOR CSP PECÉM - CE SEMIS AF + CONVERSOR GERDAU OURO BRANCO-MG PLANOS AF + CONVERSOR GERDAU RIO DE JANEIRO LONGOS ACIARIA ELÉTRICA GERDAU PINDA -SP LONGOS ACIARIA ELÉTRICA A capacidade resultante para 2020 somará então mais Mt/ano A produção necessária projetada no item anterior soma , ou seja, 87% da capacidade projetada. Por outro lado, a participação de cada rota tecnológica na capacidade produtiva evoluiria sem maiores alterações: em mil toneladas/ano CAPACIDADE CAPACIDADE AMPLIAÇÃO ATUAL 2020 USINA INTEGRADA AF + CONVERSOR SHARE 78% 71% 77% SEMI-INTEGRADAS ACIARIA ELÉTRICA SHARE 22% 29% 23% TOTAL AÇO BRUTO - CAPACIDADE

44 5) DEMANDA E OFERTA DE METÁLICOS 5.1) EVOLUÇÃO DO CONSUMO A Tabela 5.1 historia a evolução do consumo de metálicos: TABELA EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE METÁLICOS Fontes: IABr, ABIFA e SINDIFER Em mil toneladas/ano CONSUMO EM SIDERURGIA CONSUMO EM FUNDIÇÃO ANOS GUSA GUSA metálicos/ GUSA SUCATA SUCATA DRI TOTAL PRÓPRIO ADQUIR. prod.aço COMPRADOS TOTAL kg/t preliminar O total consumido: siderurgia + fundição para o gusa de produção independente e para o total de sucata está detalhado a seguir: TABELA DETALHE DO CONSUMO TOTAL DE METÁLICOS Em mil toneladas/ano ANOS GUSA SUCATA SUCATA POR PROCEDÊNCIA INDEPENDENTE TOTAL INTERNA INDal OBSOLESCÊNCIA % consumo SIDER. por diferença % consumo de gusa+sucata de gusa+sucata ,4% ,2% ,1% ,8% ,0% ,6% ,6% ,8% ,3% ,7% ,9% ,9% ,6% ,4% ,3% ,5% ,7% ,2% ,9% ,1% ,1% ,0% ,5% ,7% ,3% ,2% Fontes: IABr, ABIFA, SINDIFER e INESFA 44

45 A série evolutiva apresentada nas tabelas anteriores permite determinar parâmetros de consumo típicos da siderurgia brasileira: a) GERAÇÃO DE SUCATA INTERNA OU DE USINA % PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO Em 2001 Em 2005 Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em ,6% 9,8% 9,2% 8,7% 8,3% 8,6% Razão do menor índice: aumento dos rendimentos metálicos na produção e participação crescente de semiacabados exportados em proporção à produção siderúrgica brasileira b) GERAÇÃO DE SUCATA INDUSTRIAL % CONSUMO, EM AÇO BRUTO EQUIVALENTE Em 2001 Em 2005 Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em ,5% 13,8% 13,8% 13,9% 14,0% 14,0% Na média mundial, esta relação é de 12,7% do consumo em aço bruto. Razão do maior índice no caso do Brasil: maior participação dos bens de consumo na demanda de aço c) DISPONIBILIDADE DE GUSA % CONSUMO DE GUSA NA COMPRA DE METÁLICOS Em 2001 Em 2005 Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em ,2% 29,0% 24,0% 21,5% 24,1% 22,6% Houve diminuição na oferta competitiva de gusa pelos produtores independentes, o que justifica a necessidade de maior demanda para a sucata (de obsolescência) d) CONSUMO DE SUCATA DE OBSOLESCÊNCIA % PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO EQUIVALENTE Em 2001 Em 2005 Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em ,3% 14,7% 14,2% 15,8% 16,8% 16,3% e) IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE SUCATA MIL TONELADAS Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em 2013 SUCATA IMPORTADA SUCATA EXPORTADA EXPORTAÇÃO LIQUIDA (54)

46 5.2) GERAÇÃO TEÓRICA DE SUCATA DE OBSOLESCÊNCIA A estimativa da geração de sucata de obsolescência, por metodologia desenvolvida pelo Autor desta Nota Técnica, há mais de duas décadas, em estudos conjuntos com IABr, ABM e CGEE, CSN e GERDAU, consiste na quantificação do provável sucateamento de aço contido em bens descartados no país, ao final de sua vida útil. Assim, a quantificação teórica é função de premissas de vida útil do aço posto em uso no Brasil, em cada período de 5 anos, compreendendo premissas quanto: O ritmo de sucateamento em cada quinquênio posterior à posta em uso; A parcela viável de reciclagem, como sucata, neste total; Ambos esses cálculos são procedidos em nível setorial, do que foi produzido e posto em uso. TABELA DETALHES DO CÁLCULO DA GERAÇÃO DE SUCATA POR OBSOLESCÊNCIA AÇO POSTO EM USO NO PAÍS inclusive em peças fundidas ferrosas EM MIL TONELADAS SETORES FINAIS 1976/ / / / / / / / /2020 (ver cálculo abaixo) AUTOMOBILÍSTICO BENS DE CAPITAL CONSTRUÇÃO CIVIL UTIL.DOMÉSTICAS EMBALAGENS OUTROS TOTAL repartição = a 2006/10 CÁLCULO DO AÇO POSTO EM USO NA DÉCADA 2011/20 EM MIL TONELADAS ANOS / /2020 Consumo Aparente de laminados Consumo Aparente de fundidos mais 4,9% Perdas na transf. Industrial ao ano Exportações indiretas Importações indiretas mais 3,3% mais 4,9% AÇO POSTO EM USO TAXAS DE RECUPERAÇÃO E ÍNDICES DE SUCATAMENTO SETORES FINAIS TAXA DE PARCELA RECUPERÁVEL POR QUINQUÊNIO (i) RECUPERAÇÃO QUINQ.0 QUINQ.1 QUINQ.2 QUINQ.3 QUINQ.4 QUINQ.5 QUINQ.6 OU APÓS AUTOMOBILÍSTICO 70% 10% 20% 20% 30% 10% 5% 5% BENS DE CAPITAL 40% 10% 15% 15% 15% 20% 15% 10% CONSTRUÇÃO CIVIL 20% 15% 25% 25% 25% 10% UTIL.DOMÉSTICAS 60% 10% 20% 20% 30% 10% 5% 5% EMBALAGENS 40% 65% 25% 10% OUTROS 40% 5% 10% 15% 20% 20% 20% 10% (i) PARA O BEM POSTO EM USO NO QUINQUÊNIO 46

47 TABELA RESULTADOS DO CÁLCULO DA GERAÇÃO DE SUCATA POR OBSOLESCÊNCIA Em mil toneladas de sucata QUINQUÊNIOS DE GERAÇÃO DE SUCATA PROCEDÊNCIA 1991/ / / / / /20 PROJEÇÃO DO AÇO POSTO EM USO DE 1976 A 2010 AUTOMOBILÍSTICO BENS DE CAPITAL CONSTRUÇÃO CIVIL UTIL.DOMÉSTICAS EMBALAGENS OUTROS SETORES SUB-TOTAL GERAÇÃO DO AÇO POSTO EM USO DE 2011 a 2020 AUTOMOBILÍSTICO BENS DE CAPITAL CONSTRUÇÃO CIVIL - - UTIL.DOMÉSTICAS EMBALAGENS OUTROS SETORES SUB-TOTAL GERAÇÃO TOTAL GERAÇÃO TEÓRICA CONSUMO DE AÇO LAMINADO % GERAÇÃO/CONSUMO 22,5% 20,5% 21,9% 20,7% 21,4% 22,0% CONSUMO SUCATA OBSOLESCÊNCIA /13 IMPORTAÇÃO DE SUCATA EXPORTAÇÃO DE SUCATA NECESSIDADE DE SUCATA OBSOL SALDO PARA RESERVAS (909) SALDO ACUMULADO

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