Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2013
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- Maria de Lourdes Canário Caetano
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1 Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal Rio de Janeiro, 8 de maio de 2013
2 Histórico O Protocolo foi assinado em 03 abril de 2012, pelas empresas: Aperam South America ArcelorMittal Gerdau Siderúrgica Norte Brasil Sinobras Thyssenkrupp CSA Siderúrgica do Atlântico Usiminas Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil V&M do Brasil Villares Metals Votorantim Siderurgia
3 Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal 1. Atuar dentro dos preceitos do desenvolvimento sustentável e em perfeita consonância com a legislação, considerando de forma integrada e harmônica os aspectos ambientais sociais e econômicos; 2. Atuar junto à cadeia produtiva visando eliminar práticas e atividades que violem os direitos trabalhistas ou causem danos ao meio ambiente; 3. Manter relacionamento comercial somente com empresas que cumpram todas as exigências sócioambientais legais; 4. Exigir a comprovação documental requerida pela legislação aos fornecedores de carvão vegetal e dos produtos dele derivados; 5. Estabelecer parceria com o Poder Público para o desenvolvimento de programa de conscientização social e ambiental junto aos fornecedores de carvão vegetal; 6. Concluir, em até 4 anos, o pleno atendimento de estoques florestais às respectivas demandas de produção por meio de plantio próprio ou plantio de terceiros, desde que em consonância com os requisitos legais; 7. Atuar em parceria com o Governo dando continuidade ao desenvolvimento e implementação de tecnologia para captação e queima dos gases do processo de produção de carvão vegetal, visando a redução das emissões dos gases de efeito estufa; 8. Apresentar periodicamente o desenvolvimento das ações acima referidas no Relatório de Sustentabilidade da indústria do aço.
4 AÇÕES REALIZADAS 2012/13
5 Desenvolvimento Sustentável Atuar dentro dos preceitos do desenvolvimento sustentável e em perfeita consonância com a legislação, considerando de forma integrada e harmônica os aspectos ambientais, sociais e econômicos. Todas as empresas associadas ao Instituto Aço Brasil buscam permanentemente atuar em conformidade com a legislação vigente e de forma sustentável nos aspectos ambientais, sociais e econômicos. Informações sobre ações e indicadores de sustentabilidade do setor: Relatório de Sustentabilidade Aço Brasil Edição 2013 Relatórios de Sustentabilidade das empresas
6 Sustentabilidade da Cadeia de Gusa a Carvão Vegetal Atuar junto à cadeia produtiva visando eliminar práticas e atividades que violem os direitos trabalhistas ou causem danos ao meio ambiente Manter relacionamento comercial somente com empresas que cumpram todas as exigências sócio-ambientais legais; Exigir a comprovação documental requerida pela legislação aos fornecedores de carvão vegetal e dos produtos dele derivados; Iniciativas individuais das empresas Concepção de modelo para melhoria da sustentabilidade da produção do ferro gusa
7 Sustentabilidade da Cadeia de Gusa a Carvão Vegetal Atuar junto à cadeia produtiva visando eliminar práticas e atividades que violem os direitos trabalhistas ou causem danos ao meio ambiente Manter relacionamento comercial somente com empresas que cumpram todas as exigências sócio-ambientais legais; Exigir a comprovação documental requerida pela legislação aos fornecedores de carvão vegetal e dos produtos dele derivados; Iniciativas individuais das empresas Concepção de modelo para melhoria da sustentabilidade da produção do ferro gusa
8 Iniciativas Individuais das Empresas 100% das empresas possuem programa de qualificação de fornecedores Avaliação sistemática do nível de atendimento aos requisitos sócioambientais pelos Fornecedores de Gusa e Carvão Vegetal Monitoramento da documentação dos Prestadores de Serviço Exigência contratual para cumprimento dos direitos trabalhistas e legislação para fornecedores e prestadores de serviço. Treinamentos de fornecedores, incluindo temas relativos à segurança, meio ambiente e legislação.
9 Sustentabilidade da Cadeia de Gusa a Carvão Vegetal Atuar junto à cadeia produtiva visando eliminar práticas e atividades que violem os direitos trabalhistas ou causem danos ao meio ambiente Manter relacionamento comercial somente com empresas que cumpram todas as exigências sócio-ambientais legais; Exigir a comprovação documental requerida pela legislação aos fornecedores de carvão vegetal e dos produtos dele derivados; Iniciativas individuais das empresas Concepção de modelo para melhoria da sustentabilidade da produção do ferro gusa
10 Modelo Partes interessadas: Empresas, ONG s, Orgãos Públicos, Entidades Setoriais NORMALIZAÇÃO ABNT Certificação de Terceira Parte Instituições Credenciadas - Elaboração de norma técnica com requisitos de sustentabilidade a serem atendidos - Baseada nos requisitos definidos na norma técnica processo gradual e progressivo Agentes Indutores Fornecedor de Minério Empresas Produtoras de Gusa Integradas e Independentes Agente Indutores Consumidor de Ferro Gusa
11 Modelo Certificação por módulos para produtores de gusa ORIGEM CARVÃO VEGETAL - Controle de origem legal do carvão vegetal - Regime de trabalho na produção de gusa e carvão vegetal - Licenças ambientais BOAS PRÁTICAS - Gestão de fornecedores de carvão vegetal com auditorias + Plano de Autossuprimento - Condições de Trabalho na produção de Gusa - Requisitos Ambientais na produção de gusa (resíduos, efluentes e emissões atmosféricas) SUSTENTABILIDADE - Carvão Vegetal de fontes renováveis - Requisitos Ambientais na produção de gusa (efluentes, emissões atmosféricas e ruídos) - Sistemas de Gestão Ambiental e de Saúde e Segurança Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3
12 Vantagens do modelo de certificação Conferir maior credibilidade ao processo Viabilizar o credenciamento como organismos de certificação de qualquer entidade que tenha reconhecidamente experiência no assunto, democratizando o processo. Melhorar os indicadores de sustentabilidade da produção de gusa a carvão vegetal.
13 Modelo de certificação: Ações e primeiros resultados Criação de Grupo de Trabalho para definição das estratégias e implementação das ações necessárias ao atendimento do Protocolo Elaboração de proposta de projeto de norma técnica (requisitos). Discussões com MMA, MDIC e BNDES visando obter linhas de financiamento diferenciadas para pesquisa e projetos associados à produção de gusa a carvão vegetal. Adesão da Vale e do Sindifer ao programa de certificação Aprovada criação da ABNT/CEE-201 Comissão de Estudo Especial de Produção Sustentável de Ferro Gusa a Carvão Vegetal
14 Programas Sócio-ambientais Estabelecer parceria com o Poder Público para o desenvolvimento de programa de conscientização social e ambiental junto aos fornecedores de carvão vegetal; Estruturação de Termo de Referência para execução do programa de conscientização e capacitação dos produtores de carvão vegetal em parceria com o Governo Federal. Em preparação realização de Oficinas no Pará e em Minas Gerais com os produtores de carvão vegetal e de ferro gusa. Nota: Empresas associadas ao Aço Brasil já realizam programas de educação ambiental e capacitação junto a seus fornecedores
15 Estoques Florestais da Indústria do Aço Concluir, em até 4 anos (2016), o pleno atendimento de estoques florestais às respectivas demandas de produção por meio de plantio próprio ou plantio de terceiros, desde que em consonância com os requisitos legais. Produção de Gusa Próprio a Carvão Vegetal (base 2012) 2,4 milhões de toneladas Consumo de Carvão Vegetal Origem Floresta Plantada Própria 80% 86% Floresta Plantada de Terceiros 10% 10% Resíduos Florestais Legalizados 10% 4%
16 Estoques Florestais da Indústria do Aço 4% 2% Base Florestal Própria: 507 mil hectares 94%
17 Produção de Carvão Vegetal : P&D Atuar em parceria com o Governo dando continuidade ao desenvolvimento e implementação de tecnologia para captação e queima dos gases do processo de produção de carvão vegetal, visando a redução das emissões dos gases de efeito estufa; Desenvolvimento de tecnologia: Criação de Grupo de Trabalho para desenvolvimento tecnológico da produção de carvão vegetal de floresta plantada em Minas Gerais. Empresas participantes: Arcelor Mittal, Aperam, Gerdau, Votorantim, V&M, Plantar Universidades participantes: Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Lavras, Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Linhas de Pesquisa: Secagem da Madeira Resfriamento de Fornos Queimador de Gases Qualidade da Madeira Sistema Supervisório de Fornos Cogeração de Energia
18 Produção de Carvão Vegetal : P&D Projeto Fapemig: verba de R$ 2 milhões da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo de Minas Gerais 14 trabalhos/experimentos (5 doutorados, 8 mestrados e 1 monografia) Projetos piloto para Captação e Queima de Gases (1 doutorado e 1 mestrado) Parceria com Cemig para desenvolvimento da tecnologia de cogeração de energia elétrica
19 Próximos passos Continuidade dos investimentos na formação de florestas próprias e de terceiros Edição de norma técnica sobre requisitos de sustentabilidade na produção de ferro gusa. Publicada a norma, definição das regras e credenciamento de instituições interessadas em atuarem como organismos de certificação da produção de ferro gusa a carvão vegetal Realização das Oficinas com os produtores de carvão vegetal e de ferro gusa Continuidade dos projetos de P&D para melhoria da produtividade e sustentabilidade da produção de carvão vegetal. Estreitamento de parceria com o Governo para instituição de medidas de apoio à produção sustentável de ferro gusa a carvão vegetal.
20 Parceria com o Poder Público É imprescindível a estruturação de plataforma de apoio dos governos federal e estaduais às ações de sustentabilidade da produção de gusa a carvão vegetal, abrangendo, entre outros: Programas de educação sócio-ambiental Ações de inclusão social dos micro produtores de carvão vegetal Linhas de financiamento específicas e medidas de incentivo ao uso de biorredutor (por exemplo, recursos do Fundo Clima) Harmonização da política florestal entre a União e os estados
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