Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5771

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1 Efeito do extrato aquoso de folhas de eucalipto (Corymbia citriodora (Hook.) K.D.Hill & L.A.S. Johnson) na germinação e no crescimento inicial de cebola André Pereira Freire Ferraz 1 ; Monalisa Alves Diniz da Silva Camargo Pinto 1, Luiz Ferreira Coelho Júnior 1 ; Elton Carlos Pereira Vieira de Alencar Teles 1, Thiago Bezerra Calado 1 ; Alysson Menezes Sobreira 1 1 Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE, Unidade Acadêmica de Serra Talhada UAST. andrepfferraz@gmail.com. RESUMO O objetivou do presente trabalho foi avaliar a influência do extrato aquoso de folhas de eucalipto na germinação e o crescimento inicial de cebola. O trabalho foi conduzido na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram utilizadas folhas verdes da espécie Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson para a preparação de diferentes concentrações de extratos aquosos [0 (água destilada), 20, 40, 60, 80 e 100%] nos quais foram imersas as sementes de cebola. Foram avaliadas as seguintes características: Porcentagem de emergência, primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência, tempo médio de emergência, velocidade e coeficiente de velocidade de emergência, além da altura das plantas, comprimento de raízes e massas secas da parte aérea e de raízes. As concentrações acima 20% afetaram negativamente a porcentagem de emergência na cultura da cebola e o crescimento inicial das mudas quanto ao acúmulo de massa seca nas raízes. PALAVRAS-CHAVE: Corymbia citriodora, Allium cepa, alelopatia, Eucalyptus, interferência. ABSTRACT Effect of aqueous extract of eucalyptus leaves (Corymbia citriodora (Hook.) K.D.Hill & L.A.S Johnson) on germination and initial growth of onion The objective of this study was therefore to assess the influence of aqueous extract of eucalyptus leaves on germination and early growth of onion. The study was carried at the Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco. We used green leaves of the specie Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson for preparing aqueous extracts of different concentrations [0 (distilled water), 20, 40, 60, 80 and 100%] were immersed in which the onion seeds. We evaluated the following characteristics: Percentage of emergency, emergency first count, index of emergence speed, mean emergence time, emergence speed and coefficient of emergence speed, plant height, root length and shoot and root dry mass. Concentrations above 20% negatively affected the percentage of emergence of onion and initial growth of seedlings on the dry matter accumulation in roots. Keywords: Corymbia citriodora, Allium cepa, allelopathy, Eucalyptus, interference. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5771

2 Originário da Austrália, o gênero Eucalyptus, Myrtaceae, encontrou no Brasil condições ideais para um notável crescimento (Tonello & Teixeira Filho, 2011). O eucalipto, espécie Corymbia citriodora (Hook.) K.D.Hill & L.A.S. Johnson (antigo Eucalyptus citriodora Hook.) (Gonzales et al., 2011), é um árvore perenifólia, muito aromática e amplamente cultivada para reflorestamentos e extração de óleo essencial das folhas para a indústria de perfumaria e desinfetantes. É particularmente apreciada pelo aroma agradável que libera (Lorenzi et al., 2003). O gênero Eucalyptus tem várias espécies consideradas alelopáticas, pelo menos em potencial (Ferreira & Aquila, 2000), que podem interferir na germinação, crescimento e desenvolvimento de hortaliças, pois frequentemente se observa o cultivo de hortaliças próximo a plantações e/ou a áreas reflorestadas com eucalipto (Goetze & Thomé, 2004). A alelopatia é um dos mecanismos de defesa contra patógenos, pragas, herbívoros e outras plantas, e mesmo após a morte destas, as substâncias alelopáticas ainda se mantêm nos tecidos, donde são liberadas por volatilização, se forem produtos voláteis, ou por lixiviação, através de orvalho e chuva, se forem solúveis na água, sendo arrastados para o solo, onde, ao atingirem a concentração necessária, podem influenciar o desenvolvimento dos microrganismos e de plantas que nele se encontram (Almeida, 1991). Para Azevedo et al. (2007), a interferência alelopática dificilmente é provocada por um único fator isolado, mas sim pela união de várias substâncias somadas às condições ambientais. Em relação à outra espécie de eucalipto, o E. globulus Labill., este é cultivado para obtenção de madeira como combustível, de celulose para fabricação de papel e para extração do óleo essencial medicinal. A análise fitoquímica das folhas mostra como principal componente o óleo essencial eucaliptol, acompanhado de vários monoterpenos, sesquiterpenos, taninos, dentre outros metabólitos secundários, com propriedades medicinais, possuindo esta espécie um possível potencial alelopático (Yamagushi et al., 2011), confirmando o que disseram Ferreira & Aquila (2000), sobre existir várias espécies de Eucalyptus com potencial alelopático. A cebola (Allium cepa L.) é uma hortaliça utilizada como condimento na maioria dos países da América Latina apresentando grande valor econômico no Brasil, onde começou a ser utilizada no sul do país na região do vale do rio Sinos trazida pelos colonizadores, porém, seu cultivo estendeu-se desde o extremo sul do país até o Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5772

3 nordeste brasileiro (Silva et al., 2005; Schunemann et al., 2006). O uso da cebola é registrado na história, como alimento e medicinal, desde as primeiras dinastias do antigo Egito, cerca de 3200 a 2780 anos AC, só que, em função dos baixos teores de proteína, ácidos graxos e carboidratos, a cebola não pode ser considerada fonte nutricional, tendo seu valor como condimentar e medicinal. É divulgado que o consumo de cebola tem ação depurativa do sangue e serve quando se tem problemas no aparelho respiratório e digestivo. Além disto, acredita-se que algumas doenças como asma, furúnculo e febre intestinal podem ser combatidas com a cebola, sendo os estudos ainda incipientes (Silva et al., 2005). Por possuir, o eucalipto, potencial para provocar alelopatia, são necessários estudos com vistas a se verificar sua ação sobre espécies olerícolas, tão importantes na alimentação humana e que podem estar sob efeito alelopático, causando reduções da produção, ou até mesmo interferindo no desenvolvimento das plantas, no caso de plantios próximos a áreas com eucalipto. Sabe-se, ainda, que o eucalipto pode exercer outras funções numa propriedade agrícola, como a de quebra-ventos, o que o deixa bem próximo das outras culturas. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência do extrato aquoso de folhas de eucalipto, espécie Corymbia citriodora (Hook.) K.D.Hill & L.A.S. Johnson, sobre a germinação e o crescimento inicial de cebola. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sertão do Estado. Para a produção dos extratos, foram coletadas folhas verdes da espécie Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson (antigo Eucalyptus citriodora Hook.) (Gonzales et al., 2011) localizada no campus da Unidade Acadêmica. As folhas foram separadas dos ramos manualmente, removendo-se a folha inteira, inclusive com o pecíolo. Em seguida, o material coletado, juntamente com água destilada na proporção de 100 g.l -1, foi triturado em um liquidificador, resultando no extrato bruto (concentração de 100%), que foi coado em uma peneira plástica. A partir do extrato bruto, foram feitas quatro diluições utilizando-se água destilada para a obtenção das demais concentrações (tratamentos), 20, 40, 60 e 80% de extrato aquoso, além da Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5773

4 utilização de 0% (somente água destilada, como testemunha) e do próprio extrato bruto (100%), totalizando seis tratamentos. As diferentes concentrações foram colocadas em béqueres de vidro e as sementes de cebola foram imersas por um período de três minutos. Após esse tempo, as sementes foram retiradas despejando a solução em uma peneira, para reter somente as unidades de propagação, e colocadas sobre papel toalha para secagem por aproximadamente 15 minutos, a sombra. A semeadura foi feita em bandejas de poliestireno expandido de 200 células, colocandose uma semente por célula. As bandejas foram preenchidas com um substrato alternativo [esterco caprino curtido + solo (2:1)], ambos autoclavados separadamente durante uma hora a 120 ºC. O solo foi coletado no campus universitário a uma profundidade de até 20 cm. Após a semeadura, as bandejas foram alocadas em viveiro coberto com sombrite a 50% e ficaram dispostas sobre uma bancada de madeira a 1,00 m do solo. A irrigação foi realizada manualmente uma vez ao dia com o auxílio de um regador. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições de 20 sementes de cebola cv. Crioula, da Isla Sementes. Para as características de germinação foram consideradas todas as células de cada repetição. Já para as características de crescimento inicial, foram coletadas e avaliadas 12 mudas, de cada repetição, da seguinte forma: cada repetição na bandeja ficou com duas fileiras de 10 células, e no momento da avaliação, iniciou-se por uma das fileiras, recomeçando em seguida na outra, até contabilizar as 12 mudas. Em relação à influência do extrato aquoso de folhas de eucalipto sobre a germinação das sementes de cebola, foram analisadas as seguintes características: a) Porcentagem de Emergência (%E): computaram-se as plântulas emersas, as avaliações ocorreram no 14º dia após a semeadura (DAS) (BRASIL, 2009), considerando como plântula emersa aquela que apresentava as folhas cotiledonares expandidas; b) Primeira contagem de emergência, conduzida conjuntamente com o teste de emergência, registrando-se a porcentagem de plântulas emersas no quinto dia após a semeadura, segundo as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009); c) Índice de velocidade de emergência, conduzido conjuntamente com o teste de emergência, registrando-se diariamente o número de plântulas emersas até a última contagem (14º Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5774

5 dia), sendo este índice calculado conforme Maguire (1962); d) Tempo médio de emergência, conforme a fórmula apresentada por Labouriau & Valadares (1976); e) Velocidade de emergência, segundo a fórmula proposta por Edmond & Drapala (1958); e f) Coeficiente de velocidade de emergência, de acordo com Roos & Moore (1975). Quanto ao crescimento inicial, foram avaliadas, aos 35 dias após a semeadura, as seguintes variáveis: g) Altura da planta, considerando a distância a partir da superfície do substrato até o ápice da folha mais alta, em cm; h) Comprimento de raízes, em cm; e i) Massas secas da parte aérea e de raízes, ambas em g.planta -1. Para isso, as mudas foram lavadas com água para remoção do substrato. Em seguida, raízes e parte aérea foram separadas com o auxílio de uma tesoura e colocadas em embalagens de papel devidamente identificadas, para então serem levadas à estufa a 65 C por 72 horas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05) por meio do software estatístico SISVAR 5.3 (Ferreira, 2008). RESULTADOS E DISCUSSÃO Em relação às características de germinação, houve efeito significativo (P<0,05) do extrato aquoso das folhas do eucalipto sobre a porcentagem de emergência da cebola (Tabela 1). Observou-se uma maior porcentagem (22,60%) de plântulas emersas quando foi utilizada somente água destilada para imersão das sementes, sendo que este tratamento não diferiu da aplicação do extrato aquoso a 20%. Porém, houve uma redução crescente na emergência das plântulas ao se aumentar a concentração do extrato, apesar de não se ter verificado diferença significativa entre os tratamentos a partir da concentração de 40% para a característica em questão (Tabela 1). Tal resultado pode estar relacionado a um possível efeito de aleloquímicos liberados pelas folhas do eucalipto que afetaram negativamente a emergência da cebola. Nesse sentido, Sivagurunathan et al. (1997), estudando os compostos químicos de três espécies de eucalipto (E. citriodora, E. globulus e E. tereticornis) e seu efeito sobre a cultura do tomate, verificaram a presença de compostos fenólicos nos extratos de diferentes partes do eucalipto, os quais resultaram em efeitos alelopáticos danosos na germinação e no vigor da hortaliça. Estes autores concluíram ainda que a serrapilheira oriunda do eucalipto liberou o maior número de compostos fenólicos inibidores. Vale ressaltar que Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5775

6 Sivagurunathan et al. (1997) utilizaram, entre outras espécies, a mesma avaliada no presente trabalho, a E. Citriodora (modificada para Corymbia citriodora), o que reforça a fato de ter sido a emergência das plântulas da cebola afetada negativamente por compostos químicos liberados pelo extrato das folhas do eucalipto. Quanto às demais variáveis, não se verificou diferença significativa entre os tratamentos, sendo que, para a Primeira contagem de emergência, ao quinto dia após a semeadura, não houve germinação (Tabela 1). No que diz respeito à avaliação do crescimento inicial da cebola, houve efeito significativo (P<0,05) para a massa seca de raízes, onde foi observado que a concentração de 20% favoreceu o ganho de massa seca pelas raízes (0,0106 g.planta -1 ). Entretanto, ao se elevar a concentração do extrato aquoso para 80 e 100%, verificou-se redução significativa da massa seca das raízes (0,0038 e 0,0036 g.planta -1, respectivamente), em relação à concentração de 20% (Tabela 2). Esses resultados corroboram com Jacobi & Ferreira (1991), os quais afirmam que os efeitos alelopáticos podem ser observados tanto sobre a germinação quanto sobre o crescimento da plântula. Nesse sentido, de acordo com Pires e Oliveira (2011), nas comunidades vegetais, as plantas podem interagir de maneira positiva, negativa ou neutra, sendo que para estes autores, é mais comum que plantas vizinhas interajam de maneira negativa, de modo que a emergência e/ou o crescimento inicial de uma ou de ambas são inibidos. Para as demais características de crescimento inicial, não se observou interferência significativa do extrato aquoso de folhas de eucalipto sobre as mudas de cebola. Por fim conclui-se que, de modo geral, das concentrações de extrato aquoso de folhas de eucalipto (Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson) utilizadas neste trabalho, aquelas a partir de 20% afetam negativamente a porcentagem de emergência na cultura da cebola (Allium cepa L.) e o crescimento inicial das mudas quanto ao acúmulo de massa seca nas raízes. REFERÊNCIAS ALMEIDA FS Efeitos alelopáticos de resíduos vegetais. Pesquisa Agropecuária Brasileira 26: AZEVEDO VK; BRAGA TVS; GOI SR Efeito alelopático de extrato de Eucalyptus citriodora e Pinus eliotti sobre a germinação de Lactuca sativa L.(alface). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5776

7 In: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, 8, Caxambu. Anais..., Caxambu MG, p.1-2. BRASIL Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília: MAPA/ACS, 399p. EDMOND JB; DRAPALA WJ The effects of temperature, sand and soil, and acetone on germination of okra seed. Proceedings of the American Society for Horticultural Science 71: FERREIRA AG; AQUILA MEA Alelopatia: Uma área emergente da ecofisiologia. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal 12 (Edição Especial): FERREIRA DF SISVAR: um programa para análises e ensino de estatística. Revista Científica Symposium 6: GOETZE M; THOMÉ GCH Efeito alelopático de extratos de Nicotiana tabacum e Eucalyptus grandis sobre a germinação de três espécies de hortaliças. Revista Brasileira de Agrociência 10: GONZALES JLS; VALERI SV; PAULA RC Qualidade fisiológica de sementes de diferentes árvores matrizes de Corymbia citriodora (Hook.) K.D.Hill & L.A.S. Johnson. Scientia Forestalis 39: JACOBI US; FERREIRA AG Efeitos alelopáticos de Mimosa bimucronata (DC.) OK. sobre espécies cultivadas. Pesquisa Agropecuária Brasileira 26: LABOURIAU LG; VALADARES MB On the germination of seeds of Calotropis procera. In: ACADEMIA BRASILEIRA DE CIENCIAS. Anais São Paulo: Academia Brasileira de Ciências. p LORENZI H; SOUZA HM; TORRES MAV; BACHER LB Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum. 368p. MAGUIRE JD Speed of germination and in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science 2: PIRES NM; OLIVEIRA VR Alelopatia. In: OLIVEIRA JÚNIOR RS; CONSTANTIN J; INOUE MH (eds). Biologia e manejo de plantas daninhas. Curitiba, PR: Omnipax. p ROOS EE; MOORE FD Effect of seed coating performance of lettuce seeds in greenhouse soil tests. Journal American Society Horticultural Science 100: SCHUNEMANN AP; TREPTOW R; LEITE DL; VENDRUSCOLO JL Pungência e características químicas em bulbos de genótipos de cebola (allium cepa l.) cultivados no alto vale do Itajaí, SC, Brasil. Revista Brasileira de Agrociência 12: Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5777

8 SILVA DJH; FONTES PCR; FINGER FL Cultura da cebola. In: FONTES PCR (ed). Olericultura: teoria e prática. Viçosa, MG. p SIVAGURUNATHAN M; DEVI GS; RAMASAMY K Allelopathic compounds in Eucalyptus spp. Allelopathy Journal 4: TONELLO KC; TEIXEIRA FILHO J Efeito das variáveis ambientais no comportamento ecofisiológico de dois clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla: condições de campo. Scientia Forestalis 39: YAMAGUSHI MQ; GUSMAN MS; VESTENA S Efeito alelopático de extratos aquosos de Eucalyptus globulus Labill. e de Casearia sylvestris Sw. sobre espécies cultivadas. Semina: Ciências Agrárias 32: Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5778

9 Tabela 1. Dados médios* para emergência (%), primeira contagem (PC), índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME), velocidade de emergência (VE) e coeficiente de velocidade de emergência (CVE) de sementes de cebola submetidas a diferentes concentrações do extrato aquoso de eucalipto (Corymbia citriodora) (Average data for the emergency (%), first count, index of emergence speed, mean emergence time, emergence speed and coefficient of emergence speed of onion seeds exposed to different concentrations of aqueous extract of eucalyptus (Corymbia citriodora)). Serra Talhada PE, UAST/UFRPE, 2012 Emergência PC IVE TME VE CVE Concentrações % % - Dias - - 0% 22,60 a 0,0 a 0,52 a 5,40 a 9,60 a 7,45 a 20% 20,00 a 0,0 a 0,42 a 3,32 a 9,80 a 8,27 a 40% 12,00 b 0,0 a 0,41 a 3,00 a 9,80 a 8,27 a 60% 12,00 b 0,0 a 0,37 a 3,50 a 8,60 a 7,45 a 80% 5,00 b 0,0 a 0,35 a 5,00 a 5,60 a 5,82 a 100% 7,20 b 0,0 a 0,38 a 4,60 a 5,60 a 5,60 a CV (%) 27,45 0,0 29,32 37,75 29,83 26,72 *Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (Means followed by the same letter in the column do not differ significantly according to Tukey s test at 5% probability). Tabela 2. Dados médios* da altura de planta, comprimento de raízes, massa seca da parte aérea e de raízes de mudas de cebola após a submissão das sementes a diferentes concentrações do extrato aquoso de eucalipto (Corymbia citriodora) (Average data of the number of leaves, plant height, root length, shoot dry mass and root of onion seedlings after submitting seeds to different concentrations of aqueous extract of eucalyptus (Corymbia citriodora)). Serra Talhada PE, UAST/UFRPE, 2012 Concentrações Altura de planta Comprimento de raízes Massa seca da parte aérea Massa seca de raízes cm cm g.planta -1 g.planta -1 0% 7,66 a 3,61 a 0,0072 a 0,0064 ab 20% 8,10 a 4,04 a 0,0086 a 0,0106 a 40% 7,23 a 3,61 a 0,0068 a 0,0078 ab 60% 7,64 a 3,72 a 0,0066 a 0,0068 ab 80% 6,69 a 4,10 a 0,0054 a 0,0038 b 100% 6,49 a 3,84 a 0,0066 a 0,0036 b CV (%) 16,57 13,82 28,26 38,02 *Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (Means followed by the same letter in the column do not differ significantly according to Tukey s test at 5% probability). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5779