Inferência em Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 9

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Inferência em Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 9"

Transcrição

1 Inferência em Lógica de Primeira Ordem Capítulo 9

2 Sumário Inferência em lógica proposicional vs. inferência em lógica de primeira ordem Unificação Modus Ponens Generalizado Encadeamento para a frente Encadeamento para trás Resolução

3 Instanciação Universal A partir de uma frase com um quantificador universal, podemos inferir uma frase que resulta da substituição da variável por um termo sem variáveis v α Subst({v/g}, α) E.g., x Rei(x) Ambicioso(x) Malvado(x) permite inferir: Rei(João) Ambicioso(João) Malvado(João) Rei(Ricardo) Ambicioso(Ricardo) Malvado(Ricardo) Rei(Pai(João)) Ambicioso(Pai(João)) Malvado(Pai(João))...

4 Instanciação Existencial Para uma frase α, uma variável v, e uma constante k que não aparece em nenhuma frase da base de conhecimento v α Subst({v/k}, α) E.g., A partir de x ECoroa(x) NaCabeca(x,João) podemos inferir ECoroa(C 1 ) NaCabeca(C 1,João) desde que C 1 seja um símbolo de constante novo, chamado constante de Skolem A frase que contém o quantificador existencial pode ser eliminada equivalência por inferência

5 Redução para inferência proposicional Consideremos que a BC contém as seguintes frases: x Rei(x) Ambicioso(x) Malvado(x) Rei(João) Ambicioso(João) Irmãos(Ricardo,João) Instanciando a frase com de todas as formas possíveis, obtemos: Rei(João) Ambicioso(João) Malvado(João) Rei(Ricardo) Ambicioso(Ricardo) Malvado(Ricardo) Rei(João) Ambicioso(João) Irmãos(Ricardo,João) A BC está proposicionalizada, ou seja, contém apenas símbolos proposicionais: Rei(João), Ambicioso(João), Malvado(João), Rei(Ricardo), etc.

6 Redução (cont.) Todas as BC em LPO podem ser proposicionalizadas de modo a preservar as consequências lógicas Uma termo sem variáveis é consequência da nova BC sse é consequência lógica da BC original Ideia: proposicionalizar BC e frase que é consequência lógica aplicar resolução para fazer a prova Problema: para símbolos de função o número de termos sem variáveis é infinito e.g., Pai(Pai(Pai(João)))

7 Redução (cont.) Teorema [Herbrand,1930] Se uma frase α é consequência lógica de uma BC em LPO, então α é consequência lógica de um subconjunto finito da BC proposicionalizada Ideia: Para n = 0 criar uma BC proposicional instanciando termos até à profundidade n verificar se α é consequência lógica da BC Problema: funciona se α é efectivamente consequência lógica, não termina se α não é consequência lógica Teorema [Turing,1936][Church,1936] Consequências lógicas em LPO são semi-decidíveis, i.e. existem algoritmos que identificam consequências lógicas, mas não existem algoritmos que identifiquem frases que não são consequências lógicas

8 Proposicionalização: problemas Proposicionalização pode gerar muitas frases irrelevantes E.g., a partir de: x Rei(x) Ambicioso(x) Malvado(x) Rei(João) y Ambicioso(y) Irmãos(Ricardo,João) Parece óbvio inferir Malvado(João), mas a proposicionalização produz outros factos como Ambicioso(Ricardo) que são irrelevantes Para p predicados com aridade k e n constantes, existem p n k instanciações possíveis

9 Unificação x Rei(x) Ambicioso(x) Malvado(x) Se conseguimos encontrar uma substituição θ para x para a qual se verifica Rei(x) e Ambicioso(x) então podemos inferir Malvado(x) Genericamente: se conseguirmos encontrar uma substituição θ que converta a premissa de uma implicação numa frase já existente na BC, então podemos derivar a conclusão da implicação após efectuada a substituição θ Exº x Rei(x) Ambicioso(x) Malvado(x) Rei(João) y Ambicioso(y) θ = {x/joão,y/joão} permite inferir Malvado(João) Unificação = identificação de uma substituição que permita que duas frases sejam logicamente equivalentes

10 Unificação: exemplo Unificação(α,β) = θ se αθ = βθ α β θ Conhece(João,x) Conhece(João,Rita) Conhece(João,x) Conhece(y,Isabel) Conhece(João,x) Conhece(y,Mãe(y)) Conhece(João,x) Conhece(x,Isabel)

11 Unificação: exemplo Unificação(α,β) = θ se αθ = βθ α β θ Conhece(João,x) Conhece(João,Rita) {x/rita} Conhece(João,x) Conhece(y,Isabel) Conhece(João,x) Conhece(y,Mãe(y)) Conhece(João,x) Conhece(x,Isabel)

12 Unificação: exemplo Unificação(α,β) = θ se αθ = βθ α β θ Conhece(João,x) Conhece(João,Rita) {x/rita} Conhece(João,x) Conhece(y,Isabel) {x/isabel,y/joão} Conhece(João,x) Conhece(y,Mãe(y)) Conhece(João,x) Conhece(x,Isabel)

13 Unificação: exemplo Unificação(α,β) = θ se αθ = βθ α β θ Conhece(João,x) Conhece(João,Rita) {x/rita} Conhece(João,x) Conhece(y,Isabel) {x/isabel,y/joão} Conhece(João,x) Conhece(y,Mãe(y)) {y/joão,x/mãe(joão)} Conhece(João,x) Conhece(x,Isabel)

14 Unificação: exemplo Unificação(α,β) = θ se αθ = βθ α β θ Conhece(João,x) Conhece(João,Rita) {x/rita} Conhece(João,x) Conhece(y,Isabel) {x/isabel,y/joão} Conhece(João,x) Conhece(y,Mãe(y)) {y/joão,x/mãe(joão)} Conhece(João,x) Conhece(x,Isabel) {falha}

15 Estandardização Conhece(João,x) e Conhece(x,Isabel) poderão ser unificados se substituirmos x por outra variável Esta unificação faz sentido Conhece(João,x) significa que o João conhece toda a gente Conhece(x,Isabel) significa que a Isabel é conhecida por toda a gente Logo, o João conhece a Isabel Estandardização = renomeação de variáveis numa das duas frases a serem unificadas para evitar conflitos nos nomes das variáveis Conhece(João,x) e Conhece(y,Isabel) pode ser unificado com {x/isabel,y/joão}

16 Unificação: UMG Para unificar Conhece(João,x) e Conhece(y,z), θ = {y/joão, x/z } ou θ = {y/joão, x/joão, z/joão} A primeira substituição é mais genérica do que a segunda. Existe um único unificador mais geral (UMG): efectua o menor número de substituições para unificar dois termos UMG = { y/joão, x/z }

17 Algoritmo de Unificação Função Unifica(x,y, ) devolve uma substituição que unifica x e y (x e y são variáveis, constantes, compostos ou listas, inicialmente vazio) se =falha então devolve falha senão se x=y então devolve senão se Variável?(x) então devolve UnificaVar(x,y, ) senão se Variável?(y) então devolve UnificaVar(y,x, ) senão se Composto?(x) e Composto?(y) então devolve Unifica(Args[x],Args[y],Unifica(Op[x],Op[y], )) senão se Lista?(x) e Lista?(y) então devolve Unifica(Rest[x],Rest[y],Unifica(First[x],First[y], )) senão devolve falha Exº para o composto F(A,B) temos Op[F(A,B)]=F e Args[F(A,B)]=(A,B)

18 Algoritmo de Unificação Função UnificaVar(var,x, ) devolve uma substuição (x é uma expressão) se {var/val} então devolve Unifica(val,x, ) senão se {x/val} então devolve Unifica(var,val, ) senão se VerificaOcorrencia?(var,x) então devolve falha senão adiciona {var/x} a VerificaOcorrencia?(var,x) verifica se var ocorre na expressão x Complexidade do algoritmo é quadrática na dimensão das expressões que pretendemos unificar

19 Modus Ponens Generalizado (MPG) p 1 ', p 2 ',, p n ', ( p 1 p 2 p n q) qθ p 1 ' é Rei(João) p 1 é Rei(x) p 2 ' é Ambicioso(y) p 2 é Ambicioso(x) θ é {x/joão,y/joão} q é Malvado(x) q θ é Malvado(João) com p i 'θ = p i θ para todo o i MPG usado com BC com cláusulas que têm exactamente um literal positivo: (p 1 p 2 p n q) equivale a ( p 1 p 2 p n q) Todas as variáveis estão quantificadas universalmente

20 Solidez de MPG É preciso provar que p 1 ',, p n ', (p 1 p n q) qθ quando temos p i 'θ = p i θ para todo o i Lema: Para qualquer frase p, temos p pθ pela instanciação universal 1. (p 1 p n q) (p 1 p n q)θ = (p 1 θ p n θ qθ) 2. p 1 ',,p n ' p 1 ' p n ' p 1 'θ p n 'θ 3. A partir de 1 e 2 obtemos qθ por Modus Ponens

21 Exemplo: base de conhecimento Do ponto de vista legal, um Americano é um criminoso por vender armas a nações hostis. O país Nono, um inimigo da América, possui alguns mísseis, e todos estes mísseis foram-lhe vendidos pelo Coronel West, que é Americano. Objectivo: provar que o Coronel West é um criminoso.

22 Exemplo: base de conhecimento (cont.)... um Americano é um criminoso por vender armas a nações hostis: Americano(x) Arma(y) Vende(x,y,z) Hostil(z) Criminoso(x) Nono possui alguns mísseis, i.e., x Possui(Nono,x) Míssil(x): Possui(Nono,M 1 ) e Missil(M 1 ) todos os mísseis foram-lhe vendidos pelo Coronel West Missil(x) Possui(Nono,x) Vende(West,x,Nono) Mísseis são armas: Missil(x) Arma(x) Um inimigo da América é considerado hostil : Inimigo(x,America) Hostil(x) West é Americano Americano(West) O país Nono é um inimigo da América Inimigo(Nono,America) [instanciação existencial]

23 Encadeamento progressivo: algoritmo Função EP-LPO-Pergunta(BC, ) devolve uma substuição ou falso (var.local) novo conjº de frases inferidas em cada iteração repetir até novo ser vazio novo { } paracada frase r na BC (p 1 p n q) estandardização(r) paracada t.q. (p 1 p n q) = (p 1 p n q) para algum p 1,, p n na BC q q se q não é uma renomeação de uma frase na BC ou em novo então adicionar q a novo Unifica(q, ) se não é falha então devolve adiciona novo à BC devolve falso Exº de renomeação: Gosta(x,Gelado) e Gosta(y,Gelado)

24 Encadeamento progressivo: prova Inicialmente: frases que não têm variáveis

25 Encadeamento progressivo: prova

26 Encadeamento progressivo: prova

27 Propriedades do encadeamento progressivo Sólido e completo para cláusulas na forma (p 1 p n q) em lógica de primeira ordem Datalog = cláusulas na forma (p 1 p n q) em lógica de primeira ordem + não há funções EP termina para Datalog num número finito de iterações Não termina se α não é consequência lógica Não podemos resolver este problema: encadeamento progressivo é semi-decidível

28 Eficiência do encadeamento progressivo Encadeamento progressivo incremental: só é necessário fazer um emparelhamento de uma frase na iteração k se uma premissa tiver sido adicionada na iteração k-1 Emparelhar cada frase cuja premissa contém um novo literal positivo Emparelhamento pode ser dispendioso: Bases de dados indexadas permitem encontrar factos conhecidos em tempo constante (O(1)) e.g., pergunta Missil(x) responde Missil(M 1 ) Encadeamento progressivo é muito usado em bases de dados dedutivas

29 Emparelhamento: exemplo Míssil(x) Possui(Nono,x) Vende(West,x,Nono) Podemos obter os objectos possuídos pelo Nono em tempo constante, e depois verificar se algum desses objectos é um míssil Se existirem muitos objectos possuídos pelo Nono e poucos mísseis, então é preferível começar por obter os mísseis e posteriormente verificar quais são possuídos pelo Nono

30 Emparelhamento difícil: exemplo Diff(wa,nt) Diff(wa,sa) Diff(nt,q) Diff(nt,sa) Diff(q,nsw) Diff(q,sa) Diff(nsw,v) Diff(nsw,sa) Diff(v,sa) ColoracaoOK() Diff(Verm,Azul) Diff (Verm,Verde) Diff(Verde,Verm) Diff(Verde,Azul) Diff(Azul,Verm) Diff(Azul,Verde) ColoracaoOK() é inferido sse o CSP tem solução Dificilmente conseguimos perceber qual a ordem a seguir para fazer o emparelhamento de menor custo

31 Emparelhamento difícil: soluções Objectivo: encontrar uma ordenação óptima de modo a que o custo do emparelhamento seja minimizado NP-difícil para problemas NPdifíceis! Solução: uso de heurísticas; e.g. escolher variável com mais restrições

32 Encadeamento regressivo: algoritmo Função ER-LPO-Pergunta(BC,objectivos, ) devolve conjunto de substituições, substituição actual, inicialmente { } (var.local) resp, conjº de substituições, inicialmente { } se objectivos está vazio então devolver { } q Substitui(,First(objectivos)) paracada r em BC onde estandardização(r) = (p 1 p n q) e Unifica(q,q ) não falha resp ER-LPO-Pergunta(BC,[p 1,,p n Rest(objectivos)], COMPOE(, )) resp devolve resp SUBST(COMPOE(θ 1, θ 2 ), p) = SUBST(θ 2, SUBST(θ 1, p))

33 Encadeamento regressivo: exemplo

34 Encadeamento regressivo: exemplo

35 Encadeamento regressivo: exemplo

36 Encadeamento regressivo: exemplo

37 Encadeamento regressivo: exemplo

38 Encadeamento regressivo: exemplo

39 Encadeamento regressivo: exemplo

40 Propriedades do encadeamento regressivo Prova com procura em profundidade com recursão: espaço é linear no tamanho da prova Incompletude devido a ciclos infinitos Podem ser evitados comparando o objectivo actual com os objectivos na pilha Ineficiente devido à existência de sub-objectivos repetidos (tanto com sucesso como falha) Guardar em memória resultados obtidos anteriormente memória adicional Muito usado em programação em lógica

41 Programação em Lógica: Prolog Algoritmo = Lógica + Controlo Base: encadeamento regressivo com cláusulas de Horn Fácil prototipagem, manipulação de símbolos (e.g. compiladores, parsing de língua natural) Programa = conjunto de cláusulas = cabeça :- literal 1, literal n. criminoso(x) :- americano(x), arma(y), vende(x,y,z), hostil(z). Encadeamento regressivo: profundidade, esquerda direita Predicados pré-definidos para aritmética etc., e.g., X is Y*Z+3. Predicados pré-definidos com efeitos colaterais Mundo fechado e.g., considerando vivo(x) :- not morto(x). vivo(joão) é verdade se morto(joao) falha

42 Prolog (1) Concatenação de duas listas para produzir uma terceira lista: append([],y,y). append([a X],Y,[A Z]) :- append(x,y,z). Aparentemente semelhante à definição de Lisp mas com mais funcionalidades Questão: append(a,b,[1,2])? Respostas: A=[] B=[1,2] A=[1] B=[2] A=[1,2] B=[]

43 Prolog: append Procedimento Append(ax,y,az) caminho ApontadorGlobalCaminho() se ax=[] e Unifica(y,az) então continua ResetCaminho(caminho) a NovaVariavel(), x NovaVariavel(), z NovaVariavel() se Unifica(ax,[a x]) e unifica(az,[a z]) então Append(x,y,z)

44 Prolog(2) Definição de caminho entre dois pontos: path(x,z): link(x,z). path(x,z): path(x,y),link(y,z). path(x,z): link(x,y),path(y,z). Ordem é relevante! descendente(d,a):-progenitor(a,d). descendente(d,a):- progenitor(p,d),descendente(p,a). fact(0,1). fact(n,f):- N>0, N1 is N-1, fact(n1,f1), F is N*F1.

45 Prolog(3) soma(0,x,x). % 0+X=X soma(s(x),y,z) :- soma(x,s(y),z). % (X+1)+Y=Z <== X+(Y+1)=Z?- soma(s(s(s(0))),s(0),total).?- soma(s(s(0)),s(s(0)),total).?- soma(s(0),s(s(s(0))),total).?- soma(0,s(s(s(s(0)))),total). Total=s(s(s(s(0))))

46 Resolução em LPO l 1 l k, m 1 m n (l 1 l i-1 l i+1 l k m 1 m j-1 m j+1 m n )θ com Unifica(l i, m j ) = θ. Aplica-se a fórmulas no formato CNF Por exemplo, Rico(x) Infeliz(x) Rico(João) Infeliz(João) com θ = {x/joão} Assume-se que as duas cláusulas estão estandardizadas não têm variáveis em comum

47 CNF para LPO 1. Eliminação de e 2. Leis de DeMorgan 3. Estandardização de variáveis 4. Skolemização 5. Eliminação de quantificadores universais 6. Distributividade de sobre

48 Skolemização Consiste na remoção de quantificadores existenciais por eliminação Caso simples: substituir x P(x) por P(A) em que A é uma constante de Skolem (constante nova, nunca usada anteriormente) Caso complexo: quando existem quantificadores encadeados x y P(x,y) substituído por x P(x,F(x)) em que F é uma função de Skolem Caso geral: argumentos da função de Skolem são todas as variáveis quantificadas universalmente que aparecem antes do quantificador existencial

49 CNF para LPO: exemplo As pessoas que gostam de todos os animais têm alguém que gosta delas. x [ y Animal(y) Gosta(x,y)] [ y Gosta(y,x)] x [ y Animal(y) Gosta(x,y)] [ y Gosta(y,x)] x [ y Animal(y) Gosta(x,y)] [ y Gosta(y,x)] x [ y Animal(y) Gosta(x,y)] [ y Gosta(y,x)] x [ y Animal(y) Gosta(x,y)] [ y Gosta(y,x)] x [ y Animal(y) Gosta(x,y)] [ z Gosta(z,x)] x (Animal(F(x)) Gosta(x,F(x))) Gosta(G(x),x) (Animal(F(x)) Gosta(x,F(x))) Gosta(G(x),x) Animal(F(x)) Gosta(G(x),x) Gosta(x,F(x)) Gosta(G(x),x)

50 Resolução em LPO: completude Resolução binária aplica-se exactamente a 2 literais; não é suficiente para garantir completude Factorização = remoção de literais redundantes Em lógica proposicional = remoção de literais repetidos Em lógica de primeira ordem = remoção de literais unificáveis! Resolução binária + factorização completude

51 Resolução: completude por refutação Se um conjunto de frases não tem solução, então tem de ser possível derivar uma contradição (cláusula vazia, ()) por resolução Ver prova no Livro

52 Igualdade Nenhum dos métodos de inferência anteriores lida com igualdade Possível solução adicionar axiomas de igualdade: reflexiva, simétrica, transitiva, substituição x x=x x,y x=y y=x x,y,z x=y y=z x=z x,y x=y (P(x) P(y)) Outras técnicas: demodulação, paramodulação

53 Estratégias para Resolução (1) Preferência pela cláusula unitária Aplicar resolução em que uma das cláusulas é unitária nova cláusula com dimensão mais reduzida Conjunto de suporte Conjunto de suporte = subconjunto de cláusulas Cada resolução combina uma cláusula do conjunto de suporte com outra cláusula e adiciona a cláusula resultante ao conjunto de suporte Se o conjunto de suporte é pequeno o espaço de procura pode ficar bastante reduzido Exº usar frase negada como conjunto de suporte resolução orientada ao objectivo

54 Estratégias para Resolução (2) Resolução pela entrada Cada passo de resolução utiliza uma cláusula acabada de gerar Estratégia completa para cláusulas de Horn mas não completa para o caso geral Eliminação de cláusulas Cláusulas eliminadas devido à existência de cláusulas mais genéricas Exº P(A) é redundante vs. P(x) Exº P(A) P(B) é redundante vs. P(A)

55 Resolução: prova Criminal(West) Técnica aplicada? Resolução pela entrada

56 Provadores de Teoremas Usados para dar assistência num processo de prova Podem provar teoremas nunca antes provados Usados na verificação e síntese de hardware e software

Agentes Lógicos (Part II)

Agentes Lógicos (Part II) Agentes Lógicos (Part II) Sumário Agentes baseados em conhecimento O mundo do Wumpus Lógica em geral Lógica proposicional (Booleana) Equivalência, validade, satisfação Lógica de 1ª ordem Representação

Leia mais

Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 9

Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 9 Lógica de Primeira Ordem Capítulo 9 Inferência proposicional Prova semântica: através da enumeração de interpretações e verificação de modelos Prova sintática: uso de regras de inferência Inferência Proposicional

Leia mais

MAC425/5739 Inteligência Artificial Inferência lógica

MAC425/5739 Inteligência Artificial Inferência lógica MAC425/5739 Inteligência Artificial Inferência lógica Denis Deratani Mauá (largamente baseado no material de aula do Profs. Paulo Santos e Peter Norvig) LÓGICA PROPOSICIONAL Assume mundo é composto por

Leia mais

Sistemas Dedutivos Lógica de 1ª. Ordem (LPO)

Sistemas Dedutivos Lógica de 1ª. Ordem (LPO) Sistemas Dedutivos Lógica de 1ª. Ordem (LPO) UTFPR/Curitiba Prof. Cesar A. Tacla http://www.pessoal.utfpr.edu.br/tacla 28/03/2016 12:51 MÉTODO DE PROVA POR RESOLUÇÃO Plano Resolução em LPO método de prova

Leia mais

Agentes Lógicos. Capítulo 7 (online)

Agentes Lógicos. Capítulo 7 (online) Agentes Lógicos Capítulo 7 (online) Sumário Agentes baseados em conhecimento O mundo do Wumpus Lógica em geral Lógica proposicional (Booleana) Equivalência, validade, satisfação Regras de inferência e

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional DCC/FCUP 2018/19 Conteúdo 1 Introdução à Programação em Lógica 1 1.1 Fórmulas de Horn.......................................... 1 1.2 Satisfazibilidade de Cláusulas....................................

Leia mais

Lógica Computacional (CC2003)

Lógica Computacional (CC2003) Lógica Computacional (CC2003) Nelma Moreira Lógica Computacional 21 Conteúdo 1 Mais Teorias (decidíveis) 1 1.1 Resolução para a lógica proposicional................ 4 1.2 Cláusulas...............................

Leia mais

Nelma Moreira. Aula 17

Nelma Moreira. Aula 17 Lógica e Programação Nelma Moreira Aula 17 Conteúdo 1 Programação em Lógica 1 1.1 Resolução para a lógica proposicional................ 1 1.2 Cláusulas............................... 3 1.3 Conversão para

Leia mais

Fórmulas Bem Formadas (wff) Prioridade dos Conectivos. Prioridade dos Conectivos. Semântica do CR. Semântica do CR

Fórmulas Bem Formadas (wff) Prioridade dos Conectivos. Prioridade dos Conectivos. Semântica do CR. Semântica do CR 1 Fórmulas Bem Formadas (wff) 1. um átomo é uma wff 2. se α e β são wff e X uma variável livre, então são também wff: INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL LÓGICA RELACIONAL (PARTE II) Huei Diana Lee wff lê-se α não

Leia mais

SCC Capítulo 2 Lógica de Predicados

SCC Capítulo 2 Lógica de Predicados SCC-630 - Capítulo 2 Lógica de Predicados João Luís Garcia Rosa 1 1 Departamento de Ciências de Computação Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo - São Carlos http://www.icmc.usp.br/~joaoluis

Leia mais

Análise e Síntese de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos Análise e Síntese de Algoritmos Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34 Contexto Algoritmos em Grafos Estruturas de Dados para Conjuntos Disjuntos Programação Linear Programação Dinâmica Algoritmos Greedy

Leia mais

Fundamentos de Lógica Matemática

Fundamentos de Lógica Matemática Webconferência 6-29/03/2012 Introdução à Lógica de Predicados Prof. L. M. Levada http://www.dc.ufscar.br/ alexandre Departamento de Computação (DC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2012/1 Introdução

Leia mais

Capítulo 3 Lógica de Primeira Ordem

Capítulo 3 Lógica de Primeira Ordem Capítulo 3 Lógica de Primeira Ordem Lógica para Programação LEIC - Tagus Park 1 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08 c Inês Lynce and Luísa Coheur Bibliografia Martins J.P., Lógica para Programação, Capítulo

Leia mais

Descrição do Mundo de Wumpus. Inteligência Artificial

Descrição do Mundo de Wumpus. Inteligência Artificial Descrição do Mundo de Wumpus Mundo de Wumpus Mundo de Wumpus -1 Mundo de Wumpus - 2 Mundo de Wumpus - 3 Mundo de Wumpus - 4 Wumpus Outros Pontos Críticos Descrição Lógica do Mundo de Wumpus Identidades

Leia mais

Lógica Computacional (CC2003)

Lógica Computacional (CC2003) Lógica Computacional (CC2003) Nelma Moreira Lógica Computacional 24 Conteúdo 1 Introdução à Programação em Lógica 1 1.1 Resolução SLD............................ 1 1 Introdução à Programação em Lógica

Leia mais

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur Capítulo 2 Lógica Proposicional Lógica para Programação LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08 c Inês Lynce c Luísa Coheur Programa Apresentação Conceitos Básicos Lógica Proposicional ou Cálculo

Leia mais

Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 8

Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 8 Lógica de Primeira Ordem Capítulo 8 Sumário Necessidade da Lógica de Primeira Ordem (LPO) Sintaxe e Semântica da LPO Uso da LPO Mundo do Wumpus em LPO Engenharia do Conhecimento em LPO Lógica proposicional:

Leia mais

Análise e Síntese de Algoritmos. Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34

Análise e Síntese de Algoritmos. Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34 Análise e Síntese de Algoritmos Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34 Contexto Revisões [CLRS, Cap. 1-10] Algoritmos em Grafos [CLRS, Cap. 22-26] Algoritmos elementares Árvores abrangentes Caminhos mais

Leia mais

Inteligência Artificial IA IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS

Inteligência Artificial IA IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS Inteligência Artificial IA Prof. João Luís Garcia Rosa IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS Parte 2 2004 Um Sistema de Dedução Regressivo Uma propriedade importante da lógica é a dualidade entre asserções

Leia mais

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur Capítulo 2 Lógica Proposicional Lógica para Programação LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08 c Inês Lynce c Luísa Coheur Programa Apresentação Conceitos Básicos Lógica Proposicional ou Cálculo

Leia mais

Sistemas Dedutivos. UTFPR/Curitiba Prof. Cesar A. Tacla 22/10/ :44

Sistemas Dedutivos. UTFPR/Curitiba Prof. Cesar A. Tacla  22/10/ :44 Sistemas Dedutivos UTFPR/Curitiba Prof. Cesar A. Tacla http://www.pessoal.utfpr.edu.br/tacla 22/10/2013 08:44 Fundamentos CONSEQUÊNCIA SEMÂNTICA c é uma consequência semântica das premissas, se toda interpretação

Leia mais

Agentes Lógicos. Os agentes baseados no conhecimento:

Agentes Lógicos. Os agentes baseados no conhecimento: Agentes Lógicos A inteligência dos seres humanos é alcançada, não somente por mecanismos puramente reflexos, mas, por processos de raciocínio que operam em representações internas do conhecimento. Em IA,

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 20: Forma Normal de Skolem e António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática, Faculdade

Leia mais

Sistemas de Representação e Raciocínio Parte 3

Sistemas de Representação e Raciocínio Parte 3 Sistemas de Representação e Raciocínio Parte 3 Introdução à Inteligência Artificial Profa. Josiane Baseado no material de David Poole, Alan Mackworth e Randy Goebel Abril/2007 1 Retomando da aula passada...

Leia mais

Métodos de Verificação

Métodos de Verificação Método de Na construção de derivações no sistema de cálculo de sequentes: Na aplicação de cada regra, só a manipulação referente à fórmula principal é informativa. A cópia dos contextos revela-se assim

Leia mais

Matemática para Ciência de Computadores

Matemática para Ciência de Computadores Matemática para Ciência de Computadores 1 o Ano - LCC & ERSI Luís Antunes lfa@ncc.up.pt DCC-FCUP Complexidade 2002/03 1 Teoria de Conjuntos Um conjunto é uma colecção de objectos/elementos/membros. (Cantor

Leia mais

Lógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65

Lógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Lógica Fernando Fontes Universidade do Minho Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Outline 1 Introdução 2 Implicações e Equivalências Lógicas 3 Mapas de Karnaugh 4 Lógica de Predicados

Leia mais

Lógica para Programação

Lógica para Programação Licenciatura Engenharia Informática e de Computadores Lógica para rogramação rimeiro Teste 8 de Maio de 2010 11:00 12:30 Nome: Número: 1. (2.0) Escolha a única resposta correcta para as seguintes questões.

Leia mais

SCC Capítulo 3 Prova Automática de Teoremas

SCC Capítulo 3 Prova Automática de Teoremas SCC-630 - Capítulo 3 Prova Automática de Teoremas João Luís Garcia Rosa 1 1 Departamento de Ciências de Computação Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo - São Carlos

Leia mais

Inteligência Artificial IA IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS

Inteligência Artificial IA IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS Inteligência Artificial IA Prof. João Luís Garcia Rosa IV. RACIOCÍNIO BASEADO EM REGRAS Parte 1 2004 Introdução A forma como um corpo de conhecimento sobre um certo campo é expresso por um especialista

Leia mais

Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 8

Lógica de Primeira Ordem. Capítulo 8 Lógica de Primeira Ordem Capítulo 8 Sumário Necessidade da Lógica de Primeira Ordem (LPO) Sintaxe e Semântica da LPO Uso da LPO Mundo do Wumpus em LPO Engenharia do Conhecimento em LPO Prós e Contras da

Leia mais

Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6)

Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6) Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Definições 2. Dedução Natural 3. Sistemas axiomático Pa 4. Lista

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 13: Dedução Natural em Lógica Proposicional António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de

Leia mais

Lógica predicados. Lógica predicados (continuação)

Lógica predicados. Lógica predicados (continuação) Lógica predicados (continuação) Uma formula está na forma normal conjuntiva (FNC) se é uma conjunção de cláusulas. Qualquer fórmula bem formada pode ser convertida para uma FNC, ou seja, normalizada, seguindo

Leia mais

Lógica para Programação

Lógica para Programação Licenciatura Engenharia Informática e de Computadores Lógica para rogramação epescagem do rimeiro Teste 13 de Julho de 2010 09:00 10:30 Nome: Número: Esta prova, individual e sem consulta, tem 9 páginas

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 22: em Lógica de Primeira Ordem António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática,

Leia mais

A linguagem Prolog. Sintaxe, terminologia e semântica informal: Os objectos de dados em Prolog são chamados termos.

A linguagem Prolog. Sintaxe, terminologia e semântica informal: Os objectos de dados em Prolog são chamados termos. A linguagem Prolog Sintaxe, terminologia e semântica informal: Os objectos de dados em Prolog são chamados termos. Um termo ou é uma constante, ou uma variável ou um termo composto. As constantes incluem

Leia mais

Programação em Lógica. UCPEL/CPOLI/BCC Lógica para Ciência da Computação Luiz A M Palazzo Maio de 2010

Programação em Lógica. UCPEL/CPOLI/BCC Lógica para Ciência da Computação Luiz A M Palazzo Maio de 2010 Programação em Lógica UCPEL/CPOLI/BCC Lógica para Ciência da Computação Luiz A M Palazzo Maio de 2010 Roteiro Introdução Conceitos Básicos Linguagens Lógicas Semântica de Modelos Semântica de Prova Programação

Leia mais

Lógica e prova de resolução Marco Henrique Terra

Lógica e prova de resolução Marco Henrique Terra Lógica e prova de resolução Marco Henrique Terra Introdução à Inteligência Artificial Introdução n Este capítulo trata de lógica. l Inicialmente discute-se se a notação empregada em lógica. l Depois mostra-se

Leia mais

Inteligência Artificial Taguspark

Inteligência Artificial Taguspark Inteligência Artificial Taguspark Repescagem do Segundo Teste 22 de Julho de 2006 9H00-10H30 Nome: Número: Este teste tem 10 perguntas e 10 páginas. Escreva o número em todas as páginas. Deve ter na mesa

Leia mais

Teoria dos Conjuntos MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES. Fundamentos de Lógica Técnicas Elementares de Prova A NOÇÃO DE CONJUNTO

Teoria dos Conjuntos MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES. Fundamentos de Lógica Técnicas Elementares de Prova A NOÇÃO DE CONJUNTO SUMÁRIO MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES Teoria dos Conjuntos Relações e Funções Fundamentos de Lógica Técnicas Elementares de Prova Newton José Vieira 21 de agosto de 2007 1 A NOÇÃO DE CONJUNTO

Leia mais

Inteligência Artificial IA III. PROVA AUTOMÁTICA DE TEOREMAS

Inteligência Artificial IA III. PROVA AUTOMÁTICA DE TEOREMAS Inteligência Artificial IA Prof. João Luís Garcia Rosa III. PROVA AUTOMÁTICA DE TEOREMAS 2004 Representação do conhecimento Suponha o seguinte corpo de conhecimento (exemplo 1): 1. Marco era um homem.

Leia mais

Sistema dedutivo. Sistema dedutivo

Sistema dedutivo. Sistema dedutivo Sistema dedutivo Estudaremos um sistema dedutivo axiomático axiomas lógicos e axiomas não lógicos (ou esquemas de axiomas) e regras de inferência (ou esquemas de regra) do tipo de Hilbert para a lógica

Leia mais

Lógica para Computação Primeiro Semestre, Aula 10: Resolução. Prof. Ricardo Dutra da Silva

Lógica para Computação Primeiro Semestre, Aula 10: Resolução. Prof. Ricardo Dutra da Silva Lógica para Computação Primeiro Semestre, 2015 DAINF-UTFPR Aula 10: Resolução Prof. Ricardo Dutra da Silva A resolução é um método de inferência em que: as fórmulas devem estar na Forma Clausal; deduções

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Taguspark Segundo Teste 14 de Junho de 006 9H00-10H30 Nome: Número: Este teste tem 8 perguntas e 11 páginas. Escreva o número em todas as páginas. Deve ter na mesa apenas o enunciado

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 22: Departamento de Informática 16 de Maio de 2011 Introdução Revisão do procedimento Exemplo em Primeira Ordem Considere-se o seguinte conjunto de cláusulas, assumindo as variáveis universalmente

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional Modus Ponens e Raciocínio Hipotético Introdução e eliminação da Implicação e da Equivalência Completude e Coerência do Sistema de Dedução Natural 24 Outubro 2016 Lógica Computacional

Leia mais

Satisfação de Restrições. Capítulo 5 (disponível online)

Satisfação de Restrições. Capítulo 5 (disponível online) Satisfação de Restrições Capítulo 5 (disponível online) Sumário Problemas de Satisfação de Restrições (CSPs) Procura com Retrocesso para CSPs Procura Local para CSPs Estrutura dos CSPs Problemas de Satisfação

Leia mais

Respostas. Campo, bola, trave, próprio time, outro time, próprio corpo. Veículo lançador, Marte

Respostas. Campo, bola, trave, próprio time, outro time, próprio corpo. Veículo lançador, Marte Respostas Exercícios do Capítulo 2 Agentes 1. Uma medida de desempenho é utilizada por um observador externo para avaliar o sucesso de um agente. Uma função de utilidade é utilizada por um agente para

Leia mais

Lógica Proposicional

Lógica Proposicional Lógica Proposicional Lógica Computacional Carlos Bacelar Almeida Departmento de Informática Universidade do Minho 2007/2008 Carlos Bacelar Almeida, DIUM LÓGICA PROPOSICIONAL- LÓGICA COMPUTACIONAL 1/28

Leia mais

Satisfação de Restrições. Capítulo 5 (disponível online)

Satisfação de Restrições. Capítulo 5 (disponível online) Satisfação de Restrições Capítulo 5 (disponível online) Sumário Problemas de Satisfação de Restrições (CSPs, do Inglês Constraint Satisfaction Problems ) Procura com Retrocesso para CSPs Procura Local

Leia mais

Cálculo de Predicados

Cálculo de Predicados Matemática Discreta - Departamento de Matemática - EST-IPV - 2003/2004 - II Cálculo de Predicados 1. Predicados e quantificadores Consideremos as afirmações seguintes: x é par (1) x é tão alto como y (2)

Leia mais

Lógica Computacional. Argumentos válidos e sólidos. Métodos de demonstração. Demonstrações formais. Regras de Inferência Igualdade

Lógica Computacional. Argumentos válidos e sólidos. Métodos de demonstração. Demonstrações formais. Regras de Inferência Igualdade Lógica Computacional Argumentos válidos e sólidos Métodos de demonstração Demonstrações formais Regras de Inferência Igualdade Não-consequências lógicas Argumentos Exemplo: 1. Todos as aves voam. 2. O

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional Consequência Tautológica e Lógica em Frases Quantificadas Leis de de Morgan Separação de Quantificadores Consequências Analíticas e Método Axiomático 24 Outubro 2017 Lógica Computacional

Leia mais

Fórmulas da lógica proposicional

Fórmulas da lógica proposicional Fórmulas da lógica proposicional As variáveis proposicionais p, q, são fórmulas (V P rop ) é fórmula (falso) α e β são fórmulas, então são fórmulas (α β), (α β), (α β) e ( α) DCC-FCUP -TAI -Sistemas Dedutivos

Leia mais

Fundamentos de Lógica Matemática

Fundamentos de Lógica Matemática Webconferência 5-22/03/2012 Prova por resolução Prof. L. M. Levada http://www.dc.ufscar.br/ alexandre Departamento de Computação (DC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2012/1 Introdução É possível

Leia mais

Conhecimento e Raciocínio Lógica Proposicional

Conhecimento e Raciocínio Lógica Proposicional Conhecimento e Raciocínio Lógica Proposicional Agente Baseado em Conhecimento ou Sistema Baseado em Conhecimento Representa conhecimento sobre o mundo em uma linguagem formal (KB) Raciocina sobre o mundo

Leia mais

SCC Capítulo 4 Raciocínio Baseado em Regras

SCC Capítulo 4 Raciocínio Baseado em Regras SCC-630 - Capítulo 4 Raciocínio Baseado em Regras João Luís Garcia Rosa 1 1 Departamento de Ciências de Computação Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo - São Carlos

Leia mais

assim são válidas devido à sua estrutura e ao significado dos quantificadores universal e existencial

assim são válidas devido à sua estrutura e ao significado dos quantificadores universal e existencial LÓGICA DE PREDICADOS Na ló predicados uma wff verdadeira significa uma wff vá lida, isto é, uma wff que seja válida em qualquer interpretação possível. AXIOMAS E REGRAS DE INFERêNCIA: wffs predicativas

Leia mais

Indução. Método de Prova por Indução. Jon Barwise e John Etchemendy, Capítulo: 16

Indução. Método de Prova por Indução. Jon Barwise e John Etchemendy, Capítulo: 16 Indução Método de Prova por Indução Referência: Capítulo: 16 Language, Proof and Logic Jon Barwise e John Etchemendy, 2008 1 Indução Métodos de prova já vistos relacionam-se diretamente com as propriedades

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES

MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES Newton José Vieira 21 de agosto de 2007 SUMÁRIO Teoria dos Conjuntos Relações e Funções Fundamentos de Lógica Técnicas Elementares de Prova 1 CONJUNTOS A NOÇÃO

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Segundo Teste 16 de Janeiro de 2013 17:00-18:30 Este teste é composto por 12 páginas contendo 7 perguntas. Identifique já todas as folhas do teste com o seu nome e número. Na mesa

Leia mais

Lógica de Predicados ( 1.3)

Lógica de Predicados ( 1.3) Lógica de Predicados ( 1.3) Podemos usar lógica proposicional para provar que certas inferências são válidas. Por exemplo, Se está frio então vai nevar. Assim: Se não nevar então não está frio Em lógica

Leia mais

JOÃO NUNES de SOUZA. LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO. Uma introdução concisa

JOÃO NUNES de SOUZA. LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO. Uma introdução concisa JOÃO NUNES de SOUZA LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Uma introdução concisa 21 de maio de 2008 1 A linguagem da Lógica Proposicional Introdução Alfabeto da Lógica Proposicional Definição 1.1 (alfabeto)

Leia mais

BUSCA DE SOLUÇÕES EM PROLOG

BUSCA DE SOLUÇÕES EM PROLOG PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ BUSCA DE SOLUÇÕES EM PROLOG Resolução em PROLOG: Unificação e substituição 1 UNIFICAÇÃO EM PROLOG HISTÓRICO 2 HISTÓRIA A PARTIR DE 1950 1958 forma clausal:

Leia mais

SCC Capítulo 5 Representação de Conhecimento através do Prolog

SCC Capítulo 5 Representação de Conhecimento através do Prolog SCC-630 - Capítulo 5 Representação de Conhecimento através do Prolog João Luís Garcia Rosa 1 1 Departamento de Ciências de Computação Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional Consequência Tautológica e Lógica em Frases Quantificadas Leis de de Morgan Separação de Quantificadores Consequências Analíticas e Método Axiomático 3 Novembro 2016 Lógica Computacional

Leia mais

3.3 Cálculo proposicional clássico

3.3 Cálculo proposicional clássico 81 3.3 Cálculo proposicional clássico 3.3.1 Estrutura dedutiva Neste parágrafo serão apresentados, sem preocupação com excesso de rigor e com riqueza de detalhes, alguns conceitos importantes relativos

Leia mais

Lógica para Computação

Lógica para Computação Lógica para Computação Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. celsokaestner (at) utfpr (dot) edu (dot) br Sistemas Dedutivos Um Sistema Dedutivo (SD) tem por objetivo obter, a partir de um conjunto

Leia mais

Lógica para Computação

Lógica para Computação Lógica para Computação Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. celsokaestner (at) utfpr (dot) edu (dot) br Resolução e PROLOG Passos para obter a forma clausal de uma fbf: 1. Obter a forma normal

Leia mais

Agentes Baseados em Conhecimento

Agentes Baseados em Conhecimento Agentes Baseados em Conhecimento 1 Plano de aula! Agentes Baseados em Conhecimento (BC) definição geral! Tipos de conhecimento! Como raciocinar?! Linguagens de representação do conhecimento! Arquitetura

Leia mais

Sistemas especialistas

Sistemas especialistas Sistemas especialistas Inferência em lógica de primeira ordem Método mais utilizado: resolução por refutação Passos largos baseados em eliminação do E e Modus Ponens, como em lógica proposicional Precisa

Leia mais

Lógica de Primeira Ordem -3

Lógica de Primeira Ordem -3 Lógica de Primeira Ordem -3 Métodos de Prova com Quantificadores Provas Formais com Quantificadores Formas Especiais de Quantificação Referência: Language, Proof and Logic Dave Barker-Plummer, Jon Barwise

Leia mais

Resolução. Resolução. Resolução. Resolução. Programação em Lógica. Resolução na Lógica de Predicados: Unificação. Lógica de Primeira Ordem Parte IV

Resolução. Resolução. Resolução. Resolução. Programação em Lógica. Resolução na Lógica de Predicados: Unificação. Lógica de Primeira Ordem Parte IV Ciência da Computação Lógica de Primeira Ordem Parte IV Prof. Sergio Ribeiro Material adaptado de Lógica Matemática da Profª Joseluce Farias DSC/UFCG O Princípio da (Lógica Proposicional) Para quaisquer

Leia mais

Eduardo J Marcondes Marcelo Brischke

Eduardo J Marcondes Marcelo Brischke Banco de Dados Dedutivos Eduardo J Marcondes Marcelo Brischke Banco de Dados Dedutivos Área de intersecção entre banco de dados, lógica e inteligência artificial. Capacidade de definir (deduzir) regras

Leia mais

Sistemas Inteligentes

Sistemas Inteligentes Sistemas Inteligentes Aula 21/10 Agentes Lógicos Agente Baseado em Conhecimento Agentes Baseados em Conhecimento ou Agentes Lógicos. Podem lidar mais facilmente com ambientes parcialmente observáveis.

Leia mais

Aula 08 Lógica de primeira ordem

Aula 08 Lógica de primeira ordem Agentes lógicos Aula 08 Lógica de primeira ordem Prof. Dr. Alexandre da Silva Simões Como agentes podem raciocinar sobre objetos quando alguns dos quais estão relacionados a outros objetos? Alexandre da

Leia mais

Lógica Computacional Aulas 8 e 9

Lógica Computacional Aulas 8 e 9 Lógica Computacional Aulas 8 e 9 DCC/FCUP 2017/18 Conteúdo 1 Lógica proposicional 1 11 Integridade e completude dum sistema dedutivo D 1 111 Integridade do sistema de dedução natural DN 1 112 3 12 Decidibilidade

Leia mais

Conferência Árvores de resolução SLD

Conferência Árvores de resolução SLD Inteligência Artificial Conferência Árvores de resolução SLD O Docente: MSc. Angel Alberto Vazquez Sánchez Objetivo Construir uma árvore de resolução SLD a partir de um objetivo do PROLOG, aplicando o

Leia mais

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 15 Agentes que Raciocinam Logicamente

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 15 Agentes que Raciocinam Logicamente Inteligência Artificial Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 15 Agentes que Raciocinam Logicamente 1 Bem-vindos ao Mundo do Wumpus Wumpus Agente caçador de tesouros 2 Codificação do Mundo do Wumpus 4 3 fedor

Leia mais

DIM Resolução e método tableaux DIM / 37

DIM Resolução e método tableaux DIM / 37 DIM0436 21. Resolução e método tableaux 20141014 DIM0436 20141014 1 / 37 Sumário 1 Demostração automática de fórmulas 2 Resolução 3 O método tableaux DIM0436 20141014 2 / 37 1 Demostração automática de

Leia mais

PCS 2428 / PCS 2059 lnteligência Artificial. Lógica de Predicados. Representação de Conhecimento. Uranus. Aphrodite Kronos Atlas Prometheus

PCS 2428 / PCS 2059 lnteligência Artificial. Lógica de Predicados. Representação de Conhecimento. Uranus. Aphrodite Kronos Atlas Prometheus Representação de Conhecimento PCS 2428 / PCS 2059 lnteligência Artificial Prof. Dr. Jaime Simão Sichman Prof. Dra. Anna Helena Reali Costa Lógica de Abordagem procedural Mundo do Wumpus em matriz (4,4)

Leia mais

lnteligência Artificial

lnteligência Artificial Agenda lnteligência Artificial Introdução Definição e evolução histórica Aplicações Abordagens e problemas principais Comparação com a computação convencional O curso 2 Inteligência artificial (IA): definição

Leia mais

Inteligência Artificial. Sistemas Baseados em Conhecimento. Representação de Conhecimento (continuação)

Inteligência Artificial. Sistemas Baseados em Conhecimento. Representação de Conhecimento (continuação) Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação http://www.inf.unioeste.br/~claudia/ia2018.html Inteligência Artificial Sistemas Baseados em Conhecimento Representação

Leia mais

Introdução. Esse programa recebeu o nome PROLOG (do francês PROgramation et LOGique ).

Introdução. Esse programa recebeu o nome PROLOG (do francês PROgramation et LOGique ). Introdução Os programas construídos utilizando a lógica diretamente como linguagem de programação receberam o nome de programas lógicos. Um programa lógico é constituído por um conjunto de axiomas/hipóteses

Leia mais

Capítulo 7 - Agentes lógicos (Agentes baseados em Conhecimento)

Capítulo 7 - Agentes lógicos (Agentes baseados em Conhecimento) Capítulo 7 - Agentes lógicos (Agentes baseados em Conhecimento) Tópicos Definição geral - Agentes Baseados em Conhecimento (BC) Linguagens de representação do conhecimento Algoritmo Geral Exemplo de aplicação

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Repescagem Segundo Teste 2 de Fevereiro de 2013 9:00-10:30 Este teste é composto por 13 páginas contendo 6 perguntas. Identifique já todas as folhas do teste com o seu nome e número.

Leia mais

Planeamento com procura em espaço de estados

Planeamento com procura em espaço de estados Planeamento Enquadramento Linguagens para planeamento Planeamento com procura em espaço de estados Planeamento de ordem parcial Grafos em planeamento Planeamento com lógica proposicional Análise das abordagens

Leia mais

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 2 Introdução a I.A.

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 2 Introdução a I.A. Inteligência Artificial Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 2 Introdução a I.A. 1 Ciências do Artificial Ciências naturais objetivo: analisar e descrever a natureza (observação) mostrar que a complexidade

Leia mais

Semana 3 MCTB J Donadelli. 1 Técnicas de provas. Demonstração indireta de implicação. indireta de. Demonstração por vacuidade e trivial

Semana 3 MCTB J Donadelli. 1 Técnicas de provas. Demonstração indireta de implicação. indireta de. Demonstração por vacuidade e trivial Semana 3 por de por de 1 indireta por de por de Teoremas resultados importantes, Os rótulos por de por de Teoremas resultados importantes, Os rótulos Proposições um pouco menos importantes, por de por

Leia mais

Lógica de Predicados. Correção dos Exercícios

Lógica de Predicados. Correção dos Exercícios Lógica de Predicados Correção dos Exercícios Conteúdo Correção Exercícios Tradução Lógica - Português (Rosen 55) Tradução Português Lógica(Rosen 56) Exercícios Rosen 58 1) Transcreva as proposições para

Leia mais

Lógica Computacional (CC2003) Lógica e Programação (CC216)

Lógica Computacional (CC2003) Lógica e Programação (CC216) Lógica Computacional (CC2003) Lógica e Programação (CC216) Nelma Moreira Lógica Computacional 24 Conteúdo 1 Introdução à Programação em Lógica 1 2 Unificação 1 2.1 Substituições.............................

Leia mais

Verificação Formal de Software

Verificação Formal de Software Verificação Formal de Software Nelma Moreira & Sabine Broda Departamento de Ciência de Computadores da FCUP Verificação Formal de Software Aula 16 Nelma Moreira (DCC-FC) Verificação Formal de Software

Leia mais

LÓGICOS E ALGÉBRICOS DA PROGRAMAÇÃO Licenciaturas em Engenharia Informática, Ensino de Informática e Matemática 2º Semestre 2005/2006

LÓGICOS E ALGÉBRICOS DA PROGRAMAÇÃO Licenciaturas em Engenharia Informática, Ensino de Informática e Matemática 2º Semestre 2005/2006 FUNDAMENTOS UNIVERSIDADE da MADEIRA Departamento de Matemática e Engenharias LÓGICOS E ALGÉBRICOS DA PROGRAMAÇÃO Licenciaturas em Engenharia Informática, Ensino de Informática e Matemática 2º Semestre

Leia mais

Linguagens Lógicas. Aluno: Victor Rocha

Linguagens Lógicas. Aluno: Victor Rocha Linguagens Lógicas Aluno: Victor Rocha Roteiro Introdução Cálculo de Predicados Proposições Conectores Lógicos Variáveis Tipos de Cláusulas fatos regras Banco de Dados Prolog Fatos em Prolog Questões Unificação

Leia mais

PROVA COM CONETIVAS BOOLEANAS. Introdução-31

PROVA COM CONETIVAS BOOLEANAS. Introdução-31 PROVA COM CONETIVAS BOOLEANAS Introdução-31 Passos válidos usando, e Para cada conetiva: padrões de inferência A P pode seguir-se qualquer fórmula que seja sua consequência Ex: (dupla negação) P dá origem

Leia mais

Lógica Matemática - Quantificadores

Lógica Matemática - Quantificadores Lógica Matemática - Quantificadores Prof. Elias T. Galante - 2017 Quantificador Universal Seja p(x) uma sentença aberta em um conjunto não-vazio A e seja V p o seu conjunto verdade: V p = {x x A p(x)}.

Leia mais

Lógica de primeira ordem First Order Logic (FOL)

Lógica de primeira ordem First Order Logic (FOL) Lógica de primeira ordem First Order Logic (FOL) Prós e Contras da Lógica Proposicional É declarativa: partes da sintaxe correspondem a fatos Permite informação disjuntiva e/ou negada (a diferença da maioria

Leia mais

MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1

MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1 Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados

Leia mais