Visa resolver o conflito de maneira amigável, em uma conversa feita pelas partes com o objetivo de avaliar a possibilidade de um acordo.

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2 CONCEITO A conciliação é um processo, na medida em que possui procedimentos estabelecidos, de forma lógica e cronológica, para se alcançar um determinado fim. Visa resolver o conflito de maneira amigável, em uma conversa feita pelas partes com o objetivo de avaliar a possibilidade de um acordo.

3 CONCEITO Conciliação é, pois um mecanismo de obtenção da autocomposição que, em geral, é desenvolvido pelo próprio juiz ou por pessoa que faz parte ou é fiscalizado ou orientado pela estrutura judicial;... (Calmon, 2007, p.144)

4 Finalidade: conciliatória Recursos e ferramentas: compartilha algumas com a mediação Tempo: diferente da mediação Propósitos: diferentes da mediação Alcance social: diferente da mediação

5 Áreas de Utilização da Conciliação: Empresarial Civil Penal Familiar

6 Pré-Processual Regulada pela Resolução 125/10 do CNJ e o novo CPC; Realizada nos Cejuscs Centros Judiciários de Solução de Conflitos; Presença dos advogados é facultativa; Resolução dos conflitos de maneira ampla e célere; Ausência de taxas ou custas; Sem limite de valor ou natureza do litígio;

7 Pré-Processual Na Recepção das reclamações nos Cejuscs (Cidadania): Qualificação das partes; Narrativa do conflito; Envio da carta convite à parte convidada; Agendamento da data da sessão.

8 Processual Regulada pelo CPC; Recebimento da petição inicial pelo juiz; Designação de audiência de tentativa de Conciliação; Encaminhamento ao Cejusc ou na própria vara; Citação do Requerido Em não havendo acordo o juiz deve tentar a qualquer tempo, conciliar as partes.

9 Conciliação no Novo Código de Processo Civil Alguns artigos específicos: Art Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição

10 Cont. Art º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.

11 Cont. Art. 167, 1º - Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado por entidade credenciada, conforme parâmetro curricular definido pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o respectivo certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro nacional e no cadastro do tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.

12 Sujeitos do processo da Conciliação Partes Representantes legais Prepostos Conciliador e Coconciliador Observadores (estagiários ou supervisores) Funcionários Juiz (diretrizes - homologação de acordo)

13 Planejamento da Sessão Preparação da sala: Mesa redonda; Ambiente hospitaleiro; Recepção dos interessados; Apresentação do Conciliador e das partes.

14 - fases Apresentação ou Abertura, Estabelecimento do Rapport: Estabelece o seu controle sobre o processo de escuta; Serve para colocar as partes à vontade; Transmite confiança. Chamar os interessados pelo nome; Perguntar como gostariam de ser chamados; Fazer as anotações necessárias;

15 Cont. Apresentação ou Abertura, Estabelecimento do Rapport: Mencionar interações anteriores com as partes, caso houver; Explicar o papel do Conciliador: Terceiro que interfere no diálogo, apontando possíveis soluções para o conflito; Não é juiz; Imparcial; Não impõe decisões.

16 Cont. Descrever a sessão de Conciliação: Voluntária; Informal; Validar a participação das partes e dos advogados; Oportunidade para falarem; Confidencialidade.

17 Cont. Expectativas dos Conciliadores em relação às partes: Trabalhar conjuntamente para tentar alcançar uma solução; Escutar sem interrupções; Explicar a nova realidade decorrente do acordo: Investigação das Propostas Identificar os interesses reais;

18 Criação e Escolha de Opções: Se as partes não lograram por si próprias alternativas de soluções de conflitos deve o conciliador incentivar a que busquem opções.

19 Acordo: Menor número de cláusulas; Simplicidade e objetividade; Identificar obrigação, modo, prazo, local e forma de cumprimento do acordo e consequências no caso de inadimplemento; Possibilidade de imposição de multa no caso de descumprimento; Renúncia ao prazo recursal. Acordo pré-processual homologado faz coisa julgada.

20 Técnicas de Conciliação Conjunto de procedimentos e estratégias que otimizam a realização da sessão de conciliação no sentido de torná-la produtiva. Visa contribuir para o alcance dos objetivos propostos de forma mais ágil e eficiente. Garantias: Facilidade, firmeza e segurança.

21 Técnicas de Conciliação: Escuta Ativa Recontextualização Identificação de propostas implícitas Produção de Opções Acondicionamento das Questões e Interesses das Partes Teste de Realidade.

22 Escuta Ativa: Visa facilitar a expressão e a compreensão dos sentimentos e emoções das pessoas; Atentar aos gestos e emoções demonstrados escutar com todos os sentidos verbais e não verbais; Transcender - Sair do nosso marco de referência, do nosso sistema de valores, crenças, princípios e entrar, profundamente, no marco de referência da outra pessoa. Processo educativo.

23 Principais efeitos da Escuta Ativa: Favorece o aparecimento do não dito; Admite percepção diferente da própria: colcha de retalhos; Estimula a colaboração e o empenho das pessoas na minimização, na redução e na transformação dos conflitos interpessoais; Através desse nível de escuta podemos minimizar, evitar escalar ou transformar conflitos.

24 Recontextualização A informação trazida pelas partes deverá ser apresentada pelo Conciliador: Sob perspectiva nova, mais clara e compreensível; Com enfoque prospectivo; Voltado às soluções (tendo como base os interesses); Filtrando componentes negativos; Utilizando de forma construtiva.

25 Recontextualização Enquadra o problema em outro marco que pode ser mais abrangente, menos abrangente ou simplesmente diferente, de acordo com as circunstâncias. Deixe-me ver se eu lhe entendi bem... Então você está me dizendo... Então, depois você estava disposto a fazer... Eu entendi você dizer que o importante é...

26 Identificação de Propostas Implícitas: Proposta de soluções apresentada pelas próprias partes, sem que as mesmas percebam que a fizeram. Ex. Eu não paguei o valor do contrato porque ele abandonou a obra sem terminar...

27 Produção de Opções - Brainstorming (tempestade de ideias): Estimular as partes para pensarem em novas opções para composição da disputa, através de perguntas que ajudem as partes a pensar em uma solução conjunta. Na sua opinião, o que poderia funcionar? Que outras coisas você poderia tentar? Levando em consideração os interesses de ambos, o que poderíamos entender como uma solução satisfatória?

28 Acondicionamento das Questões e Interesses das Partes: É comum o fato das partes perderem o foco da disputa, deixando de lado as questões que efetivamente precisam ser abordadas na conciliação para debaterem outros aspectos da disputa que as tenham aborrecido. Estabelecer com clareza uma relação entre as questões a serem debatidas e os interesses reais das partes. Resumo para confirmação dos interesses reais.

29 Teste de Realidade ou Reflexão: Consiste em estimular a parte a proceder com uma comparação do seu mundo interno com o mundo externo. Busca uma nova reflexão dos envolvidos sobre o problema que os envolve e suas possíveis soluções. Não é útil um catálogo de técnicas porque estas vão sempre depender do sistema complexo e total em que são aplicadas. Marinés Suares

30 Enfoque no Futuro: Ao apresentar às partes uma visão prospectiva, o conciliador estimula a atuação cooperativa das partes na busca por uma solução.

31 Afago: Reconhecimento dos esforços dos envolvidos em alcançar um resultado satisfatório para ambos Estimular a parte para continuar com o comportamento ou postura positiva, por meio de expressão facial ou linguagem corporal. Deve ser sincero e tangível Interessante essa sua forma de ver a questão... Bom ponto esse que você mencionou.

32 Bibliografia Básica Azevedo, André Gomma (org). Manual de Mediação Judicial. Ministério da Justiça, Brasil, 2015 Calmon, Petrônio. Fundamentos da Mediação e da Conciliação Rio de Janeiro: Forense, 2007 Fischer, Roger. Como Chegar ao Sim: negociação de acordos sem concessões. 2. ed. Rio de Janeiro: Imago, Lei de 16 de março de 2015 Novo Código de Processo Civil Sales, Lilia M.M.. Mediação Facilitativa e Mediação Avaliativa estabelecendo diferença e discutindo riscos. ISSN Eletrônico acessado em

33 Obrigada!!!

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