GRUPO DE ESTUDOS DE GESTÃO FINANCEIRA

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1 GRUPO DE ESTUDOS DE GESTÃO FINANCEIRA AS VANTAGENS DE SE OPTAR PELO MODELO CONSENSUAL NA SOLUÇÃO DE CONFLITOS Maria Helena Piccoli Conciliadora do CEJUSC/Campinas e do Setor de Conciliação da Universidade Paulista UNIP/ Unidade Campinas 2016

2 1. Conflitos de Interesses O Conflito, inerente aos processos de desenvolvimento humano, não tem um significado único. Existe dentro de cada indivíduo (conflito intrapsíquico), entre pessoas (conflito interpessoal) e entre grupos (intergrupal). Na ocorrência do conflito interpessoal (alteridade), há diferentes possibilidades de resolução dependendo da área enfocada, seja terapêutica, jurídica, educativa ou social, haja vista que, todas as áreas poderão contribuir na solução do conflito pela aplicação, no caso concreto, dos princípios inerentes ao seu saber cientifico. Quanto mais abrangente for essa contribuição, maior será a valorização do ser humano em seu contexto. De acordo com as interações vivenciadas nessas relações, o conflito torna-se um fator de crescimento ou de paralisação dos indivíduos. O conflito jurídico é conflito interpessoal, tido como conflito de interesses decorre de inter-relações momentâneas, informais, sociais, duradouras, afetivas, formais, profissionais. O conflito se manifesta por divergência de pensamento, decorrente, em regra, pela disputa do poder em relação a pessoas, situações e coisas. A disputa pelo poder gera medo, cujas principais reações são: desprezo, desconforto, frustração, decepção, angústia e raiva. As defesas que a pessoa cria para reagir ao medo são, em regra: agressões físicas ou/e verbais, paralisia, fuga, somatizações, choro, etc. Tipos de conflitos Manifesto Objetivo Latente Subjetivo Posições no conflito Afirmação do querer Exigências Condições O que fazer ou não

3 Interesses Desejos Expectativas Necessidades 2. Procedimentos para a resolução de conflitos 2.1. Autotutela Autotutela ou autodefesa é a forma de solução do conflito de interesses consistente na satisfação da pretensão com as próprias mãos, ou seja, pelo uso da força. A autotutela, em virtude do caráter violento e primitivo que a reveste, tem seu uso reprimido pelo direito atual. O artigo 354 do Código Penal brasileiro incrimina a conduta do agente que faz justiça com as próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo em situações excepcionais. No ordenamento jurídico brasileiro, há regras relativas à autotutela, no Direito Penal (excludentes de ilicitude) e no Direito Civil, em especial, no direito possessório (desforço imediato e legítima defesa da posse) Aplicação da jurisdição A jurisdição estatal é considerada o principal instrumento de atuação da justiça. Contudo, nos dias atuais, a exclusividade do Estado no exercício da jurisdição, o aumento da população e a consequente multiplicação das causas de conflitos de interesses, são apontadas, ao lado do excessivo formalismo dos procedimentos e da burocracia, como causas da morosidade da justiça e do consequente congestionamento dos órgãos jurisdicionais.

4 2.3. Modelos consensuais para solução de conflitos. A autocomposição é a forma de solução de conflitos de interesses através do qual as partes, de comum acordo, chegam à solução que entendem ser adequada para por fim à disputa. Para que haja autocomposição, uma das partes ou ambas abrem mão de seu interesse total ou parcialmente. Suas formas são: desistência (renúncia à pretensão), submissão (renúncia incide sobre a resistência oferecida à pretensão) e transação (as partes fazem concessões recíprocas para colocarem fim à disputa). As espécies de solução consensual na solução de conflitos são: Negociação é um procedimento no qual as partes, ou seus representantes, com posições divergentes, sem a intervenção de terceiros, buscam a solução dessas divergências através de concessões recíprocas. Conciliação é um meio alternativo de resolução de conflitos em que uma terceira pessoa o conciliador busca levar as partes a um entendimento com vistas a um acordo. O conciliador tem a prerrogativa de sugerir uma solução (ou apontar soluções) e atua preferencialmente em casos nos quais as relações jurídicas entre as partes não sejam continuadas. Mediação é um processo de gestão de controvérsias no qual uma pessoa devidamente capacitada o mediador de forma imparcial e neutra, facilita a comunicação entre as partes envolvidas para que elas cheguem à solução do conflito, a partir da identificação dos seus interesses e necessidades. O mediador não aponta soluções e atua, preferencialmente em casos nos quais as relações jurídicas entre as partes sejam continuadas Modelo híbrido para solução de conflitos No ordenamento jurídico brasileiro, a arbitragem é modelo híbrido para solução de conflitos de interesses, uma vez que depende do consenso das partes e da decisão de uma terceira pessoa, o árbitro (ou conjunto de árbitros).

5 A Lei 9307/96 normatiza o procedimento da arbitragem, no qual as partes, de comum acordo, pela convenção de arbitragem (cláusula compromissória e compromisso arbitral), aceitam que um terceiro (Árbitro ou Câmara de Arbitragem) tome decisões para a solução de uma determinada disputa. Os fatos, testemunhos e argumentos apresentados pelas partes serão julgados pelo árbitro, tendo como embasamento princípios jurídicos. 3. Diferenças entre o modelo jurisdicional (adversarial) e o modelo consensual na solução de conflitos Modelo adversarial Modelo consensual Objetivo - ganhar a causa: - obter o consenso e uma possível solução; Delimitação do conflito - feito mediante o enquadramento legal da pretensão; - o conflito é abordado objetiva e subjetivamente; Discussão da causa - voltada à formação do convencimento do julgador; - voltada ao entendimento da disputa pelos próprios litigantes. Responsabilidade pela solução do conflito - a decisão fica a cargo de terceira pessoa, o julgador. - a decisão fica a cargo dos litigantes, segundo seus critérios pessoais.

6 3.1 Diferenças entre a Conciliação e a mediação CONCILIAÇÃO MEDIAÇÃO - Objetiva o acordo. - O acordo não é seu objetivo principal, mas apenas consequência possível da comunicação entre as partes colocadas em situação não adversarial. - O conflito é resolvido sem apreciação profunda. - O conciliador pode intervir no sentido de forçar um acordo. - A conciliação não trabalha o conflito com vistas à sua transformação. - O mediador verifica o contexto do conflito, analisando os fatos e buscando transformar a controvérsia no seu âmago. - O mediador não pode forçar qualquer acordo. Se ocorrer será porque assim as partes decidiram. - O mediador trabalha mais o conflito, fazendo com que os mediandos descubram suas causas, removam-nas e cheguem por si sós à solução da controvérsia. - O tratamento do conflito é superficial. - O tratamento do conflito é aprofundado e o eventual acordo construído a partir do entendimento ampliado do litígio. - Apropriada para conflitos que não envolvam relações de grande duração. - Apropriada para solução de litígios que envolvam relações cujos laços devem ser preservados. 4. Conciliação e Mediação no ordenamento jurídico brasileiro 4.1. Resolução nº 125/2010 CNJ (resumido) Conselho Nacional de Justiça Dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências. (...) CONSIDERANDO que a conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios, e que a sua apropriada disciplina em programas já implementados nos país tem reduzido a

7 excessiva judicialização dos conflitos de interesses, a quantidade de recursos e de execução de sentenças; (...) RESOLVE: Capítulo I Da Política Pública de tratamento adequado dos conflitos de interesses Art. 1º Fica instituída a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade. Parágrafo único. Aos órgãos judiciários incumbe, além da solução adjudicada mediante sentença, oferecer outros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediação e a conciliação, bem assim prestar atendimento e orientação ao cidadão. Art. 2º Na implementação da Política Judiciária Nacional, com vista à boa qualidade dos serviços e à disseminação da cultura de pacificação social, serão observados: centralização das estruturas judiciárias, adequada formação e treinamento de servidores, conciliadores e mediadores, bem como acompanhamento estatístico específico. Art. 3º O CNJ auxiliará os tribunais na organização dos serviços mencionados no art. 1º, podendo ser firmadas parcerias com entidades públicas e privadas PROVIMENTO Nº 953/2005 CSM/TJSP (resumido) Autoriza e disciplina a criação, instalação e funcionamento do Setor de Conciliação ou de Mediação nas Comarcas e Foros do Estado. O CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA, no exercício de suas atribuições legais;

8 CONSIDERANDO os bons resultados dos setores de conciliação já instalados, inicialmente em caráter experimental, em Primeiro e Segundo Graus de Jurisdição do Tribunal de Justiça, autorizados pelo Egrégio Conselho Superior da Magistratura; CONSIDERANDO o crescente número de setores de conciliação e mediação instalados em todo o Estado; CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar os procedimentos para instalação e as condições de funcionamento dos referidos setores nos diversos Fóruns e Comarcas do Estado, a fim de fomentar a cultura da conciliação, conforme autorizado pelo artigo 125, IV, do Código de Processo Civil; CONSIDERANDO as diretrizes do Projeto de Gerenciamento de Casos, desenvolvido pelo Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Judiciais CEBEPJ, com a participação de magistrados, promotores e advogados; CONSIDERANDO a conveniência de estabelecer normas que permitam maior flexibilidade aos setores de conciliação, tendo em vista a diversidade de condições entre as Comarcas e Foros regionais, dando nova redação ao provimento nº 893/04; RESOLVE: Artigo 1º - Fica autorizada a criação e instalação, nas Comarcas e Foros da Capital e do Interior do Estado, do Setor de Conciliação, para as questões cíveis que versarem sobre direitos patrimoniais disponíveis, questões de família e da infância e juventude, observadas as regras deste Provimento Lei , de março de 2015 (Novo) Código de Processo Civil Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 2º. O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministérios Público, inclusive no curso do processo judicial.

9 Art Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição. 1 o A composição e a organização dos centros serão definidas pelo respectivo tribunal (sic. Provimento 953/ CSM), observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça (sic. Provimento 125/2010). 5. O papel do Conciliador e do Mediador nos modelos consensuais de solução de conflitos Art o, NCPC conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. Art o, NCPC O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos. 6. CEJUSC Art. 165, Código de Processo Civil. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição. 1 o A composição e a organização dos centros serão definidas pelo respectivo tribunal, observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça Dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania Resolução 125/ CNJ Art. 8º Para atender aos Juízos, Juizados ou Varas com competência nas áreas cível, fazendária, previdenciária, de família ou dos Juizados Especiais Cíveis e Fazendários, os Tribunais deverão criar os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania ( Centros ), unidades do

10 Poder Judiciário, preferencialmente, responsáveis pela realização das sessões e audiências de conciliação e mediação que estejam a cargo de conciliadores e mediadores, bem como pelo atendimento e orientação ao cidadão. 1º Todas as sessões de conciliação e mediação pré-processuais deverão ser realizadas nos Centros, podendo, excepcionalmente, as sessões de conciliação e mediação processuais ser realizadas no próprios Juízos, Juizados ou Varas designadas, desde que o sejam por conciliadores e mediadores cadastrados junto ao Tribunal e supervisionados pelo Juiz Coordenador do Centro. 2º Os Centros deverão ser instalados nos locais onde exista mais de um Juízo, Juizado ou Vara com pelo menos uma das competências referidas no caput. 5º Os Tribunais poderão, excepcionalmente, estender os serviços do Centro a unidades ou órgãos situados em outros prédios, desde que próximos daqueles referidos no 2º, podendo, ainda, instalar Centros nos chamados Foros Regionais, nos quais funcionem dois ou mais Juízos, Juizados ou Varas observada a organização judiciária local. Art. 9º Os Centros contarão com um juiz coordenador e, se necessário, com um adjunto, aos quais caberá a sua administração, bem como a supervisão do serviço de conciliadores e mediadores. Os magistrados serão designados pelo Presidente de cada Tribunal dentre aqueles que realizaram treinamento segundo o modelo estabelecido pelo CNJ. Art. 10. Cada unidade dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania deverá obrigatoriamente abranger setor de solução de conflitos préprocessual, setor de solução de conflitos processual e setor de cidadania.

11 7. Aspectos favoráveis da solução consensual de conflitos Voluntariedade: as partes só aderem ao prodedimento consensual se desejarem, podendo sempre interrompê-lo. Rapidez: favorece um processo judicial morosidade do litígio. mais rápido, evitando a Economia: reduz o custo do processo na medida em que abrevia seu tempo. Consensualidade: permite que o conflito seja resolvido com base no consenso, atendendo aos interesses e desejos de ambas as partes, o que torna as soluções encontradas mais satisfatórias. Redução da conflitualidade, uma vez que evita a manutenção do conflito, facilitando a comunicação. Criatividade: gera alternativas criativas. As partes, ao participarem ativamente da elaboração do acordo, podem gerar alternativas viáveis, utilizando os aspectos positivos da situação e atenuando os negativos. Outros aspectos favoráveis Preservação dos vínculos entre os litigantes, pois além de fomentar a cooperação entre as partes litigantes, supera a lógica da competição. Educação dos litigantes para pleitearem sem destruírem-se, discutindo seus pontos de vista também à partir da consideração do ponto de vista do outro e das idéias convergentes. Contribui para o desafogamento do Poder Judiciário e efetividade das decisões na medida em que confere maior celeridade aos processos, fomenta a responsabilidade entre as partes e o eventual acordo decorre da solução construída pelos interessados.

12 8. Dados Estatísticos CEJUSC - Campinas I. Áreas cíveis Reclamações recepcionadas Pré- processuais = 3094 Processuais = 1398 Audiências efetivadas Pré- processuais = 346 Acordos = 388 Processuais = 540 Acordos = 200 II. Área de família Reclamações recepcionadas Pré- processuais = 2926 Processuais = 2349 Audiências efetivadas Pré- processuais = 2027 Acordos = 1660 Processuais =2433 Acordos = 860 III. JEC Juizado Especial Cível Reclamações recepcionadas somente processuais = 1362 Audiências efetivadas = 412 Acordos = 217 IV. Mediação Reclamações recepcionadas somente processuais = 276 Audiências efetivadas = 129 Acordos = 105

13 9. Dados Estatísticos SETOR DE CONCILIAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - Campinas I. Áreas cíveis Reclamações recepcionadas Pré- processuais = 1842 Audiências efetivadas Acordos = 184 II. Área de família Reclamações recepcionadas Pré- processuais = 452 Audiências efetivadas Acordos = 265

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