Processo. Capítulo I A Sociedade e a Tutela Jurídica. Prof. Luis Fernando Alves

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1 1 Teoria Geral do Processo Capítulo I A Sociedade e a Tutela Jurídica Prof. Luis Fernando Alves

2 1. A SOCIEDADE E O DIREITO 2 Não há sociedade sem direito: ubi societas ibi jus. O ser humano possui uma vocação, que lhe é imamente, de viver em grupo, associado a outros seres da mesma espécie. Haveria Direito na ilha do solitário Robinson Crusué antes da chegada do Índio Sexta-feira? Sociedade e o direito nasceram e caminham lado a lado

3 1. A SOCIEDADE E O DIREITO 3 Qual a correlação entre sociedade e direito? O direito exerce uma função ordenadora, isto é, de coordenação dos interesses que se manifestam na vida social Qual o papel da ordem jurídica? É exatamente a de harmonizar as relações sociais intersubjetivas FORMA DE CONTROLE SOCIAL.

4 2. CONFLITOS E INSATISFAÇÕES 4 A existência de normas jurídicas que tem por objetivo regulamentar condutas não é suficiente para evitar ou eliminar conflitos. Há necessidade em muitos casos de provocar o Estado-Juiz ( Judiciário) para eliminar os conflitos. CONFLITOS CONDUZ A VIOLÊNCIA, DESORDEM E DISPUTA

5 2. CONFLITOS E INSATISFAÇÕES 5 Como emergem os conflitos no seio social? Conflito de interesses resistência Lide O que é lide? Carnelluti é o conflito de interesses, qualificado por uma pretensão resistida (discutida) ou insatisfeita. Lide nada mais é do que o conflito de interesses lavados para julgamento do juiz.

6 6 Surgindo um conflito entre dois interesses contrapostos, é possível que ele se resolva por obra dos próprios litigantes ou mediante a decisão imperativa de um terceiro. Na primeira hipótese, ocorre uma solução parcial do conflito, porque resolvido pelas próprias partes e, na segunda, uma solução imparcial do conflito, isto é, por ato de terceiro desvinculado do litígio.

7 7 A resolução dos conflitos pois, ocorrentes na vida em sociedade, pode-se verificar por: 1. obra de um ou de ambos os sujeitos envolvidos no conflito de interesses: um dos interessados (ou cada um deles) consente no sacrifício total ou parcial do próprio interesse (autocomposição) ou impõe o sacrifício do interesses alheio (autodefesa ou autotutela) 2. por ato de terceiro, estranho à contenda: Pontifica-se a interferência de terceiro estranho ao conflito, a mediação, arbitragem e Jurisdição, por meio do processo.

8 8 Hoje em dia, se entre duas pessoas há um conflito, caracterizado por uma das causas de insatisfação, como solucionar o conflito? Em princípio o direito impõe que, se quiser pôr fim a essa situação, seja chamado o Estado-Juiz, o qual virá dizer qual a vontade do ordenamento jurídico para o caso concreto. Nem sempre foi assim, a seguir um resumo da evolução dos métodos de resolução de conflitos até chegarmos à Jurisdição:

9 Da Aututela ou Autodefesa utilizada nos primórdios da civilização (mesopotâmia antiga). Características: 1. Utilização da força para solução do conflito. 2. Repressão dos atos criminosos era pelo regime da vingança privada ( lei de talião). 3. Ausência de julgador distinto das partes 4. Imposição da decisão por uma das partes à outra

10 10 OBS: A utilização da autotutela como nos primórdios da civilização é proibido no Direito Brasileiro. Há exceções a regra da não utilização da autotutela ou autodefesa no Direito Brasileiro? Casos que legitimam a autodefesa: 1. Legítima defesa ( art. 23, II c/c 25 do CP) ou outras excludentes do art. 23 do CP. 2. Desforço imediato ( CC 1.210) 3. CC art. 1283

11 Autocomposição: Autotutela evolui para autocomposição (solução parcial). O que é a autocomposição? uma das partes, ou ambas, abriam mão do interesse ou parte dele e conciliavam-se pela: 1. Desistência: renúncia expressa à pretensão 2. Submissão: renúncia à resistência oferecida à pretensão 3. Transação: concessões recíprocas

12 12 MEDIAÇÃO PACIFICAÇÃO 3.3. HETEROCOMPOSIÇÃO ARBITRAGEM FACULTATIVA E OBRIGATÓRIA DECISÃO

13 Período sacerdotal ou pré-romano: Transferência de uma solução parcial (autocomposição) para uma solução imparcial ( árbitros). Os mediadores e árbitros eram os sacerdotes (vontade divina) ou anciões (Direito costumeiro) escolhidos pelos próprios litigantes. Árbitro ( juiz) surge antes do legislador.

14 Período da legis actiones ( séc. VII ao V a.c) Os cidadãos em litígio compareciam perante o pretor, comprometendo-se a aceitar o que viesse a ser decidido pelo árbitro ( escolhido pelas partes). O processo romano desenvolvia-se, assim, em dois estágios: perante o magistrado, ou pretor (in jure - nesse primeiro estágio, aquele compromisso das partes em aceitar a indicação do decisor, chamava-se litiscontestatio), e perante o árbitro (apud judicem - para o julgamento).

15 Período Formular Direito Romano Arcaico ( a partir do séc. V a.c) A função do árbitro (judex) foi exercida pelos peritos que se notabilizaram como juristas, surgindo a figura dos jurisconsultos (convocadores do povo para deliberar sobre projetos de lei) e do pretor, nomeado pelo governo (magistrado), que, por via de éditos (um programa público de critérios de aplicação do direito vigente), exercia funções jurisdicionais de fornecer a fórmula ao árbitro ( instrumento regido pelo próprio pretor) que continha o resumo, limites e objeto da demanda, o nome do árbitro livremente escolhido pelos demandantes e o compromisso a ser assinado pelo árbitro e pelos litigantes de seguirem os termos da fórmula e de os litigantes obedecerem a decisão (sentença) a ser proferida pelo árbitro.

16 Período Formular Direito Romano Clássico ( séc II a.c / séc III d.c) O pretor (servidor público), com ampliação de seus poderes, passou, ele mesmo, a nomear o árbitro (juiz de fato) e instruí-lo sobre como deveria conduzir as demandas e proferir as sentenças. Marcou o encerramento do que se chama ciclo da justiça privada ou período formular no qual a arbitragem já assume feições de instituto jurídico público e cogente com impositividade na escolha do juiz de fato (árbitro) pelo pretor.

17 Período da Cognitio extra ordinem direito romano pós clássico Enfraquecimento do Império Romano: há a necessidade do Estado avocar para si a função de julgar Ampliação dos poderes do pretor: ele próprio aprecia a demanda e julga. Oficialização da arbitragem, se tornando obrigatória: a justiça passa a ser inteiramente pública, surgindo a Jurisdição.

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