Lógica e Raciocínio. Introdução a Teoria da Decisão. Universidade da Madeira.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Lógica e Raciocínio. Introdução a Teoria da Decisão. Universidade da Madeira."

Transcrição

1 Lógica e Raciocínio Universidade da Madeira Introdução a Teoria da Decisão 1

2 Conteúdos Os tópicos que vamos abordar: Decisão sob ignorância Decisão sob Risco Teoria da Probabilidade Função de Utilidade O que são Teoria da Decisão e Análise da Decisão? Teoria da Decisão é o resultado de um esforço conjunto de economistas, matemáticos, filósofos, sociólogos e estatísticos para explicar como os indivíduos ou grupos fazem ou devem tomar decisões. (Resnik, 1987) Os principais objectivos da Teoria da Decisão são, primeiramente, fornecer modelos para como nos guiamos os nossos desejos e as nossas crenças e, no segundo lugar para esclarecer como combinamse em decisões racionais (Gärdenfors & Sahlin, 1988) 2

3 O que são Teoria da Decisão e Análise da Decisão? Uma filosofia, articulada por um conjunto de axiomas lógicos e uma metodologia e colecção de procedimentos sistemáticos baseados nestes axiomas, com o fim de analisar as complexidades inerentes em problemas da decisão. (Keeney, 1982) Análise da Decisão é o termo utilizado para referir a cuidadosa deliberação que precede uma decisão Mas especificamente refere-se aos aspectos quantitativos desta (French, 1988) Onde aplica-se teoria da decisão? Ferramentas de análise de risco e decisão Inteligência Artificial Analise Operacional Modelos Económicos Grupos de Decisão 3

4 Componentes O problema é analizado desde as alternativas (actos) As alternativas conduzem aos resultados (prémios, consequências) Estes são analisados com base num valor v ou na utilidade u, e a probabilidade p Podem também ser considerados outros critérios diferentes (aspectos, perspectivas) Modelo Base Uma decisão implica uma escolha entre dois ou mais possíveis alternativas Cada alternativa leva a um o mais futuros estados Um estado conjuntamente com a alternativa formam uma consequência 4

5 Exemplo Decisão: Devo levar o guarda-chuva ao passeio? Alternativas: levo o guarda-chuva, não levo o guarda-chuva Estados: Começa a chover, não começa a chover Consequências: Chove e não tenho guarda-chuvas, não chove e tenho guarda-chuva, etc Árvore de Decisão Consiste de quatro componentes Nós de decisão (quadrados) Nós de Probabilidade (círculos) Nós de consequência triângulos Eixos Probability node decisão node Consequence node 5

6 Avaliação das consequências Analisar os valores ser frequentemente difícil. Necessita encontrar uma escala para medir as consequências. Comparar Celsius, Fahrenheit, etc. para a temperatura Mais como é possível, por exemplo medir os aspectos do ambiente (nublado, instável, etc.). Na literatura e no software convencional são necessários valores precisos para achar estimações correctas. Análise de planos de acção (Análise de cenários ) Investiga que tão provável é cada um dos possíveis resultados Exaustivo: pelo menos uma das consequências vá acontecer. Disjuntivo de a pares: no máximo uma das consequências vá acontecer. : exactamente uma das consequências vá acontecer. Utilizamos probabilidades p com a finalidade de quantificar as nossas crenças (Σp i = 100%). 6

7 Avaliação Mesmo que possuamos conhecimento acerca de todos os dados de fundo, precisamos saber como escolher. Aqui é que a teoria da decisão entra em jogo. Algumas regras de decisão Preferência (Dominance) Regra Maximin/Maximax Regra de Optimismo Pessimismo Regra Minimax Regret Principio da ração insuficiente Etc. 7

8 Maximizando a utilidade esperada A utilidade esperada e o valor da a media ponderada Σp xi u xi = p x1 u x2 +p x2 u x p x(n-1) u x(n-1) +p xn u xn Alt. 1 u 11 p 11 u 12. p 12.. p 1n u1n Alt. 2 u 21 p 21 u 22. p 22.. p 2m u2m Escolher a alternativa com a utilidade esperada mais elevada.. Problema de Decisão : gangrene Formulação da decisão : Um paciente de 68 anos tem que escolher entre: A amputação da perna esquerda por baixo do joelho. Tratamento com medicamentos Com a amputação o risco de vida é de 1% Com o tratamento com medicamentos, a probabilidade é, num passo posterior, de 30% de precisar amputar a perna por cima do joelho, com risco de morrer de 10% 8

9 Alternativas As alternativas consistem em escolher o que fazer, se amputar ou usar medicamentos Identificando as consequências As consequencias é o que acontece de acordo com cada alternativa: C11: Perna amputada por baixo do joelho, saudável C12: Morte C21: saudável C22: Perna amputada por cima do joelho, saudável C23: Morte 9

10 Estruturando o Problema Distribuição de Probabilidades C11: Perna amputada por baixo do joelho, saudável 0,99 C12: Morte 0,01 C21: saudável 0,70 C22: Perna amputada por cima do joelho, saudável 0,27 C23: Morte 0,03 10

11 Actualizamos a Estrutura Agregamos as Probabilidades Avaliação. Passo 1 Se o paciente considera a probabilidade de morrer como um factor determinante, então deve escolher a amputação. Se o paciente considera a diferencia insignificante (0,03 vs. 0,01) e a possibilidade de ficar completamente curado é um factor determinante, então deve escolher a medicação. 11

12 Avaliação. Passo 2 Escala de valores Aqui podemos considerar A utilidade da morte é a mais baixa A utilidade de ficar saudável é a mais alta Escolhemos uma escala de valores u(morte) = 0 u(saudável) = 1 Estimar as consequências É difícil de quantificar, mas usualmente se utiliza um intervalo ou um ranking Valores Precisos: Perna amputada por baixo do joelho = 0.8 Perna amputada por cima do joelho = 0.6 Exemplo de Intervalos : Perna amputada por baixo do joelho = [0.7, 0.9]. Perna amputada por cima do joelho = [0.5, 0.7]. Ordem de preferência: Perna amputada por baixo do joelho é melhor que Perna amputada por cima do joelho 12

13 Estruturando - valores Inserimos os valores Utilidade Esperada A utilidade esperada de cada alternativa: A1(amp.): p(amp. bj)*u(amp. bj) + p(morte)*u(morte) = 0,99*0,8 + 0,01*0 = 0,792 (probabilidade * utilidade de Perna amputada por baixo do joelho + probabilidade * utilidade de morte) A2 (medic.): p(saudável)*u(saudável) + p(amp. cj)*u(amp. cj) + p(morte)*u(morte) = 0,7*1 + 0,27*0,6 + 0,03*0 = 0,862 (probabilidade * utilidade de saudável + probabilidade * utilidade de Perna amputada por cima do joelho + probabilidade * utilidade de morte) 13

14 Consequências Posteriores Suponhamos que alguns anos depois da medicação a doença possa voltar: C211: Saudável nos próximos 5 anos (75%) C212: Perna amputada por baixo do joelho (7%) C213: Perna amputada por cima do joelho (15%) C214: Morte (3%) Consequências Posteriores 14

15 Utilidade Esperada A utilidade esperada de cada alternativa: A1(amp.): 0,792 (não muda) A2 (medic.): 0,7*0,75*1+ p(saudável)* p(saudavél 5 nos)*u(saudável) + 0,7*0,07*0.8+p(saudavél)*p(amp. bj)*u(amp. bj) + 0,7*0,15*0.6+p(saudavél)*p(amp. cj)*u(amp. cj) + 0,7*0,03*0+ p(saudavél)*p(morte)*u(morte) + 0,27*0.6+ p(amp. cj)*u(amp. cj) + 0,03*0 p(morte)*u(morte) = = 0,789 15

Inteligência Artificial. Agenda

Inteligência Artificial. Agenda Inteligência Artificial Teoria da Decisão Agenda Introdução Decisão sob ignorância Decisão sob Risco (tamb Teoria da Probabilidade Função de Utilidade (também m chamado na incerteza ) Introdução O que

Leia mais

1 O que é Teoria da Decisão?

1 O que é Teoria da Decisão? Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística Graduação em Estatística Introdução a Teoria da Decisão Prof. Thaís Fonseca 1 O que é Teoria da Decisão? 1.1 Introdução Teoria da decisão, como

Leia mais

ANÁLISE DE DECISÃO. Elementos básicos sobre árvores de decisão e diagramas de influência. Conceitos complementares:

ANÁLISE DE DECISÃO. Elementos básicos sobre árvores de decisão e diagramas de influência. Conceitos complementares: ANÁLISE DE DECISÃO Elementos básicos sobre árvores de decisão e diagramas de influência Mónica Oliveira Ano lectivo 2011/2012 2 Conceitos Diagramas de influência Árvores de decisão Conceitos complementares:

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 3.1 Introdução à Teoria das Probabilidades e da Preferência pelo Risco Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel Mendes/MICRO

Leia mais

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E SISTEMAS DE DECISÃO Ano Lectivo 2005/2006 Semestre de Inverno. 1º Exame, 13/Janeiro/2006

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E SISTEMAS DE DECISÃO Ano Lectivo 2005/2006 Semestre de Inverno. 1º Exame, 13/Janeiro/2006 Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Licenciatura em Engenharia Aeroespacial INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E SISTEMAS DE DECISÃO

Leia mais

Modelagem e Decisão Árvores de Decisões

Modelagem e Decisão Árvores de Decisões Modelagem e Decisão Árvores de Decisões Modelagem e Decisão (07181) Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (ICEAC) Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Introdução Uma árvore

Leia mais

Aula 10 28/09/ Microeconomia. Comportamento do consumidor e incerteza. - PINDYCK (2007) Capítulo 5 até pg 138.

Aula 10 28/09/ Microeconomia. Comportamento do consumidor e incerteza. - PINDYCK (2007) Capítulo 5 até pg 138. Aula 0 8/09/009 - Microeconomia. Comportamento do consumidor e incerteza. - PINDYCK (007) Capítulo 5 até pg 38. Para medir o risco é necessário saber:. Todos os resultados possíveis.. A probabilidade de

Leia mais

QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos 2004/2005.

QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos 2004/2005. QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão Métodos Quantitativos 2004/2005 João Moura Pires Sumário Introdução Tomada de decisão sem experimentação

Leia mais

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS 4 4 ABORDAGENS METROLÓGICAS Neste capitulo são apresentados os termos metrológicos utilizados neste documento. Estes conceitos foram selecionados do Vocabulário Internacional de termos fundamentais e gerais

Leia mais

Risco. Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol.

Risco. Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol. Risco Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol. Definição: A probabilidade de um resultado (de uma lotaria) é a possibilidade

Leia mais

CEFET/RJ Disciplina: Inteligência Artificial Professor: Eduardo Bezerra Lista de exercícios 02

CEFET/RJ Disciplina: Inteligência Artificial Professor: Eduardo Bezerra Lista de exercícios 02 . CEFET/RJ Disciplina: Inteligência Artificial Professor: Eduardo Bezerra Lista de exercícios 02 Créditos: alguns itens desta lista são adaptados do material da disciplina CS188 - Artificial Intelligence

Leia mais

Árvore de Jogos Minimax e Poda Alfa-Beta

Árvore de Jogos Minimax e Poda Alfa-Beta Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias CCA UFES Departamento de Computação Árvore de Jogos Minimax e Poda Alfa-Beta Inteligência Artificial Site: http://jeiks.net E-mail: jacsonrcsilva@gmail.com

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão da Qualidade. Ferramentas da Qualidade Parte 6. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão da Qualidade. Ferramentas da Qualidade Parte 6. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Gestão da Qualidade Ferramentas da Qualidade Parte 6 Prof. Fábio Arruda 7- Diagrama de Dispersão O Diagrama de Dispersão é um gráfico onde pontos no espaço cartesiano XY são usados

Leia mais

Matemática. Prova a de Aferição de. 3.º Ciclo do Ensino Básico E F G. A preencher pelo aluno (não escrevas o teu nome): idade sexo: F M.

Matemática. Prova a de Aferição de. 3.º Ciclo do Ensino Básico E F G. A preencher pelo aluno (não escrevas o teu nome): idade sexo: F M. A preencher pelo aluno (não escrevas o teu nome): idade sexo: F M A preencher pelo GAVE: n.º convencional da escola 2003 Prova a de Aferição de Matemática 3.º Ciclo do Ensino Básico A B C D E F G Observações

Leia mais

Introdução e Generalidades. Júlio Osório

Introdução e Generalidades. Júlio Osório e Generalidades Júlio Osório 1 1. Definir Estatística. Objectivos 2. Descrever as utilizações da Estatística. 3. Caracterizar Estatística Descritiva e Estatística Inferencial. 4. Definir população, amostra,

Leia mais

Afirmação verdadeira: frase, falada ou escrita, que declara um facto que é aceite no momento em que é ouvido ou lido.

Afirmação verdadeira: frase, falada ou escrita, que declara um facto que é aceite no momento em que é ouvido ou lido. Matemática Discreta ESTiG\IPB 2011.12 Cap1 Lógica pg 1 I- Lógica Informal Afirmação verdadeira: frase, falada ou escrita, que declara um facto que é aceite no momento em que é ouvido ou lido. Afirmação

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 15 Incerteza Edirlei Soares de Lima Agentes Vistos Anteriormente Agentes baseados em busca: Busca cega Busca heurística Busca local Agentes

Leia mais

I Introdução. 2. Colecção de dados. Amostras 3. Variáveis estatísticas. Tratamento de Dados 2º Semestre

I Introdução. 2. Colecção de dados. Amostras 3. Variáveis estatísticas. Tratamento de Dados 2º Semestre I Introdução 2. Colecção de dados. Amostras 3. Variáveis estatísticas Objectivo Transformar Dados em Informação Definições Universo ou população Conjunto de elementos com uma característica comum susceptível

Leia mais

Avaliação e Gestão de Risco em Projectos Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico

Avaliação e Gestão de Risco em Projectos Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico NOME: Nº IST: Avaliação e Gestão de Risco em Projectos Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2008/2009 2º Semestre 2º

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2018/2019

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2018/2019 UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Programa da Unidade Curricular PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2018/2019 1. Unidade Orgânica Instituto de Engenharia e Tecnologias (1º Ciclo) 2. Curso Engenharia

Leia mais

Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique

Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique Nota de Política 36401 Março 2018 Mariapia Mendola, Luigi Minale, Ines Raimundo Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique Em suma A transição da educação

Leia mais

Fórmula de avaliação Estrutura temporal das taxas de juro Avaliação e decisão de trading. Investimentos. António M. R. G. Barbosa.

Fórmula de avaliação Estrutura temporal das taxas de juro Avaliação e decisão de trading. Investimentos. António M. R. G. Barbosa. Investimentos António M. R. G. Barbosa Dia 7: 16/Fev/12 António Barbosa (IBS) Investimentos Dia 7: 16/Fev/12 1 / 22 Sumário 1 Avaliação de obrigações (introdução) 2 Estrutura temporal das taxas de juro

Leia mais

ENTENDENDO OS CONCEITOS DE RISCO E RETORNO - (Parte II)

ENTENDENDO OS CONCEITOS DE RISCO E RETORNO - (Parte II) ENTENDENDO OS CONCEITOS DE RISCO E RETORNO - (Parte II)! Como calcular o retorno usando dados históricos?! Como calcular a variância e o desvio padrão?! A análise do retorno através da projeção de retornos

Leia mais

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Professor: Francisco Tavares

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Professor: Francisco Tavares Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital Professor: Francisco Tavares RISCO E RETORNO Definição de risco Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda financeira. Os ativos (reais

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão de Empresa 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

14/03/2014. Tratamento de Incertezas TIC Aula 1. Conteúdo Espaços Amostrais e Probabilidade. Revisão de conjuntos. Modelos Probabilísticos

14/03/2014. Tratamento de Incertezas TIC Aula 1. Conteúdo Espaços Amostrais e Probabilidade. Revisão de conjuntos. Modelos Probabilísticos Tratamento de Incertezas TIC-00.176 Aula 1 Conteúdo Espaços Amostrais e Probabilidade Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2014.1/tic-00.176

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG Matriz Curricular FGGCOMP - Bacharelado em Ciência da Computação 0. Disciplinas Obrigatórias FGGCOMP.00 Cálculo I FGGELET.00 - Cálculo I / FGGMATE.00 - Cálculo Diferencial e Integral I FGGCOMP.00 Geometria

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG Matriz Curricular FGGCOMP - Bacharelado em Ciência da Computação 0. Disciplinas Obrigatórias FGGCOMP.00 Cálculo I FGGELET.00 - Cálculo I / FGGMATE.00 - Cálculo Diferencial e Integral I FGGCOMP.00 Geometria

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG Matriz Curricular FGGCOMP - Bacharelado em Ciência da Computação 0. Disciplinas Obrigatórias FGGCOMP.00 Cálculo I FGGELET.00 - Cálculo I / FGGMATE.00 - Cálculo Diferencial e Integral I FGGCOMP.00 Geometria

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG Matriz Curricular FGGCOMP - Bacharelado em Ciência da Computação 0. Disciplinas Obrigatórias FGGCOMP.00 Cálculo I FGGELET.00 - Cálculo I / FGGMATE.00 - Cálculo Diferencial e Integral I FGGCOMP.00 Geometria

Leia mais

IV.4 Análise de Dados da Avaliação

IV.4 Análise de Dados da Avaliação Melhor e Pior? IV - Avaliação IV.4 Análise de Dados da Avaliação Interactive System Design, Cap. 10, William Newman 2 Melhor e Pior? Resumo Aula Anterior! Avaliação com utilizadores!local (Laboratório,

Leia mais

Aula 2. ESTATÍSTICA E TEORIA DAS PROBABILIDADES Conceitos Básicos

Aula 2. ESTATÍSTICA E TEORIA DAS PROBABILIDADES Conceitos Básicos Aula 2 ESTATÍSTICA E TEORIA DAS PROBABILIDADES Conceitos Básicos 1. DEFINIÇÕES FENÔMENO Toda modificação que se processa nos corpos pela ação de agentes físicos ou químicos. 2. Tudo o que pode ser percebido

Leia mais

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 2008/09

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 2008/09 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 2008/09 JOGOS Ex. 1) ( Teste 2005/06) Considere a seguinte árvore de procura de dois agentes. Reordene as folhas de modo a maximizar o número de cortes com uma procura da esquerda

Leia mais

2284-ELE/5, 3316-IE/3. Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática

2284-ELE/5, 3316-IE/3. Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 2284-ELE/5, 3316-IE/3 Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática Hugo Pedro Proença, 2007/2008 Aprendizagem A aprendizagem é um aspecto crucial da Inteligência

Leia mais

Tratamento de Incertezas TIC MINTER-IFMT

Tratamento de Incertezas TIC MINTER-IFMT Tratamento de Incertezas TIC-10.005 MINTER-IFMT Aula 1 Conteúdo Espaços Amostrais e Probabilidade Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2016.2/tic-10.005

Leia mais

BIOESTATÍSTICA. Parte 5 Testes de Hipóteses

BIOESTATÍSTICA. Parte 5 Testes de Hipóteses BIOESTATÍSTICA Parte 5 Testes de Hipóteses Aulas Teóricas de 05/05/2011 a 19/05/2011 5.1. Conceito de erro, estatística de teste, região de rejeição, nível de significância, valor de prova, potência do

Leia mais

PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR. MATEMÁTICA 4.º Ano. Números e Operações. Relações numéricas. Números Naturais. Numeração Romana.

PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR. MATEMÁTICA 4.º Ano. Números e Operações. Relações numéricas. Números Naturais. Numeração Romana. PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR MATEMÁTICA 4.º Ano 1.º Período 64 Realizar contagens progressivas e regressivas a partir de números dados. Comparar números e ordenálos em sequências crescentes e decrescentes.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA INFERENCIAL Ano Lectivo 2018/2019

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA INFERENCIAL Ano Lectivo 2018/2019 Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA INFERENCIAL Ano Lectivo 2018/2019 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão de Recursos Humanos 3. Ciclo de Estudos 1º

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Engenharia Informática 3. Ciclo de Estudos 1º

Leia mais

EAD Simulação. Aula 2 Parte 1: Modelos & Simulação. Profa. Dra. Adriana Backx Noronha Viana

EAD Simulação. Aula 2 Parte 1: Modelos & Simulação. Profa. Dra. Adriana Backx Noronha Viana EAD0652 - Simulação Aula 2 Parte 1: Modelos & Simulação Profa. Dra. Adriana Backx Noronha Viana Introdução Modelagem e simulação: ferramentas empregadas na análise de sistemas complexos. Passos no desenvolvimento

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Prof. Dr. Jhames Sampaio

Probabilidade e Estatística. Prof. Dr. Jhames Sampaio Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Jhames Sampaio Medidas de Posição Moda observação mais frequente Medidas de Posição Moda observação mais frequente Vamos considerar a pesquisa do Twitter onde foram

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

Guia do inventário de florestas plantadas

Guia do inventário de florestas plantadas Parte I Índice Guia do inventário de florestas plantadas Cálculos do Inventário Florestal e suas Interpretações Índice 03...... Sobre a autora 04...... Introdução 06...... Cálculos 08...... Variância 10......

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Fabrício Olivetti de França 07 de Junho de 2018 1 Agentes 2 Agente, Ambiente e Sensores Um agente é definido pelo ambiente que ele consegue perceber através de seus sensores e as

Leia mais

Breve introdução ao tratamento de dados experimentais e representação gráfica

Breve introdução ao tratamento de dados experimentais e representação gráfica sistemáticos aleatórios Breve introdução ao tratamento de dados e representação gráfica Departamento de Física Universidade da Beira Interior 2018 / 19 Outline sistemáticos 1 Normas de funcionamento e

Leia mais

CC-226 Introdução à Análise de Padrões

CC-226 Introdução à Análise de Padrões CC-226 Introdução à Análise de Padrões Apresentação do Curso Carlos Henrique Q. Forster 1 1 Divisão de Ciência da Computação Instituto Tecnológico de Aeronáutica 25 de fevereiro de 2008 C. H. Q. Forster

Leia mais

2 Medida de Incertezas: Fundamentos

2 Medida de Incertezas: Fundamentos 2 Medida de Incertezas: Fundamentos 2. Introdução O resultado de um processo de medição fornece uma determinada informação que usualmente é chamada de conhecimento. A fim de quantificar quão completo é

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Comentários sobre texto de Friedman (Hands) Grande difusão entre economistas Friedman não está tão preocupado com fundamentos

Leia mais

MATEMÁTICA 3º ANO. Novo programa de matemática Objetivos específicos. Currículo Paulo VI. Números naturais. Relações numéricas Múltiplos e divisores

MATEMÁTICA 3º ANO. Novo programa de matemática Objetivos específicos. Currículo Paulo VI. Números naturais. Relações numéricas Múltiplos e divisores MATEMÁTICA 3º ANO NÚMEROS E OPERAÇÕES Tópicos Números naturais Relações numéricas Múltiplos e divisores Novo programa de matemática Objetivos específicos Realizar contagens progressivas e regressivas a

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Grupo de Recrutamento 500

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Grupo de Recrutamento 500 3º Período 2º Período 1º Período AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Escola Secundária de Castro Daire Escola Básica N.º2 de Castro Daire Escola EBI de Mões Grupo de Recrutamento 500 MATEMÁTICA Ano

Leia mais

ANÁLISE DE DECISÃO 2013/2014

ANÁLISE DE DECISÃO 2013/2014 ANÁLISE DE DECISÃO 2013/2014 Caderno de Exercícios n.º 1 Modelação de Incerteza A. Representação de problemas em árvores de decisão e em diagramas de influência Exercício 1 Antes de conceder crédito a

Leia mais

Aulas Previstas. Objectivos Conteúdos Estratégias/Actividades Recursos Avaliação

Aulas Previstas. Objectivos Conteúdos Estratégias/Actividades Recursos Avaliação Escola E.B. 2.3 de Pedro de Santarém PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 5º ANO 2010/2011 Objectivos Conteúdos Estratégias/Actividades Recursos Avaliação Aulas Previstas Preparar e organizar o trabalho a realizar

Leia mais

Excel - Funções Estatísticas

Excel - Funções Estatísticas Excel - Funções Estatísticas DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO 1 Descrição geral: Utilizar funções e fórmulas estatísticas Obtenha informações sobre como utilizar funções e fórmulas

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA INFERENCIAL Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA INFERENCIAL Ano Lectivo 2010/2011 Programa da Unidade Curricular ESTATÍSTICA INFERENCIAL Ano Lectivo 2010/2011 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão de Recursos Humanos 3. Ciclo de Estudos 1º

Leia mais

Teoria de decisão Bayesiana e clássica: determinação de preços

Teoria de decisão Bayesiana e clássica: determinação de preços Teoria de decisão Bayesiana e clássica: determinação de preços Mário Hissamitsu Tarumoto 1 Luan Cauê Cherubini 2 Olga L.Anglas R.Tarumoto 1 1 Introdução A teoria da decisão é uma abordagem sistemática

Leia mais

Estatítica Descritiva e Exploratória

Estatítica Descritiva e Exploratória Gledson Luiz Picharski e Wanderson Rodrigo Rocha 3 de Abril de 2008 Estatística Descritiva e exploratória 1 Introdução à análise exploratória de dados 2 Análise exploratória de dados: Medidas-resumo 3

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG LEI Nº.9, DE 9//00, PUBLICADA NO DOU DE 0//00, SEÇÃO I, PAGS. I - Rua São Luiz Gonzaga, s/n - São Luiz - Formiga - MG - CEP: 0-000 Tel: ()-09 - Site: www.formiga.ifmg.edu.br Matriz Curricular FGGCOMP -

Leia mais

Inteligência Artificial Alameda e Taguspark

Inteligência Artificial Alameda e Taguspark Inteligência Artificial Alameda e Taguspark Primeiro Teste 31 de Outubro de 2008 19H00-20H30 Nome: Número: Este teste tem 7 perguntas e 7 páginas. Escreva o número em todas as páginas. Deve ter na mesa

Leia mais

Breve introdução ao tratamento de dados experimentais e representação gráfica

Breve introdução ao tratamento de dados experimentais e representação gráfica Breve introdução ao tratamento de dados e representação Percepção Departamento de Física Universidade da Beira Interior 2017 / 18 Outline 1 Normas de funcionamento e normas de segurança do de Psicofísica

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG LEI Nº.9, DE 9//00, PUBLICADA NO DOU DE 0//00, SEÇÃO I, PAGS. I - Rua São Luiz Gonzaga, s/n - São Luiz - Formiga - MG - CEP: 70-000 Tel: (7)-09 - Site: www.formiga.ifmg.edu.br Matriz Curricular FGGCOMP

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Departamento de Matemática ESTV.

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Departamento de Matemática ESTV. INTRODUÇÃO Exemplos Para curar uma certa doença existem quatro tratamentos possíveis: A, B, C e D. Pretende-se saber se existem diferenças significativas nos tratamentos no que diz respeito ao tempo necessário

Leia mais

Lógica e Raciocínio. Decisão sob Risco Utilidade. Universidade da Madeira. http://dme.uma.pt/edu/ler/

Lógica e Raciocínio. Decisão sob Risco Utilidade. Universidade da Madeira. http://dme.uma.pt/edu/ler/ Lógica e Raciocínio Universidade da Madeira http://dme.uma.pt/edu/ler/ Decisão sob Risco Utilidade 1 Valor Monetário Esperado Assumamos que sempre podemos medir o valor das consequencias em termos monetarios

Leia mais

Regressão linear simples

Regressão linear simples Regressão linear simples Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Introdução Foi visto na aula anterior que o coeficiente de correlação de Pearson é utilizado para mensurar o grau de associação

Leia mais

Variáveis aleatórias

Variáveis aleatórias Variáveis aleatórias Joaquim Neto joaquim.neto@ufjf.edu.br www.ufjf.br/joaquim_neto Departamento de Estatística - ICE Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Versão 3.0 Joaquim Neto (UFJF) ICE - UFJF

Leia mais

Tópicos Especiais em Inteligência Artificial COS746. Vítor Santos Costa COPPE/Sistemas Universidade Federal do Rio de Janeiro

Tópicos Especiais em Inteligência Artificial COS746. Vítor Santos Costa COPPE/Sistemas Universidade Federal do Rio de Janeiro Tópicos Especiais em Inteligência Artificial COS746 Vítor Santos Costa COPPE/Sistemas Universidade Federal do Rio de Janeiro Agradecimento Copiado dos slides de Mark Craven/C. David Page para BMI/CS 576,

Leia mais

Prof.: Joni Fusinato

Prof.: Joni Fusinato Probabilidade Condicional Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com Probabilidade Condicional É a probabilidade de ocorrer um evento A sabendo-se que já ocorreu um evento B. Assim,

Leia mais

O grande livro da Natureza está escrito em caracteres matemáticos Galileu PROCESSOS E MÉTODOS CIENTÍFICOS

O grande livro da Natureza está escrito em caracteres matemáticos Galileu PROCESSOS E MÉTODOS CIENTÍFICOS O grande livro da Natureza está escrito em caracteres matemáticos Galileu PROCESSOS E MÉTODOS CIENTÍFICOS PROCESSOS E MÉTODOS CIENTÍFICOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS Método Experimental: O método experimental

Leia mais

Unidade IV Inferência estatística

Unidade IV Inferência estatística 6//5 Unidade IV Inferência estatística 4.. Introdução e histórico 4.. Conceitos fundamentais 4.3. Distribuições amostrais e Teorema central do limite 4.4. Estimação de parâmetros 4.5. Testes de hipóteses

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG LEI Nº.9, DE 9//00, PUBLICADA NO DOU DE 0//00, SEÇÃO I, PAGS. I - Rua São Luiz Gonzaga, s/n - São Luiz - Formiga - MG - CEP: 0-000 Tel: ()-09 - Site: www.formiga.ifmg.edu.br Matriz Curricular FGGCOMP -

Leia mais

MAIS DE 500 SISTEMAS

MAIS DE 500 SISTEMAS MAIS DE 500 SISTEMAS Para apostar no Totoloto e Euromilhões CD Pacote da Sorte Em Grelhas De 3 até 11 Estrelas (em Pick 2) Gaarraantti iaa dee 22 eem 22 Gaarraantti iaa dee 11 eem 11 SISTEMAS DISPONÍVEIS

Leia mais

Planificação Anual Matemática 9º Ano Ano lectivo 2014/2015

Planificação Anual Matemática 9º Ano Ano lectivo 2014/2015 nº 1 de (EB23) Organização e tratamento de dados Desenvolver nos alunos a capacidade de compreender e de produzir informação estatística bem como de a utilizar para resolver problemas e tomar decisões

Leia mais

Introdução ao modelo de Regressão Linear

Introdução ao modelo de Regressão Linear Introdução ao modelo de Regressão Linear Prof. Gilberto Rodrigues Liska 8 de Novembro de 2017 Material de Apoio e-mail: gilbertoliska@unipampa.edu.br Local: Sala dos professores (junto ao administrativo)

Leia mais

Tópicos Especiais em Inteligência Artificial COS746. Vítor Santos Costa COPPE/Sistemas Universidade Federal do Rio de Janeiro

Tópicos Especiais em Inteligência Artificial COS746. Vítor Santos Costa COPPE/Sistemas Universidade Federal do Rio de Janeiro Tópicos Especiais em Inteligência Artificial COS746 Vítor Santos Costa COPPE/Sistemas Universidade Federal do Rio de Janeiro Agradecimento Copiado dos slides de Mark Craven para BMI/CS 576, UW-Madison

Leia mais

Precalculus Demystified - Book.indb 8 06/07/ :43:13

Precalculus Demystified - Book.indb 8 06/07/ :43:13 PREFÁCIO O objetivo deste livro é dar as habilidades e os conhecimentos necessários para ser bem-sucedido em cálculos. A maioria das dificuldades que os alunos encontram nos cálculos é a álgebra. Eles

Leia mais

A Acção e os Valores

A Acção e os Valores Módulo II A Acção Humana e os Valores Vimos no módulo anterior que a Filosofia se apresenta como reflexão crítica sobre o homem enquanto inserido num complexo tecido de relações com o mundo (natural e

Leia mais

Aplicações de Álgebra Linear

Aplicações de Álgebra Linear Aplicações de Álgebra Linear Laura Goulart UESB 4 de Março de 2014 Laura Goulart (UESB) Aplicações de Álgebra Linear 4 de Março de 2014 1 / 12 Computação gráca Em computação gráca, os objetos grácos no

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A TESTE TIPO EXAME Nº2

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A TESTE TIPO EXAME Nº2 º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A TESTE TIPO EXAME Nº Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével azul ou preta, excepto nas respostas que impliquem a elaboração de construções, desenhos

Leia mais

31/01/2017. Investigação em saúde. serviços de saúde

31/01/2017. Investigação em saúde. serviços de saúde 1 saúde Investigação descritiva da experiência da doença e percepção da saúde e da doença serviços de saúde Avaliação dos serviços de saúde em relação à sua adequação, eficácia e custo 2 1 saúde serviços

Leia mais

Interdisciplinaridade em Economia. Alguns apontamentos introdutórios

Interdisciplinaridade em Economia. Alguns apontamentos introdutórios Interdisciplinaridade em Economia Alguns apontamentos introdutórios Considerações Introdutórias Prazer em participar nestes seminários... Quando me solicitaram orientar uma tese de doutoramento sobre Interdisciplinaridade...

Leia mais

Aula 00 Aula Demonstrativa

Aula 00 Aula Demonstrativa Aula 00 Modelos de questões comentadas CESPE-UnB... 3 Relação das questões comentadas... 12 Gabaritos... 13 1 Olá, pessoal. Como vocês já sabem, saiu o edital para o concurso do TCE-SC. Esta é a aula demonstrativa

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva C E N T R O D E M A T E M Á T I C A, C O M P U T A Ç Ã O E C O G N I Ç Ã O UFABC Estatística Descritiva Centro de Matemática, Computação e Cognição March 17, 2013 Slide 1/52 1 Definições Básicas Estatística

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Repescagem Segundo Teste 31 de Janeiro de 2014 10:30-12:00 1.º Enunciado Esta prova é constituída por 5 enunciados separados. Preencha cuidadosamente o nome e número na primeira página de cada um dos enunciados.

Leia mais

Probabilidade, distribuição normal e uso de tabelas padronizadas

Probabilidade, distribuição normal e uso de tabelas padronizadas Probabilidade, distribuição normal e uso de tabelas padronizadas Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais O que é probabilidade? Número de 0 até 1 que expressa a tendência de

Leia mais

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Segundo Exame 11 de Julho de 2006 9:00-11:00 Este exame é composto por 11 páginas contendo 8 grupos de perguntas. Identifique já todas as folhas do exame com o seu nome e número.

Leia mais

Estimação e Testes de Hipóteses

Estimação e Testes de Hipóteses Estimação e Testes de Hipóteses 1 Estatísticas sticas e parâmetros Valores calculados por expressões matemáticas que resumem dados relativos a uma característica mensurável: Parâmetros: medidas numéricas

Leia mais

MATERIAL ESCOLAR - ENSINO MÉDIO 1º ANO CONVENCIONAL

MATERIAL ESCOLAR - ENSINO MÉDIO 1º ANO CONVENCIONAL 1º ANO CONVENCIONAL Português Matemática I Filosofia Produção de Texto Matemática II Sociologia Redação Química II Literatura Geografia Biologia I Inglês História Biologia II Química I Física 1º ANO FEDERAL

Leia mais

Figura: Capa do Livro Hamburger, H., Richards, D. Logic and Language Models for Computer Science, Prentice Hall.

Figura: Capa do Livro Hamburger, H., Richards, D. Logic and Language Models for Computer Science, Prentice Hall. Figura: Capa do Livro Hamburger, H., Richards, D. Logic and Language Models for Computer Science, Prentice Hall. Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e

Leia mais

ANOVA - parte I Conceitos Básicos

ANOVA - parte I Conceitos Básicos ANOVA - parte I Conceitos Básicos Erica Castilho Rodrigues 9 de Agosto de 2011 Referências: Noções de Probabilidade e Estatística - Pedroso e Lima (Capítulo 11). Textos avulsos. Introdução 3 Introdução

Leia mais

PROBLEMAS DE OPTIMIZAÇÃO

PROBLEMAS DE OPTIMIZAÇÃO PROBLEMAS DE OPTIMIZAÇÃO EXTREMOS: MÁXIMOS E MÍ IMOS As questões de optimização estão relacionados com a escolha da melhor alternativa para a resolução de um problema com base em critérios particulares.

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL LCF1581-2016 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL Tópico Inventário de pequenas florestas INVENTÁRIO FLORESTAL Objetivo: Quantificar o volume ou biomassa

Leia mais

ECONOMIA AMBIENTAL. Avaliação económica do meio ambiete. Análise Custo-Benefício

ECONOMIA AMBIENTAL. Avaliação económica do meio ambiete. Análise Custo-Benefício ECONOMIA AMBIENTAL Avaliação económica do meio ambiete Análise Custo-Benefício Conceito de Valor Segundo os Economistas: Valor de um objecto, produto ou serviço é aquilo que estamos dispostos a pagar por

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Repescagem Segundo Teste 2 de Fevereiro de 2013 9:00-10:30 Este teste é composto por 13 páginas contendo 6 perguntas. Identifique já todas as folhas do teste com o seu nome e número.

Leia mais

Conteúdos Ideias-Chave Objectivos específicos. múltiplo de outro número, este é divisor do primeiro.

Conteúdos Ideias-Chave Objectivos específicos. múltiplo de outro número, este é divisor do primeiro. Capítulo 1 Números Naturais Múltiplos e Divisores Se um número natural é múltiplo de outro número, este é divisor do primeiro. Números primos e números compostos Decomposição de um número em factores primos

Leia mais

Lógica de Programação

Lógica de Programação Lógica de Programação Universidade dos Açores Departamento de Matemática www.uac.pt/~hguerra!! do Gr. logiké, arte de raciocinar!! s. f., ciência que tem por objecto o estudo dos métodos e princípios que

Leia mais

ª Fase. 16 pontos

ª Fase. 16 pontos 007.ª Fase 16 pontos 007.ª Fase 4 pontos 15 pontos 007.ª Fase 007.ª Fase 0 pontos 5 pontos 007.ª Fase 5 pontos 10 pontos 0 pontos 007.ª Fase 0 pontos 0 pontos 5 pontos TOTAL 00 pontos Prova Escrita de

Leia mais

Uma nota prévia sobre a ciência e o que é conhecimento científico

Uma nota prévia sobre a ciência e o que é conhecimento científico Investigação: Objectivos e metodologias Uma nota prévia sobre a ciência e o que é conhecimento científico O que é Ciência? Uma teoria científica é uma tentativa de explicação racional do universo, num

Leia mais

Sistemas de Informação Campus de Três Lagoas

Sistemas de Informação Campus de Três Lagoas Resultados da Autoavaliação Institucional - 1º/2018 Sistemas de Informação Campus de Três Lagoas UFMS CPTL TODOS OS CURSOS (PERCEPÇÃO GERAL) Coordenações de Curso Meta-Avaliação Disciplinas Desempenho

Leia mais

IA - Planejamento II

IA - Planejamento II PO IA - Planejamento II Professor Paulo Gurgel Pinheiro MC906A - Inteligência Articial Instituto de Computação Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 16 de Novembro de 2010 1 / 48 PO http://www.ic.unicamp.br/

Leia mais