Sumário. A Defesa Antimíssil Balístico Norte Americana Maj Art Henrique José Pereira dos Santos

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3 Sumário Editorial Cor Art Joaquim Formeiro Monteiro Comandante do RAA 1 Discurso do Cor Art Formeiro Monteiro na Tomada de Posse do Comando do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1 Joint Vision 2020 Uma Referência para o Futuro TCor Art Raul Manuel Sequeira Rebelo A Defesa Antimíssil Balístico Norte Americana Maj Art Henrique José Pereira dos Santos Ameaça Aérea - Veículos Aéreos Não Tripulados e Mísseis Cruzeiro (UAVs e CMs) Maj Art José Carlos Levy Varela Benrós Moving Target Simulator Cap Art Vitor Hugo Dias Almeida Ten Art Norberto Francisco Calmeiro Vaz Sistemas Míssil THAAD e ARROW Cap Art Vitor Hugo Dias Almeida Ten Art Norberto Francisco Calmeiro Vaz Allied Command Europe Rapid Reaction Corps (ARRC) Ten Art Nuno Filipe Caldes Pimpão O Exemplo de Portugal Ten Art Nuno Filipe Caldes Pimpão Notícias da Antiaérea As opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos seus autores Tiragem 150 exemplares 3

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5 EDITORIAL Em 13 de Junho de 1996, o Boletim da Antiaérea renascia no RAA 1, como uma publicação de informação e de doutrina, depois de uma actividade editorial, algo irregular, iniciada em 1980, no CIAAC, com a denominada Revista de Informação Técnica e Táctica. Daquela forma, cumpriam-se os desígnios que tinham presidido àquela primeira edição, recriando-se um espaço com vista à actualização de conhecimentos técnicos e tácticos da Arma, convidando, simultâneamente, à reflexão, ao estudo e à investigação de doutrina própria. Há data, servindo no Regimento, estou convicto que aquele convite implícito terá contribuído, decisivamente, para congregar esforços e vontades que conduziram, quer à elaboração do Regulamento de Artilharia Antiaérea, aprovado em 1997, pelo então General CEME, quer à compilação e respectiva edição dos Princípios e Normas de Gestão do Espaço Aéreo na Zona de Combate, também no mesmo ano. Desde então que a publicação do Boletim da Antiaérea se vem normalizando, estando hoje intimamente associada ao dia festivo do Regimento, sendo a edição do presente número, com a temática versada, mais uma vez, a prova cabal de que o RAA 1 se continua a assumir como a verdadeira Escola Prática dos conhecimentos para as matérias relacionadas com a defesa antiaérea do campo de batalha terrestre. Como Comandante do Regimento de Antiaérea, exprimo os votos de que este Boletim se continue a destacar como um espaço aberto a toda a comunidade da Artilharia Antiaérea nacional, desde os Açores a Santa Margarida, passando por Cascais e Queluz e, naturalmente, pela 5

6 Academia Militar e pelo IAEM, com vista à divulgação de experiências, de conhecimentos e de opiniões, constituindo-se, ainda, como uma oportunidade com vista à discussão conceptual sobre os assuntos específicos da Arma. Desejava, igualmente, manifestar o meu reconhecimento e apreço a todos quantos, com a sua acção, garantiram a edição deste número do Boletim e deixava uma mensagem de confiança no futuro, em termos da modernização dos equipamentos, dos sistema de armas e duma afectação mais justa de meios e de recursos, compatível com o nosso empenhamento e espírito de missão ao serviço da Antiaérea, do Exército e de Portugal. O COMANDANTE Joaquim Formeiro Monteiro Coronel de Artilharia 6

7 DISCURSO DO COR ART FORMEIRO MONTEIRO NA TOMADA DE POSSE DO COMANDO DO REGIMENTO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA Nº1 Senhores Oficiais, Sargentos, Praças e Funcionários Civis do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1, constitui para mim, destacada honra e privilégio, assumir o comando desta Unidade. Honra, porque comandar é o acto mais nobre e estimulante que se deve sentir, de entre todas as funções que caracterizam a carreira militar. Privilégio, porque comandar este Regimento, que pelo tipo de missões que lhe estão atribuídas e pelas características técnicas e tácticas da Arma em que se insere, fazendo dele uma Unidade singular e completamente diferenciada no Sistema de Forças Nacional, é um processo altamente motivador e claramente potenciador de mais valias profissionais únicas e fortemente enriquecedoras. Comandar significa liderar, gerir e coordenar meios e recursos, de forma a cumprir eficiente e eficazmente as missões definidas pelos escalões superiores, legalmente instituídos. Todos sabemos, contudo, que quanto mais modestos e escassos forem aqueles recursos e meios, mais difícil se tornará cumprir aquele desiderato. Mas, igualmente, todos reconhecemos que é nessas circunstâncias que os homens excedem as suas capacidades e acabam por escrever as melhores páginas das suas vidas. A história das Organizações, quer sejam públicas ou privadas, militares ou civis está repleta de exemplos desta natureza, em que os 7

8 seus líderes se defrontam permanentemente com a adversidade, com o imprevisto e com a escassez de meios, triunfando, apenas, aqueles que nunca perdem de vista os objectivos fundamentais das suas Organizações, com base no trabalho sério e rigoroso, ao nível dos princípios, recorrendo à inovação e criatividade ao nível dos processos e apostando sempre nas capacidades dos recurso humanos disponíveis. Não restarão, com certeza, dúvidas de que em quaisquer circunstâncias, nos cenários mais críticos e difíceis da vida das Organizações, serão os Recursos Humanos, aqueles que, de entre todos os outros recursos disponíveis, assumem quase sempre um valor inestimável, marcando decisivamente a diferença nos verdadeiros momentos de crise. Sendo esta, uma certeza adquirida e plenamente aceite no seio de qualquer Organização, será particularmente válida na Instituição Militar, onde tantas vezes a margem entre a honra da vitória e a humilhação da derrota, no campo de batalha, assenta inequivocamente na coragem, na lucidez e no valor do combatente. A história militar de Portugal, ao longo de oito séculos é, aliás, um exemplo vivo desta realidade, com os Exércitos Nacionais defrontando - -se, permanentemente, com o inimigo, em circunstâncias altamente adversas, quando muitas vezes tudo estava perdido e apenas a forte determinação, o espírito de sacrifício sem limites e o arrojo desmedido dos nossos Soldados lograram garantir a vitória e assegurar, consequentemente, a independência nacional. Neste sentido, e porque eu próprio sempre acreditei firmemente no valor intrínseco dos homens que comandei e dirigi, baseando neles, de uma forma sistemática, a minha acção de comando e de direcção e com eles partilhando sucessos, em todos os escalões por onde passei, deverá ser legítimo que todos os militares e funcionários civis desta Unidade, sem excepção, saibam que podem contar incondicionalmente com o total apoio e inteira disponibilidade do seu Comandante, no desenvolvimento e na execução das diferentes tarefas e actividades que conduzam a sua acção ao serviço do Regimento e do Exército a que todos pertencemos. 8

9 Assumindo, desde já, este compromisso para com todos, exigirei, da vossa parte, trabalho sério e rigoroso, empenhamento sem reservas e lealdade sem restrições. Igualmente, consciente de que os objectivos se alcançam duma forma mais eficaz e segura quando em presença de elevado espírito de equipa e de forte sentido de camaradagem, desejo contar, incondicionalmente, com todos vós para assegurar ao nosso Regimento o lugar destacado que a sua singularidade e diferenciação técnica e táctica exigem no Exército português. A tal, todos nos devemos sentir obrigados, sem excepção, se mais não fosse pelo respeito da memória,. da dedicação e da entrega e empenhamento de todos aqueles que, ao serviço da Artilharia Anti Aérea, deram e continuam a dar o seu melhor pelo Exército e pela Nação. 9

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11 JOINT VISION 2020 UMA REFERÊNCIA PARA O FUTURO Raul Manuel Sequeira Rebelo Tenente Coronel Art 1. GENERALIDADES Os Estados Unidos da América, na continuação do quadro conceptual estabelecido na Joint Vision 2010, em fase de implementação, preparam agora uma perspectiva mais ambiciosa e exigente, que designam por Joint Vision A Joint Vision 2020 tem por objectivo essencial definir a arquitectura doutrinária de suporte com vista à criação de uma força que se assuma como dominante, em todo o espectro das operações 11

12 militares persuasiva em tempo de paz, decisiva na guerra e proeminente em qualquer forma de conflito. Trata-se de transformar ou catapultar os requisitos estipulados na Joint Vision 2010 nomeadamente, as actuais capacidades de manobra, de ataque, logísticas e de protecção, para definições mais abrangentes e imperativas como sejam, a manobra dominante, o empenhamento de precisão, a concentração na logística e a protecção em todas as dimensões. No futuro, a força conjunta, dada a sua flexibilidade e capacidade de resposta, constituir-se-á como o fulcro de todo o sucesso operacional. A integração das competências próprias de cada uma das componentes, decorrentes dos respectivos Ramos, tornar-se-á essencial ao conjunto e potenciará a força resultante. O talento, o profissionalismo e a prontidão são também eles, factores indispensáveis de sucesso, neste quadro de futuro. Torna-se importante salientar que, no dizer das autoridades Norte- Americanas, a superioridade tecnológica não é por si só suficiente; de igual ou maior relevo, é o desenvolvimento da doutrina, das estruturas, do treino e da educação e preparação de líderes que possam tirar partido dessa ascendência tecnológica. Associadas a estas características, assume também especial importância a evolução das tecnologias de informação e uma postura de abertura e inovação, que atravesse horizontal e verticalmente as pessoas e as organizações. Subjacente à Joint Vision 2020, estão as possibilidades dos potenciais adversários, cujos meios situar-se-ão muito para além daqueles estritamente usados na era industrial. Disporão de uma tecnologia de ponta e farão apelo a abordagens assimétricas, concentrando-se no desenvolvimento de determinadas capacidades que explorarão vulnerabilidades específicas ainda não referenciadas, a nível táctico, operacional e estratégico, com elevado impacto psicológico na opinião pública. Estas aproximações assimétricas têm uma elevada dinâmica e gozam de uma considerável mutabilidade, dificultando a detenção, a defesa e a derrota desses possíveis adversários. 12

13 2. DOMÍNIO EM TODO O ESPECTRO Para as Forças Armadas dos EUA, domínio em todo o espectro das operações militares abrange o emprego de forças estratégicas e de armas de destruição maciça, as guerras em grandes teatros de operações, os conflitos regionais e as operações de contingência de pequena escala. Inclui também, as situações ambíguas compreendidas entre a paz e a guerra, tais como as operações de paz e de imposição da paz, bem como as operações de assistência humanitária e de apoio às autoridades civis. A expressão domínio em todo o espectro implica que as forças estejam aptas a conduzir operações sincronizadas e sustentadas, em combinação com unidades vocacionadas para situações específicas, com acesso e liberdade de operação em todos os domínios: espaço, mar, terra, ar e informação. A preparação para as referidas operações globais pressupõe a criação de forças conjuntas versáteis e flexíveis, capazes de reagir às alterações do ambiente estratégico envolvente e de se adaptar aos potenciais inimigos, beneficiando das novas tecnologias e da agilidade inerente. Estes desafios exigem uma força composta de recursos humanos altamente educados, motivados e competentes, aptos a enfrentar as elevadas exigências das futuras missões conjuntas. A preparação de uma força conjunta dotada das capacidades acima mencionadas, capaz de alcançar o domínio em todo o espectro das operações, está dependente de dois requisitos essenciais: a superioridade de informação e a capacidade para a inovação. Informação, processamento da informação e redes de comunicações são actividades fundamentais da acção militar. Através da história, os grandes líderes militares sempre viram na superioridade de informação um forma de alcançar a vitória. Contudo, a actual revolução em curso nesta área tem vindo a criar não só uma alteração quantitativa mas também qualitativa que em 2020, determinará profundas mudanças na condução das operações militares. Os avanços nas capacidades de informação estão a ser de tal forma rápidos que se corre o risco de se ver ultrapassada a nossa aptidão de retenção das ideias, de formulação de conceitos operacionais e de avaliação dos resultados. 13

14 A superioridade de informação confere à força conjunta uma vantagem competitiva, apenas quando é traduzida em conhecimentos e decisões oportunos que, por sua vez, devem ser implementados com uma celeridade superior à capacidade de reacção do adversário ou, num cenário de não guerra, num tempo que permita à força configurar a situação ou reagir atempadamente a alterações inesperadas. A evolução das tecnologias de informação possibilitará a integração das formas tradicionais das operações de informação com os meios mais sofisticados de informações, vigilância e reconhecimento, numa campanha totalmente sincronizada, permitindo assim, incrementar o potencial de combate e contribuir para o sucesso das operações militares. A Joint Vision 2020 identifica a inovação tecnológica como uma componente vital na transformação da força conjunta. Um processo de inovação efectivo exige uma aprendizagem contínua que, aliada a profissionais altamente treinados e qualificados, possa originar novos conceitos e ideias que resultem em avanços concretos na condução das operações. A busca de inovação deve condicionar todo o contexto das operações conjuntas, o que significa que as Forças Armadas devem explorar as alterações na doutrina, na organização, no treino, no equipamento, na liderança, na educação, nas infra-estruturas e na tecnologia, com o objectivo de explorar formas de abordagem tão flexíveis quanto necessárias, que possam fazer face a circunstâncias imprevistas ou até a corrigir hipotéticos erros de avaliação. 3. CONDUTA DAS OPERAÇÕES E CONCEITOS OPERACIONAIS As complexidades e incertezas do futuro ambiente de segurança exigem que as Forças Armadas estejam preparadas para enfrentar um vasto leque de ameaças, com níveis de intensidade variáveis. A obtenção do êxito requer assim, uma completa integração das capacidades e competências de cada uma das componentes, decorrentes dos respectivos Ramos, numa força conjunta ajustada às situações específicas e aos objectivos a elas associados. Paralelamente, a viabilidade de implementação dos conceitos operacionais emergentes, já anteriormente referenciados manobra 14

15 dominante, empenhamento de precisão, concentração na logística e protecção em todas as dimensões tem como pressuposto aquela mesma integração, sem a qual não será mais possível enfrentar os desafios colocados pelos cenários já aqui esboçados. Para uma melhor compreensão das alterações doutrinárias estruturais a imprimir, tornase importante apresentar cada um dos conceitos referidos. a. Manobra Dominante. Uma força conjunta apta a executar uma manobra dominante deverá possuir uma velocidade e agilidade ímpares, no posicionamento e reposicionamento de meios, a partir de posições dispersas e afastadas, por forma a alcançar os objectivos operacionais rápida e decisivamente. O emprego da manobra dominante pode conduzir directamente aos objectivos, mas também pode facilitar a utilização de outros conceitos operacionais. A título de exemplo, ela poderá ser usada para fazer desalojar forças inimigas, permitindo a sua destruição através de um empenhamento de precisão. A capacidade para rapidamente concentrar forças, em paralelo com os efeitos da sua dispersão, permite ao comandante da força conjunta estabelecer o controlo do espaço pluridimensional da batalha, no tempo e local adequados. Em caso de conflito, esta capacidade de atingir uma posição de vantagem proporciona ao comandante o emprego do potencial de combate decisivo que obrigará o adversário a reagir a partir de uma postura fragilizada, ou a resignar. Noutras situações, permitirá ainda à força ocupar posições dominantes, que influenciarão decisivamente, o curso dos acontecimentos e evitarão as hostilidades ou então, possibilitarão a reacção controlada, caso as mesmas eclodam. Para além da presença física da força, a manobra dominante gera um impacto considerável na mente dos opositores e de outros intervenientes presentes na área de operações. Simultaneamente, o comandante deverá sempre usar as operações de informação como um multiplicador de força, por forma a fazer denotar o potencial de combate disponível, sem que o tenha de mostrar fisicamente as capacidades dos seus elementos. 15

16 b. Empenhamento de Precisão A característica essencial do empenhamento de precisão é a interligação dos sensores, dos meios de lançamento e dos seus efeitos. Na força conjunta do futuro, esta interligação intersectará horizontalmente as diferentes componentes e combinará as capacidades dos parceiros multinacionais e de outros intervenientes, sempre que necessário. A resultante desta integração conferirá ao comandante uma gama alargada de capacidades em resposta a qualquer situação, incluindo os sistemas de armas cinéticas e não cinéticas, capazes de provocar os efeitos desejados, quer sejam eles letais ou não letais. O conceito de empenhamento de precisão está para além do ataque de precisão a um objectivo com meios explosivos. Uma acção desta natureza pode incluir a destruição de um objectivo através do emprego de uma força convencional, ou da inserção de uma unidade de operações especiais ou ainda, da execução de uma missão de operações psicológicas. Noutros casos, o empenhamento de precisão pode ser utilizado para facilitar a manobra dominante ou o combate próximo decisivo. O comandante pode igualmente, empenhar armas não cinéticas, particularmente na áreas das operações de informação onde, a título de exemplo, os objectivos poderão centrar-se em destacados dirigentes adversários, ou unidades opositoras ou também, a opinião pública de uma dada população adversa. Qualquer que seja o caso, o empenhamento decisivo permite ao comandante configurar a situação ou a área espacial da batalha, por forma a minimizar os riscos para as forças amigas e contribuir para a optimização de emprego dos recursos. c. Concentração na logística A concentração na logística potenciará as capacidades militares, garantindo a colocação do equipamento, dos abastecimentos e do pessoal adequado, nos quantitativos necessários, no local indicado e no tempo certo, em apoio dos objectivos operacionais. Será o resultado de aperfeiçoamentos determinantes dos sistemas de informação, da inovação das estruturas organizacionais e dos processos de reengenharia, bem como do avanço nas tecnologias de transporte. 16

17 A concentração na logística interligará todas as funções e unidades logísticas, através de avançados sistemas de informação que integrarão em tempo real, todos os meios disponíveis, num quadro operacional de informação global. Estes sistemas serão dotados de novas ferramentas de apoio à decisão que optimizarão a análise, o planeamento e a antecipação, no âmbito dos requisitos do combate. Simultaneamente, eles garantirão uma ampla ligação aos sectores empresariais, por forma a beneficiar das práticas de gestão avançada e das especificidades das novas economias. Para a força conjunta do futuro, a implementação deste conceito proporcionará uma ligação de excelência entre as operações e a logística que resultará num compromisso de distribuição dos abastecimentos ao combatente no momento e local precisos. Esta melhoria substancial também restringirá os requisitos de sustentação, bem como as vulnerabilidades das linhas de comunicações, ao mesmo tempo que reduzirá a referenciação e a assinatura logísticas. d. Protecção em todas as Dimensões As operações militares têm que se realizar, apesar dos potenciais adversários poderem usar uma variedade alargada de armamento (incluindo armas de destruição maciça) e conduzirem operações de informação ou ataques terroristas, isto para além da eventualidade de simultaneamente, se estar na presença de ameaças assimétricas, durante qualquer um dos momentos dessas operações. As pessoas e todos os restantes recursos, militares ou não, necessários à conduta das operações militares, devem-se encontrar protegidos, onde quer que se encontrem e em qualquer das fases da operação. A protecção em todas as dimensões só se verificará se a força conjunta puder cumprir a missão com um grau de risco aceitável, quer no domínio físico ou no da informação. A capacidade de protecção em todas as dimensões engloba um vasto leque de acções, de combate e de não combate, em operações ofensivas e defensivas, tornadas possíveis pela superioridade de informação. Ela será baseada em medidas defensivas, activas e passivas, incluindo a defesa contra mísseis balísticos, as contra-medidas ofensivas, os 17

18 procedimentos de segurança, as medidas anti-terroristas, as avaliações extensivas no âmbito das informações, a resposta a situações de emergência, a elevada consciencialização de segurança e as estratégias de empenhamento pró-activas. Paralelamente, esta protecção será alargada para além do Teatro de Operações nomeadamente, às linhas de comunicações, à logística e às capacidades consideradas vitais, em áreas geográficas diferenciadas. Ao comandante da força conjunta ser-lhe-á garantida uma arquitectura integrada de protecção que minimizará os riscos a correr e potenciará as contribuições de todos os escalões e meios integrantes, incluindo as dos outros parceiros intervenientes, conferindo à força uma acrescida liberdade de acção. 4. CONCLUSÕES Para as autoridades militares Norte Americanas, a Joint Vision 2020 tem por objectivo o estabelecimento de uma força conjunta, dominante em todo o espectro das operações militares. O conceito é baseado em quatro grandes factores: os interesses globais dos Estados Unidos da América e a existência em paralelo, de uma variedade alargada de potenciais ameaças aos seus interesses; o papel central das tecnologias de informação na evolução não só das suas capacidades militares mas também nas dos outros actores do globo; a importância que os conceitos de interoperabilidade de processos, de organizações e de sistemas assumirão na integração multinacional e na de outros parceiros intervenientes na conduta das operações militares; e finalmente, a total confiança posta nas forças conjuntas como o ponto fulcral e indissociável do sucesso das operações militares do presente e do futuro. A Joint Vision 2020 confirma a tendência das transformações em curso, no âmbito das capacidades operacionais, e enfatiza o valor da experimentação, dos exercícios, da análise e do pensamento conceptual, especialmente nas áreas das operações de informação, do comando e controlo conjuntos e das operações de carácter multinacional e multidisciplinar. 18

19 Esta visão reconhece a importância da tecnologia e da inovação técnica e simultaneamente, sublinha a ideia de que a inovação tecnológica deve ser acompanhada da inovação intelectual, conduzindo às necessárias mudanças na organização e na doutrina. A Joint Vision 2020 depende essencialmente, das capacidades, do treino e da experiência dos soldados integrantes das forças e dos seus respectivos líderes. As grandes inovações necessárias às operações, nos ambientes aqui apresentados, só podem ser atingidas através do recrutamento, do desenvolvimento e da preservação nas fileiras de homens e mulheres com coragem, determinação e vigor, que confiram à força capacidade de persuasão em tempo de paz, de decisão em tempo de guerra e de proeminência em qualquer outra forma de conflito. 19

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21 A DEFESA ANTIMÍSSIL BALÍSTICO NORTE AMERICANA Henrique José Pereira dos Santos Major Art 1. INTRODUÇÃO No final do ano de 1999 foram publicados diversos artigos de opinião sobre a validade de algumas das opções de aquisição de equipamento de defesa, inscritas na Lei de Programação Militar. Num desses artigos, o General Loureiro dos Santos alertava para a existência de sérias ameaças ao território nacional, "( ) nomeadamente com mísseis lançados por vectores de longo alcance, a partir de regiões situadas a sul ( )" 1, para contrariar as quais não estava prevista qualquer tipo de aquisição. Durante a Guerra do Golfo, em 1991, os EUA demonstraram a sua enorme capacidade tecnológica, através da rápida conversão do sistema PATRIOT do seu papel de defesa antiaérea, para o de defesa Antimíssil balístico. O abate dos primeiros mísseis SCUD deixaram o mundo boquiaberto, permitindo virar decisivamente o curso dos acontecimentos a favor das forças da coligação. Foi assim a primeira vez na História, que foi possível abater "um projéctil com outro projéctil". Estava aberto um novo capítulo na conduta das operações militares. 1 in Diário de Notícias de 8 Dezembro

22 As disposições do Tratado ABM (Anti-Ballistic Missile), assinado em 26 de Maio de 1972 por Nixon e Brezhnev, limitavam seriamente a capacidade de cada uma das superpotências de desenvolver, produzir ou utilizar tecnologias de defesa contra mísseis balísticos. Com esta postura, apesar de aparentemente ilógica, cada um dos blocos ficava vulnerável às eventuais acções ofensivas do seu oponente, o que permitia manter um certo equilíbrio estratégico, tão importante durante o período da Guerra Fria. A Iniciativa de Defesa Estratégica (conhecida na gíria por "Guerra das Estrelas"), lançada por Reagan em 1983, veio em grande medida alterar este estado de coisas contribuindo decisivamente, segundo alguns autores, para o início do colapso do bloco soviético. Os três pontos acima apresentados, embora aparentemente desligados entre si, conduzem-nos à necessidade de reflectir sobre a realidade actual da defesa Antimíssil balístico, procurando apreender um pouco mais sobre o que se tem feito recentemente neste campo. Com este artigo procuraremos ir ao encontro daquele desiderato, pelo que a sua finalidade será apenas a de traçar uma breve descrição do que se prevê venha a ser a futura arquitectura norte americana de defesa contra mísseis balísticos. Embora diferentes países tenham procurado desenvolver sistemas de defesa Antimíssil balístico, a verdade é que nenhum conseguiu atingir um grau de sucesso semelhante ao dos EUA, pelo que estudar o exemplo americano corresponde a conhecer o "state of the art" deste tipo de sistemas. A informação disponível (na sua quase totalidade proveniente de fontes disponíveis na Internet), embora pouco pormenorizada, permite traçar uma ideia geral sobre o que tem vindo a ser feito nesta área. Em Portugal, de acordo com a maioria dos analistas, existem grandes vulnerabilidades neste campo, como aliás se depreende das palavras acima transcritas. Embora o objectivo que nos propomos seja mais restrito, serve também o presente texto para alertar para a necessidade de se prestar uma maior atenção à problemática da defesa contra mísseis balísticos, que tantas vezes tem sido esquecida por quem tem o poder de decisão no nosso país. 22

23 As questões de defesa nacional, como preocupação fundamental da condição militar, devem-nos merecer particular atenção. A importância deste tema, em especial no âmbito genérico da defesa antiaérea, está por si mesmo delineada ao abranger questões tão vastas como as novas tecnologias, a arquitectura de defesa contra mísseis balísticos e as diferentes vertentes dessa mesma defesa. Um outro aspecto que também importa não esquecer (e que tem sido alvo de diferentes interpretações), diz respeito à rotura do equilíbrio estratégico global, que o desenvolvimento destes sistemas necessariamente vai acelerar. Uma vez mais, embora não constituindo objectivo deste trabalho, fica também aqui a nota referente a este aspecto, que poderá ser desenvolvida em estudos posteriores. Este trabalho encontra-se articulado em três grandes partes. Neste primeiro capítulo de introdução é feita uma abordagem genérica ao tema, com a indicação da finalidade, da importância do assunto e da estrutura do estudo. Numa segunda parte, que engloba os capítulos seguintes, encontra-se uma análise necessariamente abreviada da estrutura norte americana de defesa Antimíssil balístico, descrevendo as suas duas maiores componentes: a Defesa de Teatro e a Defesa do Território Nacional dos EUA. Por fim, encontra-se um capítulo de conclusão, onde são reunidas as principais linhas condutoras apresentadas ao longo do texto. Feita a apresentação do tema, vamos então passar a sua abordagem, que desejamos ser suficientemente atractiva e cativante para o leitor. 2. O SISTEMA NORTE AMERICANO DE DEFESA ANTIMÍSSIL BALÍSTICO As questões relativas à defesa contra mísseis balísticos vão buscar a sua origem remota na II Guerra Mundial, dada a necessidade de contrariar a ameaça das bombas V2 alemãs. Depois de inúmeros avanços e recuos, os EUA deram um passo histórico neste âmbito, ao declarar a sua intenção de iniciar o desenvolvimento do programa da "Guerra das Estrelas", destinado a proteger o seu território e as suas forças. No entanto, razões de natureza diversa demonstraram a impos- 23

24 sibilidade de desenvolver um programa tão ambicioso, pelo que foi necessário repensar a forma de abordar o problema. Em 1993 o Departamento de Defesa norte-americano procedeu a uma profunda revisão da sua estratégia, incluindo a estrutura da força e a modernização da sua defesa, em consequência do final do período da Guerra Fria. A seguir às eleições de 1994, o Congresso exigiu uma aceleração no desenvolvimento de uma estrutura nacional de defesa Antimíssil. A Organização de Defesa Antimíssil Balístico (Ballistic Missile Defense Organization - BMDO) norte-americana recebe então a responsabilidade de desenvolver rapidamente uma arquitectura capaz de contrariar uma ameaça desta natureza. Actualmente a BMDO desenvolve um programa, genericamente designado por BMD (Ballistic Missile Defense), que tem em vista uma resposta efectiva às crescentes ameaças nesta área, contra os EUA, as suas forças espalhadas pelo mundo, bem como os seus aliados e amigos. O programa abrange três grandes áreas: a Defesa de Teatro (Theater Missile Defense - TMD), a Defesa do Território Nacional (National Missile Defense - NMD) americano e a área das tecnologias avançadas, destinadas a apoiar o desenvolvimento das duas primeiras. Neste estudo iremos apenas abordar a TMD e a NMD, dado que o desenvolvimento de novas tecnologias apenas será reflectido sobre as outras áreas num futuro mais ou menos distante. BMD (defesa contra mísseis balísticos) Defesa de Teatro (TMD) Defesa do Território Nacional (NMD) Tecnologias Avançadas 24

25 A BMD desempenha um papel importante no âmbito da estratégia de segurança dos EUA, na medida em que apoia os objectivos nacionais de defesa e de contra-proliferação. A necessidade de desenvolvimento de um programa desta natureza, decorre de uma estratégia que visa a manutenção de uma presença credível no exterior e de uma capacidade de resposta a conflitos regionais significativos, independentemente do perigo resultante da proliferação de Mísseis Balísticos Tácticos (Tactical Ballistic Missile - TBM), estratégicos ou outras ameaças aeroespaciais. Num mundo caracterizado pelas crescentes ameaças contra os EUA, a BMD permite uma maior liberdade de acção para proteger os interesses americanos e garantir os seus compromissos de segurança, sem o receio de qualquer tipo de coacção, decorrente da ameaça de utilização desta ameaça. A BMD pode reforçar a solidariedade de coligações e alianças, tal como aconteceu durante a Operação Tempestade do Deserto, em 1991, e fornecer uma resposta a situações de crise, sem necessidade de recurso a medidas ofensivas. Por fim, a BMD pode reforçar a credibilidade das forças de dissuasão e garantir uma primeira defesa, no caso de falha da mesma. Há ainda outras particularidades que importa ter presentes. Dada a dimensão inusitada dos programas que integram a BMD, em especial na sua vertente de defesa do território norte-americano, a direcção política tem procurado obter o maior consenso e aceitação possível junto da população, a fim de garantir um maior sucesso na aplicação dos fundos destinados aos mesmos. É particularmente visível a grande preocupação com o controlo financeiro, através da publicitação dos orçamentos e dos gastos com cada componente do programa. Na informação disponível para o público, nomeadamente através da Internet, coloca-se um grande ênfase nas preocupações de natureza ambiental, de protecção dos cidadãos e da redução do impacto do posicionamento dos diferentes componentes da BMD no território americano. A dupla vertente da BMD (TMD e NMD) garante o sua capacidade de emprego, não só na protecção do território dos EUA, mas também das forças americanas destacadas em qualquer parte do mundo ou de áreas do seu interesse vital. Esta capacidade de protecção pode assim ser 25

26 garantida, desde a fase inicial de um conflito, com o pré-posicionamento de sistemas de defesa Antimíssil balístico que integram a TMD. No caso português, a protecção garantida pela componente de Teatro da BMD é particularmente importante, dado que poderá ser utilizada a partir de bases localizadas em território nacional, no caso de se materializarem ameaças do tipo das referidas pelo General Loureiro dos Santos. É importante não esquecer que a capacidade de defesa contra mísseis balísticos deve ser garantida a todo o tempo, pelo que constitui uma preocupação de natureza territorial, muito mais do que de natureza operacional. Nos capítulos seguintes iremos abordar genericamente a estrutura e composição dos dois ramos que integram a BMD. 3. A DEFESA DE TEATRO a. Generalidades A Defesa de Teatro (Theater Missile Defense - TMD) destina-se à protecção de tropas em operações, bem como de aliados e amigos. Incluem diferentes sistemas, com capacidade de emprego rápido e suficientemente móveis para acompanhamento das forças. Tendo em atenção a diversidade das ameaças, em especial no que se refere à sua capacidade e alcance, não é possível a utilização de um único sistema para a total satisfação da missão da TMD. Este pressuposto conduz à necessidade da utilização do conceito de "família de sistemas", tendo em vista o sucesso da missão de destruição da ameaça míssil inimiga. Este conceito garante ainda a defesa em profundidade, através da utilização de sistemas de baixa-camada (que interceptam o alvo em altitudes re - lativamente baixas, dentro da atmosfera) e sistemas de alta-camada (que interceptam o alvo fora da atmosfera e a maiores distâncias). Os principais sistemas, actualmente em utilização ou desenvolvimento, que integram a TMD, são:? PAC 3 - PATRIOT Advanced Capability - 3? NAD - Navy Area Defense? MEADS - Medium Extended Air Defense System 26

27 ? THAAD - Theater High Altitude Area Defense System? Navy Theater Wide (NTW) Defense Os três primeiros são sistemas comparativamente mais simples, de menores custos e riscos de investimento, destinados a cobrir distâncias de algumas dezenas de quilómetros; os dois últimos são bastante mais sofisticados e destinam-se a proteger uma faixa que pode abranger algumas centenas de quilómetros, permitindo assim uma capacidade de empenhamento múltiplo, sobre um mesmo alvo. É sobre estes sistemas que nos iremos debruçar em seguida. b. PAC 3 - PATRIOT Advanced Capability-3 O sistema PATRIOT tornou-se mundialmente famoso durante a Guerra do Golfo, após a sua estreia na defesa contra mísseis balísticos tácticos. Inicialmente este sistema havia sido desenhado para a defesa antiaérea, mas as alterações do campo de batalha e a proliferação dos mísseis balísticos, exigiu uma revisão deste conceito, alargando-o à defesa contra esta crescente ameaça. As modificações e melhoramentos entretanto introduzidos no sistema, reorientaram a sua missão primária para a defesa Antimíssil. Actualmente o PATRIOT é considerado o sistema mais importante da TMD, com uma das mais altas prioridades de desenvolvimento da BMD. A missão do PAC-3 é a defesa de forças e estruturas fixas contra mísseis balísticos de curto e médio alcance, mísseis de cruzeiro e outras ameaças aéreas, tais como aeronaves de asa fixa ou rotativa, actuando na baixa-camada da arquitectura da BMD. Para conseguir satisfazer esta missão o sistema está desenhado para destruir a ameaça com uma precisão de impacto, na fase terminal de voo do míssil. É interoperável com outros sistemas de defesa, de modo a garantir uma cobertura total em profundidade, sendo ainda aerotransportável, a fim de garantir o apoio a situações de emprego rápido. Uma Bateria de PATRIOT PAC-3 deverá ter de 3 a 8 lançadores, com um máximo de 32 mísseis PAC-3 e 24 mísseis PAC-2. A primeira unidade a ser equipada com a configuração 3 deste sistema, deverá 27

28 estar pronta já em Numa fase inicial de modernização, está previsto equipar oito grupos com este novo sistema. O sistema inclui quatro componentes principais: o radar, a estação de controlo de empenhamento (Engagement Control Station - ECS), o lançador e os interceptores (mísseis). O radar fornece o aviso e o seguimento das ameaças, bem como uma ligação permanente com o interceptor em voo. A ECS é o "sistema nervoso central" da unidade: calcula os elementos necessários ao interceptor, fornece o controlo de fogo e a ligação com outras unidades de PATRIOT. O lançador transporta, protege e lança os mísseis. Cada lançador pode transportar até quatro mísseis, prontos para o combate. O guiamento do míssil para a intercepção é representado na figura anterior. c. NAD - Navy Area Defense A Defesa Naval de Área (NAD) é um sistema de defesa Antimíssil de baixa-camada, que utiliza as vantagens resultantes da presença de forças navais em locais de potencial conflito, numa perspectiva de 28

29 projecção de poder, utilizando as capacidades dos navios do tipo Aegis 2. A capacidade naval de TMD pode, deste modo, ser utilizada para a protecção de infra-estruturas junto da costa ou de pontos de desembarque, até à chegada de sistemas terrestres. O programa NAD visa a melhoria dos sistemas de armas já existentes nos navios Aegis ou outros, com um sistema de defesa Antimíssil em tudo equivalente ao do sistema PATRIOT. A missão da NAD é a defesa das forças dos EUA e seus aliados, bem como de áreas de interesse vital nacional, contra mísseis balísticos. Os navios Aegis disporão de capacidade para detectar, seguir e destruir mísseis balísticos de curto e médio alcance, utilizando o interceptor SM- 2 Block IV A. O programa NAD consiste no melhoramento do radar Aegis AN/SPY- 1, de modo a permitir a detecção, seguimento e empenhamento contra TBM, utilizando os mísseis já existentes, assim como pequenas alterações nos sistemas de comando e controlo em utilização. Existem actualmente mais de 50 navios do tipo Aegis, com capacidade para instalação do sistema NAD. Prevê -se que as primeiras unidades equipadas com o NAD estejam operacionais já em Os sistemas baseados em plataformas navais garantem grande flexibilidade para emprego rápido, contra ameaças de mísseis balísticos, em locais de potencial conflito, onde as forças 2 AEGIS é um sistema conjugado de radares, computadores e mísseis, montados em navios de guerra, que garantem uma capacidade de defesa antiaérea extremamente eficaz; os EUA dispõem destes sistemas nos navios das classes Ticonderoga 29

30 terrestres demorem mais tempo a actuar. Dado que as forças navais podem permanecer em águas internacionais, próximas dos locais de conflito, não será necessário obter qualquer consentimento de governos terceiros, para garantir a sua presença. No caso das forças amigas necessitarem de forçar a entrada no teatro de operações, os meios navais podem garantir a cobertura Antimíssil, em particular nas fases iniciais da operação. Este sistema terá ainda a capacidade de integrar as comunicações via satélite, o sistema JTIDS (Joint Tactical Information Distribution System) e outras fontes de informação táctica e sensores, que garantem a coerência e a fiabilidade do sistema de defesa Antimíssil. A figura mostra o ensaio deste sistema. d. MEADS - Medium Extended Air Defense System Quer em termos tácticos, quer em termos operacionais, as forças amigas podem ser solicitadas a actuar em áreas de grande dimensão, que correspondem a campos de batalha pouco densos, com intervalos significativos entre diferentes unidades. Os comandantes terrestres podem ter de assumir riscos acrescidos, durante a fase de chegada ao TO e de preparação das forças para emprego, que corresponde normalmente a grandes concentrações de meios, em áreas relativamente reduzidas. O MEADS é um sistema de defesa Antimíssil de baixa-camada, altamente móvel, destinado a reduzir aqueles riscos e vulnerabilidades, com capacidade de protecção de 360 o, contra diferentes ameaças aéreas. É um sistema especificamente desenhado para a protecção dos elementos de manobra, pelo que deverá ter a capacidade de deslocamento rápido, a fim de proteger a força em operações ofensivas. A sua origem reside no projecto americano designado Corps SAM (Surface to Air Missile), que se destinava a substituir o "velho" sistema HAWK, em utilização desde a década de 60. É um sistema que resulta da cooperação internacional, a fim de reduzir os custos, envolvendo os EUA, a Alemanha e a Itália. (cruzadores) e Arleigh Burke (destroyers), o Japão nos destroyers da classe Kongo e a Espanha nas fragatas F

31 A missão do MEADS é a defesa das forças e infra-estruturas fixas contra mísseis balísticos de curto alcance, mísseis de cruzeiro e outras ameaças aéreas, tais como aeronaves ou UAV's (Unmanned Aerial Vehicle). O papel do MEADS na arquitectura da BMD é cobrir a lacuna existente entre os sistemas de defesa antiaérea portáteis (tais como o Stinger) e os sistemas mais sofisticados (tais como o PATRIOT PAC-3 ou o THAAD), garantindo a cobertura dos elementos de manobra em situações de deslocamento rápido. Esta é, aliás, a sua principal característica: a mobilidade táctica (capacidade de acompanhar as forças) e estratégica (capacidade de rápido emprego em qualquer local). Quando completo, o MEADS será o único sistema capaz de acompanhar permanentemente o deslocamento das forças e estar imediatamente disponível para emprego. Este sistema aumenta ainda a capacidade de interoperabilidade com as forças amigas, dado que está a ser desenvolvido em conjunto com outros países. O projecto está calendarizado em três fases: definição do projecto-validação, desenho / desenvolvimento e produção. Actualmente encontra-se a decorrer a primeira fase; caso seja decidido atribuir recursos para as fases seguintes, é possível dispor de unidades equipadas com MEADS a partir do ano A figura abaixo mostra a imagem artística do sistema: 31

32 e. THAAD - Theater High Altitude Area Defense System O sistema THAAD é um dos elementos críticos do conceito de "família de sistemas" da TMD. As suas especificações exigem uma capacidade de defesa Antimíssil de alta-camada, para intercepção de mísseis balísticos a maior altitude e distância do potencial objectivo, garantindo ainda a capacidade de empenhamentos múltiplos. Este aspecto é especialmente significativo no que se refere a mísseis que transportam armas de destruição maciça, na medida em que permite o empenhamento sem que os resíduos resultantes da destruição da ameaça afectem as tropas amigas. Os empenhamentos a maior distância permitem ainda avaliar o sucesso de uma intercepção e, caso necessário, proceder ao lançamento de outros interceptores THAAD ou de outros sistemas de defesa Antimíssil. É um sistema terrestre, com capacidade de empenhamento sobre mísseis balísticos de curto, médio ou longo alcance. Em conjunto com o PAC-3 ou o NAD, garante uma cobertura completa de todo o espectro de actuação das ameaças TBM. O THAAD é o sistema de alta-camada em fase mais avançada de desenvolvimento; deverá estar completamente operacional no ano de Até ao mês de Março de 2000 foram levados a efeito onze testes de voo ao sistema. O míssil tem um peso de cerca de 600 kg e um comprimento de 6,2 m; cada lançador possui um canister com capacidade para 10 mísseis. Uma Bateria de THAAD deverá ter 9 sistemas lançadores e dispor de um total de 150 mísseis. O sistema completo engloba quatro componentes principais: o lançador, o interceptor, o radar e o sistema de gestão de combate / C3I (battle management / command, control, communications and intelligence - BM/C3I). O lançador destina-se a transportar, proteger e lançar os mísseis interceptores. Com o seu sistema de carga paletizada, pode ser rapidamente recarregado. Os mísseis interceptores consistem num 32

33 motor de nível único e num elemento cinético de ataque, que destrói o alvo por colisão (capacidade "hit-to-kill"). O radar garante a vigilância completa, o seguimento do alvo, as funções de controlo do fogo e as comunicações com os interceptores em voo. O sistema BM/C3I faz a gestão e a integração de todos os componentes THAAD, fornecendo instruções, comunicações e processando os dados do radar; garante ainda a ligação a outros sistemas THAAD, aos sistemas de defesa antiaérea e às forças a proteger. A sequência de empenhamento do sistema é a que se representa na figura seguinte: Todos os componentes referidos podem ser transportados em avião C

34 O Tratado ABM de 1972 impõe sérias limitações ao desenvolvimento de mísseis anti-balísticos, de modo a garantir a dissuasão estratégica. De acordo com os dados fornecidos pelas autoridades norte-americanas, a configuração do sistema THAAD está de acordo com as limitações impostas por aquele Tratado. f. Navy Theater Wide (NTW) Defense O programa NTW corresponde a um desenvolvimento do NAD, acima descrito, incluindo melhoramentos a efectuar nos navios do tipo Aegis e no interceptor padrão (Standard Missile - SM). O sistema deverá permitir a intercepção de mísseis balísticos de médio e longo alcance, durante as seguintes fases da sua trajectória:? ascendente, perto dos locais de lançamento inimigos;? ao longo da trajectória, à medida que a mesma se localize sobre o mar ou perto da costa, durante a fase de cruzeiro;? descendente exoatmosférica, perto da área a defender, em complemento dos sistemas de baixa-camada. O NTW aproveita a vantagem conferida pela mobilidade dos navios Aegis, de modo a proteger as forças americanas ou aliadas, em qualquer ponto do mundo. Este aspecto é particularmente importante nas fases iniciais de um conflito, quando os meios terrestres ainda não estão disponíveis ou o seu numero é insuficiente. O programa ainda se encontra numa fase inicial de desenvolvimento, pelo que ainda não são conhecidos publicamente detalhes sobre a sua configuração ou características. As primeiras unidades a estarem completamente equipadas com este sistema, deverão recebê-lo por volta do ano 2010, após terminadas as fases de desenvolvimento e teste. Os melhoramentos previstos para os sistemas existentes são: modificações no radar Aegis AN/SPY-1, melhoramento do software do sistema e do interceptor SM-3. Este último deverá incorporar um novo motor (Third Stage Rocket Motor - TSRM), uma nova secção de guiamento e uma carga cinética (Kinetic Warhead - KW). 34

35 O conceito de emprego do sistema é genericamente o descrito na seguinte figura: 35

36 As fases iniciais de teste encontram-se em curso no período de , estando previstos um total de nove ensaios. Terminada esta breve descrição da componente de Teatro da BMD, iremos ver no capítulo seguinte a estrutura e composição da componente de defesa Antimíssil balístico do território nacional americano. 4. A DEFESA DO TERRITÓRIO NACIONAL AMERICANO a. Generalidades O sistema de defesa do território nacional americano (National Missile Defense - NMD) encontra-se em fase de desenvolvimento e tem por finalidade proteger os EUA contra um ataque limitado de mísseis balísticos de longo alcance; este sistema permitirá ainda alguma capacidade defensiva limitada contra lançamentos acidentais ou inopinados de mísseis balísticos estratégicos, com capacidade nuclear. 36

37 A proliferação de armas de destruição maciça e dos respectivos meios de transporte constituem uma ameaça importante à segurança nacional americana. Existem actualmente mais de 20 nações possuidoras de armas NBQ, algumas das quais com interesses conflituais com os dos EUA. O mesmo se poderá dizer em relação à proliferação de mísseis balísticos, algumas vezes já utilizados em conflitos regionais. É previsível que num futuro próximo se verifique uma maior proliferação dos mísseis balísticos de longo alcance, que poderão então ser usados contra o território dos EUA. A NMD pretende constituir a resposta americana a estas ameaças. É fundamentalmente um sistema terrestre, destinado a proteger o território nacional. Os principais componentes previstos para virem a integrar este sistema são:? interceptor terrestre (ground based interceptor - GBI);? radar de banda X (X-band radar - XBR);? radar melhorado de aviso prévio (upgraded early warning radar - UEWR);? sistema de gestão de combate / C3 (battle management / command, control and communications - BM/C3);? sistema de infravermelhos baseado no espaço (space based infrared system - SBIRS). O projecto NMD é um programa que decorre em grande medida do conceito da "Guerra das Estrelas", embora de uma dimensão menos ambiciosa, na medida em que muitos dos seus componentes evoluíram a partir da arquitectura inicialmente prevista para a Iniciativa de Defesa Estratégica. Existe um conjunto de razões para que este projecto tenha vindo a ser sucessivamente adiado. Em primeiro lugar, o seu custo global estimado é de cerca de 60 mil milhões de dólares 3, incluindo os orçamentos para desenvolvimento, produção e operação, pelo que a decisão definitiva sobre a sua implementação não é consensual. Em 3 cerca de 24 vezes o valor de construção da Expo 98! 37

38 segundo lugar, a tecnologia actualmente disponível ainda não permite satisfazer completamente as necessidades decorrentes do projecto, pelo que os custos de investigação e desenvolvimento são extraordinariamente elevados. Um outro aspecto que importa considerar refere-se à eventual violação do Tratado ABM que o desenvolvimento do projecto acarreta, pelo que têm sido levantados fortes obstáculos pela Rússia e China ao avanço deste programa. Por outro lado, acresce ainda o facto de muitos dos tradicionais aliados dos EUA (nomeadamente a Inglaterra, a Alemanha e a França) não verem com bons olhos uma protecção exclusiva do território norte-americano, deixando de fora a Europa Ocidental. Por fim, alguns insucessos nos testes de voo até ao momento realizados, têm exigido maiores investimentos na área da investigação, dado que muita da tecnologia disponível ainda não satisfaz as necessidades do sistema. A arquitectura geral do sistema é a que se apresenta na figura seguinte: 38

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