Alentejo Notas para uma estratégia de desenvolvimento. Março de Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo

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1 Alentejo 2015 Notas para uma estratégia de desenvolvimento Março de 2006 Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo 1

2 1. A posição da região do Alentejo no contexto nacional 2. A avaliação intercalar do POR Alentejo ( ) 3. As Grandes Orientações Estratégicas da Política de Coesão Europeia Esboço das linhas orientadoras para a estratégia da região 2

3 A situação de partida: a posição da região no contexto nacional Uma região bastante diversa... nas unidades de paisagem, no desempenho económico, na localização face aos mercados onde a evolução ao longo da vigência dos QCA ( ) foi bastante contrastada e não foram significativamente corrigidos os usos desajustados do território ou os movimentos e dinâmica populacional. Uma região que teve acesso a fundos comunitários per capita relevantes, onde os esforços de coesão se sobrepuseram claramente aos de promoção da competitividade... onde existem desafios determinantes na consolidação e racionalização dos investimentos mais pesados já realizados (eixos rodoviários principais, Alqueva, Sines,...) Uma região com uma significativa especialização em actividades económicas baseadas em recursos naturais (agricultura, agro-alimentar, extractivas, floresta). Um território que se torna necessário ordenar, ajustando equilíbrios e criando economias de escala, onde a criação de riqueza terá de ser potenciada com a sua plena integração em processos de inovação impondo, por isso, no futuro próximo, um novo impulso à competitividade e ao crescimento económico, enquanto alavancas de uma efectiva convergência no espaço da Europa alargada. 3

4 A situação de partida: alguns elementos de diagnóstico Pontos fortes Posicionamento geográfico favorável (proximidade a Lisboa, Espanha, Algarve, ) e boas acessibilidades rodoviárias ao exterior (apesar de carências significativas em infra-estruturas ferroviárias) Integração da região em redes transeuropeias de transportes (aéreo, marítimo, ) Disponibilidade de espaços e infra-estruturas para apoio à atracção de investimentos produtivos e de actividades logísticas (Sines, Beja,...) Potencial do empreendimento de fins múltiplos de Alqueva (reserva de água, energia, agricultura de regadio, agroindústria e turismo) e zonas de grande vocação agrícola (Lezíria do Tejo, aproveitamentos hidro-agrícolas,...) Disponibilidade de recursos endógenos mobilizáveis e potenciadores da base económica, originando subsectores com produtos de reconhecida qualidade (agrícola, pecuária, floresta e agro-indústria) Boas condições para as actividades de recreio e turismo, com possibilidade de oferta de tipologias diversificadas e complementares Elevados padrões de qualidade ambiental associados à singularidade identitária e paisagística, valores históricospatrimoniais relevantes e tradições culturais de forte autenticidade Significativas áreas de conservação da natureza (áreas protegidas, Rede Natura 2000, orla costeira, ecossistemas ribeirinhos,...) com necessidade de protecção e valorização dos recursos Condições para a exploração de energias alternativas (energia solar, eólica, hidrogénio, marés, bio-combustíveis, etc.) e de outras actividades económicas emergentes Potencial de actividades e serviços decorrente da crescente procura nos domínios da economia social (saúde e bem estar, terceira idade, infância, etc.) 4

5 A situação de partida: alguns elementos de diagnóstico Pontos fracos Fragilidade do tecido produtivo, fraca capacidade e iniciativa empresariais, diminuta propensão para a internacionalização e inovação; insuficientes mecanismos de promoção da região Reduzida cobertura da banda larga e fraca utilização das tecnologias de informação Base económica e emprego com forte dependência da agricultura; elevado peso do sector público administrativo e social em termos de emprego Elevada taxa de desemprego, com particular incidência na população feminina, nos jovens e nos desempregados de longa duração; défice de recursos humanos em determinadas actividades minimizado através dos crescentes fluxos imigratórios Sistema urbano com desarticulações funcionais; concentração populacional nas sedes de concelho; sistemas de transportes públicos insuficientes Reduzida densidade populacional, estrutura demográfica fortemente envelhecida, com baixos níveis de escolaridade e de qualificação profissional Despovoamento progressivo com perda de vitalidade do mundo rural e graves consequências para a sustentabilidade das paisagens e coesão territorial Insuficiência de equipamentos sociais, em particular, nas zonas mais periféricas da região (saúde, inclusão social, ); insuficiência de recursos humanos na área da saúde Insuficiente articulação entre as várias entidades com responsabilidade na gestão das intervenções localizadas no território Riscos ambientais decorrentes do desajustamento do uso do solo (seca, cheias, incêndios florestais, existência de passivos resultantes do sect. extractivo) e deficiências ao nível da monitorização ambiental 5

6 Uma região diversa com posicionamentos heterogéneos no ranking de competitividade e coesão e com melhor desempenho relativo ao nível da coesão... Índice de Competitividade e Coesão Territorial: o ranking regional em Grande Lisboa Península de Setúbal Grande Porto Baixo Vouga Alentejo Central Pinhal Litoral Baixo Mondego Lezíria do Tejo REGIÃO do ALGARVE Entre Douro e Vouga Alentejo Litoral Beira Interior Sul Oeste Médio Tejo Cávado REGIÃO da MADEIRA Alto Alentejo Ave Dão-Lafões Beira Interior Norte Cova da Beira Baixo Alentejo Pinhal Interior Norte Minho-Lima Serra da Estrela REGIÃO dos AÇORES Douro Tâmega Pinhal Interior Sul Alto Trás-os-Montes 44,4 51,1 50,3 52,8 71,7 71,3 68,1 67,2 65,5 63,8 62,9 59,8 59,6 84,7 84,3 83,4 81,5 77,8 77,7 76,3 89,7 94,3 94,3 97,4 99,3 100,9 PORTUGAL=100 (Média Ponderada pela População) 109,5 115,8 3º 3º Quartil Quartil (94,3) (94,3) Mediana (77,7) 1º Quartil (64,3) CENTRO ALENTEJO NORTE 126,7 LISBOA E VALE DO TEJO 5º 8º 11º 17º 22º 155,8 ALENTEJO Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA. 6

7 Uma região diversa em que o posicionamento no ranking nacional de competitividade evidencia a existência de padrões sub-regionais diferenciados... O ranking parcial da competitividade em Grande Lisboa Península de Setúbal Grande Porto Baixo Vouga Alentejo Central Pinhal Litoral Entre Douro e Vouga Lezíria do Tejo Cávado Baixo Mondego REGIÃO da MADEIRA Alentejo Litoral REGIÃO do ALGARVE Ave Médio Tejo Beira Interior Sul Oeste Dão-Lafões REGIÃO dos AÇORES Minho-Lima Alto Alentejo Beira Interior Norte Cova da Beira Tâmega Douro Baixo Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior Norte Alto Trás-os-Montes Pinhal Interior Sul 29,0 36,8 49,3 48,2 46,2 45,7 43,4 43,0 73,4 70,9 67,5 67,4 63,0 59,8 56,6 56,1 55,7 78,8 78,7 80,9 86,5 89,5 88,5 92,1 91,9 95,6 PORTUGAL=100 (Média Ponderada pela População) 108,2 117,3 LISBOA E VALE DO TEJO 3º Quartil (89,3) NORTE Mediana (69,2) CENTRO ALENTEJO 1º Quartil (50,9) 126,9 5º (=) 8º (=) 12º (-1) 21º (-4) 26º (-4) 175,0 ALENTEJO Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA. 7

8 Uma região diversa e o posicionamento no ranking nacional de coesão destaca uma evolução recente com resultados muito positivos... O ranking parcial da coesão em Grande Lisboa Península de Setúbal Grande Porto REGIÃO do ALGARVE Baixo Vouga Baixo Mondego Pinhal Litoral Alentejo Central Beira Interior Sul Oeste Alto Alentejo Lezíria do Tejo Médio Tejo Alentejo Litoral Baixo Alentejo Pinhal Interior N orte Cova da Beira Entre Douro e Vouga Beira Interior N orte Dão-Lafões Serra da Estrela Pinhal Interior Sul REGIÃO da MADEIRA M inho-lima Ave Cávado Douro Tâmega Alto Trás-os-Montes REGIÃO dos AÇORES 54,6 53,6 53,4 60,8 64,7 70,6 69,6 73,8 76,0 81,3 79,6 83,1 88,9 87,0 89,5 89,0 91,9 94,3 NORTE 100,8 100,1 104,5 102,8 PORTUGAL=100 (Média Ponderada pela População) 107,9 107,4 113,2 111,0 110,5 114,1 CENTRO ALENTEJO 126,5 132,6 LISBOA E VALE DO TEJO 3º Quartil (106,6) Mediana (89,3) 1º Q uartil (74,4) Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA. 8

9 Uma região diversa e em que a combinação de posicionamentos no ranking de competitividade e no ranking de coesão faz ressaltar diferenças de percursos recentes e futuros... Articulação entre coesão e competitividade nas regiões portuguesas Indicador Sintético de Coesão P.I.S. P.I.N. S.E. ALTO B.I.S. ALENTEJO O. M.T. C.B. BAIXO B.I.N. ALENTEJO D.L. M.L. D. Alg. ALENTEJO LITORAL Mad. A. B.M. P.L. L.T. C. ALENTEJO CENTRAL E.D.V. B.V. G.P. P.S. G.L. 50 A.T.M. T. Aço Indicador Sintético de Competitividade Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA. 9

10 Uma região com evolução contrastada com pólos em afirmação (Alentejo Central), com pólos em declínio (Alentejo Litoral) e com pólos com melhores evoluções no plano da coesão do que no plano da competitividade (Lezíria do Tejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo)... As trajectórias de coesão e competitividade na região do Alentejo ( ) 120 Indice de Coesão Alto Alentejo 2001 Baixo Alentejo 2001 ALENTEJO 2001 Lezíria do Tejo 2001 Alto Alentejo 1991 Alentejo Litoral 2001 ALENTEJO 1991 Alentejo Central 1991 Baixo Alentejo 1991 Lezíria do Tejo 1991 Alentejo Central 2001 Alentejo Litoral Indice de Competitividade Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA. 10

11 A avaliação intercalar do Prog. Operacional Regional Algumas recomendações da equipa de avaliadores para o próximo POR Apostar em projectos que promovam a articulação/estruturação do sistema urbano planeamento de redes de equipamentos e infra-estruturas económicas de acordo com vocação/papel dos centros na rede urbana regional Desenvolver projectos supra-municipais afirmação das vocações funcionais dos diferentes pólos/eixos Apostar no reforço e afirmação dos centros urbanos principais aumento da competitividade e capacidade de atracção regional Apostar num modelo da gestão territorializada (p. ex. Acções Integradas Base Territorial) contributo para ancorar os apoios financeiros a processos concretos de dinamização da actividade económica de determinados territórios Fomentar e incentivar os promotores do sector empresarial privado necessidade de acompanhamento por um sistema de incentivos de base regional Estabelecer maior interligação entre promotores de projectos (acções de experimentação /demonstração), meio académico e tecido empresarial Considerar intervenções específicas na organização dos mercados regionais (produção e distribuição) e potenciar integração efectiva nas cadeias de comercialização Realizar projectos de formação que concorram directamente para o desenvolvimento dos sectores económicos delineados como estratégicos Adequar a oferta de formação profissional promovida pelo POR e a procura de activos qualificados pelo mercado regional de emprego Fonte: CESO/CIDEC (Out/2005), Avaliação intercalar do POR Alentejo 11

12 As grandes orientações estratégicas da Política de Coesão Europeia As direcções principais de transformação da Política Europeia de Coesão Uma abordagem mais estratégica centrada nas prioridades globais da União devidamente adaptadas e integradas em quadros nacionais de referência estratégica Uma menor dispersão dos recursos alcançada pela concentração das intervenções em termos temáticos e orçamentais Uma abordagem mais adaptada à diversidade interna da União, traduzida numa maior responsabilização dos países, das regiões e das cidades, apoiada numa maior descentralização e numa maior consideração das especificidades territoriais Uma simplificação do modelo de gestão dos fundos (menos fundos, um fundo por programa, mais forte articulação entre fundo de coesão e fundos estruturais e uniformização da gestão financeira e programação por prioridade e não por medida) Uma busca de maior eficiência e equilíbrio nos processos de monitorização e controlo (generalização da regra n+2...) Fonte: CESO/CIDEC (Out/2005), Avaliação intercalar do POR Alentejo 12

13 As grandes orientações estratégicas da Política de Coesão Europeia Quadro global das acções nas propostas da Comissão Tornar a Europa e as suas regiões espaços mais atractivos para investir e trabalhar Desenvolver e melhorar as infra-estruturas de transporte Reforçar as sinergias entre a protecção ambiental e o crescimento Enfrentar a utilização intensiva das fontes de energia tradicionais Melhorar os conhecimentos e a inovação em prol do crescimento Reforçar e melhorar o investimento em IDT Facilitar a inovação e promover o espirito empresarial Promover a sociedade de informação para todos Melhorar o acesso ao financiamento 13

14 As grandes orientações estratégicas da Política de Coesão Europeia Quadro global das acções nas propostas da Comissão Mais e melhor emprego Atrair e manter um maior número de pessoas no mercado de trabalho e modernizar os sistemas de protecção social Melhorar a adaptabilidade dos trabalhadores e a flexibilidade do mercado de trabalho Reforçar o investimento no capital humano, melhorando a educação e as competências Contribuir para manter uma população activa e saudável Reforçar a capacidade administrativa 14

15 Resultados preliminares da inquirição dos actores regionais Inquérito às intenções de investimento perspectiva de análise específica (sectorial e subregional) e perspectiva de análise regional (região Alentejo) Entidades Respondentes Empresa 16% Administração Pública Central 13% Administração Pública Regional 3% Administração Pública Local 26% Associação de Municípios 2% Associação Empresarial Sectorial 10% Agência de Desenvolvimento 2% Outros 15% Total 100% Enviados: 279 entidades Taxa de resposta: 24% 15

16 Resultados preliminares da inquirição dos actores regionais Uma caracterização da região que traduz a necessidade de apostas orientadas para o desenvolvimento económico integrado e estrategicamente orientado (turismo e produtos regionais) Domínios Pontos Fortes Áreas de Melhoria Apostas Estratégicas Acessibilidades/Localização/Logística 12% 9% 10% Educação e Formação 3% 9% 7% Património e Identificação Regional 18% 4% 2% Sociedade da Informação 0% 4% 2% C&T e I&D 0% 2% 6% Desenvolvimento das Act. económicas 57% 37% 43% Coesão Social 2% 3% 1% Ambiente 4% 1% 7% Reabilitação Urbana 1% 0% 1% Organização Institucional 3% 22% 9% Desenvolvimento Regional Integrado 0% 9% 12% Total 100% 100% 100% Nota: perspectiva de análise regional dos pontos fortes, áreas de melhoria e apostas estratégicas. 16

17 Resultados preliminares da inquirição dos actores regionais O levantamento das necessidades concretas que deixa transparecer a necessidade de investimentos orientados para a inovação, desenvolvimento tecnológico e investimento imaterial Projectos de âmbito específico (sectorial / sub-regional) Tipo B (Invest. Imaterial) Projectos de âmbito regional (região Alentejo) Tipo B (Invest. Imaterial) Empresas 67% 33% 22% 78% Administração Pública Central 39% 61% 83% 17% Total Entidades Tipo A (Invest. Físico) Administração Pública Regional 36% Administração Pública Local 66% 34% 67% Assoc. Empresariais Sectoriais 29% 71% 100% Agências de Desenvolvimento 0% 100% 30% Outros 47% 53% 33% 64% Tipo A (Invest. Físico) Associações de Municípios 45% 33% 55% 0% 70% 67% 57% 43% 58% 42% (100%) (100%) Projectos Tipo A - Projectos de investimento direccionados para a infraestruturação básica e o investimento físico Projectos Tipo B - Projectos de investimento direccionados para a inovação, desenvolvimento tecnológico e investimento imaterial 17

18 Resultados preliminares da inquirição dos actores regionais O levantamento das necessidades concretas a observação por domínios de intervenção Domínios de Intervenção Total Proj. âmbito específico (sectorial/sub-regional) Tipo A (Inv. Físico) Tipo B (Inv. Imaterial) Proj. âmbito regional (região Alentejo) Tipo A (Inv. Físico) Tipo B (Inv. Imaterial) Acessibilidades e Localiz. (Logística) 21% 15% 17% 37% 3% Educação e Formação 7% 7% 17% 2% 13% Património e Identificação Regional 2% 4% 0% 0% Sociedade da Informação 5% 0% 17% 3% C&T e I&D 5% 0% 17% 2% Desenvolv. Activ. Económicas 19% 19% 0% 27% Coesão Social 5% 15% 0% 3% Ambiente 18% 22% 33% 22% 8% Reabilitação Urbana 5% 19% 0% 2% 3% Organização Institucional 2% 0% 0% 2% 3% Desenvolv. Regional Integrado 11% 0% 0% 0% 38% Total 100% 100% 100% 100% 3% 8% 13% 10% 0% 100% 18

19 Resultados preliminares da inquirição dos actores regionais Algumas tendências gerais e transversais às opiniões manifestadas Opiniões e necessidades expressas nos inquéritos confirmam progresso efectivo do Alentejo em matéria de coesão e deixam transparecer a generalização da consciencialização de debilidades mais notórias em matéria de competitividade Reduzida expressão, para alguns dos sectores inquiridos, de intenções/recomendações de projectos de investimento em equipamentos colectivos Significativa expressão de intenções/recomendações de investimento orientadas para a promoção da competitividade da região (actividades económicas) Percepção de uma elevada receptividade ao desenvolvimento de projectos numa abordagem regional integrada Tendências orientadas para a fixação de algumas bandeiras regionais Preocupações pautadas pela necessidade de concretização de projectos estruturantes já iniciados e para a introdução dos mecanismos que permitam passar das fases de projecto e infraestruturação às fases de operacionalização e implementação 19

20 Resultados preliminares da inquirição dos actores regionais Algumas tendências gerais e transversais às opiniões manifestadas Enfoque na valorização e potenciação de recursos e produtos regionais enquanto mecanismo de dinamização da actividade económica: Turismo, Produtos regionais e Alqueva articulação entre as potencialidades que o Alentejo oferece para a dinamização de diversas formas de turismo (turismo em espaço rural, cultural e de natureza), a necessidade de implementar mecanismos que possibilitem a sua concretização efectiva (objectivos a nível regional), e a necessidade de dinamizar e tornar mais competitivas as atracções regionais (desportos náuticos, produtos regionais); Alqueva e Energias renováveis interligação entre a maximização dos investimentos iniciados no domínio dos recursos renováveis e a sua efectiva canalização para as actividades económicas (sistemas de rega, plano hídrico regional, energias renováveis) Relacionamento com o exterior possibilidades ligadas à dinamização da actividade logística, em articulação com o aproveitamento das potencialidades da plataforma de Sines, base aérea de Beja e do eixo rodo-ferroviário Lisboa/Madrid Preocupações implícitas nas tendências gerais manifestadas: fixação de empresas e criação de emprego, simultaneamente, enquanto necessidades específicas da população residente no Alentejo e enquanto mecanismos de desenvolvimento económico e social e de combate à desertificação qualificação de recursos humanos e capacidade de atracção e fixação de pessoas qualificadas como necessidades do tecido económico existente e como suporte à dinamização de sectores de especialização regional 20

21 Das linhas orientadoras para a formulação da estratégia A definição de um conjunto restrito de grandes linhas orientadoras, enquanto ideias estruturantes da vontade e da acção... Promover a inovação e tecnologia (aeronáutica, energias renováveis, TIC, tecnopolos,...) Renovar as actividades tradicionais para criar riqueza (inovação nos processos e produtos, começar no mercado e cuidar da distribuição,...) Explorar a posição de ligação logística (Portugal/Espanha, Sines, Lisboa/Madrid,...) Assumir uma estratégia de desenvolvimento sustentável, aproveitando as recentes dinâmicas de investimento... permite construir uma visão da situação da região, no horizonte 2015, traduzida em objectivos ambiciosos mas credíveis que determinem a natureza e sequência da programação estrutural programação por objectivos orientada para a produção dos resultados exigidos pela visão 21

22 A tradução da estratégia no desenho da estrutura de programação... e pode inspirar a escolha de eixos estratégicos de programação adequados... Acelerar a criação de riqueza, emprego e o desenvolvimento empresarial, com base na inovação, no conhecimento e no domínio dos mercados Criação de riqueza Organizar e consolidar as vantagens logísticas na localização das actividades a partir das relações económicas com o exterior Abertura ao exterior Promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida global na região Ambiente e qualidade de vida 22

23 Uma estrutura de programação baseada em três grandes eixos estratégicos de vocação transversal e capacidade integradora... Acelerar a criação de riqueza, emprego e o desenvolvimento empresarial Diversificar e valorizar os recursos através do alongamento da cadeia de valor, partindo: da avaliação das oportunidades de mercado e da mobilização do conhecimento, da tecnologia e das competências, para sustentar práticas empresariais inovadoras, alargando e qualificando os produtos de especialização da região Organizar e consolidar as vantagens logísticas na localização de actividades a partir da intensificação das relações económicas com o exterior Consumar os investimentos em acessibilidades que permitam à região obter mobilidade global no contexto das redes nacionais, ibéricas e transeuropeias Captar actividades económicas associadas às vantagens logísticas, com obtenção de dimensão, internacionalização e montagem de centros de competência Aproveitar a necessidade de projecção dos investimentos produtivos da de Lisboa para as regiões vizinhas para os acolher e internalizar Promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida global na região Orientar os esforços de coesão social numa óptica de melhoria da competitividade da região Melhorar a qualidade urbana, rural e ambiental Dar continuidade ao investimento no capital humano e a uma política social inclusiva 23

24 ... e que tenha em conta a necessidade de introdução de novas ferramentas de eficácia Valorização de projectos em cooperação ligando: oferta e procura, investigação e utilização dos seus resultados, construção de infra-estruturas e programas para a sua utilização,... Construção de uma nova articulação entre as dimensões sectorial e regional, transversal, e focada nas temáticas da competitividade e da coesão Promoção de um novo quadro de cooperação institucional, com o desenvolvimento de parcerias público-público (envolvendo diferentes ministérios ou sectores e/ou envolvendo diferentes regiões ou comunidades) e público-privado Admitir a existência de modelos de programação que conduzam a intervenções integradas de desenvolvimento de base sub-regional visando optimizar quer a coordenação das iniciativas a nível regional, quer as sinergias ao nível dos resultados, respondendo à própria diversidade e dinâmica interna da região Maximização da presença em acções de cooperação inter-regional, transfronteiriça e internacional no quadro mais geral do alargamento e diversificação das relações externas da região Promoção global da região e criação de estruturas de captação e dinamização do investimento nacional e internacional 24

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