Portugal 2010 O desafio Sociedade do Conhecimento
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- Ruy Weber Salgado
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1 Portugal 2010 O desafio da Sociedade do Conhecimento
2 UE SOCIEDADE DO CONHECIMENTO A EVIDÊNCIA DOS NÚMEROS Indicadores de Inovação Indicador Posição de Portugal Portugal UE Espanha Irlanda Finlândia Recurs sos Humanos Novos Licenciados em C&E (% da classe etária anos) Pop. c/ Diplomas Ensino Superior (% da classe etária anos) Participação na Aprendizagem ao Longo da Vida (% da classe etária anos) Emprego nas Ind. de Média-Alta e Alta Tecnologia (% do total da força de trabalho) 6,2 10,17 3,3 3,57 11º 15º 13º 13º 10,3 21,22 8,5 7,57 9,9 23,06 4,7 5,46 23,2 22,24 5,2 7,28 17,8 32,47 19,3 7,44 Criação de Conhecimentos Despesa pública de I&D (% PIB) Despesa de I&D das Empresas (% PIB) Pedido de Registo de Patentes Alta Tecnologia no IEP (por milhão de habitantes) Pedido de Registo de Patentes de Alta Tecnologia no USTPO (por milhão de habitantes) 0,58 0,17 0,9 0,0 9º 14º 14º 15º 0,67 1,28 27,8 12,4 0,44 0,52 3,1 1,4 0,33 0,88 25,3 6,1 0,98 2,68 137,6 41,6
3 SOCIEDADE DO CONHECIMENTO A EVIDÊNCIA DOS NÚMEROS Grécia UE Indicadores de Inovação Tra ansmissão e Aplicação de Conhecimentos Financiamento da Inovação, Resultados e Mercados Indicador Inovação Interna nas PMEs (% de PMEs Industriais) PMEs que Participam em Inovação em Cooperação (% de PMEs Industriais) Despesas de Inovação (% do volume de negócios da indústria) Investimento de Capital de Risco em Alta Tecnologia (% do PIB) Vendas de Produtos Novos no Mercado (% do volume de negócios da indústria) Acesso Doméstico à Internet (% de todas as famílias) Despesa de TIC (% do PIB) % VA Alta Tecnologia na Indústria Posição de Portugal Portugal UE Espanha Irlanda Finlândia 21,8 13º 44,0 21,6 62,2 27,4 4,5 1,7 15º 13º 11,2 3,7 7,0 2,4 23,2 3,3 19,9 4,3 0,03 14º 0,24 0,19 0,31 0,57 7,2 6º 6,5 9,8 8,4 7,3 26,1 13º 37,7 24,7 47,6 50,2 5,44 11º 6,93 4,41 5,23 6,74 5,3 13º 10,1 5,6 25,4 19,3 Fonte: CE (2003), Painel Europeu de Inovação 2002
4 A EVIDÊNCIA DAS CONCLUSÕES Rede Nacional de Conhecimento em Portugal: Uma Rede orientada pela oferta (science & tecnology push) Uma Rede com fraca intervenção empresarial Uma Rede com ligações ténues entre os actores Uma Rede com reduzida apetência pela inovação Uma Rede pouco qualificada nos recursos humanos Uma Rede... Ou meros Actores do Conhecimento?
5 O DESAFIO PARA PORTUGAL Características Modelo Assente no Investimento (Produção) Aquisição e adopção de tecnologia disponível Acumulação de capacidade produtiva Modelo Assente na Inovação (Conhecimento) Produção e desenvolvimento de tecnologia Criação e desenvolvimento de novos produtos Tecnologia e Ênfase na engenharia de processo/produção Ênfase na engenharia do produto/concepção Competitividade Predomínio de grandes empresas Criação de novas empresas Importância da escala dos investimentos materiais Importância dos investimentos imateriais complementares Valorização da criatividade e energia dos gestores/ Recursos Humanos e Valorização da experiência dos gestores/ trabalhadores trabalhadores Qualificações Importância do baixo custo de mão de obra Importância da qualificação dos recursos humanos Dinâmica de Especialização Reduzido grau de diferenciação dos recursos Especialização assente em sectores tradicionais Baixa intensidade tecnológica, mão de obra intensiva e competitividade assente no baixo custo salarial Elevada especialização dos recursos humanos Especialização centrada em sectores estruturantes Elevada intensidade tecnológica, horizontalidade, carácter pluritecnológico e multisectorialidade Reduzidos efeitos multiplicadores para a globalidade do tecido empresarial Centros de decisão nas empresas e universidades Efeitos multiplicadores para sectores de menor intensidade tecnológica Centros de decisão em parcerias público-privadas (concertação estratégica Estado-empresas) Estado e Estado protector das empresas e dos mercados Estado regulador/facilitador e empreendedor Empresas Proteccionismo dos mercados Funcionamento dos mecanismos concorrenciais Individualismo empresarial Papel tradicional das universidades, institutos tecnológicos e associações Cooperação inter- empresarial Espaço para actuação de novos actores na sociedade civil em parceria público-privada
6 CONTRIBUIÇÃO PARA DESAFIOS NACIONAIS Melhorar o Conhecimento Uma política que ajude a superar os principais desafios nacionais Aumentar a Produtividade e Competitividade Modernizar o aparelho do Estado Inovar no tecido produtivo nacional com I&D Dinamizar a sociedade civil Promover uma Cultura Permanente centrada no Conhecimento
7 PILARES DE ACTUAÇÃO OBJECTIVO: Maior Competitividade, Maior Coesão, Melhor Qualidade de Vida Sociedade de Informação para todos 1º Qualidade e Eficiência no sector Público 2º Novas Capacidades 3º 4º Melhor Cidadania Saúde ao Alcance de Todos 5º Conteúdos atractivos 7º Regiões 6º Autónomas Novas formas de Criar Valor Económico
8 CIDADES E REGIÕES DIGITAIS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS Implementar a Sociedade da Informação e do Conhecimento no Território Dinamizar de forma coordenada e sustentada a participação em articulação dos actores do Território (Municípios, Agentes do Sistema de Educação, Associações Empresarias, Sociedade Civil) organização territorial possível Consolidar os níveis de acesso às TIC nos diferentes segmentos de intervenção social ao longo das diferentes regiões Tornar a Sociedade da Informação e do Conhecimento através dos diferentes projectos desenvolvidos um veículo central do Desenvolvimento Regional Fazer emergir Clusters de Conhecimento e Competitividade nas zonas territoriais mais desfavorecidas
9 CIDADES E REGIÕES DIGITAIS PONTOS OPERACIONAIS FORTES Desenvolvimento de Case Studies com possibilidades de marketização internacional Constituição de Redes de Cooperação do Conhecimento à Dimensão Nacional e Internacional tendo por base a actuação local e regional Constituição e operacionalização de uma Rede Integrada ( Definição Clara, através do Guia Operacional das actividades comuns a desenvolver nos diferentes projectos Possibilidade de desenvolvimento de actividades especificas de índole regional
10 CIDADES E REGIÕES DIGITAIS Entidades Beneficiárias Organismos públicos locais, Instituições públicas e privadas que promovam ou desenvolvam actividades educativas, sociais, culturais, científicas ou tecnológicas, Entidades públicas e privadas vocacionadas para actividades de formação, comunicação ou divulgação e Sociedades, agências ou consórcios de desenvolvimento nacional regional e local Pontos Municipais em Banda Larga Entidades Beneficiárias Autarquias Espaços Internet de Banda Larga Empreender na região Sítios Internet Serviços on-line Descobrir e Divulgar a Região Vertente Interna Vertente Externa Participar na Região Intranet Autárquica em Banda Larga Compras Electrónicas Rede Camarária em Banda Larga Formação Plataforma Tecnológica Regional Desenvolvimento de Competências Vertente de Intervenção Dinamização Regional Candidatura à Medida 2.3. Cidades e Regiões Digitais Vertente de Intervenção Governo Electrónico Local em Banda Larga Vertente de Intervenção Acessibilidades Vertente de Intervenção Infraestruturas Candidatura à Medida 1.1. Diploma de Competências Básicas Candidatura à Medida 2.1. Acessibilidades Candidatura à Medida 2.4. Acções Integradas de Formação
11 CIDADES E REGIÕES DIGITAIS Implementar infra-estruturas de ponta na Região; Captar e criar competências tecnológicas na Região; Criar valor na Região: Oferecer melhor qualidade de serviços aos cidadãos; Criar condições para o desenvolvimento empresarial; Projectar a Região e potenciar a sua competitividade; Potenciar sinergias com outras Regiões internacionais. QUE FUTURO?
12 PORTAL DAS CIDADES E REGIÕES DIGITAIS
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