Questões comentadas de Direito Civil e Direito Comercial da prova objetiva do concurso de 2010 para Defensor de São Paulo

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1 Cacildo Baptista Palhares Júnior: advogado em Araçatuba (SP) Questões comentadas de Direito Civil e Direito Comercial da prova objetiva do concurso de 2010 para Defensor de São Paulo 33. Pela perda ou pela deterioração da coisa I. o possuidor de boa-fé responde se tiver dado causa; II. o possuidor de má-fé responde se tiver dado causa e se ocorreram acidentalmente; III. quando acidentais, o possuidor de má-fé não responde se provar que ocorreriam da mesma forma na posse do reivindicante; IV. o possuidor de má-fé não responde se acidentais, pois não agiu com culpa para tais eventos; V. o possuidor de boa-fé não responde se for o causador, pois exerceu sobre a coisa o poder de uso e gozo. Está correto SOMENTE o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e IV. (C) II e V. (D) III e V. (E) IV e V. I. Correta. Artigo do Código Civil: Art O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa. II. Correta. Artigo do Código Civil:

2 Art O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante. III. Correta. Vide resposta ao item II. IV. Incorreta. V. Incorreta. Alternativa a. 34. Em tema de registros públicos, I. incondicionalmente, qualquer pessoa pode requerer verbalmente ou por escrito informações constantes do registro. II. cabe à pessoa com interesse no ato ou fato objeto de registro, mediante apresentação do motivo e informação sobre a destinação que dará ao documento, requerer informações ou a respectiva certidão. III. o oficial de registro poderá recusar a emissão de certidão caso repute o motivo escuso ou ilícito. IV. têm legitimidade exclusiva para requerer a expedição de certidão as pessoas relacionadas com o ato ou fato objeto de registro, bem como seus parentes, cônjuges ou companheiros. Está correto SOMENTE o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) IV. (D) II e III. (E) II e IV. I. Correta. Artigo 17, caput, da Lei 6.015/73:

3 Art. 17. Qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do pedido. II. Incorreta. Vide resposta ao item I. III. Incorreta. Vide resposta ao item I. IV. Incorreta. Vide resposta ao item I. Alternativa a. 35. É correto afirmar que (A) a prescrição e a decadência admitem renúncia. (B) a renúncia ao prazo prescricional pode ser tácita ou expressa e deve ser feita por quem dela colher proveito. (C) a decadência convencional deve ser conhecida de ofício pelo juiz, para o fim de estabilização dos negócios. (D) os prazos prescricionais admitem dilatação ou diminuição conforme o interesse das partes. (E) pode o juiz, com fundamento na equidade, abster-se do reconhecimento da decadência estabelecida por lei. (A) Incorreta. Pode haver renúncia à prescrição, mas não à decadência, conforme artigos 191 e 209 do Código Civil: Art A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição. Art É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

4 (B) Correta. Vide resposta à alternativa a. A renúncia somente pode ocorrer depois de consumada a prescrição. (C) Incorreta. Artigo 211 do Código Civil: Art Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. (D) Incorreta. Artigo 192 do Código Civil: Art Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. (E) Incorreta. Artigo 210 do Código Civil: Art Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei. Alternativa b. 36. Considerando a oferta à venda de bem imóvel locado, estão corretas as assertivas abaixo, EXCETO: (A) o locatário deverá ser notificado ou cientificado de todas das condições postas para a venda. (B) o locatário deverá concorrer nas mesmas condições de terceiros. (C) o proprietário locador deverá ajustar sua proposta às condições apresentadas pelo locatário de modo a viabilizar-lhe o exercício do direito de preempção. (D) o locatário deverá ser cientificado ou notificado das modificações das condições de venda. (E) poderá o locatário ser preterido no negócio se oferecer contraposta de preço.

5 (A) Correta, de acordo com o que dispõe o artigo 27, parágrafo único, da Lei 8.245/91: Art. 27. No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, em igualdade de condições com terceiros, devendo o locador dar-lhe conhecimento do negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência inequívoca. Parágrafo único. A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em especial, o preço, a forma de pagamento, a existência de ônus reais, bem como o local e horário em que pode ser examinada a documentação pertinente. (B) Correta. Artigo 27, caput, da Lei 8.245/91. (C) Incorreta. (D) Correta, para que o locatário possa manifestar seu direito de preferência. (E) Correta. Artigo 28 da Lei 8.245/91: Art. 28. O direito de preferência do locatário caducará se não manifestada, de maneira inequívoca, sua aceitação integral à proposta, no prazo de trinta dias. Alternativa c. 37. Assinale a alternativa INCORRETA.

6 (A) O arrendatário inadimplente que não devolver o bem pratica esbulho e sujeita-se à reintegratória. (B) O arrendador, no caso de inadimplência do arrendatário, pode exigir deste o valor de pagamento das prestações vencidas e vincendas. (C) O arrendatário deve ser notificado da inadimplência. (D) O arrendatário deve pagar as prestações vencidas até a data da efetiva retomada do bem pelo arrendador. (E) Verificando que as prestações tornaram-se excessivamente onerosas poderá o arrendatário postular judicialmente a revisão da cláusula contratual pertinente. (A) Correta, conforme a jurisprudência: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VEÍCULO. ARRENDAMENTO MERCANTIL. MORA. NOTIFICAÇÃO. ESBULHO. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULA. I. Em contratos de arrendamento mercantil, comprovado o inadimplemento e a constituição do devedor em mora, mediante notificação regular, é cabível a reintegração do credor na posse do veículo financiado, porque caracterizado o esbulho possessório. (...) III. Agravo de instrumento conhecido e improvido. (TJDF; Rec ; Ac ; Sexta Turma Cível; Relª Desª Vera Andrighi; DJDFTE 26/11/2010; Pág. 289) (B) Incorreta. Diz a jurisprudência: Se rescindido o contrato de arrendamento mercantil e garantido ao arrendante a retomada do bem, cessa a obrigação da inadimplente quanto às prestações vincendas a partir do momento que não mais frui o objeto arrendado, persistindo sua obrigação em relação às parcelas não honradas até aquele evento, pois o arrendante tem direito a perceber pelo tempo de uso sem o respectivo pagamento. Deve, de outra parte, ele, devolver aquilo que houve como preço de opção de compra (VRG), se essa parcela

7 suplantar seu crédito, admitida a compensação (apelação cível n , de bom retiro. Rel. Des. Subst. Paulo roberto camargo costa) (apelação civel n , de palhoça, segunda câmara de direito comercial, j. Em 31/08/09). (TJSC; AC ; Biguaçu; Segunda Câmara de Direito Comercial; Relª Desª Rejane Andersen; Julg. 18/10/2010; DJSC 04/11/2010; Pág. 574) (C) Correta. Vide resposta à alternativa a. (D) Correta. Vide resposta à alternativa b. (E) Correta, de acordo com a jurisprudência: (...) Cabe ao Estado, observados os princípios protetivos do Código de Defesa do Consumidor, coibir os abusos cometidos no âmbito da esfera contratual consumerista, implicando na atenuação do princípio da pacta sunt servanda, eis que possíveis a revisão e a anulação das obrigações excessivamente onerosas (arts. 6º, item V e 45, do CDC). (...) (TJDF; Rec ; Ac ; Primeira Turma Cível; Rel. Des. Lécio Resende; DJDFTE 17/11/2010; Pág. 160) A possibilidade de revisão da cláusula contratual consta do artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; Alternativa b.

8 38. Assinale a alternativa INCORRETA. (A) Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, será mantida na posse aquela que tiver justo título e estiver na detenção da coisa. (B) É lícito o uso da força própria indispensável para a manutenção ou reintegração da posse. (C) O possuidor tem direito à manutenção ou à reintegração da coisa, inclusive frente ao proprietário. (D) Diante da pretensão daquele que se diz possuidor, o proprietário da coisa pode opor exceção fundada no domínio. (E) Na disputa da posse fundada em domínio, a posse é daquele que dispõe de evidente título de propriedade. (A) Correta. Diz o artigo do Código Civil: Art Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente a que tiver a coisa, se não estiver manifesto que a obteve de alguma das outras por modo vicioso. Não haverá a obtenção da coisa por modo vicioso se a pessoa tiver justo título, que é, segundo MARIA HELENA DINIZ, o ato, fato ou documento idôneo para aquisição ou transferência de propriedade. (B) Correta. Artigo do Código Civil: Art O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

9 2º Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. (C) Correta. Artigo 1.210, 2º, do Código Civil. (D) Incorreta. Como diz OMAR AREF ABDUL LATIF, no juízo possessório discute-se apenas o direito a posse como tutela de mero fato. Não se admite debate a respeito do domínio da coisa, salvo se ambos os litigantes disputam a posse alegando propriedade, ou ainda, quando duvidosas ambas as posses, como dispõe a súmula 487 do Supremo Tribunal Federal: Será deferida a posse a quem, evidentemente, tiver o domínio, se com base neste for ela disputada. Consagra-se então, a autonomia da posse perante a propriedade, não podendo ser negada a reintegração ou a manutenção ao verdadeiro possuidor pelo simples fato de alguém alegar e provar o domínio sobre a coisa legitimamente possuída, como prevê o artigo 1.210, 2º, do Código Civil. Não se pode então utilizar a exceção de domínio como matéria de defesa em ação possessória. A consequência será que o possuidor, não proprietário, uma vez ajuizada a ação possessória, poderá pedir a recuperação da coisa que estiver com o legítimo dono. (E) Correta, de acordo com a Súmula 487 do E. Supremo Tribunal Federal. Alternativa d. 39. Assinale a alternativa INCORRETA. (A) As águas que correm naturalmente do prédio superior devem ser recebidas pelo dono ou possuidor do prédio inferior.

10 (B) O dono ou possuidor do prédio inferior deve arcar com as despesas de canalização das águas naturais. (C) O dono ou possuidor do prédio inferior, ao invés de proceder à canalização das águas naturais, poderá exigir o desvio delas pelo dono ou possuidor do prédio superior. (D) O dono ou possuidor do prédio com águas colhidas artificialmente que correrem para o prédio inferior deve indenizar os prejuízos que o dono deste sofrer ou, se este o exigir, proceder a obras de desvio. (E) O dono ou possuidor do prédio inferior não pode realizar obras que obstem o fluxo de águas que correm naturalmente. (A) Correta. Artigo do Código Civil: Art O dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm naturalmente do superior, não podendo realizar obras que embaracem o seu fluxo; porém a condição natural e anterior do prédio inferior não pode ser agravada por obras feitas pelo dono ou possuidor do prédio superior. (B) Correta. Artigo do Código Civil: Art É permitido a quem quer que seja, mediante prévia indenização aos proprietários prejudicados, construir canais, através de prédios alheios, para receber as águas a que tenha direito, indispensáveis às primeiras necessidades da vida, e, desde que não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria, bem como para o escoamento de águas supérfluas ou acumuladas, ou a drenagem de terrenos. 1º Ao proprietário prejudicado, em tal caso, também assiste direito a ressarcimento pelos danos que de futuro lhe advenham da infiltração ou irrupção das águas, bem como da deterioração das obras destinadas a canalizá-las.

11 2º O proprietário prejudicado poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, hortas, jardins ou quintais. 3º O aqueduto será construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, a quem incumbem também as despesas de conservação. (C) Incorreta. De acordo com o artigo do Código Civil, o dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm naturalmente do superior, não podendo por isso exigir o desvio delas pelo dono ou possuidor do prédio superior. (D) Correta. Artigo do Código Civil: Art Quando as águas, artificialmente levadas ao prédio superior, ou aí colhidas, correrem dele para o inferior, poderá o dono deste reclamar que se desviem, ou se lhe indenize o prejuízo que sofrer. Parágrafo único. Da indenização será deduzido o valor do benefício obtido. (E) Correta, de acordo com o artigo do Código Civil. Alternativa c. 40. Assinale a alternativa INCORRETA. (A) Reconhecida a nulidade do contrato de mútuo destinado à aquisição de bem, extingue-se a alienação fiduciária. (B) Os devedores fiduciante e pignoratício assemelham-se na transferência do domínio sobre a coisa destinada à garantia.

12 (C) No decorrer do contrato, o devedor fiduciante pode usar do bem conforme sua destinação, porém deixa de ser titular do domínio. (D) A propriedade fiduciária tem por objeto coisa infungível. (E) O credor fiduciário adquire o direito de propriedade resolúvel e a posse indireta do bem. (A) Correta. Diz o artigo do Código Civil: Art Aplica-se à propriedade fiduciária, no que couber, o disposto nos arts , 1.425, 1.426, e Por sua vez, do artigo citado consta: Art Extingue-se o penhor: I - extinguindo-se a obrigação; Ou seja, se se extingue a obrigação decorrente do contrato de mútuo, extingue-se a propriedade fiduciária. (B) Incorreta. Diz o artigo do Código Civil: Art Aplica-se à propriedade fiduciária, no que couber, o disposto nos arts , 1.425, 1.426, e Não se aplica o artigo do Código Civil, porque não mencionado no artigo 1.367: Art O credor hipotecário e o pignoratício têm o direito de excutir a coisa hipotecada ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada, quanto à hipoteca, a prioridade no registro.

13 Parágrafo único. Excetuam-se da regra estabelecida neste artigo as dívidas que, em virtude de outras leis, devam ser pagas precipuamente a quaisquer outros créditos. (C) Correta. Dispõem os artigos 1.361, caput, e do Código Civil: Art Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. - o o - Art Antes de vencida a dívida, o devedor, a suas expensas e risco, pode usar a coisa segundo sua destinação, sendo obrigado, como depositário: I - a empregar na guarda da coisa a diligência exigida por sua natureza; II - a entregá-la ao credor, se a dívida não for paga no vencimento. O credor é o titular do domínio. (D) Correta, conforme artigo 1.361, caput, do Código Civil. (E) Correta. Ao credor são concedidas a propriedade resolúvel e a posse indireta. Alternativa b.

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