OTIMIZAÇÃO INTEGRADA DA FROTA DE EMPRESAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OTIMIZAÇÃO INTEGRADA DA FROTA DE EMPRESAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO"

Transcrição

1 OTIMIZAÇÃO INTEGRADA DA FROTA DE EMPRESAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO Gustavo Peixoto Silva Universidade Federal de Ouro Preto Bruno Nazário Coelho Universidade Federal de Ouro Preto Marcone Jamilson Freitas Souza Universidade Federal de Ouro Preto RESUMO Este trabalho apresenta um modelo para a otimização integrada da frota de diversas empresas de transporte público que atuam numa região metropolitana. Foram implementadas duas heurísticas para o Problema de Programação de Veículos com Múltiplas Garagens (PPVMG): primeiro-agrupa-depois-programa e primeiro-programadepois-agrupa. Assim é possível comparar um cenário de gestão integrada com a gestão tradicional das frotas. Na gestão tradicional, as linhas são distribuídas às empresas e posteriormente é resolvido o um Problema de Programação de Veículos (PPV) para cada empresa. Na heurística primeiro-programadepoisagrupa é resolvido um PPV para toda a região e posteriormente é feita a alocação dos veículos às respectivas empresas. A gestão integrada permite reduzir a frota e seus custos operacionais. Ela determina ainda a eliminação de empresas ineficientes. Os resultados foram utilizados pela empresa de gerenciamento do sistema de transportes de Belo Horizonte para iniciar uma licitação em bloco das linhas da região do Barreiro/BH. PALAVRAS CHAVE. Programação de Veículos com Múltiplas Garagens. Sistema de Transporte Público. Programação Integrada. ABSTRACT This work presents a model for the integrated vehicle scheduling problem of several transportation companies operating in a metropolitan area. Two heuristics were implemented for the Multi-Depot Vehicle Scheduling (MDVSP): cluster first - scheduling second and schedule first cluster second. These models enabled to compare two different operational scenarios: the integrated with the traditional one. In the traditional management the bus lines are distributed to the companies and then a Single Depot Vehicle Scheduling Problem (VSP) is solved for each company. In the heuristics schedule first - cluster second, a VSP is solved for the whole area, afterwards vehicles from the companies are assigned. The integrated management allows fleet plus operational costs reduction. This approach also determines inefficient companies elimination. The results were used by the public transportation company of Belo Horizonte in order to implement an integrated operation by block of the lines. KEYWORDS. Vehicle Scheduling. Mass Transit System. Integrated Scheduling. [1138]

2 1. Introdução Os primeiros estudos sobre o Problema de Programação de Veículos com Garagem Única (PPV) foram realizados no final dos anos 60 e início dos anos 70, utilizando métodos exatos (Kirkman, 1968) e métodos heurísticos (Saha, 1970; Wren, 1972). Estes sistemas estavam voltados mais para a automatização do trabalho manual do que para a otimização das soluções encontradas. O problema consiste em determinar o número mínimo de veículos necessários para realizar um dado conjunto de viagens e definir a seqüência de viagens a ser executada por cada veículo da frota mínima, tal que o custo da operação seja minimizado (Bodin et al., 1983). A cada veículo da frota mínima está associado um bloco de viagens, que são aquelas a serem executadas pelo respectivo veículo. Neste problema os veículos são considerados idênticos, ou seja, é considerada a alocação de uma frota homogênea. O PPV tem grande importância não só pela resolução de problemas com garagem única, como também pela sua relação direta com problemas mais complexos que surgem na operação do sistema de transporte público, como por exemplo com a existência de mais de uma garagem, a existência de diferentes tipos de veículo em operação e com a limitação do tempo de operação. Diversos modelos propostos na literatura tratam destes problemas decompondo-os em problemas com uma única garagem e um único tipo de veículo. Um dos primeiros modelos de otimização para o PPV foi proposto por Gavish et al. (1978), com o objetivo de minimizar o número de veículos utilizados durante os horários de pico e minimizar os deslocamentos fora dos horários de pico. Neste trabalho é utilizado um modelo de fluxo em redes do tipo pseudo-designação ou pseudo-assinalamento. Bokinge e Hasseltröm (1980) admitem uma pequena flexibilidade nos horários de partida e de chegada das viagens para resolver o PPV. Nesse método, o problema é resolvido, inicialmente, com horários pré-determinados para as viagens. A partir dessa solução, são feitas pequenas modificações nos horários iniciais e finais de algumas viagens com a intenção de melhorar a alocação das viagens para cada veículo. Uma outra abordagem para o problema é apresentada por Hoffstadt (1981), onde o trabalho de determinar o número mínimo de veículos é feito através de uma heurística de encadeamento de viagens. Em seguida, o custo operacional é otimizado com base no algoritmo de Kuhn (1956), resolvendo um problema de designação. Kwan e Rahin (1995) desenvolveram uma heurística do tipo 2-optimal para resolver o PPV. O algoritmo gera uma solução inicial a partir de um determinado número de veículos, por meio de um método construtivo guloso. Porém esta solução inicial possibilita viagens impossíveis de serem realizadas, devido à sobreposição de horários. Em seguida, é aplicada uma estratégia de troca de viagens, na tentativa de eliminar as infactibilidades da solução. Silva (2001) explora uma técnica de geração de arcos combinada com o algoritmo de fluxo em redes Out-of-Kilter para resolver o PPV. É feita uma adaptação para que seja utilizado um modelo de circulação em redes com custo mínimo para resolver o problema. Nesse trabalho, o autor defende a utilização de modelos de fluxo em redes para resolver o problema devido à eficiência e simplicidade de implementação de seus algoritmos, os quais na sua maioria apresentam complexidade polinomial. Mais recentemente, tem sido utilizadas metaheurísticas para resolver o PPV. Baita et al. (2000) resolvem um caso real comparando o Modelo de Designação com métodos heurísticos baseados em Programação Lógica e Algoritmos Genéticos. O estudo de caso apresentado no trabalho mostra que o modelo de designação e a programação lógica produziram resultados úteis na prática, embora não tenham atendido todas as restrições do problema proposto. Simões et al. (2006) apresentam uma implementação da metaheurística Iterated Local Search ILS (Glover e Kochenberger 2003) para resolver o PPV. O algoritmo gera uma solução inicial por meio de um procedimento construtivo guloso. Esse procedimento consiste na [1139]

3 alocação, a cada passo, de uma nova viagem ao veículo que representar o menor custo possível. A solução corrente é perturbada com a realocação ou a troca de viagens entre dois veículos. Posteriormente esta solução é refinada com a aplicação de um método de descida randômica. O algoritmo foi testado com dados de diversas empresas mostrando possibilidades de redução dos custos em todos os casos, quando comparado com as soluções adotadas pelas empresas. Tratar o problema como uma única ou várias garagens não é conseqüência direta do número de garagens da empresa de transporte público. Se as áreas de atuação de uma empresa com várias garagens não se interceptam, isto é, cada linha está previamente associada a uma dada garagem, tem-se um conjunto de sub-problemas com uma única garagem. Caso contrário, trata-se de um Problema de Programação de Veículos com Múltiplas Garagens, cada uma com uma dada capacidade (PPVMG). Este é um problema NP-difícil (Bertossi et al. 1987) que tem sido modelado e resolvido de diferentes maneiras, tanto por meio de métodos exatos, quanto por abordagens heurísticas. Os métodos exatos mais bem sucedidos são baseados em modelos de fluxo em redes e em suas analogias com a programação inteira. Na literatura, existem dois modelos básicos para o problema. No primeiro, um modelo de arcos orientados leva a um Problema de Multifluxo, e no segundo um modelo de caminho orientado leva ao Problema de Particionamento. O segundo pode ser obtido aplicando-se a decomposição de Dantzig-Wolfe ao primeiro. Tais problemas são tradicionalmente resolvidos utilizando-se técnicas como a relaxação linear, relaxação lagrangeana, geração de colunas, branch-and-bound, branch-and-price (Bertossi et al. 1987, Carpaneto et al. 1989, Amico et al. 1993, Ribeiro e Soumis 1994, Forbes et al. 1994, Löbel 1998). Por outro lado, o problema pode ser resolvido heuristicamente decompondo-o em subproblemas mais simples, que podem ser resolvidos com algoritmos polinomiais. Uma alternativa bastante utilizada na prática é a decomposição do PPVMG em duas fases descrita em Bodin et al. (1983), que conta com as seguintes variações: Primeiro agrupa - depois programa: o conjunto de viagens é particionado em subconjuntos associados às diferentes garagens. Assim, são resolvidos separadamente vários problemas com uma única garagem. Primeiro programa - depois agrupa: inicialmente um problema com uma garagem fictícia é resolvido, produzindo um bloco de viagens para cada veículo da frota. Então, cada bloco de viagens é designado a uma dada garagem, de tal maneira que o custo total de viagens ociosas ligando os blocos às respectivas garagens seja minimizado. Adicionalmente, as limitações das garagens são satisfeitas. A segunda estratégia mostra-se mais eficiente do que a primeira, na qual a partição do conjunto de viagens é arbitrária e pré-estabelecida podendo resultar em programações pobres. O progresso dos algoritmos de otimização tem sido empregados para resolver uma importante classe de problemas denomidos problemas integrados. Existem dois tipos de abordagens para o sistema de transporte público: integração vertical e integração horizontal. As empresas normalmente dividem os processos de programação dos veículos e de suas tripulações em duas etapas distintas tendo como elo de ligação a solução do primeiro problema, que serve com dado de entrada para o segundo. Uma integração vertical leva em consideração a interferência da solução de um problema na resolução do outro problema. Modelos que integram a programação dos veículos com a programação das tripulações são propostos na literatura, assim como algoritmos para a sua resolução (Hasse et al. 2001, Freling et al. 2003). Assim abre-se toda uma linha de pesquisa para resolver tais problemas, pois é possível verificar seus potenciais de redução de custos do sistema (Silva et al. 2006). Reduções significativas também podem ser obtidas com a integração horizontal. Normalmente a operação de uma região é subdividida em grupos de linhas que são licitados separadamente. Uma integração que pemite unificar a operação de todas as linhas da região e combinar as tarefas de diferentes empresas, permitindo que duas ou mais empresas operem uma mesma linha, é denominada integração horizontal. O objetivo final deste tipo de integração é tratar todas as linhas como se fossem de uma única empresa com [1140]

4 diversas garagens. Cada uma com uma capacidade de fornecimento de veículos, ou seja, consiste em resolver o PPVMG para a região (Borndröfer et al. 2006). Este artigo apresenta os modelos de uma aplicação prática bem sucedida da técnica de programação em duas fases para resolver o PPVMG de uma região metropolitana. Para resolver o PPV foi utiliza a metaheurística Iterated Local Search (ILS) e para realizar a alocação dos blocos de viagens aos veículos das garagens que atuam na região, foi aplicado o Modelo de Transporte. O sistema computacional foi testado com dados da região do Barreiro e os resultados foram analisados e utilizados pela Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte S/A - BHTRANS, órgão responsável pelo gerenciamento do sistema de transportes e do trânsito de Belo Horizonte. Com base nestes resultados a BHTRANS está preparando uma licitação com o bloco de todas as linhas da região. 2. Descrição do Problema O conjunto de linhas de transporte urbano que atende à região do Barreiro é denominado de Bacia do Barreiro e contava com 8 empresas responsáveis pela realização de todas as viagens desta região na época do estudo, em maio de Juntamente, as empresas atendiam 40 linhas de ônibus nos dias úteis, sendo 14 linhas trocais e 26 linhas alimentadoras. Linhas troncais são linhas de transporte público que operam com maior velocidade e capacidade, tendo como objetivo realizar o deslocamento de passageiros entre duas regiões da cidade. Essas linhas operam em corredores de ônibus com veículos da grande capacidade e onde há uma demanda elevada. Linhas alimentadoras coletam e distribuem passageiros por uma determinada região da cidade, tendo como ponto base um terminal com a presença de uma ou mais linhas troncais. Os usuários podem ser coletados em uma determinada região e desembarcados em um terminal da linha troncal ou podem ser recolhidos no terminal da linha troncal e distribuídos na região atendida por esta linha. Portanto, as linhas alimentadoras têm a função primordial de captação e distribuição da demanda e juntamente com as troncais, complementam o transporte dos passageiros pelas diferentes regiões metropolitanas. A região conta com 2 terminais, o Barreiro com 12 plataformas de embarque e desembarque e o Diamante com outras 10 plataformas. No terminal Barreiro (B) operam 22 linhas e o terminal Diamante (D) conta com outras 13 linhas. Além disso, a bacia possui outros 3 pontos de início/final de 5 linhas, localizados fora dos terminais que são: PC1145 (PC1), PC3051 (PC2) e PC3054 (PC3). Para cada empresa foram utilizados 3 conjuntos diferentes de dados de entrada referentes aos dias úteis, sábados e domingos realizados em maio de A Tabela 1 apresenta os dados referentes às empresas que atuaram na bacia na ocasião estudada. As empresas não referenciadas como E1, E2,..., E8 e os terminais pelas suas iniciais, B e D, além dos pontos PC1, PC2 e PC3. Dia útil Tabela 1 Dados da situação da bacia do Barreiro Empresa E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 Terminais B e D PC1 B, D e B e B e D B e D B e D PC3 PC2 B linhas viagens horas de 348:10 141:20 516:56 387:05 773:58 622:30 253:34 296:41 viagem [1141]

5 Sábado Domingo linhas viagens horas de viagem linhas viagens horas de viagem :16 91:13 379:55 282:50 541:49 410:20 147:36 182: :27 64:33 281:17 221:04 336:21 316:15 60:13 147:14 Segundo a operação vigente à época, cada empresa era responsável por um conjunto de linhas cujo controle diário ocorre nos terminais das respectivas linhas. De acordo com a Tabela 1, a empresa E1 opera linhas com pontos de controle no Barreiro e no Diamante. A empresa E2, por sua vez, é responsável por uma linha cujo ponto de controle é no PC1. A Tabela 1 apresenta, para cada empresa, o número de linhas atendidas pela mesma, o total de viagens a serem realizadas nos respectivos tipos de dias e o tempo total em viagem calculado a partir dos horários iniciais e finais de cada viagem. É bom ressaltar que o tempo total em viagem é menor do que o tempo total da frota em operação, pois o primeiro não inclui os tempos de deslocamento ocioso nem os tempos de terminal, os quais devem ser minimizados. 3. Metodologia Adotada O PPVMG é uma extensão do PPV e pode ser resolvido dividindo-se o problema principal em pequenos subproblemas com uma única garagem, diminuindo assim a sua complexidade. Neste estudo, o problema foi resolvido de duas maneiras distintas, baseadas na heurística clássica das duas fases. Para resolver a abordagem primeiro agrupa depois programa, as linhas foram agrupadas de acordo com a operação vigente na época, ou seja, as linhas foram atribuídas às garagens das respectivas empresas detentoras do direito de explorá-las segunda licitação prévia da BHTRANS. Para cada empresa foi resolvido um PPV utilizando um modelo heurístico de otimização. Na abordagem primeiro programa depois agrupa, todas as linhas da região do Barreiro foram atribuídas a uma garagem fictícia. Desta forma, subentende-se que as empresas não detêm a concessão das linhas de antemão. Depois de realizada a programação dos veículos, os seus respectivos blocos de viagens são atribuídos aos veículos das diferentes garagens, tendo em vista minimizar os custos de deslocamento ocioso. Desta forma são priorizadas as empresas cujas garagens se localizam mais próximas aos pontos iniciais das linhas da região. Nesta aplicação foram consideradas as seguintes restrições para a geração da programação dos veículos: Um veículo deve permanecer na garagem, no mínimo, trinta minutos consecutivos, por dia. Um veículo não pode realizar mais de uma viagem ao mesmo tempo, o que caracteriza uma sobreposição de viagens. Todo veículo deve cumprir um tempo mínimo de embarque/desembarque de passageiros entre duas viagens. [1142]

6 Se o tempo de espera de um veículo no terminal for maior que duas horas, o veículo deverá se deslocar para a garagem onde aguarda, retornando posteriormente para realizar a próxima viagem programada. Os veículos que apresentam esta característica são denominados do tipo pegada dupla. Cada viagem deve ser executada por um único veículo. A seguir são detalhados os métodos empregados na resolução dos problemas descritos acima Método de Resolução do PPV Para a resolução do PPV foi implementada uma versão do método Iterated Local Search - ILS proposto por Glover e Kochenberger (2003). O ILS é um método aplicado em conjunto com um procedimento de busca local com a finalidade de melhorar as soluções obtidas por este através da realização de perturbações. Uma perturbação consiste em modificações realizadas sobre uma solução por meio da aplicação de um ou mais tipos de movimentos. Para iniciar a sua exploração o ILS precisa primeiramente de uma boa solução para o problema, para tanto, é gerada uma solução inicial que é melhorada por meio de um procedimento de busca local. A geração da solução inicial é feita através de um procedimento construtivo guloso. Esse procedimento consiste na alocação, a cada passo, de uma nova viagem de responsabilidade da empresa ao bloco de algum veículo pertencente à sua frota. Durante a alocação, a combinação das viagens de cada veículo deve ser a que forneça o menor custo de operação possível. Esse custo é determinado pela aplicação de uma função de avaliação f(.). Em seguida, são utilizadas duas variantes do Método de Descida: Descida com Realocação e Descida com Troca, que se diferenciam quanto ao tipo de movimento utilizado para realizar a busca. Obtida uma solução inicial, é processada a fase de pesquisa sobre a sua vizinhança. Obtem-se uma solução vizinha s da solução corrente s através de uma perturbação utilizando os movimentos de realocação e troca. Para refinar a solução perturbada, o procedimento de busca local utilizado é o Método Randômico de Descida (MRD), implementado em duas versões distintas: uma que realiza apenas movimentos de troca (DescidaRandomicaComTroca), e outra que executa somente movimentos de realocação (DescidaRandomicaComRealocacao). A solução refinada é um ótimo local da solução perturbada. Este ótimo é então avaliado e caso seja satisfeito o critério de aceitação, ele será considerado a nova solução corrente e recomeça-se o processo de pesquisa pela vizinhança dessa nova solução. Caso o critério de aceitação não seja satisfeito, é aumentado o nível de perturbação tornando-a mais intensa, e o processo de pesquisa é retomado. Este procedimento é repetido até que um dado critério de parada seja satisfeito. Há doze níveis de perturbação, que se diferenciam tanto pelos tipos de movimentos realizados, quanto pelo número de vezes que estes são aplicados. Para cada nível k ímpar, aplicase k/2 + 1 movimentos de realocação. Para os níveis k pares, aplicam-se k/2 movimentos de troca. Maiores detalhes desta implementação podem ser obtidos em Simões et al. (2006) Heurística Primeiro Agrupa Depois Programa Para aplicar esta heurística, as linhas foram agrupadas de acordo com a operação vigente e foi realizada a otimização da frota e dos custos operacionais de cada empresa, de tal forma a atender as viagens das linhas a ela atribuída pela BHTRANS. Para cada empresa, foi resolvido um PPV gerando os seus respectivos blocos de viagens. Cada bloco de viagem corresponde a um veículo da empresa empenhado na operação Primeiro Agrupa O processo de agrupar primeiro consistiu em organizar os dados disponibilizados pela BHTRANS, de maneira que ficassem classificados por empresa e por dia da semana. Participou do estudo o conjunto das oito empresas que atuaram no Barreiro na ocasião a que se referem os dados coletados. Os dados obtidos são de quatro dias da semana: Segunda, Sexta, Sábado e Domingo e foram escolhidos com o apoio dos técnicos da BHTRANS por representarem os dias mais significativos da operação. [1143]

7 Depois Programa Para resolver o PPV de cada uma das empresas foi utilizada a implementação da heurística ILS descrita anteriormente. Como resultado desta etapa são definidos os blocos dos veículos conforme exemplo apresentado na Figura 1. As primeiras informações contidas no bloco são a garagem à qual o veículo está vinculado e o seu horário de partida desta garagem. Em seguida são apresentados os dados das viagens que o veículo deve realizar com os respectivos locais e horários de partida, locais e horários de chegada, tempo de viagem vazia, tempo de espera do veículo até a próxima viagem e a linha a que pertence a viagem. Por fim, tem-se um resumo da operação do veículo com a soma dos tempos de operação, espera e viagem morta (viagem vazia). Vale ressaltar que os termos viagem vazia e viagem morta se referem aos deslocamentos realizados pelo veículo estando este fora de operação devido a viagens de reposicionamento entre a garagem e o terminal ou mesmo entre terminais, quando esta prática for permitida. Figura 1. Exemplo de um bloco de viagens de um veículo com Dupla Pegada Heurística Primeiro Programa Depois Agrupa Para implementar este método todas as viagens foram atribuídas a uma garagem e foi resolvido um PPV de grande porte pois esta garagem compreende todas as linhas da região do Barreiro. Posteriormente foi utilizado um modelo de Fluxo em Redes para fazer a alocação dos veículos às garagens, de tal forma a minimizar os custos de deslocamento entre as garagens e os pontos iniciais e finais dos blocos Primeiro Programa Neste segundo método, todas as viagens foram consideradas como se pertencessem a uma só garagem (garagem fictícia). Nesta etapa, a programação se torna muito mais complexa [1144]

8 devido ao grande número de viagens agrupadas numa única garagem e cujo respectivo PPV deve ser resolvido. As viagens alocadas à garagem fictícia foram submetidas ao ILS, considerando os mesmos parâmetros adotados na primeira heurística (Primeiro agrupa depois programa). Como resultado é obtida a frota mínima e a seqüência das suas atividades que levam ao menor custo operacional. O resultado deste primeiro passo são blocos de viagens, como aquele apresentado na Figura 1, para cada um dos veículos que realizarão as viagens das linhas da região. Entretanto, os veículos ainda estão associados a uma garagem fictícias Depois Agrupa O resultado do processo anterior é a programação dos veículos, envolvendo todos os blocos de viagens com horário de partida e chegada, linhas atendidas e pontos pelos quais cada veículo deve trafegar. Entretanto, tais blocos ainda não estão distribuídos entre as empresas. Nesta etapa é feita a atribuição dos veículos às respectivas garagens candidatas a participar da operação naquela região. A seguir temos uma descrição do método de otimização empregado nesta etapa. Para otimizar a atribuição dos blocos às garagens foi utilizado um Modelo de Transporte no qual cada garagem é representada por um nó de oferta com capacidade igual ao número de veículos disponíveis para a operação. Por outro lado, cada bloco é representado por um nó com demanda unitária relativa à utilização de um veículo para a realização de suas viagens. O arco que ligam uma dada garagem i a um certo bloco j tem seu custo c ij representando os custos operacionais devido à atribuição de um veículo da garagem i para realizar as viagens do bloco j. As restrições do modelo de transporte garantem que serão utilizados veículos de cada uma das garagens respeitando suas respectivas disponibilidades, e que a cada bloco de viagens será atribuído um único veículo. A função objetivo a ser minimizada contém a soma de todos os custos de atribuição garagem bloco, garantindo a atribuição de menor custo para o conjunto. C ij B1 {-1} {Cap1} G1 B2 {-1} {Cap2} G2 B3 {-1} Figura 2. Rede de transporte para a alocação dos veículos aos blocos de viagens. Neste modelo, os custos de atribuição de um veículo da garagem i a um bloco de viagens j é dado pela soma dos tempos de deslocamento desse veículo da garagem i até o ponto inicial da primeira viagem do bloco j (ponto_inicial_bloco j ) mais o tempo de deslocamento do ponto final da última viagem do bloco j (ponto_final_bloco j ) até a garagem i. Assim temos a seguinte expressão para os custos nos arcos. C = distância da garagem até o ponto_inicial_bloco + ij distância do ponto_final_bloco i j até a garagem i j (1) No modelo de transporte cada nó i V G representa uma garagem e cada nó j V B [1145]

9 representa um bloco de viagem. O conjunto dos arcos que ligam os nós de V G aos nós de V B é dado por A = {(i, j) i V G, j V B } e representam as possibilidades de alocação de veículos das garagens aos blocos de viagens definidos na etapa anterior. Assim tem-se uma rede bipartida G = (V G V B, A). As variáveis de decisão x ij assume valor 1 se um veículo da garagem i for designado para executar as viagens do bloco j e zero caso contrário. O modelo que minimiza a alocação da frota é dado por: Min ( i, j ) j V B i V G c ij x A x x ij ij ij cap = i sujeito a (2), i V (3) G 1, j V (4) x { 0, 1} (5) ij B A função objetivo descrita em (2) minimiza os custos de deslocamento ocioso da frota enquanto as restrições (3) garantem que a capacidade das garagens não sejam violadas. As restrições (4) garantem que a cada bloco seja alocado um único veículo. Como resultado, o modelo fornece o número de veículos sob responsabilidade de cada garagem e o detalhamento das viagens destes veículos de tal forma que o custo total da operação é mínimo. 4. Apresentação e Análise dos Resultados A seguir são apresentados os resultados da aplicação dos métodos aos dados da regional do Barreiro. A Tabela 2 contém os resultados gerais, com os valores totais para o conjunto das empresas em relação aos dias estudados. A nomenclatura adota foi a seguinte: NV = número total de veículos utilizados na solução. VM = tempo total de viagem morta. TE = tempo total de espera dos veículos nos terminais. NR = número total de duplas pegadas realizado na solução. Tabela 2. Comparação entre os métodos utilizados. Heurística Agrupa-Programa Heurística Programa-Agrupa NV VM TE NR NV VM TE NR Domingo :14 344: :52 190:22 23 Sábado :20 354: :20 241:01 16 Segunda :13 394: :35 250: Sexta :10 394: :06 242: Pode-se observar na Tabela 2 que a heurística primeiro programa depois agrupa produziu soluções com o frota mínima menor do que a heurística primeiro agrupa depois programa. Para os tempos de viagem morta e de espera nos terminais o segundo método também produziu resultados inferiores ao primeiro. Em parte, tais reduções levam ao aumento no número de retornos à garagem. Este comportamento só não ocorre com os dados do dia de sábado. Na Tabela 3 é feita uma comparação entre o número de veículos atribuído a cada garagem pelos dois métodos, por dia da semana. O valor zero atribuído a uma garagem significa que a esta garagem não foi atribuído qualquer veículo, assim ela foi eliminada da operação na região. [1146]

10 Tabela 3. Número de veículos atribuídos às garagens segundo o método e dia estudado. Heurística Agrupa-Programa Heurística Programa-Agrupa Dom Sab Seg Sex Dom Sab Seg Sex E E E E E E E E Total Na Tabela 3, a primeira heurística nada mais é do que a otimização da frota das empresas que operam no sistema de acordo com a distribuição das linhas segundo a BHTRANS. Portanto todas as empresas operam no sistema e as respectivas frotas mínimas para este caso são apresentadas na primeira parte da tabela. Na segunda parte da tabela, ou seja, quando é aplicada a heurística primeiro programa depois agrupa, pode-se verificar, além da redução da frota mínima, a eliminação de algumas empresas da operação. Para os dias de final de semana, sábado e domingo, foram eliminadas as empresas E1, E2, E6 e E8 uma vez que nenhum veículo foi atribuído a elas. Entre as empresas às quais foram atribuídos veículos nos finais de semana, as garagens E4 e E7 tiveram toda a sua frota disponível utilizada. Segundo os resultados referentes aos dias úteis, ainda na Tabela 3, a heurística primeiro programa depois agrupa foi capaz de eliminar somente as empresas E2 e E8 que também foram eliminadas nos finais de semana e portanto são as que se encontram mais distantes dos terminais e pontos iniciais do Barreiro. Naturalmente que a eliminação de algumas garagens levou ao aumento na utilização dos veículos de outras garagens que certamente estão mais bem localizadas em relação aos terminais das linhas que atendem a região do Barreiro. Para os dias úteis, somente a garagem G-02 não teve sua capacidade totalmente utilizada. As demais garagens tiveram suas frotas disponíveis completamente utilizadas. De qualquer maneira, todas as garagens tiveram suas capacidades respeitadas. Comparando os resultados obtidos pelas duas heurísticas, aquela denominada Primeiro Programa Depois Agrupa obteve vantagens em praticamente todos os parâmetros analisados. A grande vantagem das soluções fornecidas por esta heurística é a possibilidade de eliminar as garagens mais onerosas, o que causa uma redução considerável nos custos do sistema de transporte público. 5. Conclusões Neste trabalho, foram exploradas duas heurísticas distintas de resolver o PPVMG. Na primeira heurística as linhas de uma região metropolitana foram agrupa por garagem de acordo com a operação definida pela agência gestora e depois foi resolvido um PPV para cada garagem. Na segunda heurística todas as linhas foram atribuídas a uma garagem fictícia e foi resolvido um único PPV para esta garagem. Posteriormente foi aplicado o modelo de transporte para fazer a alocação dos veículos às garagens de tal forma que os custos de deslocamento fossem mínimos. O segundo método mostrou-se mais eficiente do que o primeiro, conseguindo reduzir o número de veículos, os tempos de viagem morta e os tempos de espera em todos os casos. Ambos os métodos foram aplicados a casos reais e produziram soluções de melhor qualidade do que as utilizadas pelas empresas analisadas. [1147]

11 A heurística primeiro programação depois agrupa foi útil para verificar quais os resultados de um cenário que permite a integração das frotas das empresas que operam na região do Barreiro em Belo Horizonte. Foi constatado que desta forma é possível reduzir o número de ônibus e empresas necessárias para realizar todas viagens previstas para servir a região. Os resultados obtidos neste trabalho têm importância prática fundamental pois ele serviu como motivação para que a BHTRANS iniciasse um processo de licitação não por linhas individualmente mas por bloco de linhas ou região. Tal procedimento tem como objetivo incentivar as empresas a operarem em grupo, compartilhando e linhas e em última análise reduzindo os custos do sistema. Agradecimentos Os autores agradecem à FAPEMIG, ao CNPq e à BHTRANS pelo apoio recebido no desenvolvimento deste projeto. Referências Bibliográficas Amico, M. D.; Fischetti, M. e Toth, P. (1993) Heuristic Algorithms for the Multiple Depot Vehicle Scheduling Problem. Management Science, Bologna, v.39. Baita, F.; R. Pesenti; W. Ukovich e D. Favaretto (2000) A comparison of different solution approaches to the vehicle scheduling problem in a practical case. Computers and Operations Research, v.27, p Bertossi, A. A.; Carraresi, P. e Gallo, G. (1987) On some matching problems arising in vehicle scheduling models. Networks, v.17, p Bodin, L.; Golden, B.; Assad, A. e Ball, M. (1983) Routing and scheduling of vehicles and crews: The state of the art. Computers and Operations Research, v 10, p Bokinge, U. e Hasselström, D. (1980) Improved vehicle scheduling in public transport through systematic changes in the time-table. European Journal of Operations Research, v.5, p Borndörfer, R.; Grötschel, M. e Pfetsch,M. E. (2006) Public transport to the fore. OR/MS Today, v. 33:2, p Carpaneto, G.; Dell'Amico, M.; Fischetti, M. e Toth, P. (1989) A branch and bound algorithm for the multiple vehicle scheduling problem. Networks, v.19, p Forbes, M. A.; Holt, J. N. e Watts, A. M. (1994) An exact algorithm for multiple depot bus scheduling. European Journal of Operational Research, v.72, p Freling, R.; Huisman, D. e Wagelmans, A. P. M (2003) Models and algorithms for integration of vehicle and crew scheduling. Journal of Scheduling, p Gavish, B.; Schweitzer, P. e Shlifer, E. (1978) Assigning buses to schedules in a metropolitan area. Computers and Operations Research, v.5, p Glover, F. e Kochenberger, G. (2003) Handbook of Metaheuristics. Kluwer Academic Publishers. Haase, K.; Desaulniers, G. e Desrosiers, J. (2001) Simultaneous vehicle and crew scheduling in urban mass transit systems. Transportation Science, v. 35 (3), p Hoffstadt, J. (1981) Computerized vehicle and driver scheduling for the Hamburger Hochbahn Aktiengesellschaft. In: Computer Scheduling of Public Transport, Wren A. (ed.), North- Holland, Amsterdam, p Kirkiman, F. (1968) Problems of innovation in the transport industry: a bus scheduling program. In: Proceedings of PTRC Public Transport Analysis Seminar, Planning and Transport Research and Computation Co. Ltd., London, v.1, p Kuhn, H. W. (1956) Variants of the Hungarian method for the assignment problem. Naval research logistic quarterly. v. 3, p [1148]

12 Kwan, R. K. e Rahin, M. A. (1995) Bus scheduling with trip co-ordenation and complex constraints. In: Computer-Aided Transit Schedulin. Daduna, J. R.; Branco, I. M.; Paixão, J. M. P. (ed.), Springer-Verlag, Berlin, p Löbel, A. (1998) Vehicle scheduling in public transit and lagrangean pricing. Management Science, v. 44, n. 12, p Ribeiro, C. e Soumis, F. (1994) A column generation approach to the multiple depot vehicle scheduling problem. Operations Research, v.42, p Saha, J. L. (1970) An algorithm for bus scheduling problems. Operational Research Quarterly, v.21, p Silva, G. P. (2001) Uma metodologia baseada na técnica de geração de arcos para o problema de programação de veículos. Tese de Doutorado, Departamento de Engenharia de Transportes EPUSP, São Paulo. Silva, G. P. ; dos Reis, J. A. e Souza, M. J. F. (2006) Resolução Integrada do Problema de Programação de Veículos e Tripulações no Sistema de Transporte Público. In: II Congresso Luso Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável, Braga, v. 1. p Simões, E. L.; Souza, M. J. F. e Silva, G. P. (2006) Aplicação da Metaheurística Iterated Local Search à Programação de Veículos no Sistema de Transporte Público. In: XXXVIII Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, Goiânia. Wren, A. (1972) Bus scheduling: an interactive computer method. Transportation Planning and Technology, v.1, p [1149]

Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB

Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE VEÍCULOS 1 (Vehicle Scheduling Problem) Cássio Roberto de Araújo cassio@em.ufop.br Elva

Leia mais

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14 1 Introdução O termo "roteamento de veículos" está relacionado a um grande conjunto de problemas de fundamental importância para a área de logística de transportes, em especial no que diz respeito ao uso

Leia mais

APLICAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS EM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEICULOS

APLICAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS EM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEICULOS APLICAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS EM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEICULOS Bianca G. Giordani (UTFPR/MD ) biancaggiordani@hotmail.com Lucas Augusto Bau (UTFPR/MD ) lucas_bau_5@hotmail.com A busca pela minimização

Leia mais

ALGORITMO PARA PROGRAMAÇÃO INTEGRADA DE VEÍCULOS E TRIPULAÇÕES NO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO POR ÔNIBUS

ALGORITMO PARA PROGRAMAÇÃO INTEGRADA DE VEÍCULOS E TRIPULAÇÕES NO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO POR ÔNIBUS ALGORITMO PARA PROGRAMAÇÃO INTEGRADA DE VEÍCULOS E TRIPULAÇÕES NO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO POR ÔNIBUS EMILIANA MARA LOPES SIMÕES Orientador: Geraldo Robson Mateus Co-orientador: Marcone Jamilson

Leia mais

Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte

Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte Marcelo Saraiva Limeira INPE/LAC e-mail: marcelo@lac.inpe.br Horacio Hideki Yanasse INPE/LAC e-mail: horacio@lac.inpe.br Resumo Propõe-se um

Leia mais

O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO João Cesar Guirado Universidade Estadual de Maringá E-mail: jcguirado@gmail.com Márcio Roberto da Rocha Universidade Estadual de Maringá E-mail:

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

Projetos. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Mestrado em Informática 2004/1. O Projeto. 1. Introdução. 2.

Projetos. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Mestrado em Informática 2004/1. O Projeto. 1. Introdução. 2. Pg. 1 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Mestrado em Informática 2004/1 Projetos O Projeto O projeto tem um peso maior na sua nota final pois exigirá de você a utilização de diversas informações

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Dr. José Luís Zem Prof. Dr. Renato Kraide Soffner Prof. Ms. Rossano Pablo Pinto Faculdade de Tecnologia de Americana Centro Paula Souza Tópicos Introdução Alocação Contígua

Leia mais

CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves

CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves CAP 254 CAP 254 Otimização Combinatória Professor: Dr. L.A.N. Lorena Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves Conteúdo C01 Simulated Annealing (20/11/07). C02 Busca Tabu (22/11/07). C03 Colônia

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 13 Gerência de Memória Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso Sumário

Leia mais

Problema de Transporte. Prof. Gustavo Peixoto Silva Departamento de Computação Univ. Federal de Ouro Preto 8 modelos

Problema de Transporte. Prof. Gustavo Peixoto Silva Departamento de Computação Univ. Federal de Ouro Preto 8 modelos Problema de Transporte Prof. Gustavo Peixoto Silva Departamento de Computação Univ. Federal de Ouro Preto 8 modelos Problema de Transporte Rede bipartida onde um conjunto contém nós de oferta e o outro

Leia mais

UM ALGORITMO BASEADO EM ITERATED LOCAL SEARCH PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS PERIÓDICO

UM ALGORITMO BASEADO EM ITERATED LOCAL SEARCH PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS PERIÓDICO UM ALGORITMO BASEADO EM ITERATED LOCAL SEARCH PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS PERIÓDICO Pablo Luiz Araujo Munhoz (UFF) pablo.munhoz@gmail.com Luiz Satoru Ochi (UFF) satoru@ic.uff.br Marcone Jamilson

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

Técnicas de Caixa Preta de Teste de Software

Técnicas de Caixa Preta de Teste de Software Técnicas de Caixa Preta de Teste de Software Na maioria de projetos de teste, o tempo para a realização dos mesmos sempre é curto e os números de testes a serem realizados nas aplicações são inúmeros.

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

UMA HEURÍSTICA GRASP PARA O PROBLEMA ESTENDIDO DE SEQUENCIAMENTO DE CARROS

UMA HEURÍSTICA GRASP PARA O PROBLEMA ESTENDIDO DE SEQUENCIAMENTO DE CARROS UMA HEURÍSTICA GRASP PARA O PROBLEMA ESTENDIDO DE SEQUENCIAMENTO DE CARROS Lucas Middeldorf Rizzo Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha - Belo Horizonte - MG CEP 31270-901

Leia mais

O Rational Unified Process (RUP) é um processo de desenvolvimento de software inspirado no

O Rational Unified Process (RUP) é um processo de desenvolvimento de software inspirado no 1.1 RATIONAL UNIFIED PROCESS (RUP) O Rational Unified Process (RUP) é um processo de desenvolvimento de software inspirado no processo que atende pelo nome de Processo Unificado (ou UP do inglês Unified

Leia mais

Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres. Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015

Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres. Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015 Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015 Disciplinas FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS Horários Quarta-feira Fundamentos de Sistemas

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Introdução ao GED Simone de Abreu

Introdução ao GED Simone de Abreu Introdução ao GED Simone de Abreu GED O que é isso? O conhecimento teve, ao longo da história, diferentes significados e funções. No tempo das cavernas nossos antepassados transmitiam aos seus descendentes

Leia mais

ORIENTAÇÕES DO SISMMAC SOBRE O NOVO PLANO DE CARREIRA

ORIENTAÇÕES DO SISMMAC SOBRE O NOVO PLANO DE CARREIRA ORIENTAÇÕES DO SISMMAC SOBRE O NOVO PLANO DE CARREIRA 1. VALE A PENA ADERIR AO NOVO PLANO DE CARREIRA? Avaliamos que para a maioria dos professores valerá a pena aderir ao novo Plano, pois através da nossa

Leia mais

Manual AGENDA DE BACKUP

Manual AGENDA DE BACKUP Gemelo Backup Online DESKTOP Manual AGENDA DE BACKUP Realiza seus backups de maneira automática. Você só programa os dias e horas em que serão efetuados. A única coisa que você deve fazer é manter seu

Leia mais

BUSCA LOCAL ITERADA (ILS ITERATED LOCAL SEARCH)

BUSCA LOCAL ITERADA (ILS ITERATED LOCAL SEARCH) BUSCA LOCAL ITERADA (ILS ITERATED LOCAL SEARCH) Francisco A. M. Gomes 1º sem/2009 MT852 Tópicos em pesquisa operacional Iterated local search (ILS) Método que gera uma sequência de soluções obtidas por

Leia mais

5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados

5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5.1 Introdução Após apresentação feita sobre os processos para implantação de um software de roteirização de veículos da

Leia mais

2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ESTUDADO

2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ESTUDADO CRIAÇÃO DOS HORÁRIOS DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS DE CALL CENTERS VIA METAHEURÍSTICAS COM A APLICAÇÃO DO SHIFT DESIGN PROBLEM CYNTHIA DA SILVA BARBOSA ( cysb@terra.com.br ) CEFET-MG SÉRGIO RICARDO DE SOUZA

Leia mais

Resolução do Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea via GRASP e Busca Tabu.

Resolução do Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea via GRASP e Busca Tabu. Resolução do Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea via GRASP e Busca Tabu. Camila Leles de Rezende, Denis P. Pinheiro, Rodrigo G. Ribeiro camilalelesproj@yahoo.com.br, denisppinheiro@yahoo.com.br,

Leia mais

7.Conclusão e Trabalhos Futuros

7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 158 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.1 Conclusões Finais Neste trabalho, foram apresentados novos métodos para aceleração, otimização e gerenciamento do processo de renderização

Leia mais

CONCEITOS. Professor Wagner Rabello Jr

CONCEITOS. Professor Wagner Rabello Jr CONCEITOS PLANEJAMENTO OPERACIONAL Para realizar objetivos, é preciso definir quais atividades devem ser executadas e quais recursos são necessários para a execução das atividades. O processo de definir

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Gerenciamento de Memória: Introdução O gerenciamento de memória é provavelmente a tarefa mais complexa de um sistema operacional multiprogramado.

Leia mais

Casos de teste semânticos. Casos de teste valorados. Determinar resultados esperados. Gerar script de teste automatizado.

Casos de teste semânticos. Casos de teste valorados. Determinar resultados esperados. Gerar script de teste automatizado. 1 Introdução Testes são importantes técnicas de controle da qualidade do software. Entretanto, testes tendem a ser pouco eficazes devido à inadequação das ferramentas de teste existentes [NIST, 2002].

Leia mais

Aspectos Teóricos e Computacionais do Problema de Alocação de Berços em Portos Marítmos

Aspectos Teóricos e Computacionais do Problema de Alocação de Berços em Portos Marítmos Aspectos Teóricos e Computacionais do Problema de Alocação de Berços em Portos Marítmos Flávia Barbosa Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) flaflabarbosa0@gmail.com Antônio Carlos Moretti Universidade

Leia mais

Concentração Mínima de Açúcar (g/l) N (normal) 2000 60 2 E (europeu fino) 1000. 80 1. Teor Máximo de Acidez (%)

Concentração Mínima de Açúcar (g/l) N (normal) 2000 60 2 E (europeu fino) 1000. 80 1. Teor Máximo de Acidez (%) FACULDADE LOURENÇO FILHO Revisão ENADE 2011 Disciplina: Pesquisa Operacional Profa. Danielle Abreu 17/096/2011 Questão 1 ENADE 2008 O gerente de planejamento e controle da produção de uma empresa de suco

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios

Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento - CP Eletrônica S.A. Rua da Várzea 379 CEP:91040-600 - Porto Alegre RS - Brasil Fone: (51)21312407

Leia mais

PROGRAMAÇÃO INTEIRA. Prof. Gustavo Peixoto Silva Departamento de Computação Univ. Federal de Ouro Preto 5 modelos

PROGRAMAÇÃO INTEIRA. Prof. Gustavo Peixoto Silva Departamento de Computação Univ. Federal de Ouro Preto 5 modelos PROGRAMAÇÃO INTEIRA Prof. Gustavo Peixoto Silva Departamento de Computação Univ. Federal de Ouro Preto 5 modelos M9.1 - Problema de Seleção de Projetos ver Taha Capítulo 9 Cinco projetos estão sob avaliação

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO INSTITUTO POLITÉCNICO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Sistemas Operacionais Notas de Aulas: Tópico 33 e 34 Virtualização São Paulo 2009 Virtualização Ao falar em virtualização,

Leia mais

5 Mecanismo de seleção de componentes

5 Mecanismo de seleção de componentes Mecanismo de seleção de componentes 50 5 Mecanismo de seleção de componentes O Kaluana Original, apresentado em detalhes no capítulo 3 deste trabalho, é um middleware que facilita a construção de aplicações

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

Sistemas informatizados de gestão operacional para transporte urbano

Sistemas informatizados de gestão operacional para transporte urbano Sistemas informatizados de gestão operacional para transporte urbano Wan Yu Chih Wplex Software Florianópolis SC http://www.wplex.com.br Objetivo O objetivo deste documento é fornecer informações sobre

Leia mais

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF 7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF Nos capítulos anteriores foi abordada a implementação do programa VMI na Empresa XYZ, bem como suas características, vantagens e benefícios,

Leia mais

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de Arquivos Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Sumário Conceituação de arquivos Implementação do sistemas de arquivo Introdução Sistema de

Leia mais

4 Implementação e Resultados Experimentais

4 Implementação e Resultados Experimentais 4 Implementação e Resultados Experimentais Com o objetivo de fazer a criação automática de visões materializadas, ou seja, prover uma solução on-the-fly para o problema de seleção de visões materializadas,

Leia mais

DESAFIOS NA GESTÃO DE ATIVOS EM PROJETOS DE MINERAÇÃO DE PEQUENO PORTE: EXEMPLO PRÁTICO

DESAFIOS NA GESTÃO DE ATIVOS EM PROJETOS DE MINERAÇÃO DE PEQUENO PORTE: EXEMPLO PRÁTICO DESAFIOS NA GESTÃO DE ATIVOS EM PROJETOS DE MINERAÇÃO DE PEQUENO PORTE: EXEMPLO PRÁTICO Rodrigo O. Sabino, Richardson V. Agra, Giorgio De Tomi Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo Escola Politécnica

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução. Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução. Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br aula disponível no site: http://www.bcc.unifal-mg.edu.br/~humberto/ Universidade Federal de

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Organização de Computadores 1

Organização de Computadores 1 Organização de Computadores 1 4 SUPORTE AO SISTEMA OPERACIONAL Prof. Luiz Gustavo A. Martins Sistema Operacional (S.O.) Programa responsável por: Gerenciar os recursos do computador. Controlar a execução

Leia mais

Problema de Otimização Combinatória

Problema de Otimização Combinatória Problema de Otimização Combinatória Otimização é o processo de encontrar e comparar soluções factíveis até que nenhuma solução melhor possa ser encontrada. Essas soluções são ditas boas ou ruins em termos

Leia mais

Manual Geral do OASIS

Manual Geral do OASIS Manual Geral do OASIS SISTEMA DE GESTÃO DE DEMANDA, PROJETO E SERVIÇO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO OASIS Introdução Esse manual tem como objetivo auxiliar aos usuários nos procedimentos de execução do sistema

Leia mais

TCEnet e TCELogin Manual Técnico

TCEnet e TCELogin Manual Técnico TCEnet e TCELogin Manual Técnico 1. O que há de novo O TCELogin está na sua terceira versão. A principal novidade é o uso de certificados pessoais do padrão ICP-Brasil. O uso desses certificados permite

Leia mais

Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores

Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores 4.1 - Roteamento Roteamento é a escolha do módulo do nó de origem ao nó de destino por onde as mensagens devem transitar. Na comutação de circuito, nas mensagens ou

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO - CECAU PAULO VICTOR SOARES LEITE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO - CECAU PAULO VICTOR SOARES LEITE UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO - CECAU PAULO VICTOR SOARES LEITE RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DE RODÍZIO DE TRIPULAÇÕES USANDO UM MODELO

Leia mais

Modelos Matemáticos para Tratamento de Grooming em Redes de Fibra Óptica

Modelos Matemáticos para Tratamento de Grooming em Redes de Fibra Óptica Modelos Matemáticos para Tratamento de Grooming em Redes de Fibra Óptica Rangel Silva Oliveira 1, Geraldo Robson Mateus 1 1 Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais {rangel,mateus}@dcc.ufmg.br

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO Frederico Souza Gualberto Rogério D'Avila Edyr Laizo Leise Kelli de Oliveira PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA

Leia mais

Utilização da metaheurística GRASP para resolução do problema de construção de trilhos de aeronaves

Utilização da metaheurística GRASP para resolução do problema de construção de trilhos de aeronaves Utilização da metaheurística GRASP para resolução do problema de construção de trilhos de aeronaves Alexander A. Pinto 1, Daniel G. Ramos 1, Lucídio A. Formiga 1 1 Departamento de Informática Universidade

Leia mais

Introdução aos Conceitos de Problemas de Transporte e Roteamento de Veículos

Introdução aos Conceitos de Problemas de Transporte e Roteamento de Veículos Introdução aos Conceitos de Problemas de Transporte e Roteamento de Veículos Alexandre da Costa 1 1 Acadêmico do Curso de Matemática - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Metaheurísticas Aplicadas ao Problema de Programação de Tripulações no Sistema de Transporte Público

Metaheurísticas Aplicadas ao Problema de Programação de Tripulações no Sistema de Transporte Público TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 5, No. 2 (2004), 357-368. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Metaheurísticas Aplicadas ao Problema de Programação de Tripulações

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução GERAÇÃO DE VIAGENS 1.Introdução Etapa de geração de viagens do processo de planejamento dos transportes está relacionada com a previsão dos tipos de viagens de pessoas ou veículos. Geralmente em zonas

Leia mais

Lista 2 - Modelos determinísticos

Lista 2 - Modelos determinísticos EA044 - Planejamento e Análise de Sistemas de Produção Lista 2 - Modelos determinísticos Exercício 1 A Companhia Ferroviária do Brasil (CFB) está planejando a alocação de vagões a 5 regiões do país para

Leia mais

Manual AGENDA DE BACKUP

Manual AGENDA DE BACKUP Gemelo Backup Online DESKTOP Manual AGENDA DE BACKUP Realiza seus backups de maneira automática. Você só programa os dias e horas em que serão efetuados. A única coisa que você deve fazer é manter seu

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande

A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande região de armazenamento formada por bytes ou palavras, cada

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Fórmula versus Algoritmo

Fórmula versus Algoritmo 1 Introdução Fórmula versus Algoritmo na resolução de um problema 1 Roberto Ribeiro Paterlini 2 Departamento de Matemática da UFSCar No estudo das soluções do problema abaixo deparamos com uma situação

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Linear Aula 25: Programação Não-Linear - Funções de Uma única variável Mínimo; Mínimo Global; Mínimo Local; Optimização Irrestrita; Condições Óptimas; Método da Bissecção; Método de Newton.

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA. TEE-04091 Aula 13 Prof. Vitor Hugo Ferreira

OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA. TEE-04091 Aula 13 Prof. Vitor Hugo Ferreira Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA TEE-04091 Aula 13 Pro. Vitor Hugo Ferreira Operação em tempo real e planejamento

Leia mais

Planejamento Recursos

Planejamento Recursos UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Planejamento Recursos Prof. Régis K. Scalice DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Objetivos da

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Sistemas Operacionais IV

Arquitetura de Computadores. Sistemas Operacionais IV Arquitetura de Computadores Sistemas Operacionais IV Introdução Multiprogramação implica em manter-se vários processos na memória. Memória necessita ser alocada de forma eficiente para permitir o máximo

Leia mais

PORTAL DE GERENCIAMENTO DE INSPEÇÃO VEICULAR

PORTAL DE GERENCIAMENTO DE INSPEÇÃO VEICULAR PORTAL DE GERENCIAMENTO DE INSPEÇÃO VEICULAR ORIENTAÇÕES GERAIS - EMPRESAS DE TRANSPORTE A partir de 1º de outubro de 2013 entrou em vigor a Resolução da METROPLAN nº 083, de 24 de maio de 2013, estabelecendo

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores Algoritmos e Estrutura de Dados III Árvores Uma das mais importantes classes de estruturas de dados em computação são as árvores. Aproveitando-se de sua organização hierárquica, muitas aplicações são realizadas

Leia mais

RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP

RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP Caio Augusto de Queiroz Souza caioaugusto@msn.com Éric Fleming Bonilha eric@digifort.com.br Gilson Torres Dias gilson@maempec.com.br Luciano

Leia mais

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL Thiago Silva Pereira José Aparecido Sorratini PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Lista de Exercícios 01: ITIL Prof. Fernando Pedrosa

Lista de Exercícios 01: ITIL Prof. Fernando Pedrosa Lista de Exercícios 01: ITIL Prof. Fernando Pedrosa Canais: fpedrosa@gmail.com http://tinyurl.com/ycekmjv INMETRO - Infraestrutura - (CESPE 2009) 81 Gerenciamento de nível de serviço é uma forma de entrega

Leia mais

Cadastramento de Computadores. Manual do Usuário

Cadastramento de Computadores. Manual do Usuário Cadastramento de Computadores Manual do Usuário Setembro 2008 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO 1.1 Conhecendo a solução...03 Segurança pela identificação da máquina...03 2. ADERINDO À SOLUÇÃO e CADASTRANDO COMPUTADORES

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE ESCALAS DE SERVIÇO DE TRIPULAÇÕES ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE URBANO NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL/RN

OTIMIZAÇÃO DE ESCALAS DE SERVIÇO DE TRIPULAÇÕES ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE URBANO NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL/RN OTIMIZAÇÃO DE ESCALAS DE SERVIÇO DE TRIPULAÇÕES ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE URBANO NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL/RN Miriam Karla Rocha Universidade Federal do Rio Grande do Norte Avenida

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Curso de Tecnologia em Redes de Computadores Disciplina: Tópicos Avançados II 5º período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 3: Políticas e Declaração de

Leia mais

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma:

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma: 1 Introdução A utilização de frameworks como base para a construção de aplicativos tem sido adotada pelos desenvolvedores com três objetivos básicos. Primeiramente para adotar um padrão de projeto que

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

ArpPrintServer. Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02

ArpPrintServer. Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02 ArpPrintServer Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02 1 Sumário INTRODUÇÃO... 3 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SISTEMA... 3 REQUISITOS DE SISTEMA... 4 INSTALAÇÃO

Leia mais

CAPÍTULO 2. Grafos e Redes

CAPÍTULO 2. Grafos e Redes CAPÍTULO 2 1. Introdução Um grafo é uma representação visual de um determinado conjunto de dados e da ligação existente entre alguns dos elementos desse conjunto. Desta forma, em muitos dos problemas que

Leia mais

Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight

Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight CUSTOMER SUCCESS STORY Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços de TI Empresa: Scitum Funcionários: 450+ EMPRESA Empresa

Leia mais

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000 4 Camada de Rede: O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Para fazê-lo, duas importantes funções da camada de rede podem ser identificadas:

Leia mais

Núcleo de Informática Aplicada à Educação Universidade Estadual de Campinas

Núcleo de Informática Aplicada à Educação Universidade Estadual de Campinas Núcleo de Informática Aplicada à Educação Universidade Estadual de Campinas Resumo Tradicionalmente os alunos ingressantes no bacharelado de Ciência da Computação da UNICAMP aprendem a programar utilizando

Leia mais