Leitura sobre o trabalho nas fazendas de Café em Inhobim/BA

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1 Leitura sobre o trabalho nas fazendas de Café em Inhobim/BA Aurelane Alves Santana Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Geografia/UESB lanezinhaliu@gmail.com Resumo: Na constante precarização presente no mundo do trabalho, do estabelecimento do emprego moribundo (JUNIOR, 2006, p. 8), e diante de todas as estratégias lançadas pelo homem na tentativa de garantir a sua existência e a sua reprodução social, há a submissão em massa de pessoas que, para não compor o exército de reserva crescente, estão dispostas a aceitar todas as condições estabelecidas pelo capital: iniqüidades advindas de sua estrutura funcional, de sua acumulação e desenvolvimento. O estudo dos trabalhadores assalariados das fazendas de café torna-se de suma importância no conhecimento de toda a estrutura do trabalho que se desenvolve no espaço rural, não só em escala local, como, também, a base de toda a estrutura do campo brasileiro e da territorialização do capital no mesmo, suas ações e práticas, que refletem diretamente no mundo do trabalho e, consequentemente, dá respaldo ao processo de proletarização do trabalhador rural nas grandes e médias unidades de produção. No caso das fazendas de café, essa pesquisa realiza-se na tentativa de conhecer quem são esses trabalhadores que vendem a sua força de trabalho nos latifúndios se submetendo a todo tipo de exploração que se mescla às inúmeras estratégias desempenhadas pelos trabalhadores para garantir renda e a sua sobrevivência, mesmo que em condições mínimas e precárias. Através da análise da relação sociedade trabalho natureza, busca-se na essência do trabalho a compreensão de como se dá hoje todas as suas relações, dando ênfase às relações capitalistas por estas estarem inseridas dentro da lógica do capital, isto é, na estrutura de desenvolvimento e acumulação do sistema vigente. Como metodologia, foi de suma importância a vivência com o universo do trabalho agrícola, que proporcionou, essencialmente, direcionamento para as questões levantadas e discutidas na pesquisa, nos mostrando, assim, o quão precarizado encontra-se o trabalho. Palavras-chave: relações de trabalho, precarização do trabalho, capitalismo.

2 Introdução Tomando-se como base para a compreensão dessa lógica capitalista o espaço rural e a proletarização no campo, essa pesquisa consiste num estudo dos trabalhadores rurais assalariados das fazendas de café em Inhobim/BA, de modo a conhecer quem são esses sujeitos que vendem sua força de trabalho para o latifundiário e a maneira como essa mercantilização se realiza, considerando que esse contingente de trabalhadores compõe a massa desvalorizada da sociedade e são atingidos diretamente pelo discurso da nãoqualificação efetivado pela reestruturação produtiva do capital através das mutações no interior do padrão de acumulação (ANTUNES, 2009, p. 38) afetando fortemente o universo do trabalho. Pela subsunção do trabalho ao capital surge a necessidade de se pesquisar sobre o universo dos assalariados agrícolas das fazendas de café em Inhobim, Distrito de Vitória da Conquista/BA, por essa região se caracterizar como importante pólo de produção cafeeira dinamizador da economia local e nacional, responsável também pela exportação de grãos. A pesquisa direciona-se, precipuamente, para a análise dos trabalhadores rurais e para o trabalho assalariado temporário, por produção e por empreitada em Inhobim, onde o plantio do café, a partir da década de 1970, passou a ser a principal atividade agrícola na região Sudoeste, atraindo muitos trabalhadores nos períodos de plantio e colheita, que encontraram nas grandes fazendas uma maneira de se inserir no mercado de trabalho. É visível a fragilidade e a complexidade que vem sustentando as relações de trabalho existentes e essa lógica não destoa das relações que se esmiúçam na realidade do campo brasileiro. Assim, essa leitura se direciona para a compreensão do processo de proletarização nas fazendas de café, do trabalho e dos trabalhadores e de toda a lógica que compõe esse universo, que, cada vez mais, torna-se precarizado, fragmentado e complexo, abordando, sobretudo, os recentes fenômenos que vêm acontecendo na região em relação à mobilidade do trabalho.

3 Analisando o mundo do trabalho no campo Percebe-se, na Geografia, a importância cada vez mais acentuada de se compreender a relação irreconciliável que se estabelece entre capital e trabalho. Na precarização constante presente no mundo do trabalho, do estabelecimento do emprego moribundo (JUNIOR, 2006, p. 8), e diante de todas as estratégias lançadas pelo homem na tentativa de garantir a sua existência e a sua reprodução social, há a submissão em massa de pessoas que, para não compor o exército de reserva crescente, estão dispostas a aceitar todas as condições estabelecidas pelo capital: iniqüidades advindas de sua estrutura funcional, de sua acumulação e desenvolvimento. Nessa lógica, o estudo dos trabalhadores assalariados das fazendas de café torna-se de suma importância no conhecimento de toda a estrutura do trabalho que se desenvolve no espaço rural, não só em escala local, como, também, a base de toda a estrutura do campo brasileiro e da territorialização do capital no mesmo, suas ações e práticas, que refletem diretamente no mundo do trabalho e, consequentemente, dá respaldo ao processo de proletarização do trabalhador rural nas grandes e médias unidades de produção. No caso das fazendas de café, essa pesquisa realiza-se na tentativa de conhecer quem são esses trabalhadores que vendem a sua força de trabalho nos latifúndios se submetendo a todo tipo de exploração que se mescla às inúmeras estratégias desempenhadas pelos trabalhadores para garantir renda e a sua sobrevivência, mesmo que em condições mínimas e precárias. Através da análise da relação sociedade trabalho natureza, buscase na essência do trabalho a compreensão de como se dá hoje todas as suas relações, dando ênfase às relações capitalistas por estas estarem inseridas dentro da lógica do capital, isto é, na estrutura de desenvolvimento e acumulação do sistema vigente. Diante da crescente precarização, da incomensurável legião de desempregados, que vem configurando o mundo do trabalho pela reestruturação produtiva do capital, os baixos salários e os níveis de

4 exploração que são submetidos aos trabalhadores compõem esse universo afligido pelas inúmeras iniquidades advindas da acumulação e reprodução do capital. Nessa lógica capitalista, a análise da mobilidade do trabalho que se realiza como uma possibilidade do trabalhador vender a sua força de trabalho e, assim, garantir a sua reprodução é de suma importância. O estudo dos trabalhadores rurais da cafeicultura consiste no empírico explanador da relação conflituosa existente entre capital x trabalho que se encerra em contradições e na subsunção do trabalho ao capital; isto é, na submissão dos trabalhadores a toda e qualquer tipo de exploração impostas pelos capitalistas. Assim, compreender o processo migratório que o trabalhador realiza na região de Inhobim/BA é de suma importância para o entendimento da atuação capitalista no espaço, uma vez que a crescente utilização de tecnologias que diminuam consideravelmente os custos de produção é inserida no processo produtivo, dando respaldo à composição crescente de um exército de reserva e impedindo que a classe trabalhadora seja integralmente absorvida. (DAMIANI, p. 17). O processo de mecanização do campo que teve inicio em meados da década de 1970 e a assídua utilização de máquinas nos dias de hoje vem contribuindo fielmente para a expropriação dos trabalhadores e inibição da sua reprodução. É válido frisar que o trabalho, em sua realização, não se encontra livre e longe da precarização e que os trabalhadores tem de se submeterem às mais diversas condições de trabalho impostas pela sociedade capitalista. Diante disso, essa pesquisa objetiva o entendimento das modificações recentes nas relações de trabalho no campo, especificamente na cultura do café, pela lógica da reestruturação produtiva do capital que atinge diretamente o universo do labor e seus desdobramentos sobre os trabalhadores. (SILVA, 2010, p. 25)

5 RESULTADOS O TRABALHO NAS FAZENDAS DE CAFÉ Da vivência relatada, pode-se notar que as relações de trabalhos existentes nas fazendas de café, mesclam-se entre trabalhos permanentes e temporários. Os trabalhos temporários se intensificam nos períodos da colheita e de plantio e muitos dos trabalhadores que vendem a sua força de trabalho durante esses ciclos produtivos não possuem trabalho fixo, tendo que se inserir, em diferentes épocas do ano, em qualquer outro trabalho para garantir a sua sobrevivência, se submetendo, na maioria das vezes, a atividades exaustivas e que oferecem condições precárias na realização de tal prática. A colheita é o período que mais emprega trabalhadores nas fazendas. A mobilidade do trabalho é visível e acentuada nessa época pelo processo de migração em direção às fazendas da região em que predomina o cultivo do café. O trabalho nessas fazendas, num primeiro contato, apresenta-se obedecendo todas as leis trabalhísticas, mas as entrevistas e observação dos trabalhadores permitiram uma análise para além do que se vê, para a realidade diluída na sociedade capitalista e, consequentemente, para a realidade do mundo do trabalho. Esse contingente de trabalhadores que, empregados para a efetivação de plantio e colheita, recebem por produção. No período da colheita o trabalhador recebe salário correspondente ao número de latas de café colhidas. Em resposta às entrevistas, os trabalhadores explanaram a sua insatisfação para com o trabalho, por considerar este cansativo e mal remunerado. Para cada lata de café colhido, se ganha de dois a três reais, dependendo do tipo de café, do tamanho dos grãos. Em média, no mês, a maioria desses trabalhadores, se forem trabalhar todos os dias úteis da semana, ganham aproximadamente R$ 220,00, considerando que o número de latas colhidas são 5. Mas, como dizem os próprios trabalhadores, o número de latas colhidas é relativo, dependendo das quadras do terreno que são realizadas as colheitas e do tipo de café. Aos que colhem menos de 5 latas por dia, mensalmente, recebem cerca de R$ 180, 00.

6 A insatisfação dos trabalhadores é notória, pois além da baixa remuneração, eles encontram-se insatisfeitos com as condições de trabalho. Independentemente de sol, chuva e tempo têm de estarem vendendo sua força de trabalho e dispostos às jornadas cansativas. Em investigação, teve-se uma base da origem desses trabalhadores, isto é, do local onde residem, para se ter uma noção prévia da mobilidade do trabalho que funciona, na maioria das vezes, como estratégia e criação de possibilidades para a realização da venda da força de trabalho e para garantir a sobrevivência do trabalhador, como mostra o gráfico da figura 02. Figura 01: Lugar onde os trabalhadores residem. Junho de 2010 O gráfico da figura 01 nos mostra que 47% dos trabalhadores residem em Inhobim e os 53% restante vêm para as fazendas de café de povoados circunvizinhos, como o Povoado Baixa da Porteira, Povoado Corta Lote e Dantilândia, e das cidades de Vitória da Conquista e Belo Campo. O que se nota é que a maioria desses trabalhadores possui afinidade com a terra e com o trabalho na roça, seja pela origem da família, seja via movimentos sociais. Os dados da pesquisa mostram também que a maioria desses trabalhadores já saiu da roça em direção aos grandes centros urbanos, principalmente para a grande São Paulo, mas que, por motivos diversos, voltaram. Para saber o vínculo que possuem com a terra, a tabela 1 abaixo mostra o número de trabalhadores que possuem, já possuíram e querem ter sua própria terra para produzir e morar. Dos 30 trabalhadores que responderam ao questionário, apenas 10 deles possuem pequena propriedade rural e 20 não possuem. Desses 20 que não possuem, 7 já tiveram terra e 9 querem ter. Dos que responderam que não tem vontade de ter a sua própria terra, justificaram-se dizendo que é

7 complicado manter uma roça, plantar e produzir. Desses dados, pode-se frisar o processo de expropriação que os camponeses são submetidos e as dificuldades desses trabalhadores de possuírem sua própria propriedade rural, de mantê-las e de se reproduzirem. Muitos deixaram explícita a vontade de plantarem e colherem para si próprio e não precisarem vender a sua força de trabalho. Muitos disseram que queriam plantar feijão, milho e mandioca, culturas predominantes anteriores à territorialização da hegemonia cafeeira na região. Figura 02: Número de trabalhadores que querem sair da roça. Junho de O gráfico da figura 02 mostra o número de trabalhadores que têm vontade de evadir da roça e ir para as cidades, determinando que, apesar da vida dura que tem o trabalho no campo, não querem deixar essa realidade. As justificativas percebidas mesclam-se entre vontades interiores, de ordem familiar, até o fato de considerarem a vida no campo mais tranqüila em relação às cidades, devido à violência existente nos centros urbanos e por considerarem, também, a dificuldade de se empregarem, seja por causa do desemprego crônico e geral disseminado na sociedade, seja pelo discurso da não-qualificação introduzida pela reestruturação produtiva do capital, assolando a classe trabalhadora e o mundo do trabalho. É importante ressaltar que as fazendas cumprem com as leis de trabalho. Elas só empregam homens e mulheres maiores de dezoito anos e tendem a assinar a carteira. Mas, nota-se uma resistência dos próprios trabalhadores para com esse ato. Eles preferem, no período da colheita, não terem a sua carteira assinada, pois assim estarão livres para migrarem para outras fazendas onde a colheita apresenta-se mais rendosa. Isto é, onde possam colher mais latas de café por dia e, consequentemente, ganhar mais. Assim, conclui-se que o trabalho no campo e, mais precisamente, nas fazendas de café em Inhobim/BA, encontra-se precarizado, estando os

8 trabalhadores insatisfeitos com os níveis de exploração que recebem dos latifundiários, tendo que, cada vez mais, criar estratégias que garantam a venda da sua força de trabalho e, consequentemente, a sua reprodução social, migrando, trabalhando em dois ou mais lugares, aceitando qualquer condição daqueles que detém o capital.

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, R. A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. 1 Ed. São Paulo: Expressão Popular, ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a firmação e negação do trabalho. 2 Ed. São Paulo: Boitempo, ANTUNES, R. SILVA, M. A. M (orgs). O avesso do trabalho. 2 Ed. São Paulo: Expressão Popular, DAMIANI, A. População e Geografia, São Paulo. Contexto, IASI, M. Ensaios sobre consciência e emancipação. São Paulo: Expressão Popular, JUNIOR. A. T. Reestruturação produtiva do capital no campo, no século XXI, e os desafios para o trabalho. In: Pegada. Vol. 5, N 1 e 2: Novembro, JUNIOR. A. T. Os limites da teoria, e a plasticidade do trabalho (Repensar auto-crítico sobre a classe trabalhadora no Brasil). In: Pegada. Vol. 7, N : Junho, 2006; LESSA, S. TONET, I. Introdução à Filosofia de Marx. 1 Ed. São Paulo. Expressão Popular, MÉSZÁROS. I. Para Além do capital. São Paulo: Boitempo MOREIRA, R. As novas noções do mundo (Geográfico) do trabalho. In: Ciência Geográfica - Bauru. VII Vol. III (20): Set./Dez OLIVEIRA, A. U. A Geografia das Lutas no Campo. 6ª Edição. São Paulo: Contexto, 1996; SANTOS, A. L. Produção de riqueza e miséria na cafeicultura: As transformações recentes do espaço rural nos municípios de Vitória da Conquista e Barra do Choça Bahia. (1987). 148f. Dissertação (Mestrado em Geografia) UFPE Recife/PE, SILVA, N. F. Adeus, cascalho: Jovens sergipanos na odisséia do trabalho temporário Tese (doutorado). - Núcleo de pesquisa em Geografia NPGEO Universidade Federal de Sergipe. São Cristovão, SOUZA, S. T. Luta pela Terra e Reprodução Camponesa no Sudoeste da Bahia. In: XIX ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, 2009, São Paulo, p. 27;

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