A TERRITORIALIDADE DOS TRABALHADORES CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS EM PRESIDENTE PRUDENTE, SÃO PAULO.

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1 A TERRITORIALIDADE DOS TRABALHADORES CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS EM PRESIDENTE PRUDENTE, SÃO PAULO. Letícia Roberta Trombeta Graduanda do Bacharelado em Geografia Universidade Estadual Paulista Campus Presidente Prudente Bolsista de Extensão no País pelo CNPq Resumo Este trabalho tem o objetivo de destacar como está territorializado e (des) organizado o trabalho dos catadores de materiais recicláveis no município de Presidente Prudente/SP. Sendo estes trabalhadores essenciais para garantir o reaproveitamento de resíduos que seriam depositados em lixões e aterros ou estariam jogados nas ruas da cidade. Além de investigar as causas da origem dessa forma de trabalho tão excludente e precarizado, onde as pessoas desempregadas pela perversidade do capitalismo em uma única alternativa de sobrevivência: a catação dos resíduos que a sociedade descarta. E salientar a importância de organização dos catadores em cooperativas ou associações de trabalho. Palavras-chave: catadores de materiais recicláveis, precarização do trabalho, informalidade, desemprego.

2 Introdução Neste trabalho apresenta-se o estudo que está em andamento sobre os trabalhadores com materiais recicláveis no município de Presidente Prudente/SP, bem como as suas territorialidades nas diversas ramificações desta atividade. De acordo com GONÇALVES (2011, p. 21) O trabalho de catação e de separação dos resíduos compostos por materiais recicláveis realizado nas áreas urbanas das diferentes regiões brasileiras tem passado por significativas transformações nos últimos anos. Essas alterações não estão ligadas somente a nova forma de inserção dos catadores na estrutura do circuito econômico que envolve os agentes ligados à recuperação, separação, tratamento e reciclagem dos resíduos e seus materiais. Mesmo que em alguns casos estas mudanças signifiquem pequenas melhorias nas condições precárias de realização do trabalho e na renda, de fato não alteram o poder de forças neste mercado. Existem trabalhadores em diversas situações no município, as principais e que serão abordadas no presente trabalho são os organizados em cooperativa e catadores nas ruas (carrinheiros). Que na maior parte tem sua origem nessa nova configuração do trabalho, que tem apresentado uma realidade precarizada e fragmentada estruturalmente, constituindo assim, uma nova morfologia do trabalho. Esse fato, decorrente do capitalismo contemporâneo e da globalização que tem provocado diversas desigualdades entre os trabalhadores, acarretou a necessidade de um novo desenho da classe trabalhadora. Vivemos o tempo em que estamos diante da sociedade do desemprego estrutural. Considerada pela crescente exclusão de jovens, idosos e trabalhadores pouco qualificados que não conseguem se inserir no mercado de trabalho. Diante disso, há uma tendência de um quadro de precarização do trabalho, predominantemente no setor de serviços, sobretudo pela rotatividade e as péssimas condições de trabalho, aonde esse exército de desempregados irão se inserir cada vez mais em atividades precárias e até mesmo informais, por falta de opção.

3 Assim esses trabalhadores tem que procurar alternativas de sobrevivência., uma das opções foi se inserir na atividade de catador de materiais recicláveis, que durante o ultimo século ganhou destaque. É nesse sentido, que o presente trabalho se propõe a analisar as formas de (des) organização desses trabalhadores no território de Presidente Prudente/SP. As mudanças no mundo do trabalho A partir da década de 1970, o capital passou por uma reestruturação mundial, sobretudo, para recuperação do seu padrão de acumulação e resgatar a hegemonia do regime capitalista. Segundo Antunes (2009, p. 49), foi nesse contexto que o capital, em escala global, redesenhou novas e velhas modalidades de trabalho, com o objetivo de recuperar as formas econômicas, políticas e ideológicas da dominação burguesa. O novo complexo de reestruturação produtiva surge no interior da III Revolução Industrial, que impulsionou a revolução tecnológica da microeletrônica e das redes telemáticas e informacionais; e sob a mundialização do capital e do sócio-metabolismo da barbárie com a constituição do precário mundo do trabalho (ALVES, 2007, p. 155). A reestruturação produtiva do capital, no século XX, foi marcada pelas inovações do fordismo e do taylorismo, caracterizando um longo processo de transformação organizacional do trabalho e tecnológica que alteraram a produção de mercadorias. Fordismo e taylorismo foram as principais ideologias orgânicas da produção capitalista no século XX, tornando-se modelos produtivos do processo de racionalização do trabalho capitalista no século passado. A introdução dos novos modelos produtivos foi lenta, desigual e combinada, percorrendo a maior parte do século XX (ALVES, 2007, p. 156). Esse nova organização resultou em um processo de crise experimentada pelo capital, que segundo Antunes (1999, p. 15) O neoliberalismo e a reestruturação produtiva da era da acumulação flexível têm acarretado, entre tantas consequências, profundas mutações no interior do mundo do trabalho. Dentre elas o enorme

4 desemprego estrutural, um crescente contingente de trabalhadores em condições precarizadas, além de uma degradação que se amplia, na relação metabólica entre homem e natureza, conduzida pela lógica societal voltada prioritariamente para a produção de mercadorias e para a valorização do capital. O capital provocou a dissociação entre as necessidades dos seres humanos e as necessidades dele mesmo. A concorrência e a competição para maior acumulação de capital pode gerar implicações diversas. Antunes (1999, p.26) afirma que duas dentre as consequências são mais graves. A destruição e/ou precarização, sem paralelos em toda a era moderna, da força humana que trabalha e a degradação crescente do meio ambiente, na relação metabólica entre homem, tecnologia e natureza, conduzida pela lógica societal subordinada aos parâmetros do capital e do sistema produtor. Essa nova ordem do capital é, sobretudo, reflexo da reestruturação produtiva e das políticas neoliberais, que transformou a classe trabalhadora. Assim, a acumulação capitalista sempre produz, e na proporção da sua energia e de sua extensão, uma população trabalhadora supérflua relativamente, isto é, que ultrapassa as necessidades médias da expansão do capital, tornando se, desse modo, excedente (MARX, 1988, p. 62). Alves (1999, p.151) afirma ainda que as políticas neoliberais tendem a promover a desigualdade social como virtude de um novo patamar de acumulação e alocação de riqueza. Isso faz com que diversas pessoas em situação de vulnerabilidade social, fruto da desigualdade social, sejam assoladas pelo excedente de trabalhadores e pelo desemprego estrutural. Além do desemprego estrutural, que aparece como sendo o estigma da civilização do capital, surge (e se desenvolve) algo que não nega propriamente o mundo do trabalho, mas pelo contrário, o re-afirma cada vez mais, ou seja, surge uma nova classe de trabalhadores assalariados, um neoproletariado tardio caracterizado, por um lado, por uma nova classe de trabalhadores assalariados operários e empregados altamente qualificados, e por outro lado, por uma classe trabalhadora precária, ampliada e multifacética, objeto de intensa exploração capitalista. Este é o perfil do novo proletariado tardio, a

5 nova (e precária) classe dos trabalhadores assalariados (ALVES, 1999, p ). Diante disso, a heterogeneidade da classe trabalhadora só tem aumentado. E aumentado também a precarização como processo e a precariedade como forma, enquanto a nova configuração do trabalho que foram trazidas pelo capitalismo, sobretudo, pela lógica destrutiva do capital. Com isso, agravou-se ainda mais a exploração da força de trabalho e a exclusão do mercado daqueles que não conseguiram se envolver nesse circuito, gerando, em muitos casos, somente alternativas de trabalho precarizado. Como foi o caso de pessoas que começaram a sobreviver unicamente dos restos da sociedade capitalista. O trabalho do catador de material reciclável Segundo Baptista (2004, p.33), a atividade de catador de material reciclável no Brasil existe há mais de 50 anos, mas somente no final do século passado é que ganhou destaque. Porém, os dados da quantidade de catadores ainda são muito imprecisos, estima-se que haja cerca de um milhão no Brasil (TROMBETA, 2012, p.22). Houve significativas no perfil desses trabalhadores, sobretudo, pelo crescimento das cidades e pela mudança no modelo consumista de grande parte da população, com o aumento da geração de resíduos sólidos. Associado a isto, por outro lado, cresceu o nível de desemprego, fazendo com que um grande contingente social de alocassem em outras atividades para garantir a sobrevivência. Nesse sentido, o exemplo das cooperativas talvez seja o mais eloquente, uma vez que, em sua origem, as cooperativas eram reais instrumentos de luta e defesa dos trabalhadores contra a precarização do trabalho e o desemprego (ANTUNES, 2009, p. 49). O município de Presidente Prudente/SP tinha seus trabalhadores que viviam da catação, centralizados no lixão a céu aberto da cidade, no bairro Distrito Industrial, vivendo às margens da sociedade e da precarização do trabalho.

6 Os lixões são uma das expressões mais perversas de um processo mais geral, de uma lógica reprodutiva que impele a sociedade à produção/consumo destrutivos mundial e nacionalmente, condenando os que não podem consumir a viver das sobras daqueles que consomem, sempre reforçando e expandindo a lógica do capital de transformar tudo que é valor de uso em valor de troca, por mais desumanizante que possa ser esse processo (GONÇALVES, 2006, p. 57). Diante disso, no ano de 2001 por intervenção de professores e alunos da Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, foi apresentada uma proposta de organização dos trabalhadores que catavam no lixão para a constituição de uma cooperativa ou associação de trabalhadores com produtos recicláveis. E após diversas reuniões com o grupo de catadores, foi fundada a Cooperativa de Trabalhadores de Produtos Recicláveis em Presidente Prudente (COOPERLIX). No seu início o município era atendido com somente em 30% da sua área com a coleta seletiva realizada pelos próprios cooperados. Atualmente já está sendo realizada em 100% do município, agora não mais pela COOPERLIX, mas pela PRUDENCO (Companhia Prudentina de Desenvolvimento) que coleta o material e direciona-o para a cooperativa. Isso se caracterizou, no que se pode entender, na constituição de uma nova morfologia do trabalho, o que a partir das reflexões de Antunes (2009, p. 54), consiste no Resultado das fortes mutações que abalaram o mundo produtivo do capital nas últimas décadas. Nova morfologia que compreende desde o operariado industrial e rural clássicos, em processo de mutação, até os novos proletários do mundo, os novos contingentes de homens e mulheres terceirizados, subcontratados, temporários que se ampliam em escala global. Hoje, a COOPERLIX conta com 42 cooperados, em situação formal de trabalho. Os próprios trabalhadores que fazem a gestão e administração do empreendimento, tendo total autonomia sobre o processo de trabalho. Porém, conta com um grupo de universidades, entidades financeiras, instituições públicas e poder público municipal que apoiam e auxiliam a cooperativa. A universidade, especificamente, realiza treinamentos com os cooperados nas áreas de informática, gestão, contabilidade, além de reuniões semanais para debater sobre o relacionamento entre os cooperados,

7 resolução de problemas que possam estar acontecendo no ambiente de trabalho e acompanhamento psicológico (FIGURAS 1 e 2X). Figura 1 Reunião com cooperados da COOPERLIX. Figura 2 Cooperados participando de exposição sobre organização no trabalho. No caso, dos catadores de ruas, estes se multiplicaram após o fechamento e proibição de trabalhadores no lixão do município no ano de Eles se encontram em situação de precariedade e de trabalho informal no município. Embora muitos tenham sido convidados a entrar na COOPERLIX como cooperados, nenhum se encaminhou até lá. Figura 3 Trabalhador catador de materiais recicláveis na rua. Foto: Juliana Vásquez.

8 Uma das possíveis causas é a dificuldade que este tipo de trabalhador tem em fazer parte de um sistema diferenciado e regrado, em que consiste uma cooperativa, com a obrigatoriedade do cumprimento de horários e funções pré-estabelecidas. Além, da questão financeira, onde o catador de rua vende seu material todos os dias, pois não tem onde armazenar, tendo assim dinheiro em mãos diariamente, o que não ocorreria se ele estivesse no empreendimento. Porém, essa prática desvaloriza muito o material que não é vendido em grandes quantidades (FIGURA 3). Eles são extremamente explorados pelos empresários sucateiros da cidade e da região, vendendo o material recolhido pelo preço que o comprador estabelecer, sem nenhum comprometimento de seguir os preços vigentes no mercado. Segundo Alves (2012, p.4) Na década de 1990, a reestruturação produtiva com precarização do trabalho, que atingiu o núcleo estável do proletariado brasileiro, e o crescimento medíocre da economia nacional, ampliaram a informalidade no mercado de trabalho que ultrapassou 50% da força de trabalho urbano no Brasil. No município de Presidente Prudente, a maioria desses trabalhadores está concentrados no centro da cidade, onde o caminhão da coleta seletiva não passa. Os comerciantes já deixam o material para fora das lojas no final do expediente, para que estes catadores possam recolhê-los. As condições de trabalho desse grupo de catadores são extremamente precária, segundo Magera (2003, p. 34) Muitas vezes, ultrapassa doze horas ininterruptas; um trabalho exaustivo, visto as condições a que estes indivíduos se submetem, com seus carrinhos puxados pela tração humana, carregando por dia mais de 200 quilos de lixo (cerca de 4 toneladas por mês), e percorrendo mais de vinte quilômetros por dia, sendo, no final, muitas vezes explorados pelos donos dos depósitos de lixo (sucateiros) que, num gesto de paternalismo, trocam os resíduos coletados do dia por bebida alcoólica ou pagam-lhe um valor simbólico insuficiente para sua própria reprodução como catador de lixo. É sabido ainda, a partir de conversas informais com esses trabalhadores, que um dia de trabalho, dependendo da quantidade e do tipo de material recolhido, rende entre um a sete reais.

9 Diante disso, deve haver insistência do poder público local para organizar esses catadores de materiais recicláveis em cooperativas ou associações, permitindo que eles tenham melhores condições de trabalho, maior beneficiamento e valorização do seu produto no mercado da reciclagem. Com isso, obtendo melhores resultados em termos de renda, com melhoria nas condições de triagem e comercialização do material. Considerações Finais Espera-se com este trabalho alcançar a compreensão dessa nova realidade do mundo do trabalho. Onde o capital explora com todas as suas forças o trabalho, para sua reprodução e acumulação. Criando diversas formas de exploração do trabalho precarizado. Essa é a nova barbárie social onde consta a precariedade do mundo do trabalho que deve ser denunciada e ser objeto de estudos para que se tenham análises de outras experiências para ir contra esse cenário perverso do capital. Assim, a organização de trabalho formal, como o caso das cooperativas e associações é um ótimo exemplo a ser seguido na luta para melhores condições de trabalho para os catadores de materiais recicláveis, para geração de trabalho e renda. Quanto aos catadores das ruas, é necessário procurar outras formas para a integração desses trabalhadores em cooperativas/associações, para garantir a eles um trabalho formal e melhores condições para sobrevivência. Uma possibilidade para atraílos, poderia ser estudar alternativas diferentes para o pagamento, cursos de capacitação sobre cooperativismo e economia solidária pra sensibilização e o conhecimento dessas pessoas. Nesse sentido, torna-se importante conhecer como está territorializado o trabalho dos catadores de resíduos sólidos urbanos, a fim de se ter o conhecimento da situação das pessoas que realizam essa atividade e como estão integradas no circuito econômico da reciclagem no município. Referências Bibliográficas ALVES, Giovanni. Trabalho e nova precariedade salarial no Brasil: a morfologia social

10 do trabalho na década de Oficina do CES. Coimbra: Centro de Estudos Sociais, Disponível em < >. Acesso em: ALVES, Giovanni. Dimensões da Reestruturação Produtiva: ensaios da sociologia do trabalho. Londrina: Praxis; Bauru: Canal 6, ALVES, Giovanni. Trabalho e Mundialização do Capital: a nova degradação do trabalho na era da globalização. 2ª Edição. Londrina: Praxis, ANTUNES, Ricardo. O trabalho, sua nova morfologia e a era da precarização estrutural. Revista THEOMAI/THEOMAI Journal, número 19, setembro Disponível em: < Acesso em: ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial, BAPTISTA, R. S. Reciclagem, Ação Social e Política de Gerenciamento do Lixo em São Paulo. São Paulo: Expressão Popular, GONÇALVES, Marcelino Andrade. Transformações e permanências no trabalho de catação: organização e precarização. Revista Pegada Eletrônica, Presidente Prudente, vol. Especial. 31 julho Disponível em: < >. Acesso em: GONÇALVES, Marcelino Andrade. O trabalho no lixo. Tese (Doutorado em Geografia) UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, MAGERA, M. Os empresários do lixo: um paradoxo da modernidade. Campinas, SP: Átomo, MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política. Livro 1. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, TROMBETA, Letícia Roberta. O trabalho dos catadores de materiais recicláveis: da precarização à organização. Revista Pegada Eletrônica, Presidente Prudente, vol. 13 junho Disponível em: < >. Acesso em

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