Geografia e Trabalho: A precarização do trabalho na periferia urbana de Vitória da Conquista-BA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Geografia e Trabalho: A precarização do trabalho na periferia urbana de Vitória da Conquista-BA."

Transcrição

1 1 Geografia e Trabalho: A precarização do trabalho na periferia urbana de Vitória da Conquista-BA. Weldon Pereira Silva de Novais Discente de Geografia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) novais.weldon@gmail.com Suzane Tosta Souza Docente do Departamento de Geografia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) suzanetosta@gmail.com Este trabalho foi desenvolvido por acreditar na possibilidade da realização de uma Ciência Geográfica crítica, ou seja, capaz de ler e compreender o mundo de modo a servir de instrumento de luta no processo de consciência de classe dos trabalhadores do campo e da cidade. Nesses termos, o subprojeto Precarização do trabalho na periferia urbana de Vitória da Conquista/BA é parte integrante da pesquisa intitulada: Luta pelo trabalho na periferia urbana de Vitória da Conquista, que busca analisar as diversas formas de luta pelo trabalho implementada pela classe trabalhadora conquistense, compreendida como parte de um processo mais geral de crise estrutural do sistema sociometabólico do capital. Nesse sentido a investigação científica teve como objetivo principal compreender a complexidade do mundo trabalho, os limites e a singularidade da precarização do trabalho na periferia Urbana de Vitória da Conquista Bahia. A pesquisa foi desenvolvida na unidade entre teoria e prática, através da apreensão do método do materialismo-histórico-dialético. Nesse sentido, a Ciência Geográfica destacou-se no papel de compreensão das questões da geografia e trabalho, sobretudo, na análise da subsunção dos trabalhadores ao capital nas suas mais variadas funções sociais no campo e na cidade. Palavras-chave: Precarização do Trabalho; Geografia e Trabalho, Periferia Urbana. Introdução A presente pesquisa foi direcionada para os estudos da Geografia e do Trabalho e tem por objetivo principal compreender a luta dos trabalhadores da periferia urbana de Vitória da Conquista-Bahia-, nas suas mais variadas funções sociais no campo ou na cidade, para garantir sua reprodução social.

2 2 A fim de compreender essa plasticidade do mundo do trabalho na atualidade torna-se de extrema importância a leitura dos clássicos nos grupos de pesquisa, as leituras individuais sobre a precarização do trabalho e, também, garantindo a unidade entre teoria e prática, as atividades de campo, com realização de entrevistas individuais e em grupo, mantendo o contato com a realidade concreta dos trabalhadores da periferia urbana de Vitória da Conquista. Nesse sentido, o materialismo histórico dialético foi o método utilizado para desdobramento da pesquisa, por entendermos que, através desse método, foi possível ler a realidade tal como ela é, isto é, ir para além da aparência e compreender a essência das relações sociais e históricas. Compreende-se que a Ciência Geográfica por meio dos estudos da Geografia e do Trabalho contribui para se pensar as complexidades do mundo do trabalho, e assim analisar a realidade dos trabalhadores da cidade de Vitória da Conquista. Para tanto, entendeu-se a periferia urbana como lócus de reprodução da classe trabalhadora e expressão concreta das contradições do sistema do capital. Evidencia-se que a crise estrutural do capital e a reestruturação produtiva tem rebatimentos nas relações de trabalho, que se tornam mais precarizadas e os trabalhadores cada vez mais mutilados como condição para a extração crescente da mais-valia. Os rebatimentos espaciais desse processo podem ser observados na realidade. Os trabalhadores vivenciam maiores dificuldades para venda de sua força de trabalho e, muitas vezes, dadas condições materiais em que se encontram, sequer conseguem garantir sua reprodução social. Ora são informais, ora formais, ora desempregados. No campo ou na cidade, os trabalhadores travam uma luta diária e buscam desenvolver estratégias para conseguir vender a força de trabalho a fim de garantir a reprodução (ainda que precarizada) da vida. Uma leitura da realidade concreta: Trabalho e trabalho abstrato. Antes de iniciar a discussão sobre a precarização do trabalho em Vitória da Conquista, é essencial conceituar o que se entende por trabalho. O conceito de trabalho adotado é o da teoria marxista que compreende o trabalho como um

3 3 processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza (MARX, 1988, p. 142). Nesses termos, o trabalho é central na condição ontológica do ser social, pois através do trabalho o homem se relaciona com a natureza e a transforma para seu uso. O trabalho na sua condição ontológica do ser social se estabelece na relação entre sociedade e natureza. Nessa relação o homem através do trabalho modifica a natureza para seu uso, isto é, cria valores de uso (MARX, 1988, p. 142). Como exemplo, podemos citar a criação de um determinado objeto, como uma cadeira de madeira. A cadeira de madeira é produto da realização de trabalho humano. Para se construir uma cadeira, é necessária a relação entre o homem - natureza, transformação da natureza (madeira) e criação de valor de uso. Nesse caso, o valor de uso da cadeira, a princípio, é servir para sentar. O trabalho é ontológico ao ser social, pois, é condição universal de existência da vida social da história humana. Independente do modo de produção vigente seja ele o modo de produção capitalista, o feudalismo, ou qualquer outro modo de produção, o trabalho estará presente como condição de existência da história social do mundo dos homens. O trabalho é o fundamento do ser social porque ao transformar a natureza, cria a base, também material, indispensável ao mundo dos homens (LESSA E TONET, 2011, pág. 26). Nesses termos, a relação metabólica entre o homem e a natureza, por mediação do trabalho, permite ao homem apropria-se da natureza para a produção de valores de uso. Em outras palavras, por mediação do trabalho o homem transforma a natureza para satisfazer necessidades humanas. No modo capitalista de produção os valores de uso são subordinados aos valores de troca, ou seja, a produção insaciável de lucro pelos capitalistas, como condição de existência e reprodução da sociedade capitalista de produção. Por esse motivo, o trabalho como condição ontológica do ser social fica sobredeterminado pelo trabalho abstrato (aquele que produz valor de troca). Podemos assim fazer a distinção entre trabalho (produtor de valor de uso) e trabalho abstrato (produtor de valor de troca) ao afirmar que:

4 4 O trabalho é o intercambio orgânico com a natureza, categoria fundante do mundo dos homens. O Trabalho abstrato é aquele que produz maisvalia. Como a mais-valia pode ser produzida não apenas no intercâmbio orgânico com a natureza, mas na prestação de uma enorme gama de serviços, o trabalho abstrato é muito mais amplo que o trabalho. O trabalho abstrato inclui toda e qualquer atividade que produza mais-valia seja ela uma posição teleológica primária ou não (LESSA, 2012, 169 e 170). O trabalho abstrato, apesar de sobredeterminar o trabalho é, ao mesmo tempo, dependente da produção do valor de uso. Ora, o trabalho é a condição ontológica do ser social, logo, sem trabalho não existiria sociedade e, também, não existiria o trabalho abstrato. Assim, o trabalho abstrato depende da existência do trabalho. Por isso, o capital para se reproduzir sobredetermina o trabalho às determinações do trabalho abstrato. Nessa necessidade orgânica de reprodução do modo de produção capitalista o trabalho abstrato nas suas mais diversas formas de personificação utiliza mecanismos para extrair mais-valia de várias atividades, até mesmo, atividades que não são trabalho ontológico. Lessa (2012, pág. 167) cita o exemplo do professor da escola particular. O professor, nessa situação, vende sua força de trabalho e o dono da escola lucra com essa troca. Apesar de não haver a transformação da natureza, ou seja, o trabalho na sua condição ontológica da história social dos homens existe a obtenção do lucro pelo capitalista. Portanto, no modo burguês de produção, isto é, na sociedade capitalista de produção, as relações de trabalho são condicionadas à lógica de reprodução do sistema orgânico do capital. Assim, a realização do trabalho na sociedade capitalista se dá de maneira extremante desumana, pois o trabalho não é realizado com sua finalidade última - produzir valores de uso. Pelo contrário, o valor de uso é sobredeterminado pelo valor de troca. Na sociedade capitalista o trabalho não é realizado para satisfazer as necessidades humanas de reprodução, mas, sim, para atender as necessidades capitalistas de reprodução no campo e na cidade.

5 5 A precarização do trabalho em Vitória da Conquista-BA: a realidade concreta. Dentre os problemas relacionados ao mundo do trabalho na sociedade capitalista é possível destacar: a mobilidade da força de trabalho, a intensificação da relação campo-cidade e a precarização e informalização das relações de trabalho, bem como a constante ameaça do desemprego. Dentre esses problemas a precarização do trabalho foi o objeto/sujeito de análise de maior atenção investigativa na presente pesquisa. Compreender a precarização do trabalho em Vitória da Conquista é, sobretudo, compreender o mundo do trabalho na sua totalidade. Para essa compreensão foi utilizado o método materialismo histórico e dialético. Acreditamos que por meio desse método é possível analisar o movimento histórico, material e contraditório das condições materiais dos trabalhadores contemporâneos. Assim, relacionar a teoria e a prática como uma unidade e a singularidade da luta pelo trabalho em Vitória da Conquista como um processo integrante da totalidade do mundo do trabalho. Nesse sentido, o processo de formação histórica de produção do espaço em Vitória da Conquista deve ser compreendido como uma singularidade integrante a uma totalidade do modo capitalista de produção, pois: Ao tratar, mais especificamente, da realidade do Sudoeste da Bahia, enquanto uma singularidade numa totalidade, que, portanto, não se explica e nem se encerra em si mesma, mais que encontra inserida numa lógica capitalista de produção, pode-se considerar que a expansão dessas relações de assalariamento no campo vem acompanhada da consolidação da propriedade privada sobre as terras, pois, dessa forma, além do controle sobre esse meio de produção e proletarização de parte dos camponeses (SOUZA, 2013, pág. 329) Portanto, a realidade concreta da cidade de Vitória da Conquista-BA deve ser compreendida através do processo histórico de formação da inserção da lógica capitalista de produção no Sudoeste Baiano. Segundo Souza (2008) a década de 1970 é fundamental para a compreensão do processo histórico de consolidação do modo capitalista de produção na Região Sudoeste. Pois, nesse período, iniciam-se os projetos direcionados para afirmação dos latifundiários produtores de café, ao mesmo

6 6 tempo em que se inicia a instalação do Distrito Industrial dos Imborés e a vinda de grupos capitalistas para a Região Sudoeste. Nesse contexto histórico intensifica-se o processo de proletarização dos camponeses, pois, com a afirmação dos grandes latifúndios produtores de café os camponeses foram condicionados a buscarem no assalariamento a alternativa para garantir a sua reprodução social. O assalariamento em massa de trabalhadores nas Indústrias instaladas no Distrito Industrial dos Imborés, nos setores de comércio e serviços ou nas fazendas produtoras de café, torna-se de fundamental importância para a compreensão da consolidação da lógica capitalista na Região. Assim, a década de 1970, na cidade de Vitória da Conquista, é caracterizada pela afirmação do processo pelo qual a necessidade de reprodução capitalista sobredetermina a necessidade de reprodução humana. Pois, no modo de produção capitalista a riqueza produzida socialmente, através do trabalho, é apropriada individualmente pelos possuidores dos meios e/ou recursos de produção. Nessa reprodução contraditória e desigual do capital, a riqueza é produzida à custa da miséria da classe trabalhadora. Assim, sob a lógica de acumulação capitalista, por meio do lucro, o trabalho torna-se precarizado. O trabalho na perspectiva de atender a lógica do capital, o lucro, passa a ser motor fundamental do sistema capitalista por ser o único capaz de gerar outras mercadorias, é o trabalho que gera mercadoria-valor- - capital. Para poder se reproduzir o capital tem que se apropriar do trabalho para gerar e acumular mais capital, mais para que o trabalho produza mercadoria tem de se alienar (COSTA e CONCEIÇÃO, 2010, p. 02) No modo de produção capitalista existe uma subsunção do trabalho ao capital. O trabalho concreto, produtor de valor de uso sofre sobredeterminações do trabalho abstrato, ou seja, o trabalho alienado, produtor da mais-valia. O capital se apropria do trabalho socialmente produzido na busca incessante pela ampliação do lucro e acumulação de capital. Nesse percurso, a produção do trabalho alienado sob a lógica capitalista de produção concentra a riqueza socialmente produzida nas mãos dos

7 7 possuidores dos recursos e/ou meios de produção precariza o trabalho e produz miséria. Redesenhando novas e velhas formas de subsunção do trabalho ao capital, é possível analisar, que a lógica de produção torna o trabalho cada vez mais precário para obtenção do lucro e garantia da lógica de acumulação e expansão capitalista (COSTA e CONCEIÇÃO, 2010). A classe trabalhadora de Vitória da Conquista, nas suas mais diversas funções sociais, trabalhadores assalariados, informais, desempregados, trabalhadores rurais e outros, expressa a singularidade do processo de totalidade da lógica do modo de produção capitalista no mundo do trabalho. Com os trabalhos de campo realizados na Cidade de Vitória de Conquista foi possível perceber que os trabalhadores estão ligados às condições comuns de precarização do trabalho. Trabalhadores das mais variadas funções sociais estão sujeitos à lógica de reprodução capitalista. As longas jornadas de trabalho foi um dos pontos identificados na realidade concreta da maioria dos trabalhadores, sejam eles informais ou assalariados. Essa realidade pode ser observada em um depoimento de um trabalhador da feira do CEASA, 47 anos, casado e com três filhos. Segundo seu relato, o mesmo trabalha há mais de 20 anos vendendo lanches na feira. Sua jornada começa cedo, chegando ao trabalho às 7 da manhã, almoça no próprio trabalho e volta para casa por volta das 18 horas, tendo uma média diária de 11 horas de trabalho. Nesse ritmo, atinge uma carga horária de mais de 50 horas semanais. Esse trabalhador informal, assim como outros informais e formais, é um exemplo de muitos outros trabalhadores subordinados pela subsunção do trabalho ao capital. O trabalhador informal é condicionado de tal maneira ao modo de produção capitalista que atinge limites exorbitantes de jornada de trabalho. Na maioria das vezes, o trabalhador informal excede a carga horária convencional de 08 horas diárias de um trabalhador formal e ainda não fica assistido pelos direitos trabalhistas. Caso venha adoecer, por exemplo, ficará impedido de trabalhar e não terá nenhuma assistência durante o tempo em que ficou parado. Segundo Gonçalves e Thomaz Junior (2010) os efeitos do processo de precarização dos trabalhadores informais deve ser compreendido como um processo da

8 8 crise estrutural do capital. Essa crise reproduz novas configurações no modelo de produção e na reestruturação produtiva do capital. Com o desemprego estrutural e o aumento do número de desempregados, os trabalhadores são condicionados a comercializarem sua própria força de trabalho. Os trabalhadores formais de Vitória da Conquista também são assujeitados ao modo capitalista de produção. Essa realidade foi verificada no depoimento de um dos trabalhadores entrevistados, de aproximadamente 28 anos, que trabalhava em uma empresa de segurança da cidade na função de tesoureiro. Segundo relato desse trabalhador, apesar de possuir carteira assinada ele excedia às 08 horas de trabalho diárias atingindo até mais de 10 horas diárias de trabalho sem remuneração extra. Por não suportar às longas e tortuosas jornadas de trabalho, foi condicionado a pedir demissão do emprego. Na condição de desempregado o trabalhor afirmar que ficar desempregado, é meio entediante, sem contar que eu não gosto de ficar sendo sustentado pelos pais. Atualmente, esse trabalhador é funcionário contrato em uma universidade no setor de informática conhecido como Central de Processamento de Dados (CPD). A realidade concreta que os trabalhadores vivem está permeada com uma constante mobilidade da sua força de trabalho. Sejam eles camponeses ou já proletarizados, expressam as formas de intervenção do capital sobre o trabalho e as degradações dessas condições, apresentadas aqueles que precisam vender sua força de trabalho como condição única de sobrevivência. A baixa qualificação acaba por intensificar a exploração da força de trabalho e, ao mesmo tempo, a extração da maisvalia para os proprietários dos meios de produção. Nesses termos, o capital na tentativa de garantir sua lógica de reprodução sociometabólica, acumulativa e expansiva, explora cada vez mais dos trabalhadores de Vitória da Conquista, para conseguir extrair mais lucro. Assim, a singularidade dos trabalhadores de Vitória da Conquista-Bahia, inseridos na lógica totalizadora do capital, é caracterizada pelas sobredeterminações da subsunção do trabalho ao capital. Nessa corrida desenfreada do capital para obtenção e ampliação dos lucros, o modo de produção capitalista condiciona os trabalhadores da cidade às mais perversas formas de precarização do trabalho. Sejam eles trabalhadores formais, informais,

9 9 desempregados, do campo ou da cidade, o sistema orgânico do capital, presente na realidade concreta dos trabalhadores de Vitória da Conquista, sobredetermina o trabalho ao capital, precarizando-o através da ampliação da jornada de trabalho, condicionado o trabalhador a multifuncionalidade de exercer várias funções no mesmo trabalho, ou mesmo fazendo com que um mesmo trabalhador exerça atividades formais e informais para poder sobreviver, executando uma dupla ou tripla jornada de trabalho, mutilando-se cada vez mais. A presente pesquisa constatou ainda a realidade concreta de trabalhadores que já não conseguem vender a sua força de trabalho através do vínculo formal, vivendo de bicos, pequenos serviços, passando parte do ano sob a dura condição de trabalhador desempregado. Por isso, é que mesmo considerando a condição de precarização das relações de trabalho apresentada aos trabalhadores entrevistados de Vitória da Conquista, sejam esses formais ou informais, esses, no geral, ainda se apresentam com uma condição diferenciada se comparada àqueles que já não conseguem se inserir no mundo do trabalho, conforme demonstrado em entrevistas, sobretudo com trabalhadores com idade acima dos 40 anos, pois esses declaram que não arranjam mais trabalho. Ou seja, no meio de uma gama enorme de trabalhadores jovens que compõem o exército de reserva, os mais velhos passam a ser considerados, na maioria das vezes, como supérfluos. Muitos desses trabalhadores, conforme constatado em campo, são condicionados a buscarem formas de reprodução da vida através das atividades informais: vendedores ambulantes, camelôs, feirantes, carregadores de feira, dentre outras funções laborativas, ou mesmo se juntam as trincheiras da luta pela terra, por meio do qual buscam, muitas vezes, formas de retornarem ao campo, onde já viveram outrora como pequenos agricultores ou como trabalhadores assalariados. Essa realidade intensifica a compreensão da relação campo cidade, tomando como foco central a luta pelo trabalho. Assim, o espaço geográfico (das cidades e do campo) é compreendido como expressão concreta da sociedade contraditória e desigual do capital e a leitura sobre o trabalho permite um olhar mais crítico e mais real sobre este mesmo espaço. Por isso, compreende-se que os trabalhadores de Vitória da Conquista, são subordinados pela lógica da acumulação e ampliação do capital, e o

10 10 espaço da periferia urbana é a expressão e, ao mesmo tempo, a condição indispensável para esse processo. Considerações finais Os resultados de nossa pesquisa contribuiu para compreender a precarização do trabalho nas mais diversas funções sociais na cidade de Vitória da Conquista possibilitou pensar a subsunção do trabalho ao capital e às formas perversas de reprodução do sistema. A classe trabalhadora da cidade é apenas um processo particular existente na complexidade dinâmica, contraditória e material do mundo do trabalho em sua totalidade. A precarização do trabalho presente na realidade concreta dos trabalhadores de Vitória da Conquista permitiu compreender o processo de sobreterminação do trabalho como produtor de valor de uso à lógica de produção de valor de troca, tornando-o alienado. A alienação do trabalho é um processo da lógica do capital. Essa lógica é reproduzida no cotidiano dos trabalhadores da periferia urbana de Vitória da Conquista que são condicionadas às mais perversas formas de sujeição ao capital para garantir a reprodução da vida. Nesse processo, vendem, quando lhes é possível, a força de trabalho no comércio, nas indústrias, no campo, nas mais diferentes atividades. Os trabalhadores que não conseguem vender sua força de trabalhado são condicionados ao desemprego estrutural. Muitos deles irão buscar na informalidade, ou seja, comercializando a própria força de trabalho como condição de reprodução da vida. Portanto, o estudo da Geografia e do Trabalho, possibilitou a reflexão sobre o capital e sua lógica acumulativa e desigual que condiciona os trabalhadores às mais perversas formas de precarização do trabalho sob o lócus da ampliação do lucro em detrimento da apropriação da riqueza socialmente produzida.

11 11 Referências COSTA, Katinei Santos e CONCEIÇÃO, Alexandrina Luz. A Precarização do Trabalho e as (RE) Veste do Capital no Processo de Beneficiamento da Castanha de Caju no Espaço Agrário Sergipano. CEGET, Universidade Federal da Paraíba, DUTRA JÚNIOR, Wagnervalter e CONCEIÇÃO, Alexandrina Luz. A Geografia da Acumulação: Reflexões acerca dos Territórios do Trabalho Abstrato e da Riqueza Abstrata. Revista Pegada, vol. 11, CEGET, GONÇALVES, Marcelino Andrade e THOMÁZ JÚNIOR, Antonio. Informalidade e precarização do trabalho no Brasil. Revista Pegada, vol. 03, CEGET, LESSA, Sérgio. Para Compreender a Ontologia de Lukács. 3ªEdição, Revista Ampliada. Ijuí, LESSA, Sérgio e TONET, Ivo. Introdução à Filosofia de Marx. 2ª Edição, Expressão Popular: São Paulo, MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política. Volume I, tomo 1. São Paulo: Abril Cultural, MENEZES, Sócrates Oliveira. De Supérfluos a Sujeitos Históricos na Contramão do Capital: A Geografia do (Des) Trabalho. Dissertação de Mestrado- Universidade Federal de Sergipe (UFS), MÉSZÁROS, István. Para além do capital: rumo a uma teoria de transição. São Paulo: Boitempo; Campinas: Editora da UNICAMP, NETTO, José Paulo. Introdução ao Estudo do Método de Marx. 1ª Edição, Editora Expressão Popular. São Paulo, 2011.

12 12 SOUZA, Suzane Tosta. Da negação ao discurso hegemônico do capital à atualidade da luta de classes no campo brasileiro. Camponeses em luta pelo/no território no sudoeste da Bahia. Tese de Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe, SOUZA, Suzane Tosta. Movimentos Sociais no Campo Brasileiro: Territórios em Disputa. In: O Capital e a Ocupação de Terras/Territórios. Organizadores: Alexandrina Luz Conceição e Raimunda Auréa Dias de Souza. Editora UFS. São Cristovão - Sergipe, TONET, Ivo e NASCIMENTO, Adriano. Descaminhos da esquerda: Da centralidade do trabalho à centralidade política. Editora Alfa-Ômega. São Paulo, TONET, Ivo. Trabalho Associado e Revolução Proletária. Maceió, Janeiro de Disponível em: < RIA.pdf>.

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.

Leia mais

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL sayarahcarol@hotmail.com INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista,

Leia mais

MATERIAL PREPARADO PELA PROFESSORA CAMILA BASEADO NO LIVRO ECONOMIA POLÍTICA, DE JOSÉ PAULO NETTO E MARCELO BRAZ CAPÍTULO 5 A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA

MATERIAL PREPARADO PELA PROFESSORA CAMILA BASEADO NO LIVRO ECONOMIA POLÍTICA, DE JOSÉ PAULO NETTO E MARCELO BRAZ CAPÍTULO 5 A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA Economia Política MATERIAL PREPARADO PELA PROFESSORA CAMILA BASEADO NO LIVRO ECONOMIA POLÍTICA, DE JOSÉ PAULO NETTO E MARCELO BRAZ CAPÍTULO 5 A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E MOVIMENTO DO CAPITAL Acumulação

Leia mais

Gislane Barbosa Fernandes 1 Thais Chaves Freires 2 Suzane Tosta Souza 3 INTRODUÇÃO

Gislane Barbosa Fernandes 1 Thais Chaves Freires 2 Suzane Tosta Souza 3 INTRODUÇÃO O DISCURSO IDEOLÓGICO DA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICIPIO DE CANDIBA-BA COMO FORMA DE APROPRIAÇÃO DA RENDA DA TERRA E SUJEIÇÃO DA PRODUÇÃO CAMPONESA AO CAPITAL Gislane Barbosa Fernandes 1 Thais Chaves

Leia mais

Desenvolvimento Capitalista e Questão Social. Profa. Roseli Albuquerque

Desenvolvimento Capitalista e Questão Social. Profa. Roseli Albuquerque Desenvolvimento Capitalista e Questão Social Profa. Roseli Albuquerque Nesta aulas estudaremos grandes temas para a área do Serviço Social, são eles: - Questão Social; - Neoliberalismo; - Estrutura e Superestrutura.

Leia mais

I SIMPÓSIO DE GEOGRAFIA AGRÁRIA E XI SEMANA DE GEOGRAFIA DA UESB 2013 LISTA DE TRABALHOS ACEITOS

I SIMPÓSIO DE GEOGRAFIA AGRÁRIA E XI SEMANA DE GEOGRAFIA DA UESB 2013 LISTA DE TRABALHOS ACEITOS I SIMPÓSIO DE GEOGRAFIA AGRÁRIA E XI SEMANA DE GEOGRAFIA DA UESB 2013 LISTA DE TRABALHOS ACEITOS Autor (a)s Título do Trabalho ALINE FARIAS FIALHO JÂNIO ROBERTO DINIZ DOS MOBILIDADE DO TRABALHO, TRABALHO

Leia mais

Modo de produção capitalista

Modo de produção capitalista ECONOMIA POLÍTICA Material didático preparado pela professora Camila Manduca para a disciplina Economia política, baseado no capítulo 4 Modo de produção capitalista, do livro Economia política: uma introdução

Leia mais

ISSN: TRABALHO INFORMAL: ENTRE A PRECARIZAÇÃO E O DESEMPREGO

ISSN: TRABALHO INFORMAL: ENTRE A PRECARIZAÇÃO E O DESEMPREGO TRABALHO INFORMAL: ENTRE A PRECARIZAÇÃO E O DESEMPREGO Adma Viana Bezerra * (UESB) Sócrates Oliveira Menezes ** (UESB) RESUMO A presente pesquisa tem como principal objetivo analisar o processo de precarização

Leia mais

Jeferson Oliveira Gomes 1 Lidiane Sousa Trindade 2 Aline Farias Fialho 3

Jeferson Oliveira Gomes 1 Lidiane Sousa Trindade 2 Aline Farias Fialho 3 A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E A PERMANÊNCIA NA ESCOLA: O CASO DOS ESTUDANTES DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EJA DO CENTRO EDUCACIONAL DE BARRA DO CHOÇA- BA Jeferson Oliveira Gomes 1 Lidiane

Leia mais

Teoria de Karl Marx ( )

Teoria de Karl Marx ( ) Teoria de Karl Marx (1818-1883) Professora: Cristiane Vilela Disciplina: Sociologia Bibliografia: Manual de Sociologia. Delson Ferreira Introdução à Sociologia. Sebastião Vila Sociologia - Introdução à

Leia mais

O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS

O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS 79 Ângelo Antônio Macedo Leite O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS Ângelo Antônio Macêdo Leite 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Na perspectiva lukácsiana,

Leia mais

ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA

ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA Ana Cláudia de Jesus Santos 1 RESUMO EXPANDIDO Segundo Santos (2014), o

Leia mais

MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels)

MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) ...as mudanças sociais que se passam no decorrer da história de uma sociedade não são determinadas por ideias ou valores. Na verdade, essas mudanças são influenciadas

Leia mais

O Trabalho e as Formações Sociais nos/na: Povos Primitivos. Idade Antiga. Idade Média. Idade Moderna. Tema da aula de hoje! Idade Contemporânea.

O Trabalho e as Formações Sociais nos/na: Povos Primitivos. Idade Antiga. Idade Média. Idade Moderna. Tema da aula de hoje! Idade Contemporânea. O Trabalho e as Formações Sociais nos/na: Povos Primitivos. Idade Antiga. Idade Média. Idade Moderna. Tema da aula de hoje! Idade Contemporânea. Professor: Danilo Borges A Idade Média não alterou substancialmente

Leia mais

CONFLITOS DE CLASSES E REPRODUÇÃO CAMPONESA NO CAMPO BRASILEIRO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 1.

CONFLITOS DE CLASSES E REPRODUÇÃO CAMPONESA NO CAMPO BRASILEIRO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 1. CONFLITOS DE CLASSES E REPRODUÇÃO CAMPONESA NO CAMPO BRASILEIRO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 1. Suzane Tosta Souza. Professora Assistente do Departamento de Geografia da Universidade Estadual do Sudoeste da

Leia mais

COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Rafaela Rocha-Oliveira 1 Maíra Souza Machado¹ Maxwell Siqueira¹ Viviane Borges Dias¹ Ana Cristina Santos Duarte 2 Palavras- chave: Educação

Leia mais

Shauane Itainhara Freire Nunes. Universidade Federal de Sergipe. INTRODUÇÃO

Shauane Itainhara Freire Nunes. Universidade Federal de Sergipe. INTRODUÇÃO A mediação natureza/sociedade sob a dimensão dos pressupostos teóricos luckacsianos da ontologia do trabalho: do caráter social do ser ao processo de reificação Shauane Itainhara Freire Nunes Universidade

Leia mais

GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho - Painel. Ana Lúcia Kraiewski Ana Patrícia Nalesso **

GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho - Painel. Ana Lúcia Kraiewski Ana Patrícia Nalesso ** Anais do IV Simpósio Lutas Sociais na América Latina ISSN: 2177-9503 Imperialismo, nacionalismo e militarismo no Século XXI 14 a 17 de setembro de 2010, Londrina, UEL GT 3. Classes sociais e transformações

Leia mais

O jogo do Mico no ensino das Funções Orgânicas: o lúdico como estratégia no PIBID

O jogo do Mico no ensino das Funções Orgânicas: o lúdico como estratégia no PIBID O jogo do Mico no ensino das Funções Orgânicas: o lúdico como estratégia no PIBID Danilo Augusto Matos 1, Vinícius Nunes dos Santos 1, Daniela Marques Alexandrino 2*, Maria Celeste Passos Silva Nascimento

Leia mais

TRABALHO DOMÉSTICO E ERGONOMIA: UM ESTUDO A PARTIR DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO

TRABALHO DOMÉSTICO E ERGONOMIA: UM ESTUDO A PARTIR DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO TRABALHO DOMÉSTICO E ERGONOMIA: UM ESTUDO A PARTIR DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO Monalisa de Sousa Varela¹; Sande Maria Gurgel D Ávila² ¹ Graduanda do Curso de Graduação em Economia Doméstica, Universidade

Leia mais

Situação do jovem no mercado de trabalho no Brasil: um balanço dos últimos 10 anos 1

Situação do jovem no mercado de trabalho no Brasil: um balanço dos últimos 10 anos 1 Situação do jovem no mercado de trabalho no Brasil: um balanço dos últimos 1 anos 1 Marcio Pochmann 2 São Paulo fevereiro de 2.7. 1 Texto preliminar, sujeito a modificações. Situação do jovem no mercado

Leia mais

Éevidente que o fordismo keynesiano teve muitas influências sobre a educação, em sua organização e

Éevidente que o fordismo keynesiano teve muitas influências sobre a educação, em sua organização e O fordismo keynesiano e a educação Éevidente que o fordismo keynesiano teve muitas influências sobre a educação, em sua organização e no modelo de homem que devia formar. Aqui, faremos essa discussão em

Leia mais

OS TRABALHADORES E A RELAÇÃO CAPITALISTA DE TRABALHO NAS FAZENDAS CASCA E MONTE VERDE EM INHOBIM, DISTRITO DE

OS TRABALHADORES E A RELAÇÃO CAPITALISTA DE TRABALHO NAS FAZENDAS CASCA E MONTE VERDE EM INHOBIM, DISTRITO DE OS TRABALHADORES E A RELAÇÃO CAPITALISTA DE TRABALHO NAS FAZENDAS CASCA E MONTE VERDE EM INHOBIM, DISTRITO DE 1. INTRODUÇÃO VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA Aurelane Alves Santana Universidade Estadual do

Leia mais

ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA

ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA JOÃO ZANARDINI UNIOESTE - CASCAVEL PEDAGOGIA POR QUÊ UMA PREOCUPAÇÃO COM A PEDAGOGIA?

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

Sobre Valor e Preço VALOR E VIOLÊNCIA. Luís Fernando Franco

Sobre Valor e Preço VALOR E VIOLÊNCIA. Luís Fernando Franco VALOR E VIOLÊNCIA Sobre Valor e Preço Luís Fernando Franco Impõe-se eliminar algumas inconsistências teóricas e conceituais constantes da crítica da economia política encetada por Karl Marx em O Capital,

Leia mais

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Abstração-dedução e aproximações sucessivas não difere Marx dos clássicos e neoclássicos, porém Diferenciar essência de aparência

Leia mais

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX Contexto A Perspectiva socialista se desenvolvia na Europa: autores como Thomas Paine (1737-1809), William Godwin (1756-1836) e Robert Owen (1771-1858) na Inglaterra;

Leia mais

As linhas políticas do MTST:

As linhas políticas do MTST: As linhas políticas do MTST: Resolução final do I Encontro Nacional (2011) Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto QUEM SOMOS? O MTST é um movimento que organiza trabalhadores urbanos a partir do local em

Leia mais

Palavras-chave: Krupskaia, Educação Comunista, Trabalhadores.

Palavras-chave: Krupskaia, Educação Comunista, Trabalhadores. ISBN 978-85-7846-516-2 KRUPSKAIA: UMA MULHER A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO DOS FILHOS DOS TRABALHADORES Fabiana Aparecida Linares de Campos Unespar Email:fabianacamposlinares@gmail.com Analéia Domingues Unespar

Leia mais

FORMAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO INDUSTRIAL NA TESSITURA DO CAPITAL. Adriana David Ferreira Gusmão 1 INTRODUÇÃO

FORMAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO INDUSTRIAL NA TESSITURA DO CAPITAL. Adriana David Ferreira Gusmão 1 INTRODUÇÃO FORMAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO INDUSTRIAL NA TESSITURA DO CAPITAL Adriana David Ferreira Gusmão 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho aborda aspectos da relação a formação da força de trabalho industrial na

Leia mais

CONSTRUÇÃO. boletim. Trabalho e APESAR DO DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA, GERAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL MANTÉM CRESCIMENTO

CONSTRUÇÃO. boletim. Trabalho e APESAR DO DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA, GERAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL MANTÉM CRESCIMENTO boletim Trabalho e Ano 1 - nº 2 - Setembro 2009 APESAR DO DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA, GERAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO NA CIVIL MANTÉM CRESCIMENTO O recrudescimento da crise econômico-financeira no centro

Leia mais

Professor de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas.

Professor de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas. * Os socialistas devem posicionar-se politicamente a favor de medidas (Projetos de Lei com cotas para estudantes negros e oriundos da escola pública, bem como o Estatuto da Igualdade Racial), na medida

Leia mais

A Inserção da População do Rio de Janeiro no Mundo do Trabalho

A Inserção da População do Rio de Janeiro no Mundo do Trabalho A Inserção da População do Rio de Janeiro no Mundo do Trabalho Adriana Fontes Andréia Arpon Os efeitos da desaceleração da atividade econômica resultante da instabilidade internacional, elevação dos juros

Leia mais

da Universidade Estadual de Goiás

da Universidade Estadual de Goiás SGUISSARDI, V.; SILVA JÚNIOR, J. R. Trabalho intensificado nas federais: pós-graduação e produtivismo acadêmico. São Paulo: Xamã, 2009.* Néri Emilo Soares Junior, da Universidade Estadual de Goiás Trabalho

Leia mais

Anexo II Resolução nº 133/2003 CEPE

Anexo II Resolução nº 133/2003 CEPE Anexo II Resolução nº 133/2003 CEPE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO 2006 Programa: MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Leia mais

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson Trabalho e Educação 68 horas Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson EMENTA DA DISCIPLINA - Trabalho como fundamento do ser social. - Trabalho nas diferentes

Leia mais

Índice. Fetichismo da mercadoria. A vida. As classes sociais Mais-valia. Materialismo histórico. Comunismo. Estrutura e superestrutura ALIENAÇÃO

Índice. Fetichismo da mercadoria. A vida. As classes sociais Mais-valia. Materialismo histórico. Comunismo. Estrutura e superestrutura ALIENAÇÃO karl marx Índice A vida Materialismo histórico Estrutura e superestrutura As classes sociais Mais-valia ALIENAÇÃO Fetichismo da mercadoria Comunismo Karl Heinrich Marx (1818-1883) foi o terceiro dos 7

Leia mais

Marx e as Relações de Trabalho

Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho 1. Segundo Braverman: O mais antigo princípio inovador do modo capitalista de produção foi a divisão manufatureira do trabalho [...] A divisão

Leia mais

A estrutura social e as desigualdades

A estrutura social e as desigualdades 3 A estrutura social e as desigualdades O termo classe é empregado de muitas maneiras. Sociologicamente, ele é utilizado na explicação da estrutura da sociedade capitalista, que tem uma configuração histórico-estrutural

Leia mais

racismo, a fato é que a pesquisa que ora publicamos revela que o quadro apenas se agravou.

racismo, a fato é que a pesquisa que ora publicamos revela que o quadro apenas se agravou. Página 1 de 15 Apresentação Com o objetivo de examinar o quadro atual da discriminação racial nas relações de trabalho, o INSPIR - Instituto Sindical lnteramericano pela Igualdade Racial, encomendou ao

Leia mais

Área 2: Economia Política, História do Pensamento Econômico e História Econômica Geral

Área 2: Economia Política, História do Pensamento Econômico e História Econômica Geral Área 2: Economia Política, História do Pensamento Econômico e História Econômica Geral Comunicação de Pesquisa em Andamento 1 O modo de produção capitalista e as transformações no mundo do trabalho na

Leia mais

Uma abordagem sobre o Papel da Mulher na Cadeia Produtiva do Café no município da Barra do Choça Bahia 1

Uma abordagem sobre o Papel da Mulher na Cadeia Produtiva do Café no município da Barra do Choça Bahia 1 Uma abordagem sobre o Papel da Mulher na Cadeia Produtiva do Café no município da Barra 1 Ariana, L. MEIRA 2 ; Paulo, R. P. SANTOS 3 ; Valdemiro, C. JÚNIOR 3, Divane, F. OLIVEIRA 4 ; Hugo, H. OLIVEIRA

Leia mais

SETORES DA ECONOMIA SAÚDE NA ESCOLA MARCELO LIMA GEOGRAFIA

SETORES DA ECONOMIA SAÚDE NA ESCOLA MARCELO LIMA GEOGRAFIA MARCELO LIMA GEOGRAFIA SETORES DA ECONOMIA SAÚDE NA ESCOLA 20.05.2019 Setores da Economia O conjunto de pessoas que praticam alguma atividade produtiva ou população economicamente ativa estão distribuídos

Leia mais

Unidade. A estrutura social e as desigualdades

Unidade. A estrutura social e as desigualdades Unidade 3 A estrutura social e as desigualdades O termo classe é empregado de muitas maneiras. Sociologicamente, ele é utilizado na explicação da estrutura da sociedade capitalista, que tem uma configuração

Leia mais

Leitura sobre o trabalho nas fazendas de Café em Inhobim/BA

Leitura sobre o trabalho nas fazendas de Café em Inhobim/BA Leitura sobre o trabalho nas fazendas de Café em Inhobim/BA Aurelane Alves Santana Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Geografia/UESB Email: lanezinhaliu@gmail.com Resumo: Na constante precarização

Leia mais

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região

Leia mais

XI SEPECH FORMAÇÃO DOCENTE: REFLEXÕES SOBRE O PROJETO DOCÊNCIA COMPARTILHADA

XI SEPECH FORMAÇÃO DOCENTE: REFLEXÕES SOBRE O PROJETO DOCÊNCIA COMPARTILHADA FORMAÇÃO DOCENTE: REFLEXÕES SOBRE O PROJETO DOCÊNCIA COMPARTILHADA Matheus Morais da Luz (Mestrando em Educação UEM) Renan Valério Eduvirgem (Mestrando em Geografia - UEM) Pedro Felipe Barbosa (Ciências

Leia mais

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013 TERRITÓRIO DA LUTA, TERRITÓRIO DA VIDA: A RELAÇÃO COM A TERRA E A REPRODUÇÃO CAMPONESA NO ASSENTAMENTO DO PROJETO CASULO EM VITÓRIA DA CONQUISTA/BA Aline Farias Fialho * (UESB) Janio Roberto Diniz dos

Leia mais

A informalidade e a combinação de processos de produção.

A informalidade e a combinação de processos de produção. A informalidade e a combinação de processos de produção. Acleilton Lucio Ganzert Filho 1 Resumo: O trabalho aqui desenvolvido é resultado parcial de um estudo empreendido por meio do programa de Iniciação

Leia mais

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria 1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente

Leia mais

PED - PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA CIDADE DE SANTOS

PED - PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA CIDADE DE SANTOS PED - PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA CIDADE DE SANTOS MARÇO-2009 OBJETIVO Os principais objetivos desta pesquisa são: conhecer e divulgar a situação do emprego e desemprego na cidade de Santos, de

Leia mais

DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA)

DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA) DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA) Rita de Cássia Ribeiro Lopes 1 Suzane Tosta Souza 2 Esse resumo faz

Leia mais

Objetivo da aula: Origens da ciência econômica. A Economia Política e sua critica (aula 1 Adam Smith)

Objetivo da aula: Origens da ciência econômica. A Economia Política e sua critica (aula 1 Adam Smith) Ciências Sociais (P.I) A Economia Política e sua critica (aula 1 Adam Smith) Temática: Economia e funcionamento social: fundamentos Adam Smith. Profa. Luci Praun Objetivo da aula: Conhecer as formulações

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB Autor: Josué Souza Martins Universidade Federal da Paraíba josué.mart@hotmail.com;

Leia mais

A ECONOMIA SOLIDÁRIA PRECISA ORGANIZAR SEU BRAÇO FINANCEIRO.

A ECONOMIA SOLIDÁRIA PRECISA ORGANIZAR SEU BRAÇO FINANCEIRO. A ECONOMIA SOLIDÁRIA PRECISA ORGANIZAR SEU BRAÇO FINANCEIRO. ¹Dayvid Souza Santos Ao passar dos tempos, as mutações do capital, percorrem um caminho para a concentrar suas ações no mercado financeiro.

Leia mais

Questões Extras. Geografia. 2 Ano 1 Bimestre. 1. Relacione o trecho a seguir aos conceitos de mais-valia e sociedade de consumo.

Questões Extras. Geografia. 2 Ano 1 Bimestre. 1. Relacione o trecho a seguir aos conceitos de mais-valia e sociedade de consumo. Nome: Nº: Turma: Geografia 2º ano Questões Extras 1º Bim. Silvia Fev/10 Questões Extras Geografia 2 Ano 1 Bimestre 1. Relacione o trecho a seguir aos conceitos de mais-valia e sociedade de consumo. O modo

Leia mais

A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS TROCANDO EM MIÚDOS

A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS TROCANDO EM MIÚDOS A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS Está todo mundo falando sobre a Modernização Trabalhista! É tanta informação, que você pode até estar confuso. Por isso, trocamos em miúdos as principais mudanças para

Leia mais

A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ENQUANTO CONTEÚDO IDEOLÓGICO DA CLASSE DOMINANTE NO CAMPO.

A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ENQUANTO CONTEÚDO IDEOLÓGICO DA CLASSE DOMINANTE NO CAMPO. A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ENQUANTO CONTEÚDO IDEOLÓGICO DA CLASSE DOMINANTE NO CAMPO. Lara Barros Pereira 1 Guilherme Matos de Oliveira 2 Suzane Tosta Souza 3 INTRODUÇÃO O processo ideológico

Leia mais

LEMARX Curso de Economia Política

LEMARX Curso de Economia Política LEMARX Curso de Economia Política 25 de setembro de 2010 CAPÍTULO 5: ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E O MOVIMENTO DO CAPITAL CAPÍTULO 6: MAIS VALIA, LUCRO E QUEDA DA TAXA DE LUCRO A PRODUÇÃO NÃO PODE PARAR EM

Leia mais

Trajetórias de vida e luta entre a cidade e o campo

Trajetórias de vida e luta entre a cidade e o campo Trajetórias de vida e luta entre a cidade e o campo Jemeffer Souza lebrão Graduanda em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB jhelfny@yahoo.com.br Resumo: O presente trabalho objetiva

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO Sociologia do Mundo do Trabalho uma análise das questões do trabalho contemporâneo 2 DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO: UMA VISÃO SOCIOLÓGICA

Leia mais

O PROEJA, A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E O MUNDO DO TRABALHO

O PROEJA, A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E O MUNDO DO TRABALHO O PROEJA, A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E O MUNDO DO TRABALHO ROSMANN, Márcia Adriana 1 Palavras-chave: Educação. Jovem-Adulto. Profissionalização. Cidadania. A Educação de Jovens e Adultos foi implementada

Leia mais

AVALIAÇÃO DISCURSIVA DE SOCIOLOGIA

AVALIAÇÃO DISCURSIVA DE SOCIOLOGIA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN AVALIAÇÃO DISCURSIVA DE SOCIOLOGIA Primeira Avaliação 2ª Série Ensino Médio Primeiro Período 2016 Assinale com um X se estiver fazendo Progressão Parcial: Aluno(a): Série

Leia mais

TRABALHADORES EDUCANDO TRABALHADORES PARA O SOCIALISMO

TRABALHADORES EDUCANDO TRABALHADORES PARA O SOCIALISMO TRABALHADORES EDUCANDO TRABALHADORES PARA O SOCIALISMO CURSO SAÚDE DO TRABALHADOR: AS CIPAs COMO INSTRUMENTO A SERVIÇO DA CLASSE TRABALHADORA Outubro de 2009 Programação 1) Crise Econômica e Saúde 2) Por

Leia mais

Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura

Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura QUE É AGRONEGÓCIO? Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura capitalista. O latifúndio carrega em si

Leia mais

Caderno de Anotações

Caderno de Anotações Caderno de Anotações Principais apontamentos do Programa Negócios & Soluções de 24/07/2004 Tema: CRIATIVIDADE EM VENDAS E COMUNICAÇÃO COM O MERCADO - O que faz com que duas empresas concorrentes do mesmo

Leia mais

ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS

ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS Re s e n h a ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS por Sandra Márcia Campos Pereira 1 CRUSOÉ, N. M. de C.; NUNES, C. P; SANTOS, J. J. dos (Org.). Itinerários de Pesquisa:

Leia mais

ECONOMIA POLÍTICA MATERIAL PREPARADO PARA A DISCIPLINA DE ECONOMIA POLÍTICA, PROFESSORA CAMILA MANDUCA.

ECONOMIA POLÍTICA MATERIAL PREPARADO PARA A DISCIPLINA DE ECONOMIA POLÍTICA, PROFESSORA CAMILA MANDUCA. ECONOMIA POLÍTICA AULA BASEADA NO CAPÍTULO 3 PRODUÇÃO DE MERCADORIAS E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA, DO LIVRO ECONOMIA POLÍTICA- UMA INTRODUÇÃO CRÍTICA, DE JOSÉ PAULO NETTO E MARCELO BRAZ MATERIAL PREPARADO

Leia mais

História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp

História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp 2 Semestre de 2008 1 Apresentação - de origem alemã - 1818 1883 - Economista, sociólogo e filósofo - Recebeu influência

Leia mais

ITCP/UNIMONTES E A ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA NO NORTE DE MINAS: O PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIO DO BRASIL AS GERAIS 1.

ITCP/UNIMONTES E A ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA NO NORTE DE MINAS: O PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIO DO BRASIL AS GERAIS 1. ITCP/UNIMONTES E A ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA NO NORTE DE MINAS: O PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIO DO BRASIL AS GERAIS 1. OLIVEIRA, Rafael Alves. 2 PEREIRA, Rafael Milani. 3 RESUMO Traçar

Leia mais

PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017.

PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017. PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017. Thais Hoshika 1 Não há dúvidas de que Evguiéni B. Pachukanis (1891-1937) foi o filósofo que mais avançou na crítica

Leia mais

MAIS-VALIA ABSOLUTA E MAIS-VALIA RELATIVA

MAIS-VALIA ABSOLUTA E MAIS-VALIA RELATIVA MAIS-VALIA ABSOLUTA E MAIS-VALIA RELATIVA DRª GISELE MASSON PPGE - UEPG Slides produzidos a partir de trechos da obra referenciada. PROCESSO DE E PRODUÇÃO DE VALOR (p. 220, cap.v) OBJETO DE 10 quilos de

Leia mais

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE?

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? Nildo Viana Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia; Autor de diversos livros, entre os quais, O Capitalismo na Era

Leia mais

Eixo Temático: Política Social e Trabalho

Eixo Temático: Política Social e Trabalho ISSN 2359-1277 SERVIÇO SOCIAL E AS IMPLICAÇÕES DAS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO Juliana Carolina Jorge, juliana_carolina_jorge@outlook.com; Professora (Orientadora) Priscila Semzezem, priscilasemzezem@hotmail.com;

Leia mais

Apresentação. Mara Takahashi. Amanda Macaia. Sayuri Tanaka. O processo de trabalho no sistema de atividade humana

Apresentação. Mara Takahashi. Amanda Macaia. Sayuri Tanaka. O processo de trabalho no sistema de atividade humana Apresentação Esse texto tem o objetivo de oferecer um instrumento que ajude os participantes do Laboratório de Mudança a refletir sobre o processo de produção do cuidado em saúde e sua inserção no sistema

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES Aluno (a): Renata Karoline Rocha Bezerra Rejane Cleide Medeiros de Almeida Aluna do Curso de Ciências Sociais; Campus de

Leia mais

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA Greyce Kelly de Souza greycehp@gmail.com Jéferson Luís de Azeredo jeferson@unesc.net Resumo: Neste artigo pretende-se analisar a relação ontológica entre

Leia mais

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação

Leia mais

EXPECTATIVAS DOS DESEMPREGADOS QUANTO À REFORMA TRABALHISTA FEVEREIRO 2018

EXPECTATIVAS DOS DESEMPREGADOS QUANTO À REFORMA TRABALHISTA FEVEREIRO 2018 EXPECTATIVAS DOS DESEMPREGADOS QUANTO À REFORMA TRABALHISTA FEVEREIRO 2018 OITO EM CADA DEZ DESEMPREGADOS ADMITEM NÃO ESTAR BEM INFORMADOS SOBRE A REFORMA TRABALHISTA Fortalecimento dos acordos coletivos

Leia mais

História em foco : rádio escola como uma alternativa eficaz de ensino aprendizagem nas aulas de história

História em foco : rádio escola como uma alternativa eficaz de ensino aprendizagem nas aulas de história História em foco : rádio escola como uma alternativa eficaz de ensino aprendizagem nas aulas de história Introdução Maria Luziane de Sousa Lima (UFCG) Luziane.picui@hotmail.com Djanira Rafaella Silva Pereira

Leia mais

Boletim 800/2015 Ano VII 27/07/2015

Boletim 800/2015 Ano VII 27/07/2015 Boletim 800/2015 Ano VII 27/07/2015 Varejo discute com o governo jornada 'flex' contra a crise CLAUDIA ROLLI - DE SÃO PAULO Um grupo de entre 15 entidades de varejo e serviços (incluindo bares, restaurantes

Leia mais

SUSTENTABILIDADE E VIABILIDADE DOS EMPREENDIMENTOS ASSOCIATIVOS *

SUSTENTABILIDADE E VIABILIDADE DOS EMPREENDIMENTOS ASSOCIATIVOS * SUSTENTABILIDADE E VIABILIDADE DOS EMPREENDIMENTOS ASSOCIATIVOS * Gabriel Kraychete Processo de trabalho, viabilidade econômica e gestão democrática. A produção, fora do seu contexto, é uma abstração.

Leia mais

LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA

LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA 18 de setembro de 2010 CAPÍTULO 3: PRODUÇÃO DE MERCADORIAS E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA CAPÍTULO 4: O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA: A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO O QUE ESTUDAMOS

Leia mais

VIII Seminário de Pós-Graduação. A OFERTA DE TRABALHO EM GOIÂNIA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: o que mudou da Constituição Brasileira de 1988 a 2010?

VIII Seminário de Pós-Graduação. A OFERTA DE TRABALHO EM GOIÂNIA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: o que mudou da Constituição Brasileira de 1988 a 2010? VIII Seminário de Pós-Graduação A OFERTA DE TRABALHO EM GOIÂNIA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: o que mudou da Constituição Brasileira de 1988 a 2010? Luciana Vieira MAGALHÃES 1 Resumo 2 A proposta ora apresentada

Leia mais

DESIGUALDADE DE RENDA E POBREZA RURAL NO BRASIL SEGUNDO O GÊNERO: UMA ABORDAGEM REGIONAL COM OS RESULTADOS DA PNAD 2009

DESIGUALDADE DE RENDA E POBREZA RURAL NO BRASIL SEGUNDO O GÊNERO: UMA ABORDAGEM REGIONAL COM OS RESULTADOS DA PNAD 2009 DESIGUALDADE DE RENDA E POBREZA RURAL NO BRASIL SEGUNDO O GÊNERO: UMA ABORDAGEM REGIONAL COM OS RESULTADOS DA PNAD 2009 Ezequiel da Silva Calisto Faculdade de Ciências Econômicas Centro de Economia e Administração

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DE IDEIAS E DO NÚCLEO DE PESQUISA DA UEG INHUMAS: importância para os docentes

A UTILIZAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DE IDEIAS E DO NÚCLEO DE PESQUISA DA UEG INHUMAS: importância para os docentes A UTILIZAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DE IDEIAS E DO NÚCLEO DE PESQUISA DA UEG INHUMAS: importância para os docentes Ecinele Pereira Nascimento (UEG Câmpus Inhumas) Marlene Barbosa de Freitas Reis (UEG Câmpus Inhumas)

Leia mais

CENÁRIO DA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESTADO DA PARAÍBA

CENÁRIO DA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESTADO DA PARAÍBA CENÁRIO DA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESTADO DA PARAÍBA Prof.ª Dr.ª Lívia Tenorio Brasileiro Depto. de Educação Física UEPB PROPESQ/UEPB 2010/2012 Aline Debora Silva Oliveira PIBIC/CNPq 2012/2013 DEF/UEPB

Leia mais

Marx e as Relações de Trabalho

Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho 1. Leia os textos que seguem. O primeiro é de autoria do pensador alemão Karl Marx (1818-1883) e foi publicado pela primeira vez em 1867. O

Leia mais

CARTA DA PLENÁRIA ESTADUAL DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA DE PERNAMBUCO AO MOVIMENTO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, AOS MOVIMENTOS SOCIAIS E À SOCIEDADE

CARTA DA PLENÁRIA ESTADUAL DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA DE PERNAMBUCO AO MOVIMENTO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, AOS MOVIMENTOS SOCIAIS E À SOCIEDADE FORUM DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA DE PERNAMBUCO CARTA DA PLENÁRIA ESTADUAL DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA DE PERNAMBUCO AO MOVIMENTO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, AOS MOVIMENTOS SOCIAIS E À SOCIEDADE Recife,

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

Processo Seletivo/UFU - julho 2006-1ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 SOCIOLOGIA QUESTÃO 51

Processo Seletivo/UFU - julho 2006-1ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 SOCIOLOGIA QUESTÃO 51 SOCIOLOGIA QUESTÃO 51 Quanto ao contexto do surgimento da Sociologia, marque a alternativa correta. A) A Sociologia nasceu como ciência a partir da consolidação da sociedade burguesa urbana-industrial

Leia mais

O USO DAS FERRAMENTAS FACEBOOK E WHATSAPP NA COMUNICAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

O USO DAS FERRAMENTAS FACEBOOK E WHATSAPP NA COMUNICAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA O USO DAS FERRAMENTAS FACEBOOK E WHATSAPP NA COMUNICAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Crislane da Silva Oliveira 1 Nádia de Sousa Silva 2 Adriana de

Leia mais

AS DETERMINAÇÕES DO TRABALHO NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

AS DETERMINAÇÕES DO TRABALHO NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA AS DETERMINAÇÕES DO TRABALHO NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA Amanda Larissa Magalhães Ferreira 1 Luciene de Barros Correia Teotônio 2 Sanney Karoliny Calixto Barbosa 3 Albani de Barros 4 Serviço Social

Leia mais

Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade Estadual da Paraíba UEPB / leonidas.duarte@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO

Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade Estadual da Paraíba UEPB / leonidas.duarte@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO REFLEXÕES SOBRE ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA PRATICADO POR PROFESSORES CURSISTAS DA ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO UEPB 2013/2014 Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade

Leia mais

Mateus Costa Santos 1 Fernanda Viana de Alcantara 2

Mateus Costa Santos 1 Fernanda Viana de Alcantara 2 POLÍTICAS PÚBLICAS E O DESENVOLVIMENTO RURAL: O CASO DO PROGRAMA ÁGUA PARA TODOS NO MUNICÍPIO DE ARACATU BA Mateus Costa Santos 1 Fernanda Viana de Alcantara 2 INTRODUÇÃO A pesquisa realiza uma análise

Leia mais

Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21

Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 1 Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 O crescimento das forças conservadoras e mesmo reacionárias em várias

Leia mais

OS FUNDAMENTOS DO TRABALHO EM MARX: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO PRODUTIVO E DO TRABALHO IMPRODUTIVO

OS FUNDAMENTOS DO TRABALHO EM MARX: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO PRODUTIVO E DO TRABALHO IMPRODUTIVO OS FUNDAMENTOS DO TRABALHO EM MARX: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO PRODUTIVO E DO TRABALHO IMPRODUTIVO Juliana Carla da Silva Gois 1 Resumo O objetivo desse artigo é expor os fundamentos ontológicos

Leia mais

APONTAMENTOS PARA O ENTENDIMENTO DA HEGEMONIA DO CONCEITO DE AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO

APONTAMENTOS PARA O ENTENDIMENTO DA HEGEMONIA DO CONCEITO DE AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO APONTAMENTOS PARA O ENTENDIMENTO DA HEGEMONIA DO CONCEITO DE AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO Marcos Antônio de Oliveira 1 INTRODUÇÃO: No campo das ciências sociais no Brasil

Leia mais

A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR

A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR 939 A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR Priscila Caetano Bentin Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Eixo Temático:

Leia mais