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1 O fordismo keynesiano e a educação Éevidente que o fordismo keynesiano teve muitas influências sobre a educação, em sua organização e no modelo de homem que devia formar. Aqui, faremos essa discussão em duas partes. Na primeira, discutiremos os efeitos do fordismo para, depois, discutir os efeitos do keynesianismo econômico. A discussão dos efeitos do fordismo deve começar por apresentar os efeitos desse sistema de produção sobre a qualificação das pessoas para o trabalho. A primeira constatação que se deve fazer é que o capitalismo tornou possível a separação entre o homem que executa o trabalho e aquele que se apropria do seu produto. Nas diversas formas em que arrumou para organizar a produção sobre esse paradigma o artesanato, a manufatura e a fábrica moderna, o capitalismo procurou formas a apropriar o saber do trabalhador. Desta forma, como vimos acima, de um trabalho concreto, com o trabalhador podendo conceber seu trabalho, passou-se gradativamente a um trabalho abstrato, com o trabalhador não concebendo mais seu trabalho, nem tendo sobre este o mínimo controle. Isso foi conseguido por meio da concepção de trabalho no fordismo. Nessa etapa da acumulação capitalista, houve definitivamente a divisão dentro da unidade de produção e a separação entre o trabalho intelectual e o braçal. Neste paradigma de organização do trabalho, como vimos no capítulo anterior, o trabalhador intelectual, concebe, pensa em como produzir as riquezas, já o trabalhador manual, que efetivamente opera as máquinas no intuito de combiná-la com a matéria-prima, apenas executa normas. Nesse sentido, pode-se dizer que existe no capitalismo, sob a predominância fordista, uma separação dentro do trabalho. De um lado os que pensam e de outro os que executam. Essa era a base visível da forma de produção no fordismo. Uma linha de montagem preconcebida pelos trabalhadores intelectuais, que pensavam em como os trabalhadores manuais iriam executá-la. Dessa maneira, os trabalhadores intelectuais elaboram conhecimentos avançados e científicos objetivando o aumento da produtividade, enquanto os trabalhadores manuais operam apenas com conhecimentos superficiais preconcebidos, no sentido de um saber para o fazer imediato. De acordo com Faria (1997), isso ocorre na indústria norte-americana do início a meados do século passado, sendo conhecidas como teorias x, e sendo exportadas para todo o mundo no pós-guerra. Dessa forma, segundo Kuenzer (2002, p. 24), o trabalhador era considerado qualificado quando executava tarefas com habilidade, geralmente adquiridas pela combinação entre treinamento e experiência, que se dava por meio da mediação das atividades laborais. Em decorrência da natureza dos processos técnicos, transparentes, rígidos e estáveis, bastavam habilidades psicofísicas, memorização e repetição de procedimentos para definir a capacidade para executar determinadas tarefas, cujas variações pouco significativas ao longo do tempo permitiam uma adaptação quase natural às mudanças. Como podemos perceber, nesta etapa de desenvolvimento, os processos produtivos exigiam do trabalhador, para sua inserção no mundo laboral, apenas conhecimentos tácitos, aqueles que combinavam experiência em atividades repetitivas com memorização para sua repetição. Neste caso, essa experiência bastava, uma vez que o conhecimento necessário para a realização do trabalho podia ser conseguido por meio desta. No geral, não havia necessidade de grandes conhecimentos científicos, com a capacidade de trabalho sendo adquirida por treinamentos diretamente no mundo produtivo.

2 Fundamentos Econômicos da Educação Do ponto de vista de Gramsci (1989), isso tinha como objetivo tornar possível a formação do gorila domesticado. Segundo o autor, efetivamente Taylor exprime com cinismo brutal o objetivo da sociedade americana: desenvolver ao máximo, no trabalhador, as atitudes maquinais e automáticas, romper o velho nexo psicofísico do trabalho profissional qualificado, que exigia uma determinada participação ativa da inteligência, da fantasia, da iniciativa do trabalhador, e reduzir as operações produtivas apenas ao aspecto físico maquinal. Assim, o fordismo é uma forma de produzir lucro em função do ganho de capital decorrente do estudo científico de tempos e movimentos, nos termos de Taylor, que gerem a maior especialização possível, permitindo redução de custos e ganhos de escala. Para a educação, o paradigma de produção no fordismo traz como principal conseqüência a dualidade na educação. Ou seja, traz a necessidade de escolas diferenciadas para cada tipo de futuros trabalhadores: uma para aqueles que irão pensar, conceber os processos produtivos, e outra para aqueles vão apenas executar as tarefas pensadas pelos primeiros. No Brasil, isso pode ser constatado pela dualidade nos tipos de escola, para as diversas realidades que as pessoas viviam. O antigo segundo grau, chamado também de científico, propedêutico ou clássico, se dirigia às pessoas mais abastadas dentro da hierarquia social, que não precisavam trabalhar. Assim, podiam retardar sua entrada no mercado de trabalho após o término do curso superior. Para estes, portanto, os cursos os preparavam para a entrada na universidade. De outro lado, para os filhos dos extratos mais pobres da sociedade, que não podiam aguardar o término do curso superior para a entrada no mercado de trabalho, havia os cursos de segundo grau profissionalizante. Estes, entretanto, eram pensados para alguma carreira técnica dentro das organizações produtivas, geralmente pensadas em termos das qualificações para os postos mais subalternos, para os que iriam dentro da organização fordista executar o trabalho. No Brasil, esta dualidade na formação das pessoas durou, pelo menos em termos de lei, até a promulgação da LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em dezembro de 1996 (Lei 9.394/96). Como vemos, a dualidade de processos de trabalho a que eram submetidas as pessoas dentro da fábrica era copiada nos modelos educacionais. Em relação ainda às conseqüências do modelo de organização fabril dentro da escola, não devemos esquecer que neste modelo, como a concepção era separada da execução, havia a necessidade de que pessoas trabalhassem observando como era executado o trabalho, o que na fábrica é conhecido por supervisão. Pois bem, em qualquer escola brasileira, ou ainda na imensa maioria delas, existe o cargo de supervisor educacional. Ou seja, nossas escolas ainda estão organizadas dentro do paradigma fordista de organização do trabalho. Outro elemento importante a ser pensado é em relação ao tipo de educação que se quer. Como a lógica do sistema fordista de produção era a produção em massa para um consumo em massa, isso significava a necessidade de um tipo padrão de trabalhador que iria trabalhar praticamente da mesma forma, bem como consumir praticamente as mesmas coisas. Assim, a escola pôde ser pensada a 42

3 O fordismo keynesiano e a educação partir de salas de aula com apenas um professor, seguido por um número grande de alunos que eram praticamente obrigados a repetir tudo o que o professor falava. Era o modelo pedagógico tradicional, mas note que esta pedagogia tem raízes também no mundo da produção, não dependendo, portanto, somente da maldade ou do gosto das pessoas. Do ponto de vista da organização econômica, o modelo fordista esteve atrelado a um planejamento e, portanto, havia um controle maior da economia por parte do governo. Sua doutrina máxima, a do keynesianismo, previa que o Estado pudesse interferir na atividade econômica de forma a buscar o desenvolvimento econômico e o bem-estar das pessoas. Dessa maneira, no Brasil, este período foi marcado pela política de substituição das importações, que primava pelos incentivos do Estado ao desenvolvimento de indústrias dentro do país, voltadas para a produção interna do que era até então importado, conseqüentemente criando empregos. Este pensamento começou a ser gestado pelo menos na década de 1930, consolidando-se durante a Segunda Guerra Mundial, quando foram criadas, por exemplo, a indústria de base, aquela que produz os bens necessários para outros ramos industriais. A siderurgia, por exemplo, produtora de metais (principalmente ferro e aço), somente decolou no Brasil neste período, com a criação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) na década de O Brasil estava deixando de ser um país que exportava apenas café e estava, desde os anos , se urbanizando e se industrializando. Dessa forma, os requerimentos dos sistemas produtivos em termos de qualificação e conhecimento por parte da mão-de-obra, já não eram mais os mesmos que aqueles requeridos pelo trabalho agrícola. Assim, de acordo com Neves (2000), a lógica científica que se espraiou paulatinamente no cotidiano dos centros urbanos passando a exigir do sistema educacional a sua expansão. De acordo com a autora, sendo o sufrágio universal 1 imprescindível para consolidação, pelo menos do ponto de vista formal da democracia, a necessidade de saber escrever para votar levou o Estado brasileiro a promover a massificação da escolarização. O limite do desenvolvimento da política econômica keynesiana no Brasil, aqui conhecido por política de nacional-desenvolvimentismo, permitiu ainda mais a intervenção do Estado na economia. Assim, este pôde incentivar como quis, de um lado a modernização conservadora da agricultura e de outro, a consolidação no país da indústria automobilística, além de todo um aparato público privado de pesquisa para o desenvolvimento econômico do Brasil. Nesse sentido, é que na década de 1960 é implantado no Brasil o sistema de pós-graduação, com mestrado e doutorado, para fazer frente à crescente necessidade de pesquisadores demandada pela indústria. Contudo, como bem lembra Neves (2000), a lógica era ainda fordista, aliada a uma estrutura histórica atrasada da sociedade brasileira, que permitiu a modernização dos sistemas educacionais até certo ponto. Desta forma, a escola continuou dual, com modelos para os que iriam ocupar cargos diferenciados nas hierarquias organizacionais, para os que iam conceber o trabalho e para os que iam executá-lo. Voto direto. 1 43

4 Fundamentos Econômicos da Educação Como veremos no próximo capítulo, as alterações por que passa o mundo na atualidade está trazendo a proposição de um novo tipo de organização econômica, o toyotismo, que também trará alterações para o mundo educativo. Antes, entretanto, veremos um pouco mais de fordismo. 1. No fordismo, há uma divisão entre o trabalho intelectual e o manual. O que significa isso? Explique. 2. Você concorda com a afirmação de que a instituição escolar separa o trabalho entre os que pensam e os que executam? Por quê? 44

5 O fordismo keynesiano e a educação 3. Em qualquer escola existe a figura do supervisor escolar. Há alguma relação entre esse cargo, os professores e uma linha de montagem? 4. Existe relação entre uma educação burocrática, tradicional, na qual todos aprendem a mesma coisa, inseridos numa sala com 40 alunos, ouvem e reproduzem o que o professor diz, com o trabalho numa linha de montagem? Por quê? 45

6 46 Fundamentos Econômicos da Educação

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