Treinamento físico para idosos com doenças associadas. Prof. Dra. Bruna Oneda 2012

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1 Treinamento físico para idosos com doenças associadas Prof. Dra. Bruna Oneda 2012

2 Osteoporose Treinamento deve incluir: Exercícios de força Exercícios de sustentação do próprio peso corporal Atividades com impacto Exercícios de flexibilidade, coordenação, equilíbrio e condicionamento cardiovascular Objetivos: Preservar e melhorar a força muscular Aliviar dores e manter a flexibilidade Evitar maiores deformidades e alterações posturais Melhorar condicionamento físico Melhorar equilíbrio e marcha Manter AVDs

3 Hipertensãoarterial sistêmica Sindrome multicausal e multifatorial caracterizada pela presença de níveis elevados e normalmente associada a distúrbios metabólicos, hormonais e hipertrofias cardiaca e vascular.

4 Classifcaçãodiagnósticadahipertensãoarterial (indivíduos maiores de 18 anos de idade) Classificacão Pressão sistólica (mmhg) Pressão diastólica (mmhg) Ótima Normal Limítrofe Hipertensão estágio 1 Hipertensão estágio 2 Hipertensão estágio 3 Hipertensão sistólica isolada

5 Medida da pressão arterial -Preparo do aluno Explicar o procedimento Repouso de pelo menos 5 min. em ambiente calmo Evitar bexiga cheia Não praticar exercícios físicos 60 a 90 min. antes Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal, apoiado, com palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido Solicitar para que não fale durante a medida

6 Medidadapressãoarterial 1. Medir a circunferência do braço do paciente 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço 3. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial 5. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida)

7 Medidadapressãoarterial 6. Palpar artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva 7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mm Hg o nível estimado da pressão sistólica 8. Proceder a deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mm Hg por segundo) 9. Determinar a PAS na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco, seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação 10. Determinar a PAD no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff)

8 Medidadapressãoarterial 11. Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa 12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero 13. Esperar 1 a 2 minutos antes das novas medidas 14. Informar valores de pressão arterial obtidos para o paciente 15. Anotar os valores e o membro

9 Tamanhodo manguitoadequadoa circunferênciado braço Circunferência do braço (cm) Denominação do manguito Largura da bolsa (cm) Comprimento da bolsa (cm) Adulto magro Adulto Adulto obeso Coxa 20 42

10 Exercíciosfísicose pressãoarterial 250 mmhg 200 * * * * * * * * * 150 PAS 100 * * * * * * * * * PAD 50 0 PRE EXERCÍCIO RECUPERAÇÃO

11 Hipotensãopósexercício Nivel inicial da PA: a hipotensão parece depender do nivel da pressão observado antes da realização da sessão. Quanto mais altos os níveis, maior a magnitude da hipotensão Magnitude - grande variabilidade Normotensos: desde ausência de redução até 30mm Hg Média: 5mmHg Hipertensos: desde ausência de redução até 40mmHg Média: 20mmHg

12 Prescriçãodo exercícioaeróbiopara hipertensos Frequência: a maior possível Duração de 20 a 60 minutos Intensidade: 40% a 80% do VO 2 pico ou 50% a 70% da FC reserva FC treino = (FC máx - FC rep) x % + FC rep Teste máx Após 5 repouso 50% à 70%

13 Prescriçãodos exercíciosresistidos Exercitar os grandes grupos musculares antes dos pequenos Aumentar as cargas quando repetições estiverem sendo executadas confortavelmente Executar os movimentos de forma lenta e controlada Não realizar manobra de Valsalva (orientar respirar da forma mais confortável) Frequência: 2 a 3 vezes na semana Duração: 20 a 40 min Intensidade: 1 a 3 séries de 8 a 15 repetições Escala de Borg entre 11 e 13 como guia de esforço

14 Prescriçãodos exercíciosresistidos Parar o exercício no caso de sinais de advertência ou sintomas,especialmente, vertigem, arritmias, dispnéia, angina pectoris ou desconforto. Não iniciar sessão de exercícios se PAS/PAD estiverem superiores a 160mmHg e/ou 105mmHg

15 cardiopatias

16 Níveisdesejáveisde colesterol Colesterol total (mg/dl) Menor que 200 Desejável Limítrofe 240 ou maior Alto LDL colesterol (mg/dl) Menor que 100 ótimo 100 a 129 Quase ótimo 130 a 159 Limítrofe 160 a 189 Alto Maior que 190 Muito alto HDL colesterol (mg/dl) Menor que 40 Baixo Maior que 60 Alto

17 Níveisdesejáveisde triglicérides Triglicérides (mg/dl) Menor que 150 Normal 150 a 199 Limítrofe 200 a 499 Alto 500 ou maior Muito alto

18 Doençaisquêmicado coração Desproporção entre oferta e demanda de O 2. Músculo cardíaco - metabolismo predominantemente aeróbio com elevada extração de O 2 e baixa margem de reserva- não há estoques! 2 Etiologia: Principal: estreitamento da luz da artéria por placa de ateroma 75% Menor frequência vasoespasmo (comum em usuários de drogas: cocaína e extase)

19 Mecanismosoclusivos Trombo não oclusivo sobre a placa pré-existente Obstrução dinâmica Espasmo Vascoconstrição Obstrução mecânica progressiva Inflamação Rotura da placa aterosclerótica

20 Tratamento Reabilitação cardíaca: somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatias as melhores condições fisica, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio esforço, reconquistar uma posição na comunidade e levar uma vida produtiva Medicamentos Cirurgia Organização Mundial de Saúde, 1964.

21 Angioplastia Técnica que utiliza um minúsculo balão inflado dentro da artéria obstruída com placas de gordura e sangue, além de uma mini-tela de aço que, aberta, facilita a passagem do sangue.

22 Formasclínicas Angina Infarto do miocárdio Insuficiência cardíaca Morte subita de origem cardíaca

23 Angina Fluxo coronário é insuficiente para suprir as necessidades de O 2 e nutrientes do miocárdio Sintoma: dor precordial geralmente desencadeada por exercício físico, estresse mental, alimentação, exposição ao frio Duração: 15 min melhora com repouso ( FC) Angina estável Angina instável

24 Exercíciosaeróbicose angina Intensidade: entre 40 a 60% do VO2 máx. ou 50 a 70% da FC de reserva. Percepção subjetivo do esforço entre 12 e 13 da escala de BORG 10bpm abaixo do ponto em que ocorreram alterações no teste de esforço FC treino = (FC máx - FC rep) x % + FC rep Teste máx Após 5 repouso 50% à 70%

25 Exercíciosresistidose angina O treinamento resistido: 1) Avaliado boa condição ventricular esquerda e boa condição cardiorrespiratória. 2) Uso correto da medicação prescrita pelo médico. 3) Pressão Arterial controlada. 1 a 3 séries de 8 a 15 repetições 40% a 60% da força voluntária máxima prevista

26 Infartodo miocárdio Manifestação clínica de isquemia miocárdica importante e/ou prolongada causando morte das células miocárdicas, decorrentes da presença de trombos totalmente oclusivos em placa complicada Características da dor: Pressão, aperto, esmagamento Queimação, indigestão Pontada Irradiação braço esquerdo, ombro esquerdo, mandíbula e pescoço

27 Infatodo miocárdio Fatores desencadeantes: Exercício físico intenso (maior em sedentários) Estresse mental (raiva) Ritmo circadiano (maior incidênica as 6hs e 24hs pico de cortisol)

28 Infatodo miocárdio Personalidade predisposta: tipo A Agressividade latente Impaciência Competitividade Estado permanente de stress Comportamento e comunicação rudes Pressão por falta de tempo no dia-a-dia

29 Infartodo miocárdio-diagnóstico Quadro clínico Marcadores de dano cardíaco Eletrocardiograma Métodos de imagem Nas primeiras 6 horas: medicamentos antitrombóticos (aspirina) Para risco de infarto e teste ergométrico positivo: lesão de 70% de olcusão. Teste ergométrico negativo não significa que coronárias estão boas!

30 Principiosgeraisdasessãode reabilitação Aquecimento: 5 min de caminhada, exercícios de flexibilidade, exercícios localizados de baixa intensidade e utilizando pequenas massas musculares Fase aeróbia: 20 a 30 minutos Desaquecimento: alongamento e caminhadas leves de 5 a 10 minutos Frequência mínima: 3 vezes na semana

31 Cuidados Não se exercitar em jejum Fazer uso da medicação prescrita Fazer reposição hidrica Uso de roupas adequadas a condições de temperatura e umidade do ar Equipamento e material de emergência

32 Prescriçãode exercícios Individualizada Monitorização eletrocardiográfica pode ser necessária para pacientes que apresentem arritmias desencadeadas ou agravadas pelo esforço e limiar baixo de isquemia silenciosa Na presença de isquemia, recomenda-se monitorização por 6-12 sessões até que se estabeleça o nível de tolerância ao exercício

33 Prescriçãode exercíciosaeróbios Intensidade: 50% a 80% do VO 2 pico 70-85% da FC máxima 50-75% da FC de reserva Percepção de esforço: 12 a 16 pela escala de Borg 10bpm abaixo do ponto em que ocorreram alterações no teste de esforço Duração: de 20 a 70 minutos Frequência: De 2 a 4 dias na semana

34 Prescriçãode exercícioresistido 1 a 2 séries de 8 a 10 repetições 30% a 60% da carga voluntária máxima estimada Grandes grupos musculares Evolução lenta

35 Efeitosfavoráveisdo exercíciofísico Interfere favoravelmente na esfera emocional. Ação anti-depressiva Comparado com angioplastia, reduz eventos em univasculares com menor custo Reduz morbidade e mortalidade cardiovascular na doença coronariana e na insufiência cardíaca crônica Diminui elementos pró-inflamação

36 Diabetes Síndrome caracterizada por hiperglicemia resultante de defeitos na SECREÇÃO de insulina associados ou não à RESISTÊNCIA a ação deste hormônio

37 Prevalência Lista dos países com estimativa de casos de diabetes (2000 e 2030) WILD et al. Diabetes Care, v7 n5 May 2004.

38 Classificação Baseia-se no processo patogênico: a) Diabetes tipo I destruição das células Beta do pâncreas (células que secretam a insulina) Pode ser: auto-imune ou idiopática Normalmente surge até os 20 anos de idade b) Diabetes tipo II graus variados de deficiência e resistência à insulina. Magro: deficiência da secreção Obeso: resistência à ação Normalmente surge em adultos Associação Americana de Diabetes, 2003

39 Diabetes tipo 1 Diabetes juvenil ou insulinodependente 10% dos diabéticos preferencialmente crianças e adolescentes (5 e 14 anos) Associação familiar em 5% e 6% dos casos Interação de fatores genéticos predisponentes, ambientais e imunológicos, culminando com a destruição das células ß- pancreáticas e a deficiência da insulina Processo pode levar vários anos Progressão é variável: rápida na criança (dependência total de insulina) mais lenta no adulto (pode necessitar insulina após 1 ano)

40 Diabetes tipo 2 Diabetes do adulto ou não dependente de insulina 90% dos diabéticos Risco familiar até 40% quando os dois pais são diabéticos Influências genéticas e ambientais Hiperglicemia envolve: aumento da produção hepática de glicose, diminuição na secreção e ação da insulina (resistência à insulina), redução da utilização e armazenagem de glicose

41 Fatores de risco para DM tipo 2 Idade superior a 45 anos Obesidade central Dislipidemia - HDL baixo e triglicérides elevados Síndrome Metabólica Hipertensão arterial Doença cardiovascular Antecedente familiar de diabetes Diabetes gestacional prévio

42 História natural do DM2: obesidade resulta em um aumento nas celulas ß e secreção de insulina, o que compensa a resistência à insulina. Depois de um tempo, a compensação das celulas ß falha em alguns indivíduos, levando a intolerância à glicose. Ahima RS. The Journal of Clinical Investigation, v.121, n.6, 2011

43 Risco de diabetes ajustado para idade de acordo com IMC Homens Mulheres Sharma AM & Chetty, VT. Acta Diabetol, 42: S3-S8, 2005

44 Resistência a insulina É a inabilidade da insulina em reduzir, efetivamente, a glicose Dificuldade da glicose em entrar nas células Defeito no metabolismo da glicose, no qual a resposta a insulina é menor que a habitual ou esperada (também chamado de sensibilidade diminuída à glicose) ALTOS NÍVEIS DE GLICOSE E INSULINA

45 Resistência à insulina GLICOSE INSULINA CÉLULA GLICOSE INSULINA CÉLULA RESISTÊNCIA À INSULINA

46 Hipoglicemia GLICEMIA (mg/dl) Liberação hormonal Sintomas adrenérgicos Alterações mentais Convulsões, coma Glucagon Adrenalina Hormônio de crescimento Tremor Ansiedade Palpitação Sudorese Fome Visão turva Incoordenação

47 Complicações agudas Hiperglicemia Níveis muito altos de glicemia COMA HIPERGLICÊMICO Causa dose baixa de insulina ou de antidiabético oral para a ingesta de CHO Cetoacidose Sintomas fraqueza, tontura, sede, muita urina, face vermelha, respiração rápida desmaio Problemas - > 160 mg/dl Hipoglicemia Níveis muito baixos de glicemia COMA HIPOGLICÊMICO Causa dose alta de insulina para a ingesta de CHO ou prática de exercício Sintomas fraqueza, tontura, tremor, palpitação, suor frio, fome, confusão mental, convulsão, desmaio. Problemas - < 60 mg/dl sérios <40 mg/dl

48 Complicações crônicas COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES Neuropatia (dores, parestesias e úlceras em MMI, paralisia motoras); Nefropatia (edema, hipertensão); Retinopatia (alterações visuais, cegueira). COMPLICAÇÕES MACROVASCULARES Insuficiências vascular periférica (úlcera, isquemia e gangrena de MMII), coronariana (IM) e cerebral (AVC)

49 Risco cardiovascular e diabetes Tanto DM1 como DM2 são fatores de risco isolados para doença cardiovascular A mortalidade por doença cardiovascular aumenta de 4 a 8 vezes em diabéticos De Angelis, et al, 2006.

50 Treinamento físico Diminuição de fatores de risco para o desenvolvimento do DM Melhora no perfíl lipídico Redução da resistência à insulina Redução da ocorrência de disfunções ventriculares ou autonômicas Diminuição do risco cardiovascular e mortalidade

51 Treinamento - Diabético Tipo 1 Melhora a sensibilidade a insulina Adaptações: Aumento da densidade capilar, Aumento da expressão e translocação de GLUT 4 para membrana plasmática Aumento das fibras musculares mais sensíveis à ação da insulina Aumento das atividades glicolíticas e oxidativas Aumento da atividade da glicogênio-sintase Aumento do conteúdo de glicogênio muscular e hepático

52 Treinamento - Diabético Tipo 1 Menor aumento de de glucagon, GH e cortisol durante exercício moderado Potencialização da mobilização de glicose hepática melhor manutenção da concentração sanguínea de glicose durante exercício Não melhora o controle glicêmico Melhora cardiovascular e no perfil lipídico: triglicérides, LDL- colesterol e aumentar níveis de HDL- colesterol

53 Treinamento - Diabetico tipo 2 Observa-se mais facilmente o controle glicêmico desses pacientes (redução de 10% a 20% dos valores basais de hemoglobina glicada) Após exercício a musculatura exercitada passa a realizar maior captação de glicose mediada pela insulina Essa captação pode se manter elevada até 4 horas após o exercício

54 Treinamento - Diabetico tipo 2 Redução do peso melhora sensibilidade insulina Mesmo que não ocorra redução do peso exercício reduz gordura visceral diminuindo impacto da resistência insulínica. Melhora captação de glicose pela via não insulínica

55 Exercícios aeróbios Exercício mais indicado Duração: 20 a 60 minutos Freqüência: 2 a 6 vezes na semana Intensidade: moderada FC treino = (FC máx - FC rep) x 50% - 70% + FC rep

56 Exercícios resistidos A sensibilização à insulina aumenta em toda a massa muscular durante o exercício físico, mas esse aumento é maior na musculatura que está sendo utilizada durante o exercício Grandes grupos musculares Objetivar resistência muscular localizada Séries de 8 a 10 repetições para normotensos Evitar exercícios isométricos e manobra de valsalva mesmo em normotensos Não realizar teste de força máxima nem de repetição máxima

57 Exercícios de alongamento O distúrbio do metabolismo da glicose no diabético pode produzir uma superglicozilação de colágenos específicos o acúmulo de tecido conjuntivo com espessamento das membranas, aumentando as ligações cruzadas. Diabéticos: limitações na amplitude dos movimentos Alongamentos devem fazer parte de um programa de treinamento

58 Cuidados Glicemia (mg/dl) Conduta Até 80 Não realizar exercício Ingerir CHO; medir novamente a glicemia 100*-250 Realizar exercícios Realizar exercícios com Acima de 250, com cetonúria, ou acima de 300** acompanhamento de um médico Não realizar exercícios * 120 para crianças e adolescentes **Acima de 300, sem cetonúria e sem sintomas de hiperglicemia para DM2 pode-se realizar exercícios sob supervisão. Adaptada de ACSM, ADA, SDB.

59 Usuários de insulina: Cuidados Não se exercitar no horário de pico da insulina A dose e o tipo de insulina precisam ser ajustados, sob orientação médica Evitar aplicar insulina na musculatura que será mais solicitada Diabéticos que usam bomba de infusão de insulina devem desligá-la ou retirá-la quando realizarem exercícios por 40 a 45 minutos Cuidados com os pés Material de emergência

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