UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM

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1 1 de 5 1. Definição: A pressão arterial (PA) é a força (pressão) que o sangue exerce sobre as paredes arteriais durante um ciclo cardíaco. A verificação da pressão artéria consiste em mensurar a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, quando é lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo. É um método indireto e, neste caso, um método manual que consiste na ausculta dos sons de Korotkoff - complexo de sons audíveis que ocorrem por turbulência, instabilidade da parede arterial e formação de onda de choque produzida pela oclusão externa ou pressão sobre uma artéria maior. A pressão arterial sistólica ou máxima é o primeiro som audível e a maior força exercida pelos batimentos cardíacos, e a pressão arterial diastólica ou mínima é o último e abafado som e representa a menor força exercida pelos batimentos cardíacos. 2. Objetivo Conhecer o valor numérico da pressão arterial (sistólica e diastólica), para avaliar se o cliente está normotenso, hipotenso ou hipertenso. 3. Profissionais envolvidos: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de enfermagem. 4. Material necessário: Manguitos de tamanho adequado a cada cliente; Esfigmomanômetro aneróide ou de coluna de mercúrio (de preferência); Estetoscópio; Fita métrica Bolas de algodão; Álcool 70% desinfetante. 5. Descrição do Procedimento: 5.1 Gerais Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo; Evitar bexiga cheia;

2 2 de 5 Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes; Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes; Na 1ª avaliação fazer a medida da PA com o paciente sentado e em posição ortostática, especialmente em idosos, diabéticos, alcoólicos, em uso de medicação anti-hipertensiva; Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%; Realizar a higienização das mãos. Ref. POPF 01/12 DEN- Coordenação de Educação Permanente - Higienização das Mãos; Reunir o material na bandeja e levá-la próximo ao cliente; Explicar o procedimento ao paciente; Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio friccionando três vezes com algodão embebido em álcool 70 ; Realizar a desinfecção da braçadura com álcool a 70%; Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito; Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido; Observar para que os prolongamentos de borracha não se cruzem; Solicitar para que não fale durante a medida. 5.2 Verificação da Pressão Arterial Medir a circunferência do braço do paciente. É importante ressaltar que, em geral, o tamanho de manguito a ser considerado para cada cliente corresponde a ¾ de seu braço, de sua coxa ou de sua perna; Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço; Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm; Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva; Fechar a válvula da pêra do manguito; Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmhg do nível estimado da pressão sistólica Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmhg por segundo); Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff);

3 3 de 5 Auscultar cerca de 20 a 30 mmhg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa; Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff); Em caso de dúvida, repetir a operação 1 a 2 minuto após, para confirmar; Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente; Abrir a válvula a após a saída de todo o ar retirar o manguito; Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio friccionando três vezes com algodão embebido em álcool 70 ; Registrar o valor obtido na ficha do paciente, informando ao enfermeiro eventuais anormalidades; Deixar o cliente confortável; Lavar e guardar os materiais. 6. Cuidados relacionados à aferição Verificar a pressão arterial no menor tempo possível a fim de impedir congestão venosa, pois o manguito age como um torniquete. Retirar totalmente o ar do manguito e nunca reinsuflá-lo durante a verificação de pressão arterial. É fundamental que estejam calibrados - recomenda-se calibração semestral (Mion et al.1998); Observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos) e tubos de borrachas (integridade). 7. Periodicidade: De acordo com o Programa no qual o paciente está inscrito. 7.1 Programa de Condicionamento Físico / SMFR Antes de iniciar as atividades programadas (repouso); Após 08 minutos de exercício programado da primeira sessão/bateria (período de esforço máximo); Mediante sintomatologia que sugiram alterações dos níveis pressóricos De acordo com prescrição de enfermagem e médica.

4 4 de Programa de Geriatria / SMFR 3as. e 5as. feiras Antes do início das atividades e quando necessário, a pedido da equipe. 7.3 Programa de Cirurgia Bariátrica/ SMFR 4a. feira. Antes da consulta 7.4 Outros Programas do SMFR De acordo com prescrição médica, do enfermeiro ou do fisioterapeuta. 8. Tabela de avaliação da Pressão arterial em adultos Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos) Classificação Pressão sistólica (mmhg) Pressão diastólica (mmhg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe* Hipertensão estágio Hipertensão estágio Hipertensão estágio Hipertensão sistólica isolada 140 < 90 Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para a classificação da pressão arterial Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, Tabela de dimensões da bolsa de borracha Dimensões da bolsa de borracha para diferentes circunferências de braço em crianças e adultos (D) Denominação do manguito Circunferência do braço (cm) Bolsa de borracha (cm) Largura Comprimento Recém-nascido Criança Infantil Adulto Pequeno Adulto Adulto grande Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010.

5 5 de Referências Sociedade Brasileira de Cardiologia.VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Obesidade/ Ministério da Saúde. Brasília, POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e prática. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, WHO expert consultation. Appropriate body-mass index for Asian populations and its implications for policy and intervention strategies. The Lancet, 2004; Participantes na elaboração do documento: Nome Função Setor Fátima Maria Saldanha de Sousa Enfermeira SMFR Revisão pela equipe de enfermeiros da CCIH em Janeiro de Validado por Sandra Lúcia dos Santos Fonseca, Enfermeira, COREN Controle de Treinamento: Público alvo: equipe de enfermagem Periodicidade: anual.

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