Preâmbulo. Razão Teórica e Razão Prática

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1 Unidade I OG: Introdução à Ética Aula 2 - OE: A Ética em Aristóteles Professor: Flany Toledo otesgimento da vida a vida racional. Nome do(a) aluno(a): Nº Turma: Preâmbulo Razão Teórica e Razão Prática O mundo ocidental, dentre inúmeras coisas, deve a distinção entre saber prático e saber teórico a Aristóteles. Tanto o teórico como o prático, dependem da experiência e dos sentidos, entretanto, o teórico é o conhecimento dos seres e dos fatos que existem sem a nossa intervenção, isto é, independe da interferência humana, como as leis da natureza. Já o saber prático é o conhecimento daquilo que só existe a partir da ação humana, portanto, depende da interferência humana, como a ética e a política, são, portanto, frutos da práxis social. Chamamos de práxis ao saber em que o agente, a ação e a finalidade são idênticos e simultâneos, é a relação ou unidade entre teria e prática 1. Necessário e Possível Também devemos a Aristóteles, a distinção entre necessário e possível. Vimos acima que o conhecimento teórico independe da ação humana, isto significa que não podemos escolher, pois as coisas seguirão necessariamente tais como as leis que as explicam, já que o necessário é o que é e será sempre, independentemente da ação do homem. Podemos, então, identificar a razão teórica, o necessário e as leis da natureza. O que sobra pertence ao campo da razão prática, são frutos da práxis, dependem portanto, da nossa vontade e da nossa ação no tempo, pertencem a esfera das possibilidades, isto é, sobre o que poder vir a ser e deixar de vir a ser, porque para vir a ser, existir, dependem da nossa ação e da nossa vontade. Desse modo, Aristóteles cria um elemento fundamental à ética: a vontade guiada pela razão. Trata-se da diferença entre o que é por natureza (ou conforme à physis) e o que é por vontade (ou conforme à liberdade). O necessário é por natureza (razão teórica); o possível, por vontade (razão prática). Valores e Virtudes Vimos, na aula anterior, que do ponto de vista dos valores, a ética exprime a maneira pela qual uma cultura, uma sociedade definem para si mesmas o que julgam ser o mal e o vício e, por outro lado, o que consideram ser o bem e a virtude. Observamos, pela história, que independentemente do conteúdo e da forma que cada cultura lhe da, todas elas consideram virtude 2 algo que é melhor como sentimento e como ação; virtude é a excelência, a realização perfeita de um 1 Entende-se por filosofia da práxis a filosofia que relaciona o pensamento com a história social; essa filosofia recebeu, posteriormente, o nome de materialismo histórico. 2 Virtude: do latim virtus, poder, potência (ou possibilidade de passar ao ato).

2 modo de ser, sentir e agir. Ao contrário, vício é o que há de pior como sentimento e ação, vício é a baixeza dos sentimentos e das ações. Veremos a seguir a teoria que legou à humanidade a concepção de vício e virtude descrita acima. A Ética em Aristóteles -Teoria das Virtudes Para cortar carnes um açougueiro usa uma faca afiada e grande: a virtude de sua faca, portanto, é cortar bem, isto é, pelo seu poder de corte podemos dizer que a faca tem virtude. Assim, a virtude da faca reside no que lhe é característico: se a faca virtuosa é aquela que corta bem, a caneta virtuosa é aquela que escreve bem e um celular virtuoso, apesar de tirar fotos e filmar, deve cumprir o que lhe é próprio, a saber, permitir uma boa ligação. Faca, caneta e celular, são feitos para cortar, escrever e ligar, respectivamente. Serão objetos virtuosos se permitirem fazer aquilo para o que foram feitos. Portanto, virtude das coisas está na potência de realizar o que lhes é próprio, assim, escreve Aristóteles, "a virtude de uma coisa é relativa ao seu funcionamento" 3. Por isso, André Comte-Sponville escreve: "O que é virtude? É uma força que age, ou que pode agir. (... ) A virtude de uma planta ou de um remédio, (... ) é tratar" 4. Virtude e Humanidade E quanto à nós? Parece que um bom ser humano, isto é, um ser humano virtuoso precisa fazer o que lhe é próprio, a saber, agir com racionalidade, pois ser racional e ser humano e ser humano e ser virtuoso. Portanto, ser racional é agir com virtudes - são elas que fazem do homem, homem. Quanto mais virtuosos, mais humanos somos; quanto menos, mais "inumanos" nos tomamos. "(...) A virtude, enquanto se refere ao homem, é a própria essência ou natureza do homem, enquanto tem o poder de fazer algumas coisas que só podem ser compreendidas pelas leis da própria natureza 5 ". Ou seja: para um homem ter virtude ele precisa agir segundo a função que lhe é própria. A função própria do homem é a atividade racional, é isto que especifica e define o ser humano. Assim, um homem é virtuoso quando - pensa, pondera e age com racionalidade. Em outras palavras, agir com virtudes fazem do homem, homem. Desta forma, mais importante do que estudá-las é a sua prática constante, dado que, todo homem é pai de seus atos (autônomo), convém querer agir racionalmente. Devemos então, repetir uma boa ação, um ato virtuoso, até transformá-lo em disposição habitual, pois quanto mais se praticar virtudes, mais humanos seremos. O bem do homem é a alma trabalhar no caminho da virtude uma vida inteira; (...) porque assim como uma andorinha só ou um único dia bonito não faz verão, não é um único dia ou um curto espaço de tempo que torna o homem feliz 6. Polidez: Origem das virtudes e forma de comportamento Quando nascemos, não chegamos ao mundo virtuosos: recém-nascidos não são temperados, prudentes, justos, generosos, tolerantes.... Isto significa que as pessoas que possuem estas qualidades (virtudes), aprenderam-nas durante a vida. E como aprendê-las? Segundo Aristóteles, aprendemo-las praticando: "adquirimo-las pelo exercício, como também sucede com as artes. Com efeito, as coisas que temos de aprender antes de poder fazê-las, aprendemo-las fazendo; por exemplo, os homens tornam-se arquitetos construindo e tocadores de lira tangendo esse instrumento. Da mesma forma, tornamo-nos justos praticando atos justos, e assim com a temperança, a bravura etc 7 ". 3 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, Livro VI. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bombeiro, São Paulo, Nova Cultural, p. 102 (1139a15) 4 COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno tratado das grandes virtudes. Tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2000,p.7. 5 ESPINOSA. "Ética" in Os Pensadores. Tradução de Joaquim de Carvalho, São Paulo: Abril Cultural, 10 edição, 1974, p Aristóteles. Ética, Livro I, 1098 a ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, Livro I, II 03a30 - II 03b.

3 E como praticar justiça, tolerância e coragem quando ainda não se é justo, temperado e corajoso ou não se sabe o que são coisas como estas? É aqui que entra a polidez. Quando uma criança é forçada a seguir algumas regras de comportamento, dizendo expressões como "por favor", "obrigado", "desculpe-me", ela está imitando respeito, simulando-o. A criança está imitando as tradições da geração que a precedeu: imitando virtudes; praticando-as, há grandes possibilidades de se tornar virtuosa. A polidez, então, é o que origina as virtudes: submetendo-se às regras e tomando exemplos de condutas dos mais velhos, polimo-nos, educamo-nos, tornamo-nos humanos. As regras impedem que façamos algumas coisas consideradas como ruins, más, sujas e feias (coisas não-humanas); assim, aprendemos uma forma de comportamento, uma etiqueta, uma aparência de virtude. E é aqui que temos de tomar cuidado, pois a polidez caracteriza-se como uma forma de comportamento e, assim sendo, não necessariamente é virtuosa: ela imita as virtudes e, se as simula, não a é. Com a polidez, muitas pessoas imitam a pureza sem serem puras, assim como imitam a generosidade sem serem generosas, fingem fidelidade a um "amigo" e lhe fazem o mal às escondidas. Com a polidez, um ladrão pode simular respeito para assaltar pessoas, enganando-as. Um filósofo italiano, Nicolau Maquiavel ( ), chegou a aconselhar os príncipes da sua época para que, caso eles não possuíssem virtudes, o problema seria resolvido "bastando que aparente possuí-las 8 ". A polidez seria usada como aparência. Dessa forma, considera-se a polidez positivamente por ser uma origem para as virtudes: com ela, pratica-se e aprende-se a ser virtuoso - todos consideram uma criança polida como uma criança educada. No entanto, considera-se negativamente a polidez por ser limitada a uma forma, uma imitação, usada por algumas pessoas para enganar outras - todos consideram um adulto traiçoeiro como mau. O meio termo ou Justa medida de Aristóteles Em sua obra Ética a Nicômaco, Aristóteles distingue vícios e virtudes pelo critério do excesso, da falta e da ponderação: um vício é uma conduta excessiva, portanto deficiente; ao contrário, uma virtude é uma conduta ponderada (uma espécie de média entre os extremos). Segundo Aristóteles, há um caminho para as virtudes: é o caminho do meio, a justa medida. Funciona assim: as qualidades que formam o caráter do homem estão dispostas em tríades, sendo que, em cada uma delas a primeira e a última qualidade serão extremos ou vícios, logo, a virtude é a qualidade do meio. Quanto mais agirmos com racionalidade, mais virtuosos seremos (meio termo); quanto menos racionais, menos virtuosos, mais para os extremos tenderemos (vício por falta, vício por excesso), menos humanos seremos. Temos, então: Exemplos: Vício por excesso virtude vício por falta Cobiça / Ganância Prudência Desleixo / Indolência Desregrado / libertino temperado insensível / indiferente Dissipação Generosidade Avareza Grosseria Afabilidade Subserviência Vaidade Respeito próprio modéstia Zombaria Agudeza de Espírito Grosseria 8 MAQUIAVEL, Nicolau. "O Príncipe" in Os Pensadores. Tradução de Lívio Xavier, São Paulo: Abril Cultural, 10ª edição, 1973.

4 Condescendência Amizade Tédio Temeridade Coragem Covardia Definindo algumas Virtudes Prudência e Temperança Observe os Exemplos abaixo: Cobiça / Ganância Prudência Desleixo / Indolência Praticar muito praticar exercícios físicos Nunca praticar exercícios físicos e exercícios físicos, ter com dores no corpo com moderação ficando doente Ficar o dia todo usar o necessário não usar nunca no computador Desregrado / libertino temperado insensível / indiferente Comer demais comermos o suficiente não comer nada Vimos, nesses exemplos, que Tanto a deficiência como o excesso de exercício destroem a força; e, da mesma forma, o alimento ou a bebida que ultrapassem determinados limites, tanto para mais quanto para menos, destroem a saúde (desvantajoso) ao passo que, sendo tomados nas devidas proporções, a produzem, aumentam e preservam (vantajoso) 9. Consideramos, então, prudente a ação que opta pelo vantajoso e não pelo desvantajoso. Se aplicarmos a prudência aos nossos sentidos, teremos a temperança. Generosidade: virtude prometeica. Um titã Prometeu, mais amigo dos homens do que dos deuses, roubou uma centelha de fogo do Olimpo e a trouxe de presente para os humanos. Prometeu foi castigado (amarrado num rochedo para que as aves de rapina, eternamente, devorassem seu fígado). Prometeu sabia que poderia ser punido, então, por que roubou o fogo do Olimpo e entregou aos homens? Reza o mito que foi por filantropia, por generosidade. Prometeu superou seus próprios interesses, e livre dos mesmos, livre de si mesmo, ajudou os homens. É justamente isto que é generosidade, ação que supera o egoísmo e que nos liberta de nossos próprios instintos, de nosso próprio interesse, visando ajudar outrem ser exigir nada em troca, já que a troca é sempre baseada no interesse. Coragem: virtude heróica. A coragem é a virtude dos heróis e não há quem não os admire, sejam eles fictícios, como nos filmes e nos desenhos, sejam eles reais (e neste caso a admiração é ainda maior): o superhomem, o homem-aranha, as meninas superpoderosas, os bombeiros, um policial que salva uma pessoa de um seqüestro. Mas, o que há em comum entre eles? O sacrifício de si mesmo, de aceitar um risco à própria vida, de distanciar-se de si mesmo em nome de outrem ou de uma causa geral. Em outras palavras, trata-se de não ser egoísta: esquecendo-se de si, pensa-se e se age em benefício do outro - um bombeiro entra em um prédio em chamas para salvar quem lá estiver, uma pessoa na rua defende uma outra de um assalto ou uma agressão.... Daí a admiração de todos pela coragem, a maioria não tolera o egoísmo e a covardia, deste modo, a coragem é a superação de ambos. Esta grande admiração pela coragem faz com que todos queiram ser corajosos, e aí começa o perigo: assaltantes, terroristas, bandidos em geral demonstram temeridade nos seus atos (não 9 Aristóteles. Ética, livro II, 1104 a 15.

5 temer a nada colocando em risco a própria vida e a vida de outrem), nestes casos, não se trata de serem virtuosos, já que não se distanciam do seu próprio eu em nome de outrem, pelo contrário, trata-se de egoísmo e covardia (colocam a vida das pessoas em risco para realizar ações para si próprio). Coragem não é nem covardia, nem excesso de confiança, é o meio-termo entre ambos, conforme escreveu Aristóteles: "Em suma, a covardia, a temeridade (confiança) e a bravura (coragem) relacionam-se com os mesmos objetos, mas revelam disposições diferentes para com eles, pois as. duas primeiras vão ao excesso ou ficam aquém da medida, ao passo que a terceira mantém-se na posição mediana, que é a posição correta. Os temerários são precipitados e desejam os perigos com antecipação, mas recuam quando os têm pela frente, enquanto os bravos são ardentes no momento de agir, mas fora disso são tranqüilos" 10. Coragem e prudência devem, portanto, se combinarem no caráter de uma pessoa: é admirável que se salve as pessoas de um incêndio ou de um afogamento, mas para o primeiro caso há equipamentos de segurança e para o segundo, temos como pré requisito mínimo, saber nadar e saber salvar. Com prudência a coragem não é só admirável, é mais segura e mais eficiente. Ademais, coragem e prudência também condicionam as outras virtudes e assim sucessivamente. Ética e felicidade Segundo Aristóteles, todas as coisas (tanto os objetos como as pessoas) têm uma finalidade 11. Na obra já citada Ética a Nicômaco, afirma: Toda arte e todo o método, assim como toda ação e escolha, parece tender para um certo bem; por isso se tem dito, com acerto, que o bem é aquilo para que todas as coisas tendem. Aristóteles vai procurar, então, o que representa o fim último de todas as atividades humanas, uma vez que tudo o que fazemos visa alcançar um bem. Examinando todos os bens desejáveis, tais como os prazeres, a riqueza, o prestígio, a fama, observa que eles visam sempre a uma outra coisa e não são um fim em si mesmo. Pergunta-se: qual seria então o sumo bem, aquele que em si mesmo é um fim, e não o meio para o que quer que seja? Encontra sua resposta no conceito de eudaimonia, vida feliz. Assim, embora os conteúdos dos valores morais variem, podemos notar que se referem a um valor mais profundo e subentendido: nosso desejo de afastar a dor e o sofrimento e de alcançar, pela prática constante das virtudes, a felicidade. Portanto, é por natureza que os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade, que só podem ser alcançadas pela prática, cotidiana, das virtudes. Filosofando (tarefa complementar) 12 1) Explique o processo de formação de valores numa sociedade. 2) Explique a relação entre moral, história e cultura. 3) Explique a relação entre ética e liberdade. 4) Explique a relação entre ética e felicidade. 10 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, Livro III, 11165ª. 11 Essa concepção, segunda a qual todas as coisas têm uma finalidade, é chamada de teleológica. 12 A tarefa complementar visa aprofundar o entendimento do aluno acerca da aula. Não é obrigatória e nem vale nota. O aluno que quiser resolvê-la fará por vontade própria e poderá discutir suas respostas com o professor pessoalmente nos plantões de dúvidas de sua unidade. Portanto, as respostas não devem ser enviadas virtualmente, mas, sim discutidas presencialmente. Logo, o aluno que se propor a fazê-la deverá ter disponibilidade para freqüentar os plantões.

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