Universidade Lusíada 23 de Novembro de Ramiro Marques

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1 Universidade Lusíada 23 de Novembro de 2007 Ramiro Marques

2 Práticas eficazes: visam atingir de forma adequada objectivos exteriores ao agente e incluem actividades relacionadas com a aquisição de bens interiores Práticas excelentes: visam atingir objectivos interiores ao agente e incluem actividades relacionadas com a aquisição de bens interiores

3 Uma actividade promove o florescimento do agente quando contribui para a sua auto-actualização e realização pessoal Actividade com objectivos internos ao agente: dá prazer, vale por si própria e não se destina prioritariamente à construção de um produto com valor de mercado

4 As práticas excelentes geram prazer por si próprias e o prazer gerado acompanha a realização da actividade As práticas eficazes geram prazer quando o agente conclui com sucesso a actividade As práticas realizam-se, regra geral, em instituições

5 O negócio das instituições é a produção de bens com valor de mercado A escola é uma instituição, mas o ensino é uma prática Mas a escola é uma instituição de tipo diferente porque produz bens interiores (virtudes intelectuais e virtudes do carácter)

6 As instituições estão estruturadas em termos de estatuto, poder e hierarquia As práticas excelentes são conjuntos de actividades que exigem a mobilização das virtudes intelectuais e das virtudes do carácter O ensino pode ser uma prática excelente As instituições visam a eficácia e enfatizam as práticas eficazes Por vezes, há contradição entre a exigência de produção de práticas eficazes e a necessidade de florescimento pessoal do agente

7 As instituições estão estruturadas em temos de estatuto, poder e hierarquia As práticas excelentes são conjuntos de actividades que exigem a mobilização das virtudes intelectuais e das virtudes do carácter O ensino pode ser uma prática excelente As instituições visam a eficácia e enfatizam as práticas excelentes Por vezes, há contradição entre a exigência de produção de práticas eficazes e a necessidade de florescimento pessoal do agente

8 Quando a escola está impregnada de virtudes intelectuais e de virtudes do carácter, essa contradição desaparece Bens internos: são considerados bons em si; não são instrumentais (exemplos: as virtudes do carácter) Bens externos: são bons para alcançar outros bens; são instrumentais (exemplos: a fama, a glória e todos os bens materiais)

9 As práticas excelentes só têm condições para se desenvolver nas instituições em que os bens exteriores estão ao serviço e dependem dos bens interiores Quando acontece o contrário, as instituições tendem a tornar-se corruptas e o agente não tem oportunidade para o desenvolvimento de práticas excelentes nem para realizar o seu florescimento pessoal

10 A ética da prática pedagógica exige a aquisição e o uso das virtudes intelectuais (inteligência, sabedoria e prudência) e das virtudes do carácter (justiça, coragem, temperança, esperança, generosidade, amizade, etc.) O problema é que as virtudes do carácter não se ensinam. Adquirem-se através da prática e dos hábitos

11 As virtudes do carácter são adquiridas da mesma forma que adquirimos a mestria nas artes e nos ofícios: pela prática, experiência, exemplo e hábitos. Um comunidade hostil à aquisição de bons hábitos constitui um obstáculo à aquisição das virtudes do carácter Há muitas escolas públicas que são comunidades hostis à aquisição de bons hábitos

12 Quando as políticas educativas enfatizam a aquisição e a conservação dos maus hábitos, a escola tende a tornar-se uma comunidade onde se adquirem os vícios (imprudência, insensibilidade, cobardia, preguiça, desleixo, injustiça, etc.) porque os vícios adquirem-se da mesma forma que as virtudes do carácter: pela prática, o exemplo e os hábitos

13 Da mesma forma que um mau professor de piano produz um mau pianista, também os professores e os pais pouco preocupados com as virtudes do carácter tendem a favorecer o desenvolvimento do mau carácter nas crianças e nos jovens

14 O prazer e a dor têm um papel crucial no processo de habituação e no desenvolvimento das virtudes do carácter Resulta daqui que a educação correcta é a que nos faz sentir prazer das coisas certas e dor das coisas que são apropriadas à gestação da dor

15 A aquisição de bons hábitos não se faz apenas pela repetição O uso da razão prática é necessário ao processo de aperfeiçoamento e correcção dos hábitos O hábito pode ser visto de forma crítica e reflexiva As deficiências no uso da razão prática não são fixas e podem ser ultrapassadas

16 A criança precisa da orientação de uma razão externa porque ainda não possui capacidades deliberativas completamente desenvolvidas Quem não possui o domínio da razão prática necessita da orientação e correcção de um agente que saiba fazer uso da razão prática Nesse sentido, não há educação digna sem o exercício da autoridade Políticas educativas que retirem autoridade aos professores não podem promover uma educação digna

17 Uma vez que a prática não é mecânica e a repetição tem de ser crítica, o processo de aprendizagem do uso da razão prática precisa de um mestre investido de autoridade Mas os professores só podem desempenhar esse papel se possuírem as virtudes do carácter, porque um mau mestre faz do aprendiz um mau praticante

18 Bibliografia Básica Hooft, S. (2006). Understanding Ethics. Bucks: Acumen Knight, K. (2007). Aristotelian Philosophy: Ethics and Politics from Aristotle to Macintyre. Cambridge: Polity Knight, K. (Ed.) (1998). The Macintyre Reader. Cambridge: Polity Lannstrom, A. (2006). Loving the Fine. Indiana: Notre dame University Welchman, J. (Ed.) (2006). The Practice of Virtue: Classic and Contemporary Readings in Virtue Ethics. Cambridge: Hackett

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