Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. A geografia de Humboldt e Ritter. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. A geografia de Humboldt e Ritter. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros."

Transcrição

1 D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica A geografia de Humboldt e Ritter Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 08

2 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância SEED Carlos Eduardo Bielschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Norte Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Secretária de Educação a Distância Vera Lúcia do Amaral Universidade Estadual da Paraíba Reitora Marlene Alves Sousa Luna Vice-Reitor Aldo Bezerra Maciel Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPE Eliane de Moura Silva Coordenadora da Produção dos Materiais Marta Maria Castanho Almeida Pernambuco Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Projeto Gráfico Ivana Lima (UFRN) Revisores de Estrutura e Linguagem Eugenio Tavares Borges (UFRN) Janio Gustavo Barbosa (UFRN) Thalyta Mabel Nobre Barbosa (UFRN) Revisora das Normas da ABNT Verônica Pinheiro da Silva (UFRN) Revisoras de Língua Portuguesa Janaina Tomaz Capistrano (UFRN) Sandra Cristinne Xavier da Câmara (UFRN) Revisor Técnico Leonardo Chagas da Silva (UFRN) Revisora Tipográfica Nouraide Queiroz (UFRN) Ilustradora Carolina Costa (UFRN) Editoração de Imagens Adauto Harley (UFRN) Carolina Costa (UFRN) Diagramadores Bruno de Souza Melo (UFRN) Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN) Ivana Lima (UFRN) Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN) Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central Zila Mamede Copyright 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

3 Apresentação No período que analisaremos nesta aula, você verá que a Geografi a vai deixando de ser apenas uma obra de erudição a serviço de outras ciências, no papel de auxiliar; que ela deixa de ser um amontoado de conhecimentos, uma enumeração mais ou menos ordenada de nomes de rios, montanhas ou cidades; e que deixa também de ser um agregado de nomes e de números. Você verá ainda que a Geografi a se benefi cia dos acontecimentos gerais e do desenvolvimento de outras ciências. Ligados a essas mudanças, encontraremos os pais da Geografi a moderna: Humboldt e Ritter. São esses dois sábios geógrafos os primeiros a se preocuparem com a Geografi a enquanto ciência e como um saber sistematizado. Viveram na mesma época, caminharam por vias diversas, mas suas idéias convergiam signifi cativamente para os mesmos princípios. De modo geral, podemos dizer que o conjunto da obra desses dois alemães respondia ao desafi o da sociedade européia em que viviam: desenvolvimento do Capitalismo, colonização e a formação específi ca da Alemanha. Objetivos 1 Compreender como o panorama de ampliação do horizonte geográfi co contribuiu para o alargamento das ciências em geral e da Geografi a em particular. 2 Identifi car as mudanças ocorridas nesse período que infl uenciaram, especifi camente, o pensamento de Humboldt e de Ritter. 3 Relacionar os processos históricos, sociais, econômicos e políticos com o desenvolvimento e a sistematização do conhecimento geográfi co elaborado por Humboldt e Ritter. 4 Refl etir geografi camente, utilizando-se da relação entre forças locais e gerais na explicação dos fenômenos. Aula 08 Introdução à Ciência Geográfica 1

4 Panorama geográfico Séculos XVIII e XIX O século XVIII foi o século da exploração dos oceanos e da elaboração do material cartográfi co, o que preparou as vias para o desenvolvimento da Geografi a moderna. A navegação à vela aperfeiçoa-se. As caravelas dão lugar a navios mais longos, mais largos e mais pesados, chamados galeotas. Os navios aumentam a sua capacidade de tonelagem e de calado (distância vertical entre a superfície da água e a parte mais baixa do navio naquele ponto). São navios que andam mais rápido e bem armados, e que vão munidos de aparelhos de bordo que permitem uma navegação mais segura pela determinação exata, não apenas em termos de latitudes, mas das longitudes. Com o desenvolvimento de técnicas que tornaram as medições de longitude mais precisas foi possível fazer medições, cada vez mais rigorosas, das dimensões da Terra que vão possibilitar a precisão da forma do globo terrestre. Em 1617, o holandês Snellius criou o método das medições geodésicas. Mas a primeira medição exata do arco do meridiano foi do francês Picard em De 1638 a 1712, por instigação da Academia das Ciências, Cassini e Lahire determinaram as medidas geométricas da França. Em 1735, Claivaut e Maupertuis eram enviados à Lapónia para medirem o arco do meridiano, enquanto Bouguer e La Condamine iam ao Peru a fi m de realizarem uma operação semelhante; achou-se que as dimensões do arco eram maiores no equador do que perto dos pólos; estas missões forneceram assim prova do achatamento da terra junto dos pólos (CLOZIER, [1974?], p.73). Com essas medições, os erros das cartas vão sendo paulatinamente eliminados, dando uma precisão cada vez maior à cartografi a, que culmina com a publicação em 1780 do Atlas Universal de Bourguignon d Anville, no qual foram suprimidas indicações errôneas e as deformações de representação que existiam desde Ptolomeu. Esse desenvolvimento da cartografi a permitiu a exploração dos oceanos. No século XVIII, são feitas grandes e ousadas missões de reconhecimentos das localizações e descobertas dos continentes. É graças a essa ousadia que se descobre que o hemisfério Sul é oceânico, se estabelece a carta do Pacífi co em suas grandes linhas e se pode afi rmar que os mares cobrem um espaço duas vezes maior do que as terras. 2 Aula 08 Introdução à Ciência Geográfi ca

5 Esse período é decisivo para o conhecimento geográfi co da Terra. Os continentes se revelam; as regiões mais hostis, como os desertos e as regiões polares, são exploradas; e são feitas sondagens sobre o relevo submarino e a alta atmosfera. Se o século XVIII foi de grande desenvolvimento para as descobertas marítimas, o século XIX é o século, por excelência, da penetração dos continentes. Por volta de 1800, a África, exceto algumas regiões, é ainda um continente incógnito; a Austrália é totalmente desconhecida; a Ásia Central e o interior do continente americano mal começaram a ser conhecidos. O avanço para o interior dos continentes e a ocupação colonial que daí resultam vão colocar frente a frente povos, costumes, histórias e sociedades diferentes. O europeu explorador deparar-se-á com novos climas, novas paisagens, novos gêneros de vida. O desenvolvimento dos meios de transporte intensifi ca as viagens de mapeamento do interior dos continentes, pois a mobilidade se torna mais efi caz com o advento da máquina a vapor e, por terra, o desenvolvimento da rede de estradas de ferro vai se tornando uma realidade concreta, o que permite um extraordinário progresso na circulação de bens e pessoas. Com a expansão colonial, o mundo vai se revelando e as relações de apropriação, exploração e dominação vão sendo tecidas em conjunto com a incorporação territorial e as grandes vias de circulação demandadas pela expansão industrial. A Revolução Industrial, que começa a partir do fi m do século XVIII, promove também uma revolução nas técnicas de produção, nas formas de transformação da natureza, demandando progressivamente matérias-primas e mercado. Tais revoluções, industrial e técnica, que ocorreram principalmente na França, Bélgica e Holanda, modifi cam irreversivelmente o equilíbrio dos continentes e das sociedades. Graças a essas revoluções, a Europa vai exercer, no século XIX, hegemonia política e econômica sobre o mundo através dos Estados, das companhias de navegação e das sociedades capitalistas. Panorama intelectual e científico Como vimos em aulas passadas, as transformações materiais que se iniciaram com o fi m da Idade Média formam um par inseparável com as transformações no mundo das idéias. A extraordinária expansão do conhecimento sobre o horizonte geográfi co e sobre a confi guração da Terra, a dessacralização da natureza e a quebra de algumas crenças a respeito da superfície terrestre marcam as transformações das idéias nos tempos modernos. Algumas descobertas da Física e da Astronomia têm grande repercussão nos conhecimentos geográfi cos. Newton descobre a lei da gravitação universal; Copérnico, com o seu sistema heliocêntrico, joga por água abaixo a crença de que a Terra era o centro do sistema planetário; Kepler descreve as leis dos movimentos planetários. Das explicações teológicas de origem divina, passa-se para a sistematização com base na observação e experimentação. Aula 08 Introdução à Ciência Geográfica 3

6 As indagações das ciências nascentes vão incidir sobre os fenômenos naturais, daí o desenvolvimento fantástico que ocorre nos estudos sobre a natureza nos séculos XVII e XVIII. É desse período a sistematização da Zoologia, da Botânica e da Geologia, que tiveram como combustível principal as informações oriundas das grandes expedições que se tornaram também missões científi cas. Movida pelos avanços de outras ciências, a Geografi a deixa de ser obra de erudição, deixa de ser um conjunto de conhecimentos práticos, uma enumeração mais ou menos ordenada de montanhas, rios ou cidades. Deixa der ser um agregado de nomes e números. À Geografi a cabe não apenas descrever, mas também explicar. O século XIX, do ponto de vista do desenvolvimento da ciência, é especialmente importante para a sistematização e institucionalização da Geografi a. É no fi nal do século XVIII e início do XIX que se instala um novo sistema de positividades, apoiado nas observações dos fatos, sobretudo a partir dos estudos da Física por parte de Newton. Para Newton, o conhecimento deve resultar da observação, do cálculo e da comparação dos resultados, o que permitiria a elaboração de leis. Dois fatos marcam as ciências, em geral, e a Geografi a em particular, no século XIX: o reconhecimento de que a história dos homens, seu passado e seu futuro dependem dos próprios homens; e, a partir disso, o homem poderá manter uma outra relação com a natureza. O homem agora depende de si mesmo e da relação que estabelece em sociedade e com a natureza, abandonando assim os desígnios divinos. Quatro grandes aportes (teorias de explicação), que já se esboçavam em tempos anteriores, vão se consolidar no ideário científi co do século XIX: 1) a racionalidade que dava primazia à experiência, a explicação científi ca concerne sempre à razão pura; 2) a dessacralização e banalização da natureza, o que possibilitará a intervenção humana na ordem natural e na valorização da positividade do trabalho; 3) a fé na ciência; 4) a fé no progresso. Datam também do fi nal do século XVIII e início do XIX os primeiros censos, o que vai incrementar os dados de outros fenômenos que já vinham sendo levantados. O interesse em cartografar os fenômenos aumenta e, assim, surgem os primeiros mapas temáticos, em que são representadas as distribuições de populações, os climas, a vegetação, o relevo, a hidrografi a etc. Como já vimos, o século XIX é o século das grandes explorações ao interior dos continentes e, ligadas a estas, surgem as sociedades de Geografi a que vão organizar expedições, conferências, exposições, elaborar mapas, instalar estações meteorológicas e editar revistas. As sociedades geográfi cas são fi nanciadas e apoiadas pelas políticas expansionistas dos Estados colonialistas e essa ligação com as estruturas de poder levou a uma expansão do ensino de Geografi a nas universidades e ao reconhecimento ofi cial da Geografi a como ciência. 4 Aula 08 Introdução à Ciência Geográfi ca

7 Outra marca que decorre do expansionismo e da formação dos Estados Nacionais é a presença da Geografi a no ensino primário e secundário. Para melhor conhecer a pátria, é preciso saber Geografi a. Humboldt ( ) Humboldt é considerado, juntamente com Ritter, o pai da Geografi a moderna. Nascido em 1769, pertencia a uma família aristocrática prussiana. Seu pai preocupou-se desde cedo em dar uma esmerada educação aos fi lhos através de preceptores. Alexandre de Humboldt recebeu precocemente uma boa formação em Economia Política, Matemática, Ciências Naturais, Botânica, Física e Mineralogia. Viaja para a Venezuela, onde sobe o rio Orenoco até o Cassiquiare que faz parte da bacia do rio Negro, afl uente do Amazonas. A etapa seguinte leva-o através da Colômbia até o Equador e ao Peru. Esse deslocamento lhe dá a oportunidade de escalar alguns dos picos mais altos dos Andes e de medir as suas altitudes. Através desse procedimento, observa a variação do clima com a altitude, tendo introduzido a terminologia de quente, temperado e frio, ainda hoje utilizada. Segue para o México e depois para Cuba. Volta à Europa após passar pelos Estados Unidos. Essa viagem durou quatro anos e com ela recolhe uma riqueza tão grande de dados que sua publicação leva vários anos. Os trabalhos que decorrem de suas viagens estão voltados para a explicação daquilo que diferencia as diversas áreas do globo, tentando encontrar as relações que se estabelecem entre os diversos fenômenos da superfície da Terra, de modo a produzir espaços com características diferentes. Ou seja, interessou-se pela diferenciação espacial e considerou a paisagem resultante da interação de vários fenômenos. Comparou as formações vegetais de regiões diversas entre si, como foi o caso da América Latina e da Sibéria. Tentou encontrar semelhanças entre as culturas dos povos asiáticos e dos índios americanos. Das suas investigações feitas em escalas diferentes (mundial, continental ou regional) resultou uma sistematização do conhecimento geográfi co. Assim, com Humboldt, a Geografi a passa a ser uma ciência sistemática. Os fenômenos poderiam ser estudados tanto no nível mundial quanto no regional. A utilização de comparações universais foi talvez a sua contribuição mais importante. Ele comparava sistematicamente as paisagens das áreas que estudava com outras partes da Terra. O seu método era empírico e indutivo. Partia dos casos particulares para os gerais, tentando obter uma lei geral, válida também para os casos não observados. Humboldt foi essencialmente um grande viajante naturalista de sua época. Ao contrário de boa parte de seus colegas geógrafos, que permaneceram nos gabinetes, ele entende que a pesquisa deve se iniciar no campo. Os seus conhecimentos de Mineralogia, Geologia e Botânica permitem-lhe desvendar muitos traços interessantes nas paisagens e Aula 08 Introdução à Ciência Geográfica 5

8 relacioná-los. Em lugar de justapor informações, procura compreender como os fenômenos se condicionam. No caso dos Andes, visto há pouco, a partir da altitude, ele introduz um escalonamento das formas de vegetação e tipos de agricultura, passando das terras quentes para as terras temperadas e, em seguida, para as terras frias. Nas pesquisas de biogeografi a, introduz o conceito de meio. Para melhor compreender a distribuição dos fenômenos geográfi cos, Humboldt utilizase das observações que faz em diferentes escalas, inaugurando a idéia de que os lugares não se explicam em si mesmos. Foi ele o primeiro a perceber a infl uência das correntes marítimas sobre os climas. Percebe isso especialmente nas costas do Peru, onde empresta o nome a uma corrente fria que se origina no pólo Sul e ameniza a temperatura nas costas desse país. Foi ele também o primeiro a perceber os mecanismos que regem tais correntes. Humboldt igualmente sabe fazer uso dos dados estatísticos, que as administrações coloniais acumulavam, para tratar das realidades humanas da América hispânica. Em um de seus livros (Ensaio político sobre o reino de Nova Espanha, 1811), analisa a situação calamitosa da escravidão em Cuba. Para Humboldt a explicação dos fenômenos deve partir do meio, mas devemos ter sempre em mente que este refl ete realidades em outras escalas: outra marca de Humboldt. Ritter ( ) Ritter nasce dez anos depois de Humboldt e morre no mesmo ano em que este; teve uma vida pouco movimentada. Enquanto Humboldt foi um grande viajante, Ritter foi um homem que se dedicou mais à refl exão, ao magistério e ao intuito explícito de sistematização da Geografi a. Sua obra é explicitamente metodológica, vemos isso, por exemplo, no título de seu livro mais importante: Geografi a comparada. A formação de Ritter em História e Filosofi a também difere daquela de Humboldt. Mas, a idéia de unidade terrestre e da relação entre o lugar, a região e o todo terrestre está presente nos dois autores. Ritter propõe o método descritivo regional e utiliza comparação para fazer compreender as especifi cidades da cada país e as confi gurações de sua história. Com Ritter, a Geografi a deixa de ser uma modesta descrição da Terra e torna-se indispensável para quem quer compreender a cena mundial, a dinâmica das civilizações e a maneira através da qual os povos exploram o seu ambiente. O problema essencial estudado por Ritter é o das relações, das conexões que se estabeleciam entre os fatos físicos e humanos. Para ele, a Terra e seus habitantes desenvolvem mútuas e estreitas relações onde um elemento não pode ser considerado em sua plenitude sem que se considerem tais relações. Nesse sentido, a História e a Geografi a devem estar sempre juntas. 6 Aula 08 Introdução à Ciência Geográfi ca

9 Dessa forma, foi um observador atento do devir histórico dos povos que habitavam em cada uma das regiões que estudava. Entendia o espaço terrestre como o teatro da história e considerava que quanto maior o desenvolvimento cultural maior harmonia seria estabelecida entre o homem e a natureza. Após a morte de Humboldt e de Ritter, a Geografi a sofre certo declínio. No entanto, mantém-se como disciplina com grande dinamismo e se expressa por duas vias: através das inúmeras sociedades de Geografi a e a permanência como disciplina lecionada no ensino primário e secundário. Do ponto de vista da institucionalização, os impactos de seus ensinamentos não foram imediatos: as cátedras de Geografi a permanecem raras nas universidades e os estudantes que freqüentam as suas aulas seguem carreiras variadas. Atividade 1 Leia o texto seguinte e responda à questão proposta. Ritter é mais importante pela ambição que confere à Geografi a do que pelos resultados que traz: desse ponto de vista, a sua infl uência é complementar à de Humboldt. A obra dos grandes pioneiros alemães da Geografi a moderna envelheceu, mas é graças a eles que a disciplina afi rma a sua ambição explicativa: deixa de ser simplesmente a descrição da diversidade terrestre. A partir daí vai permitir que se compreendam as relações entre a natureza e o progresso humano. É também graças a Ritter e Humboldt que os geógrafos aprendem, nas suas explicações, a trabalhar de forma sistemática com a dialética das escalas, ou seja, passam a inserir os fenômenos que condicionam o espaço em extensões mais vastas ou menos restritas que o fenômeno específi co que está interpretando. Dessa maneira, conseguem vislumbrar como as forças gerais ou locais se combinam para explicar a distribuição que analisam (CLAVAL, 1995). 1 Além do fragmento que você acabou de ler, releia o início da aula no tocante ao panorama geográfi co e intelectual; em seguida, relacione o contexto com o desenvolvimento da ciência geográfi ca e com o pensamento de Humboldt e Ritter. Destaque, no pensamento dos autores, a idéia de dialética das escalas e dê um exemplo atual que sirva de confi rmação para ela, ou seja, dê um exemplo no qual possamos observar forças locais e gerais se combinando para estruturação de um determinado fenômeno. Aula 08 Introdução à Ciência Geográfica 7

10 Leitura complementar ANDRADE, Manuel Correia. Geografi a, ciência da sociedade. Recife: Editora Universitária/ UFPE, Livro já citado no qual o autor analisa a evolução do pensamento geográfi co desde a Antigüidade até os dias atuais. É base para entender os fundamentos da Geografi a e suas conexões com as ciências naturais e sociais; além de traçar os contextos nos quais se desenvolveram cada período de evolução da Geografi a. Para esta aula, veja especialmente os capítulos 04 e 05. MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografi a: pequena história crítica. São Paulo: HUCITEC, Leitura obrigatória para quem estuda Geografi a. É uma síntese dos fundamentos e da história do pensamento geográfi co moderno. Para esta aula, veja especialmente os capítulos 03 e 04. MORAES, Antonio Carlos Robert. A gênese da geografi a moderna. São Paulo: ANNABLUME/ HUCITEC, Leitura para quem deseja aprofundar os estudos sobre o período de desenvolvimento e gênese da Geografi a moderna. Esta obra trata especifi camente do processo de institucionalização e gênese da Geografi a moderna, analisando o contexto histórico específi co da Alemanha e a sistematização dessa ciência, que ocorre por meio das elaborações de Alexandre von Humboldt e Karl Ritter. Resumo Esta aula mostra a partir de que elementos Humboldt e Ritter partem para se tornar os primeiros sistematizadores da Geografi a moderna. Mostra também que existe uma íntima relação entre o desenvolvimento da ciência geográfi ca e a expansão colonial de desenvolvimento do Capitalismo, assim como o desenvolvimento da vida material e aquele das idéias. 8 Aula 08 Introdução à Ciência Geográfi ca

11 Auto-avaliação Retome as leituras dos textos das atividades 1 desta aula e da aula 7. Destaque nesses textos trechos que se refi ram especifi camente à relação entre o contexto geral de desenvolvimento histórico e o desenvolvimento da Geografi a. Em seguida, retome o texto que você elaborou como resposta à atividade 1 desta aula e verifi que se nele você conseguiu desenvolver a idéia de dialética das escalas, ou seja, a idéia de que os fenômenos estão imbricados em escalas diversas. Verifi que, por exemplo, se na localidade onde você mora, ou em algum lugar que você conhece, existe alguma atividade local que tenha estreita relação com lugares distantes. Feito isso, elabore um pequeno texto mostrando as imbricações em escalas diversas. Referências ANDRADE, Manuel Correia. Geografi a, ciência da sociedade. Recife: Editora Universitária/ UFPE, CLAVAL, Paul. Histoire de la gèogaphie. Paris: PUF, CLOZIER, René. História da geografi a. Lisboa: Publicação Geral da América, [1974?]. MORAES, Antonio Carlos Robert. A gênese da geografi a moderna. São Paulo: ANNABLUME/HUCITEC, Geografi a: pequena história crítica. São Paulo: HUCITEC, Aula 08 Introdução à Ciência Geográfica 9

12 Anotações 10 Aula 08 Introdução à Ciência Geográfi ca

13 Anotações Aula 08 Introdução à Ciência Geográfica 11

14 Anotações 12 Aula 08 Introdução à Ciência Geográfi ca

15 Introdução à Ciência Geográfica GEOGRAFIA Ementa A construção do conhecimento geográfico. A institucionalização da geografia como ciência. As escolas do pensamento geográfico. A relação sociedade/natureza na ciência geográfica. O pensamento geográfico e seu reflexo no ensino. A geografia brasileira. Atividades práticas voltadas para a aplicação no ensino. Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros Aulas 01 O saber geográfico 02 A ação humana 03 A Geografia na Antiguidade 04 A Geografia na Idade Média 05 Os tempos modernos 06 Espaço e modernidade 07 A institucionalização da Geografia 08 A Geografia de Humboldt e Ritter 09 A Geografia ratzeliana e seu contexto 10 A Geografia vidaliana e o seu contexto 11 A abordagem regional vidaliana 12 Os movimentos de renovação 13 A institucionalização da Geografia no Brasil 14 O nascimento da Geografia científica no Brasil 15 Milton Santos: o filósofo da técnica 1º Semestre de 2008 Impresso por: Texform Gráfica

16

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. A geografia na antiguidade. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros.

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. A geografia na antiguidade. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica A geografia na antiguidade Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 03 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva

Leia mais

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. A ação humana. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. aula

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. A ação humana. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. aula D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica A ação humana Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 02 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro

Leia mais

aula Ligações covalentes formas moleculares e hibridização Autores 2ª Edição D I S C I P L I N A Arquitetura Atômica e Molecular

aula Ligações covalentes formas moleculares e hibridização Autores 2ª Edição D I S C I P L I N A Arquitetura Atômica e Molecular 2ª Edição D I S C I P L I N A Arquitetura Atômica e Molecular Ligações covalentes formas moleculares e hibridização Autores Ótom Anselmo de Oliveira Joana D Arc Gomes Fernandes aula 09 Material APROVADO

Leia mais

Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA:

Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA: Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA: A construção do conhecimento geográfico; A institucionalização da geografia como ciência; As escolas do

Leia mais

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. Espaço e modernidade. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros.

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. Espaço e modernidade. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica Espaço e modernidade Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 06 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro

Leia mais

Introdução a Ciência Geográfica

Introdução a Ciência Geográfica Introdução a Ciência Geográfica O Desenvolvimento da Geografia A humanidade desde os tempos mais remotos tem a necessidade de compreender o mundo, do que acontece a sua volta a partir das inter-relações

Leia mais

Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use corretivo. Entregue no dia da prova.

Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use corretivo. Entregue no dia da prova. Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 1º Ano E.M. Data: /08/2019 Série Professor(a): Leonardo Trabalho Recuperação Matéria: Geografia Valor: 5,0 Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não

Leia mais

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. O saber geográfico. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros.

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. O saber geográfico. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica O saber geográfico Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 01 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro

Leia mais

Instrumentação para o Ensino de Geografia I DISCIPLINA. Redescobrindo o uso de mapas em sala de aula. Autora. Sandra Kelly de Araújo.

Instrumentação para o Ensino de Geografia I DISCIPLINA. Redescobrindo o uso de mapas em sala de aula. Autora. Sandra Kelly de Araújo. DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia I Redescobrindo o uso de mapas em sala de aula Autora Sandra Kelly de Araújo aula 03 Ins_En_Geo_I_A03_RF_MBMWD_080710.indd Capa1 08/07/10 10:24 Governo

Leia mais

Introdução aos Estudos Geográficos

Introdução aos Estudos Geográficos DA HISTÓRIA DA GEOGRAFIA ÀS CATEGORIAS GEOGRÁFICAS (OU ESPACIAIS) (Escolas da Geografia) Prof. Henrique A construção do conhecimento geográfico é resultado da contribuição de diferentes pensadores nas

Leia mais

Continente Americano. (prof. Padovani 8º ano) LOCALIZAÇÃO

Continente Americano. (prof. Padovani 8º ano) LOCALIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO Com a maior parte das terras localizadas no Hemisfério Norte, parte no Hemisfério Sul e totalmente a oeste do Meridiano de Greenwich, esse continente é cortado pela Linha do Equador, na altura

Leia mais

Resumo da história do pensamento Geográfico desde sua formação até a Geografia Tradicional

Resumo da história do pensamento Geográfico desde sua formação até a Geografia Tradicional Resumo da história do pensamento Geográfico desde sua formação até a Geografia Tradicional GREGOS Posição privilegiada da Grécia; Grécia como centro de uma sociedade escravista; Momento de coleta e aprofundamento

Leia mais

Professores: Jaime, Clodoaldo

Professores: Jaime, Clodoaldo Professores: Jaime, Clodoaldo Ciência que abrange os fenômenos humanos e naturais, como condições ambientais(clima, vegetação, relevo, hidrografia) e as relações humanas Ela descreve e interpreta de maneira

Leia mais

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. Os movimentos de renovação. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros.

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. Os movimentos de renovação. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica Os movimentos de renovação Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 12 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva

Leia mais

Escola E.B. 2,3 de António Feijó Ano letivo Planificação anual 7º ano de escolaridade

Escola E.B. 2,3 de António Feijó Ano letivo Planificação anual 7º ano de escolaridade Escola E.B.,3 de António Feijó Ano letivo 06 07 Planificação anual 7º ano de escolaridade A Terra. Estudos e representações A representação da superfície terrestre A Geografia e o território Compreender

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD

DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD GEOGRAFIA: PARANÁ LEITURAS E INTERAÇÃO 2018 OBRAS APROVADAS MATERIAL DE DIVULGAÇÃO ESCALA E LEYA EDUCAÇÃO O conteúdo deste fascículo foi desenvolvido pela Escala

Leia mais

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Um pouco mais sobre a Água. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Um pouco mais sobre a Água. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia II Um pouco mais sobre a Água Autora Sandra Kelly de Araújo aula 10 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação

Leia mais

aula Despertando para a leitura do espaço Organização do Espaço Autoras Eugênia Maria Dantas Ione Rodrigues Diniz Morais D I S C I P L I N A Nome:

aula Despertando para a leitura do espaço Organização do Espaço Autoras Eugênia Maria Dantas Ione Rodrigues Diniz Morais D I S C I P L I N A Nome: VERSÃO DO PROFESSOR D I S C I P L I N A Organização do Espaço Despertando para a leitura do espaço Autoras Eugênia Maria Dantas Ione Rodrigues Diniz Morais aula 01 Material APROVADO (conteúdo e imagens)

Leia mais

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Geografia, simples assim. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Geografia, simples assim. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia II Geografia, simples assim Autora Sandra Kelly de Araújo aula 12 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação

Leia mais

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE 9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas. 2

Leia mais

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. Os tempos modernos. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros.

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. Os tempos modernos. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. D I S C I P L I N A Os tempos modernos Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 05 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad

Leia mais

Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas. Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4:

Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas. Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4: Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4: Fonte: Adaptado de http://image.slidesharecdn.com/profdemetriomelo-brasilregionalizao

Leia mais

currículo de referência da rede estadual de educação de goiás

currículo de referência da rede estadual de educação de goiás currículo de referência da rede estadual de educação de goiás GEOGRAFIA: LEITURAS E INTERAÇÃO PNLD 2018 OBRAS APROVADAS MATERIAL DE DIVULGAÇÃO ESCALA E LEYA EDUCAÇÃO O conteúdo deste fascículo foi desenvolvido

Leia mais

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Biodiversidade no ensino de Geografia. Autora. Sandra Kelly de Araújo.

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Biodiversidade no ensino de Geografia. Autora. Sandra Kelly de Araújo. DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia II Biodiversidade no ensino de Geografia Autora Sandra Kelly de Araújo aula 11 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas)

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) Docente Responsável: Jose Eduardo Nunes do Nascimento

Leia mais

Conceito. Após anos de evolução, atualmente a Geografia pode ser definida como:

Conceito. Após anos de evolução, atualmente a Geografia pode ser definida como: Introdução A Geografia originou-se na Grécia com estudos no campo da geodésia e da classificação fisiográfica das diversas regiões. Etimologicamente podemos explicar Geografia (γεογραπηία) a partir de

Leia mais

Os geógrafos utilizam as viagens, leituras, o estudo de estatísticas, mapas, para atualizar e aprofundar o conhecimento. A geografia precisa das

Os geógrafos utilizam as viagens, leituras, o estudo de estatísticas, mapas, para atualizar e aprofundar o conhecimento. A geografia precisa das Os geógrafos utilizam as viagens, leituras, o estudo de estatísticas, mapas, para atualizar e aprofundar o conhecimento. A geografia precisa das outras áreas do conhecimento:como a geologia, historia,

Leia mais

- Compreender o objeto e o método da Geografia

- Compreender o objeto e o método da Geografia AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Ciências Sociais e Humanas Planificação Anual de Geografia 7º ano Ano Letivo 2015/2016 Domínio/

Leia mais

- Compreender o objeto e o método da Geografia

- Compreender o objeto e o método da Geografia AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Ciências Sociais e Humanas Planificação Anual de Geografia 7º ano Ano Letivo 2014/2015 Domínio/

Leia mais

Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 8 ano:

Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 8 ano: Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 8 ano: Professor: Yuri Disciplina: Geografia Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental a apresentação de uma

Leia mais

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. Geografia ratzeliana e seu contexto. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros.

Introdução à Ciência Geográfica D I S C I P L I N A. Geografia ratzeliana e seu contexto. Autores. Aldo Dantas. Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica Geografia ratzeliana e seu contexto Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 09 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio

Leia mais

CONTINENTE EUROPEU. Prof.º Sueli Onofre

CONTINENTE EUROPEU. Prof.º Sueli Onofre CONTINENTE EUROPEU Prof.º Sueli Onofre TAMANHO E LOCALIZAÇÃO América Do Norte EUROPA Ásia OCEANO ÁRTICO América Central África OCEANO PACÍFICO América do Sul OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ÍNDICO Oceania TAMANHO

Leia mais

A CIÊNCIA GEOGRÁFICA

A CIÊNCIA GEOGRÁFICA A CIÊNCIA GEOGRÁFICA A Geografia serve, antes de tudo, para fazer a guerra. Yves Lacoste GEOGRAFIA Geografia escrever sobre a Terra Até o século XIX, a Geografia consistia em um conhecimento disperso GRANDES

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM OPERAÇÕES COMERCIAIS CONTABILIDADE. Situações Líquidas ou Patrimônio Líquido e as Variações Patrimoniais. Sônia Maria de Araújo

CURSO TÉCNICO EM OPERAÇÕES COMERCIAIS CONTABILIDADE. Situações Líquidas ou Patrimônio Líquido e as Variações Patrimoniais. Sônia Maria de Araújo CURSO TÉCNICO EM OPERAÇÕES COMERCIAIS 04 CONTABILIDADE Situações Líquidas ou Patrimônio Líquido e as Variações Patrimoniais Sônia Maria de Araújo Governo Federal Ministério da Educação Projeto Gráfico

Leia mais

GEOLOGIA GERAL E TIPOS DE VEGETAÇÕES MUNDIAIS. Prof ª Gustavo Silva de Souza

GEOLOGIA GERAL E TIPOS DE VEGETAÇÕES MUNDIAIS. Prof ª Gustavo Silva de Souza GEOLOGIA GERAL E TIPOS DE VEGETAÇÕES MUNDIAIS Prof ª Gustavo Silva de Souza O que é a Geologia? A palavra geologia vem do grego e significa: ESTUDO DA TERRA. Geólogo é como chamamos quem estuda a geologia.

Leia mais

O CONTINENTE AMERICANO

O CONTINENTE AMERICANO O CONTINENTE AMERICANO Possuindo uma área de 42.560.270 Km2 o continente americano é o segundo maior continente da Terra ocupando 28 % das terras emersas, ficando atrás apenas do continente asiático. Mapa-múndi

Leia mais

ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Diálogo com os alunos. Análise e interpretação de fontes documentais (gráficos, mapas e imagens, fotografia, entre outras).

ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Diálogo com os alunos. Análise e interpretação de fontes documentais (gráficos, mapas e imagens, fotografia, entre outras). ENSINO BÁSICO Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes ESCOLA BÁSICA DOS 2.º E 3.º CICLOS D. MIGUEL DE ALMEIDA DISCIPLINA: GEOGRAFIA ANO: 7º ANO 2013/2014 CONTEÚDOS A TERRA ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES Paisagens

Leia mais

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, 08 / 04/ 2016 PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE:9º ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

Leia mais

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 1 Dinâmica Climática

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 1 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas: T/R Chicão Aula 1 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas TR 1 Sem Cartografia, escala, fuso horário, geologia e relevo 02/08 Dinâmica climática 16/08 Dinâmica climática 30/08

Leia mais

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Mato e Gente. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Mato e Gente. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia II Mato e Gente Autora Sandra Kelly de Araújo aula 06 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando

Leia mais

EIXO CAPACIDADES CONTEÚDOS / CONCEITOS CICLO COMPLEMENTAR

EIXO CAPACIDADES CONTEÚDOS / CONCEITOS CICLO COMPLEMENTAR SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃOBÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL 5 MATRIZ CURRICULAR

Leia mais

OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: descrever o pensamento dos fi lósofos que desenharam os contornos da Geografi a Moderna.

OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: descrever o pensamento dos fi lósofos que desenharam os contornos da Geografi a Moderna. Aula 4 A CONSOLIDAÇÃO DA GEOGRAFIA MODERNA META Apresentar os fi lósofos e os discursos que consolidaram a Geografi a Moderna. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: descrever o pensamento dos

Leia mais

SIG PROF. IVAIRTON M. SANTOS 2015/2 AULA 2 INTRODUÇÃO A SIG E CARTOGRAFIA

SIG PROF. IVAIRTON M. SANTOS 2015/2 AULA 2 INTRODUÇÃO A SIG E CARTOGRAFIA Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Campus Universitário do Araguaia CUA Curso de Bacharelado em Ciência da Computação SIG PROF. IVAIRTON M. SANTOS 2015/2 AULA 2 INTRODUÇÃO A SIG E CARTOGRAFIA Introdução

Leia mais

aula Localização: coordenadas planas UTM Leituras Cartográficas e Interpretações Estatísticas I Autores Edilson Alves de Carvalho

aula Localização: coordenadas planas UTM Leituras Cartográficas e Interpretações Estatísticas I Autores Edilson Alves de Carvalho D I S C I P L I N A Leituras Cartográficas e Interpretações Estatísticas I Localização: coordenadas planas UTM Autores Edilson Alves de Carvalho Paulo César de Araújo aula 09 Governo Federal Presidente

Leia mais

ENTREGAR EM: 24/05/2018

ENTREGAR EM: 24/05/2018 Assunto: Roteiro de recuperação da I etapa de GEOGRAFIA Tipo: U Data:25/05/2018 Ensino Médio Ano/Série: 1º Turma: TA Valor: 5,0 Nome: Nº Nota: Professor: Gilson Pinheiro Lima Ass. do Responsável: Querido(a)

Leia mais

RECRO GEOGRAFIA 6º ANO 1º BIMESTRE EIXO: A GEOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE LEITURA E COMPREENSÃO DO MUNDO. lugares que constituem o mundo.

RECRO GEOGRAFIA 6º ANO 1º BIMESTRE EIXO: A GEOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE LEITURA E COMPREENSÃO DO MUNDO. lugares que constituem o mundo. 6º ANO 1º BIMESTRE EIXO: A GEOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE LEITURA E COMPREENSÃO DO MUNDO COMPETÊNCIA Construir, por meio da linguagem iconográfica, Entender e aplicar o conceito de paisagens. escrita

Leia mais

Fundamentos de Cartografia A Rede Geográfica

Fundamentos de Cartografia A Rede Geográfica UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS Disciplina: Leitura e Interpretação de Cartas Fundamentos de Cartografia A Rede Geográfica Prof. Dr.

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CÂMPUS ITAPORANGA CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO)

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CÂMPUS ITAPORANGA CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO) INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CÂMPUS ITAPORANGA CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO) DADOS DA COMPONENTE CURRICULAR Nome da Disciplina: GEOGRAFIA I Curso: Técnico Integrado

Leia mais

Geografia. Planificação a longo prazo Filipe Miguel Botelho COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - LEIRIA

Geografia. Planificação a longo prazo Filipe Miguel Botelho COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - LEIRIA 201-2014 Geografia Planificação a longo prazo Filipe Miguel Botelho COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - LEIRIA Planificação a longo prazo 7º ano - Geografia 1º Período Tempos 2º Período Tempos º Período

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho

Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho ANO LETIVO 2017/2018 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PLANIFICAÇÃO ANUAL DE GEOGRAFIA 7º ANO Domínio/ A TERRA: ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES o cognitiva

Leia mais

piauí GEOGRAFIA: 0117P18053 LEITURAS E INTERAÇÃO DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE ESTADUAL DO ESTADO DO CÓDIGO DA COLEÇÃO PNLD

piauí GEOGRAFIA: 0117P18053 LEITURAS E INTERAÇÃO DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE ESTADUAL DO ESTADO DO CÓDIGO DA COLEÇÃO PNLD DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE ESTADUAL DO ESTADO DO GEOGRAFIA: piauí LEITURAS E INTERAÇÃO PNLD 2018 OBRAS APROVADAS CÓDIGO DA COLEÇÃO MATERIAL DE DIVULGAÇÃO ESCALA E LEYA EDUCAÇÃO O conteúdo deste fascículo

Leia mais

Programação anual. 6.ºa n o

Programação anual. 6.ºa n o Programação anual 6.ºa n o 1. A melhor forma de entender o mundo 2. O planeta Terra no Universo 3. Cartografia: localizar e orientar 4. Cartografia e as diversas formas de representar o espaço 5. Atmosfera

Leia mais

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. A floresta encantada. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. A floresta encantada. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia II A floresta encantada Autora Sandra Kelly de Araújo aula 05 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO COD DGEstE/DSRN. Ano Letivo 2017 / 2018

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO COD DGEstE/DSRN. Ano Letivo 2017 / 2018 1ºPeríodo (2017): de 13 de setembro a 15 de dezembro 1.1 Compreender o objeto e o método da Geografia 1.2 Reconhecer a Geografia como a ciência que estuda os territórios 1.3 Descrever a influência dos

Leia mais

AMÉRICA LATINA: ASPECTOS NATURAIS

AMÉRICA LATINA: ASPECTOS NATURAIS AMÉRICA LATINA: ASPECTOS NATURAIS BLOCO 10 AMÉRICA: LOCALIZAÇÃO AMÉRICA: REGIONALIZAÇÃO Regionalização Física Critério: distribuição das terras no sentido Norte-Sul. Dois grandes conjuntos: América do

Leia mais

Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar - Geografia

Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar - Geografia Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar - Geografia A proposta A proposta de ensino para esta área de conhecimento considera o espaço como construção humana em que sociedade e natureza

Leia mais

Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia MARATONA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE N1 GABARITO

Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia MARATONA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE N1 GABARITO Centro Educacional Sesc Cidadania Ensino Fundamental Anos Finais Goiânia, 05/11/2018. 6º ano Turma: nº Nome do (a) Aluno (a): Professor(a): Diego Oliveira Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia

Leia mais

Abril CARTOGRAFIA MAPAS OU CARTAS

Abril CARTOGRAFIA MAPAS OU CARTAS VEST Abril @vestmapamental G E O G R A F I A CARTOGRAFIA MAPAS OU CARTAS Os mapas são o resultado visível da representação do espaço geográfico, por meio da cartografia. No Brasil costuma-se diferenciar

Leia mais

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS. Prof. Marize

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS. Prof. Marize PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Prof. Marize PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica

Leia mais

Verificação de Aprendizagem. Assunto: Projeções Cartográficas

Verificação de Aprendizagem. Assunto: Projeções Cartográficas Verificação de Aprendizagem Assunto: Projeções Cartográficas 1. A questão refere-se às imagens abaixo. Fonte: DUARTE, Paulo Araújo. Fundamentos de Cartografia. Florianópolis: Editora UFSC, 2002. Em relação

Leia mais

GEOGRAFIA SÉRIE: 1º ano CARTOGRAFIA PARTE 1 Profº Luiz Gustavo Silveira

GEOGRAFIA SÉRIE: 1º ano CARTOGRAFIA PARTE 1 Profº Luiz Gustavo Silveira GEOGRAFIA SÉRIE: 1º ano CARTOGRAFIA PARTE 1 Profº Luiz Gustavo Silveira GEOGRAFIA FÍSICA CARTOGRAFIA PARTE 1 REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS Tipos de representações cartográficas: por desenhos ou por imagens.

Leia mais

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO Escola Estadual Virgínio Perillo Avenida José Bernardes Maciel, 471 Marília, Lagoa da Prata-MG Fone: (37) 3261-3222 / E-mail: escolavirginioperillo@gmail.com ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DISCIPLINA GEOGRAFIA

Leia mais

Sumário. Os lugares, as paisagens e o espaço geográfico. Localização dos espaços na superfície terrestre

Sumário. Os lugares, as paisagens e o espaço geográfico. Localização dos espaços na superfície terrestre Geografia Sumários Sumário 1 Os lugares, as paisagens e o espaço geográfico 10 16 22 24 32 33 34 2 Localização dos espaços na superfície terrestre 4 A importância da localização para a Geografia 5 Como

Leia mais

Aula de Revisão 8 ano 2º Trimestre Prova trimestral Geografia Professor Gabriel

Aula de Revisão 8 ano 2º Trimestre Prova trimestral Geografia Professor Gabriel Aula de Revisão 8 ano 2º Trimestre Prova trimestral Geografia Professor Gabriel Módulo 9. A ECONOMIA INDUSTRIAL DA EUROPA Origens e Evolução da Industrialização Revolução Industrial Inglaterra, final do

Leia mais

INSTRUÇÔES. Não é permitido o uso de corretivo, rasuras acarretarão a anulação da questão.

INSTRUÇÔES. Não é permitido o uso de corretivo, rasuras acarretarão a anulação da questão. Humanas Geografia Eliane Martins da Silva Trabalho de recuperação final 35 pts 9º INSTRUÇÔES Leia atentamente cada questão antes de responde-la. Construa suas respostas completas e claras. Não é permitido

Leia mais

Centro Educacional Colúmbia 2000

Centro Educacional Colúmbia 2000 Discente: Centro Educacional Colúmbia 2000 1º Tri/2016 Docente: Data: / / Ens. Médio Dependência Turma:1 ano Disciplina: Geografia Nº Dependência Trimestral de disciplina Apostila de dependência do primeiro

Leia mais

O que é a Geografia? É uma ciência que estuda a inter-relação entre os fenómenos naturais e humanos existentes na superfície terrestre.

O que é a Geografia? É uma ciência que estuda a inter-relação entre os fenómenos naturais e humanos existentes na superfície terrestre. O que é a Geografia? Com os Descobrimentos e o aumento significativo de informação GEOGRAFIA Geo (Terra) Grafia (Descrição) A Geografia abandona, então, o seu caráter puramente descritivo e passa a explicar

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 32 PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS E SISTEMAS DE ORIENTAÇÃO

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 32 PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS E SISTEMAS DE ORIENTAÇÃO GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 32 PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS E SISTEMAS DE ORIENTAÇÃO Como pode cair no enem? (FUVEST) Observe estes mapas: CERRADO CAATINGA FLORESTA AMAZÔNICA MATA ATLÂNTICA VEGETAÇÃO LITORÂNEA

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 Identificar diferentes tipos de representação da superfície terrestre (globo terrestre, maquetes, mapas, plantas, croquis). Identificar diferenças entre as representações do espaço geográfico. Comparar

Leia mais

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO Limites da Península Ibérica Como qualquer península, a Península Ibérica está rodeada por mar com exceção de um lado chamado istmo. Tem como limites naturais:

Leia mais

A AMERICA LATINA SUA NATUREZA E REGIONALIZAÇÃO

A AMERICA LATINA SUA NATUREZA E REGIONALIZAÇÃO A AMERICA LATINA SUA NATUREZA E REGIONALIZAÇÃO O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO PORTUGUESES E ESPANHÓIS, LANÇARAM-SE AO MAR E OCUPARAM O CONTINENTE AMERICANO PARA ATENDER OS INTERESSES DA METRÓPOLE; OUTROS POVOS

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 6º - Ensino Fundamental Professores: Bento e Joyce

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 6º - Ensino Fundamental Professores: Bento e Joyce Área de Ciências Humanas Disciplina: Ano: 6º - Ensino Fundamental Professores: Bento e Joyce Atividades para Estudos Autônomos Data: 10 / 5 / 2019 Caros alunos, Uma etapa está terminando, mas outra começa

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES 1º SÉRIE - EM ENSINO FUNDAMENTAL 2018 Educando hoje, cidadãos do amanhã. Roteiro de estudos para recuperação final

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES 1º SÉRIE - EM ENSINO FUNDAMENTAL 2018 Educando hoje, cidadãos do amanhã. Roteiro de estudos para recuperação final COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES 1º SÉRIE - EM ENSINO FUNDAMENTAL 2018 Educando hoje, cidadãos do amanhã. Roteiro de estudos para recuperação final Disciplina: Professor (a): GEOGRAFIA FLÁVIA MARIA CHAVES

Leia mais

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 26 PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS: FATORES E ELEMENTOS

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 26 PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS: FATORES E ELEMENTOS GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 26 PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS: FATORES E ELEMENTOS Como pode cair no enem No mapa, as letras A, B e C indicam as posições e as trajetórias das principais massas

Leia mais

1º Período UNIDADE 1. O Planeta Terra

1º Período UNIDADE 1. O Planeta Terra 1º Período UNIDADE 1 O Planeta Terra O planeta onde vivemos; Conhecendo a Terra; Continentes e oceanos; Conhecer algumas características e a estrutura do planeta Terra; Reconhecer a Terra como parte do

Leia mais

GABARITO - Lista de exercícios complementares 3 - CARTOGRAFIA

GABARITO - Lista de exercícios complementares 3 - CARTOGRAFIA GABARITO - Lista de exercícios complementares 3 - CARTOGRAFIA 1ºEM GEOGRAFIA FÍSICA LUIZ GUSTAVO PROFÃO 2º Bimestre Utilize o material de apoio, disponível no site, para fazer esses exercícios. Observação:

Leia mais

estuda a distribuição dos organismos sobre a superfície da Terra.

estuda a distribuição dos organismos sobre a superfície da Terra. BIOGEOGRAFIA BIOGEOGRAFIA estuda a distribuição dos organismos sobre a superfície da Terra. tenta explicar os padrões e a variação entre os indivíduos, as populações, as espécies e as comunidades por toda

Leia mais

Objetivos. Conteúdo Programático

Objetivos. Conteúdo Programático DADOS DA COMPONENTE CURRICULAR Nome da Disciplina: GEOGRAFIA Curso: Ensino Técnico Integrado em Controle Ambiental Série: 1º ANO Carga Horária: 67h Docente Responsável: MARCOS ANTONIO SILVA Ementa Geografia:

Leia mais

REVISÃO DE GEOGRAFIA 15/07/2017

REVISÃO DE GEOGRAFIA 15/07/2017 REVISÃO DE GEOGRAFIA 15/07/2017 O Brasil apresenta predomínio de climas quentes devido à sua localização no planeta, com grande porção de terras na zona intertropical. A diversidade climática do país é

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO Educação do jeito que deve ser 2ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA

COLÉGIO XIX DE MARÇO Educação do jeito que deve ser 2ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA 2016 2ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 6º Turma: Data: 23/06/16 Nota: Professor(a): Élida e Edvaldo Valor da Prova: 40 Pontos Orientações gerais: 1) Número de questões desta prova: 15 2)

Leia mais

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas).

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). CLIMAS DO MUNDO ;;. V jlóyufrdcdf Latitude Tipos de Chuvas Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). Chuvas Frontais: é resultado do encontro

Leia mais

AS PAISAGENS NATURAIS E A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA

AS PAISAGENS NATURAIS E A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA AS PAISAGENS NATURAIS E A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO A colonização na América do Norte iniciou-se depois quando comparada ao processo de colonização da América

Leia mais

Módulo 19 frente 03 Livro 3 página 132. Continente Americano. Aspectos Gerais

Módulo 19 frente 03 Livro 3 página 132. Continente Americano. Aspectos Gerais Continente Americano Aspectos Gerais Módulo 19 frente 03 Livro 3 páginas 131 a 132 As diferenças culturais e linguísticas dos povos que colonizaram a América deram origem à divisão do continente americano

Leia mais

Processo de Desenvolvimento do Capitalismo

Processo de Desenvolvimento do Capitalismo Processo de Desenvolvimento do Capitalismo Capitalismo Comercial Contexto: Do fim do século XV até o século XVIII. Características: A riqueza vinha do comércio (circulação). Período das Grandes Navegações.

Leia mais

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO.

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO. Instruções ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos do 8º Ano 3º/4º Bimestre 2017 Trabalho de Dependência Nome: N. o : Turma: Professor(a): Giselly Data: / /2017 Unidade: Cascadura Mananciais Méier Taquara Geografia

Leia mais

PLANO DE CURSO I EMENTA

PLANO DE CURSO I EMENTA Disciplina: Leituras Cartográficas e Interpretações Estatísticas I Carga horária total: 75 H PLANO DE CURSO I EMENTA Definições e esboço histórico da cartografia; Representações da Terra; Coordenadas;

Leia mais

Exercícios sobre Continente Americano - 8º ano - cap. 10

Exercícios sobre Continente Americano - 8º ano - cap. 10 Exercícios sobre Continente Americano - 8º ano - cap. 10 Para realizar as atividades, consulte os Slides sobre Continente Americano (Ativ. nº 25 - Site padogeo.com) ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS ALUNOS

AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS ALUNOS PARA INTER TEMA I - A TERRA: ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES : Elaborar esboços de paisagens descrevendo os seus elementos essenciais. Situar exemplos de paisagens no respetivo território, a diferentes escalas

Leia mais

Renascimento, Reformas, Grandes Navegações, Mercantilismo e Colonialismo

Renascimento, Reformas, Grandes Navegações, Mercantilismo e Colonialismo Renascimento, Reformas, Grandes Navegações, Mercantilismo e Colonialismo Renascimento e Reformas 1. As imagens abaixo ilustram alguns procedimentos utilizados por um novo modo de conhecer e explicar a

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GEOGRAFIA

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GEOGRAFIA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GEOGRAFIA Sem Código Nome da Disciplina no Currículo CH PCC Créd. 1 GEO0028 Geografia Física I 80 20 4 1 GEO0029 Introdução à Geografia 80 4 1 GEO0030 Geografia da População

Leia mais

PLANIFICAÇÃO POR SUBDOMÍNIOS. Geografia 7º ANO ANO LETIVO 2016 / 2017

PLANIFICAÇÃO POR SUBDOMÍNIOS. Geografia 7º ANO ANO LETIVO 2016 / 2017 SUBDOMÍNIO: 1 A geografia e o território PLANIFICAÇÃO POR SUBDOMÍNIOS Geografia 7º ANO ANO LETIVO 2016 / 2017 DOMÍNIO: A TERRA: ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES 1. Compreender o objeto e o método da Geografia

Leia mais

CARTOGRAFIA CURSINHO TRIU- MARÇO 2016

CARTOGRAFIA CURSINHO TRIU- MARÇO 2016 CARTOGRAFIA CURSINHO TRIU- MARÇO 2016 NAVEGAR É PRECISO 2500 A.C. uma das primeiras representações de mapa, produzido na região da mesopotâmia. NAVEGAR É PRECISO Mapa do Salmo (1260) e Mappe-Monde (1707),

Leia mais

CP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)

CP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) CP/ECEME/07 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar os fatos históricos, ocorridos durante as crises política, econômica e militar portuguesa/européia

Leia mais

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA OBJETIVOS: 1º ano Conhecer o ambiente de moradia e sua localização através de passeios, fotos e desenhos. Conhecer o ambiente de estudo e sua localização através de passeios, fotos,

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

Conjunto de ecossistemas caracterizados por tipos fisionômicos vegetais comuns.

Conjunto de ecossistemas caracterizados por tipos fisionômicos vegetais comuns. OS BIOMAS BIOMAS Conjunto de ecossistemas caracterizados por tipos fisionômicos vegetais comuns. ECOSSISTEMA Comunidade de organismos (biocenose) junto com o ambiente físico e químico (biótopo) no qual

Leia mais

O QUE É CARTOGRAFIA? É A TÉCNICA DE FAZER MAPAS. MAPA NÃO É MERO DESENHO E SIM UM CONJUNTO DE MOTIVO: NECESSIDADE DO HOMEM SE LOCALIZAR.

O QUE É CARTOGRAFIA? É A TÉCNICA DE FAZER MAPAS. MAPA NÃO É MERO DESENHO E SIM UM CONJUNTO DE MOTIVO: NECESSIDADE DO HOMEM SE LOCALIZAR. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS (CARTOGRAFIA) O QUE É CARTOGRAFIA? É A TÉCNICA DE FAZER MAPAS. MAPA NÃO É MERO DESENHO E SIM UM CONJUNTO DE INFORMAÇÕES VISUAIS. MOTIVO: NECESSIDADE DO HOMEM SE LOCALIZAR. GA-SUR

Leia mais

Projeções Cartográficas. Como representar figuras tridimensionais em um plano sem que ocorra deformidades?

Projeções Cartográficas. Como representar figuras tridimensionais em um plano sem que ocorra deformidades? Projeções Cartográficas Como representar figuras tridimensionais em um plano sem que ocorra deformidades? É possível eliminar as deformidades em um mapa ao representar áreas da Terra? O que são e para

Leia mais

Fatores climáticos importantes, Climas e vegetações da América Latina:

Fatores climáticos importantes, Climas e vegetações da América Latina: Fatores climáticos importantes, Climas e vegetações da América Latina: O que são os fatores climáticos? Os fatores climáticos são responsáveis pela formação dos climas. Portanto, são eles que fazem o clima

Leia mais