Santos Brasil (STBP11) ::: Resultados do 4T12: Alta de 28% A/A no Lucro Líquido ajustado

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1 São Paulo, 05 de fevereiro de 2013 Resultados do 4T12 Petrobras (PETR3) ::: Resultado do 4T12: Fraco; Anúncio de Corte de Dividendos ON, Previsto Anteriormente, Deve Ajudar a Frágil Geração de FC Localiza (RENT3) ::: Lucro Líquido com Alta de 19% A/A, Como Esperado Santos Brasil (STBP11) ::: Resultados do 4T12: Alta de 28% A/A no Lucro Líquido ajustado Ressalvas importantes estão apresentadas na seção "Comunicado Importante" ao final do relatório

2 PETROBRAS (PETR3) MANUTENÇÃO PREÇO-ALVO: R$23,50 Resultado do 4T12: Fraco; Anúncio de Corte de Dividendos ON, Previsto Anteriormente, Deve Ajudar a Frágil Geração de FC Vicente Falanga Neto Conclusão: Nossa expectativa é de que os fracos resultados operacionais, a queda da geração de fluxo de caixa (que resultou no corte de dividendos anunciado) e a deterioração do balanço devem ter um impacto negativo sobre as ações (com as ONs sofrendo o maior impacto). Embora os níveis de lucratividade permaneçam deprimidos (mesmo considerando o reflexo previsto dos aumentos no preço da gasolina e do diesel), as cláusulas de dívida da empresa (dívida líquida/capital líquido) estão quase a ponto de descumprir os patamares autoimpostos pela Petrobras. Os resultados e a geração de fluxo de caixa, continuamente fracos por parte da Petrobras, abriram espaço para que a empresa reduzisse o pagamento de dividendos referentes às ações ONs relativamente às PNs (para mais detalhes, ver nosso relatório de 7 de novembro de 2012, Petrobras: Sem Espaço Para Aumentos Adicionais de Preço? Redução de Dividendos ON Por um Efeito Similar. O anúncio de ontem confirma que a Petrobras procedeu dessa forma, após a divulgação dos resultados do 4T12, mais uma vez operacionalmente fracos, com custos que permanecem altos, baixa lucratividade e relação pouco atrativa entre o retorno e o custo do capital. O QUE MUDOU? Resultados fracos no 4T12, conforme detalhado a seguir: Receita: R$73,4 bilhões, em linha com nossas expectativas. EBITDA: R$11,9 bilhões, 20% abaixo de nossas estimativas e significativamente inferior ao consenso. Margem EBITDA: 16,2%, abaixo de nossa previsão de 20,4%. Lucro líquido: R$ 7,7 bilhões, 31% acima de nossa projeção, devido a uma série de itens não recorrentes. Resultados do 4T12 (R$) 4T12 Est. Sant. % vs. Est. Sant. 4T11 % Var. A/A Receita ,3% ,2% EBITDA ,2% ,0% Margem EBITDA 16,27% 20,4% -4,2 p.p. 22,1% -5,8 p.p. Lucro Líquido ,4% ,9% LPA 0,59 0,46 28,3% 0,35 68,6% Fontes: FactSet, estimativas do Santander e relatórios da empresa. 2

3 NOSSA OPINIÃO? Sete Conclusões Principais: 1) Redução de dividendos ON; posição pode gerar retorno de, pelo menos, 3%. A Petrobras pagou R$0,47/ação em dividendos ON (yield de 2,6%) e R$0,96/ação em dividendos PN (yield de 5,3%), a fim de economizar caixa (para detalhes, ver nosso relatório de ver nosso relatório de 7 de novembro de 2012, Petrobras: Sem Espaço Para Aumentos Adicionais de Preço? Redução de Dividendos ON Por um Efeito Similar). Com base em nossa análise, isso deve fazer com que a empresa economize aproximadamente R$3,6 bilhões em caixa, equivalente a um aumento de 12% nos preços da gasolina e 6% nos preços do diesel. A nosso ver, as ações PN devem agora ser negociadas a um prêmio em relação às ONs, de R$0,49/ação, o que representa uma valorização de, no mínimo, 3,3% para uma possível posição comprada em PN/vendida em ON. Caso a interpretação do mercado seja de uma manutenção da política de distribuição de dividendos por parte da empresa para os próximos anos, a possível tomada de posição pode gerar resultados ainda melhores. 2) Deterioração significativa dos níveis de lucratividade, mesmo se levarmos em conta os recentes aumentos nos preços da gasolina e do diesel. A margem EBITDA divulgada, de 16,2%, ficou bem abaixo de nossa estimativa de 20,4%. Se ajustada para excluir as despesas não recorrentes relativas a poços secos, equivalentes a R$524 milhões, a margem EBITDA chegaria a 16,9%, ainda bem abaixo de nossas projeções. É verdade que considerar esse nível de lucratividade é olhar para trás, dado que a empresa já anunciou um aumento de 6,6% para os preços da gasolina e de 5,4% para o diesel; no entanto, mesmo se adicionarmos o montante previsto de R$1,7 bilhão em função do aumento dos preços, os níveis de lucratividade teriam atingido somente 18,8%, ainda ficando abaixo de nossas expectativas. Em nossa opinião, os principais culpados pela baixa lucratividade continuam sendo: (i) os custos de extração, que chegaram a US$13,94/boe (+12,5% A/A e -10% T/T excluída a participação do governo), os quais, apesar da melhoria sequencial, ainda estão em patamar elevado, e (ii) o balanço importações/exportações, que caiu de -271 boe/dia no 3T12 para -429 no 4T12. Os custos de refino são o destaque positivo, apresentando redução, de R$9,31/barril no 3T12 para R$7,90/barril nesse trimestre (-15% T/T e -8%), devido principalmente a uma melhor utilização da capacidade. 3) Baixa geração de caixa operacional. A geração de caixa operacional caiu para R$11,7 bilhões no trimestre, em comparação a R$16,4 bilhões no último trimestre e R$14,3 bilhões no 4T12. Por outro lado, a empresa, mais uma vez, contou com R$13,1 bilhões levantados por meio de dívida, a fim de financiar os R$23 bilhões em investimentos ao longo do trimestre. 4) Piora ainda mais expressiva do endividamento, com o possível descumprimento das cláusulas relativas à dívida líquida/capital líquido no 4T13. O nível de dívida líquida/capital líquido total da Petrobras se elevou novamente para 30% (contra 28% no trimestre anterior), mais uma vez se aproximando rapidamente do alvo de 35% imposto pela própria empresa. Quando analisamos a dívida líquida/ebitda, os números também subiram para 2,8x, ante 2,4x no trimestre passado, já fora dos níveis autoimpostos de 2,5x. Segundo nossos cálculos, se a empresa não melhorar as margens EBITDA significativamente nos próximos trimestres, suas cláusulas de dívida líquida/capital líquido autoimpostas poderão ser superadas a partir do 4T13. 5) O guidance de produção e investimentos indica outro ano difícil. A Petrobras divulgou seus números iniciais para o guidance de Em termos de produção, a empresa espera um ano estável, ligeiramente acima de nossas estimativas de 1,0%, ainda refletindo outro período árduo em termos de custos. Em termos de investimentos, o 3

4 guidance da Petrobras, de R$97,6 bilhões, está acima de nossa projeção de R$82 bilhões; contudo, destacamos que a empresa normalmente aplica apenas 85-90% dos investimentos do guidance para o ano. 6) Lucro líquido favorecido por itens não recorrentes. O lucro líquido de R$7,7 bilhões ficou acima de nossa estimativa de R$5,9 bilhões, em função basicamente dos R$2,6 bilhões em itens não recorrentes (venda de títulos do Tesouro e ganhos financeiros decorrentes de depósitos legais). Excluindo esse efeito, o lucro líquido teria ficado em linha com nossas estimativas. 7) Receita em linha com nossa projeção. A receita ficou 0,3% acima de nossas estimativas, com alta de 13% A/A (principalmente em virtude de ajustes nos preços da gasolina/diesel e do aumento na demanda doméstica por derivados de petróleo), e estável T/T (com o incremento da demanda doméstica por derivados sendo neutralizada pela queda na exportação de petróleo). A receita de derivados de petróleo no mercado doméstico cresceu 10,0% A/A (+4,0% T/T), motivada principalmente por um aumento no consumo de gasolina (+12% A/A, +4% T/T). VALUATION & RISCOS Nosso preço-alvo para o final de 2013 tem como base uma avaliação do FCD, utilizando um WACC nominal de 9,1%. Os principais riscos incluem: preços do petróleo, execução e disciplina de capital. 4

5 LOCALIZA (RENT3) Lucro Líquido com Alta de 19% A/A, Como Esperado COMPRA PREÇO-ALVO: R$46,00 Pedro Balcão Bruno Amorim Renan Manda Conclusão: Apesar do desempenho relativamente fraco em termos de volume (a divisão de aluguel de carros apresentou alta de 7% A/A), a Localiza registrou uma aceleração do lucro líquido ajustado no 4T12, cuja variação de +19% A/A foi a mais robusta desde o 2T11, principalmente em função de: (i) queda das despesas financeiras (R$31 milhões, em comparação aos R$41 milhões no 4T11) e (ii) recuo na depreciação/veículo/ano ajustada (cerca de R$1.598, contra R$1.986 no 4T11). Receita Consolidada com Elevação de +3% A/A. A receita de aluguel apresentou incremento de 10% A/A, pois os volumes cresceram cerca de 7% A/A (tanto em aluguel de carros como em aluguel de frotas) e, a tarifa média, 3% A/A (2% no caso do aluguel de carros e 5% no que se refere ao aluguel de frotas). A receita proveniente da venda de carros decresceu 5%, basicamente em função de: (i) vendas ainda fracas, considerando que unidades foram comercializadas no 4T, uma queda de 9% T/T e um crescimento de apenas 5% A/A e (ii) recuo de 10% A/A no preço médio dos carros vendidos. Consequentemente, a receita consolidada subiu 3%. O EBITDA consolidado apresentou alta de apenas 4% A/A. O EBITDA das divisões de aluguéis registrou expansão de apenas 1% A/A, implicando uma margem EBITDA de 49,0% (contração de 4,6 pontos percentuais A/A). A queda da lucratividade é explicada principalmente pela mudança na contabilização das compras de acessórios e pela elevação das despesas com pessoal e com aluguel de imóveis. O lucro líquido ajustado aumentou 19% A/A (contra +17% no 3T12 e +9% no 2T12). O lucro líquido divulgado totalizou US$86 milhões. Se ajustado para excluir o impacto da depreciação adicional não recorrente, advinda da redução de IPI no ano passado (cerca de R$14 milhões no 4T), o lucro líquido seria de R$93 milhões, um acréscimo de 19% A/A. Resultados do 4T12 (R$) 4T12 4T12E vs. Est. 4T11 %A/A Número de Diárias ('000) % % Taxa de Utilização 79,7% 81,5% -1,7 pp 78,1% 1,6 pp Frota Operacional Média % % Número de Carros Vendidos % % R$ Milhões* 4T12 4T12E vs. Est. 4T11 %A/A Receita Líquida % 773 3% Aluguel de Carros/Frota* % % Vendas de Carros Usados % 380-5% EBITDA % 218 4% Aluguel de Carros/Frota* % 210 1% Vendas de Carros Usados % 8 79% Margem EBITDA 28,4% 28,5% -0,1 pp 28,3% 0,2 pp Aluguel de Carros/Frota* 49,0% 50,2% -1,2 pp 53,6% -4,6 pp Vendas de Carros Usados 3,9% 4,3% -0,3 pp 2,1% 1,8 pp Lucro Líquido % 79 9% Lucro Líquido Ajustado % 79 19% LPA ajust. 0,47 0,47 0% 0,40 19% * Inclui franchising. Fontes: FactSet, estimativas do Santander e relatórios da empresa. 5

6 SANTOS BRASIL (STBP11) Resultados do 4T12: Alta de 28% A/A no Lucro Líquido ajustado ABAIXO DO MERCADO PREÇO-ALVO: R$24,00 Pedro Balcão Bruno Amorim Renan Manda Conclusão: Embora os resultados tenham ficado ligeiramente abaixo das nossas estimativas, a Santos Brasil registrou fortes números no 4T12 (alta de 28% A/A no lucro líquido). Esperamos que esse desempenho favorável continue até a entrada de dois concorrentes no Porto de Santos durante este ano. A receita bruta consolidada teve alta de 11% A/A no 4T12 e atingiu R$390 milhões. O volume de contêineres movimentados totalizou 310 mil unidades, com alta de 16% A/A. Esse resultado levou ao aumento de 13% A/A na receita de serviços de movimentação, associado à queda de 3% na tarifa média (explicada principalmente pelo aumento da participação de contêineres vazios). Os volumes de armazenagem dentro dos terminais portuários registraram aumento de 13% A/A, contribuindo também para o crescimento de 12% A/A da receita consolidada dos terminais portuários, a qual totalizou R$302 milhões no quarto trimestre. A receita de logística teve crescimento de 13% A/A e totalizou R$67 milhões, impulsionada principalmente pelas tarifas mais elevadas. O destaque negativo foi o TEV, pois a receita recuou 9% A/A em função de volumes muito mais baixos (queda de 27% A/A). O lucro líquido ajustado teve alta de 28% A/A e atingiu R$68 milhões. O EBITDA Ajustado totalizou R$145 milhões, com aumento de 19% A/A e 7% abaixo da nossa estimativa, em função de uma margem EBITDA Ajustada* abaixo do esperado (42,2%, com alta de 3,1 p.p. A/A e 2,2 p.p. abaixo da nossa projeção). O resultado mais fraco que o esperado pode ser atribuído principalmente à tarifa média abaixo do previsto dentro da unidade de movimentação de contêineres. O lucro líquido refletiu o desempenho operacional favorável e atingiria R$68 milhões, com alta de 28% A/A e 12% abaixo da nossa expectativa, se ajustado para excluir o impacto da provisão de R$7,4 milhões aplicada no quarto trimestre e refletir a alíquota do IR de 34%. *Ajustado para excluir o impacto da provisão de R$7,4 milhões aplicada no 4T. Resultados do 4T12 (R$) Indicadores Operacionais 4T12 4T12E vs. Est. 4T11 %A/A Contêineres Movimentados ,9 310,2 0,2% 268,0 16,0% Volume de Contêineres Armazenados ,1 67,3 2,7% 64,1 7,8% Terminais Portuários 49,2 45,9 7,2% 43,7 12,5% Logística 19,9 21,4-6,8% 20,4-2,2% R$ Milhões* 4T12 4T12E vs, Est, 4T11 %A/A Receita Bruta % % Terminais Portuários % % Logística % 60 13% Terminal de Veículos % 22-9% Receita Líquida % % P/L EBITDA % % P/L Margem EBITDA 42,2% 44,4% -2,2 pp 39,1% 3,1 pp Lucro Líquido Ajustado* % 53 28% LPUnit ajustado* 0,52 0,59-12% 0,41 28% Fontes: FactSet, estimativas do Santander e relatórios da empresa. 6

7 COMUNICADO IMPORTANTE Recomendação Definição Compra Expectativa de superar o benchmark do mercado local em mais de 10%. Manutenção Abaixo de Mercado Sob Revisão Expectativa de desempenho dentro de uma faixa de 0% a 10% acima do benchmark do mercado local. Expectativa de desempenho abaixo do benchmark do mercado local Sob Revisão dos analistas O presente relatório foi preparado pelo Banco Santander (Brasil) S.A. e destina-se somente para informação de investidores, não constituindo oferta de compra ou de venda de algum título e valor mobiliário contido neste relatório (i.e., os títulos e valores mobiliários mencionados aqui ou do mesmo emissor e/ou suas opções, warrants, ou direitos com respeito aos mesmos ou quaisquer interesses em tais títulos e valores mobiliários). Qualquer decisão de compra ou venda de títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos e, quando apropriado, deve levar em conta o conteúdo dos correspondentes prospectos arquivados, e a disposição, nas entidades governamentais responsáveis por regular o mercado e a emissão dos respectivos títulos. As informações contidas neste relatório foram obtidas de fontes consideradas seguras, muito embora tenham sido tomadas todas as medidas razoáveis para assegurar que as informações aqui contidas não são incertas ou equívocas no momento de sua publicação, não garantimos sua exatidão, nem que as mesmas são completas e não recomendamos que se confie nelas como se fossem. Todas as opiniões, estimativas e projeções que constam no presente relatório traduzem nossa opinião na data de sua emissão e podem ser modificadas sem prévio aviso. O Santander ou quaisquer de seus diretores ou funcionários poderão adquirir ou manter ativos direta ou indiretamente relacionados à(s) empresa(s) aqui mencionada(s), desde que observadas as regras previstas na ICVM 483/2010. As filiais estrangeiras do Grupo Santander podem ter (a) coordenado ou coparticipado da colocação de uma oferta pública dos títulos desta companhia nos últimos 12 meses; (b) ter recebido compensações desta companhia por serviços de bancos de investimento prestados nos últimos 12 meses; (c) espera receber ou pretende obter compensações desta companhia por serviços de banco de investimento prestados nos próximos 3 meses. O Santander prestou, presta ou poderá prestar serviços financeiros, relacionados ao mercado de capitais, ou de outro tipo, ou realizar operações típicas de banco de investimento, de banco comercial ou de outro tipo a qualquer empresa citada neste relatório. O Santander não será responsável por perdas diretas ou lucros cessantes que sejam decorrentes do uso do presente relatório. O presente relatório não poderá ser reproduzido, distribuído ou publicado pelo seu destinatário para qualquer fim. A fim de atender a exigência regulatória prevista na Instrução CVM 483, de 06 de julho de 2010, segue declaração dos analistas: Nós, Vicente Falanga Neto, Pedro Balcão, Bruno Amorim e Renan Manda, com relação aos valores mobiliários alvo de análise no presente relatório, declaramos que as recomendações refletem única e exclusivamente as nossas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente, inclusive em relação à instituição a qual estamos vinculados. O Banco Santander (Brasil) S.A, suas controladas, seus controladores ou sociedades sob controle comum, declaram que: Possuem participações societárias relevantes (maior que 1%) no capital social das seguintes companhias: CESP, Renova Energia S.A, BR Properties S.A., Gafisa S.A. e Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Taesa) Têm interesse financeiro e comercial relevante em relação à companhia ou aos valores mobiliários objeto desse relatório de análise. Recebem remuneração por serviços prestados para o emissor objeto do presente relatório ou pessoas a ele ligadas Copyright Banco Santander (Brasil) S/A. Direitos Reservados.