Mestrado em Engenharia Civil" Impactes Ambientais! Impactes sectoriais. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Víctor Lobos

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1 Mestrado em Engenharia Civil" Impactes Ambientais! Impactes sectoriais Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Víctor Lobos

2 Impactes sectoriais 1. Sistema edafoclimático (clima, geologia, solos) 2. Recursos hídricos 3. Sistemas ecológicos e biodiversidade 4. Qualidade do ar, da água, Ruído e Resíduos 5. Ordenamento do território 6. Paisagem 7. Património 8. Sistemas sociais e económicos

3 Impactes sectoriais 1. Conceitos 2. Legislação relevante e Enquadramento internacional 3. Avaliação de Impactes 4. Medidas de mitigação

4 Impactes sectoriais" 1. SISTEMA EDAFOCLIMÁTICO" -clima e microclima-"

5 Clima e microclima - conceitos Clima: características médias do estado da atmosfera num determinado local. Conjunto de estados do tempo meteorológico que caracterizam o ambiente atmosférico de uma determinada região ao longo do ano. Microclima: clima a um nível local Alterações globais: efeitos de poluentes atmosféricos (camada de ozono, efeito de estufa, acidificação, eutrofização)

6 Clima e microclima - Enquadramento internacional Convenção-Quadro das NU para as Alterações Climáticas (CQNUAC, 1992) Protocolo de Quioto (1997) e Conferência de Copenhague (2009) Inter-Governmental Panel on Climate Change - 4º Relatório Programa Nacional para as Alterações Climáticas (2006)

7 CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Tratado internacional que foi resultado da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), informalmente conhecida como a Cúpula da Terra (Rio de Janeiro, 1992) Tem como objectivo a estabilização da concentração de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera em níveis tais que evitem a interferência perigosa com o sistema climático. O tratado não fixou limites obrigatórios para as emissões de GEE, mas incluía disposições para actualizações (chamados "protocolos ) que deveriam criar limites obrigatórios de emissões

8 PROTOCOLO DE QUIOTO (1997) Estabelece limites para a redução das emissões de gases com efeito de estufa e estabelece o mercado de emissões para os países desenvolvidos e o mecanismo de desenvolvimento limpo para os países em desenvolvimento Estabelece objectivos legalmente vinculativos e prazos para a redução das emissões dos países mais desenvolvidos: reduzir as emissões de 5% relativamente a 1990 em 2010 (média de 2008 a 2012) - primeiro período de compromisso. Devem ser demonstrados progressos relevantes em 2005 Abrange seis GEE: CO 2, metano, óxido de azoto, HFC, PFC, SF 6. O CO 2 representa quatro quintos dos efeitos totais. Os efeitos são traduzidos em ton equivalentes de CO 2 O protocolo de Quioto expira em 2012

9 PROTOCOLO DE QUIOTO (1997) Compromissos diferenciados: - 8% para os países da UE, Suíça e da Europa Central e Oriental. - 7% para EUA. - 6% para Canadá, Hungria, Japão e Polónia, - 10% para Nova Zelândia, Rússia e Ucrânia. - 1% para a Noruega, - 8% para a Austrália, - 10% para a Islândia. Os países em desenvolvimento devem tomar medidas específicas e apresentar essas medidas.

10 PROTOCOLO DE QUIOTO DE 1997 Compromissos da UE Pais Redução Bélgica 92,5% Dinamarca 79% Alemanha 79% Grécia 125% Espanha 115% França 100% Irlanda 113% Itália 93,5% Luxemburgo 72% Países Baixos 94% Áustria 87% Portugal 127% Finlândia 100% Suécia 104% Reino Unido 87,5%

11 PROTOCOLO DE QUIOTO DE 1997 Todos os países devem adoptar medidas para: reduzir (mitigar) as emissões, de adaptação aos impactes das alterações climáticas, submeter informação sobre os programas nacionais e os níveis de emissões, facilitar a transferência de tecnologia, cooperar na investigação científica e tecnológica, promover acções de formação e educação. Mecanismos complementares (suplementaridade): comércio de emissões, implementação conjunta, apoio aos países em desenvolvimento (créditos de emissão).

12 Programa Nacional para as Alterações Climáticas (2006) Instrumento de política do Governo que suporta o cumprimento do Protocolo de Quioto (PQ) pelo Estado Português Avalia o compromisso de Portugal face ao primeiro período de cumprimento do PQ, tendo em consideração a actualização da informação, em particular a de natureza macroeconómica e de políticas e medidas com impacte no balanço nacional de emissões de GEE

13 CONFERÊNCIA DE COPENHAGUE (2009) Os países que o adoptarem prometem fazer mais esforços para combater as alterações climáticas, mas sem qualquer compromisso legal Mantém o objectivo do limite máximo de 2ºC para o aumento da temperatura média da Terra no futuro Prevê a constituição de uma lista de promessas dos países desenvolvidos e em desenvolvimento para reduzir as suas emissões de CO 2 ou para conter o seu crescimento. E aponta um mecanismo para o reporte e verificação dos esforços dos países em desenvolvimento Cria o Fundo Climático de Copenhaga, com 21 mil milhões de euros para os países pobres nos próximos três anos. E promete mais 70 mil milhões de euros anuais a partir de 2020

14 Microclima - impactes Alterações da circulação atmosférica, causadas por alterações topográficas, edifícios de grande dimensão Aumento da ocorrência de nevoeiros (ou até da formação de gelo em estradas), causada por grandes albufeiras ou torres de refrigeração Redução da radiação solar, causada por ensombramento ou por fumos na atmosfera Represamento de massas de ar frio (aumento da humidade e do risco de geada), causado por estruturas tais como aterros Efeito de ilha de calor, causado por superfícies com elevada capacidade de radiação da energia térmica absorvida

15 Efeitos microclimáticos da vegetação

16 Efeitos microclimáticos da vegetação

17 Efeitos microclimáticos da vegetação

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20 Ilhas de calor (Heat Island)

21 Microclima Impactes indirectos Conforto humano Saúde humana Segurança de pessoas Actividades económicas (agricultura) Erosão do solo Transporte (pelo vento) e deposição de materiais geológicos

22 Impactes microclimáticos - mitigação Alterações na orientação e dimensões de estruturas ou edifícios, alterações da localização de modificações do terreno (vento) Plantação de barreiras vegetais ou outras (barreiras contra ventos) Escolha de materiais de construção para revestimentos de coberturas e de pavimentos (efeito de ilha de calor) Ensombramento, nomeadamente através de árvores (efeito de ilha de calor) Aberturas nos aterros suficientes para a drenagem do ar frio (acumulação de massas de ar frio) Escolha do tipo de pavimento (formação de gelo) localização de torres de refrigeração (formação de nevoeiros)

23 Impactes sectoriais" 1. SISTEMA EDAFOCLIMÁTICO" - Geologia, Geomorfologia e Processos Costeiros -"

24 Enquadramento em convenções internacionais Convenção para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural (UNESCO, Paris, 1972), que reconhece como Património da Humanidade os sítios de valor excepcional, quer natural quer cultural: um dos quatro critérios de inclusão na lista dos sítios naturais constituir exemplo excepcional representando grandes estádios da evolução da Terra, incluindo o registo da vida, processos significativos do desenvolvimento das formas de relevo ou aspectos geomorfológicos ou fisiográficos significativos Programa Geoparques da UNESCO e Rede Europeia de Geoparques, que têm como objectivos interligar a geologia, a geomorfologia e a diversidade biológica e cultural ao nível da paisagem

25 Enquadramento em convenções internacionais Convenção Europeia da Paisagem e Estratégia Pan-Europeia da Diversidade Biológica e da Paisagem (Conselho da Europa): reconhecem e interligam os aspectos culturais, biológicos e geológicos da paisagem Programa Geosites da União Internacional das Ciências Geológicas: programa científico que visa estabelecer critérios de selecção de sítios com interesse geológico e geomorfológico

26 Conceitos relevantes legalmente definidos Áreas de instabilidade de vertentes: As áreas que, devido às suas características de solo e subsolo, declive, dimensão e forma da vertente ou escarpa e condições hidrogeológicas, estão sujeitas à ocorrência de movimentos de massa em vertentes, incluindo os deslizamentos, os desabamentos e a queda de blocos. [nº 1, alínea e, secção III do anexo I do Decreto-Lei nº 166/2008, de 22 de Agosto Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional]

27 Relações com outros factores - Microclima - Comunidades vegetais e animais - Erosão do solo - Níveis de contaminação natural ou de fundo - Hidrogeologia - Materiais tradicionais de construção - Paisagem Riscos naturais: sismicidade, vulcanismo, deslizamento de encostas, erosão costeira, inundações

28 Impactes Valores geológicos e geomorfológicos: destruição, perturbação do enquadramento visual, degradação por excessiva pressão humana Recursos geológicos com interesse económico (actual ou potencial): inibição ou criação de restrições à sua utilização futura (impactes socioeconómicos ou no ordenamento do território) Topografia/Geomorfologia: efeitos microclimáticos, efeitos paisagísticos, erosão do solo, agravamento de riscos geológicos Processos costeiros: alteração de situações de equilíbrio na dinâmica litoral, intrusão salina, inundações

29 Mitigação de impactes geológicos Principal medida: alternativas de localização do projecto Alternativas de soluções técnicas (aproveitamento mais eficiente de recursos minerais, por ex.) Faseamento de utilizações do território (extracção de recursos seguida de instalação de outros usos) Compensação: valorização de geomonumentos

30 Solos Relevância em AIA Recurso natural Como parte do ecossistema e da paisagem Capacidade de uso agrícola ou florestal Como espaço disponível para o desenvolvimento

31 Enquadramento da conservação do solo em convenções internacionais - Carta Mundial do Solo (FAO, 1981) - Convenção de Combate à Desertificação - Convenção Africana para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (Argel, 1968) - Comité Inter-Estadual da Luta contra a Desertificação no Sahel (1973) - Carta Europeia do Solo (Conselho da Europa 1972, em revisão) - 6º Programa Comunitário em Matéria de Ambiente (UE)

32 Reserva Agrícola Nacional (RAN) Regulamento administrativo, que se rege pelo Decreto-Lei nº 196/89, de 41 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei nº274/92, de 12 de Dezembro Objectivo: Defender e proteger as áreas de maior aptidão agrícola e garantir a sua afectação à agricultura, de forma a contribuir para o pleno desenvolvimento da agricultura portuguesa e para o correcto ordenamento do território A RAN constitui uma restrição de utilidade pública, de acordo com a classificação de tipos de servidão da DGOTDU e constitui uma das condicionantes obrigatórias na Planta de Condicionantes das figuras de plano formalmente existentes em Portugal.

33 As Áreas da RAN são constituidas por: Solos das classses A e B, bem como por solos de baixas aluvionares e coluviais, e ainda por solos do outro tipo, como os solos Ch, cuja integração nas mesmas se mostre conveniente para a prossecução dos objectivos (artº 4º do Decreto-Lei nº 196/89, de 1 de Junho)

34 Outros conceitos relevantes Áreas de elevado risco de erosão hídrica do solo: As áreas que, devido às suas caracterís2cas de solo e de declive, estão sujeitas à perda excessiva de solo por acção do escoamento superficial. [nº 1, alínea d, secção III do anexo I do Decreto- Lei nº 166/2008, de 22 de Agosto Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional] Solos potencialmente contaminados: solos que podem representar um risco potencial ou indirecto para o Homem e para o ambiente, devido ao seu uso anterior ou actual, dependendo a magnitude do risco, da concentração e ou quan2dade dos poluentes neles presentes. [traduzido para Português do Glossário da EEA (hyp://glossary.eea.europa.eu/ acedido em 7 de Outubro de 2009)

35 Factores que afectam a erosão do solo

36 Impactes directos (ou indirectos) Destruição Aumento da erosão (destacamento e posterior arraste de partículas do solo por acção da precipitação ou do vento) Alteração da qualidade (características físicoquímicas e microbiológicas, por ex. compactação, contaminação, empobrecimento) Causas: operações correntes de construção/ exploração/ desactivação ou acidentes

37 Impactes indirectos Contaminação de águas subterrâneas na sequência de contaminações do solo Aumento do transporte sólido em cursos de água Assoreamento de infra-estruturas hidráulicas Alterações ecológicas Alterações na produtividade agrícola ou florestal

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47 Impactes indirectos da utilização de solos contaminados É crescente a preocupação com as utilizações de solos contaminados para fins diversos: por ex. urbanização, recreio, alagamento por albufeiras. Essa utilização pode ter impactes significativos a jusante, na saúde humana, na qualidade da água e no próprio investimento económico.

48 Mitigação - Alterações de localização (projecto, estaleiros) - Técnicas ou produtos com menor impacte - Técnicas e procedimentos que reduzam a erosão - Controlo de descargas poluentes (obra, exploração) - Deposição de resíduos - Reaproveitamento de solos - Recuperação de solos degradados (compensação)

49 Impactes sectoriais" 2. HIDROLOGIA, HIDROGEOLOGIA

50 Hidrologia e recursos hídricos - conceitos Usos da água: - com consumo - sem consumo Água, factor essencial: - vida humana - actividades económicas - ecossistemas - paisagem Relações com: clima, solo, geologia e geomorfologia, ecologia, actividades económicas, saúde

51 Hidrologia e recursos hídricos - legislação A Directiva-Quadro da Água (DQA, 2000/60/CE)" Directiva 2006/118/CE relativa à protecção das águas subterrâneas contra a poluição e a deterioração Directiva 2008/105/CE relativa a normas de qualidade ambiental no domínio da política da água" Lei n.º 58/2005 (Lei da Água)! Legislação nacional!

52 Hidrologia e recursos hídricos - impactes - Alterações da topografia (aterros, escavações): alterações do escoamento superficial e da drenagem superficial, alterações do escoamento da água subterrânea - Compactação ou impermeabilização do solo: redução da infiltração e aumento do escoamento, aumento do risco de inundação - Canalização ou desvio de linhas de água: aumento da velocidade de escoamento, erosão dos leitos a jusante - Alterações da cobertura vegetal: aumento da erosão e do escoamento superficial, assoreamento a jusante - Estruturas em leitos de rios: alterações do leito dos rios - Barragens: erosão do leito dos rios (erosão a jusante) - Extracção de água: redução de caudais superficiais, alterações dos níveis dos aquíferos, salinização

53 Hidrologia e recursos hídricos - impactes indirectos - Qualidade da água - Agravamento de riscos de inundação e de secas - Alterações na disponibilidade de água para abastecimento público, para actividades económicas (agricultura, pecuária, indústria, turismo) ou para lazer - Alterações nos ecossistemas - Erosão, salinização de solos - Paisagem - Saúde humana (doenças de origem hídrica)

54 Hidrologia e recursos hídricos - mitigação Localização do projecto e de estaleiros Dimensionamento das quantidades de água a utilizar Soluções de projecto Técnicas construtivas Recuperação de linhas de água ou outras zonas húmidas (c) Reconstrução de infra-estruturas hidráulicas (c)

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